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Programa Chegando Junto promove mutirão de consultas com especialistas

Neste sábado (20), a Prefeitura do Recife realizará o terceiro mutirão de saúde do Programa “Chegando Junto”, que engloba um conjunto de ações da gestão municipal em prol da população que vive nas áreas mais vulneráveis da cidade. Através de uma parceira da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife com o Hospital Maria Lucinda, as consultas ambulatoriais com especialistas e as pequenas cirurgias serão realizadas no próprio hospital filantrópico, que fica no Parnamirim, na zona norte do Recife, a partir das 8h. A Sesau está disponibilizando mais de 400 vagas para consultas de cardiologia, ortopedia e otorrinolaringologia, além de cirurgias ambulatoriais. Todas são para usuários do SUS que estão na fila aguardando atendimento - portanto não haverá atendimento por demanda espontânea. No total, cerca de 25 profissionais participam dos mutirões. São 150 vagas para consultas de cardiologia, 150 para ortopedia e 100 para otorrino, além de 35 vagas para pequenas cirurgias, como retirada de sinais e pequenos cistos. Os especialistas atenderão, por exemplo, pessoas que têm queixas de doenças ligadas ao coração, como hipertensão; problemas na coluna e nos joelhos, além de reclamações relacionadas a nariz, garganta e/ou ouvidos. Profissionais do setor de Regulação da Secretaria de Saúde, responsável pelo encaminhamento dos pacientes para um especialista ou para marcação de procedimentos, estarão no local para marcar exames clínicos e de imagem, fisioterapia e encaminhamento para outras especialidades, caso seja necessário. Nos dois primeiros mutirões, realizados em dois sábados de junho, no Hospital Santo Amaro, a Secretaria de Saúde do Recife ofertou 1.600 vagas para consultas em ortopedia, mas menos de mil pessoas compareceram às consultas agendadas. Por isso, é importante que os usuários mantenham seus dados cadastrais atualizados na unidade de saúde onde são atendidos para que possam receber as ligações da Sesau. Mais da metade das pessoas perdem oportunidade de marcar o atendimento porque a Secretaria de Saúde não consegue entrar em contato.

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Medicamento para tratamento de Câncer de Mama será incorporado no SUS

O pertuzumabe, fundamental para o tratamento do câncer de mama metastático HER2+, subtipo mais agressivo da doença, teve hoje a incorporação ao SUS anunciada pelo Ministério da Saúde, através da publicação da Portaria 57/2017 no DOU. O medicamento foi desenvolvido especificamente para tratar a doença em sua fase mais avançada; combinado ao trastuzumabe, que também teve a inclusão no sistema público de saúde anunciada há alguns meses, potencializa os efeitos positivos do tratamento e amplia os benefícios às pacientes. Segundo o estudo “Estimativa de Mortes Prematuras por Falta de Acesso à Terapia AntiHER2 para Câncer de Mama Avançado no Sistema Público de Saúde Brasileiro”, das cerca de duas mil mulheres que foram diagnosticas com câncer de mama metastático HER2 positivo no Brasil em 2016, somente 808 estariam vivas em 2018 caso recebessem apenas quimioterapia (padrão de tratamento disponível no SUS até então). Esse número poderia chegar a 1.576 mulheres vivas caso recebessem o padrão ouro, que consiste na quimioterapia somada ao trastuzumabe e ao pertuzumabe. Ou seja, 768 mortes prematuras poderiam ser evitadas no Brasil naquele ano. De acordo com o estudo CLEOPATRA (2013), a combinação de medicamentos trastuzumabe e pertuzumabe aliada à quimioterapia padrão tem o potencial de promover muito mais tempo de vida às pacientes. Em média a combinação, padrão ideal de tratamento, permite cerca de 56,5 meses de sobrevida às pacientes. Se for ministrada apenas a quimioterapia (cenário atual do SUS), é possível proporcionar cerca de 20 meses e a quimioterapia associada apenas ao trastuzumabe, cerca de 37 meses. A partir de agora, conforme determina o artigo 25 do Decreto 7.646/2011, as áreas técnicas do Ministério da Saúde terão prazo máximo de 180 dias para efetivar a oferta ao SUS, ou seja, o tratamento deverá estar disponível na rede pública de saúde até junho de 2018. “É com muito orgulho que aclamamos a incorporação de mais uma medicação que pode mudar a sobrevida de milhares de mulheres com câncer de mama metastático. Essa é uma conquista de muita mobilização de pacientes e é o resultado de uma conversa aberta e positiva do Governo Federal através do Ministério da Saúde e suas agências com a indústria, as instituições do terceiro setor e a população. Precisamos garantir como sociedade civil, com o apoio da sociedade médica, que drogas alvo, de alto custo, sejam usadas nos casos adequados. Ainda sim, a luta continua no câncer de mama pelo diagnostico rápido e tratamentos baseados em evidência científica”, comemora a presidente voluntária da FEMAMA, Dra. Maira Caleffi.

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Recém-nascidos devem fazer Teste do Pezinho até o 5º dia de vida

Em 2016, mais de 2,3 milhões de recém-nascidos fizeram o Teste do Pezinho em todo o país. Ele é capaz de indicar a existência de doenças genéticas, endocrinológicas e metabólicas que não apresentam evidências clínicas no nascimento. No Dia Nacional do Teste do Pezinho, celebrado hoje (6), o Ministério da Saúde recomenda que o sangue do recém-nascido seja coletado preferencialmente entre o 3º e o 5º dia de vida. “Essa triagem serve para fazer a detecção precoce de doenças. O ideal é diagnosticá-las na fase pré-sintomática para que se possa fazer o tratamento e minimizar os danos à criança”, disse a pediatra e neonatologista do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Silvana Salgado Nader. Ela explica que a rede pública de saúde de cada estado disponibiliza os testes conforme sua prevalência de doença. “É importante que ele seja realmente feito, que as pessoas tenham consciência do exame, assim devem valorizar o serviço, buscar o resultado e apresentar ao médico”, disse Silvana. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o Teste do Pezinho para seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. Os testes feitos pelo SUS cobrem 76,91% dos nascidos vivos no Brasil. Em 2016, foram realizados 8.794.291 exames para identificar as doenças, a um custo de R$ 94,2 milhões. O Ministério da Saúde ressalta que o SUS também garante atendimento com médicos especialistas para as seis doenças, tratamento adequado e o acompanhamento da criança com a doença por toda a vida nos serviços de referência em triagem neonatal existentes em todos os estados. Desde 1992, o Teste do Pezinho se tornou obrigatório em todo o território nacional e hoje está previsto no Programa Nacional de Triagem Neonatal, adotado pelo Ministério da Saúde desde 2011. Pelo programa, o SUS disponibiliza acesso universal e integral às triagens, conhecidas como Teste do Pezinho, da Orelhinha, do Olhinho, da Linguinha e do Coraçãozinho. (Agência Brasil)

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