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Mais de 50 doenças crônicas são causadas pelo cigarro

Todo ano, mais de 150 mil pessoas morrem no Brasil em decorrência do consumo do cigarro. No mundo, esse número chega a 6 milhões. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no planeta. Causado pela dependência à nicotina, o tabagismo está na origem de 90% dos casos de câncer de pulmão e os fumantes têm cerca de 20 vezes mais risco de desenvolver a doença. Somente no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima mais de 28 mil novos casos de tumores pulmonares ao ano. Além dos dados alarmantes sobre a incidências de cânceres em fumantes, o consumo do cigarro é, também, um dos principais fatores de risco para doenças crônicas. Dados do Observatório da Política Nacional de Controle do Tabaco, ligado ao INCA, apontam que só em 2015, o tabagismo foi responsável por 12,6% do total de mortes anuais, 43% dos infartos agudos do miocárdio e outros eventos cardiovasculares, 34% de todos os casos de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica e 5% dos casos de AVC. Ainda segundo dados do Observatório, cerca de 46,6 mil casos novos de câncer são diagnosticados anualmente devido ao tabagismo. "O tabagismo é causador de enfisema pulmonar, bronquite crônica e doenças cardiovasculares, por exemplo. Mais de 50 doenças crônicas são causadas pelo consumo do cigarro", afirma o pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Elie Fiss. A OMS, estima que em 2030 o número de mortes decorrentes do tabagismo chegue a 8 milhões. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece atendimento completo, individualizado e multidisciplinar para quem deseja parar de fumar. "É preciso não ter medo de parar. É uma mudança de hábito, rotina. Mas o caminho não é tão tortuoso como se teme", afirma Fiss. O especialista comenta ainda que o Hospital oferece tratamentos específicos para a necessidade de cada paciente, com psiquiatras, pneumologistas e terapeutas que podem traçar as melhores saídas ao tabagismo. Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz Fundado por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz é um dos maiores centros hospitalares da América Latina. Com atuação de referência em serviços de alta complexidade e ênfase nas especialidades de oncologia e doenças digestivas, a Instituição completou 120 anos em 2017. Para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Commission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde –, o Hospital conta com um corpo clínico renomado, formado por mais de 3.900 médicos cadastrados ativos, e uma das mais qualificadas assistências do país. Sua capacidade total instalada é de 805 leitos, sendo 582 deles na saúde privada e 223 no âmbito público. Desde 2008, atua também na área pública como um dos cinco hospitais de excelência do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) do Ministério da Saúde. Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br

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Tabagismo é considerado como primeira causa de morte evitável no mundo

Que o hábito de fumar é prejudicial para nossa saúde todo mundo já sabe, e embora seja um assunto bastante discutido, os números de doenças causadas pelo tabagismo ainda são muito impactantes. Na quarta-feira (29), é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, data instituída para alertar a população sobre os perigos que o cigarro pode promover. O tabagismo é uma doença pediátrica já que o hábito se inicia comumente na infância e adolescência. A relação entre o fumo e o câncer de pulmão, por exemplo, já é bem conhecida, mas outras doenças também podem se desenvolver graças ao tabagismo. Cerca de 90% dos casos de tumores malignos no pulmão estão relacionados ao hábito de fumar, assim como 95% dos cânceres de boca. “O tabagismo é um fator comum quando falamos na causa de vários tipos de câncer. O hábito de fumar aumenta as chances de desenvolver a neoplasia na laringe, faringe, fígado, intestino, rim, bexiga, estômago, ovário e até alguns tipos de leucemia. Esses são apenas alguns exemplos do malefício que o cigarro pode gerar”, comenta Dra. Carla Rameri, oncologista da Multihemo, unidade do Grupo Oncoclínicas em Recife. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), sete milhões de pessoas morrem anualmente por causa do tabagismo, o que o torna a primeira causa de morte evitável no mundo. Desse número, 900 mil são de fumantes passivos, pessoas que não fumam diretamente, mas convivem com pessoas que fazem uso do cigarro. Outras doenças que o tabaco também pode causar são as doenças cardiovasculares e doenças respiratórias obstrutivas crônicas, como a bronquite e enfisema. Com a proposta de ajudar as pessoas a largarem o vício, o Grupo Oncoclínicas tem uma campanha durante o ano inteiro que traz informações sobre o que acontece no corpo depois do fumo. “O intuito é mostrar que nunca é tarde para acabar com o hábito. Os benefícios começam logo após 20 minutos da interrupção do fumo. Depois de oito horas os níveis de monóxido de carbono de sangue ficam regulados e o nível de oxigênio aumenta. Após 48h as terminações nervosas voltam a ficar reguladas e os sentidos como olfato e paladar melhoram, e os benefícios aumentam assim por diante”, explica a oncologista. Para saber de todas as vantagens que acontece após o fumo, a cartilha do grupo está disponível no www.eseeuparardefumar.com.br. No site também é possível calcular o que uma pessoa pode ganhar se parar de fumar levando em consideração a quantidade de maços de cigarro fumados por dia e o tempo que já tem o hábito.

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Alerta para os efeitos do cigarro

De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS (2006), o tabagismo passivo (não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados) é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool. Aproveitando que dia 29 de Agosto é Dia Nacional do Combate ao Fumo, convidamos o pneumologista do Memorial São Jose, Murilo Guimarães, para que nos explicasse porque devemos ter atenção à inalação passiva da fumaça do cigarro. Os fumantes passivos possuem maior probabilidade de adquirir doenças relacionadas ao tabaco do que os não fumantes, pela exposição às toxinas liberadas na fumaça do cigarro. Por existirem mais não fumantes do que fumantes, a legislação brasileira tomou medidas que desagradam o público tabagista: a proibição do fumo em ambientes fechados causou bastante desconforto para os fumantes. O pneumologista diz: “Mesmo em locais abertos, a qualidade do ar já se torna alterada, prejudicando pessoas portadoras de alterações respiratórias, como os asmáticos, com outras conseqüências danosas para o organismo. Locais públicos sem fumo fazem os fumantes refletirem sobre seu vício e procurar ajuda para parar de fumar”. Outra parcela da população fumante passiva que merece atenção são os bebês e crianças, que são expostos aos males do cigarro por meio de seus familiares fumantes. “Crianças filhos de grávidas fumantes apresentam taxas maiores de prematuridade, baixo peso ao nascer, retardo no desenvolvimento psíquico e intelectual, além de maior mortalidade infantil. Crianças filhos de pais fumantes apresentam maiores complicações respiratórias, idas ao serviço de emergência médica, infecções respiratórias de repetição, alergias respiratórias, asma, rinites, sinusites, otites, etc.”, alerta Dr. Murilo. Em geral, os fumantes passivos possuem até cerca de três vezes mais chance de desenvolver doenças relacionadas ao tabaco de alta morbimortalidade, como as doenças cardiovasculares, aumentando o risco em cerca de 20 a 50%. “Isto precisa ser bem esclarecido ao fumante, para que ele entenda que o mal do cigarro não é apenas para si, mas também causa sérios malefícios a terceiros, incluindo pessoas amadas”, explica o pneumologista. “Este tipo de informação também colabora para a decisão do fumante procurar ajuda visando suprimir o tabagismo”. Murilo conclui: “Fumante, a vida sem cigarro pode ser tão boa ou melhor do que com ele”. Dados: - Só no Brasil o tabaco faz, anualmente, 200 mil vítimas; (talvez fosse melhor incluir dados mundiais, pois seriam mais ilustrativos. Segundo a OMS (maio de 2017) no mundo são cerca de 6 milhões de mortes ao ano devido ao tabagismo ativo e 1 milhão pelo passivo. - De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o fumo é fator casual de 50 doenças diferentes, destacando-se as cardiovasculares, o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas; - As estatísticas demonstram que 45% das mortes por infarto do miocárdio, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), 25% das mortes por doença cérebro-vascular (derrames) e 30% das mortes por câncer podem ser atribuídas ao cigarro. Outro dado alarmante: 90% dos casos de câncer do pulmão têm correlação com o tabagismo. Conheça o cigarro por dentro: - A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas diferentes; constituída de duas fases: a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros, por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão; - O alcatrão é um composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, formado à partir da combustão dos derivados do tabaco. Entre elas, o arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, resíduos de agrotóxicos, substâncias radioativas, como o Polônio 210, acetona, naftalina e até fósforo P4/P6, substâncias usadas para veneno de rato; - O monóxido de carbono (CO) se junta à hemoglobina (Hb) presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que transportam oxigênio para todos os órgãos do corpo, dificultando a oxigenação do sangue, privando alguns órgãos do oxigênio e causando doenças como a aterosclerose; - A nicotina é considerada pela Organização Mundial da Saúde/OMS uma droga psicoativa que causa dependência. A nicotina age no sistema nervoso central como a cocaína, com uma diferença: chega em torno de 9 segundos ao cérebro. Por isso, o tabagismo é classificado como doença estando inserido no Código Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substância psicoativa.

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Pneumologistas alertam para o risco do narguilé

De acordo com especialistas da Comissão Científica de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), cerca de 82 substâncias presentes na fumaça do narguilé foram identificadas como tóxicas para a saúde. A discussão sobre os males do tabagismo à saúde está mais acalorada este mês no Brasil. O Dia Nacional de Combate ao Fumo (29/08) é o momento de a SBPT transmitir informações para desencorajar o uso de produtos atrativos para os jovens e nocivos ao organismo, que incluem não somente os flavorizantes no tabaco e o narguilé, mas também o cigarro eletrônico e aquecido (proibidos no Brasil). De acordo com o pneumologista Dr. Carlos Alberto de Assis Viegas, o conteúdo de alcatrão, nicotina, monóxido de carbono (CO) e metais pesados é consideravelmente maior na fumaça do narguilé em comparação com a do cigarro. Outras substâncias químicas originadas a partir da queima do carvão são potencialmente cancerígenas, como o benzopireno, por exemplo. Estudos confirmam presença de atividade biológica pela fumaça do narguilé, comprometendo o crescimento e a regeneração celular. “A fumaça do narguilé pode desencadear Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e doença vascular, além de induzir inflamação, estresse oxidativo e envelhecimento celular precoce”, alerta o Dr. Viegas. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) adiou, mais uma vez, a deliberação sobre a proibição dos aditivos de sabor no tabaco. Há cinco anos da publicação da RDC 14/2012 pela Anvisa, suspensa pela ADI 4874, os profissionais da saúde aguardam por esta votação, que representaria mais um passo para um novo rumo em prol do controle do tabagismo no país e proteção dos jovens brasileiros.

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