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Futebol pernambucano segue agonizando

Por Houldine Nascimento O fim de semana foi nebuloso para o futebol pernambucano com as eliminações de Santa Cruz e Náutico, que entraram em campo no domingo (26) pelas quartas de final do Campeonato Brasileiro Série C. Em Ponta Grossa, no Paraná, o Santa se apegou desde cedo à vantagem mínima obtida com muita dificuldade no Arruda. O Operário estava consciente do que precisava fazer e entrou ligado para a decisão, tanto que fez 3 a 0, placar mais que suficiente para garantir o acesso à Série B em 2019. A equipe do técnico Roberto Fernandes foi de uma apatia enorme, assim como tinha ocorrido já na segunda etapa do confronto no Recife. Já o Náutico recebeu o Bragantino na Arena de Pernambuco e empatou por 1 a 1 com direito a um pênalti perdido pelo atacante Wallace Pernambucano, o autor do gol alvirrubro. Quase 28 mil torcedores estiveram em São Lourenço da Mata para ajudar o Timbu a reverter a derrota de 3 a 1 sofrida em Bragança Paulista, mas o Massa Bruta soube administrar o bom resultado construído na ida. O desespero do Náutico aumentou quando o Alvinegro abriu o marcador ainda no primeiro tempo, fazendo o placar agregado chegar a 4 a 1. Agosto nem terminou e as duas equipes pernambucanas não têm mais o que disputar este ano. Com a falta de competições nos próximos meses, será muito difícil gerar receita para pagar os salários dos funcionários. A situação do Santa Cruz é mais dramática porque, no primeiro semestre, saiu precocemente da Copa do Brasil e não teve oportunidade de angariar recursos das cotas conforme fosse avançando de fase. No sábado (25), o Sport foi ao Rio de Janeiro, perdeu do Botafogo por 2 a 0 e só não foi goleado graças a Magrão, que operou ao menos quatro milagres. A derrota faz o Leão chegar à 11ª partida consecutiva sem saber o que é vencer. Dos últimos 33 pontos disputados, conquistou apenas dois. O próximo jogo será a prova de fogo do Rubro-negro no Brasileirão. Isto porque o adversário é o lanterna Paraná Clube, de Claudinei Oliveira (ex-Sport), na Ilha do Retiro. Outro aditivo é que Eduardo Baptista finalmente terá uma semana inteira para trabalhar e tentar consertar as falhas recorrentes do time. Se não ganhar, o Sport pode preparar as malas para retornar à Segunda Divisão no ano que vem, aumentando a agonia do futebol local, que ainda teve o rebaixamento do Salgueiro à Série D.

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Pernambuco tem times e torcida de futebol americano

Em Pernambuco, equipes como Recife Mariners, Recife Horses, Olinda Shark, Caruaru Wolves, Arcoverde Templários e Recife Pirates compõem a escala dos times que representam o Estado em campeonatos. Mas ao contrário das equipes americanas, em que os jogadores recebem salários milionários para jogar, o esporte no Brasil é visto como um hobby, ou seja, eles não recebem um retorno financeiro. “Cada atleta tem outros trabalhos e estuda. Fazemos isso por amor ao esporte e de forma mais amadora. Eu, por exemplo, sou arquiteto. Nas horas vagas a gente treina”, diz Alison Fonseca, presidente do time Arcoverde Templários, que existe desde 2014. A maioria dos times nasceu da paixão pelo esporte e da vontade de sair de frente da televisão e praticar aquilo a que assistiam, como foi o caso do Recife Mariners, uma das principais equipes da região, que existe há mais de 10 anos. A equipe surgiu de um grupo de amigos na praia de Boa Viagem. Após anos se aperfeiçoando, eles são um dos principais nomes do futebol americano de Pernambuco. A rotina dos jogadores é dividida entre conciliar o trabalho e estudos com os treinos, que geralmente acontecem uma vez na semana à noite e no final de semana, quando não tem jogo; com duração de 2 a 3 horas em campo. Para se manter, os times locais vendem produtos da marca e recorrem a patrocínios de clínicas, academias e da própria prefeitura. Cada jogador também contribui com uma mensalidade para ajudar. Os treinos acontecem nos estádios cedidos por colégios e também na praia. O presidente do Recife Pirates, Rodrigo Azevedo é otimista quanto ao futuro do esporte em Pernambuco. “Hoje temos times fortes que já participaram da superliga nacional e outros que vêm crescendo, mostrando ser competitivos e fortes para participar das disputas, como o Olinda Sharks”, ressalta. O presidente Julio Deodato, do Recife Mariners, compartilha da mesma ideia. “Em 2018 teremos no mínimo 10 times no campeonato pernambucano. Isso é muito animador, porque mostra que realmente o Estado está abraçando o esporte”. *Por Paulo Ricardo Mendes, repórter da Algomais CONFIRA também a reportagem Futebol americano conquista Pernambuco http://revista.algomais.com/noticias/futebol-americano-conquista-pernambuco  

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