Arquivos Trabalho - Página 3 De 5 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Brasil registrou um acidente de trabalho a cada 49 segundos entre 2012 e 2019

Entre 2012 e 2019, o Brasil registrou um acidente de trabalho a cada 49 segundos e uma morte decorrente deles a cada três horas e três minutos. O levantamento foi feito pelo Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho. “Podemos dizer que o número é ainda maior, pois algumas ocorrências não são notificadas. Geralmente ocorrem fora do ambiente de trabalho e, por alguma discrepância, não são devidamente classificadas”, explica o professor de direito do trabalho Ronald Silka, do Centro Universitário Internacional Uninter. Para ser caracterizado como acidente de trabalho, a ocorrência não necessariamente precisa acontecer no ambiente da empresa. Desde que o trabalhador esteja a serviço de seus empregadores, pode ser em qualquer lugar, até mesmo no trajeto entre a própria residência e o local de ofício. O professor lembra que os empregadores devem realizar exames médicos admissionais e demissionais, mas também periódicos para acompanhar a saúde de seus funcionários. “É preciso ter medidas de prevenção. Devem ser realizados treinamentos para todos os envolvidos nas atividades laborativas, bem como na preparação e orientação no uso de equipamentos de segurança”, defende. Direitos em caso de acidentes Segundo o professor, os funcionários têm direitos tanto por parte da empresa quanto por parte da própria Previdência Social. Ele explica, ainda, que os benefícios podem ser solicitados pela própria pessoa ou por seus dependentes, diretamente junto à entidade cabível. “Caso haja recusa em atender o pedido, é possível acionar meios judiciários”, esclarece. Quando a ocorrência é nas dependências da empresa, os empregadores devem prestar primeiros socorros. Se for comprovado que a empresa foi de alguma forma responsável pelo acidente, a mesma deve arcar com as despesas médicas e também pode responder por danos morais e estéticos, caso haja alguma sequela física. Mesmo que não seja responsável pelo acidente, a empresa deve se responsabilizar pelos primeiros 15 dias de afastamento do trabalhador, depositando seu FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) normalmente. Se o afastamento for maior do que 15 dias, deve-se garantir 12 meses de estabilidade do trabalhador a partir de sua data de retorno. Já em relação à Previdência Social, o funcionário pode solicitar auxílio-doença acidentário a partir do 16º dia de afastamento. Caso fique completamente incapacitado de exercer qualquer trabalho, pode pedir a aposentadoria. Se puder exercer alguma função diferente da anterior, é possível solicitar auxílio-doença para reabilitação profissional enquanto se prepara para uma nova atividade. Se conseguir voltar a exercer sua função, mas tiver sequelas, pode receber auxílio-acidente, além do próprio salário. Em caso de morte, quem recebe a pensão são os dependentes do trabalhador.

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Pernambuco alcança 1.584.780 empregos formais em 2017, aponta Rais

Pernambuco chegou a 1.584.780 vínculos em 2017, aponta a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho. Os setores com mais postos de trabalho ocupados foram os de Serviços, com 566.673 vínculos; Administração Pública, com 378.406 empregos; e Comércio (296.506). Em comparação com 2016, o estado perdeu 874 vagas (decréscimo de 0,06%). A Rais é a base de dados mais completa sobre empregadores e trabalhadores formais no Brasil. O documento é um dos mais importantes para as estatísticas brasileiras porque traz informações sobre todos os empreendimentos formais do país, desde aqueles sem nenhum funcionário até empresas com milhares de empregados. A partir dos dados da Rais é obtido o perfil das empresas e dos trabalhadores brasileiros, que serve para a elaboração de políticas públicas de emprego do governo e para o pagamento de benefícios. Desempenho Nacional O número de empregos formais no Brasil cresceu em 2017 e alcançou 46.281.590 vínculos. Isso representa aumento de 0,5% em relação a 2016 – foram 221.392 postos de trabalho a mais. A remuneração média do brasileiro teve alta de 2,1% em 2017, chegando a R$ 2.973,23. O salário das mulheres cresceu mais do que dos homens, passando para R$ 2.708,71 (elevação de 2,6%). O salário médio masculino cresceu 1,8%, alcançando média de R$ 3.181,87. Pessoas com deficiência O Brasil teve crescimento no estoque de empregos formais para pessoas com deficiência. Foram 22.818 novos postos de trabalho para este grupo, um saldo positivo de 5,5%. Houve aumento para trabalhadores com os cinco tipos de deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e múltipla) e também para reabilitados. A maior alta foi registrada para deficientes visuais, com crescimento de 16,3%, em relação a 2016 (+8.697 novas vagas). Trabalhadores com deficiência intelectual (mental) tiveram 2.493 empregos a mais (+7,3%). Pessoas com deficiência múltipla obtiveram 370 novos postos de emprego formal – alta de 5,1%. (Do Ministério do Trabalho)

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"Dia D" oferece 1.100 vagas de trabalho para pessoas com deficiência

As pessoas com deficiência residentes no Recife terão, nesta sexta-feira (28), uma ótima chance de entrar no mercado de trabalho. A mobilização do Dia Nacional de Contratação da Pessoa com Deficiência e Reabilitados (Dia D) começa às 8h, na Avenida Rio Branco, Bairro do Recife, reunindo 50 empresas, que oferecerão 1.100 vagas exclusivas para o segmento. O evento acontece até as 15h, disponibilizando os serviços de intermediação de mão de obra, emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), médico do trabalho, serviços de saúde, higiene e beleza, bem como orientações jurídicas e sobre o VEM Livre Acesso. O Dia D é uma parceria entre a Prefeitura do Recife, o Ministério do Trabalho e a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-PE). Devido ao Dia D, o atendimento da Agência de Emprego localizada na Avenida Rio Branco vai priorizar as pessoas com deficiência ou que tenham cumprido o Programa de Reabilitação Profissional pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Para facilitar o atendimento, os candidatos devem levar Carteira de Trabalho, currículo e laudo médico. Haverá intérprete de libras. Os outros postos da Agência do Emprego do Recife, localizados em Casa Amarela, Afogados e na Soledade, estarão fechados na sexta-feira. O Dia D envolve um conjunto de eventos que ocorrem em diversas cidades de todo o país, proporcionando espaços para o encontro entre pessoas com deficiência e reabilitados do INSS, que têm interesse em ingressar no mercado de trabalho e as empresas que precisam cumprir as cotas de inclusão desse público. O atendimento na Rio Branco será realizado pela equipe da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos. Serviço O quê: Dia Nacional de Contratação da Pessoa com Deficiência e Reabilitados (Dia D) no Recife Quando: Sexta (28), a partir das 8h Onde: Avenida Rio Branco, Bairro do Recife, em frente à Agência de Emprego

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Emprego formal cresce em agosto e gera 110.431 novas vagas no Brasil

O emprego apresentou novamente crescimento no Brasil. O mês de agosto fechou com +110.431 novas vagas no mercado formal, um acréscimo de +0,29% em relação ao mês anterior. Esse desempenho foi resultado de 1.353.422 admissões e de 1.242.991 desligamentos. Com isso, o estoque de empregos no país também aumentou e chegou a 38.436.882 vínculos. A informação está no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira (21), que mostra também a movimentação do emprego formal este ano. O saldo de janeiro a agosto teve um acréscimo de +568.551 vagas, um crescimento de +1,50%. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de +356.852 postos, uma variação de +0,94%.   Desempenho setorial Houve crescimento em sete dos oito setores econômicos, sendo que o principal destaque foi na área dos Serviços, responsável por +66.256 novos postos, mais da metade das vagas abertas em agosto no país. O resultado foi registrado graças aos desempenhos dos subsetores de Ensino; Comércio e Administração de Imóveis, Valores Mobiliários e Serviço Técnico; Serviços de Alojamento, Alimentação, Reparação, Manutenção e Redação; e Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários. O segundo melhor desempenho do mês foi o do Comércio, que fechou agosto com saldo de +17.859 vagas, abertas principalmente no subsetor do Comércio Varejista. O terceiro melhor saldo de agosto foi na Indústria de Transformação, que teve criação de +15.764 postos, puxados pela Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico; Indústria Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários, Perfumaria; e Indústria Mecânica. Também tiveram saldos positivos a Construção Civil (+11.800), Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) (+1.240), Extrativa Mineral (+467) e Administração Pública (+394). Apenas a Agropecuária registrou desempenho negativo com o fechamento de -3.349 vagas.   Desempenho regional Todas as cinco regiões do país registraram crescimento no emprego formal em agosto. Proporcionalmente, os melhores desempenhos foram registrados no Nordeste, onde foram abertas +36.460 vagas, um acréscimo de +0,59% em relação ao estoque de julho, e no Norte, que abriu +9.308 postos, percentual +0,54% superior ao estoque do mês anterior. No Centro-Oeste foram gerados +13.117 empregos formais, um crescimento de +0,41%, e no Sudeste, +41.303 vagas, um aumento de +0,21%. No Sul o saldo do mês ficou +10.243 postos, um aumento de +0,14% em relação ao estoque de  julho. Houve abertura de vagas em 22 das 27 unidades federativas. Em apenas cinco ocorreram fechamento de postos. Os três maiores crescimentos relativos foram no Nordeste do país. A Paraíba ficou em primeiro, chegando ao final de agosto com +7.244 empregos a mais, um crescimento de +1,85% em relação ao estoque de julho. Em segundo lugar ficou o Rio Grande do Norte, onde foram criados +4.486 postos, representando um acréscimo de +1,07%, e, em terceiro, Alagoas, com +3.890 novas vagas e aumento de +1,19%. Os piores desempenhos foram registrados nos estados do Acre, que fechou -172 vagas e teve variação de -0,22% em relação ao estoque de julho; Sergipe, com -593 postos a menos e redução de -0,21%; e Rio Grande do Sul, que encerrou -4.028 empregos formais, uma variação de -0,16%.   Salário O salário médio de admissão em agosto foi de R$ 1.541,53 e o salário médio de desligamento foi de R$ 1.700,80. Em termos reais (já considerada a deflação medida pelo INPC), houve ganho de R$ 5,26 (+0,34%) no salário de admissão e de R$ 9,90 (+0,59%) no salário de desligamento em comparação ao mês anterior.   Modernização Trabalhista A distribuição do emprego entre as modalidades criadas a partir da Modernização Trabalhista (Lei nº 13.467/2017) ficou assim: Desligamento mediante acordo entre empregador e empregado Em agosto de 2018, houve 15.010 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo 11.293 estabelecimentos, em um universo de 10.383 empresas. Um total de 45 empregados realizou mais de um desligamento nesta modalidade. São Paulo foi o estado que registrou a maior quantidade de desligamentos (4.339), seguido por Paraná (1.575), Rio Grande do Sul (1.436), Santa Catarina (1.315), Minas Gerais (1.210) e Rio de Janeiro (1.202). O setor que mais realizou desligamentos por acordo no último mês foi o de Serviços (7.336 desligamentos), seguido do Comércio (3.699), Indústria de transformação (2.454), Construção Civil (810), Agropecuária (520), SIUP (95), Extrativa Mineral (59) e Administração Pública (37). As dez principais ocupações envolvidas foram as de vendedor de comércio varejista (812 desligamentos); auxiliar de escritório em geral (542); assistente administrativo (494); vigilante (476); faxineiro (474); motorista de caminhão de rotas regionais e internacionais (457); operador de caixa (424); alimentador de linha de produção (394); porteiro de edifícios (255) e recepcionista em geral (246).   Trabalho Intermitente Na modalidade de trabalho intermitente, foram registradas 5.987 admissões e 1.991 desligamentos, gerando saldo de +3.996 empregos, envolvendo 2.270 estabelecimentos, em um universo de 1.741 empresas. Um total de 93 empregados teve mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente. Os estados com maior número de contratos nesta modalidade em agosto foram São Paulo (1.005 postos), Rio de Janeiro (848), Minas Gerais (463), Rio Grande do Sul (253), Paraná (209) e Rio Grande do Norte (154). O saldo de emprego dos contratos intermitentes distribuiu-se por Serviços (2.423 postos), Comércio (655), Construção Civil (476), Indústria de transformação (425), SIUP (20 postos), Extrativa Mineral (2 postos), Administração Pública (-2) e Agropecuária (-3). As dez principais ocupações envolvidas foram assistente de vendas (228 postos); cuidador em saúde (185); servente de obras (181); mantenedor de sistemas eletroeletrônicos de segurança (176); vendedor de comercio varejista (136); faxineiro (121); alimentador de linha de produção (106); pedreiro (102); trabalhador da manutenção de edificações (98) e garçom (92).   Trabalho em Regime de Tempo Parcial Foram registradas 7.374 admissões em regime de tempo parcial e 4.209 desligamentos em agosto, gerando um saldo de 3.165 empregos. O número de estabelecimentos envolvidos foi de 6.306 em um universo de 5.503 empresas. Um total de 55 empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial, sendo um empregado com jornada maior que 26 horas. Os estados com maior número de contratos neste regime foram São Paulo (515 postos), Paraná (424), Ceará (405), Santa Catarina

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10 concursos e seleções no Nordeste com inscrições abertas

Oportunidades na Adagro (em Pernambuco), Companhia de Água e Esgoto - CAERN (no Rio Grande do Norte) e nas universidades federais da Paraíba e do Recôncavo Baiano são algumas das novidades da lista de editais com incrições abertas na região Nordeste. Confira a lista abaixo com a quantidade de vagas, oportunidades, prazo de inscrições e o link para os editais! Banco do Nordeste Vagas: 8 (mais 692 para cadastro reserva) Oportunidades: Especialista Técnico - Qualificador: Analista de Sistema; e Analista Bancário 1. Inscrições: Até o dia 15 de outubro, pelo site: http://www.cespe.unb.br/concursos/banco_do_nordeste_18 Salários: Até R$ 4.941,17 (salário mais gratificações) Confira o edital: http://www.cespe.unb.br/concursos/banco_do_nordeste_18/arquivos/ED_1_2018_BNB_18_Abertura.pdf Adagro Vagas: 140 Oportunidades: Assistente de Defesa Agropecuária e Fiscal Estadual Agropecuário. Inscrições: Entre os dias 30 de setembro a 08 de novembro de 2018, no endereço eletrônico: www.upenet.com.br Salários: De R$ 2.601,93 (para assistente) e R$ 4.860,21 (para fiscal). Confira o edital: No Diário Oficial de Pernambuco Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará Vagas: 263 Oportunidades: Agente auxiliar de ATER (com curso técnico em Agroindústria, agronegócio, agropecuária /  Agricultura, Aquicultura, Fruticultura e Agroecologia). Agente de ATER (graduados em Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal, Engenharia Civil, Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária, Tecnologia de Alimentos, Tecnologia de Irrigação e Zootecnia). Inscrições: Até o dia 15 de outubro, pelo site: www.cetrede.com.br Salários: De R$ 1.925,35 para agente auxiliar e de R$ 3.630,66 para agentes. Confira o edital: http://www.cetrede.com.br/Concurso.aspx?id=1030   Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) Vagas: 1.000 Oportunidades: médicos, analista em saúde, assistente em saúde e fiscal de vigilância sanitária. Inscrições: Até o dia 28 de setembro, no site: www.institutoaocp.org.br Salários: Entre R$ 954,00 e R$ 9.326,57 Confira o edital: www.institutoaocp.org.br/concurso.jsp?id=204 Universidade Federal da Paraíba Vagas: 6 Oportunidades: Semiologia do Adulto, da Criança e Obstetrícia/Internato, Saúde do Trabalhador/Medicina do Trabalho, Organização do Trabalho Pedagógico, Administração da Produção e Contabilidade Societária. Inscrições: Devem ser realizadas diretamente da secretaria dos departamentos correspondentes as vagas. Salários: Até 9.600,92 Edital: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=530&pagina=91&data=18/09/2018   Universidade Estadual da Paraíba Vagas: 1 Oportunidades: professor de língua portuguesa Inscrições: Na Coordenação de Letras do Centro de Humanidades da UEPB até o dia 26 de setembro. Salários: Entre R$ 1.718,99 e R$ 3.437,98 (a depender da carga horária) Edital: http://www.uepb.edu.br/download/1_2/professor_substituto/CH-Letras-Campus-III-Edital-01-2018.pdf   Agência Peixe Vivo - AL Vagas: 5 (1 efetiva + 4 cadastro de reserva) Oportunidades: Analista Ambiental Júnior e Assistente Administrativo Júnior Inscrições: Até o dia 28 de setembro. Os interessados precisam preencher requerimento de inscrição no endereço: www.agenciapeixevivo.org.br e também enviar através do correio como AR (Aviso de Recebimento) para a Rua Carijós, 166 - 5º andar - Centro - Belo Horizonte - MG - 30.120-060. Salários: Até R$ 2.964,55 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) Vagas: 20 Oportunidades: Engenharia de Tecnologia Assistiva, Tecnologia Assistiva, Engenharia de Energia, Engenharia de Produção/Engenharia de Operações e Processos de Produção, Engenharia Elétrica/Circuitos Eletrônicos, Engenharia Elétrica/Dispositivos de Potência, Engenharia Elétrica/Eletrônica, Engenharia de Materiais e Engenharia Mecânica ou Engenharia Metalúrgica; Cirurgia/Práticas do Cuidado em Saúde, Saúde na Infância e na Adolescência / Práticas do Cuidado em Saúde - Saúde da Mulher/ Práticas do Cuidado em Saúde, Atividade Prática em Saúde da Família/ Práticas do Cuidado em Saúde e Práticas Integrativas e Complementares em Saúde /Saúde Coletiva. Inscrições: Pelo site: www.ufrb.edu.br/concursos até o dia 28 de setembro. Salários: Até R$ 5.136,99 Confira o edital: www.ufrb.edu.br/concursos Conselho Regional de Educação Física da 13ª Região - Bahia Vagas: 7 Oportunidades: Agente de Orientação e Fiscalização, Advogado, Contador, Secretária Executiva, assistente administrativo e motorista. Inscrições: Até o dia 4 de outubro, pelo site www.quadrix.org.br. Salários: Variam entre R$ 1.390,50 e R$ 3.722,63 Confira o edital: www.quadrix.org.br Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) Vagas: 6 Oportunidades: Administrador, Analista de Sistema, Contador, Economista e Técnico em Segurança do Trabalho. Inscrições: Até o dia 21 de outubro no site: www.ibade.org.br Salários: Entre R$ 3.021,64 e R$ 6.295,10 Confira o edital: www.ibade.org.br VEJA TAMBÉM Em tempos de desemprego, pernambucanos buscam alternativas   http://revista.algomais.com/economia/pequenos-negocios-podem-bater-recorde-de-empregos-em-2018   http://revista.algomais.com/noticias/tecnologia-facilita-procura-por-empregos-no-recife   http://revista.algomais.com/colunistas/os-empregos-e-os-algoritimos

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Servidores públicos poderão reduzir jornada de trabalho

Servidores públicos federais poderão pedir redução de jornada de oito horas diárias para seis ou quadro horas por dia, com redução proporcional da remuneração. É o que estabelece a Instrução Normativa nº 2 do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, publicada hoje (13) no Diário Oficial da União. A medida vale para mais de 200 órgãos da administração pública federal direta, autarquias e fundações públicas federais e estabelece ainda os critérios e procedimentos relativos à jornada de trabalho, ao controle de horários na acumulação de cargos, empregos e funções, ao banco de horas e à utilização do sobreaviso para servidores públicos federais. A redução de jornada deverá ser autorizada observado-se o interesse da administração pública, e poderá ser revertida novamente em integral, a pedido do servidor ou por decisão do órgão. Servidores de alguns cargos e carreiras não poderão requerer o benefício, como advogados e assistentes jurídicos da Advocacia-Geral da União ou órgãos vinculados; delegados, escrivães e policiais federais; e auditores-fiscais da Receita Federal, Previdência Social e do Trabalho. Também não é permitida a concessão de jornada reduzida aos servidores efetivos submetidos à dedicação exclusiva ou sujeitos à duração de trabalho prevista em leis especiais. Banco de horas A adoção do banco de horas será feita pelos dirigentes dos órgãos e entidades, caso seja do interesse da administração federal. As horas extras para o banco, deverão ser autorizadas pela chefia e não poderão ultrapassar duas horas diárias, para a execução de tarefas, projetos e programas de relevância para o serviço público. Por meio de um sistema eletrônico de frequência, as horas excedentes, além da jornada regular do servidor, serão computadas como crédito e as horas não trabalhadas, como débito. De acordo com a instrução do Ministério do Planejamento, as horas excedentes contabilizadas no banco, em nenhuma hipótese, serão caracterizadas como serviço extraordinário ou convertidas em pagamento em dinheiro. A instrução normativa tem ainda orientações para a utilização do sobreaviso, ou seja, o período em que o servidor público permanece à disposição do órgão aguardando chamado para ir trabalhar. Para utilização desse regime, os órgãos devem estabelecer as escalas de sobreaviso com antecedência. Nesse caso, o servidor deve permanecer em regime de prontidão, mesmo durante seus períodos de descanso, fora de seu horário e local de trabalho. Mas somente as horas efetivamente trabalhadas poderão ser contabilizadas no banco de horas. (Da Agência Brasil)

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Supremo valida terceirização da atividade-fim nas empresas

Por 7 a 4, o Supremo Tribunal Federal decidiu hoje (30) pela constitucionalidade da terceirização da contratação de trabalhadores para a atividade-fim das empresas. O julgamento foi concluído nesta tarde após cinco sessões para julgar o caso. Os últimos dois votos foram proferidos pelo ministro Celso de Mello e a presidente, ministra Cármen Lúcia, ambos a favor da terceirização. O ministro entendeu que os empresários são livres para estabelecer o modo de contratação de seus funcionários. Mello citou que o país tem atualmente 13 milhões de desempregados e que a terceirização, desde que se respeite os direitos dos trabalhadores, é uma forma de garantir o aumento dos empregos. “Os atos do Poder Público, à guisa de proteger o trabalhador, poderão causar muitos prejuízos ao trabalhador, pois nas crises econômicas diminuem consideravelmente os postos de trabalho", argumentou o ministro. Para a ministra Cármen Lúcia, a terceirização, por si só, não viola a dignidade do trabalho, e os abusos contra os trabalhadores devem ser combatidos. A Corte julgou duas ações que chegaram ao tribunal antes da sanção da Lei da Terceirização, em março de 2017. A lei liberou a terceirização para todas as atividades das empresas. Apesar da sanção, a Súmula 331, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), editada em 2011, que proíbe a terceirização das atividades-fim das empresas, continua em validade e tem sido aplicada pela Justiça trabalhista nos contratos que foram assinados e encerrados antes da lei. A terceirização ocorre quando uma empresa decide contratar outra para prestar determinado serviço, com objetivo de cortar custos de produção. Dessa forma, não há contratação direta dos empregados pela tomadora do serviço. Manifestações Nas primeiras sessões, a representante da Associação Brasileira do Agronegócio, Tereza Arrufa Alvim, defendeu que a norma do TST, uma súmula de jurisprudência, não tem base legal na Constituição e ainda provoca diversas decisões conflitantes na Justiça do Trabalho. "A terceirização está presente no mundo em que vivemos. Ela não deve ser demonizada, não é mal em síntese. Desvios podem haver tanto na contratação de empregados quanto na contratação de outras empresas”, afirmou. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu o entendimento da Justiça trabalhista por entender que a norma do TST procurou proteger o trabalhador. Segundo a procuradora, a Constituição consagrou o direito ao trabalho, que passou a ser um direito humano com a Carta de 1988. "É preciso que o empregado saiba quem é seu empregador. É preciso que o trabalho que ele presta esteja diretamente relacionado com a atividade-fim da empresa”, afirmou. (Da Agência Brasil)

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10 principais concursos do Nordeste com inscrições abertas

Preparamos uma listinha especial com 10 concursos na Região Nordeste com inscrições abertas.  Os salários são de até R$ 12 mil. Destacamos oportunidades em Pernambuco, na Paraíba, Alagoas, Ceará e Bahia. O Concurso do Iphan tem vagas distribuídas em outros estados também. Confira a lista abaixo com a quantidade de vagas, oportunidades, prazo de inscrições e o link para os editais! Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) Vagas: 1.000 Oportunidades: médicos, analista em saúde, assistente em saúde e fiscal de vigilância sanitária. Inscrições: Até o dia 20 de setembro, no site: www.institutoaocp.org.br Salários: Entre R$ 954,00 e R$ 9.326,57 Confira o edital: www.institutoaocp.org.br/concurso.jsp?id=204 Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) Vagas: 411 Oportunidades: Foi reaberto o concurso para Técnico I - Área 2, com oportunidade para profissionais para arqueólogos. Inscrições: Até o dia 10 de setembro, no site: http://www.cespe.unb.br/concursos/iphan_18/ Salários: Entre R$ 3.419,97 e R$ 5.035,29 Confira o edital: http://www.cespe.unb.br/concursos/iphan_18/ Universidade Federal de Alagoas Vagas: 16 Oportunidades: Docentes substitutos para as seguintes áreas: Anatomia Patológica, Clínica Médica, Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente, Gestão Educacional e Práticas Educativas, Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social, Gestão em Engenharia de Produção, Planejamento e Controle da Produção, Aquicultura, Matemática, Desenho Técnico e Construções Rurais, Fotogrametria e Fotointerpretação, Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação, Ensino de Ciências e Matemática, Libras, Libras e Linguagem, Língua Inglesa e Ensino de Língua Inglesa, Hematologia, Gastroenterologia, Pneumologia, Anatomia Patológica, Semiologia, Projeto Gráfico - Design, Contabilidade, Oceanografia Física, Teatro e Educação, Visualidade Cênica, entre outras. Inscrições: Até o dia 30 de agosto, pela internet: www.copeve.ufal.br Salários: De R$ 2.236,31 a R$ 5.786,68. Confira o edital: http://www.copeve.ufal.br/index.php?opcao=concurso&idConcurso=377 Procuradoria Geral do Município João Pessoa Vagas: 4 Oportunidades: procurador Inscrições: Até o dia 6 de setembro no link: http://www.cespe.unb.br/concursos/pgm_jp_18_procurador Salários: Inicial de R$ 12 mil Confira o edital: http://www.cespe.unb.br/concursos/pgm_jp_18_procurador Instituto Federal da Paraíba (IFPB) Vagas: 1 Oportunidades: Professor substituto na área de gastronomia Inscrições: Até o dia 28 de agosto, pelo site: http://www.ifpb.edu.br/concursopublico/professor-substituto/vigentes Salários: R$ 3.121,76 Confira o edital: http://www.ifpb.edu.br/concursopublico/professor-substituto/vigentes/edital-065-2018-campus-areia/edital-065_-2018-areia.pdf Universidade Federal de Campina Grande Vagas: 2 Oportunidades: Professores nas áreas de Hematologia e Pediatria. Inscrições: Até o dia 12 de setembro, no Protocolo Geral da UFCG (Rua Aprígio Veloso, 882 - Bairro Universitário - Campina Grande-PB). Salários: Até R$ 2.425,37 Confira o edital: http://www.ufcg.edu.br:8080/chamadas/downloads/922460.pdf Universidade Federal da Paraíba Vagas: 6 Oportunidades: Professores substitutos (auxiliar e assistente), nas áreas de Saúde Mental, Educação Musical, Hotelaria, Turismo e Língua Brasileira de Sinais - Libras. Inscrições: Até o dia 29 de agosto (na Secretaria do Departamento Acadêmico responsável pela área objeto do processo seletivo). Salários: Entre R$ 2.236,31 e R$ 5.786,68 Confira o edital: edital-ufpb-91-2018 Ministério Público da União (BA) Vagas: 47 Oportunidades: Analista do MPU (Especialidade Direito) e Técnico do MPU (Especialidade Administração). Inscrições: Até o dia 10 de setembro, no site: http://www.cespe.unb.br/concursos/mpu_18 Salários: Remuneração de até R$ 11.259,81 Confira o edital: http://www.cespe.unb.br/concursos/mpu_18/arquivos/ED_1_MPU_2018___ABT.PDF Secretaria de Educação do Ceará Vagas: 2.200 Oportunidades: Professores de diversas áreas Inscrições: Até o dia 5 de setembro, pelo site: http://www.uece.br/cev/ Salários: Remuneração de até R$ 3.588,27 Confira o edital: http://www.uece.br/cev/index.php/noticias/14-lista-de-noticias/1763-2018-07-20-21-32-11   Universidade Federal do Oeste da Bahia Vagas: 39 Oportunidades: Assistente em Administração, Técnico de Tecnologia da Informação, Técnico em Mecânica, Técnico de Laboratório/Química, Taxidermista, Técnico de Tecnologia da Informação, Técnico em Audiovisual, Técnico em Contabilidade, Técnico em Telecomunicações, Médico Veterinário, Técnico em Assuntos Educacionais, Assistente Social, Analista de Tecnologia da Informação/Desenvolvimento, Analista de Tecnologia da Informação/Infraestrutura, Arquiteto, Assistente Social, Auditor, Economista, Enfermeiro, Engenheiro Civil, Engenheiro Eletricista, Farmacêutico, Nutricionista, Técnico Desportivo e Médico/Clínica Médica. Inscrições: Até o dia 14 de setembro de 2018 no site: www.institutoaocp.org.br/concurso.jsp?id=203 Salários: Inicial varia entre R$ 2.446,96 e R$ 4.180,66, a depender do regime de horário. Confira o edital: www.institutoaocp.org.br/concurso.jsp?id=203 VEJA TAMBÉM 6 seleções públicas com inscrições abertas em Pernambuco Em tempos de desemprego, pernambucanos buscam alternativas   http://revista.algomais.com/economia/pequenos-negocios-podem-bater-recorde-de-empregos-em-2018   http://revista.algomais.com/noticias/tecnologia-facilita-procura-por-empregos-no-recife   http://revista.algomais.com/colunistas/os-empregos-e-os-algoritimos

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Pequenos negócios podem bater recorde de empregos em 2018

Os pequenos negócios continuarão a sustentar a geração de empregos no país e devem encerrar o ano com mais de 500 mil novas vagas formais, impulsionadas principalmente pelas atividades que compõem a cadeia da Construção Civil. Essa é a perspectiva apontada pelo Sebrae, a partir da Sondagem Conjuntural, realizada trimestralmente pela instituição, e da análise dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nos seis primeiros meses deste ano. As cinco edições da Sondagem Conjuntural, feita trimestralmente pelo Sebrae, mostram que os donos de pequenos negócios que atuam na Construção Civil têm sido os mais otimistas em relação ao futuro da economia brasileira. São também os que mais pretendem gerar empregos no país este ano. O percentual de donos de negócios, que pretendem ampliar seus quadros de funcionários vem se elevando gradativamente, saindo de 16% (junho/2017) até atingir 36% (março/2018). Mesmo tendo registrado uma queda na Sondagem de junho/2018 (situando-se em 24%), como provável reflexo da greve dos caminhoneiros, o segmento, ainda assim, apresentou um resultado acima do observado em outros setores (Comércio, Indústria e Serviços). O mais importante, segundo a diretora técnica e presidente em exercício do Sebrae, Heloisa Menezes, é que essa intenção indicada pelos donos de pequenos negócios tem sido verificada na prática, nos dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com análises do Sebrae, os pequenos negócios da Construção Civil estão entre os que mais geraram empregos no primeiro semestre de 2018, ficando atrás somente dos que atuam no setor de Serviços e na Agropecuária. E ao se detalhar o setor de Serviços, percebe-se também que as atividades que têm alavancado a geração de vagas neste setor são aquelas ligadas à cadeia da Construção Civil, como a incorporação, a comercialização e a administração de imóveis, por exemplo. “Os pequenos negócios têm sido os principais geradores de empregos no país e é muito bom constatar que os empresários que atuam no setor da Construção Civil têm dado uma valiosa contribuição para isso, pois sinaliza também uma recuperação da economia brasileira como um todo”, avalia Heloisa Menezes. “Com as mudanças das regras de financiamento imobiliário, anunciadas recentemente pelo governo, que elevou o limite de valores dos imóveis que podem ser adquiridos com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), a tendência de fortalecimento do setor é ainda maior”, complementa a diretora do Sebrae.

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Para complementar renda, 64% dos brasileiros recorreram a bicos no primeiro semestre, apontam SPC Brasil e CNDL

Embora o país tenha superado, ao menos tecnicamente, a recessão econômica, as consequências da crise ainda se mostram presentes em diversos aspectos do dia a dia da população. Um estudo realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que passou de 57% para 64% o percentual de consumidores que recorreram a alguma forma de trabalho extra ou bicos para complementar a renda no primeiro semestre deste ano. Nas classes C, D e E, a proporção salta para 70% dos entrevistados. Segundo o levantamento, em cada dez consumidores, cinco (51%) acreditam que as condições gerais da economia pioraram ao longo deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado – o que configura um aumento de 12 pontos percentuais em relação à pesquisa de 2017. Quando avaliam a própria condição financeira, 44% garantem que também houve piora em relação ao último ano, um aumento de oito pontos percentuais. Outros 34% falam em condições financeiras iguais, ao passo que apenas 19% pensam que a situação está melhor que antes. “A recuperação da economia ainda é bastante lenta e surte pouco efeito prático na realidade dos brasileiros. O momento mais crítico da crise ficou para trás, mas isso não significa que a vida das pessoas tenha melhorado substancialmente. A renda das famílias segue achatada e o consumo melhora a passos lentos porque o desemprego segue alto e a confiança abalada”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. No primeiro semestre, 83% dos consumidores fizeram cortes para driblar crise; 77% não sentem efeitos da melhora da economia Para muitos brasileiros, o primeiro semestre deste ano foi um período marcado por dificuldades que exigiram sacrifício e capacidade de adaptar a vida financeira. Reflexo do cenário ainda complicado para as finanças, 83% dos brasileiros tiveram de fazer cortes no orçamento para driblar as consequências da crise ao longo de 2018. Entre os que contingenciaram gastos, 61% cortaram ou reduziram refeições fora de casa – comportamento que apareceu com mais frequência entre os brasileiros de mais alta renda, com 74% de citações. Outros cortes comuns no período foram os de roupas, calçados e acessórios (57%), itens que não são de primeira necessidade em supermercados, como carnes nobres, congelados, iogurtes e bebidas (55%) e gastos de lazer, como cinema e teatro (53%). Há ainda, 30% de entrevistados que para conseguir algum dinheiro tiveram de vender algum bem. De modo geral, 77% dos brasileiros declaram que ainda não sentem os efeitos da melhora da economia no seu cotidiano, seja nos preços dos bens e serviços, juros, emprego ou consumo. Segundo apurou a pesquisa, entre esses entrevistados 77% consideram que os preços continuam aumentando, ao mesmo tempo em que 56% pensam que as taxas de juros estão muito elevadas e 54% argumentam que o mercado de trabalho segue sem contratar. Além disso, 57% das pessoas ouvidas disseram que ficaram desempregados ou tiveram algum membro da família que perdeu o emprego nos últimos meses. Em sentido oposto, 23% dos entrevistados relataram já sentir no próprio bolso os efeitos de melhora na economia. Nesse caso, 47% justificam sua posição dizendo que as pessoas voltaram a consumir, enquanto 36% consideram que a criação de novas vagas está aumentando. “O Brasil passou por uma das recessões mais longas de sua história, com 11 trimestres consecutivos de retração no produto interno bruto. Hoje, mesmo com a inflação controlada, fica a impressão de que a economia do país está emperrada e isso só vai mudar quando o ritmo de crescimento se tornar mais vigoroso e a confiança for recuperada” explica a economista Marcela Kawauti. 69% acham que não vão conseguir concretizar algum plano traçado para 2018; para 51%, eleições presidenciais vão influenciar comportamento da economia A crise econômica fez com que apenas 17% dos entrevistados conseguissem realizar algum sonho de consumo no primeiro semestre deste ano. E as perspectivas para o futuro não são boas. Sete (69%) em cada dez brasileiros acreditam que será difícil concretizar projetos planejados para o ano de 2018, sendo a formação de uma reserva financeira (51%), realizar uma grande viagem (33%), comprar um carro (33%) e reformar a casa (32%) os mais afetados. Na opinião dessas pessoas, os principais empecilhos para realizar os projetos são a falta de dinheiro (61%) e o preço elevado dos bens e serviços (56%). Outro dado é que mais da metade (53%) dos consumidores admitiu ter ficado várias vezes ao longo deste ano com as contas no vermelho e 37% tiveram de recorrer a empréstimo em bancos ou até mesmo com familiares para organizar o orçamento. Para colocar a vida financeira nos eixos, 28% dos brasileiros desejam aumentar a renda no segundo semestre fazendo algum trabalho extra ou bico. Outras estratégias que os consumidores idealizam praticar no dia a dia para economizar são organizar as contas de casa (26%), realizar mais pagamentos à vista (25%) e cortar gastos com lazer (21%). Desse modo, 42% dos entrevistados têm a expectativa de que a vida financeira será melhor no segundo semestre do que no primeiro. Outros 29% consideram que será igual, ao passo que 12% aguardam uma piora. Questionados sobre o cenário futuro da economia, a pesquisa aponta opiniões divididas: 39% acham que a situação será melhor no segundo semestre, enquanto 29% acham que a situação continuará a mesma. Os que aguardam piora nas condições somam 15% da amostra. Considerado um dos principais acontecimentos deste ano, 51% dos consumidores acreditam que as eleições presidenciais vão interferir de algum modo no andamento da economia. Outros 27% pensam que não, enquanto 23% não sabem dizer. Metodologia A pesquisa ouviu 886 consumidores de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais do país. A margem de erro é de no máximo 3,3 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

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