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Divulgados vencedores do 6º Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura

O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura, da Fundarpe e da Cepe Editora, anunciou, os escritores vencedores do 6º Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura. Este ano, o certame irá premiar cinco escritores, representantes da Região Metropolitana do Recife e da Zona da Mata. O segundo lugar da região da Zona da Mata ficou com Wander Shirukaya, com a obra Na escuridão somos todos iguais. O primeiro lugar da Mata foi de Walther Moreira Santos, com o livro O Último dia da Senhora Stone. Da Região Metropolitana do Recife saíram dois primeiros lugares: João Paulo Parisio, com Quimera; e Luís Serguilha, com Harmatía. A escritora Jussara Salazar, com a obra O dia que fui Santa Joana dos Matadouros, levou o segundo lugar da RMR. O Grande Prêmio, que é escolhido dentre os premiados, ficou com a obra O Último dia da Senhora Stone, de Walther Moreira Santos. Nessa 6ª edição, a premiação contou com a participação de 162 obras inscritas, oriundas da Região Metropolitana (109), Agreste (21), Mata (15) e Sertão (17). As obras foram submetidas ao crivo de uma comissão julgadora, composta por três profissionais de notório saber. O julgamento foi realizado em duas etapas, sendo a segunda a escolha dos vencedores entre 17 finalistas, dos mais diferentes gêneros literários. Os primeiros lugares de cada prêmio recebem R$ 10 mil; os segundos, R$ 5 mil e o Grande Prêmio, R$ 20 mil. Os títulos vencedores serão publicados Cepe Editora, com tiragem de 1.200 (mil e duzentos) exemplares; os segundos colocados também serão publicados, com tiragem de oitocentos exemplares. A título de direito autoral, cada vencedor ficará com trezentos exemplares do livro; e os segundos colocados receberão duzentos exemplares para cada segundo colocado. A cerimônia contou com a participação de gestores da Secretaria de Cultura, Fundarpe e Cepe. O diretor-presidente da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) jornalista Ricardo Leitão destacou a importância do prêmio, que vem revelando novos talentos literários nos últimos anos. "A iniciativa do Governo do Estado, por meio da Fundarpe e da Cepe, sinaliza o nosso profundo compromisso com a cultura, em um momento em que ela, assim como a educação, sofrem ataques sistemáticos por parte de autoridades federais", afirmou. “O Prêmio Hermilo Borba Filho vem a cada ano democratizando a cadeia do livro em Pernambuco, interiorizando sua atuação, destacando novos escritores em todas as regiões do estado, que não fosse por esse prêmio não estariam conseguindo publicar suas obras, e isso se deve a importante e essencial parceria que temos com a Cepe Editora, que publica com bastante qualidade as obras premiadas. Temos muito orgulho desse premio que fortalecendo a cadeia do livro no estado, fortalecendo ainda mais a vocação de Pernambuco de ser celeiro de grandes escritores e obras da literatura", destacou Marcelo Canuto, presidente da Fundarpe. "O Brasil e o mundo passam por uma reflexão sobre o uso na matriz livro, como ferramenta de publicação e transferência de conhecimento. A gente não pode abrir mão da produção desses conteúdos, independentemente de que meio a gente vá utilizar. Uma prêmio literário é uma referência, uma forma de estabelecer critério de produção intelectual muito qualitativa, no caso do Prêmio Hermilo Borba Filho, para a produção intelectual pernambucana. Ressalto a Cepe como grande parceira no desenvolvimento dessa estratégia de divulgação. Uma editora que tem um padrão de qualidade bastante elevado, e que garante a distribuição desses livros no mercado editorial, de forma ampla", colocou o secretário de Cultura Gilberto Freyre Neto. Os autores vencedores desta edição deverão repetir a iniciativa dos selecionados em anos anteriores, circulando pelos festivais e ações desenvolvidas pela Secult e Fundarpe, para participar de rodas de diálogo e debates literários. Confira um breve histórico dos vencedores: JOÃO PAULO PARISIO - Nasceu em 4 de setembro de 1982, no Recife - PE. Estreou na literatura com Legião Anônima, contos, em 2014. Em 2015 lançou Esculturas Fluidas, poemas, ambos pela Cepe Editora e incluídos na seleção de melhores livros do ano da Tribuna de Santos. Tem textos veiculados em publicações literárias, como o Pernambuco e o Rascunho, e sites como Interpoética e O Recife Assombrado. Participa do segundo volume de Ficcionais, da Cepe Editora, onde “escritores revelam o ato de forjar seus mundos”. JUSSARA SALAZAR - É poeta e artista visual. Publicou Inscritos da casa de Alice (1999), Baobá, poemas de Leticia Volpi, (2002), Natália (2004), Coraurissonoros (Buenos Aires, 2008), Carpideiras (2011) com a Bolsa Funarte, ficando entre os 20 finalistas do Prêmio Portugal Telecom na edição de 2012, e O gato de porcelana, o peixe de cera e as coníferas (2014) e Fia (2016). Tem sua obra publicada em diversas revistas e traduzida para o inglês, o espanhol e o alemão. É doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/São Paulo e Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná. WANDER SHIRUKAYA - Nascido em 1980, é escritor, mestre em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde estudou o fantástico na obra de Lygia Fagundes Telles. É também desenhista e músico. Publicou Balelas (2011, E. Mutuus - RJ) e participou das antologias Contos de sábado (2012, Manufatura - PB) e Goiana Revisitada (2012, Silêncio Interrompido Edições - PE). Ascensão e queda (2014) é seu primeiro romance e foi o grande vencedor do II Prêmio Pernambuco de Literatura. WALTHER MOREIRA SANTOS - Nasceu em Vitória de Santo Antão, em 1969. É um escritor e ilustrador brasileiro. Ganhou diversos prêmios, entre eles os da Casa de Cultura Mário Quintana, Xerox do Brasil, Itaú Cultural, Fundação Cultural da Bahia, Prêmio Cidade do Recife, Prêmio José Mindlin de Literatura e Prêmio Pernambuco de Literatura (2013 e 2016), todos vencidos com obras inscritas sob pseudônimo. Recebeu ainda os prêmios Litteris Editora (São Paulo), no Concurso Contos e Crônicas, em 1992; primeiro lugar no V Prêmio Paulo Leminski (Paraná), em 1994, e no Prêmio Nacional de Romance da Fundação Cultural da Bahia, em 2000, entre outros. Em 2000 começou a escrever para crianças o seu livro Para que serve um amigo?

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5º Prêmio Pernambuco de Literatura lança livros vencedores

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), a Secretaria de Cultura do Estado e a Fundarpe lançam na próxima quinta-feira (26), às 19h, no Museu do Estado, os cinco livros vencedores do 5º Prêmio Pernambuco de Literatura. O certame, cujos nomes vencedores foram anunciados em outubro do ano passado, consagra os trabalhos dos escritores Amâncio Siqueira (Nem tudo cabe na paisagem, Contos), Enoo Miranda (Chã, Poesia), Ezter Liu (Das tripas coração, Contos), Fred Caju (Nada consta, Poesia) e de Walter Cavalcanti Costa (O velocista, Romance). Além das obras editadas pela Cepe, os vencedores do Prêmio, que tem como objetivo o fortalecimento da produção literária pernambucana, foram agraciados com uma premiação no valor total de R$ 40 mil O resultado alcançado nesta edição revela a diversidade criativa dos nossos produtores: uma reunião de contos sobre viagens e descobertas; um romance-livro de memórias do protagonista; um poemário que joga luz sobre o fazer criativo do poeta; uma narrativa que mergulha nas pequenas tragédias cotidianas do homem e, ainda, um conjunto de histórias que evidenciam as diversas facetas do feminino, integram a mais recente coleção da Cepe. "Promover o livro e a leitura estão entre as principais missões institucionais da empresa e fazemos isso com mais entusiasmo ao editarmos trabalhos com a qualidade encontrada entre os que venceram o 5º Prêmio Pernambuco de Literatura", destaca o presidente da Cepe, Ricardo Leitão. A presidente da Fundarpe, Márcia Souto, também comemora. “Este é um momento muito importante para todos nós que lutamos por mais visibilidade para a literatura pernambucana e para ampliação do acesso ao livro e à leitura no Estado”, assegura a gestora. Além da premiação em dinheiro e a tiragem de mil exemplares de cada obra, o Prêmio garante a distribuição dos livros em escolas públicas estaduais e a participação dos escritores em rodas de diálogo de eventos, como o Festival de Inverno de Garanhuns e de projetos como o Outras Palavras. Obras vendedoras Primeira mulher a receber o maior reconhecimento em uma edição do Prêmio, a escritora recifense Ezter Liu apresenta o livro de contos Das tripas coração, que reúne 18 contos que têm em comum a temática feminina, mas com narrativas que apontam para panoramas diversos. Nada consta é nono livro de poemas de Fred Caju. Um poemário sobre o próprio poemário, luzes sobre processos criativos do escritor.   pediram a cabeça do poeta incendiário chega de badvibes foi o que disseram após a decapitação o cheiro de pólvora ficou com cheirinho de morango e não se ouviu nunca mais nenhuma explosão nasceram arco-íris longe das chuvas e nenhum poema precisa mais existir Em Chã, Enoo Miranda evoca pequenas tragédias cotidianas que assolam o homem do nosso tempo, ora recordando e hábitos do trabalho no meio rural, ora realçando conflitos internos ou típicos da vida nos grandes centros urbanos em seus poemas. Viagem e descoberta são os motes que dão unidade aos contos de Nem tudo cabe na paisagem, de Amâncio Siqueira, que lança uma luz diferente sobre situações cotidianas, expondo seu teor dramático nos recortes apresentados, muitas vezes flertando com o cômico, em seu texto direto. No percurso do romance O Velocista, Walter Cavalcanti Costa navega pela experimentação formal e procura mostrar suas influências em quatro epígrafes: o futurismo europeu, o modernismo brasileiro, o concretismo brasileiro e a teoria literária. Com linguagem telegráfica, a obra é também um livro de memórias do protagonista, o astronauta Jô Tadeu. Mais sobre os escritores Ezter Liu nasceu no Recife, mas mora em Carpina desde criança. Graduada em Letras, escritora de prosa e poesia, desde o ano de 2005 tem seus textos publicados em várias coletâneas na região e no estado. Em 2015, pela Porta Aberta Editora Independente, lançou seu primeiro livro solo: Vermelho alcalino (poemas). Fred Caju é autor de Arremessos de um dado viciado, As tripas de Francis Conceição por ela mesma, Paisagens sépias, Intervalo aberto, Estilhaços, Transpassar: poemas de atravessamento, O revide das pequenas maldades e Permanência. Também é editor, artesão do livro e livreiro nômade da Castanha Mecânica   Enoo Miranda é escritor, coordenador do Cineclube Tela da Mata, professor licenciado em Letras pela Universidade de Pernambuco, campus Mata Norte, situado em Nazaré da Mata, município onde reside e trabalha. Entre suas publicações encontram-se textos em antologias, como Inquebrável: Estelita para cima (Mariposa Cartonera, 2014), a coletânea 1 (Publique-se!, Livrinho de Papel Finíssimo, 2015), e o livro solo Papel de pegar mosca (Porta Aberta, 2016). Atualmente se dedica à criação do selo Vão! Edições e Publicações Independentes.   Amâncio Siqueira nasceu em Afogados da Ingazeira e mora em Garanhuns. Aficionado por livros, acalenta a ilusão de que existem aqueles que ainda não foram escritos e tenta escrevê-los. Entre tais tentativas, teve publicada a novela Quebra Cabeças, em 2014. Walter Cavalcanti Costa é doutorando em Teoria da Literatura (PPGL/UFPE). A maior parte de sua formação foi realizada na UPE/Mata Norte, com graduação em Licenciatura em Letras, especialização lato sensu em Literatura Brasileira e Mestrado Profissional em Educação (PPGE/UPE). Recifense, nascido em 1989, é professor rede pública de ensino de Pernambuco. Na escrita, realizou publicações acadêmicas em revistas científicas. Publicou Entressafra 89 (2011), livro de poemas e contos que também ganhou curta-metragem, e Marlinda: em diálogo de amor às suas cidades (2017), livro infantojuvenil incentivado pelo Funcultura, em parceria com Milca de Paula. SERVIÇO Lançamento dos livros vencedores do 5º Prêmio Pernambuco de Literatura   Data: 26.04.18, quinta-feira Horário: 19h Local: Museu do Estado Endereço: Avenida Rui Barbosa, 960 - Graças Valor dos livros: R$ 20,00 (cada)

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II Prêmio Ariano Suassuna contempla dez vencedores

Pelo segundo ano consecutivo disseminando e fomentando práticas culturais de raízes populares, o Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia foi entregue nesta terça-feira (24.10), em cerimônia no Teatro Arraial, que também leva o nome do homenageado da premiação. Comandada pelo governador Paulo Câmara, a solenidade bonificou dez vencedores, sendo oito no segmento de Cultura Popular, e duas no segmento de Dramaturgia. Os premiados foram agraciados com valores entre R$ 7 e R$ 15 mil, totalizando um incentivo R$ 117 mil. Na ocasião, também foi lançado o edital para a realização da 3ª edição do certame, em 2018. “Ariano Suassuna deve estar muito contente por saber que o prêmio que leva seu nome está conseguindo fazer com que a cultura de Pernambuco continue cada vez mais viva, cada vez mais presente, revelando tantos talentos e, ao mesmo tempo, valorizando os talentos que já existem”, ressaltou o governador. Paulo Aproveitou a oportunidade para garantir aos artistas pernambucanos o apoio do Governo do Estado na preservação e promoção dos valores culturais. “Os desafios de fazer cultura são grandes, principalmente em momentos econômicos tão difíceis, mas vamos continuar buscando alternativas de investir e valorizar a nossa arte”, reforçou. A segunda edição do prêmio registrou um total de 68 inscrições, sendo 35 para “Cultura Popular” e 33 para “Dramaturgia”. O primeiro incluiu as categorias “Mestres” e “Grupos” das quatro macrorregiões: Metropolitana, Zona da Mata, Agreste e Sertão. Este segmento foi bonificado com valores de R$ 10 mil (Mestre) e R$ 15 mil (Grupos), cada. Já no segmento da Dramaturgia, foi premiada a categoria “Teatro Adulto” com R$ 10 mil (primeiro lugar) e R$ 7 mil (segundo lugar). Motivada pelo inestimável legado de Ariano para a cultura brasileira, a iniciativa visa reconhecer, valorizar e incentivar práticas de transmissão de saberes e fazeres da Cultura Popular, além de estimular a escrita dramática e revelar novos dramaturgos, como explica o secretário estadual de Cultura, Marcelino Granja. “O motor permanente da arte é a inovação, mas também é a sua ligação com a sua raiz. E essa inspiração da arte popular nos garante a reprodução da arte como um todo. Por isso, nos inspiramos em Ariano para replicar esses valores tão importantes que formam a nossa cultura”, frisou. O secretário executivo de Políticas para a Criança e Juventude (SEPCJ) e neto de Ariano, João Suassuna, falou em nome da família do homenageado. “Uma homenagem justa e merecida, em um local simbólico para Ariano, inaugurado por ele enquanto secretário de Cultura, em 1997. Um local que representa a resistência, assim como Ariano e todos que fazem e cultivam a cultura popular”, lembrou. A presidente da Fundarpe, Márcia Souto, também comemorou a concretização de mais uma edição do prêmio. “Esse ato é muito importante e necessário porque os nossos artistas precisam que haja esse tipo de incentivo por parte do Governo, e é isso o que a gente tem buscado fazer”, frisou. Janduir Santos, de 33 anos, fundador do Grupo Bacamarteiros Batalhão 56, um dos vencedores da categoria Grupos, agradeceu a conquista do prêmio e ressaltou a importância de eventos como esse para a disseminação dos diversos segmentos populares. “É uma grande satisfação poder participar dessa iniciativa e saber que a nossa expressão da cultura popular está sendo valorizada. É a primeira vez que a gente participa e estamos muito honrados de vir do Agreste e mostrar o trabalho cultural dos bacamarteiros aqui”, celebrou. Fundado no município de Riacho das Almas, o grupo é formado por 42 integrantes. COMISSÃO JULGADORA - A seleção das propostas vencedoras na área de Cultura Popular foi avalizada por uma comissão formada pelos especialistas Francisco Adriano da Costa Souza, José Bezerra de Brito Neto, Débora Fernandes Herszenhut e André Alexandre Mendes Freiras. Na área de Dramaturgia, a análise ficou por conta de Morgana Pessoa, Cristiana Gimenes e Luiz de Assis Monteiro. NOVO EDITAL - Os interessados em participar do 3º Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia poderão se inscrever entre os dias 3 de novembro e 12 de janeiro de 2018. O método de inscrição varia de acordo com o segmento. Para mais detalhes, acesse: www.cultura.pe.gov.br. Para o segmento de Dramaturgia, os proponentes deverão apresentar obras inéditas nas três categorias "Teatro Adulto", "Teatro para Infância e Juventude" e "Teatro para Formas Animadas". Já no segmento de Cultura Popular, grupos/comunidades/mestres e mestras deverão comprovar residência e atuação em Pernambuco há pelo menos cinco anos. Também participaram da cerimônia também o deputado estadual Antônio Moraes; o secretário executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto; e o prefeito de Tabira, Sebastião Dias. Fotos: Hélia Scheppa/SEI   Segue lista dos vencedores desta edição: SEGMENTO CULTURA POPULAR RMR - GRUPO Cambinda Estrela: No Baque da Cidadania - Uma reflexão sobre cultura popular, saberes e fazeres (Recife) RMR - MESTRE Dona Glorinha do Coco (Olinda) AGRESTE - GRUPO Grupo Bacamarteiros Batalhão 56 (Riacho dos Almas) AGRESTE - MESTRE Mestre João Elias Spíndola (Poção) ZONA DA MATA - GRUPO Caboclinho Cahetés de Goiana ZONA DA MATA - MESTRE Mestre Biu Alexandre (Condado) SERTÃO - GRUPO Samba de Veio (Ilha do Massangano/Petrolina) SERTÃO - MESTRE Zé Carlos do Pajeú (Tabira)   SEGMENTO DRAMATURGIA CATEGORIA TEATRO ADULTO 1º lugar Texto: O Gaioleiro Autor: Raphael Gustavo Soares Ferreira 2º lugar Texto: Sina Autora: Andala Quituche

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Governo de Pernambuco anuncia vencedores de prêmio de literatura

Os vencedores do V Prêmio Pernambuco de Literatura serão conhecidos nesta terça-feira (17/10), em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, às 18h. Os autores terão suas obras inéditas editadas pela Cepe, e também receberão prêmio em dinheiro. Os livros, na categoria conto, poema ou romance, também fazem um recorte territorial, pois são cinco prêmios – no valor de R$ 5 mil – para cada um dos vencedores(as), em cada macrorregião de Pernambuco (RMR, Mata Norte, Mata Sul, Agreste e Sertão). Também há o Grande Prêmio, no valor R$ 15 mil, destinado para a melhor obra entre as cinco finalistas. Na ocasião, o governador Paulo Câmara assinará decreto que institucionaliza o prêmio, lançando a sexta versão do edital, que receberá o nome de Prêmio Hermilo Borba Filho, em homenagem ao centenário do escritor e dramaturgo pernambucano. “É uma iniciativa mais do que justa com a memória do mestre Hermilo, um intelectual pernambucano de referência universal. Uma maneira também de fazer com que eu as novas gerações conheçam o seu trabalho e sua contribuição para a cultura de Pernambuco e do Brasil”, afirmou o governador Paulo Câmara, acrescentando que é motivo “grande orgulho” fazer essa mudança na sua gestão. O objetivo do prêmio é fomentar a produção literária em todas as macrorregiões de Pernambuco por meio de uma política editorial que visa democratizar o acesso ao livro e à leitura, e apresentar-se como uma estratégia de promover a distribuição e circulação da literatura contemporânea pernambucana, aliando-se a outras atividades de fruição e formação de público leitor desenvolvidas pelo sistema Secult-PE/Fundarpe. Os vencedores de cada edição também firmam compromisso com a gestão cultural do estado de participarem de atividades que tenham como meta a formação do público leitor. A ação onde mais os escritores lançados pelo prêmio têm contribuído é a atividade “Outras Palavras”, que já visitou centenas de escolas no estado, distribuindo milhares de livros. “Este prêmio converge com diversas ações na área da literatura, como a própria elaboração do Plano do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca (PLLLB), o projeto A gente de Palavra e Outras Palavras, contribuindo enfim para a estruturação da politica pública deste segmento, na medida em que é uma ação de política de estado, garantida agora por meio de um decreto assinado pelo governador do estado”, ressalta o secretário de Cultura Marcelino Granja. NOVIDADES – No intuito de aprimorar o prêmio, incentivar ainda mais a produção de textos dos mais diversos gêneros, a revelação de novos escritores e, por fim, reconhecer a inestimável contribuição do pensador, escritor, crítico e dramaturho Hermilo Borba Filho, é que o Governo do Estado resolveu melhorar ainda mais o prêmio. A nova edição fica instituída como Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura, mas mantêm a sequência numérica, com o objetivo de fortalecer a produção literária contemporânea no Estado. O prêmio continuará sendo concedido anualmente pela Secretaria de Cultura, que coordenará a seleção pública dos títulos literários dos gêneros conto, poesia e romance, com o apoio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico – Fundarpe e da Cepe Editora. O valor total do Prêmio será de R$ 90.000,00 (noventa mil reais), a ser concedido em premiações de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para o grande vencedor, 5 prêmios de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para os primeiros colocados nas quatro macrorregiões do estado e 4 prêmios de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para e segundos colocados nas quatro Macrorregiões do Estado, conforme estipulado no Edital da seleção pública. As regras relativas às inscrições, à especificação dos requisitos de seleção, à análise, à seleção dos trabalhos, às premiações e sua distribuição, constarão de edital a ser publicado pela Secretaria Estadual de Cultura. (Governo de Pernambuco)

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