Arquivos vinil - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

vinil

Lorena Calábria lança disco na Passa Disco

No sábado 21/09 a partir das 15 horas, na Passa Disco, haverá o lançamento do livro Chico Science & Nação Zumbi – Da Lama ao Caos, de autoria de Lorena Calábria, juntamente com uma nova edição da Feira de Vinil da Passa Disco, com discotecagem de DJ Dolores / Renato L / Patrick Torquato / Jefferson França e Murilo França Lorena Calábria é jornalista e está lançando o livro “Chico Science & Nação Zumbi – Da Lama ao Caos”, pela Editora Cobogó, sobre o disco de estreia de Chico Science & Nação Zumbi. A obra faz parte da coleção “O Livro do Disco”, que é uma coleção internacional sobre álbuns icônicos e no Brasil está sendo lançada pela Editora Cobogó. Já foram lançados alguns livros de discos importantes do Brasil e, este ano, chega a edição sobre o “Da Lama ao Caos”, quando o álbum completa 25 anos. A jornalista Lorena Calábria é especializada em cultura e atua em diversas mídias. Como apresentadora e roteirista, trabalhou na TV Globo, MTV, TV Cultura, Multishow, entre outros. Foi locutora na Oi FM e Mitsubishi FM. Editora nas revistas TPM e Bizz. Atualmente, comanda a La Strada, produtora de conteúdo audiovisual. SERVIÇO: Lançamento do livro "Chico Science & Nação Zumbi – Da Lama ao Caos" e Feira de Vinil da Passa Disco Local: Passa Disco (Galeria Hora Center - Rua da Hora - 345) Data: 21 de setembro Hora: a partir das 15 horas Entrada: Grátis Preço do livro: R$ 40,00

Lorena Calábria lança disco na Passa Disco Read More »

Cascabulho lança vinil e faz audição do álbum no Recife

“Soaram as primeiras batidas do tamborim. Foi um prenúncio do improvisado sambista. Em forma de círculo, postaram-se todos e cada um dando vida e voz a agogôs, cuícas e cavaquinhos. E lá permaneceram, sem piscar, a batucar e cantarolar. Esta era a prioridade, o foco. Não havia olhos tampouco ouvidos pra nada mais. Até que o grito de ‘está na mesa’ ecoa na voz de Dona Maria. Era ela, a feijoada, a única capaz de ousar confronto direto com a soberana roda de samba daquele quintal, até então, absolutamente dona da história. E o fez. Chamou pra briga, a danada, e venceu. E em menos de dez segundos, esvaiu-se o círculo e gritou o silêncio para que se formasse a fila em linha reta à mesa em beneficio dos estômagos vazios”. Esta foi a cena que deu nome ao quarto álbum da banda pernambucana Cascabulho,“O dia em que o Samba Perdeu pra Feijoada”, considerado o mais importante da carreira da banda em 19 anos completados de estrada. Não por acaso. O grupo, no novo trabalho, mixado e produzido pelo primoroso JR Tostoi, tendo o projeto gráfico criado pelo guitarrista e artista plástico Neílton Carvalho, mostra o fruto de um processo criativo maduro, criterioso e cuidadoso, parte de um hiato de quase seis anos desde o último CD, quando a banda dedicou-se aos palcos e aprofundou suas referências sonoras em diálogos mais além com o mundo. E “O dia em que o Samba perdeu pra Feijoada” tem um significado muito maior que apenas o quarto disco da banda – é longe de ser mais um. Tem, na sua essência, um Cascabulho denso, original e reinventado, que larga por definitivo os apelos das confrontadas referências iniciais entre a musicalidade Rural e Urbana para aceitar a provocação da música pop, que entra de vez neste caldo como tempero indispensável da panela. Em todas as faixas de “O dia em que o Samba perdeu pra Feijoada”, a percepção não é de negativa quanto à origem, tampouco de recusa desta natureza conflituosa do cascabulho.com.br Rural unido ao Urbano – que deu o devido reconhecimento à banda nos idos do Manguebeat e que continua imexível. A própria faixa que batiza o álbum revela no som e na letra esta sintonia das referências históricas iniciais e atuais, que quando unida a outras como “Santas São”, “Negra Beleza” e “Retratista” (esta última canção de autoria do cantor Otto) surpreende por delatar este novo Cascabulho, que recita versos, brincando como se fossem mantras, acolhendo uma melodia que, agora, desfila muito mais feminina, fluida e comunicativa. Trata-se de uma releitura antropológica, um momento onde se assume esta condição híbrida iniciada em 2008, com o terceiro álbum, “Brincando de Coisa Séria”, quando já era possível flagrar o flerte com estas novas sonoridades do mundo pop. Nele foram iniciadas estas experiências, no entanto, fundamentadas, aprofundadas e cristalizadas somente hoje, motivo de sobra pra um Cascabulho em celebração por um ano inteiro, de álbum novo até a chegada dos 20 anos, e no aguardo dos muitos mais festejos e dos muitos temperos ainda por vir.

Cascabulho lança vinil e faz audição do álbum no Recife Read More »