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Música, exposição de fotografias e gastronomia na XepaCult

A XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente realiza mais um encontro em torno da cozinha de tradição afro-indígena, da música e da fotografia neste sábado (09/06), a partir das 13h, no espaço Maumau. No evento, as mestras cozinheiras Roseane Gomes e Esmeralda Torres, do Povo Indígena Kapinawá (Vale do Catimbau, Buíque, Agreste), irão preparar receitas que compõem seu repertório culinário com ingredientes trazidos de seu território e com a xepa da feira de orgânicos do Sítio Trindade. As receitas não são reveladas antes do evento, estimulando a curiosidade do público. No quintal verde da Maumau, os visitantes poderão degustar os pratos e, assim, conhecer um pouco mais do patrimônio gastronômico dos povos indígenas pernambucanos. Enquanto as panelas de barro estão no fogo, é possível conferir a exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, de Dani Neves, e a apresentação musical “O Som do Barro” com Mestre Nado e seu grupo. O evento será realizado neste sábado (09/06) das 13h às 17h. A entrada e a degustação gastronômica são gratuitas. Haverá intérprete de Libras para garantir a acessibilidade comunicacional para pessoas surdas. O espaço também recebe pessoas com mobilidade reduzida. A galeria Maumau fica na Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife. O projeto XepaCult é realizado pela produtora cultural e pesquisadora do campo da comida, memória e patrimônio, Mônica Jácome e tem o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) / Fundarpe / Secretaria de Cultura / Governo do Estado de Pernambuco. A XepaCult se inspira nos princípios do movimento Slow Food que defende sociobiodiversidade alimentar e a valorização da agricultura familiar, prezando pela comida de verdade, boa, limpa e justa para todos. Enquanto as panelas de barro estão no fogo, é possível conferir a exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, a fotógrafa Dani Neves. O ensaio fotográfico retrata a comida enquanto memória afetiva e cultural. “As fotografias mexem com nossa construção - do que faz parte da gente: do cultivo ao alimento, da feira à mesa posta, da comida como poesia. E poesia não só para encher a boca, mas para aquecer a alma”, destaca a fotógrafa que também se dedica ao projeto Leve a Felicidade para Casa. A XepaCult conta ainda com a apresentação “O Som do Barro”, com Mestre Nado de Olinda e seu grupo musical, uma aula-espetáculo sobre o ofício de trabalhar o barro, transformando-o em objetos utilitários e instrumentos musicais como a ocarina. Em seguida, o Mestre Nado e os músicos Micael Cordeiro (percussão) e Talis Ribeiro (voz e violão) cantam e tocam repertório diversificado, inclui samba-canção, baião, ciranda, coco, valsa e bolero. PROJETO - A proposta XepaCult é estimular o consumo consciente, a partir da valorização do patrimônio gastronômico de comunidades quilombolas e povos indígenas de Pernambuco. Ao cozinhar com ingredientes locais e com a xepa da feira de orgânicos, o projeto defende a agroecologia, a agricultura familiar e alerta sobre o uso de agrotóxicos e o combate ao desperdício de alimentos. De acordo com Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) um terço de todo alimento produzido no mundo é desperdiçado a cada ano. A XepaCult teve início em agosto deste ano de 2017. A cada evento, duas mestras cozinheiras quilombolas ou indígenas preparam pratos tradicionais, utilizando ingredientes da região onde moram e a xepa da feira de orgânicos. Já foram preparados caldeirada, sopa de raízes e talos, xerém com feijão verde e carne de porco, purê de jerimum, xerém com galinha, munguzá salgado, rubacão e beiju feito na pedra, entre outros. Em maio deste ano, a XepaCult contou com cozinheiras do Povo Indígena Pankará. O último evento da primeira edição do projeto será no dia 14 de julho, com mestras do Quilombo Chã dos Negros (Passira), exposição de fotografias de Magda Silva e o lançamento do livro “Memórias temperadas do Quilombo Chã dos Negros”, de Mônica Jácome e Magda Silva. Em 2017, participaram da XepaCult mestras cozinheiras dos Quilombos Onze Negras (Cabo de Santo Agostinho), Engenho Siqueira (Rio Formoso), Conceição das Crioulas (Salgueiro) e dos povos indígenas Pankararu (Tacaratu) e Xukuru (Pesqueira). Sobre Mônica Jácome Coordenadora e pesquisadora do projeto "Pratos de Resistência: contribuições ao estudo do patrimônio gastronômico afro-indígena de Pernambuco”. Autora do livro “Cardápio de Histórias - Memórias e Receitas de um grupo de mulheres da Zona da Mata de Pernambuco”. Integrante da 1ª turma de Eco-Gastronomia da Faculdade Arthur de Sá Erp (FASE), de Petrópolis/RJ (2014). Aluna de disciplinas isoladas dos cursos de Chef de Cozinha (2012 – 2013) e de Padaria-Confeitaria (2013 -2014) do Senac-Rio. Integrante da Rede Internacional Slow-Food, desde 2014. Reside e trabalha há mais de 30 anos em Pernambuco, atuando como educadora popular e produtora cultural elaborando, produzindo e coordenando projetos culturais com jovens e mulheres, do meio rural e do meio urbano. Sobre Dani Neves Formada em Jornalismo na UNINASSAU do Recife. Iniciou seus estudos em fotografia em 2009, no curso de Design da Universidade Federal de Pernambuco, em Caruaru, e no curso de Fotografia do SENAC Recife. Foi repórter fotográfica do Sistema de Comunicação Jornal do Commercio. Em 2015 realizou sua primeira exposição: Pausas Reveladas, na galeria Bike Fit Café (Olinda). Atualmente trabalha como fotógrafa freelancer com foco em food & lifestyle (@daninevesfoto) e também se dedica ao seu projeto Leve a Felicidade para Casa (@leveafelicidadeparacasa). Serviço XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente Degustação gastronômica, apresentação musical com Mestre Nado e abertura da exposição fotográfica “Comida é memória afetiva”, de Dani Neves. Data: 09 de junho (sábado), das 13h às 17h Local: Maumau - Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife - Pernambuco. Entrada e degustação gratuitas

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Mostra gastronômica XepaCult apresenta tradição indígena Pankará

A XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente retoma suas atividades neste sábado (12/05), com as mestras cozinheiras Priscila Maria Silva Barros e Ivaniceia dos Santos Silva, do Povo Indígena Pankará, com aldeias nas Serras do Arapuá e da Cacaria (municípios de Belém do São Francisco, Carnaubeira da Penha, Itacuruba, Floresta, Petrolândia e Tacaratu). A dupla de mestras cozinheiras irá preparar pratos tradicionais com ingredientes locais e a xepa da feira de orgânicos das Graças. As receitas não são revelados antes do evento, estimulando a curiosidade do público. No espaço Maumau, o público degusta os sabores da cozinha de tradição indígena, conforme os princípios do movimento Slow Food que defende sociobiodiversidade alimentar e a valorização da agricultura familiar, prezando pela comida de verdade, boa, limpa e justa para todos. Enquanto as panelas de barro estão no fogo, é possível conferir a exposição fotográfica “A delicadeza dos sabores”, de Luciana Ourique, e a apresentação musical “O som do barro” com Mestre Nado e seu grupo. O evento é realizado neste sábado (12/05) das 13h às 17h. A entrada e a degustação gastronômica são gratuitas. O espaço Maumau fica na Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife. O projeto XepaCult é realizado pela produtora, pesquisadora e cozinheira Mônica Jácome e tem o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) / Fundarpe / Secretaria de Cultura / Governo do Estado de Pernambuco. Na exposição “A delicadeza dos sabores”, a fotógrafa Luciana Ourique apresenta uma série de imagens de gastronomia, mostrando o encanto pelos detalhes e a delicadeza de texturas, cores e formas dos alimentos. A sutileza da luz que enaltece os insumos é o que mais atrai na série de imagens apresentadas. Durante o evento, a música fica por conta do músico e artesão Mestre Nado, que canta e toca instrumentos artesanais feitos de barro ao lado dos percussionistas Sara e Micael Cordeiro (filhos do mestre) e Fábio Bacalhau. O repertório da apresentação “O Som do Barro” é diversificado com samba-canção, baião, ciranda,coco, valsa e bolero. Mestre Nado ainda conta história sobre sua trajetória como músico, mestre oleiro e artesão. PROJETO - A proposta XepaCult é estimular o consumo consciente, a partir da valorização do patrimônio gastronômico de comunidades quilombolas e povos indígenas de Pernambuco. Ao cozinhar com ingredientes locais e com a xepa da feira de orgânicos, o projeto traz um alerta sobre a importância da agroecologia e o combate ao desperdício de alimentos. De acordo com Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) um terço de todo alimento produzido no mundo é desperdiçado a cada ano. A XepaCult teve início em agosto deste ano de 2017. A cada evento, duas mestras cozinheiras quilombolas ou indígenas preparam pratos tradicionais, utilizando ingredientes locais e a xepa da feira de orgânicos. Em 2017, participaram da XepaCult mestras cozinheiras dos Quilombos Onze Negras (Cabo de Santo Agostinho), Engenho Siqueira (Rio Formoso), Conceição das Crioulas (Salgueiro) e dos povos indígenas Pankararu (Tacaratu) e Xukuru (Pesqueira). As próximas edições acontecem nos dias 09 de junho e 14 de julho, correspondentes ao segundo sábado do mês.     Serviço XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente Degustação gastronômica, apresentação musical com Mestre Nado e abertura da exposição fotográfica “A delicadeza dos sabores”, de Luciana Ourique. Data: 12 de maio (sábado), das 13h às 17h Local: Maumau - Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife - Pernambuco. Entrada e degustação gratuitas Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1895340057144197/

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Cozinheiras quilombolas participam da mostra gastronômica XepaCult

A XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente recebe neste sábado (16/12), as mestras cozinheiras Valdeci Silva e Rozeane Mendes, de Conceição das Crioulas, comunidade quilombola localizada em Salgueiro, Sertão do estado. A dupla irá preparar pratos tradicionais quilombolas e novas receitas criadas com a xepa da feira de orgânicos das Graças e ingredientes trazidos do Sertão. No espaço Maumau, o público poderá degustar os sabores da cozinha de tradição quilombola. Além da degustação gastronômica, a XepaCut promove a exposição fotográfica com imagens de Conceição das Crioulas produzidas por jovens quilombolas da produtora Crioulas Vídeo, e a apresentação musical “O som do barro” com Mestre Nado e convidados. O repertório é diversificado com samba-canção, baião, ciranda, coco, valsa e bolero. O evento é realizado neste sábado (16/12) das 13h às 17h. A entrada e a degustação gastronômica são gratuitas. O Maumau fica na Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife. O projeto XepaCult é realizado pela produtora, pesquisadora e cozinheira Mônica Jácome e tem o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) / Fundarpe / Secretaria de Cultura / Governo do Estado de Pernambuco. A proposta XepaCult é estimular o consumo consciente, a partir da valorização do patrimônio gastronômico de comunidades quilombolas e povos indígenas de Pernambuco. A primeira edição da XepaCult teve início em agosto deste ano e segue até março de 2018. A cada evento, duas mestras cozinheiras quilombolas ou indígenas preparam pratos com a xepa da feira de orgânicos e ingredientes trazidos de suas comunidades. A segunda edição do projeto acaba de ser aprovada pelo edital Funcultura. Ao cozinhar com a xepa da feira de orgânicos, o projeto traz um alerta sobre o desperdício de alimentos. De acordo com Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) um terço de todo alimento produzido no mundo é desperdiçado a cada ano. O cardápio da XepaCult é definido depois da ida a feira agroecológica das Graças, no sábado cedinho, onde as cozinheiras buscam aproveitar alimentos que sobram, a conhecida “xepa”. Entre as receitas que podem ser preparadas estão o Baião de Dois, o Angu com Galinha, o Munguzá e o Baião de xerém. Para criar o projeto, a pesquisadora e produtora Mônica Jácome se inspirou no movimento Slow Food, que defende a sociobiodiversidade alimentar e a valorização da agricultura familiar, prezando pela comida de verdade, boa, limpa e justa para todos. Mônica atualmente é mestranda em Memória Social e Patrimônio Cultura na UNIRIO com o projeto de dissertação "Pratos de Resistência: contribuições ao estudo do patrimônio gastronômico de Pernambuco”. Através da exposição fotográfica, o público poderá conhecer um pouco sobre a comunidade Conceição das Crioulas. Serão expostas imagens de paisagens, artesanato, comida e sua gente. A fotografias fazem parte do acervo da Crioulas Vídeo, produtora formada por jovens da Associação Quilombola Conceição das Crioulas (AQCC). Após o dia 16 de dezembro, os interessados em agendar visitação devem enviar email para virginia.correia2@gmail.com. Serviço XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente Degustação gastronômica, apresentação musical com Mestre Nado e abertura d3 exposição com imagens do acervo da Crioulas Vídeo / AQCC Data: 16 de dezembro (sábado), das 13h às 17h Local: Maumau - Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife - Pernambuco. Entrada e degustação gratuitas Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/737034929840937/  

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Mostra gastronômica XepaCult une tradição e sustentabilidade

A XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente recebe neste sábado (11/11), as mestras cozinheiras Bárbara Oliveira e Maria Rosária Oliveira, do Povo Indígena Pankararu (dos municípios de Tacaratu e Petrolândia), que irão preparar pratos tradicionais ou novas receitas criadas com a xepa da feira de orgânicos. Neste mês de novembro, o evento passa a acontecer no espaço cultural Maumau e irá recolher a xepa da feira agroecológica das Graças. A xepa é tudo o que não é vendido na feira, são alimentos bons para consumo, mas que são descartados como lixo por terem partes amadurecidas, por exemplo. No espaço Maumau, o público poderá degustar os sabores da cozinha de tradição indígena, comida limpa, boa e justa, conforme os princípios do movimento Slow Food. Além da comida, a XepaCut promove a exposição fotográfica “Tem cheiro de Pitiú”, de Dila Vieira, e a apresentação musical “O som do barro” com Mestre Nado e convidados. O evento é realizado neste sábado (11/11) das 13h às 17h. A entrada e a degustação gastronômica são gratuitas. O Maumau fica na Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife. A proposta XepaCult é estimular o consumo consciente, a partir da valorização do patrimônio gastronômico de comunidades quilombolas e povos indígenas de Pernambuco. Ao cozinhar com a xepa da feira de orgânicos, o projeto traz um alerta sobre o desperdício de alimentos. De acordo com Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) um terço de todo alimento produzido no mundo é desperdiçado a cada ano. Na exposição “Tem cheiro de Pitiú”, a fotógrafa Dila Vieira apresenta uma série de imagens produzidas no Amazonas sobre as tradições da pesca e do preparo de peixes na palha da bananeira. Dila é natural do Macapá, mas mora no Recife.“Tem cheiro de Pitiú” é a sua primeira exposição, que fica em cartaz na Maumau até 30 de novembro. Os interessados em agendar visitação devem enviar email para virginia.correia2@gmail.com Durante a tarde de sábado (11/11), o público também poderá curtir a apresentação O Som do Barro, de Mestre Nado que canta toca instrumentos artesanais feitos de barro ao lado dos percussionistas Sara e Micael Cordeiro (filhos do mestre) e Fábio Bacalhau. O repertório é diversificado com samba-canção, baião, ciranda,coco, valsa e bolero. PROJETO - A XepaCult teve início em agosto deste ano e segue até março de 2018 com eventos mensais, sempre no segundo sábado de cada mês. Os três primeiros eventos (agosto, setembro e outubro) foram realizados no Centro de Cultura Luiz Freire. A partir de novembro, a XepaCult ocupa o espaço Maumau. A cada evento, duas mestras cozinheiras quilombolas ou indígenas preparam pratos com a xepa da feira de orgânicos. Para criar o projeto, a pesquisadora, ecozinheira e produtora Mônica Jácome se inspirou no movimento Slow Food, que defende a sociobiodiversidade alimentar e de valorização da agricultura familiar, prezando pela comida de verdade, boa, limpa e justa para todos. Mônica atualmente é mestranda em Memória Social e Patrimônio Cultura na UNIRIO com o projeto de dissertação "Pratos de Resistência: contribuições ao estudo do patrimônio gastronômico de Pernambuco”. Antes da realização das mostras, a pesquisadora Mônica Jácome e a fotógrafa Magda Silva visitaram quilombos e povos indígenas, do Litoral ao Sertão, para convidar as mestras cozinheiras para participar da XepaCult. A dupla visitou as comunidades de matriz africana Palmeira (Glória do Goitá), Quilombo Chã-dos-Negros (Passira), Quilombo Onze Negras (Cabo de Santo Agostinho), Engenho Siqueira (Rio Formoso), Quilombo Conceição das Crioulas (Salgueiro) e os povos indígenas Fulni-ô (Águas Belas), Pankararu (Tacaratu), Atikum (Carnaubeira da Penha) e Xukuru (Pesqueira). Sobre Mônica Jácome Mestranda em Memória Social e Patrimônio Cultura na UNIRIO (2016-2017) com o projeto "Pratos de Resistência: contribuições ao estudo do patrimônio gastronômico de Pernambuco”. Autora do livro “Cardápio de Histórias - Memórias e Receitas de um grupo de mulheres da Zona da Mata de Pernambuco”. Integrante da 1ª turma de Eco-Gastronomia da Faculdade Arthur de Sá Erp (FASE), de Petrópolis/RJ (2014). Aluna de disciplinas isoladas dos cursos de Chef de Cozinha (2012 – 2013) e de Padaria-Confeitaria (2013 -2014) do Senac-Rio. Integrante do da Rede Internacional Slow-Food, desde 2014. Reside e trabalha há mais de 30 anos em Pernambuco, atuando como educadora popular e produtora cultural elaborando, produzindo e coordenando projetos culturais com jovens e mulheres, do meio rural e do meio urbano. Serviço XepaCult - Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente Degustação gastronômica, apresentação musical com Mestre Nado e abertura da exposição fotográfica “Tem cheiro de Pitiú”, de Dila Vieira. Data: 11 de novembro (sábado), das 13h às 17h Local: Maumau - Rua Nicarágua, 173, Espinheiro, Recife - Pernambuco. Entrada e degustação gratuitas Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/366495083792390/

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XepaCult une gastronomia, música e fotografia

A XepaCult - 1ª Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente está realizando uma série de eventos mensais com degustação gastronômica preparados com a xepa da feira orgânica por mestras cozinheiras indígenas e quilombolas. No sábado (09/09), acontece o segundo evento do projeto, das 11h às 16h, no Centro de Cultura Luiz Freire, sítio histórico de Olinda. O acesso ao evento e a degustação gastronômica são gratuitas. O projeto XepaCult tem o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) / Fundarpe / Secretaria de Cultura / Governo do Estado de Pernambuco. Nesta edição da XepaCult, a pesquisadora, produtora e ecozinheira Mônica Jácome convida as mestras cozinheiras de tradição Maria do Carmo Nascimento (Comunidade Quilombola Engenho Siqueira/Rio Formoso) e Maria Rosária Oliveira Santos (Aldeia Pankararu/Tacaratu) para cozinhar e preparar pratos “tradicionais” ou (re)inventados com alimentos orgânicos, que provavelmente seriam desperdiçados ao final da feira. Em panelas de barro, tradição e sustentabilidade se misturam a programação musical com Mestre Nado e exposição fotográfica “Refugo”, de Priscilla Buhr. No quintal amplo e arborizado do espaço, o público poderá degustar os pratos ao som da música de Mestre Nado que apresenta O Som do Barro, cantando e toca instrumentos artesanais feitos de barro ao lado dos percussionistas Sara e Micael Cordeiro (filhos do mestre) e Fábio Bacalhau. O repertório é diversificado com samba-canção, baião, ciranda,coco, valsa e bolero. A programação se completa com a exposição fotográfica “Refugo”, de Priscilla Buhr, montada no casarão do Centro Luiz Freire. Na série, a fotógrafa premiada apresenta um olhar sobre o alimento como metáfora da vida. No texto que apresenta o trabalho, Priscilla afirma “Nos preocupamos com as escolhas, com os sabores, as texturas, as cores, os cheiros, cuidamos do preparo, montamos da forma mais bonita, saboreamos e simplesmente não olhamos pros nossos restos. Não olhamos pro nosso lixo, não consideramos que possa existir beleza no que não nos serve mais”. A exposição é aberta neste sábado (09/09) e pode ser visitada até outubro, de segunda a sexta, das 14h às 18h. PROJETO - A XepaCult teve início em agosto e até 2018 promove 9 eventos, sempre no segundo sábado de cada mês. A programação conta com degustação gastronômica, música e exposição fotográfica. Para criar o projeto, a pesquisadora, ecozinheira e produtora Mônica Jácome se inspirou no movimento Slow Food, que defende a sociobiodiversidade alimentar e de valorização da agricultura familiar, prezando pela comida de verdade, boa, limpa e justa para todos. Mônica atualmente é mestranda em Memória Social e Patrimônio Cultura na UNIRIO com o projeto de dissertação "Pratos de Resistência: contribuições ao estudo do patrimônio gastronômico de Pernambuco”. Em busca dos sabores e saberes tradicionais, a pesquisadora Mônica Jácome e a fotógrafa Magda Silva colocaram os pés da na estrada para visitar quilombos e povos indígenas. Mônica e Magda foram do Litoral ao Sertão para convidar as mestras cozinheiras para participar da XepaCult. Em seis dias, visitaram as comunidades de matriz africana Palmeira (Glória do Goitá), Quilombo Chã-dos-Negros (Passira), Quilombo Onze Negras (Cabo de Santo Agostinho), Engenho Siqueira (Rio Formoso), Quilombo Conceição das Crioulas (Salgueiro) e os povos indígenas Fulni-ô (Águas Belas), Pankararu (Tacaratu), Atikum (Carnaubeira da Penha) e Xukuru (Pesqueira). Antes do XepaCult, Mônica e Magda produziram a publicação “Cardápio de Histórias - Memórias e Receitas de um grupo de mulheres da Zona da Mata de Pernambuco” sobre a comunidade Palmeira, em Glória do Goitá, formada por descendentes da escravaria do Engenho Palmeira. O livro foi lançado com o incentivo do Funcultura / Governo de Pernambuco. Atualmente, Mônica prepara a publicação "Histórias bem Temperadas: memórias e receitas das mulheres da Chã-dos-Negros", também com incentivo do Fundo de Cultura. Sobre Mônica Jácome Mestranda em Memória Social e Patrimônio Cultura na UNIRIO (2016-2017) com o projeto "Pratos de Resistência: contribuições ao estudo do patrimônio gastronômico de Pernambuco”. Autora do livro “Cardápio de Histórias - Memórias e Receitas de um grupo de mulheres da Zona da Mata de Pernambuco”. Integrante da 1ª turma de Eco-Gastronomia da Faculdade Arthur de Sá Erp (FASE), de Petrópolis/RJ (2014). Aluna de disciplinas isoladas dos cursos de Chef de Cozinha (2012 – 2013) e de Padaria-Confeitaria (2013 -2014) do Senac-Rio. Integrante do da Rede Internacional Slow-Food, desde 2014. Reside e trabalha há mais de 30 anos em Pernambuco, atuando como educadora popular e produtora cultural elaborando, produzindo e coordenando projetos culturais com jovens e mulheres, do meio rural e do meio urbano. Sobre Priscilla Buhr É recifense, jornalista e desde 2007 trabalha com fotografia. Pesquisa e realiza projetos com narrativas visuais motivadas pela compreensão e reconstrução do passado e trajetos emocionais. É ganhadora do Prêmio Brasil de Fotografia 2013 na categoria Revelação, integra o Clube de Colecionadores de Fotografia do MAMAM. Atuou como fotógrafa da Fundarpe, repórter fotográfica do Jornal do Commercio e Gerente de Fotografia da Fundação de Cultura da Cidade do Recife. Foi uma das fundadoras do coletivo 7Fotografia, na condição de co-autora, editora e fotógrafa. Serviço XepaCult - 1ª Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente Degustação gastronômica, apresentação musical O som do barro com Mestre Nado e convidados, abertura da exposição fotográfica “Refugo”, de Priscilla Buhr. Dia 09 de setembro, das 11h às 16h Visitação da exposição: até 09 de outubro, de segunda a sexta, das 11h às 16h. Centro de Cultura Luiz Freire - Rua 27 de Janeiro, 181, Carmo, Olinda - Pernambuco. Entrada e degustação gratuitas

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