Arquivos Urbanismo - Página 41 De 96 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Urbanismo

Programa Recicla Mais chega a novas cooperativas

A Cooperativa Recicla Recife e a Cooperativa Recicla Torre receberam um conjunto de máquinas - extrusora e trituradora - que reciclam o plástico de maneira criativa. A iniciativa é da Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana, em parceria com a Bernard Van Leer. Com a nova estrutura, essas células da economia verde da cidade irão comercializar os produtos e gerar renda para os cooperados e para a cidade. Com as novas tecnologias, Cooperativa Recicla Recife produz mobiliários urbanos. Metade do que for produzido será destinado para a cidade através dos mobiliários infantis e a outra parte será revertida em geração de renda para os cooperados. O galpão de reciclagem, que está situado no bairro de São José, próximo da comunidade do Coque, recebeu o primeiro conjunto de máquinas pro de Upcycling, que é a reciclagem criativa do plástico. As máquinas transformam o plástico em produtos como vasos, lixeiras, luminárias, fruteiras e até a madeira plástica, que pode virar bancos, mesas, fraldários, balanços e brinquedos infantis. Já na Cooperativa Recicla Torre, situada no bairro da Torre, os 16 cooperados estão recebendo capacitação técnica para manusear as máquinas - semelhantes a que já existem na Cooperativa Ecovida Palha de Arroz - para fabricar novos artefatos. Enquanto uma das máquinas tritura o plástico em pequenos granulados - que já podem ser comercializados, a outra recebe os pedaços do material para criar uma linha fina de plástico que pode ser utilizada em impressoras 3D ou moldada em novo produto. O objetivo da iniciativa é criar oportunidades de empreendedorismo, novos negócios e geração de renda através da reciclagem criativa do plástico, atraindo empresas, startups, terceiro setor e a universidade a investirem em negócios de Upycling. Com a ampliação do ReciclaMais, estima-se que cerca de 54 famílias de pessoas que trabalham com a reciclagem no Recife sejam beneficiadas e gere novos empregos verdes ampliando a capacidade de pessoas nas cooperativas que já receberam o programa. Um exemplo exitoso da iniciativa é a Cooperativa Ecovida Palha de Arroz, onde a valorização do plástico teve impacto no número de mulheres, saltando de 12 para 18 cooperadas em apenas três meses de funcionamento, como também na renda mensal, que hoje chega a representar 40% do salário que elas recebiam só com a triagem, prensa e venda dos matérias recicláveis em geral. A primeira célula do programa funciona desde dezembro de 2020, na Cooperativa Ecovida Palha de Arroz - formada exclusivamente por mulheres, onde elas transformam o plástico em produtos que podem ser adquiridos através da loja virtual @palhadearroz, na Feirinha da Rua do Bom Jesus aos domingos e no shopping Plaza Casa Forte. A iniciativa está viabilizando cada vez mais o empoderamento, a independência e o protagonismo de quem trabalha com a reciclagem através de uma economia verde, circular e inclusiva. O kg do plástico que antes valia R$1,80 pode chegar a valer até R$100 com a venda dos produtos.

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"Na pandemia, a vida urbana foi mais difícil para os mais pobres".

Há um certo consenso de que sempre que a humanidade enfrenta momentos muito dramáticos – como uma guerra ou uma pandemia – grandes mudanças são incorporadas. E as cidades – uma das mais fantásticas invenções humanas – devem ser palco de muitas dessas transformações no pós-Covid. Profissionais que participaram do 27º Congresso Mundial de Arquitetos, realizado na semana passada, se debruçaram sobre ideias para que essa transição ocorra no sentido de melhorar a qualidade de vida de todos os moradores urbanos do mundo. O evento, um dos mais importantes na área de arquitetura, seria realizado no Rio mas, em razão da atual conjuntura sanitária, aconteceu de modo virtual. Ao final do encontro, os participantes elaboraram a Carta do Rio de Janeiro, com proposições para o desenvolvimento urbano. Eles defendem um novo padrão de cidade no pós-pandemia, com atenção às mudanças climáticas, à saúde pública e à redução das desigualdades. Para conhecer detalhes do documento, Cláudia Santos conversou com a arquiteta e urbanista Elisabete França, integrante da comissão responsável pela redação da Carta. Ela é secretária executiva da Secretaria Municipal de Habitação da Cidade de São Paulo e disse que um dos pontos mais abordados no congresso foram as favelas e a necessidade de moradia digna para as pessoas em situação de vulnerabilidade. Confira a seguir a entrevista. Quais as fragilidades das cidades que foram expostas com a pandemia e que foram debatidas no 27° Congresso Mundial de Arquitetos?  Logo no início da pandemia, ficou evidente que os mais pobres seriam os mais atingidos. Desde a dificuldade de cumprir os protocolos mínimos estabelecidos, como lavar as mãos e manter o distanciamento social. Nos territórios precários das cidades, caracterizados pela ausência de infraestrutura de redes de saneamento básico, lavar as mãos é um ato quase impossível de ser realizado. Da mesma forma, manter o distanciamento social nas residências precárias e com altos índices de adensamento é algo difícil de ser atendido. Além dessas condições de moradias, a vida urbana também foi difícil para os mais pobres que enfrentam mais dificuldades para trabalhar em home office. Eles precisaram sair das suas casas, utilizar o transporte público. E, ainda, dificuldades existem em relação aos seus filhos que nem sempre conseguem acompanhar aulas online. Ou seja, a pandemia afetou mais fortemente os mais pobres e, por esse motivo, um dos eixos do Congresso – Fragilidades e Desigualdades – foi tratado preferencialmente, de modo a que fosse possível elencar uma série de contribuições sobre o assunto. Quais as mudanças necessárias na economia para tornar a cidade mais acolhedora para cidadãos de todas as classes sociais? Uma melhor distribuição de renda. A desigualdade social que obrigou cerca de 50 milhões de brasileiros a recorrer ao Auxílio Emergencial, descortinou essa triste realidade. Uma cidade acolhedora para todos deve universalizar o saneamento básico, eliminar as moradias precárias e em situação de risco, e permitir acesso a todos a serviços e equipamentos públicos. Como foram as discussões do congresso sobre as favelas? O tema das favelas foi o mais abordado no congresso porque é uma realidade que ficou ampliada com o advento da pandemia. A desigualdade social que esses territórios expressam deve ser combatida e os arquitetos têm um papel importante nessa frente. Eles, cada vez mais, estão interessados e se organizando das mais diversas formas para atuar e mudar a realidade das populações mais pobres. Seja na elaboração e implantação de programas de urbanização de favelas, seja na atuação das assessorias técnicas (ATHIS) que visam a melhorias nas habitações precárias das favelas. Qual a importância dos centros das cidades e como revitalizá-los? Centros de cidade são bem infraestruturados e, mais importante, guardam memórias coletivas dos habitantes. Nesse sentido, precisamos ter mais atenção com os patrimônios construídos das cidades, devemos protegê-lo de ações que por vezes descaracterizam essas partes da cidade. Para tal, é necessário que os centros históricos atraiam mais moradores que são a alma da cidade. Com o aumento da população, vemos atraídos novos negócios e equipamentos. Temos grandes oportunidades nas cidades brasileiras, principalmente um parque construído mas subutilizado. E a pandemia nos trouxe mais um desafio porque, com o home office, provavelmente teremos mais edifícios vazios. Dessa forma, é demandatório que os governos definam políticas públicas que promovam e incentivem o retorno para os centros, aproveitando a infraestrutura existente. E que se criem incentivos para atrair recursos públicos e privados para a construção de novas moradias ou para a requalificação das existentes, sempre observando a diversidade social dos moradores. Assine para ler a entrevista completa na Edição 184.5 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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Parceria entre Unit-PE e Prefeitura do Recife quer reduzir impacto das marés

Uma ação conjunta quer reduzir o impacto das marés, na capital pernambucana. O desafio vai envolver universitários e recém-formados em instituições públicas e privadas de ensino superior, residentes no Recife. Os candidatos terão que propor projetos viáveis sobre o tema e que promovam impacto social. A iniciativa é do Tiradentes Institute, por meio do Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco (UNIT-PE), em parceria com a Prefeitura do Recife, via Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI). As inscrições já iniciaram, seguem abertas até 05 de setembro e são feitas pela internet. O edital completo do Tiradentes Solutions, com os requisitos e informações gerais, pode ser conferido no site: https://tiradenteinstitute.com "Ações como esta estão em sintonia com nosso pensamento de melhoria do entorno e são experiências do Grupo Tiradentes realizadas com parcerias semelhantes, na cidade de Boston, nos EUA, com foco em projetos de desenvolvimento em criatividade e inovação", pontuou o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Tiradentes, Saumíneo Nascimento. Em Pernambuco, o Grupo Tiradentes atua por meio do Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco (Unit-PE) e da Faculdade Tiradentes (Fits), em Piedade e também em Goiana, Zona da Mata Norte do Estado. "O Tiradentes Solutions nasce a partir de iniciativas promovidas em Boston, que podem servir de inspiração para o Recife, permitindo que a ponte gerada entre as duas cidades e o potencial de estudantes e profissionais recém-formados gerem uma solução de nível internacional, que atenda a uma necessidade de nossa cidade", afirma Renata Costa, Coordenadora de Relações Internacionais da Unit-PE. Seleção A partir dos projetos submetidos pela internet, serão selecionadas dez ideias para serem avaliadas num pitch day – dia para apresentação das ideias selecionadas, explorando características e benefícios dos projetos – para uma comissão de avaliação, no dia 20 de setembro. A dupla mais bem avaliada vai poder desenvolver sua ideia que poderá vir a ser adotada e executada pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife (SDECTI), Rafael Dubeux, o objetivo da iniciativa é valorizar soluções inovadoras desenvolvidas nas instituições de ensino e pesquisa em desafios urbanísticos da cidade, aliando o conhecimento à prática. O projeto bem-sucedido servirá de base para que a Emlurb adote a solução/tecnologia e já faça um plano de utilização. "Vamos aproveitar a ideia do projeto de universitários e profissionais recém-formados e colocá-las a serviço do município, gerando resultados concretos para a sociedade. Ganha a gestão pública, ganham as universidades e ganha, sobretudo, o cidadão recifense", afirma o gestor municipal. Premiação A ideia escolhida será desenvolvida durante dez meses – de setembro deste ano até julho de 2022. A iniciativa será acompanhada por técnicos do Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife. Durante o trabalho, a dupla vencedora do desafio receberá como prêmio uma bolsa para desenvolver seu projeto por 10 meses e uma viagem técnica de cinco dias a Boston, nos Estados Unidos. A cidade norte-americana é referência internacional em inovação e empreendedorismo. "É um incentivo para os alunos e profissionais também ajudarem a construir a cidade onde moram, a pensar coletivamente e a colocar em prática o que aprenderam em sala de aula", reforça a reitora da Unit-PE, Vanessa Piasson. Bolsas Podem participar estudantes de qualquer curso de graduação oferecido pela Unit-PE e profissionais recém-formados – com até três anos de conclusão da graduação – que moram no Recife, egressos de qualquer instituição de ensino superior. Os interessados deverão formar duplas para se inscreverem no processo seletivo. Serão concedidas duas bolsas-auxílios e as despesas de viagem da dupla selecionada serão custeadas pela Unit-PE, assim como toda a agenda de compromissos em Boston será programada e acompanhada pelo Tiradentes Institute. "O Instituto Tiradentes acredita que para lidar com os desafios do mundo no qual vivemos, é preciso pensar além. Assim, visamos propiciar oportunidades para que as pessoas expandam seus horizontes através de experiências internacionais e do engajamento em um ambiente multicultural e inovador", reforça Otavio Correia, diretor-executivo do Tiradentes Institute.

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Entidades defendem Arco Metropolitano por fora da Área de Proteção Ambiental

O Conselho Regional de Biologia da 5ª Região (CRBio-05) e diversas entidades ambientais pernambucanas cobraram, por meio de um evento virtual, que o projeto atual do Arco Viário Metropolitano seja totalmente por fora da Área de Preservação Ambiental (APA). Para embasar o posicionamento, os biólogos apresentaram diversos elementos reforçando as preocupações com o impacto ambiental e, consequentemente, o dano econômico que o estado e as pessoas terão se o Arco for construído por dentro da área florestal. A cobrança é pela revisão do atual projeto. Como o tema “Prevenir ou compensar? Arco Viário Metropolitano, biodiversidade e economia de Pernambuco”, o evento virtual foi mediado pela conselheira do CRBio-05, bióloga Rachel Lyra, e está disponível no Youtube: https://youtu.be/_Tu7ta2odPs A presidente do Conselho Federal de Biologia (CFBio), bióloga Maria Eduarda Larrazábal, destacou a importância do debate neste tipo de evento. Além de discutir o projeto, é preciso também sinalizar com opções em um formato amplo de ideias. “Tivemos uma oportunidade rica de trocar ideias sobre o projeto. Como Bióloga, é sempre bom deixar claro que não somos contrários ao crescimento da economia, ao futuro ou a algo que venha de encontro ao desenvolvimento do nosso estado. O que queremos é discutir, com base científica, principalmente neste momento em que a ciência vem sendo alvo de tantos ataques. Portanto, queremos ver a melhor forma de desenvolver o projeto com alternativas para ter o almejado desenvolvimento sustentável", ressaltou. Essa troca de ideias, de acordo com a professora da UFPE, Bióloga Bruna Bezerra, será fundamental para que o melhor seja feito a partir de estudos ambientais. “Para pensarmos na melhor solução, temos de conhecer melhor os impactos que as estradas causam na natureza como erosão do solo, poluição visual e sonora. Uma escolha errada no traçado pode trazer diversas perdas. Então, precisamos fazer um balanço entre o desenvolvimento econômico e o meio ambiente com sustentabilidade. Por isso, é necessário manter o diálogo para escolher o melhor traçado a partir das respostas dadas pelas ferramentas da Biologia”, resumiu. Pelo lado do Governo do Estado, durante a live, a secretária executiva da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas/PE), Inamara Melo, afirmou que uma das alternativas é passar o Arco Viário Metropolitana por fora da Mata Atlântica, preservando, assim, a natureza. Ele destacou que o projeto ainda está sendo estudado. “Acho que a gente não se deve fechar apenas para a necessidade de desenvolvimento. Temos de ter o entendimento da questão ambiental. Sabemos que o Arco Metropolitano é uma obra estratégica para a logística do Estado e existem razões para essa polêmica com debate. Mas é uma decisão que não está tomada. Há uma proposta em estudo e temos apresentado as justificativas para não passar a estrada por dentro da mata. Pode ser sim evitado uma alteração na dinâmica em relação à área ambiental. Não se pode colocar em risco a biodiversidade da Mata Atlântica", pontuou.

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Conselho de Biologia debate impacto ambiental e econômico do Arco Viário Metropolitano

Para trazer a perspectiva do impacto ambiental do Arco Viário Metropolitano e de como a situação afeta economicamente o estado e as pessoas no projeto atual, o Conselho Regional de Biologia da 5ª Região (CRBio-05) promove um debate no próximo dia 27 (terça-feira), às 19h30, no canal do CRBio-05 no YouTube. A live leva o tema “Prevenir ou compensar? Arco Viário Metropolitano, biodiversidade e economia de Pernambuco”, com mediação da conselheira secretária do CRBio-05, Rachel Lyra. O ponto principal da discussão é em relação ao trecho que vai da BR 101 Norte à BR 404, no limite de Paudalho/São Lourenço. Essa extensão causa um impacto ambiental prejudicial não só pela mata, mas pelas nascentes ribeirinhas. “O grande objetivo do CRBio-05 é contestar o impacto ambiental de um dos traçados do Arco porque ele passa justamente pela Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia Beberibe. O projeto atual impacta diretamente na fauna e na flora”, ressalta a representante do CFBio e do CRBio, Eduarda Larrazabal. O encontro virtual terá a presença de oito convidados/as: secretária Executiva da Semas/PE, Inamara Mélo; presidente do Conselho Federal de Biologia (CFBio), bióloga Maria Eduarda Lacerda Larrazábal; professora Bruna Bezerra e professor Enrico Bernard, ambos do Departamento de Zoologia da UFPE; Yuri Marinh, gestor do Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (CETAS Tangara); professoras Ednilza Maranhão e Ana Carolina Lins e Silva, ambas da UFRPE; Cinthia Lima, analista ambiental da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e gestora da APA Aldeia Beberibe. “Entre as pautas da discussão estão a situação atual dos planos para o Arco Viário Metropolitano, o impacto de estradas na fauna, o custo de reabilitação da fauna de Pernambuco, o uso sustentável e o território da Mata Atlântica em Pernambuco – manutenção da vida/agroecologia, estoque x perda de carbono e a construção do Arco Viário Metropolitano, estradas, colisões e pandemias e o papel da APA Aldeia Beberibe para Pernambuco”, destaca Eduarda Larrazabal. Arco Viário Metropolitano Projeto que nunca saiu do papel, o Arco Metropolitano é discutido há 20 anos com o objetivo de desafogar a Região Metropolitana do Recife (RMR). Ele pretende ligar Igarassu ao Cabo de Santo Agostinho. Novamente no centro das discussões, o Conselho Regional de Biologia da 5ª Região (CRBio-05) reforça que é preciso respeitar o meio ambiente, com sustentabilidade. SERVIÇO Tema: “Prevenir ou compensar? Arco Viário Metropolitano, biodiversidade e economia de Pernambuco” Data: 27/07/2021 Horário: 19h30 Canal: YouTube do CRBio-05 (https://bit.ly/3Bwtmx1)

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Prefeitura do Recife irá iluminar 100 campos de várzea

O programa Campo no Brilho da Prefeitura do Recife irá implementar iluminação em mais de 100 campos de várzea em toda a cidade. Apenas na primeira etapa, em execução até o mês de setembro, serão 20 campos contemplados. O primeiro deles foi no Alto do Eucalípito. “Estamos aqui no Alto do Eucalipto, inaugurando o novo programa da prefeitura. A gente hoje dá o pontapé inicial. Serão mais de 100 campos iluminados com iluminação de LED na nossa cidade, possibilitando que também seja feita a prática esportiva durante a noite”, anunciou João Campos. “A gente sabe que tem muita demanda por infraestrutura aqui na área do campo, mas com esse passo inicial a gente dá a garantia que muitos outros virão e que a cidade do Recife, vai estar aliada à promoção de prática esportiva e à defesa da nossa juventude”, completou o prefeito. No Alto do Eucalipto foram instalados 24 projetores de LED, com um investimento de R$52 mil. Até o final do ano, a gestão irá instalar a nova iluminação LED em 100 campos de futebol da cidade, totalizando 2.272 pontos modernizados e um investimento total de R$4.089.600,00. Até setembro, 20 campos de futebol de várzea da cidade serão atendidos, com a substituição de 412 pontos de iluminação para LED e investimento de R$741.600,00. Além do Alto do Eucalipto, até setembro serão atendidos os campos do Matarazzo (Coelhos); do Barro (Coque); da Compesa (Alto do Pascoal - Água Fria); de Chão de Estrelas (Campina do Barreto); do Futuro (Córrego da Fortuna – Dois Irmãos); do Caxangá (Várzea); da Vila Arraes (Várzea); Chico Mendes (Caçote); 10 de Novembro (Totó); El Salvador (Jardim São Paulo); do Hospital da Mulher (Vietnã); da Vila das Crianças (Ibura); da Vila Tancredo Neves (Ibura) e Residencial Via Mangue (Imbiribeira). O programa da prefeitura é fruto da parceria entre a Secretaria de Esportes do Recife e a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). “O campo de várzea é um dos espaços públicos que mais tem o carinho e o empenho de todas as comunidades. Alguns deles têm uma vida de histórias, de revelar atletas. O Brilho em Campo, esse projeto de iluminar os campos de várzea, vem em um momento muito importante. Neste ano, teremos o Recife Bom de Bola e outros projetos grandes na área esportiva e iluminando os campos a gente traz não só qualidade para o jogo de futebol, mas para a comunidade em geral”, defendeu o secretário de Esportes, Rodrigo Coutinho. A intervenção também será responsável por uma redução do consumo energético da ordem de 5,26 GWh/ano o que proporcionará uma redução de R$ 2.304.198,91 com os custos de consumo de energia elétrica anual. “Além de ser um fomento para a prática esportiva, esse projeto trará economia, por utilizar uma tecnologia mais eficiente na iluminação, que é a LED. Ao todo, serão mais de R$ 2 milhões economizados quando todos os campos estiverem requalificados”, destacou a presidente da Emlurb, Marília Dantas.

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PCR amplia o Mais Vida nos Morros e leva o programa ao Residencial Mariazinha

Os moradores do conjunto Residencial Mariazinha estão em festa. O habitacional, localizado no Ibura, e batizado em memória e homenagem a Maria José da Silva, ex-liderança da comunidade, é o primeiro a ser contemplado pelo Programa Mais Vida nos Morros. A iniciativa, que é realizada pela Prefeitura do Recife por meio da Secretaria Executiva de Inovação Urbana, promove o combate à desigualdade a partir do estímulo do desenvolvimento sustentável, protagonismo comunitário e transformação de espaços urbanos. A intervenção inclui a revitalização completa da praça, parque infantil e da quadra esportiva, pintura dos blocos e criação de painéis artísticos, além da implantação de um caminho lúdico que contou com grande protagonismo das crianças. A partir de uma caminhada pelo local, os pequenos ajudaram na criação da “Rota da Primeira Infância”, que promove a interação da criançada com o lugar onde mora, percorre três ruas, comunica-se com três espaços públicos diferentes e conta com três temas: Sonhos, Educação e Esportes. A Rota também foi o espaço escolhido para abrigar uma atração inusitada que tem chamado a atenção dos moradores: uma grande amarelinha com 154 quadrados, totalizando 115 metros. "É uma representação física dos caminhos que naturalmente as crianças já utilizam como palco para suas brincadeiras e para a imaginação. Nunca foi nosso objetivo impor esse trajeto, mas sim construir junto com elas. E foi assim que aconteceu”, explica a arquiteta e urbanista Laís Morais, chefe da divisão de Urbanismo Social e Primeira Infância da Secretaria. Além de ganharem mais cores, a praça, parque infantil e a quadra esportiva passaram por serviços que incluíram recuperação dos brinquedos do parque, calçamento de ruas, recuperação de linhas d’água e instalação de novas tampas de drenagem. A quadra do Habitacional também ganhou uma tabela de basquete e mais área de arquibancada. Parte dos serviços de infraestrutura e jardinagem foram realizados em parceria com a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). Para identificar as ruas e áreas comuns do Conjunto, o Mais Vida nos Morros instalou 18 placas que chamam a atenção pelas cores e criatividade. Já o padrão de pintura dos 54 blocos foi fruto de uma votação feita entre os moradores, que se uniram em pequenos mutirões e pintaram as paredes do habitacional com cores neutras. O verde também ganhou papel de destaque dentro da intervenção e trouxe mais vida ao local, com a criação de 108 novos jardins onde foram plantadas mudas de espada de São Jorge, Palmeira Manila, Arca de Noé, Panamá Vermelho e árvores das espécies Feliciano e Ipê. A chegada do programa ao habitacional foi mais uma conquista da comunidade e reforça o compromisso da atual gestão com promoção da igualdade e desenvolvimento da autoestima dos recifenses. "O Mais Vida nos Morros é o orgulho e o amor pela cidade como política pública e faz o recifense sonhar junto. Ver a transformação no Mariazinha faz a gente acreditar que é possível reinventar o Recife a partir das periferias, do protagonismo comunitário e das crianças”, destaca o secretário Executivo de Inovação Urbana do Recife, Tullio Ponzi. O Conjunto Residencial Mariazinha também recebeu um olhar especial do programa ReciclaMais. A partir da realização da Corrida do Plástico, que envolveu 12 comunidades atendidas pelo Mais Vida nos Morros, a Secretaria Executiva de Inovação Urbana incentivou a mudança de comportamento e conscientização ambiental do morador em relação a separação, descarte, reciclagem e reuso dos resíduos sólidos gerados por ele, especialmente o plástico. Durante a Corrida, os moradores se uniram em uma arrecadação coletiva de resíduos plásticos que iriam para lixo e foram convertidos em soluções sustentáveis através do Upcycling. Parte do plástico arrecadado foi destinado para catadores e para a Cooperativa Ecovida Palha de Arroz, e o plástico tipo 2 e tipo 5 foram 100% reciclados e transformados em mobiliários urbanos para o Residencial Mariazinha. Entre artefatos confeccionados estão assentos de gangorras, painel sensorial para a Rota da Primeira Infância e 120 lixeiras. O toque de arte urbana na ação ficou por conta dos artistas Nt Grafitagem e Luciano Ferreira, que transformaram paredes do habitacional em verdadeiros painéis de arte. Além dessa transformação das áreas comuns do próprio habitacional, o programa Mais Vida nos Morros também promoveu a pintura de 30 casas do entorno. Ao todo, cerca de 250 famílias foram diretamente beneficiadas pela iniciativa. Fotos: Marcos Pastich / PCR

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Pernambuco registra redução da seca

A última atualização do Monitor de Secas, referente a maio, aponta que no Nordeste houve um agravamento da seca na Bahia, no Ceará e no Rio Grande do Norte. No sentido oposto, Alagoas e Pernambuco tiveram uma atenuação do fenômeno. Em termos de severidade, os demais estados nordestinos registraram estabilidade em comparação a abril. Já em termos de área com seca, Pernambuco teve recuo do fenômeno, enquanto o Maranhão e o Piauí tiveram avanço da seca. Os demais estados não registraram variação da área com o fenômeno. Pernambuco, entre abril e maio, houve simultaneamente a redução da extensão da seca em seu território, assim como a atenuação do fenômeno no sudoeste e no leste do estado. A área total com seca caiu levemente de 85% para 78% do estado. Em termos de severidade, a área de 3% de Pernambuco com seca grave deixou de ser verificada em maio. Em maio deste ano, em comparação a abril, as áreas com seca tiveram aumento em seis das 20 unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor de Secas: Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins. Já no Espírito Santo o fenômeno voltou a ser identificado, o que não acontecia desde fevereiro deste ano. No sentido oposto, dois estados tiveram redução de sua área com seca: Alagoas e Pernambuco. Outros dez estados não tiveram variação da área com seca (Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe), enquanto o Distrito Federal permanece sem registrar o fenômeno desde janeiro. Em sete estados, 100% de seus territórios registraram seca em maio na comparação com abril: Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Outros três estados registraram entre 97 e 99,5% de área com seca: Ceará, Goiás e Paraná. Exceto o DF, as demais nove unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor apresentam entre 33% e 88% de suas áreas com o fenômeno. Em termos de severidade do fenômeno, dez estados tiveram um agravamento da seca em maio: Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo. Já no Espírito Santo a seca fraca voltou a ser registrada. Nos casos de São Paulo e Santa Catarina houve respectivamente uma forte expansão das áreas com seca excepcional e seca extrema. Além do território paulista, parte do Triângulo Mineiro também registra seca excepcional, a mais severa na escala do Monitor. Por outro lado, três unidades da Federação tiveram abrandamento da situação de seca: Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Enquanto o DF segue sem o fenômeno, as demais unidades da Federação mantiveram a severidade da seca identificada em abril. Veja a seguir a distribuição das categorias de seca em todas as unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor em maio.

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Com investimentos de R$ 3 milhões, o Mercado da Boa Vista é reinaugurado

Da Prefeitura do Recife Cravado no coração do Recife, o Mercado da Boa Vista é tão antigo quanto o de São José e faz parte da geografia afetiva e gastronômica de munícipes e turistas. Referência pela comida regional e também ponto de encontro carnavalesco, o equipamento e seu entorno acabam de passar por uma série de requalificações, com investimentos de mais de R$ 3 milhões. O prefeito do Recife, João Campos, fez a entrega do novo Mercado da Boa Vista na manhã desta quinta-feira (8). Quem for degustar a boa culinária regional do local ou fazer suas compras de cereais, verduras, frutas e legumes, carnes, aves e frios, ervas ou artigos de armarinho vai se deparar com as mudanças, que prometem deixar o local ainda mais atrativo. “O mercado está novinho, requalificado. Foram mais de R$ 3 milhões investidos aqui da Prefeitura. E agora a gente firmou também uma parceria com a Coca-cola, que trocou todo o mobiliário do mercado. Quem não conhece o Mercado da Boa Vista saiba que é um dos melhores mercados da cidade, para vir no final de semana com a família”, comentou o prefeito João Campos no local. As obras de requalificação do Mercado da Boa Vista, feitas pela Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (CSURB), envolveram a pintura geral da estrutura em tons alaranjados, grafitagem em pontos do estabelecimento e também no beco que fica ao lado da unidade. Foram feitos novos sistemas de esgotamento sanitário e de drenagem de águas pluviais, além da recuperação da cobertura e nivelamento de todos os pisos internos. As luminárias foram substituídas, cabos de telefonia foram embutidos e as paredes do entorno do pátio ganharam revestimento em cerâmica. Também foi instalado um bicicletário, além de novas placas de sinalização dos acessos, boxes e banheiros. O novo mobiliário - cadeiras, mesas e ombrelones - será entregue em uma parceria com a iniciativa privada. Os investimentos para esta requalificação são da ordem de R$ 900 mil. A vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão, também esteve presente no ato de entrega do Mercado da Boa Vista e ficou feliz com o resultado da requalificação. “Tenho recordações muito legais aqui porque eu vinha muito quando era pequena para cá. Meu avô vinha muito para cá, ele morava aqui na Boa Vista e ele dizia que viria ao ‘escritório’. Houve intervenções em saneamento, infraestrutura e a fiação foi embutida. Dá para comprar de tudo no mercado. É um lugar super agradável”, disse ela. O Mercado da Boa Vista também teve sua área externa requalificada por meio do projeto Calçada Legal, executado pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB). O equipamento foi contemplado dentro da segunda etapa da requalificação das calçadas da Rua Gervásio Pires e entorno, com investimentos da ordem de R$ 2,8 milhões. As calçadas da frente do Mercado foram recuperadas com o uso de pedra mineira e aplicação de soluções de acessibilidade, como a instalação de rampas. Além disso, o trecho da Rua de Santa Cruz que corresponde à área frontal do espaço ganhou uma travessia elevada, garantindo o acesso seguro e maior qualidade no tráfego não motorizado. Outra novidade que levou mais vida e cor para o Mercado foi a chegada do programa Colorindo o Recife, que é desenvolvido pela Secretaria Executiva de Inovação Urbana e consiste numa política pública de arte urbana que está transformando o Recife numa grande galeria de arte a céu aberto. O equipamento acaba de ganhar uma série de intervenções urbanas desenvolvidas pelo artista Francisco Bonny, que foram inspiradas no movimento armorial retratando o cotidiano e a cultura popular do nordeste brasileiro, e que já estão disponíveis para visitação. De maneira inédita, as obras de arte estão espalhadas em tampas situadas no chão do mercado que serviram como telas, formando um conjunto de pequenos quadros. Bonny também criou, na lateral do Mercado, um mega mural em homenagem aos artistas que frequentavam o local, como o próprio Ariano Suassuna, Erickson Luna e Miró. O Mercado da Boa Vista possui 63 boxes e nove bares, que servem comida regional no café da manhã, almoço e jantar, com uma gastronomia firmada em pratos regionais. Localizado à Rua de Santa Cruz, no Bairro da Boa Vista, sabe-se que o mercado também foi estrebaria e Cemitério da Capela, hoje transformada em Igreja de Santa Cruz. Ali funcionou um mercado de escravos. Onde hoje é o compartimento nº1, os servos eram chicoteados.

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Como os donos de imóveis poderão se livrar da taxa de marinha?

Desde a última quinta-feira (1) que os proprietários de imóveis situados em área da União poderão comprar o domínio da propriedade, por meio da chamada remição de foro, e assim ficar livres da incômoda e polêmica taxa de marinha. Atualmente, o Brasil tem cerca de 308 mil "imóveis aforados”, que são casas, apartamentos ou terrenos localizados em área de marinha e os ocupantes não têm o domínio pleno da propriedade. No Recife, são cerca de 47 mil imóveis, de acordo com levantamento da Superintendência de Patrimônio da União (SPU). De acordo com o advogado, Arthur Holanda, a União detém 17% do direito do imóvel e o usuário possui 83%, tendo que pagar taxas de foro e laudêmio pelo uso, valor cobrado sobre transações que envolvem imóveis em áreas pertencentes à União. “Optando por essa modalidade, o cidadão ganha a possibilidade de adquirir a totalidade da propriedade do imóvel, sem nenhuma intermediação. O impacto será positivo, porque quando a pessoa vai negociar um imóvel que é terreno de marinha, dependendo do regime, além de você ter a taxa de foro ou de ocupação, também tem o laudêmio, que é a taxa paga quando você vai negociar o imóvel”, afirma. Para especialistas, o fim da cobrança da taxa de laudêmio no Estado representa um avanço histórico para o mercado imobiliário, facilitando a venda e a transferência de propriedades e movimentando a economia. “É um impulso ao mercado imobiliário que desonera e facilita o ciclo de venda. Os proprietários compravam e alugavam os imóveis, mas nunca eram seus donos”, enfatiza Arthur. TERRENO DE MARINHA Devido a sua localização estratégica, os terrenos de marinha são, originalmente, propriedades da União. A área corresponde à faixa de 33 metros contados a partir do mar em direção ao continente ou ao interior das ilhas costeiras com sede de município. Além das áreas ao longo da costa, também são demarcadas as margens de rios e lagoas que sofrem influência de marés. O pagamento do laudêmio, cobrado na venda do imóvel, remonta aos tempos do Império. O laudêmio é o valor pago à União pela transferência de direitos de ocupação ou de foro a outra pessoa e é devido somente nas transações onerosas. Quem optar por não realizar a remição continua a pagar, anualmente, a taxa de foro e, ao transmitir o imóvel, também arca com o laudêmio, que corresponde a 5% do valor do imóvel.

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