Arquivos Urbanismo - Página 8 De 102 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Urbanismo

rodovia foto Priscyla Lobo

Rodovias do Litoral Sul de PE devem receber mais de 170 mil veículos no feriadão do Dia do Trabalhador

Concessionárias Rota dos Coqueiros e Rota do Atlântico operam em esquema especial entre os dias 30 de abril e 5 de maio para atender aumento de até 30% no tráfego. Foto: Priscyla Lôbo Mais de 170 mil veículos devem circular pelas rodovias do Litoral Sul de Pernambuco durante o feriado prolongado do Dia do Trabalhador, celebrado em 1º de maio. A previsão de tráfego, válida entre os dias 30 de abril e 5 de maio, representa um crescimento de até 30% em relação ao mesmo período de 2023. O maior movimento é esperado nas rodovias PE-009 (Rota do Atlântico), que leva a destinos como Porto de Galinhas e Muro Alto, e na Rota dos Coqueiros, que dá acesso às praias do Cabo de Santo Agostinho. A quarta-feira (30) e a quinta-feira (1º) devem concentrar o maior volume de veículos no sentido litoral. O fluxo tende a se intensificar novamente no retorno do feriado, entre o domingo (4) e a segunda-feira (5). Para agilizar a viagem, as concessionárias recomendam o uso das pistas automáticas com TAGs eletrônicas ou o pagamento por aproximação com cartão de débito. As concessionárias Rota dos Coqueiros e Rota do Atlântico, do Grupo Monte Rodovias, atuarão com esquema especial de monitoramento 24h, reforço nas equipes de campo, atuação de papas-filas nos pedágios e serviços de assistência como reboque, atendimento pré-hospitalar e carro-pipa. A orientação é redobrar os cuidados com a revisão preventiva, respeito aos limites de velocidade e evitar consumo de álcool antes de dirigir. Serviço de atendimento ao usuário:📞 Rota dos Coqueiros: 0800 281 0281📞 Rota do Atlântico: 0800 031 0009

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Crianças lideram engajamento climático e ampliam espaço da agenda ESG nas escolas

Dados apresentados na Bett Brasil 2025 mostram que 73,4% das crianças entre 7 e 14 anos já se preocupam com a crise climática, revelando papel decisivo da educação ambiental no futuro do planeta A preocupação com o meio ambiente começa cedo. Segundo dados apresentados na Bett Brasil 2025, 73,4% das crianças de 7 a 14 anos já se dizem preocupadas ou muito preocupadas com as mudanças climáticas. O levantamento integra a Pesquisa Nacional sobre Mudanças Climáticas, realizada pelo Movimento Escolas pelo Clima em parceria com a Reconectta, e confirma o protagonismo da faixa etária mais jovem no ativismo ambiental. O dado reforça a importância de inserir a sustentabilidade como valor fundamental nas práticas pedagógicas. O tema ganhou destaque no painel “Do local ao global: Educação e ESG como estratégias para um mundo sustentável”, conduzido por Thaís Brianezi (USP e SECLIMA) e Edson Grandisoli (Escolas pelo Clima). Eles discutiram como a educação pode integrar políticas públicas, sociedade civil e setor privado em torno da agenda ESG. Thaís apresentou um projeto da Fapesp que articula educação ambiental e comunicação, com destaque para a formação de professores em escolas municipais de São Paulo e o uso da plataforma MonitoraEA para acompanhamento contínuo das ações. Edson Grandisoli reforçou a gravidade do cenário atual, em que seis dos nove limites planetários já foram ultrapassados, e destacou o papel otimista e mobilizador das crianças. “Quando analisados de forma conjunta, essa faixa dos 7 aos 14 anos é a que soma mais qualidades para encampar ações de ativismo climático, especialmente mulheres. Temos um público interessado nessa pauta, e precisamos aproveitar isso”, afirmou. A relação entre educação e ESG também foi debatida por Ewerton Fulini (Instituto Ayrton Senna) e Carmen Murara (Grupo Marista). Fulini lembrou que a educação é o ponto de partida da agenda ESG, pois é onde se formam valores e competências. Já Carmen destacou os dois compromissos centrais das instituições de ensino: a formação cidadã dos estudantes e a sustentabilidade do próprio produto educacional. “Todos precisam se envolver nessa pauta. É assim que ela começa, e é preciso darmos o exemplo”, concluiu. Serviço:A Bett Brasil 2025 segue até 1º de maio no Expo Center Norte, em São Paulo. Mais informações: www.bettbrasileducar.com.br. 4o

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Nova APE-009 em Muro Alto reforça turismo e mobilidade no Litoral Sul de Pernambuco

Governadora Raquel Lyra entrega estrada restaurada em Ipojuca e impulsiona infraestrutura turística com investimento de R$ 18 milhões. Foto: Yacy Ribeiro A governadora Raquel Lyra entregou na última sexta-feira (25) a nova APE-009, também conhecida como Estrada de Muro Alto, no município de Ipojuca. A obra, que integra o programa PE na Estrada, recebeu um investimento de R$ 18 milhões para requalificar 5,2 quilômetros entre a PE-009 e a Praia de Muro Alto, fortalecendo a mobilidade local e impulsionando o turismo em uma das regiões mais visitadas do Brasil. "É uma via que tem uma demanda turística grande, além da necessidade de mobilidade dos moradores, e estava difícil de trafegar. Agora, podemos entregar uma obra que já está servindo à população", destacou a governadora. A estrada, que registra um fluxo médio de 1.184 veículos por dia, passou por completa reconstrução, incluindo pavimentação em CBUQ nos trechos de maior tráfego, blocos intertravados nas áreas turísticas, ciclofaixa, nova drenagem e sinalização. A reestruturação resolve antigos problemas de buracos e desgaste da via, melhorando a experiência de deslocamento para moradores e turistas. "É importante a gente falar dessa obra e lembrar porque essa obra tinha que acontecer, tinha muito buraco aqui", afirmou o morador Luan Carvalho. Autoridades ressaltaram a importância da nova APE-009 para o desenvolvimento econômico e turístico da região. "Hoje a gente chega com a APE-009 renovada, visando a melhoria das pessoas e também do turismo", declarou o secretário de Turismo e Lazer, Kaio Maniçoba. O prefeito de Ipojuca, Carlos Santana, também celebrou a entrega: "O turista não vai mais hesitar em vir para Porto de Galinhas. E vai voltar a ser o maior ponto turístico do país".

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Uma rota para revitalizar o Centro do Recife

O Centro do Recife na Rota do futuro propõe a revitalização da região central da cidade, a partir do resgate da habitação e da vitalidade urbana e econômica O Centro do Recife, como o de muitas capitais brasileiras e mundiais, foi sendo fragmentado ao longo das décadas. Um verdadeiro processo de envelhecimento das cidades que, como um quebra-cabeça antigo, suas peças foram se desconectando em meio às inúmeras mudanças econômicas e sociais que o município atravessou. O esforço de reconectar esse território nasce com a concepção de um plano que é de longo prazo mas que, nos últimos meses, já conseguiu vitórias importantes. Algumas ações já têm resultados reais e concretos, enquanto outras apontam para uma regeneração dos bairros centrais nos próximos anos com horizonte em 2037, marco dos 500 anos da fundação do Recife. Nas últimas décadas, por diferentes motivos, a cidade também perdeu algumas peças que foram atividades econômicas e se deslocaram para edifícios empresariais em outros bairros em ascensão. Parte do lazer de rua e mesmo do comércio foi reposicionado nos shoppings. A falta de estacionamento e a fuga dessas empresas levou também à saída de moradores. Associado a essas peças perdidas, diversos problemas de controle urbano, de mobilidade e, especialmente, de segurança combinaram em um incômodo cenário de abandono. Desde a criação do Recentro – o Gabinete do Centro do Recife – há uma série de iniciativas que aponta para a remontagem desse quebra-cabeças que estão ancoradas no recém-lançado plano estratégico de desenvolvimento para a área central do Recife, O Centro do Recife na Rota do Futuro. O documento foi desenvolvido em parceria pelo Recentro, pela Aries (Agência Recife para Inovação e Estratégia) e pelo ICPS (Instituto da Cidade Pelópidas Silveira). “Nesse processo participativo, usamos diversos instrumentos para garantir que a escuta fosse plural, como é a cidade. Fizemos reuniões com a instância de governança do Recentro, com universidades, com a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), com representantes da cultura e com outros diversos atores estratégicos. Também realizamos uma pesquisa de percepção, tanto presencial quanto online, que teve mais de 12 mil respostas. Com isso, conseguimos mapear as dores, os desejos, os potenciais e a visão de futuro que as pessoas têm para o Centro do Recife”, afirmou Mariana Pontes, diretora-presidente da Aries. "Fizemos reuniões com universidades, com a CDL, com representantes da cultura e outros atores, e uma pesquisa de percepção que teve mais de 12 mil respostas. Conseguimos mapear as dores, os desejos, os potenciais e a visão de futuro que as pessoas têm para o Centro do Recife". Mariana Pontes A estratégia de revitalização, segundo Mariana, está ancorada no conceito “Habitar o Centro”. Essa visão propõe não apenas o retorno das moradias à região mas, também, o resgate da vitalidade urbana e econômica por meio de uma ocupação multifuncional, com circulação de pessoas ao longo do dia e oferta diversificada de serviços. Para isso, o plano se sustenta em três pilares: dinamização econômica, desenvolvimento sociocultural e resiliência ambiental.  Na prática, o plano se desdobra em programas e projetos que traduzem esses eixos em ações concretas. Entre os destaques estão o Centro para Morar, que incentiva a habitação na área central; o Centro Inclusivo, voltado à equidade no uso do espaço urbano; e o Centro Histórico Dinâmico, que valoriza o patrimônio com novas funções. Outros programas incluem o Centro Seguro, focado na segurança, o Centro em Movimento, com foco na mobilidade, e o Centro Parque Resiliente, que integra soluções ambientais à paisagem urbana. Esse quebra-cabeça não é composto apenas pelo Bairro do Recife, que já tem um processo mais acelerado de recuperação desde a chegada, décadas atrás, do Porto Digital e de empreendimentos mais recentes, como o Moinho Recife. Mas o desafio de regeneração contempla a ilha de Antônio Vaz e parte do também histórico bairro da Boa Vista. Ciro Pedrosa, gerente de projetos da Aries, explicou ainda que além da escuta popular e dos diversos estudos já realizados sobre esse território, o plano levou em consideração também a experiência de outras cidades que enfrentam o mesmo problema de esvaziamento e decadência dos seus centros urbanos. “É o que a gente chama no plano de benchmarking, que é o olhar para outras cidades. Estudamos casos como o do Rio de Janeiro, que teve o processo de revitalização da região central, principalmente da área portuária. Olhamos também para a cidade do Porto, em Portugal, para Nantes, na França. A ideia era justamente ver o que essas outras cidades fizeram e fazem com suas áreas centrais para inspirar aqui o nosso desenho de estratégia para o Centro do Recife”.  "Estudamos o Rio de Janeiro, que teve o processo de revitalização da região central, principalmente da área portuária. Olhamos também para Porto, em Portugal, e Nantes, na França. A ideia era ver o que essas cidades fizeram e fazem para inspirar nossa estratégia." Ciro Pedrosa Uma das gratas surpresas desse processo de escuta popular foi o desejo forte de metade da população (49,4%) de morar no Centro, caso houvesse oferta de moradia. Quando questionados o que mais esperavam do futuro dessa região, 87% responderam que desejavam que fosse mais segura e limpa.  O QUE JÁ ESTÁ EM TRANSFORMAÇÃO O plano indicou dois caminhos para alcançar a reestruturação do Centro, que  já apresentam resultados visíveis. Um deles é a reabilitação urbana (por meio da preservação e requalificação de áreas antigas, integrar o território às dinâmicas contemporâneas, sem perder sua identidade histórica e cultural) e a dinamização econômica (a partir do “fortalecimento, diversificação e modernização das atividades econômicas no Centro do Recife”). Um dos marcos desse processo foi a Lei do Recentro que, além de criar o Gabinete, oferecia redução ou isenção do IPTU e outras taxas para quem recupera imóveis no Centro. No início, havia burocracias que dificultavam o acesso ao incentivo fiscal. Porém, mudanças foram introduzidas que facilitaram esse acesso. Quatro anos após o lançamento da lei, a secretária Ana Paula Vilaça já apresenta resultados desse esforço, como ter conseguido aprovar 37 obras de restauros em

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APA Aldeia Beberibe 2

Impacto da construção da Escola de Sargentos em Aldeia será debatido na UPE

A mesa-circular integra a programação da Semana da Terra da universidade e receberá a vereadora Liana Cirne, o presidente do Fórum Socioambiental de Aldeia Herbert Tejo e o coordenador do Fórum Econômico da FCAP Mauro Ferreira Lima A Faculdade de Administração e Direito da Universidade de Pernambuco (FCAP) promove hoje, a partir das 19h, a mesa-circular com o tema "Projeto e Construção da Escola de Sargentos e seu impacto na Área de Proteção Ambiental Aldeia-Beberibe". A implantação do empreendimento do Exército Brasileiro é uma das pautas ambientais mais sensíveis do Estado, com previsão de desmatar 94 hectares de Mata Atlântica. O encontro contará com a presença da vereadora do Recife Liana Cirne (PT), o presidente do Fórum Socioambiental de Aldeia Herbert Tejo e também o Dr. Mauro Ferreira Lima, que é coordenador do Fórum Econômico da FCAP. O evento terá a mediação das professoras Andréa Bandeira e Waldênia Leão, respectivamente coordenadora e vice-coordenadora da Licenciatura em Ciências Sociais. Apesar dos impactos ambientais, visto que se trata de uma região de aquíferos e do maior fragmento de Mata Atlântica ao norte do Rio São Francisco, a chegada da Escola de Sargentos trará ao Estado um investimento bilionário, estimado em R$ 1,8 bilhão para a construção do complexo educacional e das vilas militares. Nas últimas semanas, o Fórum Socioambiental de Aldeia apresentou duas novas alternativas locacionais como propostas para a instalação da instituição com menor impacto ambiental. A programação, que integra as atividades da Semana da Terra da UPE acontecerá no Auditório João Coutinho, na Av. Sport Clube do Recife, 252, na Madalena. LEIA TAMBÉM

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Rua Nova 2

O plano mais importante desde Maurício de Nassau

*Por Francisco Cunha Discurso feito no lançamento do plano estratégico O Centro do Recife na Rota do Futuro, dia 09/04/25 Quando do lançamento da “ordem de serviço” do Plano do Centro, aqui mesmo neste Moinho retrofitado, só que lá no quarto andar, cheguei a dizer que aquele era um dos dias mais importantes de minha vida. O mesmo digo hoje. E por que eu falo da importância desses dias? Quando criança, adolescente e jovem adulto, o Centro da cidade era o meu centro das atenções e, porque não dizer, também, meu “parque de diversões”, como também, de milhares de outras pessoas: Quis o destino, todavia, que após viver o apogeu do Centro do Recife, eu fosse testemunha ocular e angustiada de um longo e sofrido processo de decadência que já está por completar cinco séculos de lenta e continuada agonia. Mas quis o destino também que eu tivesse a felicidade de, desde o ano 2000, dar consultoria à CDL Recife e, lá, dedicar-me, junto com os diretores, à frente deles Fred Leal, a buscar alternativas para reverter a decadência. Infelizmente sem sucesso, muito embora tenhamos tentado de tudo. Talvez tenhamos conseguido, no máximo, reduzir um pouco o ritmo da queda mas, sem nem de longe, sequer, conseguir interrompê-la. Depois de muito esmurrar a ponta da faca, entendemos que nenhum processo efetivo de reversão seria possível sem que o Poder Público Municipal se tornasse o principal protagonista da recuperação. E foi com essa certeza que acompanhamos com entusiasmo a decisão corajosa do prefeito João Campos de assumir o Centro como uma das prioridades da sua gestão. E, aí, mais uma vez, o destino me encontrou na presidência do Conselho da Aries – Agência Recife para Inovação e Estratégia e, nessa condição, podendo ajudar a viabilizar a elaboração do Plano Estratégico de Longo Prazo do Centro do Recife que estamos tendo a grande satisfação de entregar hoje. Nesta jornada tive também a muito grata satisfação de estreitar relações com a competente Ana Paula Vilaça que, hoje, considero uma amiga que ganhei do Recentro. Daí, eu gostar de dizer que o Recentro é feito de coragem e competência. Pude me aproximar também de Washington Fajardo, um urbanista de mão cheia, sensível ao apelo humanizado dos afetos como vetor de recuperação das cidades. Sem falar de Sérgio Buarque, consultor competente e sensível além de amigo de longa data. Desde o início da empreitada do plano que fiz questão de alertar a competente equipe da Aries comandada por Mariana Pontes que devíamos evitar duas armadilhas: (1) o plano perfeito; e (2) o plano unânime. Cinquenta anos de experiência cotidiana com o planejamento (desde o primeiro dia da faculdade de arquitetura e urbanismo) me ensinaram que assim como “não existe vento favorável para quem não sabe para aonde quer ir”, também não há mapa infalível do caminho. O mapa vai se redesenhando ao caminhar. Ele ajuda, orienta, mostra a direção, mas não é perfeito. O melhor plano sempre será o próximo. A experiência também ensina que não há plano unânime, sempre existirão os que não concordarão com ele, uns por vaidade, outros por desconhecimento, outros mais por não se sentirem contemplados. O fundamental é ter feito todo o esforço possível para contemplar todas as facetas como, tenho certeza, foi feito com este que está sendo entregue hoje. O primeiro plano de fato estratégico do centro desde que Maurício de Nassau sonhou fazer da Mauriciópolis a capital do Brasil Holandês, traçando para ela o primeiro plano urbanístico renascentista do continente americano. São praticamente os contornos da Cidade Maurícia que se transformaram no Centro atual do Recife e da sua região metropolitana, uma das principais do País. E é, justamente, este contorno que é objeto do plano que está sendo entregue hoje. Não é corriqueira a missão de recuperar o Centro degradado da capital mais antiga do Brasil, uma das cidades coloniais mais antigas do continente. Porque esse Centro Histórico é, aprendi depois de caminhar centenas de quilômetros por ele, um museu vivo da história de Pernambuco e, mais do que isso, da história do Brasil. Portando, a missão é tão grande quanto desafiadora só que, agora, com o plano, ou seja, com um norte e um roteiro amplamente validado. Meu agradecimento em nome pessoal e da cidade, ao prefeito João Campo; ao vice-prefeito Victor Marques; ao secretário Felipe Matos e equipe; à chefe do escritório do Centro, Ana Paula Vilaça e equipe; aos consultores especiais Sérgio Buarque e Whashington Fajardo; a Mariana Pontes e Ciro Pedrosa no comando da competente equipe da Aries; aos colaboradores e colaboradoras do plano; bem como aos integrantes da governança do Centro. O nosso desafio se reforça hoje com o plano O Centro na Rota do Futuro mas, tenho certeza, que este dia já está inscrito na história da cidade e de que em 12 de março de 2037, quando do aniversário de 500 anos do Recife, a foto estará lá, na linha do tempo da exposição comemorativa. Espero que todos aqui estejamos lá também comemorando os avanços conseguidos e a recuperação tornada irreversível do nosso Centro. Muito obrigado pela atenção!

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Fórum Nordestino de Bicicleta celebra 10 anos com edição especial no Recife

De 18 a 21 de abril, evento reúne ciclistas, ativistas e comunidades para debater mobilidade, justiça social e meio ambiente. Foto: Freepik O Fórum Nordestino de Bicicleta (FNEBici) chega à sua 10ª edição em 2025 e retorna ao Recife, cidade onde tudo começou, para celebrar uma década de encontros e mobilização em torno da bicicleta como ferramenta de transformação social. Entre os dias 18 e 21 de abril, ciclistas, ativistas, pesquisadores e comunidades se reúnem para reafirmar o compromisso com uma mobilidade mais justa, inclusiva e sustentável. Mais do que um meio de transporte, a bicicleta no Nordeste é símbolo de resistência, sustento, lazer, cultura e afeto. O FNEBici reconhece essa pluralidade e promove uma programação diversa e acolhedora, com rodas de conversa, oficinas práticas, atividades culturais e trocas de saberes que valorizam as experiências locais e fortalecem as redes cicloativistas da região. Nesta edição comemorativa, o Fórum propõe reflexões profundas sobre o papel da bicicleta no enfrentamento das desigualdades sociais, na garantia do direito à cidade e na construção de soluções para a crise climática. Com foco especial nas periferias e populações historicamente invisibilizadas, o evento reafirma a mobilidade ativa como um direito e uma ação política. As atividades aconteceram em diversos locais, que podem ser conferidos nas redes sociais da Ameciclo e do Fórum: instagram.com/ameciclo e instagram.com/fnebici Serviço:📍 Evento: 10º Fórum Nordestino de Bicicleta📆 Data: 18 a 21 de abril de 2025📍 Local: Recife (PE)

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Cabo de Santo Agostinho anuncia investimento no primeiro Parque Compaz

Prefeitura fará também a revitalização da Praça 9 de Julho. Projetos visam promover cultura, lazer e cidadania com investimentos em espaços públicos Às vésperas de completar os 100 primeiros dias da atual gestão, o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, anunciou duas iniciativas para transformar os espaços públicos da cidade: a construção do Parque Compaz, no bairro de Torrinhas, e a revitalização da Praça 9 de Julho, incluindo o teatro localizado no espaço. As obras somam um investimento de R$ 18 milhões e têm como foco o fortalecimento da cidadania, cultura, lazer e educação. O Parque Compaz será um centro multifuncional com início das obras previsto para o segundo semestre. Localizado em frente ao Centro Administrativo Municipal 1 (CAM 1), o espaço contará com equipamentos como palco para eventos culturais, academia, dojô, biblioteca, quadras, circuito infantil, pista de cooper, piscina, vestiários e até uma feirinha de produtos artesanais e alimentos. “Estamos construindo o Cabo do futuro! Um lugar para todas as idades, com atividades esportivas, de cidadania e lazer”, declarou o prefeito. Já a revitalização da Praça 9 de Julho trará de volta um dos mais importantes equipamentos culturais da cidade. O projeto inclui a modernização completa do teatro, que terá capacidade para 500 pessoas e será equipado com sistema de som, iluminação, climatização e paisagismo. A licitação será publicada nas próximas semanas, com início das obras previsto para maio e duração estimada de nove meses. Os projetos são da Secretaria de Planejamento, Meio Ambiente e Urbanismo Social, que é liderada por Murilo Cavalcanti, que foi o idealizador do Compaz no Recife e secretário de segurança cidadã na prefeitura da capital pernambucana nas gestões de Geraldo Júlio e João Campos. SERVIÇO📍 Parque Compaz – Bairro de Torrinhas, em frente ao CAM 1🏗 Início das obras: Segundo semestre de 2025📍 Revitalização da Praça 9 de Julho e Teatro – Centro do Cabo💰 Investimento total: R$ 18 milhões

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Hebert Tejo

"Temos duas novas propostas para a Escola de Sargentos do Exército com impacto ambiental muito menor"

Os danos ambientais provocados pela construção da Escola de Sargentos na APA Aldeia Beberibe são ressaltados pelo presidente do Fórum Socioambiental de Aldeia, Herbert Tejo. Ele diz que a obra afetará o abastecimento hídrico e espécies de flora e fauna, muitas delas que só existem na região. Mas afirma ter alternativas sustentáveis para projeto. O Fórum Socioambiental de Aldeia, presidido por Herbert Tejo, tem sido uma das principais vozes da sociedade civil na defesa ambiental da região. Após o debate acerca do Arco Metropolitano, o novo ponto de preocupação é a instalação da ESA (Escola de Sargentos de Armas do Exército). Com quase 23 anos, a organização tem como foco o equilíbrio ecológico. A principal preocupação dos seus integrantes não está na criação da Escola, mas na escolha da localização, que impacta diretamente o maior fragmento de Mata Atlântica ao norte do Rio São Francisco.   Herbert Tejo, que é mestre em gestão ambiental, e os demais membros do Fórum têm participado ativamente de debates e negociações com o Exército, o Governo do Estado e demais entidades envolvidas. O debate público conseguiu avanços significativos, como a retirada das vilas militares da área de proteção e a redução do espaço ocupado pelo empreendimento. No entanto, ainda há pontos de desacordo, principalmente no que diz respeito ao cumprimento do Código Florestal e da Lei Estadual 9860/86. Agora, uma nova proposta surge no horizonte, prometendo minimizar os impactos ecológicos do projeto e reacendendo o debate sobre a viabilidade de alternativas de locais para instalar a ESA. O Fórum Socioambiental de Aldeia tem sido uma voz muito presente da sociedade nos debates sobre o Arco Metropolitano e acerca da Escola de Sargentos de Aldeia. Como funciona essa organização? O Fórum Socioambiental de Aldeia é uma organização comunitária, sem fins lucrativos, apartidária e em 2025 está completando 23 anos. A entidade tem como missão a defesa do território da APA Aldeia-Beberibe, o combate em todas as esferas, pública e privada, às agressões ambientais e ao descumprimento do que estabelece a legislação ambiental vigente no País. A instalação da Escola de Sargentos na APA é a principal preocupação dos moradores de Aldeia atualmente? As ameaças ao território de Aldeia são muitas e de toda ordem: da iniciativa privada, com a especulação imobiliária desenfreada que resulta em adensamento populacional incompatível para uma Unidade de Conservação, e do poder público, pelas ações e omissões dos gestores públicos. No campo das ações, todos os projetos lançados nos últimos 15 anos operam na direção de degradar o meio ambiente nesta região. No campo das omissões, falham em cumprir suas obrigações de zelar e fazer valer o arcabouço legal protetivo desse território.  Até então, a maior das lutas vinha sendo contra o traçado norte do Arco Metropolitano, defendida por todos os governos desde 2012. O traçado que corta a APA Aldeia-Beberibe ao meio, inviabilizando o território como Área de Proteção Ambiental. Criamos a campanha Arco Viário, Arrudeia!, ou seja, “arrudeia” a APA. Nós nos dedicamos a estudar alternativas que o viabilizassem, para garantir a obra que reconhecemos como uma das mais importantes para o desenvolvimento do Estado.  Mas aí, no meio da luta contra o traçado do Arco, surge uma ameaça ainda maior: a localização do Complexo Militar da ESA, patrocinada por uma aliança poderosa, uma vez que se soma ao Exército Brasileiro, o Governo do Estado e o Governo Federal. Todos juntos em defesa do desmatamento evitável. Respondendo objetivamente sua pergunta: sim, a ESA hoje é nossa maior preocupação, não o projeto em si, mas sua localização irracional. Com um agravante, a ESA, onde se projeta atualmente, atrai o Arco que o governo quer. Essa convergência de duas obras é desastrosa ambientalmente para a região. Determinará o fim de uma Área de Proteção Ambiental. Haveremos de chamar de Área de Destruição Ambiental – ADA! "A ESA, onde se projeta atualmente, atrai o Arco que o governo quer. Essa convergência de duas obras é desastrosa ambientalmente. Determinaremos o fim de uma Área de Proteção Ambiental. Haveremos de chamar de Área de Destruição Ambiental – ADA!" Como têm sido as tratativas com o poder público? Quando o tema é a defesa do meio ambiente, as tratativas com o poder público são sempre difíceis. O discurso político ambiental é esquizofrênico. O discurso e a prática de quem exerce o poder costumam estar totalmente dissociados. O Exército alardeia que seu projeto da ESA, com o desmatamento que propõe e os impactos ambientais irreversíveis, é um exemplo de sustentabilidade para o mundo. O Governo do Estado, por sua vez, se afirma defensor do meio ambiente e é omisso na defesa do território. Em nenhum momento se manifestou na defesa das alternativas locacionais apontadas pelo Fórum, nem para ser contra. O Governo Federal, que brada ao mundo combater o desmatamento e preservar as florestas tropicais, vem ao Estado para criticar os ambientalistas e enaltecer o projeto desmatador. Mas reconhecemos a importância da iniciativa da governadora Raquel Lyra quando criou um grupo de trabalho por meio de decreto, o GT-ESA. Ou seja, criou uma mesa formal de diálogo composta por representantes do poder público, do Exército, o Fórum Socioambiental de Aldeia, um representante da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco) e um da Alepe (Assembleia legislativa de Pernambuco). Foi importante porque até então não existia diálogo com o Exército. Nesse GT, tivemos a oportunidade de demonstrar as irregularidades legais, a desatenção com o arcabouço legal protetivo e dedicado ao território afetado, especialmente por se situar dentro de um local reconhecido pelo Estado como Área de Proteção de Mananciais e como Patrimônio Biológico de Pernambuco. Como resultado, o Exército promoveu três revisões do projeto original. Houve avanços. O desmatamento original defendido era de 188 hectares, depois foi revisado para 146 hectares, com o incremento de verticalização dos equipamentos. No final de 2023, o Exército retirou as duas vilas militares de dentro da Mata. Mas continua um desmatamento gigantesco de quase 100 hectares. Qual a principal preocupação do Fórum Socioambiental com esse projeto? Qualquer desmatamento em um bioma em extinção

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Retrofit e requalificação urbana impulsionam nova fase no Centro do Recife

Especialistas discutem incentivos fiscais, segurança jurídica e oportunidades no setor imobiliário em evento no Moinho Recife A revitalização do Centro do Recife ganha novo fôlego com o avanço de projetos de retrofit e a consolidação do programa Recentro, que vem transformando imóveis históricos em empreendimentos modernos e funcionais. No dia 10 de abril, representantes da Prefeitura, Banco do Nordeste, BNDES, ADEMI-PE e Urbano Vitalino Advogados se reúnem no Moinho Recife para discutir as perspectivas da requalificação urbana e o papel estratégico do setor jurídico e imobiliário nesse processo. A Lei nº 18.869/2021, marco legal do Recentro, tem sido essencial para atrair investimentos, oferecendo benefícios como isenção de IPTU por até 10 anos e redução de tributos como ISSQN, ITBI e taxas urbanísticas. Com isso, o ambiente de negócios no centro da cidade se torna mais atrativo para incorporadoras, investidores e instituições financeiras — como o Banco do Nordeste, que já anunciou R$ 2 bilhões para financiar projetos multiuso na região. Cases como o Hub Plural, no Recife Antigo, e o Vivant Residence, que deu nova vida ao antigo Recife Praia Hotel, mostram o potencial da região quando há planejamento, assessoria jurídica especializada e acesso aos incentivos corretos. “A atuação jurídica é decisiva para garantir a segurança regulatória e maximizar os benefícios fiscais”, destacam os organizadores. O escritório Urbano Vitalino Advogados tem se destacado nesse campo, atuando na viabilização de projetos e assessorando incorporadores do início ao fim dos processos. O evento será um ponto de encontro entre profissionais do setor imobiliário, gestores públicos e investidores interessados em explorar o potencial econômico do retrofit no Recife. Além de palestras e debates, a programação inclui um happy hour de networking, favorecendo trocas estratégicas e a construção de novas parcerias para a cidade. Serviço: 📍 Evento: Retrofit e Requalificação Urbana – Caminhos para o Centro do Recife📍 Data: 10 de abril de 2025📍 Horário: 17h às 21h📍 Local: Moinho Recife📍 Informações: marketing@urbanovitalino.com.br | (81) 3797-4455✅ Voltado para profissionais e gestores da área imobiliária✅ Encerramento com happy hour para networking estratégico

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