Arquivos Urbanismo - Página 85 De 94 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Urbanismo

4 igrejas que foram demolidas no Recife

O chamado progresso promoveu a demolição de vários prédios no Recife, entre eles igrejas. Históricas e com arquiteturas belíssimas, esse templos faziam parte do cotidiano da cidade. Selecionamos imagens de quatro que foram destruídos: Igreja dos Martírios, Igreja do Paraíso, Igreja Matriz do Corpo Santo e a Holy Trinity Church, conhecida como Igrejinha dos Ingleses. 1. Igreja dos Martírios De acordo com informações da Fundaj, o terreno da igreja foi doado para a irmandade do Senhor Bom Jesus dos Martírios, em 1782, no extremo da Vila de Santo Antônio, onde foi construída uma capela e posteriormente o templo, que só foi concluído em 1796 (foram cinco anos de obras). De acordo com Virginia Barbosa, bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco: "Embora fosse um templo pequeno, se comparável a outras igrejas da cidade, possuía um valor incomparável, principalmente pela fachada principal em estilo rococó (última fase do barroco), considerado uma das mais belas expressões arquitetônicas. Era situada na antiga rua Augusta (atualmente seria entre os módulos 3 e 4 do Camelódromo). Foi derrubada em 1973, justamente para abertura da Avenida Dantas Barreto, na gestão de Augusto Lucena na Prefeitura do Recife. 2. Igreja do Paraíso (1900) Foi destruída em 1944, durante a gestão de Novaes Filho na prefeito e do governador Agamenon Magalhães, também devido à Avenida Dantas Barreto. Ficava localizada no antigo Pátio do Paraíso, tendo sido construída no Século XVII. Apresentava fachada no estilo neogótico. De acordo com a pesquisadora Andresa Bezerra de Santana:  "Assim, a Igreja do Paraíso é mutilada e silenciada em 1944, não pela necessidade de abertura da avenida, mas pelo desejo de potencializar a rentabilidade do solo. A Igreja estava localizada no encontro da Avenida Guararapes com a Avenida Dantas Barreto, onde se localiza o Edifício Santo Albino". 3. Igreja Matriz do Corpo Santo O Largo do Corpo Santo e a Igreja do Corpo Santo surgiram ainda no século 16. A igreja foi demolida entre 1913 e 1914 no processo de modernização do Recife, para abertura da Avenida Marquês de Olinda. Uma curiosidade é que durante o governo holandês em Pernambuco esse templo foi transformado em calvinista. 4. Igrejinha dos Ingleses O primeiro templo anglicano do Recife, a Holy Trinity Church foi construída em 1838, na Rua da Aurora, onde hoje estão o edifício Duarte Coelho e o Cine São Luiz. Segundo o site da Diocese Anglicana do Recife, o prédio foi demolido em 1946, "pela necessidade de se alargar a rua que daria lugar à nova e arrojada avenida, a Conde da Boa Vista". *As imagens são do site da Diocese Anglicana do Recife

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Altas Eólico e Solar de Pernambuco apresenta áreas de geração de energias renováveis do Estado

Visando fortalecer e expandir cada vez mais a matriz energética pernambucana de forma sustentável, o Governo do Estado entregou à sociedade o seu Altas Eólico e Solar de Pernambuco. O material apresenta um mapeamento das áreas com maior potencial de geração de energias renováveis, através da oferta de dados técnicos precisos que objetivam facilitar a instalação de empreendimentos do setor no território pernambucano. A publicação foi lançada em solenidade comandada pelo governador Paulo Câmara, no Palácio do Campo das Princesas, e estará disponível, a partir de hoje, para acesso público no site: www.atlaseolicosolar.pe.gov.br. “Entregamos, hoje, à toda sociedade e aos investidores do Brasil e do mundo, um atlas completo, com uma radiografia de todas as potencialidades do território pernambucano, tanto para a energia eólica quanto para a solar. Esse material vai dialogar com todo um estudo que já foi feito dentro do Pernambuco Tridimensional, onde nós temos mapeado todo o relevo do Estado. Então, a gente vai poder, a partir desse atlas, apresentar e vender Pernambuco como um Estado que possui um potencial enorme na geração dessas energias renováveis. A preservação dos nossos mananciais, dos nossos rios é necessária e se tornou um alerta de que a gente precisa investir cada vez mais em energias limpas, alternativas”, frisou o governador. Paulo destacou ainda as atividades do setor que já são realidade no Estado. “Pernambuco já mostra sua potencialidade nessas duas energias. A energia eólica já é uma grande e presente realidade, tanto na região do Araripe quanto no Agreste Meridional. Em relação à energia solar, temos o primeiro parque híbrido do Brasil em pleno funcionamento no Sertão do Itaparica. Então, agora, é se debruçar sobre as oportunidades, apresentar esse atlas aos investidores e buscar as parcerias. E isso vai ajudar muito Pernambuco a atrair mais empreendimentos e pessoas interessadas em investir em áreas estratégicas do nosso Estado”, avaliou o governador, ressaltando que a publicação é a porta de entrada para um novo ciclo de expansão do setor no Estado. O Atlas Eólico e Solar apresenta uma visão geral do potencial de produção de fontes eólicas e solares no Estado, através dos níveis de vento e de radiação solar, cruzando com uma série de mapas digitais em alta resolução que ressaltam aspectos da geografia, economia e infraestrutura da nossa região. “Reunimos um conjunto de informações privilegiadas aos potenciais investidores e criamos, com isso, a chance de Pernambuco largar na frente nos novos investimentos que, certamente, virão com os novos leilões de energia eólica e de energia solar. Então, ele é um importantíssimo instrumento para facilitar a atração, a indução e a facilitação dos investimentos em Pernambuco”, explicou o vice-governador e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry. POTENCIAL - Pernambuco conta, hoje, com um potencial técnico da ordem de 100 GW de energia eólica e ainda outros 1.200 GW de energia solar. O modelo híbrido também é viável em território pernambucano, pois o ciclo diário de produção das energias eólica e solar são complementares, podendo produzir anualmente em torno de 270 GW. Para o secretário Executivo de Energia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Luiz Cardoso Ayres Filho, uma das grandes vantagens do Atlas Eólico e Solar é a possibilidade da análise conjunta dessas energias. “Todos nós sabemos do grande potencial que Pernambuco tem para a implantação e a geração de fontes alternativas, como a energia solar e a eólica. E com a decisão de se fazer esse atlas, o que está se dando ao público é a oportunidade e a condição técnica de conhecer o potencial energético do Estado como um todo”, disse. HISTÓRICO - Em dezembro de 2013, Pernambuco promoveu o inédito Leilão de Energia Solar - o primeiro do País no segmento. Com grande êxito, o projeto trouxe grandes investimentos para o Estado, que contribuem também com o desenvolvimento sustentável do Interior pernambucano. Entre os marcos na concretização deste sonho, está o primeiro parque híbrido do País, em Tacaratu. Fruto do Leilão e inaugurado em setembro de 2015, ele possui capacidade para abastecer 250 mil residências. O projeto continua crescendo e, hoje, engloba outros programas, como o Atlas Eólico e Solar de Pernambuco e o PE Solar, que tem o objetivo máximo de consolidar o Estado como um importante gerador de energia limpa. Participaram também do evento os secretários estaduais Sérgio Xavier (Meio Ambiente e Sustentabilidade) e Antônio Carlos Figueira (Assessoria Especial); o diretor-presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco – FIEPE, Ricardo Éssinger; e o presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Marcos Baptista.

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89% dos insatisfeitos com a mobilidade reclamam da insegurança no trânsito

Na semana em que a população recifense está comovida com o acidente provocado por um motorista embriagado na Tamarineira, a pesquisa da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) indica que, entre os insatisfeitos com a mobilidade urbana no País, 89% reclamam da insegurança do trânsito. A reincidência de tragédias criou com consenso de que é urgente mais rigor na punição aos motoristas que dirigem de forma insegura. Dar um "drible" nas autoridades do trânsito após ingerir bebidas alcoólicas é um comportamento que se tornou quase que comum nas grandes cidades. Não foram poucas as vezes em que ouvi alguém dar a dica de seguir por uma rua ou outra porque não tinham guardas. Ou ainda contar uma história de quase ter sido pego pelos agentes de trânsito após ingerir bebidas. Parece que não caiu ainda a ficha dos brasileiros de que uma atitude imprudente de dirigir alcoolizado pode acabar com a história de uma família. Como aconteceu nesta semana. Além da embriaguez, o comportamento de maneira geral dos motoristas no trânsito é agressivo. O estresse dos engarrafamentos quilométricos explica, mas não justifica a condução irresponsável nas ruas e avenidas. O esteriótipo do motorista esquentado e sempre apressado também virou banal. Infelizmente. Pesquisa A pesquisa da Aberje, que revelou esse número ouviu 323 profissionais e 155 empresas de todo o Brasil. O estudo revelou que um terço da população aponta a mobilidade como um dos principais problemas da cidade. O transporte coletivo (citado por 33% das pessoas) e o trânsito (32%) tiveram as piores avaliações. Do total de entrevistados, 60% disseram possuir veículo próprio. Os outros motivos de insatisfação no trânsito, além da insegurança, foram a falta de respeito às leis de trânsito por motoristas e pedestres (88%), a qualidade das calçadas (88%) e a falta de acessibilidade para pessoas com deficiência (86%). Os pedestres também sofrem nesse contexto, pois 39% dos entrevistados estão insatisfeitos com a quantidade de faixas de pedestres e 31% reclamam da localização delas. Nesta semana apresentaremos outros dados revelados na pesquisa coordenada pela Aberj. LEIA TAMBÉM Ciclistas sob ameaça no Recife Pesquisa aponta que 31,4% das rodovias pernambucanas são ruins ou péssimas Multa para pedestres e ciclistas: um retrocesso na legislação do trânsito    

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ABSOLAR celebra inclusão da energia solar fotovoltaica no Programa Minha Casa, Minha Vida

O uso de energia solar fotovoltaica em projetos habitacionais de interesse social do Governo Federal torna-se uma realidade em nível nacional, a partir da publicação da Portaria nº 643/2017, que dispõe sobre as condições gerais para provisão de sistemas alternativos de geração de energia para empreendimentos contratados no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). A iniciativa é fruto de análises de viabilidade e de modelos de negócio, desenvolvidas por meio de um protocolo de intenções, assinado em 2016 entre o Ministério das Cidades, Ministério do Trabalho e Fiesp. Os estudos contaram com a coordenação da Fiesp e trabalhos técnicos da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Furnas e instituições parceiras. Segundo o Presidente Executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, a nova diretriz beneficiará diretamente a população de baixa renda, por meio da geração de energia renovável, limpa e de baixo impacto ambiental a partir do sol, diretamente nos telhados das residências e condomínios do MCMV. “A ABSOLAR e o setor solar fotovoltaico celebram com grande alegria este marco histórico do Ministério das Cidades, que contribuirá para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do país, com especial atenção aos menos favorecidos. Isso demonstra que a energia solar fotovoltaica está se tornando uma tecnologia democrática e acessível a todas as faixas de renda”, comemora Sauaia. Segundo os cálculos do estudo, com a inclusão da energia solar fotovoltaica em residências e condomínios do MCMV, será possível reduzir em até 70% os gastos com energia elétrica dos beneficiados, aliviando os orçamentos das famílias para que possam melhorar sua alimentação, saúde, educação e qualidade de vida. Os benefícios da iniciativa, no entanto, ultrapassam a economia direta na conta de luz. “Este passo contribuirá também para a geração de milhares de empregos locais e de qualidade, criando novas oportunidades de trabalho para a população, distribuindo renda, movimentando a economia e gerando riqueza ao país”, explica Sauaia.

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REC’n’Play: parceria vai transformar o Bairro do Recife num Parque de Soluções Sustentáveis

O Bairro do Recife vai se transformar em um território-piloto de soluções sustentáveis e inteligentes. O prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara firmaram uma parceria para implantação do Parque de Soluções Sustentáveis no Bairro do Recife, que pretende fomentar a economia inclusiva, colaborativa e sustentável, incentivando a implantação de soluções inovadoras. O Termo de Compromisso foi assinado durante a Conferência Internacional FutureCity, festival de criatividade, inovação e sustentabilidade realizado pelo Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura do Recife, e inserido na programação do REC´n´Play que teve início hoje. "Hoje é um dia importante, dia de agradecermos ao Governo de Pernambuco por mais essa parceria. A gente sabe que nessa área de sustentabilidade e de inovação as administrações municipais é que tem mais oportunidades de colaborar, porque é com elas que estão os resíduos sólidos, a mobilidade e as maiores atividades que emitem os gases do efeito estufa, então nós é que temos esse papel. Hoje estou muito feliz e só tenho a agradecer a essa parceria, que vai possibilitar que a gente promova tanta transformação na nossa cidade”, destacou o prefeito Geraldo Julio. A iniciativa vai incentivar empresas, ONGs, instituições de pesquisa, órgãos públicos e entidades nacionais e internacionais a implantar soluções inovadoras (tecnologias, metodologias e práticas sustentáveis) no bairro. A ideia do projeto é que, a medida que se reduz os impactos ambientais, se criam medidas adaptativas às mudanças climáticas, o que faz também melhorar indicadores socioeconômicos, além de promover a educação e a qualificação profissional para práticas sustentáveis. O intuito é cultivar uma cultura de colaboração para a sustentabilidade social, econômica e ambiental. O governador Paulo Câmara pontuou a importância e alcance da iniciativa. “Queremos fazer experiências e levar práticas exitosas e consolidadas de sustentabilidade, que podem avançar cada vez mais, para vários lugares do estado. Isso também vai ser trabalhado integralmente com a capital do Recife, que é uma cidade que busca aprimorar sempre a economia do conhecimento, transformações sociais e a garantia de boas práticas ambientais. Essa é uma pauta do futuro, a pauta da preservação, do novo conceito mundial dentro da globalização, e Pernambuco não poderia ficar de fora”, afirmou. Com a Parque de Soluções Sustentáveis, o desenvolvimento sustentável do Bairro do Recife será estimulado por meio de modelos inovadores de negócios, atraindo investimentos da nova economia de redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Serão elaborados inventário e plano baixo carbono e de redução das emissões GEE para o bairro do Recife. Uma Comissão Executiva, formada por secretarias e órgãos do Estado e Prefeitura, vai coordenar o recebimento, avaliação e aprovação de propostas de novas tecnologias, práticas e soluções sustentáveis no Bairro do Recife no âmbito do Parque de Soluções Sustentáveis. “Estamos pegando o bairro mais emblemático da cidade, esta ilha do Bairro do Recife, e estabelecendo aqui um modelo de território sustentável que queremos para o resto da cidade. Novas soluções, tecnologia e inovação é o que queremos para o Recife”, declarou o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, Bruno Schwambach.

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6 imagens dos arcos antigos do Recife

A primeira ponte construída na capital pernambucana foi a Maurício de Nassau, ainda no longínquo 1643. Chamada inicialmente como Ponte do Recife e também, durante um tempo, por Sete de Setembro, ela tinha um charme especial antigamente, que eram os arcos nas suas cabeceiras. De um lado o Arco da Conceição e do outro o Arco de Santo Antônio. Selecionamos três imagens de cada um deles. Arco da Conceição Instalado no lado do bairro do Recife, esse arco tinha portas, que segundo Gilberto Freyre foi edificado em 1645 e derrubado em 1913. O aumento do trânsito do cidade foi o motivo da sua demolição. Arco de Santo Antônio Ficava localizado na cabeceira oposta da ponte, no Bairro de Santo Antônio. As imagens são do acervo disponibilizado pela Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco e a última do Instituto Arch. e Geogr. Pernambucano.  

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Secretaria de Turismo de Pernambuco inicia obras do segundo trecho Cicloviário

A segunda ligação do Eixo Estruturador Cicloviário de Pernambuco já está em execução. O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, através do Prodetur, iniciou a obra no trecho compreendido entre a Fábrica Tacaruna e a Praça Varadouro, totalizando 2,9 km de extensão. A obra está fundamentada no Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS) do Prodetur, elaborado para o Polo Costa dos Arrecifes, e tem prazo de conclusão para fevereiro de 2018. O trecho 2 do Eixo Cicloviário Camilo Simões, em continuação ao trecho 1 já implantado nessa infraestrutura cicloviária, terá início próximo ao limite Recife-Olinda, ao lado da antiga Fábrica Tacaruna. O trajeto seguirá pela Agamenon Magalhães, ao longo do lado Oeste da avenida e cruzará o Rio Beberibe pela Ponte Preta. Nas proximidades da Rua Duarte Coelho, haverá mudança do traçado para o lado Leste da Agamenon Magalhães, através de uma travessia semaforizada já existente, e seguirá até a alça direita de acesso à Avenida Presidente Kennedy, por onde seguirá pelo lado direito no sentido Varadouro até a nova travessia semoforizada que será implantada nas proximidades da interseção da Kenedy com a Travessa do Pisa. O final do trecho 2 será no Largo do Varadouro, junto à Ponte da Rua Quinze de Novembro. Os trechos 1 e 2 do Eixo Estruturador Cicloviário propõem a exploração dos pontos turísticos do Recife e de Olinda. No percurso, é possível visitar o Marco Zero do Recife, as pontes do Recife, Rua da Aurora, Espaço Ciência e Mercado Eufrásio Barbosa, além do Sítio Histórico de Olinda. O investimento total na obra do trecho 2 é de R$ 1, 9 milhão, com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Ao todo, o Eixo Estruturador atingirá cinco municípios: Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu, totalizando 33 km de extensão. O projeto beneficiará, aproximadamente, 1,6 milhão de moradores de cinco municípios da Região Metropolitana do Recife. “O Governo de Pernambuco tem investido na questão da ciclomobilidade oferecendo cada vez mais infraestrutura e segurança para os ciclistas. A crescente utilização das bicicletas tem mostrado que a população está repensando seus deslocamentos de maneira mais consciente, com foco na sustentabilidade. Essa é sem dúvida a nossa maior conquista nas investidas pelo transporte não motorizado”, explica o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras. EIXO ESTRUTURADOR CICLOVIÁRIO (TRECHO 1) - Em abril, o Governo de Pernambuco entregou à população o primeiro trecho do Eixo Cicloviário Estruturador Camilo Simões, que liga o Marco Zero, no Bairro do Recife, à Fábrica Tacaruna, localizada na Avenida Agamenon Magalhães. Para a realização da obra foram investidos R$ R$ 2.401.793,01, com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em um percurso de 5,1 km que beneficia as pessoas que precisam se deslocar de uma cidade para a outra de bicicleta. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Pernambuco promove ação inusitada no metrô de São Paulo

Algumas das principais atrações turísticas de Pernambuco estarão expostas para o público que frequenta o metrô de São Paulo em novembro. A Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do estado, por meio da Empetur, realizará uma campanha na Estação Paulista da Linha Amarela, uma das mais movimentadas da capital. Durante a ação, que acontece até 12 de dezembro, seis vagões terão os interiores adesivados com os temas Porto de Galinhas, Fernando de Noronha, Olinda, Praia dos Carneiros, Carnaval do Recife e São João. Além disso, a própria estação será ilustrada com nossos destinos. Além da decoração, os vagões também contarão com uma equipe de promotores vestidos de acordo com o tema de cada destino. No vagão Fernando de Noronha, serão mergulhadores e surfistas; no de Porto de Galinhas, turistas com roupa de praia; no da Praia dos Carneiros uma família e um casal fazendo selfies em frente à Igrejinha; no deOlinda, fantasiados para o período de Carnaval; no do São João, vestindo roupas típicas do período Junino, e no do Carnaval do Recife será mostrado o Galo da Madrugada e seus foliões. Também haverá uma intervenção com a adesivação do Túnel Angélica, localizado na estação Paulista da Linha Amarela, explorando os 04 principais destinos indutores com os temas: Fernando de Noronha, Carnaval de Recife, Porto de Galinhas e Olinda. Serão montados cenários que farão uma alusão ao destino com imagem e acessórios para que o público se sinta em Pernambuco. Promotores vestidos de acordo com cada cenário convidarão as pessoas para tirar fotos e postar nas redes sociais com a hashtag#DescubraPernambuco e distribuirão brindes durante a ação. “O cenário do Turismo em Pernambuco vem mudando num ritmo efervescente nos últimos anos e é preciso explorar todo o potencial econômico deste setor. Não por acaso, temos observado o crescimento exponencial de turistas estrangeiros em nosso destino. Isso é fruto da política de expansão da nossa malha aérea. E também queremos continuar investindo na captação de turistas nacionais. Por isso, escolhemos o metrô de São Paulo, que recebe diariamente um volume assombroso de pessoas das mais diversas origens e que já é o maior emissor de turistas brasileiros para o nosso estado”, destacou o secretário de Turismo, Esportes e Lazer Felipe Carreras. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Ciclistas sob ameaça no Recife

No último final de semana Lígia Lima, que integra a coordenação da Ameciclo e do Observatório do Recife, foi atropelada enquanto estava pedalando na ciclofaixa da Estrada do Encanamento. O carro que atropelou a ativista estava estacionado na calçada e para acessar a via passou pela ciclofaixa, quando aconteceu o choque por trás da bike. Lígia teve ferimentos. Uma história diferente de tantos ciclistas da capital pernambucana e do Brasil que perderam suas vidas por imprudência. A "invisibilidade" dos ciclistas nas ruas pelos motoristas de carros e motos precisa de um enfrentamento. A Ameciclo descreveu na sua página o atropelamento e relatou que o condutor não admitiu a culpa por ter atropelado Ligia. "Apesar de ter permanecido no local, o condutor negou ter sido responsável pelo atropelamento até que descobriu que o evento tinha sido filmado por um carro passante. Ligia, que já foi medicada e apesar de ainda estar sentido fortes dores pelo corpo, está fora de perigo e estável. O atropelamento ocorreu porque o condutor, que estava com o veículo parado irregularmente sobre a calçada, acessou a via invadindo a ciclofaixa e atingiu a ciclista, que estava na ciclofaixa, por trás. Ligia sem chance de uma reação rápida foi imediatamente ao chão, desmaiando por alguns segundos". A ciclofaixa da Estrada do Encanamento foi criticada pela associação, que já alertou a CTTU na necessidade de ajustes, que nunca foram realizados, como o alargamento da faixa e a fiscalização de velocidade. Em nota, o Observatório do Recife defendeu incisivamente que o poder público trate o tema da segurança dos ciclistas com urgência: "É preciso que a Prefeitura do Recife, junto com os órgãos competentes, passem a enfrentar os problemas de mobilidade da cidade com a urgência e seriedade necessários para que outras situações como estas não voltem a acontecer. A vida do cidadão precisa ser a prioridade dos órgãos que ordenam e fiscaliza o trânsito na cidade!" O caso de Lígia está longe de ser isolado. Há um mês outro associado da Ameciclo, Cezar Martins, foi atropelado na Av Mário Melo. Em outubro o pernambucano Raul Aragão perdeu a vida em Brasília, quando pedalava na Asa Norte. O crescimento do número de ciclistas, que são recifenses em busca de uma mobilidade mais saudável e sustentável,  infelizmente não tem sido acompanhado por políticas de segurança e educação no trânsito. Pedalar virou fator de risco.

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Tecnologia em prol da cidade

As novas tecnologias estão mudando todos os setores econômicos e muito do cotidiano dos indivíduos do mundo inteiro. As inovações digitais invadiram os hospitais, as salas de aula, a indústria, mudaram o comércio, além de impactarem uma diversidade de serviços. Elas também têm sido empregadas na busca de soluções para as cidades. De acordo com Roberto Montezuma, nosso entrevistado do mês, as cidades são a maior invenção do homem. Mas, ao mesmo tempo, é nelas que está concentrada uma série de problemas que aguardam alternativas para tornar a vida urbana mais agradável e eficiente para as pessoas e para o desenvolvimento econômico municipal. Um desafio para todos os centros urbanos, que vão concentrar dois terços da população mundial até 2050, segundo a ONU. E também para o Recife, que conta com um parque tecnológico de ponta na sua região central. Para Sílvio Meira, presidente do Conselho do Porto Digital, apesar dos países conterem as cidades, são nelas, no entanto, onde a vida acontece e onde atualmente se dá, de forma mais acentuada a competição global econômica. “Estamos vivendo numa época de 'microeconomificação' do mundo, no sentido de que a cidade passa a ser pensada e repensada como centro da atividade criativa, econômica e logística”, conceitua. Se as cidades passam a ter cada vez mais um papel central nas decisões econômicas e é nelas onde acontece um processo contínuo de concentração populacional, como usar os avanços tecnológicos para melhorar a qualidade de vida urbana? As respostas estão sendo construídas em várias frentes. Talvez passe despercebido para você, mas os sistemas de compartilhamento de bicicletas é um exemplo de como a tecnologia está no cotidiano das cidades. Outro case é o monitoramento eletrônico para fiscalização de excesso de velocidade ou para o apoio da segurança urbana. Segundo Guilherme Cavalcanti, diretor executivo da Agência Recife para Inovação e Estratégia (Aries) as contribuições se dão em diferentes estágios. “Antes de ser uma plataforma de automação para trazer benefícios na rotina da cidade, a primeira contribuição que a tecnologia pode trazer é habilitar o cidadão à participação nas decisões do município”. Ele cita o aplicativo Colab, desenvolvido por uma empresa pernambucana, como a ferramenta mais característica dessa contribuição e menciona como alguns representantes do poder público, como os vereadores Jayme Asfora e Ivan Morais, já usam as redes sociais para dar voz aos munícipes. O diretor da Aries sinaliza que a segunda contribuição é de permitir a produção e o acesso cada vez maior de informações para o uso das políticas públicas. Na experiência recifense, por exemplo, a última pesquisa de Origem-Destino, que serve como base para o desenvolvimento das políticas de mobilidade urbana, foi realizada pelo Instituto Pelópidas Silveira por intermédio de uma ferramenta digital. “Gerar dados mais precisos sobre a cidade dá uma maior capacidade de eficiência para a gestão pública”. A terceira forma das novas tecnologias impactarem a experiência de vida na cidade é aumentando a interatividade e até proporcionando diversão às pessoas nos espaços públicos. “Existem experimentos recentes, como a prototipação de mobiliários urbanos interativos, como o Playable City, que foi uma parceria do poder municipal com o C.E.S.A.R. Há também a experiencia do L.O.U.Co (Laboratório de Objetos Urbanos Conectados) no Porto Digital. Mas isso é apenas a ponta do iceberg de como vamos usar as tecnologias”, afirma. O L.O.U.Co, por exemplo, tem a proposta de conectar jovens empreendedores para encontrar soluções para os problemas estruturais da cidade e propor melhorias urbanas com uso de tecnologia da informação. Já o Playable City está ligado à proposta de tornar a cidade um espaço “jogável” ou “brincável”. Ele ressalta que, a partir do momento em que a cidade tem uma maior capacidade de processar informações, poderá trabalhar questões como o gerenciamento remoto do parque de iluminação pública e até a sincronização de semáforos, a partir de dados coletados em aplicativos de mobilidade. Com a proposta de tornar a cidade mais interativa, com o uso das novas tecnologias, o C.E.S.A.R. criou o projeto Playtown. O objetivo é democratizar a inovação que faz parte do DNA do Bairro do Recife, promovendo experiências de forma lúdica e moderna. “Levantamos problemas e dificuldades da cidade e criamos alternativas de forma a tornar os espaços urbanos mais interativos e divertidos para seus cidadãos e encaminhamos os projetos para o poder municipal”, afirma Filipe Pessoa, executivo-chefe de Empreendedorismo do C.E.S.A.R.. Uma das propostas é a criação de uma rua interativa que captaria o sentimento da população a partir de totens. “As pessoas são convidadas a responder nesses totens como está o seu humor. À medida em que votam, a iluminação da rua vai mudando. Essa era uma forma lúdica de incluir um componente de tecnologia na rotina da cidade”, explica. O uso das tecnologias a favor das cidades tem vários cases de sucesso. O ranking Connected Smart Cities, que avalia a integração entre a tecnologia e inovação com a mobilidade, urbanismo, economia, educação entre outros temas, apontou o Recife como a 10ª cidade mais inteligente e conectada do País em 2017, sendo a melhor da região Nordeste. A liderança é da capital do Estado de São Paulo entre mais de 500 municípios. EXPERIÊNCIAS DIGITAIS A tecnologia em prol da cidade será um dos temas que vai permear o evento Rec'n'Play. Promovido pelo Porto Digital, do dia 30 deste mês a 3 de dezembro, em parceria com a Ampla Comunicação, o projeto pretende ofertar à capital pernambucana um festival tecnológico de porte internacional que dialogue com a cidade. “Vamos tratar de conectividade, criatividade e conexões em comunidades digitais num lugar onde o Recife é mais digital: o Bairro do Recife. Vamos fazer um conjunto de experiências criativas em educação, negócios e entretenimento, como um festival, aberto e disperso pela ilha. Com isso, vamos abrir o digital para a cidade”, afirma Sílvio Meira. Planejado em seu primeiro ano para acontecer apenas no Bairro do Recife, o evento deve se espalhar pela cidade nas próximas edições, de acordo com os organizadores. A iniciativa é arrojada e pretende entrar no calendário internacional

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