Gente & Negócios

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Rafael Dantas

Valexfruit cresceu 25% na pandemia e enviou primeiras exportações

O dólar alto e maior preocupação dos consumidores brasileiros e de todo mundo com a saúde impulsionaram o consumo de frutas e, consecutivamente, o mercado para os produtores do Vale do São Francisco. A região, que é a principal exportadora do País de mangas e uvas, viveu um 2020 aquecido e tem boas perspectivas para 2021, como é o caso da cooperativa Valexfruit.

Na reportagem publicada neste mês sobre as oportunidades na cidade de Petrolina, conversamos com o presidente da Valexfruit, Givaldo Macedo Soares. Sendo fundada apenas em 2018, a cooperativa reúne 13 fazendas, emprega cerca de 600 funcioários e produz aproximadamente 200 mil kg de uvas finas de mesa por mês. “Nossa cooperativa começou com as conversas de três pessoas, que já sabiam as vantagens do cooperativismo. Tínhamos o desejo de participar, ms a união demorou mais de um ano para ser concretizada e reuniu 21 cooperados, que juntos produzem em 190 hectares.”

No ano passado, em plena pandemia, a cooperativa realizou a sua primeira exportação, levando as uvas do Vale do São Francisco para o porto de Roterdã, na Holanda. De lá os produtos foram distribuídos para os países da União Europeia.

Com o aumento do consumo e o cenário positivo para exportações, a receita da Valexfruit subiu de 16 milhões em 2019 para 20 milhões em 2020. “O crescimento de consumo foi uma surpresa, pois acreditávamos que com a pandemia e o fechamento dos restaurantes haveria uma redução. Mas aumentamos a nossa produção devido à busca das pessoas por mais saúde e consequentemente mais frutas in natura. Isso aconteceu tanto no mercado interno, quanto no externo. Como alguns países fecharam os postos de trabalho, houve uma retração da produção e aumento de importações”, explica Givaldo Soares.

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