Vôlei: Brasil vence primeiro teste do novo ciclo olímpico

A seleção feminina de vôlei bateu a Alemanha por 3×0 e venceu o Torneio Internacional de Montreux. Mais importante que o resultado, a competição foi o primeiro teste das novas comandadas de José Roberto Guimarães rumo aos Jogos Olímpicos de Tóquio. Com várias novatas em quadra, o time deixou a Suíça com alguns motivos para comemorar.

Renovação
Sem estrelas consagradas no vôlei internacional, como Sheila, Fabiana e Fabi, que se aposentaram da seleção e ainda sem contar com algumas peças-chaves que foram acionadas nos últimos anos, como Taísa (contundida) e as pernambucanas Dani Lins e Jaqueline, Zé Roberto pôde testar novas atletas. O volume de jogo – mesmo com momentos de instabilidade – e a capacidade de enfrentar pressão na competição (como enfrentar a China nas semifinais) foram alguns pontos a se destacar.

 

Consolidação
Remanescentes de convocações passadas, Natália e Adenízia (que estiveram nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e de Londres) e Tandara (que esteve no time que jogou as Olimpíadas de Londres) assumem agora o papel de protagonismo no times mais jovem. Como no seu clube, Tandara foi a atleta de desafogo e de força no ataque. Natália, a capitã brasileira, foi escolhida como melhor atacante do torneio. Carol, que por pouco não chegou aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, foi eleita melhor meio de rede e melhor jogadora da competição.

Roberta
Na disputa com a jovem Naiane, Roberta se saiu melhor em Montreux. Apesar de ter sido convocada em poucas competições por Zé Roberto Guimarães, a levantadora do Rio de Janeiro tem toda experiência de atuar em um dos clubes mais vitoriosos do mundo. Em um eventual retorno de Dani Lins à seleção, Roberta tem grandes chances de disputar a segunda vaga do time. Na competição, ela foi eleita melhor levantadora.

Rosamaria
Sem dúvida a grande revelação da seleção brasileira no torneio. A atleta do Minas há algumas temporadas vem se destacando na Superliga, mas teve breves chances também na seleção e nessas ocasiões com passagens com pouco brilho. Na Suíça foi diferente. Começou como reserva, enquanto Drussyla e Amanda tiveram mais oportunidades. Ao assumir a titularidade, a ponteira teve um grande destaque no ataque da seleção feminina.

Líbero
Suelen teve a chance de atuar como titular durante o torneio. Mesmo sem ter sido diferencial na seleção, a líbero se saiu bem quando foi acionada no passe, além de ter um toque excelente para o levantamento. No novo ciclo olímpico, ela terá uma disputa intensa com Leia e Gabi (que até recentemente jogava como ponteira em Osasco). Nesta temporada Suelen joga no forte time do Praia Clube.

Apesar do Torneio de Montreux não ser um parâmetro para o desempenho da seleção, visto que muitos países enviaram suas equipes reservas, do pouco que foi visto na Suíça, a nova geração promete manter o Brasil entre os melhores no voleibol internacional.

*Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais

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