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10 imagens da Praça Maciel Pinheiro Antigamente

*Por Rafael Dantas O Recife comemorou nos últimos dias a revitalização da Praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista. O local, que ficou por anos num estado de degradação e acumulando muita sujeira, recebeu investimentos da Prefeitura do Recife de quase R$ 500 mil. O projeto paisagístico contemplou a utilização de espécies arbustivas e forrações coloridas, com destaque para as ixoras nos canteiros que circundam o chafariz central, crinos com flores brancas e zebrina roxa nos dois maiores canteiros. A coluna Pernambuco Antigamente faz um passeio pelas imagens antigas da praça, que é parte de um conjunto de quinze jardins históricos que contam com o renomado projeto paisagístico de Burle Marx. Praça Maciel Pinheiro, com destaque para a Igreja Matriz da Boa Vista(Biblioteca do IBGE) De acordo com Semira Adler Vainsencher, pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco: "A atual Praça Maciel Pinheiro foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1876, no coração do bairro da Boa Vista, em comemoração à vitória das tropas brasileiras na guerra do Paraguai (1864-1870)". Registro do fotógrafo Marc Ferrez, ainda no final do século 19 Praça Maciel Pinheiro, em 1900(Manoel Tondella, Acervo da Brasiliana Fotográfica Digital) Praça Maciel Pinheiro, em 1905(Acervo Benício Dias, na Villa Digital) A Villa Digital guarda alguns postais da coleção de Josebias Bandeira. O postal abaixo é datado de 1908 Praça Maciel Pinheiro, em 1950(Página Recife de Antigamente) Abaixo, mais três fotografias do acervo do IBGE, mas sem identificação de data Abaixo uma imagem bônus, uma pintura da praça. Antes da inauguração da praça já havia um largo na região. Na pintura de Luis Schlappriz, de 1863, é possível ver o local, que já teve vários outros nomes antes também. De acordo com o Guia (co)Memorativo da Boa Vista, o antigo Largo do Aterro ganha o nome de Praça da Boa Vista ainda em 1831. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e assina as colunas Pernambuco Antigamente e Gente & Negócios (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Chico Cesar

Festival RioMar de Literatura recebe nomes nacionais consagrados em sua 10ª edição

O Festival RioMar de Literatura chega à sua 10ª edição com uma celebração especial no Teatro RioMar, em 16 de maio. Este ano, o evento presta homenagem a escritores e artistas negros, reunindo renomados nomes do cenário nacional. Sob a curadoria da jornalista Carmen Peixoto, a programação inicia às 16h, destacando a presença da autora e filósofa Djamila Ribeiro, o ator e escritor Lázaro Ramos, além do show do cantor Chico César. O público terá a oportunidade de mergulhar na obra de Machado de Assis durante a abertura do evento, com uma apresentação especial da escritora pernambucana Flávia Suassuna, membro da Academia Pernambucana de Letras. Em seguida, Lázaro Ramos conduzirá uma conversa direcionada ao público infantojuvenil, explorando suas incursões na literatura, que vão desde obras infantis até reflexões em sua autobiografia "Na minha pele". Djamila Ribeiro compartilhará suas experiências e perspectivas em um bate-papo mediado pela jornalista pernambucana Fabiana Moraes. Reconhecida como uma das vozes mais importantes na defesa dos direitos negros e femininos no Brasil, Djamila é autora de obras como "Pequeno manual antirracista" e "Quem tem medo do feminismo negro?". O encerramento do evento fica por conta do talentoso Chico César, que promete envolver o público com seus sucessos, como "À primeira vista" e "Mama África". Os ingressos já estão à venda por R$ 20 (meia entrada) e R$ 40 (inteira), disponíveis no App do RioMar Recife, no site e na bilheteria do Teatro RioMar.

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10 fotos do Rio Capibaribe Antigamente

Publicamos hoje uma série de 10 imagens do Rio Capibaribe. São as águas do principal curso d'água pernambucano que inspiraram poemas do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto, como "Cão sem plumas" e "O Rio", e que são a paisagem diária de milhares de pernambucanos. Morando na infância numa casa próxima ao Rio Capibaribe, a dinâmica dessas águas o fascinaram. O relato da vida animal, vegetal, da lama e da poluição estão presentes na sua obra. Confira abaixo algumas fotos e postais que garimpamos na Biblioteca da Fundaj e do IBGE, além de alguns trechos escritos pelo poeta. Entre a paisagemo rio fluíacomo uma espada de líquido espesso.como um cãohumilde e espesso.(Trecho de Cão sem Plumas) Margens do Rio Capibaribe, trecho entre Jaqueira e Poço da Panela (Fundaj, Acervo Benício Dias).Igreja da Jaqueira (Fundaj, Acervo Benício Dias) .Maré do Capibaribe,em frente de quem nasci,a cem metros do combateda foz do Parnamirim.Na história, lia de um rioonde muito em Pernambuco,sem saber que o rio em frenteera o próprio-quase-tudo.Como o mar chega à Jaqueira,e chega mais longe, até,no dialeto da famíliate chamava de “a maré”(Trecho de Prosas da maré na Jaqueira ).Rua da Aurora (Alexandre Berzim/Museu da Cidade do Recife) . Porto do Recife (Biblioteca do IBGE) .Vista para a Rua do Sol (Biblioteca do IBGE) .Na paisagem do riodifícil é saberonde começa o rio;onde a lamacomeça do rio;onde a terracomeça da lama;onde o homem,onde a pelecomeça da lama;onde começa o homemnaquele homem.(Trecho de Cão sem Plumas).. Cais Martins de Barros (Fundaj, Acervo Josebias Bandeira).Cais do Capibaribe (Fundaj, Acervo Josebias Bandeira).Rio Capibaribe, trecho da Maternidade Escola de Medicina e Quartel da Polícia (Fundaj, Acervo Josebias Bandeira)..Rio Capibaribe, com vista para Ponte Maurício de Nassau (Biblioteca do IBGE).Postal impresso na Inglaterra intitulado View Of Old Town Recife (Fundaj, Acervo Josebias Bandeira).*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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antonio henrique padre

O assassinato do Padre Antônio Henrique durante a Ditadura Civil-Militar em Pernambuco

*Por Carlos André Silva de Moura “PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO!” A lista de perseguidos, presos, torturados e mortos durante a ditadura civil-militar (1964-1985) no Brasil é extensa. Muitos jovens perderam as suas vidas na luta pela liberdade e democracia. Outros passaram anos presos, resultado da militância política contra o sistema opressor. Os chamados “crimes” eram classificados como terrorismo, subversão ou atentado contra a soberania nacional. Durante os 21 anos do regime, diferentes ordenamentos jurídicos, a exemplo do Ato Institucional nº 5, garantiam a “legalidade” das atrocidades cometidas pelos militares. Os assassinatos de militantes políticos como Edson Luís de Lima Souto (1950-1968), Fernando Santa Cruz (1949-1974), Vladimir Herzog (1937-1975) ou Manuel Fiel Filho (1927-1976) deixaram marcas profundas na História do Brasil. As circunstâncias dos acontecimentos, a falta de informação para as famílias ou a repercussão internacional direcionaram os olhares do mundo para as violações dos direitos humanos realizadas após 31 de março de 1964. Na longa lista dos crimes políticos, membros da Igreja Católica não estiveram distantes das perseguições e atentados contra a vida. Mesmo após o apoio inicial às propostas da ditadura civil-militar, algumas lideranças católicas se destacaram na oposição ao regime. Dom Aloísio Lorscheider, Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Helder Camara, Dom Luciano Mendes de Almeida, Dom Waldyr Calheiros, Dom Pedro Casaldáliga e Dom José Maria Pires são alguns nomes de religiosos que se opuseram às atrocidades dos militares e defenderam a democracia e os direitos humanos. Proibidos de se posicionarem nos meios de comunicação do Brasil, muitos religiosos utilizavam eventos internacionais para denunciar “os clamores do seu povo”. Mesmo que os órgãos ditatoriais não tenham imposto limites para as práticas dos seus servidores, os dirigentes sabiam que prender, torturar ou assassinar uma liderança religiosa provocaria grande repercussão internacional. Por este motivo, instituições e colaboradores dos eclesiásticos foram alvos dos ataques, com o objetivo de silenciar os “bispos vermelhos”. Entre os eventos que marcaram a prática está o assassinato do Padre Antônio Henrique Pereira da Silva Neto (1940-1969), ocorrido na cidade do Recife, em 27 de maio de 1969. O religioso era coordenador da Pastoral da Juventude, com atividades que buscavam a inclusão social, recuperação de jovens em situação de rua e debates sobre os problemas econômicos. Auxiliar de Dom Helder Camara, realizava denúncias sobre a violência praticada pelos militares no cenário nacional. Como posicionamento político, em 1968 celebrou uma missa em memória do estudante Edson Luís de Lima Souto. As suas ações contribuíram para que se tornasse alvo do monitoramento dos militares, inclusive por meio de escutas telefônicas. Com o objetivo de atingir Dom Helder Camara e silenciar as suas denúncias, o Padre Antônio Henrique foi sequestrado na noite de 26 maio de 1969, torturado e morto na madrugada do dia 27 de maio por membros do Comando de Caça aos Comunistas e agentes da Polícia Civil de Pernambuco. O assassinato tinha o objetivo de atingir o arcebispo de Olinda e do Recife e impor o medo entre os seus colaboradores. Durante o período ditatorial, a morte do Padre Antônio Henrique foi tratada pelas autoridades como crime comum. No entanto, com os trabalhos da Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Camara, novas interpretações foram apresentadas, com a indicação dos responsáveis pela execução. Para os membros da comissão, durante a década de 1970, os integrantes do SNI (Serviço Nacional de Informação) foram avisados que o crime foi realizado por um grupo de extrema direita em conjunto com a Polícia Civil de Pernambuco. Em parecer enviado ao Ministério Público, constava que participaram do crime os investigadores Rível Rocha, Humberto Serrano de Souza, José Bartolomeu Gibson, Jerônimo Gibson e Rogério Matos. As informações contribuíram para um processo de (re)escrita da História. Com o trabalho de pesquisadores e o acesso às fontes foi possível demonstrar como o religioso se constituiu em mais uma vítima das atrocidades da ditadura civil-militar. Sessenta anos após o início de um dos períodos mais conturbados da História republicana, ainda existem mortes que precisam ser investigadas e famílias que buscam informações sobre seus parentes, tidos como “desaparecidos” políticos. Em um momento que lembramos daqueles que tombaram na luta pela democracia, que possamos continuar exigindo informações sobre um período que marcou negativamente o nosso passado. *Carlos André Silva de Moura é doutor em história e professor da UPE

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Cerâmicas dos oleiros expostas em fotografias na Semana Nacional dos Museus 

A exposição fotográfica "Os Vasos e o Oleiro - Ceramistas de Tracunhaém - Memória Visual da Arte Popular" apresenta em 50 imagens a beleza plástica e pictórica da cerâmica utilitária produzida pelos oleiros da cidade de Tracunhaém, situada na região da mata norte de Pernambuco. As fotografias capturadas pelo jornalista Júlio César de Araújo estarão em exibição no Museu Regional de Olinda (MUREO) de 3 de maio a 2 de junho, como parte da Semana Nacional dos Museus, evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Localizada em uma casa de estilo colonial, construída entre 1745 e 1749, que anteriormente serviu como residência episcopal, o MUREO abriga um rico acervo de móveis, louças, pinturas e outros objetos de arte. Os visitantes poderão apreciar as imagens na Sala Laura Nigro do museu, enquanto ouvem em formato de podcast as entrevistas realizadas por César com os oleiros, permitindo uma imersão completa nas obras e na cultura local. A mostra recebeu o incentivo da Lei Paulo Gustavo no edital Ações Criativas do Governo de Pernambuco. Julio Cesar, que também é o curador da exposição, ressalta a importância do benefício para a realização do projeto. "O trabalho dos oleiros tem uma representatividade marcante na vida social do Brasil, sobretudo na historicidade mundial, aqui em Pernambuco as olarias são verdadeiros santuários dessa arte milenar resistente e significativa para a cultura humana, o apoio da Lei Paulo Gustavo para a sustentabilidade de ações de valoração e valorização das artes é fundamental para todas as classes artísticas". A exposição retrata a rusticidade das olarias e dos oleiros em atividade, assim como suas cerâmicas em forma de jarras, quartinhas, panelas, filtros e outros objetos. As fotografias convidam a um reencontro afetivo com os artefatos de barro, destacando seu valor social, econômico e cultural, e buscando transmitir esse conhecimento às novas gerações. O projeto "Os Vasos e o Oleiro" ressalta a cerâmica utilitária como uma arte presente nas práticas religiosas de matrizes africanas e indígenas, além de sua importância na gastronomia tradicional regional e na ambientação arquitetônica. Tracunhaém, reconhecida como a Capital Estadual do Artesanato de Barro, destaca-se como um dos principais centros de produção de cerâmica do país, conhecida nacional e internacionalmente pela diversidade estética de seus artistas. Serviço: Exposição fotográfica: Os Vasos e o Oleiro - Ceramistas de Tracunhaém - Memória Visual da Arte Popular. Local: Museu Regional de Olinda ( MUREO) Endereço: Rua do Amparo,128, - Amparo -Olinda - PE. Quando: De 03 de maio a 02 de junho. Aberto: Terça a Sexta - 09h às 17h - Sábado e Domingo 14h às 17h. Acesso: gratuito

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RioMar Jazz Fest Foto Arnaldo Carvalho

RioMar Jazz Fest chega à 10ª edição celebrando e democratizando o estilo musical

No mês em que se comemora o Dia Internacional do Jazz, em 30 de abril, chega à 10ª edição o RioMar Jazz Fest, um evento já consagrado no calendário cultural da cidade, que busca democratizar esse estilo musical. O festival acontece entre os dias 28 e 30 de abril, apresentando mais de 20 artistas nacionais e internacionais do gênero. As performances acontecem no palco instalado na Praça de Alimentação do RioMar Recife, no Piso L3, com entrada gratuita. O RioMar Jazz Fest é um evento aberto ao público, que atrai uma ampla audiência, desde apreciadores da boa música até conhecedores mais experientes do gênero. Com curadoria da Uptown Band, a programação é diversificada, contando com artistas renomados de Pernambuco, do Brasil e do exterior, abrangendo diversos estilos, como blues, soul music, rock clássico e bossa nova. Domingo (28/04):O festival começa no domingo, dia 28 de abril, com o show de Regis Paulino (SP), às 18h, líder de uma banda que mescla soul music e funk e participante do programa SuperStar da Globo. Em seguida, às 19h, a Uptown Band, de Pernambuco, divide o palco com Ivan Barreto (RJ), vencedor da última temporada do The Voice em 2023. Segunda (29/04):No segundo dia, segunda-feira, dia 29 de abril, o Clube do Jazz de Maceió (AL), com um repertório clássico do Jazz e da Bossa Nova, se apresenta ao lado de Ana Gal (SP), que já fez shows pela Europa, Estados Unidos e Japão, homenageando as divas do jazz, às 18h. Em seguida, às 19h, será a vez da Lady's Guitar Night, com Larissa Livier (MG), Isa Nielsen (SP) e Rayane Fortes (CE). Terça (30/04):O festival se encerra no Dia Internacional do Jazz, com uma programação intensa celebrando o ritmo no RioMar Recife. Eric Assmar (BA), vencedor do Prêmio Caymmi de Música como melhor instrumentista, se apresenta junto com Cacá Magalhães (BA), uma jovem cantora e compositora de 17 anos considerada uma promessa da música nacional. Para encerrar, o cantor norte-americano Karl Dixon faz uma passagem pelo Brasil exclusivamente para o RioMar Jazz Fest, prometendo animar o público com jazz, R&B e soul.

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sao joao rec

Recife anuncia programação de São João com 20 dias de festa e 1,2 mil apresentações

Festejos realizados pela Prefeitura do Recife tomarão conta do Sítio Trindade, Avenida Rio Branco, Pátio de São Pedro e mais 11 bairros da cidade, entre os próximos dias 11 e 30 de junho, reunindo artistas como Alceu Valença, Elba Ramalho, Lia de Itamaracá, Mariana Aydar e Mestrinho, além dos homenageados Assisão e Nádia Maia A Prefeitura do Recife anunciou os festejos de São João para o período entre 11 e 30 de junho. O balancê vai tomar conta da capital pernambucana, com concursos de quadrilhas adultas e infanto-juvenis, procissão para os santos juninos, cortejo de sanfoneiro, exposição e muitos shows em mais de 1,2 mil apresentações artísticas espalhadas por 14 polos na cidade. Entre os artistas que convidarão o Recife a arrastar pé junho adentro e arraiais afora, a Prefeitura do Recife confirma a participação de grandes nomes como: Alceu Valença, Alcymar Monteiro, Anastácia e Daniel Gonzaga, Beto Ortiz, Bia Marinho, Cascabulho, Cristina Amaral, Dorgival Dantas, Dudu do Acordeon, Elba Ramalho, Eliane - Rainha do Forró, Fim de Feira, Flavio José, Geraldinho Lins, Jorge de Altinho, Josildo Sá, Lia de Itamaracá, Maciel Melo, Mariana Aydar e Mestrinho, Mestre Galo Preto, Mestre Gennaro, Muniz do Arrastapé, Nando Cordel, Novinho da Paraíba, Petrúcio Amorim, Santanna, Silvério Pessoa, Terezinha do Acordeon, além dos homenageados e cicerones da festa, Nádia Maia e Assisão. Muitos outros nomes subirão aos palcos da festa. A programação completa de todos os polos será anunciada após a conclusão do edital de habilitação artística para o ciclo, que teve inscrições encerradas e segue na etapa de análise de propostas. Além do Sítio Trindade, cenário infalível da brincadeira junina autêntica e popular, que só o Recife sabe promover, a Avenida Rio Branco também volta a ser palco para a festa, enfeitando-se toda, com sala de reboco, cidade cenográfica e barraquinhas de comidas típicas e artigos juninos, para celebrar, com todas as cores e ritmos do ciclo, uma programação intensa e extensa. Vai ter festa ainda para todos os santos e gostos na Praça do Arsenal, no Pátio de São Pedro e em 11 polos descentralizados: Lagoa do Araçá, Barro,Totó, Campo Grande, Cordeiro e Graças, que celebrarão São João, nos dias 22 e 23 de junho; além de Brasília Teimosa, Bongi, Ibura, Vila Tamandaré, Poço da Panela, que irão arrastar pés em devoção a São Pedro, logo em seguida, entre os dias 28 e 29. “A Prefeitura do Recife, enquanto curadora e organizadora do nosso São João, faz questão que ele seja totalmente voltado para a nossa tradição. E fazemos questão de deixar claro que é um ciclo junino que começa em Santo Antônio, passa pelo São João e é culminado em  São Pedro. Não só porque é melhor ter a celebração por mais tempo, mas porque quanto mais a gente defender e acender a chama da cultura, melhor. Lembramos também que esse ciclo não representa apenas a força imediata da cultura, mas as pessoas que trabalham com ela e fazem uma movimentação econômica muito importante na cidade”, ressaltou o prefeito João Campos, durante o anúncio dos festejos na cidade. 

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Duo Repercuti foto Jao Vicente

Caruaru abre o circuito pernambucano 2024 do Concertos Sesc Partituras

Projeto do Departamento Nacional do Sesc terá apresentações nos dias 12, 16, 26 e 30 de abril, passando ainda por Araripina, no Sertão, Recife e Belo Jardim, no Agreste O circuito pernambucano do projeto Concertos Sesc Partituras, em 2024, está prestes a iniciar. Com um total de quatro apresentações neste mês de abril, o evento percorrerá diferentes regiões do estado, do Litoral ao Sertão. A abertura ocorrerá em Caruaru, no dia 12 de abril, seguida por Araripina, no Sertão (dia 19), Recife (dia 26) e Belo Jardim, no Agreste (dia 30), todas com entrada gratuita para o público. Desde 2012, o projeto, desenvolvido pelo Departamento Nacional do Sesc, tem como objetivo promover o acesso do público à obra do site Sesc Partituras, por meio de apresentações ao vivo. Este ano, o projeto ocorre simultaneamente em diferentes estados, incluindo Bahia, Minas Gerais, Paraíba e Paraná. Os convidados para este circuito são o Duo Repercuti, que se apresentará em Caruaru e Araripina, e o Sexteto Maestro Duda, com apresentações programadas para Recife e Belo Jardim. O Sexteto Maestro Duda é uma homenagem do Sesc PE ao renomado compositor pernambucano, com a presença do próprio maestro nas apresentações, que incluirão uma variedade de obras, desde música instrumental de concerto até o tradicional frevo de rua. Já o Duo Repercuti, composto pelos percussionistas Emerson Coelho e Emerson Rodrigues, explorará o universo da música percussiva, apresentando composições próprias e obras de diversos compositores pernambucanos. Serviço: Concertos Sesc Partituras – Circuito Pernambucano 2024Participação do Duo Repercuti e do Sexteto Maestro Duda ProgramaçãoCaruaruData e horário: sexta-feira, 12 de abril, às 20hLocal: Teatro Rui Limeira Rosal (Rua Rui Limeira Rosal, s/n, Petrópolis)Entrada gratuitaInformações: (81) 3721-3967 / (81) 99168-2355 (Whatsapp) AraripinaData e horário: sexta-feira, 19 de abril, às 19hLocal: Sede da Banda Maestro Álvaro Campos (R. Francisco Pedro da Rocha, 531-581, Centro)Entrada gratuitaInformações (87) 3873-0812 / (87) 99151-6805 (Whatsapp) RecifeData e horário: sexta-feira, 26 de abril, às 19hLocal: Teatro Capiba/Sesc Casa Amarela (Avenida Norte, s/n, Mangabeira)Entrada gratuitaInformações: (81) 99167-0470 (Whatsapp) Belo JardimData e horário: terça-feira, 30 de abril, às 15hLocal: Auditório do IFPE (Av. Sebastião Rodrigues da Costa, s/n, São PedroEntrada gratuitaInformações: (81) 3726-1576 / (81) 99169-3242

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Orquestra Zeze Correa

Mostra Canavial de Música Instrumental começa hoje (10)

Reunindo atrações locais e de outros estados do Nordeste, a 5ª mostra será realizada entre quarta-feira (10) e domingo (14) em Nazaré da Mata e Condado. Foto: Ederlan Fábio A Mostra Canavial de Música Instrumental chega a sua 5ª edição em 2024. Entre os próximos dias 10 e 14 de abril, moradores e visitantes da Zona da Mata Norte de Pernambuco poderão contemplar 13 diferentes espetáculos que serão realizados por artistas, bandas, orquestras e bandas filarmônicas, de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, em Condado e Nazaré da Mata. Diferentes vertentes da música instrumental se encontrarão nessas cidades, promovendo uma comunicação universal e transcendendo barreiras linguísticas e culturais. O público vai poder conferir coco, ciranda, forró, maracatu rural, cavalo marinho e frevo em acordes instrumentais, e sempre de forma gratuita. “As bandas filarmônicas têm uma longa tradição na região, remontam há séculos de história. Elas ajudam a preservar e promover a cultura local, mantendo vivas as tradições musicais da Zona da Mata Norte. Durante a 5ª Mostra Canavial de Música Instrumental, o público vai poder conferir o encontro entre bandas e também artistas e grupos da região e de Vicência, Recife, Garanhuns, Natal, João Pessoa” comentou o produtor cultural e coordenador do evento, Ederlan Fábio. No primeiro dia da mostra, quarta-feira (10), a sede da Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena - Capa Bode, localizada na Praça Herculano Bandeira em Nazaré da Mata, vai receber uma experiência intitulada Movimento Sonoro. Haverá um intercâmbio entre a Orquestra Capa Bode, com seus 136 anos de história, patrimônio vivo de Pernambuco desde 2010, e Nino Alves, artista de Garanhuns, Agreste de Pernambuco. A programação acontecerá às 10h e às 17h deste dia e se repetirá nos mesmos horários na sexta-feira (12). Também na sexta-feira, haverá apresentações memoráveis na Igreja Nossa Senhora das Dores, em Condado. Às 20h, a Banda XV de Novembro de Vicência entrará em cena; na sequência, 20h45, será a vez da Desdobrado Trio, do Recife, mesclando vivência erudita com popular; e a noite será encerrada, às 21h30 com a Orquestra das Meninas de João Pessoa (PB). Já em Nazaré da Mata, na mesma noite, a partir das 20h, a Igreja Nossa Senhora da Conceição receberá a atração musical Som do Sol Duo, de Recife. No sábado (13), a Mostra Canavial de Música Instrumental se fará presente na Praça Herculano Bandeira, a famosa Praça do Frevo, em Nazaré da Mata. A Banda Capa Bode e Nino Alves estarão juntos mais uma vez às 20h. Depois Marco César, de Recife, apresentará a sua arte às 21h. Também do Recife, Nelson Brederode e a charada sincopada estarão no palco às 22h. E o fim da noite de festa se dará com o experiente acordeonista Beto Hortiz às 23h. No último dia da Mostra Canavial de Música Instrumental, domingo (14), a mesma Praça do Frevo reunirá o público para mais quatro espetáculos. A programação vai comerçar mais cedo, às 16h, com Lídia Fernandes Trio do Recife. Às 17h, com grandes clássicos instrumentais jazzísticos, a Big Band Jerimum Jazz, de Natal (RN), começa a tocar. Já Wallace Seixas Trio, do Recife, que já levou o seu jazz para vários países do mundo, subirá ao palco às 18h. O encerramento da Mostra será com a Orquestra de Frevo Zezé Corrêa, de Aliança às 19h. A programação será realizada com incentivo da Fundarpe, Secretaria de Cultura e Governo de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura. O evento será acessível, pois haverá legendas para surdos e ensurdecidos nos teasers; reserva de espaço para pessoas em cadeiras de rodas e assentos para pessoas com deficiência motora e/ou mobilidade reduzida. Além disso, o evento contará com intérprete de libras para tradução dos shows e serviço de atendimento e informações a pessoas com deficiência auditiva, antes e depois das apresentações. A acessibilidade também se fará presente nos espaços físicos: móveis, rampas, equipamentos, tudo adequado. .PATRIMÔNIOS - A Mostra Canavial realiza a difusão de artistas e grupos musicais, contribuindo com aspectos culturais e econômicos dos municípios da região. O evento promove a música instrumental de forma conectada à história e aos patrimônios da Zona da Mata Norte do Estado de Pernambuco, de forma acessível, gratuita e com qualidade. O objetivo é fazer cultura viva e perpetuar o legado musical da região. O projeto se apoia nos monumentos históricos que marcaram o desenvolvimento da música por entre os canaviais, são engenhos, capelas, vilarejos, e igrejas que guardam sonoridades de tempos memoriais. “Muitas composições musicais instrumentais têm uma longa história e são consideradas parte do patrimônio cultural de uma sociedade, transmitindo conhecimento sobre períodos históricos e tradições passadas. A música instrumental também funciona como uma fonte de inspiração para novas criações musicais e experimentações, impulsionando a inovação”, explicou, Ederlan Fábio. Portanto, durante a 5ª edição da mostra, o patrimônio imaterial, música instrumental, vai estar imerso no patrimônio material - sede de banda histórica, igrejas, praça. A sede da Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena – Capa-Bode - espaço de formação musical, que é Patrimônio Vivo do Estado e Ponto de Cultura. Outro ponto festivo desta edição é a Praça HercuPraça do Frevo. Os músicos já passaram por outras duas casas, mas consideram essa como definitiva. No espaço acontecem ensaios e reuniões. As recordações de 136 anos de história estão nas fotografias e pôsteres nas paredes, junto à imagem de Santa Cecília, padroeira dos músicos. A Catedral Nossa Senhora da Conceição da Diocese de Nazaré repousa sobre o mesmo solo que abrigou a primeira ermida dedicada à Nossa Senhora da Conceição, inaugurada em 20 de janeiro de 1806. A assistência religiosa era provida pelo Reverendo Luiz José da Silva, capelão do Engenho (A)Lagoa d’Anta. A construção da ermida foi supervisionada por uma comissão eleita pela comunidade, conforme estabelecido na escritura de doação do terreno. Essa Ermida de Nossa Senhora da Conceição de Nazaré foi elevada à categoria de Matriz com a criação da Paróquia (Freguesia), conforme estipulado pela lei nº 75 de 30 de abril de 1839. Já a Paróquia de Nossa Senhora das Dores ou Paróquia

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Patio do Carmo Recife seculo XIX

5 imagens do Recife e Olinda pelos caminhos da Confederação do Equador

Neste ano, a Confederação do Equador completa 200 anos. A coluna Pernambuco Antigamente faz uma viagem pelo tempo no Recife e em Olinda para apresentar algumas fotos antigas dos lugares por onde andou Frei Caneca, o líder do movimento que separou parte do nordeste do restante do País. Bairro do RecifeJoaquim da Silva Rabelo, depois Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, nasceu no bairro de Fora de Portas, que é um local bem próximo atualmente à Comunidade do Pilar e ao próprio Terminal de Passageiros do Porto do Recife. A imagem abaixo é do Porto antigamente. Rua do Bom Jesus O desenho de L. Kraus, (litogeravura de F. H. Carls) é do Album de Pernambuco e seus arredores, 1878 Pátio do Carmo e a Basílica e Convento de Nossa Senhora do CarmoFoi nesse convento em que o herói pernambucano iniciou sua formação religiosa, aos 17 anos, em 1796. A imagem é de Franz Heinrich Carls, em 1878. Seminário de OlindaO seminário foi um dos locais de estudos e formação do religioso, sendo um lugar relevante para as leituras que o motivaram a ter uma atuação mais política no Estado. Forte das Cinco PontasÉ do lado externo da fortificação onde o líder da revolução foi executado. No local onde aconteceu o fuzilamento, 200 anos atrás, há um busto do herói. Além das imagens desses lugares icônicos do Recife, destacamos abaixo duas pinturas sobre Frei Caneca. A tela Estudo para "Frei Caneca", de Antônio Parreiras (abaixo), retrata o julgamento do revolucionário Para encerrar, o quadro Execução de Frei Caneca, por Murillo La Greca *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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