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4 fotos e um pouco da história da fábrica da Fratelli Vita no Recife

Nascida na Bahia, a Fratelli Vita fez história também em Pernambuco. A memória do sabor do refrigerante é sempre ressaltada pelos pernambucanos que conheceram a marca no seu auge. Essa trajetória que ficou no imaginário popular principalmente do Recife foi registrada no livro A História da Fratelli Vita no Recife, de Gustavo Arruda. A vinda da fábrica de refrigeranes para o Recife se deu em um processo de expansão da Fratelli Vita ainda no longínquo ano de 1912. De acordo com Arruda, a empresa passou pela Rua da Imperatriz, depois foi instalada na Rua da Soledade, nº 1132, no bairro da Soledade. "Em 1941, a Coca-cola instalou no Recife a sua primeira fábrica do Brasil. Entretanto, a maior companhia de refrigerantes do mundo não esperava encontrar na Capital do Frevo a forte concorrência de uma marca regional: a Fratelli Vita. Os refrigerantes da antiga fábrica dos irmãos Vita eram tradicionalmente consumidos há décadas e, segundo os contemporâneos, os mais gostosos em qualquer sabor: guaraná, limão, maçã ou pera. Especialmente no de guaraná. Bem docinho, de cor escura e com um delicioso aroma, acondicionado em uma charmosa e inconfundível garrafinha. O Guaraná Fratelli Vita era presença certa na hora do recreio da escola, no lanche de casa e em qualquer ocasião, para aplacar a sede que o clima quente do Nordeste provoca", registrou o prefácio do livro da marca. O grande rival da empresa em Pernambuco, em décadas de operação, foi a multinacional Coca-Cola. "O maior de todos os concorrentes da Fratelli Vita era a Coca-cola. Mas até a gigante mundial perdia em vendas e aceitação popular para a Fratelli Vita, 31 anos depois do refrigerante norteamericano chegar ao Brasil", escreveu Arruda. O livro é rico em detalhes e curiosidades sobre a atuação arrojada e familiar da empresa. Em outubro de 1972 a empresa encerrou suas atividades, sendo vendida para a Brahma, mas deixou um grande saudosismo entre os pernambucanos. Em agosto do ano passado um dos descendentes da marca anunciou a volta das vendas da marca Fratelli Vita. Fábrica na Rua da Soledade

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Espetáculo "3 Movimentos" leva dança contemporânea, popular e urbana ao teatro

3 Movimentos é um espetáculo de dança que traz à tona histórias de três personagens diferentes, entrelaçadas em um universo permeado por temas como simplicidade, luxúria, contenção e amor. A proposta conta com músicas de artistas pernambucanos e músicos que viveram/vivem no estado, como Nena Queiroga, André Rio, a banda Mar Assombrado e Ulysses Caíque, e resgata algumas características culturais locais, tanto em estilos de dança, a exemplo do Frevo, como nas tradições festivas, incluindo o Carnaval e o São João. A estreia será no dia 1 de abril de 2023, no Teatro Barreto Junior. A base das coreografias é composta por sequências que contemplam os estilos de dança contemporânea, popular e urbana e leva ao público uma proposta que congrega 15 cenas interligadas. As três personagens são representadas pelas cores Azul (sensibilidade e simplicidade), Amarela (centro e racionalidade) e Vermelha (ousadia e sensualidade). Assim como as cores primárias dão origem a todas as outras existentes, a montagem trabalha sentimentos, nuances e características do ser humano de forma que representem uma base para a reflexão sobre a multiplicidade da estrutura social existente, permeada por contrastes, que incluem atitudes louváveis e condenáveis no ambiente onde vivemos. Os bailarinos são alunos, professores e parceiros da Escola Social Cobogó das Artes, que tem levado aos palcos pernambucanos, nos últimos anos, produções teatrais diversificadas, a exemplo dos espetáculos A Família Addams, Sonho de uma Noite de Verão e Lisbela e o Prisioneiro. A direção do espetáculo é da bailarina e professora da escola, Vanessa Sueidy. “É desafiador contar uma história apenas por meio da dança, sem uso de texto. As cenas são conectadas e revelam os destinos de cada uma das três protagonistas, e tudo é revelado pela interpretação dos bailarinos ao executar os passos”, frisou a diretora. A preparação corporal é da atriz e bailarina Emília Marques, que possui ampla experiência em Ginástica Rítmica e tem preparado os corpos dos dançarinos para a execução dos movimentos propostos. No segundo semestre de 2022, o grupo levou ao público duas das coreografias do espetáculo, apresentadas na Mostra de Dança PE e Noite de Gala da Dança, que integram a sequência das apresentações previstas para abril. Por essas participações, a equipe recebeu o troféu Destaque da Dança 2022. O espetáculo conta com o apoio dos seguintes parceiros: Escola Social Cobogó das Artes, Lira Produções, Condomínio Ignêz Andreazza, Lilianne Guerra Fotografia, Vallença Studio Design, Tati Clementino Beauty e Alê Moura Beauty. SERVIÇO: Estreia do Espetáculo de dança 3 MovimentosDias: 1 de abrilIngressos: R$ 30,00 (meia) e R$ 60,00 (inteira)Local: Teatro Barreto JuniorHorário: 20h30 Bailarinos: Carol Marinho, Desireé Giovanna, Eduarda Melo, Emília Marques, Estefane Soares, Kassio Soares, Kleber Santos, Lucas Lopes, Ricardo Andrade, Ryan Santos, Vanessa Sueidy e Zayda Damasceno

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Frevo na Praca do Diario Pierre Verger 1947

Frevo mete medo a quem não é do Recife...

*Por Leonardo Dantas Silva (Foto: Frevo na Praca do Diario, por Pierre Verger - 1947) N a visão do escritor Mário Sette, tratava-se apenas do frevo… "O frevo! Um imperativo de loucura, um contágio de desatinos, uma coceira de alegria. Ninguém mais se continha, ninguém mais se governava. Todas as imediações do bairro atravessado pelo buliçoso cordão carnavalesco vibravam ao zumbido fortíssimo do contentamento. Nas ruas mais afastadas o povo parava, ouvia os acordes ásperos da orquestra, orientava-se, e disparava de novo, entre avisando-se: – Vem pelo Pátio do Terço, minha gente!– Vamos esperar ele na esquina da igreja.– Eu vou atalhar no Livramento. Você acredita que este cenário, aqui descrito, pode meter medo em quem não é do Recife? O que, para nós, é apenas o frevo, para quem não é da terra se transforma em sinônimo de pavor quando passistas, endemoniados, tomam conta das ruas. Para o escritor Mário Sette, in Seu Candinho da Farmácia (1933) “era apenas o frevo” que tomava conta das ruas estreitas do bairro de São José, mas para a garota Maria Lia Faria, aquela multidão de homens, empunhando sombrinhas, com os seus corpos suados, pulando ao som de uma fanfarra de metais, tornara-se uma onda que ameaçava quem estivesse no seu trajeto. Recém-chegada do Rio de Janeiro, Maria Lia (que veio a ser mãe do nosso José Paulo Cavalcanti), veio residir no Parque Treze de Maio e, no seu primeiro Carnaval, em 1939, se viu diante de um clube carnavalesco pedestre, trazendo sua fanfarra a executar agudas notas, acompanhada de uma percussão que levava a multidão à loucura… Aquela onda de homens a pular contritos, no ruge-ruge de corpos, sisudos e circunspectos, acompanhando os agudos acordes dos trombones e trompetes, causou espanto, seguido de medo e pavor, naquela adolescente que tentava se aclimatar aos costumes de sua nova cidade. Tal não foi a surpresa quando, naquele mesmo Carnaval, ao adentrar-se nos salões do Clube Internacional constatou que no Recife a festa tinha outras características. Poucos pares enlaçados, como era comum no Rio de Janeiro e em outras capitais, mas muita gente pulando ao som do frevo da Orquestra de Nelson Ferreira, não com a violência que acontecia nas ruas, “coisa de doido de cabra assanhado”, mas moderadamente, comportadamente, a cantar a plenos pulmões as marchas românticas compostas por Capiba, Irmãos Valença e outros mais. Neste mesmo Carnaval, a Maria Lia vem a conhecer, também, o Maracatu Elefante a desfilar pelas ruas, ao som dos seus bombos e atabaques, que lhes trouxe de volta às melodias que aprendera a cantar na cozinha de sua casa do Rio de Janeiro, quando as empregadas entoavam loas dos terreiros de candomblé. Naquele balanço, naquele gingado, a menina se sentiu em casa; “na sua praia”, como se diz em nossos dias…

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Exposição “Por trás da lona” aporta no Recife

Após circulação em Araripina, Trindade, Caruaru e Palmares, o fotógrafo Arnaldo Sete finaliza projeto no Recife Depois de uma trajetória pelo Agreste pernambucano, em 2022, a exposição “Por trás da lona”, do fotógrafo Arnaldo Sete, chega ao Recife, sua cidade natal, nos dias 25 e 26 de março, sábado e domingo, e aporta na Avenida Rio Branco, no Recife Antigo, das 16h às 20h, com entrada gratuita. “Foi muito bonito poder trazer o cotidiano dos circos mambembes para comunidades que, possivelmente, não teriam acesso à exposição nem à realidade de vários grupos circenses, atualmente. É emocionante ver o olhar das crianças para as fotos e tudo o que aquela realidade representa para eles. A exposição chegou também para jovens, adultos e idosos que nunca tiveram a oportunidade de assistir um espetáculo circense”, relata o fotógrafo.  Mais de mil pessoas já visitaram a exposição, armada sob uma lona circense, que tem entrada gratuita, e conta com 32 fotografias, de tamanho 30 cm x 45 cm, todas em preto e branco. “Em meus trabalhos autorais utilizo sempre essa estética, pois gosto de equilibrar as informações contidas na imagem, de forma que o observador possa caminhar seu olhar por toda superfície da fotografia e descobrir detalhes inseridos naquela composição”, explica o fotógrafo.  Em 2020, Arnaldo Sete resolveu “mergulhar” no universo circense, e nem uma pandemia mundial, que paralisou o mundo naquele ano, foi capaz de detê-lo. Foram três meses acordando e dormindo com os profissionais que fazem parte do Circo Alves, que é uma instalação itinerante e que estava localizada em Caruaru, no Agreste pernambucano, quando o projeto foi iniciado.  “A forma como fui acolhido pela família Alves foi inesquecível. As imagens que produzi foram feitas a partir do privilégio que tive de conviver com cada integrante e presenciar, de perto, situações que normalmente o grande público não tem acesso”, ressalta Arnaldo. O projeto "Por trás da lona", segundo o fotógrafo, buscou captar a essência da tradição circense itinerante, documentando a vida desses artistas para além do brilho e da espetacularidade do picadeiro, de modo a contribuir, de alguma forma, com a valorização e o reconhecimento dessa arte milenar. “A minha intenção é ampliar a visibilidade desse projeto documental, garantindo ao grande público a aproximação com a arte, e também garantindo a acessibilidade para pessoas com deficiência visual, disponibilizando audiodescrição das fotografias expostas”.

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Exposição sobre Lia de Itamaracá chega ao Paço do Frevo amanhã (21), com show da artista

A terra, o mar, os sons e todo o universo de uma das maiores artistas da música popular brasileira serão celebrados na “Ocupação Lia de Itamaracá - Paço do Frevo”, que chega ao museu no dia 21 de março e fca em cartaz até 21 de junho. A exposição é um tributo e um reconhecimento à trajetória de uma artista cuja vida e obra vêm seduzindo gerações e fortalecendo a identidade do povo pernambucano a partir da Ciranda e de outros gêneros da cultura popular. Com acesso gratuito, a abertura da exposição, às 18h, contará com o show Ciranda do Mundo, da mestra cirandeira Lia de Itamaracá, no espaçoespecialmente montado pelo projeto Som na Rural em frente ao Paço do Frevo. Idealizada pelo Itaú Cultural, a Ocupação Lia de Itamaracá estreou em São Paulo, em abril de 2022, e permaneceu em cartaz até julho. A exposição segue nessa primeira itinerância e chega à terra natal da artista, acompanhando os desejos da própria. Após o término da temporada paulistana, o Itaú Cultural doou parte do acervo - composto por fotografas e mobiliários - para a mestra cirandeira. “Ver a Ocupação Lia de Itamaracá aportar em Recife em um espaço tão signifcativo como é o Paço, casa do Frevo, nos encanta tanto quanto mobiliza em muitas camadas, pela potência desse encontro poético e cheio de pertencimento”, comemora Galiana Brasil, gerente do Núcleo de Artes Cênicas, Literatura e Música do Itaú Cultural. “No fm do ano passado e entrando neste, também vimos a Ocupação Paulo Freire no Recife. É mesmo muito importante para nós ser ponte e colaborar com essas ações que fortalecem e legitimam a riqueza e singularidade de nossa cultura”, completa ela. Com o patrocínio do Itaú, da Rede e o apoio cultural e fnanceiro do Itaú Cultural, a exposição tem a realização do Paço do Frevo juntamente ao Centro Cultural Estrela de Lia, instituição formada por profssionais que trabalham na produção artística da cantora e que repensaram a mostra para esta montagem no Recife. “Me sinto muito feliz por essa exposição estar sendo feita pelas pessoas que já trabalham comigo, sabem da minha história, conhecem minha luta. Me sinto muito à vontade, muito acolhida e amada por conta da exposição estar sendo montada outra vez, pelas nossas mãos”, destaca Lia de Itamaracá. No Recife, a mostra está recebendo a coordenação geral de Beto Hees, empresário e produtor da artista, e produção de Marcos Paulo, também da equipe de Lia. A curadoria é de Michelle de Assumpção, biógrafa da cantora, que fez parte da equipe curatorial da primeira mostra, em São Paulo, e atualmente é assessora de imprensa da pernambucana. Diretora do Paço do Frevo, Luciana Félix celebra o encontro entre a Ciranda e o Frevo como um marco para a história do museu. "É o encontro de duas grandes expressões da cultura popular, de dois patrimônios imateriais do Brasil que têm em comum a característica de unir pessoas, trazer alegria, envolvimento e, sem dúvida, fará despertar a vontade de todos participarem da grande potência que essa exposição. Lia tem toda a força da representatividade das culturas populares. Estamos muito felizes de abrir as portas para essa pernambucana que envolve diversas gerações de pessoas que se encantam e se emocionam com sua luta e sua arte." Também assinam a mostra Lia Letícia, artista visual responsável pelo projeto expográfco e que já trabalhou com Lia em mostras realizadas anteriormente; Ytallo Barreto, fotógrafo que assina o projeto audiovisual, e Lili Barreto, design responsável pela identidade visual da exposição. MERGULHO NAS ÁGUAS DE LIA - “Estamos retomando alguns conceitos que nos ajudaram a construir a narrativa da primeira mostra, mas nos aprofundando ainda mais em temáticas inicialmente exploradas na primeira exposição, como a questão da raça, que permeia toda a vida e trajetória artística de Lia. Bem como ofertando experiências que vão promover um mergulho nas águas de Lia”, conta Michelle de Assumpção. A curadora se refere a uma experiência de realidade virtual, a instalação Águas de Lia, que vai permitir que as pessoas vivenciem situações como estar numa roda de Ciranda e conhecer o trabalho no curral, local onde os pescadores da Ilha de Itamaracá vão retirar seu sustento. A questão da raça se transformou num eixo importante da Ocupação Lia de Itamaracá - Paço do Frevo. “Desde São Paulo abordamos o tema, mas dessa vez traremos outros recursos, como depoimentos em vídeos, que vão tratar de uma questão que atravessa e deixa uma marca não apenas na história de Lia, mas de todos os artistas da cultura popular que atuam em gêneros feitos pelo povo pobre, trabalhador e negro do Brasil, sobretudo do Nordeste”, ressalta a curadora. A temática da racial irá se desdobrar, também, na etapa formativa da exposição, através de uma roda de diálogo, com data a ser defnida, que debaterá o racismo na cultura popular. A Ocupação Lia de Itamaracá - Paço do Frevo será composta por documentos, fgurinos, objetos pessoais, fotografas, mobiliários e diversos recursos audiovisuais, como videoclipes e imagens recentes de apresentações da artista pelo mundo. A exposição irá contar, também, com materiais exclusivos como uma entrevista e um ensaio fotográfco inédito, com autoria de Ytallo Barreto. As canções de Lia, como parte de um cancioneiro popular que aborda as questões mais simples e cotidianas do povo, como o amor, o trabalho e as brincadeiras, também ganham o devido destaque na mostra. Será possível perceber os sons de Lia com os ouvidos, com os olhos e com a pele. Mais do que celebrar os quase 80 anos da mestra cirandeira Lia de Itamaracá, a Ocupação no Paço do Frevo, centro de referência em salvaguarda da cultura popular, busca preservar e difundir saberes inerentes à cultura popular pernambucana e à criação dos seus fazedores e detentores - como é considerada Lia de Itamaracá -, registrando-os para além das memórias afetivas de quem os vive. SHOW CIRANDA DO MUNDO E SOM NA RURAL - Na abertura da Ocupação, Lia de Itamaracá presenteia o público com o show Ciranda

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Sergio Roberto de Lima Rock

Exposição de artesãos de Fernando de Noronha traz identidade da ilha para obras de arte

Mostra de artesanato tradicional, design contemporâneo e sustentabilidade ambiental é resultado do projeto de formação de artesãos promovido pela Ball Corporation e Rede Asta A partir deste domingo, 19, os moradores e turistas que visitarem Fernando de Noronha poderão conferir a exposição da Rede Asta Exposição, Design e Sustentabilidade, promovida pela Ball Corporation, líder mundial em embalagens sustentáveis de alumínio, no Memorial Noronhense. Conhecido como um negócio social, o projeto mapeou artesãos da ilha e trabalhou para capacitá-los em novas técnicas de arte, além de promover o empreendedorismo “feito à mão”. As obras expostas foram produzidas a partir de materiais descartados e desenvolvidas para carregar em si a identidade e a tradição de Fernando de Noronha a partir da visão de seus moradores. Promovendo o diálogo com designers de produto, a ideia do projeto é ajudar os artesãos a desenvolverem obras características da ilha, que a personalidade, cultura e história local por meio de resíduos transformados em arte. Além da criação dessa identidade por meio do design, os profissionais também participaram, ao longo de 10 meses de projeto, de um treinamento em empreendedorismo específico para artesãos e dinamização do mercado regional, que resultaram no encontro do artesanato tradicional, design contemporâneo e sustentabilidade ambiental. A exposição será inaugurada no Dia do Artesão e ocorre de maneira permanente de terça a domingo, em horário comercial, no Centro Histórico do arquipélago. Todas as 20 peças inéditas foram cocriadas pelo grupo de 30 artesãos inscritos na Rede Asta, e confeccionadas com materiais reciclados, macaramê, pinturas livres e outras técnicas. “A Ball vem trabalhando há mais de um ano para contribuir com a melhoria de qualidade de vida da comunidade em Noronha, e a Rede Asta traduz nossos valores de maneira única. É uma honra podermos colaborar com os artesãos locais para construir uma identidade de suas obras baseada na ilha e através de resíduos que seriam descartados. Acreditamos no poder da arte na potencialização de mensagens sobre sustentabilidade ambiental e é um prazer colocarmos isso em prática junto com profissionais da ilha neste projeto”, diz Thaís Moraes, Diretora de Comunicação e Relacionamento com a Comunidade da Ball para América do Sul. Para Cássio Bonfim, produtor da exposição, “desde que a Rede Asta assumiu o desafio de contar a história da Ilha e dos artistas através da Exposição Rede Asta Design e Sustentabilidade histórias foram compartilhadas, laços (re)feitos, novos pontos e cores alinhavavam uma nova produção. Através de oficinas e da co-criação a produção da ilha começa a se traduzir. O que nasce não é apenas uma exposição, mas também um novo momento”. A exposição conta com peças artesanais, instalações e fotografias, e pretende aproximar o público de uma reflexão sobre a sustentabilidade como um vetor da cadeia do artesanato, suas técnicas, insumos e economia local. Os valores do projeto se relacionam diretamente com ideais sustentáveis do arquipélago, que conta com a Lei Plástico Zero e está trabalhando na implementação do Programa Noronha Carbono Neutro. Além disso, a ilha será a casa do 1º Laboratório de Economia Circular do Brasil, o VADELATA Pelo Planeta, também promovido e patrocinado pela Ball – parceira da ilha em diversos projetos, como o Através da Lente, Arte Recicla, Cantos de Leitura e intervenções na EREFEM Arquipélago Fernando de Noronha e Creche Bem-Me-Quer. Serviço Exposição Rede Asta Data e horário de visitação: a partir de 19 de março, das 9h às 18h. Local: Memorial Noronhense, Centro Histórico de Fernando de Noronha Entrada gratuita

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Mauricio Castro arte

Arte Plural Galeria inaugura nova exposição coletiva nordestina hoje (14)

Ceará presente em mostra coletiva no Recife Em tempos de enfrentamentos globais aos mais diversos preconceitos, a arte cearense ocupa espaços, reforçando a multiplicidade do universo das linguagens e da poética, bem como conduzem à uma reflexão sobre as diferenças e a geopolítica das artes. A exposição “Da diversidade vivemos”, será lançada nesta terça-feira (14.03), na Arte Plural Galeria (APG), no Recife, com obras de 14 artistas nordestinos, dois deles genuinamente cearenses, além da co-curadoria ser assinada pelo também cearense Lucas Dilacerda . A multiplicidade de visões é reforçada com a mistura dos artistas participantes:  dos 14 confirmados Gerson Ipirajá e Blecaute estão no time dos cearenses. Além deles, dois nomes, embora nascidos em SP, têm o coração nordestino, já que escolheram a região para morar: o Recife, no caso de Rinaldo Silva; e João Pessoa, na Paraíba, onde Guto OCA, fincou raízes há mais de uma década, instalando-se na cidade natal também de Aurora Caballero.  Os pernambucanos são: Priscilla Buhr, Bete Gouveia, Hélia Scheppa, Juliana Souto, Lara Albuquerque, Neilton Carvalho, Mitsy Queiroz, Maurício Castro e Lucas Alves (este aqui com sua trajetória artística na Paraíba). Com algumas obras inéditas, a exposição marca dos 18 anos da APG e tem como marca uma diversidade presente também no uso dos materiais para a criação de telas, esculturas e fotografias. São mais de 30 trabalhos, ocupando os dois salões de exposição da APG, num passeio encantador aos olhos dos visitantes. Para Dilacerda, esta mostra é um convite a experimentação de questões urgentes do tempo em que vivemos, que a partir de imagens, cores, formas e texturas fazem sentir que outros modos de viver nessa região é possível e que plantam em nós a semente de um novo mundo. “O Nordeste é uma região em disputa de imaginários. A arte nos mostra outras imagens do Nordeste para além dos estereótipos da seca, fome e miséria, intervindo assim na geopolítica da imaginação. As obras da exposição revelam imaginários encantados, místicos, sagrados e cotidianos que existem e resistem às invisibilizações e apagamentos históricos”, ressalta o co-curador, parceiro da pesquisadora paulistana Joana D’Arc Lima, responsável pela curadoria. Ele lembra, ainda, que, no cenário nacional, o Nordeste é colocado dentro da gaiola da "arte regional" enquanto o eixo sul-sudeste é colocado no patamar da "arte brasileira". Não somos brasileiros? Nordeste não é Brasil? Talvez não! Talvez não sejamos Brasil, mas sim anti-Brasil. Afinal, "Brasil" é o nome para um projeto colonial que se iniciou em 1500 com o extermínio de uma infinidade de povos, culturas, línguas e modos de vida que já habitam esta terra. Talvez o que fazemos não seja "arte regional" nem "arte brasileira", mas sim uma arte que discute o território em disputa que habitamos, um território em guerra, na qual tem nome e data, que é o Brasil”, afirma. O artista Gerson Ipirajá ressalta que, nesse momento de celebração de seus 30 anos de trajetória profissional é uma alegria estar em um espaço plural, reconhecido por exposições de nomes como Antônio Mendes e Rinaldo, destacando, ainda, que da cultura pernambucana, tem incorporando aos seus trabalhos, olhares sobre a fonte armorial, Instalada na Rua da Moeda, bairro do Recife Antigo, desde 2005, a APG já realizou mais de uma centena de exposições. Reconhecida por incentivar o cenário cultural de Pernambuco, vem contribuindo para a formação de um polo de produção, discussão, debates e encontros em torno do amplo mundo das artes. Especial – Na noite de abertura (14.03), uma atração especial: a artista ‘prática’ (como ela se autodenomina), Catarina Dee Jah, fará uma performance sonora-visual, a partir de trabalhos que ela já desenvolve integrando múltiplas linguagens. Atualmente, ela vem trabalhando, também, com bandeiras com tipografia própria e simbologia, criadas com tesourinha de unha e estilete e reproduções em corte à laser. Serviço: Exposição “Da diversidade vivemos” Coletiva reunindo trabalho de Aurora Caballero| Blecaute| Bete Gouveia | Guto Oca| Gerson Ipirajá| Hélia Scheppa| Juliana Souto | Lucas Alves | Lara Albuquerque| Mitsy Queiroz | Maurício Castro |Neilton Carvalho| Rinaldo Silva |Priscilla Buhr Quando: 14.03.2023, 18h às 21h, para convidados. Visitação do público a partir de quarta-feira (15.03). Funcionamento de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, de 14h às 18h Onde: Arte Plural Galeria (rua da Moeda, 140, Bairro do Recife)Entrada gratuitaInstagram: @arte_plural_galeria

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seu vital poco da panela

Cavani Rosas inaugura exposição Raízes e Ramificações na Christal Galeria

Os trabalhos do artista plástico poderão ser conferidos a partir do dia 16 de março Na plenitude dos seus 70 anos, o artista plástico pernambucano Cavani Rosas ocupará todos os espaços da Christal Galeria, no Pina, a partir do dia 16 deste mês, com a exposição Raízes e Ramificações. Sob a curadoria de Julio Cavani, o artista presenteará o público com desenhos e esculturas que refletem um ofício quase ritualístico, a partir de um mergulho existencial, entrega pessoal e diversidade de temas e estilos, que vão das formas livres abstratas ao realismo figurativo. A abertura no dia 16, a partir das 18h, terá a apresentação musical do trio instrumental Mongiovi Trio, formado pelos músicos Angelo Mongiovi, Miguel Mendes e Rostan Junior. “Tanto nos traços de precisão cirúrgica quanto nas formas mais soltas, existe na arte de Cavani uma consciência do gesto manual que se transfigura em composições sublimes. Até nas representações mais detalhistas de paisagens, percebe-se um ato de criação, manifestado em escolhas sutis e determinantes”, explica o curador da exposição, Julio Cavani. Raízes e Ramificações é uma exposição que reúne trabalhos do artista construídos a partir de temáticas como formações botânicas, personagens culturais e lugares reais que são transportados para contextos de fantasia e abstrações expressivas. “Os traços e pontos são como elos entre dimensões distantes e multiversos paralelos. As esculturas materializam essas inquietações em volumes físicos que se espalham nos espaços”, completa o curador. As obras que ocuparão a Christal Galeria – 31 desenhos e cinco esculturas - estarão distribuídas em três diferentes agrupamentos temáticos: Lugares e Cultura, Formas Orgânicas e Tormenta. Em Lugares e Culturas, Cavani Rosas retrata o Recife, cidade natal do artista, com traços harmoniosos e poéticos, mostrando casarios seculares, em bairros como Poço da Panela e Boa Vista; e ainda quadros que retratam o maracatu de baque solto e o cavalo marinho. Cavani, que acompanhou a evolução urbana recente do Recife, sempre procurou estar em convivência pessoal direta com ambientes onde encontra a harmonia e as contradições sociais de um passado ainda historicamente presente no cotidiano. O outro espaço intitulado Formas Orgânicas retrata nos desenhos a complexidade da natureza – árvores como baobás, gameleiras e fícus – e ainda capta a sensualidade e força expressiva da paisagem. As texturas das superfícies das folhas, caules e pétalas são reproduzidas com um cuidado e um detalhamento que transcendem a ausência de cor dos desenhos em preto e branco. “Em imagens de ervas ou flores, por exemplo, podem ser percebidas formas com características que remetem a desenhos eróticos e criaturas fantásticas, como em um cruzamento dimensional entre o mundo real e o imaginário”, destaca Julio. Na terceira sala que ocupará na Christal Galeria, definida como Tormentas, Cavani Rosas expõe desenhos sombrios que representam sentimentos de crise existencial e agonia diante dos problemas políticos e sociais nacionais e internacionais. Povoadas por personagens transtornados e atormentados, com essas obras o artista transmite o desconforto emocional sofrido pelo ser humano em situações de opressão. Os quadros e esculturas apontam entrelaçamentos entre caminhos distintos, dentro de um conjunto coeso e ao mesmo tempo heterogêneo, desenvolvido e amadurecido de forma natural ao longo de cinco décadas. “A arte de Cavani é como uma árvore que, com raízes bem fincadas, se expande em infinitas composições de folhagens e ramificações”, define Julio Cavani. SERVIÇO Exposição Raízes e Ramificações -Cavani Rosas Onde: Christal GaleriaQuando: A partir de 16 de março de 2023 – abertura às 18h Endereço: Rua Estudante Jeremias Bastos, 266, Pina. Entrada Gratuita

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Viva a Guararapes comemora os 486 anos do Recife

A décima edição do evento ocorrerá no dia 12 de março, data do aniversário da capital pernambucana. Os festejos agregarão 13 polos dedicados a atividades esportivas, culturais, sustentáveis e de economia criativa, incluindo o inédito Polo Recife (Da Prefeitura do Recife) A cidade vai tremer e a galera vai suar. Esse é o tom que o Viva a Guararapes vai ter em comemoração ao aniversário da cidade, com o tema “Viva a Guararapes – Recife 486 Anos”. No domingo, de 10h às 17h, a Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antônio - no centro do município - vai mobilizar os recifenses para aproveitarem de banho de espuma à apresentações do icônico Kelvis Duran. Serão 13 polos dedicados ao esporte, à cultura, à sustentabilidade, à economia criativa, dentre outras temáticas. Pela primeira vez será instalado o Polo Recife, que vai abrigar o espaço “Foto Lembrança” para que as famílias registrem seu amor pela cidade em memórias fotográficas. Também neste espaço ficarão os bonecos gigantes e personagens do Boi Voador, como o conde Maurício de Nassau e sua esposa, Sofia Amália, além de personagens da época do século XVII. O evento é organizado pela Secretaria de Turismo e Lazer em parceria com o Gabinete do Centro do Recife, por meio do Programa Recentro. O Polo Infantil reunirá o espaço da recreação, pula-pula, banho de espuma, muro para escalada, os disputadíssimos brinquedos infláveis, cama elástica, oficinas de pintura e balão, além de  atividades da Casa das Asas. No Palco Esportivo e Infantil quem reinará serão as danças: Zumba, Coach Dance , Unibra .  Também estarão presentes o Polo Geek com o Nerd Café, Feira Geek e JustDance;  no Polo Sesc estará a biblioSesc. Já no  Polo Esportivo o destaque será o Badminton e a patinação, além de vôlei e basquete de rua. O Polo Pet terá espaço para adoção de animais, vacinação antirrábica, pré-agendamento de castração, apresentação da Companhia Independente de Policiamento com Cães-CIPCães-, e pinturinha infantil  com temática Pet, enquanto que no Polo de Serviço estarão reunidos espaços voltados para a Saúde e representações das concessionárias de água e energia, Unibra Social, Oficina de Turbante e Fiepe. No tradicional Polo do Sebo estarão concentrados a Feirinha do Vinil, a própria feirinha de livros do Sebo, com vários títulos a preços populares, e o DJ Pepe Jordão botando todo mundo para dançar. O Polo Sustentabilidade abrigará a Feira Agroecológica e no Polo Cultural e Artístico estarão concentradas as atrações DJ Dyvison, Ed Carlos, Belo Xis, banda Mesa4,  além de Kelvis Duran. No evento, não vai faltar opções de alimentos no Polo Gastronômico com food Trucks (Rota do Marujo, Rei da Coxinha, Hasta Lá Pizza e My Burguer) e quiosques de cervejas artesanais. E quem quiser opções de presentes é só dar uma passadinha no Polo de Economia Criativa.   OUTROS ATRATIVOS - O público que for aproveitar o Viva a Guararapes ainda vai contar com atividades como a Ciclofaixa Móvel com expansão até o Pátio de São Pedro, Morro da Conceição e Ligação Recife e Olinda. O Olha! Recife ocorre às 14h, uma caminhada com o tema Recife Holandês, saindo do Viva a Guararapes e encerrando no Marco Zero, para que os inscritos aproveitem o espetáculo O Boi Voador. Neste roteiro, os participantes desbravam o Centro do Recife, conhecendo mais a história da ocupação holandesa no Brasil. Os interessados podem se inscrever pelo site www.olharecife.com.br, a partir desta sexta-feira (10). Também haverá o passeio de trenzinho Maria Fumaça, que parte da Avenida Marquês de Olinda, no bairro do Recife, com destino à Praça da Independência, às margens da Avenida Guararapes. Para quem tiver interesse em embarcar nesse transporte, o tíquete custa R$ 10,00 para viagem de ida e volta. Durante toda a programação, a segurança no local será reforçada com as presenças de agentes da Guarda Municipal Civil do Recife (GMCR) e da Polícia Militar (PM). ESTACIONAMENTOS - Os motoristas que forem de carro para o centro nesse dia terão a opção de estacionar no terreno edifício-sede da Prefeitura do Recife, tendo acesso ao serviço de van, fazendo o trajeto Prefeitura/Bairro do Recife e Pracinha do Diario. Outra opção são as vagas para estacionamentos gratuitos de veículos em endereços vizinhos à Avenida Guararapes, como as ruas do Sol, Cleto Campelo, do Imperador, Ulhôa Sintra, Ubaldo Gomes de Matos, da Palma e Avenida Dantas Barretos. Os agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU) fecharão a Avenida Guararapes para o tráfego de ônibus e táxis a partir das 18h do sábado (11), quando começará a instalação da infraestrutura do evento.   Serviço: Viva a Guararapes – Aniversário de 486 Anos do Recife Data: 12/03/23 Hora: 10h às 17h PROGRAMAÇÃO do Viva a Guararapes – Recife 486 Anos Ciclofaixa Móvel com Expansão até o Pátio de São Pedro, Morro da Conceição e Ligação Recife e Olinda: 07h às 16h Trenzinho Viva Guararapes: 10h às 17h Serviço de Van (Prefeitura/Praça do Diário/Bairro do Recife - Boi Voador): 10h às 18h Olha! Recife: 10h/14h (Ponto de Encontro Av. Guararapes) CAT – Centro de Atendimento ao Evento: Avenida Guararapes - 10h às 17h Baile de Vassourinhas para Badia: Avenida Guararapes - 14h às 17h Bike Anjo: Avenida Guararapes - 10h às 17h   Vacinação: Avenida Guararapes - 10h às 17h POLO RECIFE Foto Lembrança: Avenida Guararapes - 10h às 17h Boneco Gigante e Personagens Boi Voador: Avenida Guararapes - 10h às 14h POLO INFANTIL Recreação: Avenida Guararapes - 10h às 17h Pula Pula: Avenida Guararapes - 10h às 17h Banho de Espuma: Avenida Guararapes - 10h às 17h Muro de Escalada : Avenida Guararapes - 10h às 17h Infláveis: Avenida Guararapes - 10h às 17h Cama Elástica: Avenida Guararapes - 10h às 17h Oficinas de Pintura e Balão: Avenida Guararapes - 10h às 11h / 14h às 15h Casa das Asas: Avenida Guararapes - 10h às 17h PALCO ESPORTIVO E INFANTIL Zumba com Surama Nascimento: Avenida Guararapes - 10h às 11h Coach Dance: Avenida Guararapes - 11h às 12h Unibra Dance: Avenida Guararapes - 12h às

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Expo Eu nao entereerio meu umbigo aqu NANDO CHIAPPETTA

Artistas falam de seus processos de criação em Roda de Conversa na Galeria Marco Zero

As relações entre corpo e território e as percepções sobre o lugar de origem e suas implicações na produção artística também serão debatidas Hoje (9), a partir das 18h, a Galeria Marco Zero sedia uma Roda de Conversa com os artistas visuais Bozó Bacamarte e Ianah Maia, com mediação da curadora Galciani Neves. O evento, aberto ao público e gratuito, é parte da programação da coletiva ‘Eu não enterrei meu umbigo aqui’, em exposição da galeria localizada em Boa Viagem, no Recife. A mostra, em cartaz até 8 de abril, busca refletir sobre as reais e diferentes formas como aconteceram os fluxos migratórios do Brasil. No encontro, serão compartilhados os processos de criação dos trabalhos que integram a mostra e debatidas as relações entre corpo e território e as percepções sobre o lugar de origem e suas implicações na produção artística. ARTISTAS - Grafiteiro, pintor, artista visual, o recifense Bozó Bacamarte tem obras com influência da xilogravura – como as produzidas pelos mestres Gilvan Samico e J. Borges –, além de elementos do Movimento Armorial criado por Ariano Suassuna, sendo o povo nordestino um tema recorrente em seu trabalho. Também nascida na capital Pernambucana, Ianah Maia é artista visual e técnica em agroecologia. Seu trabalho abrange auto-retratos fotográficos, pinturas e arte urbana que revelam um  olhar cuidadoso e lúdico para pequenas belezas cotidianas, buscando reconhecer as intersecções entre natureza, cultura, corpo e território e fazendo uso da geotinta, técnica de pintura com tintas artesanais feitas a partir de pigmentos minerais naturais. MEDIADORA E CURADORA - Cearense radicada em São Paulo, Galciani Neves é curadora, professora e pesquisadora no campo das artes visuais. Obteve o título de mestre (2009) em Comunicação e Semiótica na PUC-SP. É autora do livro Exercícios críticos: gestos e procedimentos de invenção (EDUC, 2016, com auxílio FAPESP). Foi coordenadora da Escola Entrópica (Instituto Tomie Ohtake - SP). Trabalhou em instituições como a Fundação Bienal de São Paulo, Instituto Tomie Ohtake e MuBE (Museu Brasileiro da Escultura e da Ecologia). Também foi professora colaboradora do Mestrado em Artes da Universidade Federal do Ceará. Atualmente, é professora do Curso de Artes Visuais e da Pós-Graduação em Práticas Artísticas Contemporâneas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), na Escola Tomie, bem como é uma das consultoras-colaboradoras artístico-pedagógicas da Biblioteca-Floresta, trabalho sócio-artístico-ambiental de Simone Moraes, em Goiás.

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