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Nostalgia filme

Cinema da Fundação/Museu recebe 15ª edição do Festival de Cinema Italiano

A programação vai de 24 a 30 de novembro com 17 longas-metragens em cartaz. Cinema da Fundação/Museu receberá, de 24 a 30 de novembro, a 15ª edição do Festival de Cinema Italiano. A programação conta com 17 longas-metragens, sendo nove filmes inéditos, produzidos entre 2021 e 2022, com temáticas que vão da comédia ao drama, e oito filmes protagonizados por atrizes consagradas da cinematografia italiana. Entre os longas-metragens inéditos,o destaque vai para o filme Nostalgia (2022), de Mario Martone, escolhido para representar a Itália na edição do Oscar 2023. Após quarenta anos de afastamento, Felice (Pierfrancesco Favino) volta ao local onde nasceu, o bairro Sanità, no ventre de Nápoles. Ele redescobre os lugares, os códigos do bairro e um passado que o devora. O filme será exibido na sala do Museu, dia 24 de outubro, às 19h30. Outro filme inédito é a comédia Acqua e Anice (Água e Anis), do diretor estreante Corrado Ceron. Ele conta a história de Olímpia (Stefania Sandrelli), uma lenda dos bailes que aos 70 anos decide colocar a van de sua banda de volta à estrada: desta vez, porém, não é sobre sair em turnê, mas embarcar em uma jornada com as pessoas que a amavam e os lugares que fizeram dela uma estrela. A sessão de Água e Anis será no dia 29 de outubro, às 15h20. Na mostra “As Musas do Cinema Italiano”, o público poderá revistar clássicos como A Bela Moleira (1955), de Mario Camerini, e estrelado por Sophia Loren, que estará em exibição no dia 26 de outubro, às 18h. O filme se passa em uma Nápoles sob jugo espanhol, no final do século 17, os cidadãos são obrigados a pagar imposto até sobre a chuva, mesmo que ela não caia. A exceção é o moleiro Luca (Marcello Mastroianni), casado com Carmela (Sophia Loren), a mulher mais bonita e desejada da região, que desfruta de favores especiais junto ao poderoso governador Teófilo (Vittorio De Sica). Também está na mostra, o filme O Inocente (1976), de Luchino Visconti, estrelado por Laura Antonelli. Nele, a atriz italiana interpreta a personagem Giuliana, esposa de um aristocrata da alta sociedade italiana do século XIX (Giancarlo Giannini), que faz questão que ela descubra que foi traída. No enredo, Giuliana acaba se apaixonando por um escritor, fazendo com que seu marido Tulio prove do mesmo veneno. A sessão de O Inocente será no dia 29 de outubro, às 19h40. O Festival de Cinema Italiano é uma iniciativa promovida pela Câmara de Comércio Italiana de São Paulo em colaboração com a Embaixada da Itália, que nesta edição disponibiliza sua programação no streaming em todo o Brasil, além da versão presencial em 49 salas de cinema de 38 cidades do país. Toda programação é gratuita e os ingressos serão disponibilizados uma hora antes do início da sessão. confira a programação completa do 15º Festival de Cinema Italiano: 24 de novembro (quinta-feira) 17h - Pão, Amor e Fantasia 19h30 - Nostalgia 25 de novembro (sexta-feira) 15h30 - Carrossel 17h30 - A Sombra do Dia 20h - A Moça com a Valise 26 de novembro (sábado) 16h - Hill of Vision - A Incrível História de Mario Capecchi 18h - A Bela Moleira 20h - O Conformista 27 de novembro (domingo) 14h - Os Irmãos De Fillippo 16h45 - Ciúme à Italiana 19h - Violência e Paixão 29 de novembro (terça-feira) 15h20 - Água e Anis 17h40 - Seca 19h40 - O Inocente 30 de novembro (quarta-feira) 15h50 - Comedians 17h50 - Toilet 20h - Primeiro Amor

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Antigo Palacete da Camara Municipal do Recife e Biblioteca Publica Provincial

10 fotos das bibliotecas de Pernambuco Antigamente

Nesta semana é comemorado o Dia Nacional do Livro (29). Para celebrar a data, a coluna Pernambuco Antigamente reúne imagens de bibliotecas do nosso Estado do passado. Quem não tem uma lembrança inesquecível da infância em uma biblioteca? Salão de leitura da Biblioteca Maciel Pinheiro, em Timbaúba (Acervo Josebias Bandeira - Fundaj) Biblioteca Municipal de Petrolina(Acervo da Biblioteca do IBGE. Atualmente o edifícil é sede do Fórum Doutor Manoel Souza Filho, localizado na Praça Santos Dummont) Biblioteca Pública Provincial (Antigo Palacete da Câmara Municipal do Recife e Biblioteca Pública Provincial. Prédio destruído, e onde atualmente se encontra o prédio da Secretaria da Fazenda - Wikipedia) Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco(Imagem extraída do livro Ilustração e artes gráficas: periódicos da Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco) Biblioteca Popular de Casa Amarela, 1952 Biblioteca Central Blanche Knopf

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Orquestra Criança Cidadã retorna ao Compaz Dom Hélder Câmara em novo concerto

Projeto social dá continuidade a apresentações gratuitas, em série de aproximação com a população dos arredores de sua sede Os preparativos já estão a todo vapor para o próximo Concerto para a Comunidade da Orquestra Jovem Criança Cidadã. A apresentação está marcada para o dia 27 de outubro, às 17 horas, no Compaz Dom Hélder Câmara, no bairro da Ilha Joana Bezerra. A aula-espetáculo, como de costume, terá entrada gratuita e será aberta para todos os públicos.  A regência fica novamente a cargo do maestro José Renato Accioly, que demonstra empolgação. “É sempre muito importante esse contato direto com a comunidade, que toda vez nos recebe de braços abertos. Há sempre um ambiente muito interativo entre o projeto e as pessoas”, afirma. “A série de concertos para a comunidade vem sendo um sucesso por onde passa, nas escolas, igrejas e outras instituições do Coque e nas proximidades”. O concerto no Compaz terá foco didático, em como funciona uma orquestra sinfônica, com seus instrumentos, naipes e seções (cordas, madeiras, metais e percussão). “Aguardamos a presença de todos. Pais, mães, irmãos, avós. Todo mundo convidado para esta apresentação que, com certeza, será inesquecível para a comunidade”, reforça o maestro. O calendário completo de concertos da Orquestra Criança Cidadã deste ano está disponível no site do projeto: http://orquestracriancacidada.org.br/concertos. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social incentivado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e que conta com realização da Funarte e patrocínio máster da Caixa Econômica Federal. SERVIÇO [MÚSICA] Série Concertos para a Comunidade, com a Orquestra Jovem Criança Cidadã Local: Compaz Dom Hélder Câmara - R. Lourenço de Sá, 140 - Ilha Joana Bezerra, Recife Data: 27 de outubro de 2022 (quinta-feira) Horário: 17h Entrada: Gratuita Classificação: Livre Patrocínio: Caixa

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igreja matriz

Goiana: qual o cenário da preservação do patrimônio arquitetônico e cultural?

Com um conjunto de templos tombados, Goiana viu na última década a recuperação de vários deles por parte de iniciativa da paróquia da cidade e da Santa Casa de Misericórdia. Os recursos para as obras vieram de campanhas junto à população e , no caso da Igreja da Misericórida, do BNDES. Goiana é uma das cidades pernambucanas com maior participação nas lutas históricas do Estado e que guarda no seu centro urbano um precioso conjunto de igrejas centenárias, conventos e monumentos tombadas pelo Iphan. Apesar da quantidade e do valor desses templos religiosos, a preservação deles sempre foi um desafio. Há 8 anos, a Algomais esteve na cidade em uma reportagem para observar o município que vivia a fase de construção do polo automotivo. “Uma característica singular de Goiana, em comparação a outras cidades que receberam polos industriais com alto volume de investimentos, é a riqueza do patrimônio histórico e cultural do município”, registrou a matéria em 2014, que identificou os edifícios religiosos deteriorados, fechados, com seus pátios ocupados pelo comércio popular. Há algumas mudanças nesse cenário, com melhorias, mas também com novas preocupações. Uma das relíquias desse patrimônio histórico, a Igreja da Misericórdia, começou a ser recuperada em 2016. Erguida no século 18, funcionou no seu anexo o único hospital da região por mais de em século. Um dos heróis da história de Pernambuco, o Vigário Tenório, teve suas mãos estão sepultadas na capela-mor desse templo. Pertencente à Santa Casa da Misericórdia de Goiana, o templo e o seu prédio anexo receberam investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a revitalização. Em sua primeira fase, a reforma promoveu serviços de recuperação da torre sineira, esquadrias, cantaria, pisos, coberta, janelas, portas e instalações elétricas, além da pintura interna da igreja. Um dos pré-requisitos para a segunda fase dessa obra era a remoção do comércio popular que se instalava no pátio frontal ao templo. “Através de um pacto entre a Prefeitura, o BNDES e Santa Casa da Misericórdia, foi realizada a remoção da feira do entorno. O Largo da Misericórdia era completamente fechado por bancos de feira, hoje esse espaço é ocupado por jovens, grupos de dança, capoeira. À noite, as pessoas estão passeando, tem recreação para crianças. A população passou a usar o largo imediatamente, pois havia carência de uso desses espaços. É importante olhar não apenas a recuperação dos monumentos, mas da ambiência da cidade. É preciso ter uma atenção nisso", afirmou o provedor da Santa Casa de Misericórdia de Goiana, Bôsco Rabello.  Estão previstos para a próxima etapa a restauração da capela, do altar-mor e do piso de pedra da igreja, além da adaptação dos imóveis a outros usos. O projeto de restauração dela transformará o conjunto arquitetônico em um centro cultural, preparado para receber exposições, apresentações culturais, com adaptação da nave ao uso de teatro e cinema (com equipamentos de projeção de imagem, som e iluminação cênica apropriados), além de estrutura para guarda e pesquisa do acervo documental. Um dos espaços de destaque da cidade que também recebeu um novo cuidado foi a praça do Carmo, que abriga o Cruzeiro mais antigo da América Latina e está de frente à Igreja Nossa Senhora do Carmo e o Convento de São Alberto, pertencente à Congregação dos Freis Carmelitas, restaurada entre 2017 e 2018. “Esse cruzeiro completou 300 anos em 2017. Mas como estava sem restauração na época não foi feita nenhuma festa para o tricentenário. Agora a Prefeitura Municipal e o Iphan fizeram a restauração da praça e uma limpeza nele”, afirmou o pároco da cidade, o padre José Edson Alexandre Ferreira. O pároco chegou em Goiana justamente em 2017. E foi a partir daí que mais peças começaram a se mover para a recuperação do patrimônio arquitetônico da cidade, que são em sua maioria é gerido pela paróquia. “Todas as igrejas de Goiana, que integram o nosso Patrimônio Histórico, são tombadas desde 1938, mas várias estavam fechadas por falta de restauração mesmo. Goiana mudou muito nessa década, mas faltou um plano para o patrimônio histórico. Já que estávamos com grandes empresas chegando, o poder público deveria ter um projeto de revitalização, já que essas empresas têm interesse nesse tipo de investimento. Faltou esse projeto. Quando cheguei, em 2017, junto com as pessoas da cidade, começamos a fazer campanhas para recuperá-las”. A primeira a ser restaurada foi a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Brancos, que estava fechada desde 2008 e foi reaberta em fevereiro de 2021. O padre considera que a recuperação desse templo foi a mais importante desse ciclo, pelo simbolismo dela para a cidade. O pároco informa que no ano passado a Igreja Nossa Senhora da Soledade, conhecida na cidade como Casa de Recolhimento, passou a funcionar um abrigo de idosos.  Em 2022, foi recuperada também a Igreja de Nossa Senhora do Amparo dos Homens Pardos, que estava fechada há tanto tempo que as pessoas da paróquia sequer sabem a data em que suas atividades foram interrompidas. Ela foi reaberta em abril deste ano. Outro templo que recebeu recursos dessa campanha para a revitalização dos patrimônios religiosos de Goiana foi a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. A expectativa é que em pouco mais de um mês ela seja reinaugurada. Nela funcionava no passado o Museu de Arte Sacra de Goiana, que hoje tem um outro endereço. “O Museu de Arte Sacra foi para o Sesc Goiana. Fizemos um comodato entre a Diocese, a Paróquia e o Sesc. A gente cedeu as peças para eles reabrirem o museu. E o Governo do Estado ficaria responsável de fazer a restauração dessas peças”, declarou o padre. Apesar dos avanços, nem todas as igrejas tombadas do município foram recuperadas. Um dos templos que está na área urbana da cidade, que já possui projeto de restauro é a Igreja Nossa Senhora da Conceição dos Homens Pardos Cativos. Além dos templos, os moradores destacaram que várias praças da cidade foram revitalizadas nos últimos anos, como a Praça da Bíblia, a

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Mamam Foto Andrea Rego Barros 2

MAMAM recebe seminário de formação de educadores sobre o modernismo pernambucano

O evento é voltado para professores de Artes, História e Literatura, bem como pesquisadores, artistas, produtores culturais e educadores não formais. O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães recebe nos dias 20 e 21 de outubro o Seminário de Sensibilização e Formação de Educadores: “Pernambuco Moderno: artes e histórias deslocadas”. O objetivo do evento, que é gratuito, é estimular a abordagem do modernismo pernambucano dentro da sala de aula. Segundo especialistas, como Paulo Herkenhoff, o movimento aqui no estado surgiu antes mesmo do modernismo paulistano, mas acabou sendo esquecido após a Semana de Arte Moderna de 22, que conferiu aos artistas paulistas uma hegemonia, quando o assunto era a disseminação das ideias modernistas no país. O seminário busca resgatar as singularidades estéticas e políticas do movimento pernambucano e sensibilizar os educadores para que o tema seja inserido no programa curricular dos cursos livres e escolas. O evento, que é voltado para professores de Artes, História e Literatura, bem como pesquisadores, artistas, produtores culturais e educadores não formais, terá intérprete de Libras. Durante a formação, haverá a troca de conhecimento entre os profissionais da educação e pesquisadores de artes visuais de Pernambuco e haverá orientações e sugestões de formas de abordagens multidisciplinares sobre o tema. O seminário é uma realização do Rec Cultura e do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape). Os participantes terão direito a certificado e para se inscrever, basta acessar o link: encurtador.com.br/hkpI5

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m berzin chanteclair

6 fotos do Edifício Chanteclair Antigamente

*Por Rafael Dantas O icônico Edifício Chanteclair recebe a edição deste ano da Casacor Pernambuco. Situado bem próximo ao Paço Alfândega, ele aparece na maioria das fotos antigas da Ponte Maurício de Nassau. O prédio, inaugurado na década de 1920, está há 22 anos em desuso no Bairro do Recife. Nele funcionou no passado o Gambrinus, que era um misto de restaurante e boate. A primeira operação do Chanteclair, no entanto, foi de residência para trabalhadores do porto do Recife e região. Apenas nas décadas de 40 e 50 é que ganharia o contornos de salões de festas, bares e restaurantes. Entre os anos 60 e 80, o edifício abrigou pensões e prostíbulos ao mesmo tempo que no térreo tinham lojas, lanchonetes, bancos e já mencionado Gambrinus. "No térreo do edifício ficavam os estabelecimentos comercias e apartamentos residenciais nos dois pavimentos superiores. Com o crescimento das atividades portuárias, os apartamentos residenciais foram transformados em pensões onde moravam as prostitutas e faziam programas. O edifício teve esta função até os anos 80 quando diminuíram as atividades do porto.", destacou o artigo científico O papel do mapa de danos na conservação do patrimônio arquitetônico. "Testemunho da boemia que marcou o Bairro do Recife no final do século XIX início do século XX, o Chanteclair não tem apenas valor como monumento isolado, mas faz parte do conjunto eclético que caracteriza um período importante para a história do Bairro do Recife, além do seu valor no contexto paisagístico local.", destacou o artigo o artigo científico O papel do mapa de danos na conservação do patrimônio arquitetônico. *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Projeto Ler Pra Ser Fotos Jennyfhem Mendonca

Projeto de promoção à leitura implanta bibliotecas comunitárias no interior de Pernambuco

Ação visa contribuir para a redução dos Índices de Desenvolvimento Social e Humano, por meio do acesso gratuito à leitura, à cultura e novos conhecimentos, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos, em áreas rurais e urbanas. Em 2021, estão sendo inauguradas quatro novas unidades, mas a proposta é que, até o fim de 2023, mais sete unidades sejam inauguradas em Pernambuco (Foto: Jennyfhem Mendonça) Os municípios pernambucanos, de Joaquim Nabuco (Mata Sul) e Manari (Sertão), serão contemplados, neste mês de outubro, que é dedicado às crianças e à leitura, com duas novas bibliotecas ambulantes, para acesso gratuito das comunidades. Em 2021, estão sendo entregues quatro novas unidades, mas a proposta é que, até o fim de 2023, mais sete unidades sejam inauguradas em Pernambuco. A iniciativa, pioneira, faz parte do Projeto ‘Ler Pra Ser’, e tem como objetivo atuar na inclusão cultural e na transformação social, de crianças, adolescentes, jovens e adultos, de cidades com os menores Índices de Desenvolvimento Social e Humano, do Estado.  As atividades, nas duas cidades, devem ser realizadas no período de 18 a 25 de outubro. A realização do projeto é da produtora cultural e empreendedora social, Eliz Galvão, por meio da Liga Criativa, com incentivo do Governo do Estado, e recursos do Funcultura. Com a proposta de formar novos leitores e escritores nas cidades, o projeto consiste na doação de uma ‘Caixa de Histórias’ - uma espécie de biblioteca ambulante, que vai circular pelos espaços públicos, de áreas rurais e urbanas dessas cidades, como pontos de cultura, sede de agremiações culturais, praças, associações e a própria casa dos moradores, levando conhecimento, diversão e rodas de diálogo. A caixa decorada, feita em madeira e com rodinhas, conta com uma estrutura de 3m². Dentro dela, um acervo especial, na qual reúne 50 livros físicos e audiolivros. As publicações visam atender público infantil, juvenil e adulto, e, também, pessoas com deficiência, já  que incluem recursos de acessibilidade em Braille e Libras.  A inauguração da biblioteca, na cidade de Joaquim Nabuco, será marcada por uma agenda de atividades lúdicas e culturais, gratuitas. Durante uma semana (18 a 21), a comunidade receberá, dentro da programação festiva de entrega da biblioteca, oficina de contação de histórias para crianças de 08 a 10 anos. Além disso, haverá oficina de mediação de leitura para crianças de 11 a 13 anos. O encontro será realizado sempre das 14h às 17h, no Centro de Educação Musical de Joaquim Nabuco - CEMJN, na Travessa São José, 50, Centro.  Já em Manari, a festa para receber a nova biblioteca ambulante acontece, entre os dias 25 a 27. Lá, a programação se concentra no Sítio Alto do Morcego, s/n, zona rural, no horário das 08 às 12h. As crianças de 08 a 10 anos, que moram na área, vão poder participar da oficina de contação de histórias, ministrada pela equipe de arte-educadores do projeto. Quem tiver, entre 13 e 15 anos, vai assistir a oficina de mediação de leitura. Neste caso, a oficina de contação de história será ministrada pelo arte-educador Anderson Abreu. Já as atividades de mediação de leitura têm à frente o arte-educador, Guga Bezerra.  A coordenadora do projeto, Eliz Galvão, explica que a iniciativa visa ser um instrumento de atuação na desigualdade social, do conhecimento e da cultura, que se faz tão real, no atual momento do País. “Eu acredito que, a educação, somada ao poder da cultura, serão fundamentais para que possamos assegurar o direito dessas crianças e comunidades poderem conquistar novos conhecimentos para transformarem suas vidas e o lugar que nasceram e vivem. Estamos escrevendo uma nova história na vida de cada participante, e lugar que é contemplado com o projeto. ”, destaca. 

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centro arte cultura aldeia

Aldeia ganha Centro de Artes e Cultura

Na manhã deste domingo, dia 09 de outubro, acontece em Aldeia o 1º Café com Arte. Com proposta de ser um evento mensal, o encontro marca a abertura do Centro de Artes e Cultura de Aldeia (CAC - Aldeia). No próximo domingo será inaugurado o Centro de Artes e Cultura de Aldeia (CAC - Aldeia). A iniciativa faz parte da Aldeia Antroposófica, Fundação que abrigará além do CAC - Aldeia, um centro de saúde antroposófica, a escola de pedagogia Waldorf Aquarela e a incubadora Semear, com projetos de economia associativa. O espaço está situado na localidade do Oitenta, na altura do Km 5,5 da Estrada de Aldeia, em Camaragibe. O local que já foi um haras, fica em meio a uma mata preservada, com uma vista privilegiada, é um lugar para escutar os pássaros e encontrar animais da nossa mata atlântica, como cutias, tatus, raposas, tejus, etc. A programação de inauguraç]ao inicia às 9h, com um café da manhã com vista para a paisagem local, misturando o cheiro do café ao ar puro e fresco da mata de Aldeia, uma experiência para se integrar a natureza, encontrar pessoas e ao mesmo tempo satisfazer o famoso apetite matinal pernambucano. Depois do café, tem a apresentação musical do cantor e compositor recifense Rafael Duarte, que traz seu cancioneiro autoral no formato voz e violão. Rafael que já foi integrante das bandas Rivotril e Cordel do Fogo Encantado, e assinou produções musicais conhecidas na cena regional, escolheu Aldeia como seu refúgio para morar e se inspirar, e vai dividir com o público sua música e alguns detalhes e curiosidades sobre seu processo criativo. A manhã conta ainda com atividades recreativas para as crianças e uma conversa inspiradora com o Mestre Mago, fundador do Centro de Capoeira São Salomão, ponto de cultura sem fins lucrativos, que por meio do projeto social Caxinguelês vêm contribuindo há mais de 20 anos com a formação de jovens em comunidades carentes do Recife. Segundo Viviana Borchardt, integrante da organização do evento, a expectativa é que o 1º Café com Arte possa fortalecer o calendário cultural da Região, que apesar de seu extenso território, divido entre oito municípios, possui poucos locais voltados a cultura, mesmo abrigando grandes comunidades de interesse social. A intenção do projeto é iniciar e trazer visibilidade para as atividades do CAC - Aldeia, que além do Café com Arte prepara uma programação de cursos e encontros diversos ligados a arte e ao bem estar comunitário, buscando ser um centro de referência para a celebração das manifestações culturais e associando também o olhar de cuidado ao meio ambiente, em especial a Área de Proteção Ambiental - Aldeia Beberibe. Serviço: 1º Café com Arte Centro de Artes e Cultura de Aldeia - Aldeia Antroposófica Rua SD 5174, n. 369 – Oitenta, Camaragibe (terceira à esquerda do Oitenta – Km 5,7) Valor: R$ 25,00 (Café da manhã + Couvert + Palestra) Informações: 81 98777 1498

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Bolhas Credito Ana Yoneda

Última semana do Festival Internacional de Dança em Pernambuco

Evento segue até dia 30 de setembro em Pernambuco O Cena CumpliCidades chega em 2022 com foco na singularidade da dança, do corpo e da performance. A programação segue até o dia 30 de setembro, com apresentações de artistas internacionais e nacionais. “Desde 2008 o festival se dedica à experimentação de linguagem, à formação de plateias no Recife, ao fomento de novos talentos na cidade, e à cooperação dos artistas locais e regionais com estrangeiros, dando ênfase ao intercâmbio com a produção ibero-americana.”, comenta Arnaldo Siqueira, curador e coordenador geral do Cena CumpliCidades. Um dos destaque para esse ano é a apresentação do Curitiba Cia de Dança, que retorna ao Festival com o espetáculo 'Dançando Villa', inspirado na vida e obra do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, baseando-se nas suas célebres cirandas e quarteto de cordas. A apresentação é uma mistura de elementos que fazem parte da história e daquilo que era referência para Villa-Lobos, em suas composições e viagens pelo Brasil. A edição de 2022 deu foco na produção artística considerada de superação e enfrentamento tanto dos impactos da pandemia do Covid 19, como das agruras do atual cenário de descaso e precariedade do país no âmbito da cultura. O Festival resolveu dar visibilidade a uma produção local que investiu em criação artística presencial, oportunizou a contratação de coreógrafos, técnicos e bailarinos locais, e, assim, contribuiu com a cadeia produtiva da dança do Recife. No âmbito internacional, e seguindo o mesmo raciocínio de consideração de investimento na produção local, o Festival programou os trabalhos desenvolvidos na Região NE (PB e RN) por artistas estrangeiros com artistas brasileiros ou trabalhos desenvolvidos fora do país por artistas nordestinos. Serviço:Festival Internacional Cena CumpliCidades 2022▪️ Dia 29 (quinta-feira)19h - Um Mero Deleite | Teatro Hermilo Borba Filho ▪️ Dia 30 (sexta-feira)19h - Um Mero Deleite | Teatro Hermilo Borba Filho20h - Dançando Villa | Teatro Santa Isabel22h - Santa Barba (PT) | Museu de Artes Afro-Brasil Rolando Toro (Muafro)

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Colecao Pernambuco na Independencia primeiros titulos

Cepe lança Coleção Pernambuco na Independência

Primeiros títulos serão apresentados na quinta-feira (29) durante evento no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (Da Cepe) No mês do Bicentenário da Independência do Brasil, a Cepe Editora lança a Coleção Pernambuco na Independência (1822-2022). O conjunto, com dez livros, traz um olhar sobre o tema na perspectiva pernambucana, mostrando que a emancipação do país vai além das ações de personagens do centro do poder imperial, a exemplo de dom Pedro, e tem raízes nas lutas ocorridas em várias províncias. Dos dez livros, cinco serão lançados no próximo dia 29, às 19h, no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), bairro da Boa Vista. “A coleção é um esforço de conjugar leituras contemporâneas sobre o processo da Independência, com textos clássicos e documentos de época”, afirma o historiador e coordenador científico da coleção, George Félix Cabral de Souza. De acordo com ele, as obras oferecem um olhar contemporâneo sobre o tema, principalmente na perspectiva de Pernambuco e diferente da historiografia centrada no Sudeste e em Dom Pedro, que desconsidera os olhares de outras regiões e estados fora do eixo Rio-São Paulo. Coordenadora editorial da coleção, a jornalista Silvia Bessa considera o conjunto de obras como “um documento necessário para se entender a História do Brasil, mostrando a importante – e muitas vezes esquecida – contribuição de Pernambuco para a Independência”. Ela diz que a coleção restaura verdades históricas, à medida que revela o papel de Pernambuco como protagonista no período que vai da chegada da Família Real, em 1808, até a Confederação do Equador, em 1824. Obras - Duas das cinco obras são inéditos os títulos 1821: A “revolução” liberal em Goiana e a queda do general Luís do Rego, do historiador Josemir Camilo de Melo, além de Pernambuco na Independência do Brasil: Olhares do nosso tempo, organizado por George Félix Cabral de Souza. Por sua vez, os livros Oliveira Lima: Obra seleta – História e A propósito da Independência e do Império: Escritos de Gilberto Freyre, organizados pelo historiador, diplomata e escritor André Heráclio do Rêgo, trazem estudos introdutórios inéditos, seguidos de um conjunto de textos pouco conhecidos dos dois mestres pernambucanos. Esses textos foram criteriosamente selecionados em edições antigas de periódicos, publicações acadêmicas e memórias oficiais, por exemplo. Considerado referência para o estudo da história pernambucana, Liberais & liberais: Guerras civis em Pernambuco no século XIX, com edição esgotada há tempo, ganha edição revisada dentro da Coleção Pernambuco na Independência. O livro é de Socorro Ferraz, historiadora e professora associada do Departamento de História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A coleção inclui os relançamentos de O patriotismo constitucional: Pernambuco 1820-1822, do historiador e jurista Denis Bernardo (1948-2012), e de Pernambuco: da Independência à Confederação do Equador, de Barbosa Lima Sobrinho (1897-1897). Com edição esgotada no mercado, a obra de Denis Bernardo refuta a ideia da unidade nacional construída a partir do centro do poder, sem o contraponto das visões regionalistas sobre o estado e a nação brasileira. Entre os inéditos ainda será publicada a Biografia de Gervásio Pires Ferreira, organizada por Antônio Joaquim de Mello. Outras duas obras vão trazer uma seleta de Nilo Pereira (organização de George Cabral e Roberto Pereira) e um conjunto documentos de época sobre a história da independência em Pernambuco (organização de George Cabral e Josemir Camilo de Melo). A coleção, faz parte de uma série de iniciativas da Comissão Estadual para as Comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil instituída pelo governador Paulo Câmara e da qual a Cepe faz parte. Sinopses dos primeiros títulos: Liberais e liberais: Guerras civis em Pernambuco no século XIX O estudo contribui para a discussão do papel das revoluções e insurreições fundamentadas na ideologia liberal, em Pernambuco, no século XIX, durante o processo de Independência do Brasil. A falta de um consenso sobre a formação do Estado nacional gerou conflitos que se apoiaram nas duas faces do liberalismo: uma que enfatiza a sociedade civil, em oposição ao Estado; a outra que encontra no Estado o garantidor da liberdade individual. Ao ganharem força as ideias liberais radicais de Frei Caneca, que se colocaram em oposição ao liberalismo orgânico que fundamentava os escritos e ações de José Bonifácio de Andrada e Silva, esses dois modelos de liberalismo se enfrentaram pela política, pela astúcia e pelas armas. 1821: A “revolução” liberal em Goiana e a queda do general Luís do Rego Resultado de pesquisa inédita, o relato de Josemir Camilo situa a atuação dos liberais de Goiana no movimento libertário que levou à formação da República instituída pelos pernambucanos em 1817, que durante 74 dias estiveram livres do jugo português. O autor resgata o conturbado ambiente de violenta repressão que se sucedeu ao movimento, sob a tutela do general Luís do Rego, enviado por Dom João VI a Pernambuco. Em Goiana, o general teve de enfrentar as investidas dos jovens dispostos a pegar em armas pela Independência, que marcharam para o Recife a fim de participar do cerco às tropas do governo e suas estratégias no trato com o governador da província. Pernambuco na Independência do Brasil: Olhares do nosso tempo A publicação pretende oferecer uma visão sobre como ocorreu o processo de Independência em Pernambuco e a partir de Pernambuco. Ao questionar interpretações cristalizadas na historiografia, os autores dos 10 textos desta coletânea provocam novas reflexões e jogam luz sobre questões que dialogam diretamente com a nossa problemática atual. Os textos são fruto das experiências de pesquisa e docência de especialista, versando sobre temas como a relação da escravidão e a Independência, o papel dos magistrados nas lutas políticas e os protestos, embates e guerras da época. Os autores dosam o rigor acadêmico e a fluidez do texto, construindo narrativas que são, ao mesmo tempo, acessíveis e densas. Oliveira Lima: Obra seleta – História Considerado o maior historiador da Independência, o pernambucano Oliveira Lima fundamentava sua interpretação dos acontecimentos na documentação histórica incontestável, além da capacidade de correlacionar os contextos históricos internacionais e nacionais. Seu legado é reavaliado neste livro, em que se destaca o caráter interpretativo de sua obra. Oliveira Lima se propunha a alcançar uma visão integradora da História, para além das glórias militares, das guerras e dos acontecimentos políticos, mas também a História do povo, seu ambiente moral, as relações de dependência, a História geográfica da conquista do Sertão e a crônica íntima das relações entre os portugueses de Portugal e os do Brasil. A propósito da Independência e do Império: Escritos de Gilberto Freyre O livro

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