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Fundaj e Porto Digital celebram memória do manguebeat com documentário inédito

Manguebit, de Jura Capela, será exibido na próxima quinta-feira (31), no Cinema do Porto Ainda inédito no circuito, o documentário Manguebit, que gira em torno do célebre movimento cultural que mudou a paisagem musical do Brasil nos 1990, ganha uma pré-estreia exclusiva no coração da cidade que lançou suas principais figuras. Na próxima quinta-feira (31), o longa, dirigido por Jura Capela, será exibido no Cinema do Porto, em uma parceria entre a Fundação Joaquim Nabuco e o Porto Digital. A ação vem para celebrar tanto o movimento quanto a memória de Chico Science, que completaria 56 anos neste mês. Após a sessão, marcada para 18h40, um grande time de importantes nomes do manguebeat se reunirá para um bate-papo no cinema. A conversa contará com Fred Zero Quatro, fundador da Mundo Livre S/A e autor do manifesto “Caranguejos com Cérebro”, texto considerado um dos pontos de partida do mangue beat; Dengue, baixista da Nação Zumbi; Paulo André Pires, produtor do Abril Pro Rock e empresário da Chico Science e Nação Zumbi nos anos 90; e a jornalista Débora Nascimento, que cobriu a cena cultural pernambucana na efervescência do mangue. O filme reconstrói o que foi o manguebeat a partir de conversas de figuras emblemáticas do período, que ajudaram a recolocar Pernambuco como grande polo de reinvenção musical do país. O documentário ainda reverbera a influência do movimento na geração de artistas que vieram depois e que tiveram o gênero musical como influência nos seus trabalhos. A exibição faz parte de uma série de iniciativas de celebração do movimento que a Fundaj vem realizando e também reforça a parceria com o Porto Digital na promoção de eventos conjuntos. No último Carnaval, por exemplo, Chico Science foi escolhido como homenageado da instituição. No mesmo mês, o programa Sonora Coletiva, do multiHlab, trouxe Fred Zero Quatro para uma conversa sobre os 30 anos da cena mangue. ServiçoExibição do documentário Manguebit e bate-papoDia 31/03, a partir das 18h40Cinema do Porto – Cais do Apolo 222, 16º andar, Bairro do RecifeIngressos antecipados pelo Sympla: R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia)

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Exposicao 10 anos Acervo RecorDanca Espaco Cultural dos Correios

RecorDança lança novo site com acervo da dança pernambucana

Na quarta-feira, 30 de março, às 18h, o coletivo pernambucano Acervo RecorDança, por meio do projeto Reconectando a própria história, contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2019-2020, lançará seu novo site com o acervo que inclui recortes não lineares sobre a dança pernambucana. A plataforma disponibilizará documentos, reportagens, podcasts, vídeos, entrevistas, programas, fotos, pesquisas, reflexões e informações das diferentes etapas dos 18 anos do acervo, no endereço: www.acervorecordanca.com. Voltado à produção de conhecimento e à preservação e difusão da memória da dança em Pernambuco, o RecorDança é conduzido por sete pesquisadoras da área: Ailce Moreira, Elis Costa, Ju Brainer, Liana Gesteira, Roberta Ramos, Taína Veríssimo e Valéria Vicente. O novo site conecta a fase inicial do coletivo, de catalogação, organização de documentos e dados históricos, com as etapas posteriores de produção de conteúdos e ações de difusão, como a realização de documentários, podcasts, exposições, publicações, seminários e mostras de videodanças. A plataforma foi desenvolvida a partir de um sistema rizomático, o qual conecta todo o conteúdo do acervo. Os materiais mais antigos, que antes eram acessados de forma isolada, serão conectados aos novos conteúdos através de hipertextos que permitem uma navegação mais fluida e intuitiva, de acordo com o caminho traçado por cada visitante. O site também poderá ser acessado por celular, democratizando os canais de comunicação, além de oferecer ferramentas de acessibilidade para pessoas com baixa visão e daltonismo, através de recursos de alto contraste e dimensão das fontes. Para as pesquisadoras, o trabalho com a memória é, entre outras coisas, uma ação de construção de consciências: de si, do seu entorno, do seu tempo histórico, do seu fazer, de toda uma rede. Ailce Moreira, Elis Costa, Ju Brainer, Liana Gesteira, Roberta Ramos, Taína Veríssimo e Valéria Vicente observam que o trabalho do Acervo RecorDança agrega tanto fazedores de dança em Pernambuco quanto as pessoas envolvidas neste processo. Elas ressaltam, ainda, que a ação marca de forma positiva e contundente a posição das danças pernambucanas no cenário estadual e nacional, com todas as suas diversidades, divergências, complexidades e polifonias. Trajetória O Acervo RecorDança iniciou suas atividades em 2003, a partir de um projeto de pesquisa e documentação. O objetivo era de catalogar, difundir e entrelaçar as mais plurais narrativas de sujeitos diversos da dança pernambucana, coexistentes em um mesmo período de tempo, ao contrário da ideia tradicional de que a história deve ser contada com base em fatos cronológicos e únicos. Na época, o lançamento do acervo mobilizou vários artistas da dança do estado, na doação de materiais e concessão de entrevistas, bem como resultou em uma maior visibilidade para a classe artística. O projeto mais recente do coletivo foi o lançamento, em março de 2021, da terceira temporada do podcast Histórias ao pé do ouvido (HPO). O tema escolhido foi Narrativas Femininas e o produto foi inteiramente construído por mulheres da dança de Pernambuco. Nessa edição, o podcast contou com um grupo de estudos constituído a partir de um chamamento público, com entrevistas e criação de cinco episódios inéditos, além de um ensaio por escrito e a doação do material criado para instituições culturais e educativas de Recife. O projeto teve incentivo do Funcultura - Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura.

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Capa Feira de sonhos cepe

Livro traz histórias de mestres do artesanato

Cepe lança Feira de sonhos - artesanato pernambucano, contando a história de nomes que deixam sua marca num dos maiores eventos do gênero em toda América Latina A história de 11 mestres e mestras que tiveram suas vidas transformadas pela Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) é contada no livro Feira de sonhos - Artesanato pernambucano. Na publicação há relatos de artesãos descrevendo como começaram a ter consciência da importância do próprio trabalho, a partir da exposição na Fenearte, que se consolida como a maior feira do gênero da América Latina. O lançamento da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) será realizado no próximo dia 24, às 19h, na Casa Capitão. Os textos são dos jornalistas Catarina Lucrécia Araújo e Márcio Markman, fotografia de Daniela Nader, que rasga páginas e revela a riqueza produzida por santeiros, rendeiras, mamulengueiros e mestres das mais diversas tipologias. O projeto foi apresentado por Daniela Nader aos seus parceiros da Capibaribe Conteúdo, agência de comunicação criada pelos três autores. Antes da criação da empresa, ela era a fotógrafa oficial da Fenearte. Conheceu o trabalho de mestres e mestras. Viu a transformação pela qual esses artistas passaram ao longo dos dez anos em que ela se dedicou a fazer esses registros. “São histórias realmente inspiradoras, sensíveis, que misturam superação, talento e perseverança. E uma certeza. Quando o poder público atua de forma correta, pode sim fazer acontecer. Transforma a vida das pessoas”, ressalta Catarina Lucrécia. A autora conta que ao final do ano de 2020 o grupo apresentou o projeto Feira de Sonhos ao presidente da Cepe, o jornalista Ricardo Leitão, que acolheu a ideia, adquiriu os direitos autorais do projeto através da Cepe, e assegurou as condições necessárias para viabilizar o livro. Outros volumes já começam a ser produzidos para dar continuidade ao levantamento dessas narrativas. Para visitar os artistas e conhecer um pouco mais do dia a dia deles, a equipe tem viajado por todo o Estado. Neste primeiro volume o grupo contempla os seguintes artesãos: mestra Cida Lima e mestra Neguinha, ambas do Sítio Rodrigues de Belo Jardim; mestra Marliete, do Alto do Moura, em Caruaru, considerada uma das melhores miniaturistas do mundo; mestra Odete, de Poção, uma das mais antigas representantes da renda renascença em Pernambuco; mestre Nido, de Sirinhaém, que fundou a ONG Instituto Jardim das Artes, que oferece cursos gratuitos para ensinar o ofício a jovens em situação de vulnerabilidade; o santeiro mestre Nicola, de Jaboatão dos Guararapes; mestre Benício, de Buíque, no Vale do Catimbau; mestre Neném, de Serra Talhada; mestre Miro, mamulengueiro de Carpina; mestre Joaquim, de Tracunhaém, especialista em fazer versões diferentes de São Francisco; e mestre Fida, de Garanhuns, do Sítio Cavaco, comunidade quilombola, de Garanhuns, próxima à barragem de Inhumas. De acordo com Markman a escolha dos nomes não foi fácil. Os autores procuraram contemplar a diversidade do artesanato de Pernambuco e suas várias tipologias (barro, madeira, renda, pedra, couro etc), assim como a ampla representatividade em cada uma das regiões do Estado, tais como Região Metropolitana, Agreste, Zona da Mata e Sertão. “Outra preocupação foi identificar os artesãos que de fato mudaram de vida depois da estreia no salão dos mestres da Fenearte. Além disso, nos preocupamos em garantir um equilíbrio entre o número de homens e mulheres”, diz o autor, enumerando os critérios. Lançamento do livro Feira de sonhos - Artesanato pernambucano Dia 24 de março Às 19h Endereço: Casa Capitão (Rua Capitão Lima, 124, Santo Amaro) Preço do livro impresso R$ 110,00

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Sidney Rocha

Enciclopédia Itaú Cultural: Roda de Leitura virtual debate três prosas de Sidney Rocha

No dia 23 de março (quarta-feira), o Roda de Leitura virtual, realizado pelo Itaú Cultural quinzenalmente a fim de promover a leitura compartilhada, é dedicada à prosa. São três textos do cearense Sidney Rocha, Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco por sua atuação na educação e na defesa da leitura literária nas escolas. As obras abordadas são: Matriuska, Dois Pontos e Zerocal, todas do livro Matriuska, de 2009. O encontro é mediado pela professora de literatura Renata Pimentel. Para participar, basta reservar o ingresso em https://www.sympla.com.br/evento-online/roda-de-leitura-um-dedo-de-prosa-sidney-rocha/1508094. As prosas de Sidney Rocha falam sobre relacionamentos, seus desgastes, dores e sofrimentos. Zerocal aborda a relação sexual de um casal e a falta de prazer de Camila, que não consegue chegar ao orgasmo com o marido. Matriuska, finalista do Prêmio Telecom de Literatura em 2010, hoje Prêmio Oceanos, fala sobre o encontro em que a mulher revelou todas as suas importâncias para o homem, guardadas na bolsa, inclusive a mais cara de mostrar para alguém, algo que somente algumas pessoas conhecem: uma decisão de morte. Dois Pontos é sobre o pedido de uma mulher para Deus de mais dois dias na Terra para resolver tudo o que ainda precisa tratar. Recebida a benção, ela cumpre com as promessas feitas e, em vão, pede mais um par de dias para terminar o que ainda falta. Sidney Rocha tem textos traduzidos para a Alemanha, Argentina, Colômbia, Estados Unidos e Portugal, onde recebeu o Prêmio Guerra Junqueiro, pelo conjunto de sua obra. Além de Matriuska, escreveu os contos O destino das metáforas, em 2011, com o qual ganhou o Prêmio Jabuti; e Guerra de ninguém, de 2015. Com o romance infantojuvenil Sofia, conquistou o Prêmio Osman Lins, em 2014. Também, publicou a trilogia Cromane: Fernanflor (2014), A estética da indiferença (2018) e Flashes (2020), todos publicados pela Iluminuras. Roda de Leitura Tem a proposta de fruição e troca entre participantes de todo o País interessados por literatura e com diferentes experiências com o ato de ler. O ponto de partida é o acervo da Biblioteca Itaú Cultural, de onde são escolhidos textos curtos para serem trabalhados, alternando sempre os gêneros entre prosa e poesia.

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livro infantil 1

"A Observadora de Sombras" tem relançamento no Recife

Diante do clamor mundial para ficar em casa, as autoras pernambucanas Maria Anna Martins e Leticia Santiago trabalharam o lançamento do livro infantil "A Observadora de Sombras" de modo exclusivamente digital. Agora, com a vacinação infantil avançando, o evento que gostariam de ter feito desde o início finalmente se realiza: um lançamento com brincadeiras, contação de histórias e muito mais. "Estamos muito felizes em finalmente poder levar 'A Observadora de Sombras' para as crianças num evento bonito na livraria, essa é a primeira vez que contarei a história em um evento aberto no Recife", diz a autora Maria Anna. Na tarde, além de contação de histórias, haverá brincadeiras interativas . "A dinâmica com as crianças vai ser divertida e de forma lúdica elas vão complementar o que aprenderam com a história, que as sombras nos acompanham, fazem parte de nós", comenta a ilustradora Leticia Santiago. Segundo ela, as crianças poderão produzir desenhos a partir do que compreenderam do livro. "O desenho é uma forma muito legal de se expressar, principalmente na infância quando a gente não está tão preso ao conceito de beleza na arte e usa o desenho realmente como forma de expressão", ressalta a artista. "A Observadora de Sombras", publicado pela Editora Flyve, conta a história de Camila, uma menina curiosa que, com o seu caderno amarelo, busca entender as sombras e o medo do escuro. Um convite para trabalhar a observação com as crianças e se divertir. As autoras já planejam repetir a parceria em um novo livro infantil. O evento desta sexta-feira, 25, será aberto a todos e ainda contará com lanche gratuito para as crianças. A Livraria da Praça fica em frente a Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Serviço: Evento de contação de história e relançamento Local: A Livraria da Praça fica em frente a Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Dia e hora: dia 25, 16h30 até 17h30 Preço: gratuito. “A Observadora de Sombras”, de Maria Anna Martins e Leticia Santiago Infantil, para crianças entre 6 e 8 anos, mas pode atender tanto crianças mais novas, quanto mais velhas, dependendo do momento da criança. 30 páginas coloridas Link para a compra na editora: https://www.editoraflyve.com/product-page/a-observadora-de-sombras

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colagemSanzara Rio Capibaribe colagem digital 2019 modelo Sanzara da etnia Xukuru 2

Christal Galeria recebe a primeira exposição individual de um artista indígena em Pernambuco

Os trabalhos de Ziel Karapotó podem ser conferidos a partir deste sábado (19) A Christal Galeria, no Pina, recebe no próximo sábado, dia 19, a partir das 10h, a primeira exposição individual de um artista indígena em Pernambuco. A exposição Ziel Karapotó- Como Fumaça, com a curadoria de Bárbara Collier, pretende narrar, através de pinturas, desenhos, objetos e vídeos, os caminhos que conectam as pessoas com suas origens, através da procedência enquanto grupo humano. A mostra, que tem o apoio da Lei Aldir Blanc, através da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco, poderá ser conferida até o dia 30 de abril, com entrada gratuita e aberta ao público. A abertura contará com Roda de Toré, às 17h, com a participação de Nilton Júnior e Izabelle Mota. Em Ziel Karapotó – Como Fumaça, os trabalhos apresentados passam pela potência expressiva, cosmologia e resistência na luta por territórios do seu povo de origem, a etnia Karapotó (povo indígena da região do Baixo São Francisco, na zona rural do município de São Sebastião no estado de Alagoas), até a coragem do artista em tomar rumos diversos no campo das Artes Visuais, assim como a fumaça que sai da sua xanduca (cachimbo), que se expande e penetra nos espaços visíveis e invisíveis. “Seremos levados para aquilo que não conseguimos falar, mas sim ver e sentir. Através de obras que derivam do sonho, do segredo, do sagrado, o chão da Christal Galeria se tornará um espaço de troca e representação desse país inventado e forjado chamado Brasil”, explica Bárbara Collier, curadora da exposição. Mesmo jovem, Ziel Karapotó acumula mais de 10 prêmios no campo do audiovisual, como "Um Outro Céu", premiação organizada pela rede de universidades da Bahia (UFBA, UNEB, UFRB), do Pará (UNIFESSPA), Inglaterra (Sussex), com apoio da Fapex e junto do movimento indígena, através da APOINME. Além disso, em 2020, obteve Menção Honrosa na 7ª edição do EDP nas artes do Instituto Tomie Ohtake em São Paulo; e em 2021 foi "Criador Talento" pela Rede Globo, sendo um dos autores Indígenas do "Especial Falas da Terra", um marco na história da TV brasileira. “Trazer para uma galeria de Arte Contemporânea um jovem artista como Ziel Karapotó, no início de sua próspera e profícua carreira, é reverberar todo potencial de seu lugar de nascença, lugar este onde o pisar na terra e do bater o pé no chão é tão ritualístico como cotidiano. É abrir espaço para que a poeira que sobe, da fumaça que corta e guia de suas tradições se transformem em técnica, em tema, em ligação com suportes prezados pelo universo das Artes Visuais”, exalta a galerista, Christiana Asfora Cavalcanti. PERFIL DO ARTISTA – Indígena de Karapotó, Ziel nasceu na comunidade Terra Nova no estado de Alagoas. Além de artista visual, atua como performer, realizador audiovisual, fotógrafo, curador e arte-educador. Em seus trabalhos aborda as questões das identidades indígenas e utiliza do próprio corpo como ferramenta discursiva e construtiva de um pensamento anticolonial. Tem no currículo uma vasta participação em exposições coletivas, ensaios fotográficos e várias performances realizadas tendo a cultura indígena como tema abordado. Serviço: Ziel Karapotó – Como Fumaça Quando: De 19 de março a 30 de abril de 2022 Onde: Christal Galeria de Artes Entrada Gratuita e aberto ao público Endereço: Rua Estudante Jeremias Bastos, 266.

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"O Solo da Arte" inscreve para oficinas musicais gratuitas na Usina de Arte

Projeto realiza, de sexta (18) a segunda (21/03), quatro oficinas com foco na área musical. Inscrições seguem abertas até encerrarem as vagas disponíveis. A Usina de Arte, em Água Preta, Mata Sul de Pernambuco, sedia neste fim de semana o projeto "O Solo da Arte", que propõe formações artísticas gratuitas para jovens da região, além de público geral interessado. Integrando o Festival Arte na Usina, a iniciativa está com inscrições abertas para quatro oficinas na área musical, que ocorrem de sexta (18) e segunda-feira (21/03), na Escola de Música e na Biblioteca da Usina de Arte. Na sexta e no sábado (18 e 19/03), pela manhã, acontece a Oficina de Composição Musical, com Juliano Holanda, para até 20 participantes. À tarde, é a vez da Oficina de Iniciação à Arte do DJ, com Pepe Jordão, com 15 vagas disponíveis. No domingo (20), a tarde é dedicada à Oficina de Percussão com Material Reciclável, com Tarcísio Resende, para até 50 pessoas. E entre domingo e segunda (20 e 21/03), no turno da manhã, são 25 vagas disponíveis para a Oficina “Canto – O impulso na voz e no corpo”, com Renata Rosa. Ao todo, são 110 vagas disponíveis para as quatro oficinas, visando aproximar o público jovem de linguagens e estéticas criativas na área musical. As inscrições, que seguem abertas até encerrarem as vagas, podem ser feitas gratuitamente através do e-mail osolodaarte.usina@gmail.com. O projeto "O Solo da Arte" acontece com apoio do Prêmio Funarte de Festivais de Música 2021, via Funarte e Governo Federal. FESTIVAL ARTE NA USINA - O festival Arte na Usina é uma celebração coletiva do caráter livre e transformador da arte e do espírito criativo, tendo a música como foco. Um encontro anual para difundir e multiplicar as atividades desenvolvidas pela Usina de Arte, fomentando inovações culturais, econômicas e ambientais na Zona da Mata Sul pernambucana. Realizado desde 2015, o festival promove uma imersão nas reflexões e perspectivas desenhadas pela Usina de Arte, provocando rupturas no pensar e no agir que reverberam ao longo de todo o ano. Já passaram pelo festival diversos artistas como Chico César, Almério, Bruno Lins, Elba Ramalho, Arnaldo Antunes, Lívia Nestrovski, Fred Ferreira, entre outros. SOBRE A USINA - Instalado onde funcionou a Usina Santa Terezinha (maior produtora de álcool e açúcar do Brasil nos anos 1950), na cidade de Água Preta, Mata Sul de Pernambuco, o projeto Usina de Arte conecta arte, cultura e meio ambiente, criando um museu de arte contemporânea ao ar livre, dentro de um Parque Artístico Botânico. Além de atividades culturais diversas, nele estão instaladas quase 40 obras de nomes como Geórgia Kyriakakis, Saint Clair Cemin, José Spaniol, Juliana Notari, Denise Milan, José Rufino, Flávio Cerqueira, Bené Fonteles, Hugo França, Paulo Bruscky, Marcelo Silveira, Liliane Dardot, Marcio Almeida, Frida Baranek, Artur Lescher, Carlos Vergara, Júlio Villani, Iole de Freitas e Vanderley Lopes. SERVIÇO:Oficinas "O Solo da Arte"Na programação do Festival Arte na UsinaDe sexta a segunda, 18 a 21 de março de 2022Na Biblioteca e na Escola de Música da Usina de Arte (Rua do Eucalipto Usina - Santa Terezinha, Água Preta/PE)Inscrições gratuitas e mais informações pelo e-mail: osolodaarte.usina@gmail.com Oficina de Composição Musical, com Juliano Holanda18 e 19 de março, das 9h às 12hFaixa etária: a partir de 14 anos20 vagas Oficina de Iniciação à Arte do DJ, com Pepe Jordão18 e 19 de março, das 15h às 18hFaixa etária: a partir de 16 anos15 vagas Oficina de Percussão com Material Reciclável, com Tarcísio Resende20 de março, das 14h às 18hFaixa etária: a partir de 16 anos50 vagas Oficina “Canto – O impulso na voz e no corpo”, com Renata Rosa20 e 21 de março, 9h às 13hFaixa etária: a partir de 12 anos25 vagas

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Serie Amazonia KilianGlasner galeria

Com foco na acessibilidade da arte, Número Galeria realiza inauguração nesta quinta (17)

A abertura, que começa às 17h, vai contar com obras inéditas de Kilian Glasner, Márcio Almeida, Paulo Bruscky, Marcelo Silveira e Hildebrando de Castro Arte para poucos? Arte para todos! Afinal, somos séries, somos múltiplos. É no que acreditam Lúcia Costa Santos, Eduardo Gaudêncio e Ricardo Lyra, que inauguram nesta quinta (17) a Número Galeria. O espaço é especializado em obras múltiplas, pensadas para serem reproduzidas num determinado número de cópias, com tiragens maiores ou menores, e consequentemente mais acessíveis. O evento, que vai até às 21h, vai contar com o lançamento de obras inéditas de Kilian Glasner, Márcio Almeida, Paulo Bruscky, Marcelo Silveira e Hildebrando de Castro. Lúcia Costa Santos, que há 24 anos comanda a Amparo 60, especializada em arte contemporânea, e Eduardo Gaudêncio e Ricardo Lyra, que há seis anos criaram a Spot Art, plataforma online, foram convidados pela CASACOR 2021, para ocupar um espaço dedicado à arte no evento. O que seria apenas um projeto ganhou continuidade e endereço fixo na loja Dona Santa, em Boa Viagem. No acervo, obras de artistas renomados como José Patrício, Rodrigo Braga, Márcio Almeida, Hildebrando de Castro, Paulo Bruscky, Juliana Notari e José Paulo. “Lançar a Número com obras de artistas com repercussão nacional e internacional é muito gratificante”, afirma Eduardo Gaudêncio. “A galeria foi pensada para fomentar o mercado de arte. A ideia é incentivar a produção local e nacional de múltiplos e séries com o objetivo de aproximar colecionadores, apreciadores ou quem queira começar uma coleção de peças de arte”, explica. “O que queremos sempre é trazer novas formas de expressão, até porque os artistas que integram o casting da Número vão além dos formatos habituais, conhecidos pelo mercado local. A intenção da é trazer um novo olhar para a arte já conhecida pelos clientes”, pontua Ricardo Lyra. "Isso gera uma oportunidade não só de conhecer outro tipo de arte, mas consumir e colecionar outro tipo de arte". Lúcia Costa Santos conta que ter um espaço que reunisse artistas locais e nacionais de arte contemporânea que trabalham com múltiplos era um desejo antigo seu. “Tivemos uma grande surpresa, porque o número de artistas que trabalham com esse formato é muito maior do que a gente esperava”, comenta. “Isso gera uma oportunidade de você ter obras importantes por um valor mais acessível”, pontua. “Também vamos contar com outras ferramentas, como palestras, para fomentar o colecionismo”. A primeira será nesta sexta (18), às 18h, com Kilian Glasner, que vai participar de um bate-papo com o público sobre seu trabalho. Inauguração da Número Galeria Lançamento de obras inéditas de Kilian Glasner, Márcio Almeida, Paulo Bruscky, Marcelo Silveira e Hildebrando de Castro 17 de março (quinta), das 17h às 21h Bate-papo com Kilian Glasner 18 de março (sexta), às 18h Dona Santa (Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 187 - Boa Viagem) Eventos gratuitos e abertos ao público

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3 quadrinhos para ler antes (ou depois) de assistir o novo filme do Batman

*Por Eduardo Martins Enfim, vamos voltar a falar de quadrinhos. A saudade estava grande, estimados leitores. E nada melhor que recomeçar a Coluna Gibitown com o assunto mais quente do momento na cultura pop, no cinema e nos quadrinhos. Com estreia no dia 3 de março, THE BATMAN, dirigido por Matt Reeves e protagonizado por Robert Pattinson, é o mais novo blockbuster de sucesso de 2022.  Na primeira semana de exibição, o longa-metragem já arrecadou mais de 31 milhões de reais. Se juntar com a pré-estreia do filme, realizada no dia 1º de março, o valor total vai para 45 milhões de reais. Mais de 2,2 milhões de espectadores foram aos cinemas assistir ao novo filme do morcegão, segundo dados da pesquisa realizada pela ComScore. No calor do hype, nada melhor que entender quais são as referências que ajudaram a moldar a película de Reeves. Como aqui o assunto é quadrinhos, vamos nos ater apenas ao formato e não vamos falar do filme, “SEM SPOILERS”. Essa lista é tanto para você, que ainda não viu o filme, quanto para quem já assistiu. A ideia é mesclar quadrinhos lançados recentemente com outros nem tanto, tentando fugir dos clássicos que aparecem em todas as listas do Homem-Morcego. E assim, agradar, tanto o fã mais "raiz", quanto o novo leitor.  Batman - O Impostor Dentro dessa linha de raciocínio, a primeira HQ da lista tinha que ser essa, lançada aqui no Brasil pela editora Panini em outubro do ano passado. ⁣Há tempos que não lia algo tão legal do homem-morcego. História bem amarrada, desenhos realistas, cores sensacionais. Páginas que saltam do papel, tamanha é a semelhança com os movimentos vistos no novo longa-metragem. As aparências não param por aí, o jovem Bruce Wayne desenhado pelo artista Andrea Sorrentino tem o rosto praticamente idêntico ao de Robert Pattinson. Isso porque “Batman: O Impostor'', é escrita por Mattson Tomlin, que também é o roteirista do novo filme do morcego.  Contudo, mesmo que as aparências e o tom da série sejam reais, o quadrinho não é uma cópia da história vista nos cinemas. Em “Batman, O Impostor”, vemos o jovem Bruce Wayne como Batman há menos de um ano. Na página de abertura, já podemos sentir como será essa minissérie: realista e violenta, mesmo que o protagonista, por mais ridículo que isso possa parecer, use uniforme e máscara. As semelhanças, digamos, mais bobas param por aí. ⁣ Um fake Batman está aterrorizando Gotham City, sem piedade, e tudo feito diante das câmeras. Assassinatos a sangue frio ao vivo em vídeo. Na mira de poderosos criminosos e do Departamento de Polícia de Gotham City, o verdadeiro Batman trava um jogo de investigação para conseguir descobrir quem é o impostor e, assim, limpar seu nome. ⁣ Dividida em três partes, ainda conta com arte de Andrea Sorrentino (Gideon Falls e Coringa: Um Sorriso De Matar) e cores de Jordie Bellaire (Superman e Authority). Batman - Ego O maior inimigo do Batman é o próprio Batman. Em Batman - Ego, o vencedor do prêmio Eisner, Darwyn Cooke está no auge da sua curta carreira como quadrinista (ele faleceu aos 53 anos de idade, em 14 de maio de 2016, vítima de câncer), e faz uma viagem nas profundezas da mente perturbadora do herói. Não se engane com o traço mais cartunesco do artista, achando que apenas uma história para crianças.  Não é à toa que EGO foi o quadrinho escolhido por Matt Reeves e Robert Pattinson para guiar a criação da mentalidade do novo Batman dos cinemas. Antes do filme entrar em exibição, Reeves disse em entrevista a DC FANDOME que a história lançada no ano de 2000 por Cooke:  “Eu queria entrar na mentalidade do personagem e queria pensar na psicologia. Para mim, uma HQ que combina esses elementos é 'Ego'. Ele está enfrentando a fera que é o Batman e é esse tipo de dualidade que eu procurava. Há muito no que está tentando fazer na história sobre ele confrontando o lado sombrio de si mesmo e o grau que você tem de autoconhecimento.”  Já Pattinson disse ao Den of Geek que 'Ego' o influenciou para criar a abordagem psíquica justaposta de Batman com Bruce Wayne: “Bruce está totalmente comprometido em ser o Batman, que simplesmente não liga em ser visto pela cidade. Ele não deseja ser Bruce. Ele acha que é assim que ele pode se salvar, vivendo nesse tipo de estado zen como Batman, onde é apenas puro instinto e nenhuma bagagem emocional”.  “Batman: Ego e outras histórias” foi relançado em maio de 2021, também pela Editora Panini, como um compilado de histórias mais curtas. Batman: Ego (2000) 1, Batman: Gotham Knights (2000) 23 (II), 33 (II), Solo (2004) 1, 5, Harley Quinn Holiday Special 1, Selina's - Big Score 1. Essa última, é uma ótima HQ referência da Mulher-Gato do novo filme.   Batman - Terra de Ninguém É claro que, com o sucesso do novo filme do Reeves, uma continuação é mais do que esperada. Isso porque o final de THE BATMAN pode ter sido inspirado no extenso arco “Terra de Ninguém”, lançado em 1999. No total, "Terra de Ninguém" teve 80 edições mensais regulares, que foram reunidas posteriormente em uma enorme coleção de capa dura em cinco volumes, lançada no Brasil pela Editora Eaglemoss. Nos quadrinhos, a história começa com o arco “Cataclismo”, que descreve um grande terremoto que atingiu Gotham City. Como resultado, o governo dos EUA evacua oficialmente Gotham e depois abandona e isola aqueles que optaram por permanecer na cidade. Gotham é colocada em quarentena do resto do país com lei marcial em vigor. Cenário perfeito para estabelecer o caos, com uma galeria implacável de inimigos e poderosos tentando conquistar seus territórios. "Terra de Ninguém" mostra, em detalhes, um período da vida dos moradores da cidade, explicando todos os acontecimentos desde o momento do isolamento, até o momento da reabertura e o início da reconstrução. Sem querer entrar em detalhes, para evitar os malditos spoilers, Terra de Ninguém é

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Noite Estrelada foto Gisele Carvallo Easy Resize.com

Aniversário do Recife: cidade ganha exposição fotográfica gratuita

40 obras atravessam panoramas da cidade inspirada no pintor holandês Vincent Van Gogh A capital pernambucana, que faz 485 anos em 12 de março, recebe na véspera da data, presente à altura: uma exposição fotográfica gratuita.'O Recife de Van Gogh'propõe ao visitante um mergulho da cidade através da arte, natureza, poesia e cotidiano das pessoas. Cerca de 40 obras da fotógrafa Gisele Carvallo são inspiradas na arte de Vincent Van Gogh, pintor holandês, um dos nomes consagrados da pintura pós-impressionista. O evento marca a abertura da Galeria 180Arts, na Rua da Guia, nº 207, Bairro do Recife. O local está aberto para visitação até 20 de abril, sempre das 10h às 19h. O acesso é gratuito. Não é necessário agendamento, mas é preciso apresentar o comprovante vacinal contra a covid-19. Segundo a autora Gisele, o público vai encontrar na exposição uma cidade vestida de poesia, gentes, cenários urbanos, o rio que nos entrecorta. Um Recife melancólico e provinciano, um lugar intenso, de norte a sul, onde as cores dançam sinfonias de céu, terra e água, também faz parte da proposta. "Esperamos que as pessoas consigam enxergar a poesia nas coisas simples da cidade, naturezas-mortas, tipos humanos, nas paisagens que passam despercebidas ao olhar apressado do cotidiano", revelou Carvallo. Ainda segundo ela, a expectativa é que o público consiga ir além da percepção comum, encontre os traços das cores que banham a cidade, do calor e do sol. O evento que faz convite para um constante diálogo com o método iluminado das obras da expositora, tem a curadoria de Emerson Pontes. Para ele, a mostra precisa ser sentida por todos os públicos. “A exposição traz imagens esperançosas, de esplendor e de luz. Conceito contrastante com o estilo pessoal do artista, num tempo em que a imagem se tornou sua religião, em tempos sombrios. E eis que a mostra sugere ideias. Basta contemplar a paisagem fora da galeria", conclui Emerson. Sobre Van Gogh: A descoberta dos brancos e amarelos como efeito de contraste nas paisagens de gama fria foi um dos feitos emocionantes dentro do processo criativo do pintor Vincent Van Gogh (1853-1890). Os fundamentos visuais – da cor como luz – constituem um legado de atributos mensurados até hoje dentro da fotografia contemporânea. SERVIÇO:Recife ganha exposição fotográfica gratuita na semana de aniversárioAbertura: 11 de março, a partir das 19hPeríodo de cartaz: 12 de março a 20 de abril, das 10h às 19hEntrada: gratuitaOnde: Galeria 180Arts, Rua da Guia, 207, Bairro do Recife

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