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Museu Memórias Vivas: preservando a história do Agreste em Belo Jardim

Um espaço de memória e arte-educação será inaugurado em fevereiro de 2025, resgatando o legado cultural e econômico da região com acessibilidade e inovação. Belo Jardim, no coração do Agreste pernambucano, será o lar do Museu Memórias Vivas, um projeto que une passado e futuro. Instalado no prédio histórico da antiga Fábrica Mariola, o espaço é uma iniciativa do Instituto Conceição Moura. A fábrica, fundada em 1915 por Jorge Aleixo da Cunha e Quitéria Batista de Lima, não apenas movimentou a economia local, mas também cultivou laços afetivos que ainda ressoam na memória dos moradores. Com curadoria de George Pereira, o museu apresentará um acervo que inclui fotos, objetos históricos e réplicas em 3D de maquinários da fábrica. As visitas mediadas contarão a história da fundação da Mariola e seu impacto na comunidade até seu encerramento em 1969. “É mais que preservar a história de uma indústria; é resgatar as memórias de um povo e fortalecer a identidade cultural da região”, afirma o curador. Acessibilidade e inclusão como pilares O Museu Memórias Vivas foi planejado para ser acessível a todos, incluindo pessoas com deficiência. A estrutura oferece rampas, elevadores, sinalização adaptada, audiodescrição e intérpretes de Libras. Miniaturas em 3D complementam a experiência tátil para visitantes com deficiência visual. George Pereira reforça: “Queremos que todos se sintam acolhidos e conectados com a história”. Além disso, o espaço promoverá a integração entre história e tecnologia com exposições imersivas. A primeira, assinada por Thalita Rodrigues, destacará a essência do Agreste através de uma combinação de arte e memória, proporcionando reflexões sobre a vida na região. Arte-educação e impacto social Como parte das ações do Instituto Conceição Moura, o museu será um centro de arte-educação. Atividades integradas, como teatro, música, robótica e exibição de filmes, complementam as visitas, oferecendo uma experiência enriquecedora. Taciana Moura, presidente do Instituto, destaca: “Este espaço inspira crianças e jovens, conectando tradição e inovação”. O projeto busca atrair cerca de 9 mil visitantes nos primeiros dois anos e consolidar o museu como referência cultural no Agreste. Com entrada gratuita e patrocínio da Baterias Moura via Lei de Incentivo à Cultura, o Memórias Vivas será um ponto de pertencimento e aprendizado, resgatando e preservando o patrimônio da região para as futuras gerações.

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Nailson Vieira

Nailson Vieira leva a força da cultura pernambucana ao Sesc Pompeia

Artista pernambucano apresenta show gratuito no projeto Prata da Casa em São Paulo O cantor e compositor pernambucano Nailson Vieira sobe ao palco do Sesc Pompeia, em São Paulo, no próximo dia 12 de dezembro, às 21h, como parte do projeto Prata da Casa. A iniciativa do Sesc promove artistas emergentes da cena alternativa brasileira, aproximando novos públicos de talentos em ascensão. O show tem entrada gratuita, com distribuição de ingressos uma hora antes do início. Natural de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, Nailson traz para sua apresentação uma fusão de ritmos tradicionais como maracatu rural, ciranda e coco de roda com influências contemporâneas como cúmbia, brega e pop. O resultado é uma experiência musical vibrante que convida o público a interagir e dançar. “É uma alegria muito grande tocar nesse projeto tão importante. É a minha primeira vez em São Paulo, e será inesquecível”, celebra o artista. Além de cantor, Nailson Vieira é brincante e trombonista de maracatu de baque solto desde os três anos de idade. Ele também preside uma agremiação cultural e integra o Bloco Rural Estrelinha. O artista, que é estudante de música na UFPE, reflete em suas obras a riqueza e a pluralidade da cultura popular pernambucana. Para o show em São Paulo, ele contará com sua banda, formada por Leandro Gervázio (tuba e guitarra), Guilherme Otávio (trompete e guitarra) e Homero Basílio (bateria e conga). Antes do evento no Sesc Pompeia, Nailson estreia sua nova música, Depois, no 21º Festival No Ar Coquetel Molotov, em Pernambuco, no dia 7 de dezembro. O single, que mistura ritmos tradicionais da Zona da Mata Norte com sonoridades modernas, marca mais um passo significativo na carreira do músico e será lançado pelo selo Joinha Records. Serviço:Nailson Vieira no Sesc PompeiaData: 12 de dezembro, às 21hLocal: Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93, Pompeia, São PauloIngressos: Gratuitos, disponíveis uma hora antes na bilheteria.

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Uptown Band apresenta "New York Night" com Karl Dixon no Downtown Pub ZN

Evento reúne ícones do jazz, blues e soul em noite imperdível nesta sexta-feira (6) A Uptown Band, vencedora do Prêmio Profissionais da Música, promete uma noite mágica nesta sexta-feira (6) com o evento "New York Night", no Downtown Pub ZN, Espinheiro. O destaque da noite será Karl Dixon, renomado cantor e músico nova-iorquino, reconhecido internacionalmente por suas performances marcantes em festivais como o Umbria Jazz Festival (Itália) e o Garanhuns Jazz Festival (Pernambuco). Dixon trará sua energia e talento únicos para um repertório que mistura blues, rock, funk e soul. A abertura do evento ficará por conta da banda Vintage Boys, garantindo o clima perfeito para o show principal. A Uptown Band, conhecida por sua presença vibrante nos palcos, promete uma apresentação cheia de carisma e swing. O Downtown Pub ZN, localizado na Rua Conselheiro Portela, 560, será o palco dessa celebração da música americana. Os ingressos antecipados podem ser adquiridos por R$ 30,00, e na hora do evento por R$ 40,00. Serviço:Evento: New York NightData: Sexta-feira, 06 de dezembroLocal: Downtown Pub ZN (Rua Conselheiro Portela, 560, Espinheiro)Atrações: Uptown Band, Vintage Boys, e Karl Dixon (EUA)Ingressos: R$ 30,00 (antecipado), R$ 40,00 (na hora)Venda: Sympla - New York NightInformações e reservas: WhatsApp (81) 98954-2855 Garanta sua entrada e prepare-se para uma noite de música e talento inesquecível!

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Larissa Garrido celebra a magia da escrita criativa em Recife

Evento literário gratuito contará com oficina, lançamento de livro e experiências afetivas No dia 7 de dezembro, Recife será palco de uma programação especial para amantes da escrita criativa. Larissa Garrido convida o público para um evento literário gratuito no espaço de eventos do café Vicalli, das 9h às 20h. A agenda inclui uma oficina de escrita criativa, o lançamento do livro Casa Poema: Cantos e Encantos, além de uma palestra sobre sonhos e um momento de microfone aberto para partilha e trocas. O evento nasceu do desejo de celebrar a publicação do livro, que Larissa escreveu em parceria com nove alunas do curso Casa Poema. “Por que não proporcionar toda uma experiência em celebração à magia de escrever?”, comenta Larissa. O livro, um percurso afetivo pela casa e suas memórias, convida os leitores a se perderem ou se encontrarem em vivências e lembranças, numa verdadeira brincadeira de esconde-esconde literária. Larissa Garrido, conhecida como @lala.poeta, está comemorando oito anos de carreira poética. Além de publicar livros como Se ele dança, eu escrevo poesia e Escrita como Travessia, Larissa criou a metodologia do curso de escrita criativa Casa Poema, inspirado em sua formação em arquitetura e urbanismo. Com a proposta de “libertar sua escrita criativa como se estivesse construindo uma casa”, Larissa une técnica e emoção em seus trabalhos. Inscreva-se na Oficina de Escrita Criativa: clique aqui.

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Exposicao Ariano RioMar Recife Credito Arnaldo Carvalho Especial para o RioMar Recife

Exposição imersiva destaca a vida e a obra de Ariano Suassuna no RioMar Recife

Exposição imersiva celebra a obra do escritor com tecnologia, cenografia e itens inéditos. Foto: Arnaldo Carvalho A maior exposição imersiva já realizada sobre um artista brasileiro, "O Auto de Ariano, o Realista Esperançoso", estreia hoje (29) no RioMar Recife O evento apresenta uma experiência única que explora a vida e a obra de Ariano Suassuna, um dos maiores ícones da literatura nacional. A exposição combina tecnologia de ponta e cenografia detalhada para oferecer uma imersão nas raízes da cultura popular brasileira. Com curadoria que inclui a participação de João Suassuna, neto do escritor, o evento chega a Recife após grande sucesso na Paraíba, ampliando o número de salas temáticas de quatro para treze. Os visitantes poderão apreciar manuscritos inéditos, fotos raras e objetos pessoais de Ariano, como a cadeira em que lia e o traje que utilizava. "A exposição é linda e revela o Ariano gênio como escritor e como ser humano", destaca João Suassuna. Novidades exclusivas para o público pernambucano Localizada no Piso L3 do RioMar Recife, a exposição contará com itens inéditos e experiências sensoriais que vão além da mostra original na Paraíba. Dividida em cinco atos imersivos, a obra de Ariano é apresentada por meio de temas como amor pela poesia, pela sua aldeia e pela vida. Segundo Denielly Halinski, gerente de marketing do RioMar Recife, a iniciativa reforça o compromisso do shopping com a valorização da cultura brasileira e a criação de experiências memoráveis. Serviço e ingressos A exposição fica em cartaz até 30 de janeiro de 2025, com ingressos a partir de R$ 35 disponíveis no site da Fever e no aplicativo do RioMar Recife. Crianças até dois anos e 11 meses têm entrada gratuita, e menores de 12 anos devem estar acompanhados por responsáveis. O evento funciona de segunda a sábado, das 9h às 22h, e domingos e feriados, das 12h às 21h. Para mais informações, visite os perfis no Instagram @luzzco, @autoarianoimersivo e @riomar_recife.

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“Pagu: do punho à pena escritos de liberdade”

*Paulo Caldas A arte do cordel, tão comum às letras tangidas por mãos masculinas, cedeu destaque aos versos delicados, porém marcantes, da pernambucana Paola Tôrres, em “Pagu: do punho à pena escritos de liberdade”, lançadoquando do Festival Internacional do Livro de Paraty, FLIP- Rio de Janeiro, versão que homenageou Patrícia Galvão, a inesquecível Pagu. Nascida no interior de São Paulo, em 1910, a jornalista, escritora, poeta, artista plástica e tradutora Patrícia Galvão, a conhecida Pagu, foi uma referência feminina no seu tempo. Participante ativa do Movimento Modernista nos anos de 1920, publicou o romance “Parque Industrial” no esquema do livro “Proletário”, hoje conhecido como edição do autor, além de contos policiais. Ligada a Tarcila do Amaral, foi casada com Oswaldo de Andrade. Filiada ao Partido Comunista, quando da militância política foi presa vinte e três vezes. Faleceu de câncer em 1962. A publicação tem o prefácio assinado por Cida Pedrosa, ilustrações de Jô Oliveira, diagramação de Raoni Kachielé, revisão de Milena Bandeira e Rouxinol do Rinaré. Os exemplares podem ser adquiridos no site Amazon. *Paulo Caldas é Escritor

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DALVA DA RUA SETE

Fincar exibe 26 filmes e celebra a diversidade no Cinema São Luiz

Quarta edição do festival acontece entre 29 de novembro e 1º de dezembro, com entrada gratuita e obras inéditas no Recife.   O Festival Internacional de Cinema de Realizadoras (Fincar) retorna ao Recife com sua quarta edição, celebrando a diversidade e promovendo debates sobre gênero e inclusão no audiovisual. O evento, que acontece de 29 de novembro a 1º de dezembro no Cinema São Luiz, apresenta 26 produções nacionais e internacionais dirigidas por mulheres cis, trans e pessoas trans. A programação inclui filmes de estados como Pernambuco, Ceará, Bahia e São Paulo, além de obras de países como Palestina e Estados Unidos. Com entrada gratuita, o festival também terá sessões especiais no Cine São José, em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú. Um dos destaques da edição é a exibição inédita em Recife do documentário A Stone’s Throw, da cineasta palestina Razan AlSalah, além de obras da cineasta estadunidense Camille Billops, exibidas no programa Ficine. “Entre os filmes selecionados, destacam-se diferentes formas de se posicionar a partir da vulnerabilidade e do risco de se expor”, ressalta Maria Cardozo, diretora do festival. Na abertura, serão apresentados o documentário pernambucano O Canto das Margaridas, que aborda a Marcha das Margaridas de 2019, e o curta indígena Fala Sincera, seguido de debates com as realizadoras e tradução em Libras. A programação oferece também uma sessão infantil no domingo, destinada a crianças da Ocupação 8 de Março do MTST. Curtas como Aurora - A Rua que queria ser um rio e Meu nome é Maluum prometem encantar o público com histórias sensíveis e inclusivas. Em Afogados da Ingazeira, as exibições no dia 3 de dezembro reforçam a proposta de descentralizar o festival, ampliando o acesso ao cinema de realizadoras. Serviço: Fincar - Festival Internacional de Cinema de Realizadoras 📅 Quando: 29 de novembro a 1º de dezembro 📍 Onde: Cinema São Luiz, Recife 🎟️ Entrada gratuita Sessão extra: Cine São José, Afogados da Ingazeira, 3 de dezembro Confira a programação da 4ª edição do Fincar: Sexta-feira (29) 19h Abertura do Fincar Fala sincera (Dir.: Yacewara Pataxó / 9'/ com LSE) O Canto das Margaridas (Dir.: MAPE / 76' / com LSE)  - Filme de Abertura Sábado (30) 14h30 Os sonhos guiam (Dir.: Natália Tupi / 20') A Stone's Throw (Dir.: Razan Al Salah / Canadá, Palestina, Líbano / 2024 / 40') 16h Acolher (Dir.: Éthel Ramos de Oliveira / 9') Pedagogias da Navalha (Dir.: Alma Flora, Colle Christine, Tiana Santos / 15') Corpo Onírico (Dir.: Marina Mahmood / 17') ORIXÁS CENTER (Dir.: Mayara Ferrão / 13') Rami Rami Kirani (Dir.: Lira Mawapãi Huni Kuin e Luciana Tira Huni kuin / 33') 19h Dalva da Rua Sete (Dir.: Gab Lourenzato e Nanda Ferreira / 15' / com LSE) América, do Sul (Dir.: Maria Clara Bastos / 20' / com LSE) Entre Vênus e Marte (Dir.: Cris Ventura / 61' / com Libras) Domingo (1º) Programação Infantil 11h Meu nome é Maalum (Dir.: Luísa Copetti / 7'53'') Tom Tom Dente de Leão (Dir.: Ariedhine Carvalho / 3') Aurora - A Rua que queria ser um rio (Dir.: Radhi Meron / 10') Rua Dinorá (Dir.: Natália Maia e Samuel Brasileiro / 17') 14h CURADORIA MOSTRA FICINE - CAMILLE BILLOPS Suzanne, Suzanne (Dir. Camille Billops / EUA / 26') Finding Christa (Dir. Camille Billops / EUA / 55') 16h Descarrego (Dir.: Joana Claude / 10') Lilith (Dir.: Nayane Nayse / 15') Ave Maria (Dir.: Pê Moreira / 15') O Céu não sabe meu nome (Dir.: Carol AÓ / 20') Outros nomes pra dignidade (Dir.: Maré de Matos / 22') 19h Onça (Dir.: Keyci Martins / 19') Parto, mas volto (Dir.: Lui Foito / 5') Quem é essa mulher? (Dir.: Mariana Jaspe / 71')   Serviço: Fincar - Festival Internacional de Cinema de Realizadoras Data: De 29 de novembro a 1º de dezembro Local: Cinema São Luís | Rua da Aurora, 175, Boa Vista Cine São José | Afogados da Ingazeira Data: 03 de dezembro Sessões com acessibilidade em LSE, Libras e audiodescrição: Fala Sincera, O Canto das Margaridas, Dalva da Rua Sete, América, do Sul, Entre Vênus e Marte.

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São Luiz (por Bruno Moury Fernandes)

É um ritual tão simples e, no entanto, misterioso: um piscar de luzes, um sussurro de vozes que se apagam, a tela que brilha e, de repente, estamos em outro tempo, outro lugar. Nas poltronas ao nosso lado, desconhecidos se tornam cúmplices silenciosos. Em algum momento, nossas respirações se alinham; nossos olhos, fixos na mesma narrativa, fazem parte de uma irmandade de estranhos, unida pelo encanto do cinema. Depois de um silêncio imposto por tempo e reformas, o São Luiz retorna, mais imponente, como uma joia esquecida num baú. E lá dentro está você que um dia viu de olhos arregalados a nave de ET sumir entre as estrelas no céu da infância. Essa tela gigante, que guardava o mistério de outras galáxias e as despedidas implacáveis dos grandes filmes, agora promete um reencontro. Lá está você assistindo aos Saltimbancos Trapalhões, segurando a mão de sua mãe, nesse que é um monumento da nossa cidade. As paredes falam, os lustres brilham e as poltronas vermelhas, alinhadas em respeitosa simetria, esperam pelas novas histórias e por quem queira ouvi-las. Lá, o Recife sonhou acordado, num pacto com o realismo mágico. Viu os heróis, os amores proibidos, os dramas épicos e as comédias que arrancavam risos e, por vezes, até mesmo “vaias poéticas”, como num teatro espontâneo da nossa cultura. Hoje, ao entrar no São Luiz reaberto, o coração do Recife talvez bata diferente. As luzes, os detalhes art déco, os ares de uma Hollywood nordestina misturada com o charme tropical e rebelde que só uma cidade como o Recife possui. E quando as primeiras imagens voltam a bailar na tela, a impressão é de que todos nós voltamos um pouco no tempo — talvez àquele instante em que ET embarcava em sua nave, deixando você e tantos outros com os olhos marejados e a promessa de que o cinema é, sim, um lugar onde a mágica acontece. Cinema não é apenas entretenimento. Aqueles que já foram tocados por ele sabem que é mais. O cinema é um portal, uma máquina do tempo, uma ponte entre mundos. E, no fim, talvez a mágica maior esteja em perceber que toda aquela fantasia que vimos na tela é, de certa forma, nossa própria realidade ampliada, iluminada. Então, chame sua mãe para assistir à próxima grande história projetada na tela do São Luiz, permita-se emocionar de novo. Quem sabe você reencontre aquela criança que chorou ao ver ET partir, mas que hoje, com um sorriso escondido, finge ter maturidade para não se emocionar, enquanto come pipoca, ao lado de quem lhe pariu. *Bruno Moury Fernandes é advogado e cronista, assina mensalmente a coluna Ninho de Palavras

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Festival Circo Preto leva arte e cultura às escolas públicas do Recife

Semana da consciência negra celebra ancestralidade com espetáculos gratuitos e programação diversificada Na Semana da Consciência Negra, o Festival Circo Preto - Negritude no Centro do Picadeiro chega às escolas públicas do Recife com apresentações circenses gratuitas que unem arte, cultura e ancestralidade. Pela primeira vez, as escolas se transformam em palcos para o evento, que busca valorizar a cultura afro-brasileira e formar novas plateias. A programação, que conta com o apoio da Secretaria de Cultura, Fundação de Cultura Cidade do Recife e Prefeitura do Recife, reúne espetáculos de Pernambuco, Paraíba e Minas Gerais até o dia 1º de dezembro. Nesta quinta-feira (21), as atividades começam na Escola Municipal João Pessoa Guerra, na Várzea, com o espetáculo "Um Curto-circuito de Risos!", do Palhaço Gambiarra (PE), prometendo diversão com números de malabarismo e equilíbrio. Às 16h, a Trupe Circuluz apresenta "Círculo Brincadeira" na Escola Santa Edwiges, em Afogados, explorando elementos das culturas afro-brasileira e indígena em uma narrativa lúdica. Na sexta-feira (22), a Escola Municipal Célia Arraes recebe o Palhaço Bam Bam, da Paraíba, com o espetáculo "Arara Azul", que combina música, mágica e interação com o público. No sábado (23), o Coletivo Ilusório, de Minas Gerais, apresenta "Intermitente" na Escola Pernambucana de Circo, às 18h, mesclando teatro de sombras e malabarismo. Encerrando o fim de semana, o Coletivo 3º Ato (PE) apresenta "Frevo na Ponta do Nariz" no domingo (24), às 16h, em Santo Amaro, com uma combinação de música ao vivo, palhaçaria e histórias sobre o frevo, exaltando a cultura pernambucana. ServiçoFestival Circo Preto - Negritude no Centro do PicadeiroPeríodo: 16 de novembro a 1º de dezembroEntrada: GratuitaInformações: Instagram do Festival

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4ª Edição do Festival Pernambucano de Literatura Negra destaca escritoras afro-brasileiras

Evento celebra a literatura negra com saraus, debates e homenagens durante o Dia da Consciência Negra De 18 a 20 de novembro, o Recife será palco da 4ª edição do Festival Pernambucano de Literatura Negra, um evento que coloca a literatura afro-brasileira em evidência como uma expressão de resistência e valorização cultural. Com um foco especial nas vozes de escritoras negras, o festival busca celebrar a diversidade e o impacto das autoras afro-brasileiras. Renomadas escritoras como Fabiana Moraes, Rosangela Nascimento e Maria Cristina Tavares estarão presentes, compartilhando suas experiências e perspectivas com o público. A programação, que se espalhará por diferentes locais da cidade, incluirá saraus, bate-papos literários, lançamentos de livros e sessões de autógrafos. A abertura será realizada no dia 18 de novembro, na Escola Técnica Estadual Miguel Batista, no bairro da Macaxeira, com palestras e um sarau literário. Já nos dias 19 e 20, o festival continua na Livraria Jaqueira, no Recife, onde acontecerão debates, sorteios de livros, uma roda de diálogo e uma palestra sobre a representatividade afro-brasileira na literatura. Neste ano, o festival já passou por Petrolina e Garanhuns e agora chega ao Recife em celebração ao Dia da Consciência Negra, 20 de novembro. Esse momento será dedicado a reflexões sobre as lutas e as conquistas da população negra no Brasil, bem como à valorização das contribuições históricas e culturais desse grupo. O evento também prioriza a inclusão, com tradução em Libras em todas as mesas temáticas. Idealizado pela escritora e jornalista Jacqueline Fraga, o festival tem o apoio da Lei de Incentivo à Cultura e é patrocinado pelo Banco do Nordeste e pela Lei Paulo Gustavo (LPG Recife).

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