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Coco Raizes de Arcoverde Credito Leandro Toledo

Coco Raízes de Arcoverde lança músicas e clipes inéditos gravados na África

(Foto: Leandro Toledo) O “PE em Moçambique”, que levou a os artistas Dayane e Kell Calixto, do grupo Samba de Coco Raízes de Arcoverde, à cidade de Maputo para um intercâmbio com os membros da Associação Cultural Hodi Maputo Afro Swing, chega à sua culminância com um evento especial, no próximo dia 03 de abril, na EREM Carlos Rios, em Arcoverde. Na ocasião, os artistas, junto ao mestre Assis Calixto e às presenças virtuais de Elias e Augusto Manhiça, da Hodi, compartilharão suas vivências no projeto, com mediação de pesquisadores da diáspora africana e das culturas afro-brasileiras. Também serão apresentadas três músicas inéditas, com performances gravadas no país africano, e um vídeo da oficina de trupé oferecida pelos pernambucanos a crianças moçambicanas. Idealizado com o objetivo de estreitar os laços entre culturas que compartilham, além da língua, muitos traços, das sonoridades às expressões das artes do corpo, o “PE em Moçambique” deixou ecos nos artistas de Arcoverde e do país africano que ainda devem render muitos frutos. Isso porque, além da semana que passaram em Moçambique, no final de agosto de 2023, para divulgar o trupé, Dayane e Kell Calixto, do Coco Raízes de Arcoverde, trouxeram consigo memórias e experiências que continuam a reverberar. “A experiência em Moçambique foi muito única, especial, porque, antes de tudo, sempre ouvi a música africana, sempre gostei, admirei as danças, as vestes, a cultura. Sempre estava ali vendo vídeos, cantando, aprendendo. Quando eu fiquei sabendo que iria ter Moçambique, meu coração saltou de alegria. Era um sonho e foi realizado. O que mais me impactou foi quando nos reunimos com o grupo Hodi porque parecia que a gente já se conhecia há anos. Quando nos reunimos para fazer os ensaios, para fazer a junção das duas culturas, a pernambucana, do Sertão, de Arcoverde, com a moçambicana, fizemos com muita facilidade. Que essa conexão permaneça e que nós possamos voltar outras vezes ou que eles consigam vir aqui”, conta Kell. Em Moçambique, os pernambucanos apresentaram o trupé, a pisada acelerada com som produzido pelas tamancas de madeira, um elemento característico da cultura afrodiaspórica de Arcoverde. Lá, também participaram, entre outras ações, do XI Festival Nacional de Cultura, realizado em Maputo, experiência que os impressionou. “O que mais me impactou foi o desfile, com a gente representando a cultura, não só de Arcoverde e de Pernambuco, mas do Brasil. Quando entramos no estádio com a placa do Brasil, todo mundo começou a gritar o nome do nosso país. Foi muito emocionante”, lembra Dayanne. Outro momento inesquecível para os integrantes foi a oficina de trupé que eles ofereceram para crianças na Escola Primária Matchik Tchik, no bairro de Polana Caniço, em Maputo. A oficina apresentou uma leitura da pisada do tamanco desde os primeiros passos até o repicado frenético da batida no tablado, além de apresentar os instrumentos musicais utilizados no coco. Para a surpresa dos artistas arcoverdenses, os pequenos aprenderam rápido os passos, como se já conhecessem a cadência e os movimentos do coco. Do intercâmbio, além de tecidos típicos da região, como o capulana, que já está sendo usado pelo Coco Raízes de Arcoverde para a confecção de figurinos, os artistas também trouxeram novidades para a sua música. “Carro ou Trem”, canção do grupo pernambucano, ganhou um novo título ("Chapa ou Trem"), com alusão à forma como alguns automóveis são referenciados em Moçambique, e refrão traduzido para ronga, uma das línguas originárias de Maputo. Já os integrantes da Hodi adaptaram a canção por completo para o seu idioma, incorporando-a ao seu repertório. Entre as obras audiovisuais que serão exibidas no auditório do EREM Carlos Rios, estão “Kaya + Chapa ou Trem”, “Were Were” e “Nicinha”, todas parcerias com a Banda Hodi. Todos os vídeos foram gravados como performances ao vivo, em Polana Caniço, bairro da periferia de Maputo onde a Hodi exerce suas atividades, e contaram com a presença de moradores da região. O material audiovisual será disponibilizado no canal do Coco Raízes de Arcoverde no YouTube e as músicas também estarão disponíveis nas plataformas de streaming, a partir de 25 de abril. DIÁLOGOS DIASPÓRICOS Para contextualizar a importância do projeto “PE em Moçambique, Dayane, Kell e o mestre Assis Calixto, que é Patrimônio Vivo de Pernambuco, irão conversar com os alunos da EREM Carlos Rios, em Arcoverde, onde durante o Laboratório que irá acontecer no dia 03 de abril. De Moçambique, Elias e Augusto Manhiça também compartilharão suas impressões do processo vivido junto aos brasileiros. A conversa será mediada pelo professor Jaelson, do EREM Carlos Reis, e contará ainda com as presenças dos pesquisadores Auxiliadora Martins, doutora em Educação pela UFPE, com pesquisas e atuação voltadas para temas como Africanidades e Afrodescendências; José Nilton, docente no Departamento de Educação da UFRPE, onde ministra a disciplina de Educação das Relações Étnico-raciais; e Daniel Soares, professor no Curso Superior de Tecnologia em Produção Fonográfica na FATEC Tatuí (SP). SERVIÇO“Laboratório PE em Moçambique”Data e horário: 03 de abril, a partir das 13h30Local: EREM Carlos Rios (Rua Maria José de Santos Moreno, s/n, Arcoverde)Mais informações: @cocoraizesdearcoverde (Instagram)

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1964: Conheça a história das Fake News contra a esquerda antes do golpe

Antes do golpe, Pernambuco também foi alvo de uma atuação de desinformação política contra a esquerda. O IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática), fundado em 1959, recebia contribuições de empresários brasileiros e estrangeiros com o propósito de combater o comunismo no Brasil e influenciar os rumos do debate econômico, político e social do País. A instituição se dedicava a promover ideias e políticas alinhadas aos interesses dos seus financiadores, em um contexto de intensa polarização ideológica. Manoel Moraes conta que após a eleição de Miguel Arraes, foi criada uma CPI do IBAD, no Congresso Nacional, que não chegou a ser concluída devido ao Golpe Militar de 1964. “A CPI do IBAD investigou as atividades desse instituto que, juntamente com e IPES (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais), foram duas iniciativas financiadas pela CIA para disseminar propaganda e fake news contra o comunismo, antes do golpe militar. Eles tentavam convencer a população de que Cuba representava uma ameaça, exibindo comerciais nos cinemas, propagandeando falsidades sobre a vida na ilha. Infelizmente, muitos artistas e jornalistas foram pagos para difundir essas ideias, uma forma de infiltração e manipulação política”, afirma o professor da Unicap. O docente considera que esses esforços influenciaram a campanha contra Arraes mas, apesar do despejo de recursos durante as eleições de 1962, a Frente Popular terminou vitoriosa naquela eleição. “Isso demonstra a complexidade dos eventos pré-golpe de 1964. Arraes levou mais de 500 documentos ao Congresso Nacional, o que gerou um grande escândalo. A CPI resultante foi o início do que viria a se tornar o golpe militar de 1964. As forças conservadoras fizeram parte do parlamento que deu apoio ao golpe. Isso demonstra que o golpe não foi apenas militar, mas também civil, contando com o respaldo de grandes mídias e conglomerados empresariais que tinham interesses próprios, alimentando o cenário político da época”, conta Moraes.

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Concerto Rock ao Piano Bruno Hrabovsky

Sucessos do Pink Floyd ganham releitura em edição especial do projeto Rock ao Piano

 Concerto chega ao Recife em edição única no Teatro de Santa Isabel no dia 6 de abril, às 20h   Os dez anos de estrada do projeto Rock ao Piano estão sendo celebrados com nova turnê nacional do pianista paranaense Bruno Hrabovsky. E o Recife, onde o curitibano tem público cativo, não poderia ficar de fora desta temporada tão especial. Desta vez, ele apresentará um repertório dedicado à banda inglesa Pink Floyd, um dos maiores grupos musicais de todos os tempos. O concerto, já consagrado pela mistura personalizada dos mundos do rock e do erudito, chega à capital pernambucana no dia 6 de abril, a partir das 20h, em edição única no Teatro de Santa Isabel. “O Recife me recebeu com um carinho gigantesco nas três apresentações que fiz na cidade. A primeira foi o repertório principal do 'Rock ao Piano', passando por várias bandas. Depois veio a apresentação dedicada ao Queen, que ganhou duas sessões e as duas lotaram. Agora, finalmente, volto com este especial dedicado ao Pink Floyd, que é minha maior influência. Tenho esse concerto desde 2014 e ele sempre vai ser muito especial pra mim”, declarou o instrumentista.   A empreitada de Bruno Hrabovsky em homenagem ao grupo Pink Floyd traz releituras de músicas de cada um dos álbuns de estúdio da banda britânica de rock progressivo. As composições marcadas pelo teor filosófico, experimentações e psicodelia são apresentadas em ordem de lançamento, narrando de forma cronológica a trajetória do grupo surgido há quase 60 anos no underground londrino. O setlist ainda conta com o incremento especial dos arranjos exclusivos para o piano originais escritos pelo artista paranaense, que se reveza também no papel de mentor e produtor do espetáculo.      “Quando a gente fala sobre Pink Floyd, a principal coisa é a ambientação musical que eles sempre fizeram, desde as músicas mais introspectivas até as mais enérgicas. Sempre tem todo um contexto. São estruturas musicais muito bem construídas, então o principal para fazer uma releitura ao piano é tentar criar essa atmosfera. Fazer com que todos os sentimentos sejam muito bem passados, desde raiva até introspecção, reflexão, crítica, tudo tem que entrar com muita vontade. Pink Floyd não é uma banda que você possa tocar sem muita vontade de passar a emoção que há na música original. Acima de qualquer outra questão técnica, essa é a principal característica a ser prezada num arranjo para criações de uma banda como essa”, destaca o músico.   No Recife, o show ganha outro diferencial. A performance é executada no piano de cauda inteira modelo D da companhia Steinway & Sons, tido como padrão ouro dos instrumentos musicais. O equipamento pertencente ao Teatro de Santa Isabel é considerado um dos melhores aparelhos do País. A apresentação não terá efeitos ou amplificação, exatamente como ocorre num concerto erudito. “Fico muito feliz de tocar nesse teatro tão lindo, com um piano excelente e sabendo que já vamos ter casa cheia porque Recife sempre é assim. Os recifenses podem esperar muita emoção porque é um concerto realmente tocante. Sou suspeito para falar, não é?”, ressalta Bruno. A venda antecipada de ingressos já começou pela plataforma digital Guichê Web. Os preços variam entre R$ 25 e R$ 60, incluindo meia-entrada e de acordo com a localização do assento no teatro. Mas é bom se apressar. Nos últimos dois shows no Recife, as entradas esgotaram antes mesmo do dia do concerto. No dia do evento, os interessados também poderão comprar itens personalizados do projeto Rock ao Piano, como CDs e camisetas, entre outros objetos.    

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Pintura de Marcos Carvalho

Biblioteca da Unicap recebe exposição “Os três sentidos”

Mostra com os trabalhos dos artistas plásticos Marcos Carvalho e Elias de Paula tem início na segunda (dia 1º) A Biblioteca da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) recebe, a partir da próxima segunda-feira (dia 1º), a exposição “Os três sentidos”, dos artistas plásticos Marcos Carvalho e Elias de Paula. A mostra é composta por 27 trabalhos, entre pinturas e desenhos com técnicas e temáticas diversificadas, que podem ser vistos gratuitamente até o dia 30 de abril. A curadoria da mostra é da professora Sandra Melo, do Departamento de Expressão Gráfica (DEG) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A Biblioteca da Unicap fica localizada na rua do Príncipe, n.º 526, na Boa Vista. A exposição será aberta ao público. A exposição dá vazão à experiência dos artistas plásticos Marcos Carvalho e Elias de Paula com respeito aos três sentidos vivenciados na trajetória deles da juventude à maturidade como sexagenários. As obras em exibição são compostas por pinturas a óleo, em acrílica e com colagem, desenho a grafite, impressão em canvas e ponta seca. As telas são trabalhadas em preto e branco, em cores quentes e frias e em monocromia. Tão diversas como as técnicas são os temas tratados pelos artistas: a atualidade exibida de forma surrealista, os povos originários, animais, retratos, as cidades e a cultura pernambucana, brasileira e mundial. Sandra Melo tem atuado na curadoria de várias exposições promovidas pela UFPE, tais como a mostra “Os tons que pintam o Dom”, promovida pela Editora da UFPE; “Olhar a ponte que nos liga”, promoção do Departamento de Expressão Gráfica junto com o Instituto Cervantes de Recife e de Salvador; e “Visitas guiadas online”. Ela também colaborou na exposição “Arte com destino: cartões postais da Expressão Gráfica” e “Expressões Gráficas e poéticas de personagens nordestinos”, também com promoção do Departamento de Expressão Gráfica; entre outras.

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aramis

Aramis Trindade faz apresentação única no Santa Isabel, neste domingo (31)

O Teatro Santa Isabel receberá neste final de semana o espetáculo "Romeu e Julieta, cordel de Ariano Suassuna". A peça teatral explora a visão de Ariano Suassuna sobre a clássica história de amor de William Shakespeare, mesclando o erudito com o popular. Sob a direção e texto de Aramis Trindade, o espetáculo é um tributo à cultura popular, revivendo um dos momentos marcantes da obra de Suassuna será apresentado no domingo (31), em apresentação única. No primeiro ato, Aramis Trindade realiza um monólogo, dando vida ao poema de 98 sextilhas, acompanhado por uma trilha sonora original de música Armorial, composta por Zé da Flauta. No segundo ato, Aramis "incorpora" Ariano Suassuna III, oferecendo ao público uma mini aula espetáculo, que explora a origem da história de Romeu e Julieta, as diferenças entre as versões de Shakespeare e Suassuna, além de temas como literatura de cordel, movimento Armorial e cultura popular. Com duração de 45 minutos e classificação indicativa livre, esta produção teatral representa um elo entre a linguagem cênica e a rica tradição da literatura de cordel, enriquecendo ainda mais sua conexão com a cultura popular brasileira. Os ingressos podem ser adquiridos pelo valor de R$ 80,00 (inteira) ou R$ 40,00 (meia-entrada) através do link: https://bileto.sympla.com.br/event/92264/d/246135.

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Espetaculo Lumiar Divulgacao

Espetáculo Lumiar e sarau celebram 4º o Festival de Teatro Rosa dos Ventres

A celebração da 4ª edição do Festival de Teatro Rosa dos Ventres acontecerá nesta sexta-feira (22/03) no Armazém do Campo, em Recife/PE, a partir das 19h. O evento contará com a apresentação do espetáculo Lumiar, da artista da dança Marina Mahmood, e também com o “Sarau dos Ventres – Palestina Livre”. A entrada será mediante uma contribuição voluntária (pix solidário). A noite incluirá também a presença da DJ Cigana Cósmica e microfone aberto para mulheres que desejam participar do sarau, contando com a participação de diversas artistas já confirmadas. O espetáculo Lumiar busca resgatar a essência humana por meio do movimento do corpo, interação com o elemento fogo e estímulos sonoros. Criado pela dançarina Marina Mahmood, a performance inspira a potência interior, o amor e a magia de viver. O Festival de Teatro Rosa dos Ventres, que homenageia Julieta Inês Hernández Martinez, também conhecida como a palhaça “Miss Jujuba”, encerra sua 4ª edição neste evento. Este festival tem como propósito combater a violência contra as mulheres e destacar o protagonismo feminino na arte, promovendo diversas atividades desde o dia 1° de março em diversas cidades da Região Metropolitana do Recife e interior do estado, e é idealizado por Hilda Torres e realizado pelo Grupo Cria do Palco, com o músico e produtor cultural Márcio Santos como sócio e cofundador, em parceria com Áurea Luna, Anny Rafaella Ferli e Tiago Melo. SERVIÇO: Celebração da 4ª edição do Festival de Teatro Rosa dos Ventres Data: 22/03/2024 Horário: A partir das 19h Local: Armazém do Campo (Av. Martins de Barros, 387 - Santo Antônio, Recife/PE) Ingressos: Contribuição voluntária (pix solidário)

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Basta soprar meu nome

* Paulo Caldas Neste "Basta soprar meu nome" Fátima Militão, já consagrada no livro “Cantos da casa”, impõe o domínio sobre a trama escolhida para cada conto e, com o mesmo zelo, modela a formação dos personagens, quando o perfil de cada um mostra caracteres compatíveis com as respectivas performances. Tal virtude, no entanto, quase nem é percebida pelo leitor. Nos trechos construídos na primeira pessoa - voz dos atores - é fácil perceber a consagração do simples, sem salamaleques. Em “Vinde a mim”, envolve a atmosfera do texto e mais, com delicadeza, mantém o pulso firme sobre os escritos, o que se revela no conto "Audiência" quando, no tecer das cenas, sutilmente conduz o leitor no acentuar sua crescente ansiedade. A publicação vem com o selo editora Confraria dos Ventos, editado por Karla Melo e Victor Paes, com projeto gráfico da Pranayana Design e imagens de capa das pontes do Recife, fotos de Roberto Ploeg. "Basta soprar meu nome" pode ser adquirido no site www.confrariadosventos.com *Paulo Caldas é escritor

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Fragmentos do Recife no século XX será lançado amanhã (13) no IAHGPE

Na celebração dos 487 anos da cidade do Recife será lançado o livro Fragmentos do Recife no século XX (Editora da UFRPE), no dia 13 de março, às 15h no Instituto Arqueológico Histórico e Geografia Pernambucano. A publicação é uma iniciativa do do Laboratório de Estudo e Ensino sobre o Recife (RecLab - UFRPE), sob a organização das professoras Mariana Zerbone, da UFRPE e Edvânia Torres, da UFPE. O evento é aberto ao público. A publicação revela histórias de um Recife que queria ser moderno através da execução de reformas urbanas e introdução de novas tecnologias, mas que perpetua a desigualdade social e a segregação espacial. A coletânea é composta por artigos provenientes de pesquisas acadêmicas nas áreas de história e geografia, que se articulam na intenção de desvendar estes fragmentos do Recife no século XX como parte de um processo único. A coletânea é composta por textos de Edvânia Torres (apresentação), Mariana Zerbone (Sobre fragmentos e paradoxos do Recife no Século XX: um convite à leitura), Rafael Arruda Silva (Rios, pontes, modernidade e impressionantes esculturas greco-romanas: Usos do passado e reformas urbanas, o caso da Ponte Maurício de Nassau), Gleicielly Barros (A Praça da Independência e a Modernidade em Recife), Pedro Felipe Ribeiro (Homens e Caranguejos: um aspecto histórico da produção do espaço urbano do Recife, na primeira metade do século XX), André Cardoso (O Recife vai de trem: a consolidação do sistema de trens urbanos recifense no início do século XX), Tales Pedrosa (Avenida Beira Mar: O crescimento do bairro de Boa Viagem pelos trilhos da Tramways), Camilla Aryana Monte (As diversas faces de um subúrbio: o bairro da Várzea no século), Sérgio Lima (Bem cultural e espaço público, contradições e ambiguidades, o caso do Conjunto Paisagístico do Sítio da Trindade).

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11ª edição do Massacre de Angico conta com Bruna Florie no papel de Maria de Bonita

As apresentações ocorrerão entre os dias 24 e 28 de julho em Serra Talhada O Massacre de Angico, espetáculo teatral que conta a história da vida e da morte de Lampião, chegará a sua 11ª edição em julho deste ano. A grande novidade, divulgada pela produção do evento, hoje, no Dia Internacional da Mulher, é que Maria Bonita, a lendária Rainha do Cangaço, será interpretada pela atriz Bruna Florie. A atriz Bruna Florie é de Triunfo, nasceu e cresceu no Alto da Boa Vista, celeiro da cultura popular. Graduada em Teatro pela UFPE em 2017, Bruna Florie é uma artista da cultura popular, dedicada não apenas às artes cênicas, mas também ao ensino, na função de arte-educadora. Sua paixão pelo Cangaço, desde a infância, a inspirou a abraçar este novo desafio com entusiasmo e dedicação. “Desde criança sempre fui apaixonada pelo Cangaço, e para mim vai ser uma honra muito grande poder pensar o Cangaço de Maria Bonita, a partir da perspectiva de uma mulher tão forte, empoderada, e que se colocou na sociedade de uma forma emblemática”, contou a atriz. Ao selecionar Bruna Florie como a nova Maria Bonita, a equipe de O Massacre de Angico segue no compromisso de celebrar e honrar as mulheres que deixaram um legado duradouro na história brasileira. Sua interpretação promete trazer uma nova e cativante perspectiva sobre a figura de Maria Bonita, destacando sua força, coragem e determinação. O MASSACRE DE ANGICO - O Massacre de Angico - A Morte de Lampião conta com 30 atores, 70 figurantes, além de 40 profissionais na equipe técnica e administrativa. A apresentação faz parte da programação do Tributo a Virgolino - A celebração do Cangaço, que tem a produção da Fundação Cultural Cabras de Lampião, com o incentivo do Funcultura; Fundarpe; Secretaria de Cultura e Prefeitura Municipal de Serra Talhada. Serviço: Datas das apresentações: - 24 a 28 de julho de 2024 - Horário: 20h - Local: Estação do Forró, Serra Talhada, Pernambuco

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Fundarpe 50 anos

Fundarpe abre exposição sobre seus 50 anos em Brejo da Madre de Deus 

A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) abriu a exposição Fundarpe 50 anos: História, Arte, Cultura e Patrimônio na Casa de Câmara e Cadeia, localizada no município de Brejo da Madre de Deus, no Agreste do Estado. A visitação segue aberta até o dia 25 de março. A entrada é gratuita, e a visitação poderá ser feita de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados das 9h às 12h.  A exposição Fundarpe 50 anos: História, Arte, Cultura e Patrimônio leva o público ao encontro com os Patrimônios Materiais, Imateriais e Vivo do Estado. Continua com um passeio pela variedade dos equipamentos culturais (Casa da Cultura, Cinema São Luiz, Cine-Teatro Guarany, Espaço Pasárgada, Museu de Arte Contemporânea, Museu de Arte Sacra, Museu do Barro de Caruaru, Museu do Estado, Museu Regional de Olinda, Teatro Arraial Ariano Suassuna e, claro, a anfitriã Torre Malakoff) e da multiculturalidade dos festivais culturais, assim como encaminha à reflexão sobre a relevância da contribuição do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) para a cultura estadual. Fundarpe 50 anos: História, Arte, Cultura e Patrimônio convida o público a conhecer as experiências e ações desenvolvidas pela Fundação e a se reconhecer nos muitos projetos e nas muitas atividades elaboradas e acompanhadas pela instituição reforçando o sentimento de pertencimento nos diversos grupos que constituem nossa sociedade. Renata Borba, presidente da Fundação “A exposição é uma das ações comemorativas dos 50 anos da Fundarpe, instituição que conseguiu acompanhar a evolução da política de preservação do País, como está bem retratado nos diversos painéis expositivos”. Mônica Mendonça, gestora da Casa de Câmara e Cadeia do Brejo da Madre de Deus “A cultura brejense é detentora de uma imensa riqueza que precisa se descortinar diante do olhar sensível dos seus moradores, pois entendemos que uma história só poderá ser valorizada e preservada se for descoberta pela comunidade local de modo que possa ressignificar o passado, valorizar o presente e vislumbrar um futuro pleno de conhecimentos”.  Serviço:Exposição Fundarpe 50 anos: História, Arte, Cultura e PatrimônioCasa de Câmara e Cadeia de Brejo da Madre de Deus (Rua Maestro Tomás de A. Maciel, Centro)Visitação: Até o dia 25 de março, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados das 9h às 12hAcesso gratuito

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