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Cortejo cultural leva forró, coco de roda, ciranda e carnaval às ruas de Nazaré da Mata

Programação acontece neste domingo (3), e faz parte do projeto (RE(E)XISTÊNCIA), que celebra os 60 anos do Bloco Rural Estrelinha, com incentivo do Governo do Estado, por meio dos recursos do Funcultura O clima de cultura popular promete agitar a cidade de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte, neste primeiro fim de semana de julho. O município, conhecido como a Capital Estadual do Maracatu sedia, neste domingo (3), um cortejo cultural pelas principais ruas e avenidas, com apresentações de coco de roda, ciranda, forró e maracatu. O evento é realizado em comemoração ao projeto (RE(E)XISTÊNCIA), que celebra os 60 anos do Bloco Rural Estrelinha, com incentivo do Governo do Estado, por meio dos recursos do Funcultura. O desfile tem início às 9h, puxado pelo Bloco Rural Estrelinha, que apresenta todo o colorido e movimento artístico. O grupo, remanescentes dos antigos canaviais dos engenhos de cana de açúcar, ainda em meados de 1950, traz, para o público, toda animação cultural e carnavalesca do “frevo rural” (ritmo primitivo e inspirado no frevo pernambucano). Quem também vai fazer a festa é o Terno da Mata (Nazaré da Mata), atração composta por cirandeiros e artistas da cultura popular da região metropolitana do Recife e da Zona da Mata. A Ciranda Bela Rosa, do Mestre Bi, também é uma das atrações artísticas que se somará à programação, com danças, versos de improviso e muita energia positiva. O cortejo será embalado, ainda, pela voz e musicalidade cultural do artista Baixinho dos 8 Baixos (Vicência), um dos maiores tocadores de oito baixos na Mata Norte. A concentração do cortejo tem início às 9h, na sede do Bloco Rural Estrelinha, localizada no loteamento Paraíso. Serviço O quê? Cortejo cultural leva apresentações de forró, coco de roda, ciranda e carnaval às ruas de Nazaré da MataQuando? Domingo, 3 de julhoOnde? sede do Bloco Rural Estrelinha, localizada no loteamento Paraíso.Horário: A partir das 9h

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Bisoro Celeiro das Alegrais Futuras 2021 Acrilica e spray sobre lona de algodao

Revista-Espaço Propágulo realiza exposição “A beleza da lagoa é sempre alguém”

Onze artistas pernambucanos estarão presentes na exposição “A beleza da Lagoa é Sempre Alguém”, que acontecerá de 18 de junho a 21 de agosto, na Galeria Janete Costa. A exposição é uma realização da Revista-Espaço Propágulo e conta com financiamento do Funcultura.O título da exposição foi apropriado de uma passagem do livro “A Desumanização”, do escritor português Valter Hugo Mãe. O livro conta a história de uma menina que perdeu a irmã gêmea, e através deste enredo aborda a solidão, a solitude, a ausência e a presença do outro. Fala ainda da humanidade frágil e a dependência do outro, que embora nem sempre seja um outro que faça bem, contribui para a construção de quem somos. Porém, a exposição não pretende ser uma tradução da obra ou uma transposição de seu enredo para um contexto espacial, a temática é apenas um pontapé para o desenvolvimento da linha curatorial em construção.A seleção dos artistas teve início com convocatória pública, lançada nas redes sociais da Propágulo, em janeiro deste ano, onze artistas foram selecionados para compor a exposição “A beleza da lagoa é sempre alguém”, que acontecerá no mês de junho deste ano, na Galeria Janete Costa.Anti Ribeiro, Bisoro, Clara Simas, Luana Andrade, Marcela Dias, Marina Soares, Matheusa Santos, Nara Gual, Rayellen Alves, Tacio Russo, Tatiana Móes foram os artistas selecionados, de mais de cem inscritos, em processo curatorial realizado pelo curador Guilherme Moraes, por Mariana Melo e demais integrantes da Propágulo. A exposição também contará com dois artistas convidados: Luana Andrade e Rayellen Alves.O principal critério para a seleção foi a relação das propostas com a temática da exposição. Os artistas escolhidos estarão na exposição, como também na edição Nº 8 da revista Propágulo, que será lançada na abertura da exposição.Sobre a PropáguloA Propágulo é uma revista-espaço voltada para as diferentes formas de se mediar arte. Em suas atuações, reúne a produção de periódicos impressos, livros, eventos, exposições, residências e ações educativas, tendo como foco a produção artística contemporânea do estado de Pernambuco.Movidos pela vontade de criar conexões e diálogos entre os diferentes atores do setor cultural, contamos com uma ampla atuação no contexto das artes visuais, já tendo mapeado mais de 100 artistas emergentes e envolvido efetivamente mais de 150 realizadores em nossas atuações. Isso nos permite apresentar um amplo panorama das artes, com o qual possuímos diálogo e proximidade, através dessas formas complementares de aprofundamento. Mini biografias dos artistas selecionadosAnti Ribeiro  Nascida em São Cristóvão (SE) é produtora sônica, educadora, curadora e pesquisadora. Seu trabalho é focado na produção de dramaturgias e trilhas sonoras, composição de música eletrônica, curadoria em festivais fílmicos e em um processo de investigação-ensino baseado na oralidade. Projetos recentes incluem Movediça, um trabalho que busca esculpir som em peças sônicas, através da captura e distorção de eventualidades fonossedutoras e Ficção Como Arma de Guerra, um ambiente virtual de intercâmbio focado na tentativa de sonhar outros mundos e/ou escapar deste. Mais em: http://antiribeiro.com Bisoro Residente de Camaragibe (PE), é ártista plástico recifense que encontra como suporte de sua pesquisa a pintura, entendendo-a enquanto dança-performance. Em seu trabalho, prioriza o movimento, através do qual seu corpo se debruça em metros de algodão cru pregados. Seu corpo, enquanto parte da obra, reverbera-se em corpos vulneráveis e sem fala. Com as mãos bêbadas de tinta, evoca figuras disformes que procuram, em si, abrigo. Vulnerabilidades sociais e estruturais de um jovem negro periférico são questões intrínsecasà sua obra. Clara Simas Nascida e atuante em Recife (PE), Clara Simas é artista visual e co-fundadora do estúdio de design gráfico A Firma (2012). Bacharel em design pela UFPE (2015), é especialista em Epistemologias do Sul pelo Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais (2022). Através da experimentação com estéticas que mesclam o universo do design, fotografia e artes visuais, Clara materializa seus projetos em diferentes suportes — peças gráficas únicas, fotolivros, livros de artista, instalações, exposições e videoarte. Tais projetos costumam ser articulados a partir de procedimentos como desenho, apropriação, colecionismo e classificação de imagens ou documentos. Em geral, suas pesquisas são desenvolvidas em longos períodos de tempo e refletem o interesse pela micro-história e pelo uso de narrativas ficcionais na subjetivação de personagens não-conhecidos.  Luana Andrade Artista visual, professora e investigadora nascida em Surubim (PE) e atualmente residente na cidade do Porto, em. Formada em Artes Visuais (licenciatura) pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e mestra pelo Programa Associado de Pós-graduação em Artes Visuais (PPGAV-UFPB/UFPE), atualmente dedica-se ao doutorado em Educação Artística (pDEA - Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto). Vem trabalhando em linguagens híbridas, processuais e participativas, o que a aproxima, também no campo da pesquisa, das artes relacionais — quando existe um esforço em atuar na fronteira entre arte e vida. Interessa-se pelos tópicos do cotidiano, formas de vida, relação das pessoas com o espaço onde transitam, e também a educação num campo expandido: entendendo que as práticas artísticas são capazes de fabricar situações pedagógicas. Como poéticas de arte contemporânea, estes trabalhos dialogam com outros campos do saber humano, estrangeiros em um determinado campo da arte puramente formal. Questões sociais entram no horizonte de cada processo, como se transbordassem o seu próprio corpo pensante com vistas a contaminar outros corpos. A contaminação, enquanto um método, necessita aqui de táticas elaboradamente simples, com menos brilho e mais opacidade — por isso busca pela matéria mais chula, vulgar, banal, desapercebida, mas que se faz presente de modo efetivo na vida das pessoas. São táticas apropriacionistas — na adoção de objetos, estéticas e práticas já em circulação – que, por vezes, ativa-se no envolvimento do público, pensando sempre nas implicações sociais do exercício de lidar com o Outro. Marcela Dias Nascida e atuante em Recife (PE), possui a pintura e o desenho como linguagens norteadoras da sua pesquisa. Seus trabalhos são atravessados por divagações sobre cotidiano e memória. Participou de exposições coletivas como "Desculpas Pelas Quais" (2021) realizada na Garrido Galeria juntamente ao artista Heitor Dutra e com curadoria de Guilherme Moraes e Steve Coimbra. Atualmente é representada pela Garrido Galeria (PE) e

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livro alto risco

Alto risco

*Por Paulo Caldas Dividir o palco entre o viven­ciar do universo abnegado do ser médico e o drama dos que gravitam em outras esferas é a vir­tude dos contos de Fátima Militão, guardados neste “Alto risco”. O texto é nítido, imagens colhi­das por câmeras de rara definição e com elas o leitor observa os cenários, participa das cenas e percebe o psico­lógico dos protagonistas, tantos deles marcados por intempéries hodiernas. De posse dessas lentes, a auto­ra exibe o gestual, a movimentação dos personagens; identifica precisas passagens de tempo e, cinzel em pu­nho, esculpe preciosas metáforas: “Enquanto observa a respiração, co­lhe de relance um olhar cheio de per­guntas”; “o pavor foi tanto que pas­sou a ter medo de dormir e ficar para sempre aprisionada nos sonhos”. Escritos prenhes de sensibilidades, quem sabe herdadas da Fátima médica, são vistos nas tramas bem urdidas que seduzem o leitor. “Alto risco” tem o projeto visual assinado por Bel Caldas, fotografias de José Roberto de Almeida Correia e produção gráfica da Editora Bagaço. Os exemplares podem ser adquiridos na Livraria da Praça, em Casa Forte. *Paulo Caldas é Escritor

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OS SAMICOS

Os Samicos se apresentam no Teatro Santa Isabel nesta semana

Julio Samico, Rodrigo Samico e Rogério Samico – música e afeto em família no palco do Teatro de Santa Isabel (Foto: Paloma Granjeiro) O show Os Samicos é uma oportunidade de assistir ao vivo o resultado de influências e transmissão de saberes musicais e poéticos entre pai e filhos. O repertório, com músicas autorais e parcerias dos três Samicos: Julio (pai), Rodrigo e Rogério (filhos), compõe a produção fonográfica já lançada em discos pela família recentemente. No Teatro de Santa Isabel, ganha um formato acústico e intimista. Vozes e violões num encontro de gerações para celebrar a música. Será na sexta 17de junho, às 20h, com venda de ingressos já disponível virtual e presencialmente. A apresentação terá 1h30 de duração, com temas que abordam questionamentos políticos, contemplação da natureza, poesia e amor. Músicas como "Circo Voador” e “Gero", compostas por Julio Samico em homenagem aos filhos e gravadas no disco Julio Samico e o Circo Voador. E as canções "Sais" (Rogério Samico/Rafael Costa/Rodrigo Samico), gravada no disco Voyage Dans L’espace Temps Suspendu; "Amor" (Rogério Samico/Julio Samico) e "O vento" (Rogério Samico/Gleison Nascimento/Rodrigo Samico), gravadas no disco Pássaro Blue. Julio Samico - músico, cantor, compositor e professor de violão há mais de quarenta anos. Participou de festivais como Frevança e Recifrevo nos anos 1980 e 90. Realizou apresentações em teatros e vários espaços culturais do Grande Recife e municípios da Zona da Mata e Agreste de Pernambuco. Foi ele quem iniciou os filhos no aprendizado do violão. Lançou seu primeiro álbum solo, Julio Samico e o Circo Voador, em 2016, com 12 canções autorais e show de lançamento no Sítio da Trindade, no Recife. Rodrigo Samico - produtor musical, compositor, arranjador, professor do Conservatório Pernambucano de Música, multi-instrumentista e mestre em Criação Musical e Sonora pela Université Paris 8 Fr. No Brasil, integra a banda Marsa – vencedora do festival Pré-AMP 2015, além do grupo Saracotia – indicado ao 24o Prêmio da Música Brasileira. Em 2021, lançou o álbum Voyage dans l'espace Temps Suspendu. Rogério Samico - cantor, compositor, multi-instrumentista, produtor musical e desenhista de som. Graduado em Sistemas para Internet pela Faculdade Marista do Recife em 2009 e pós-graduado em Produção Musical pela Aeso Barros Melo em 2013. Traz na bagagem duas décadas de bastidores e palcos da música brasileira, acumulando trabalhos com nomes como Lia de Itamaracá, Lula Queiroga, Di Melo, Maciel Salú, Marsa, Anselmo Ralph (Angola) e Lisa Papineau (EUA). Lançou o álbum visual Pássaro Blue em 2021. Serviço Show Os Samicos Local: Teatro de Santa Isabel – Praça da República, 233, Santo Antônio, Recife. Data: 17/06/22 – sexta-feira Horário: 20 horas Ingressos: R$ 20 (meia) R$ 40 (inteira) Classificação: Livre Venda antecipada no local das 9h às 17h, terça à domingo. Venda on-line na Sympla:

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Concurso Fotografico

Sicredi Recife: Concurso premiará as melhores representações fotográficas da cultura nordestina

Ação voltada para associados será realizada em todas as regionais do Sicredi no Norte/Nordeste entre os meses de junho e julho Buscando inovar e trazer mais representatividade à cultura nordestina, a Sicredi Recife, em parceria com a Central Sicredi Norte-Nordeste , promove entre os seus associados o Concurso Fotográfico 2022 de tema “Regionalidade e Cultura Local”. A premiação contemplará as melhores fotografias que representarem a cultura nordestina nas temáticas: Dança, Artesanato, Culinária, Expressões Artísticas, Monumentos Históricos e Eventos Locais. Os 24 associados finalistas receberão um troféu, como incentivo à sua participação, e terão suas fotografias escolhidas para ilustrar o calendário Sicredi 2023 de todas as cooperativas do NNE. A  instituição também premiará as três melhores imagens com: Iphone 13 Pro Max para o 1º lugar; um Notebook Dell Inspiron 153000 para o 2º lugar; e um Tablet Samsung TAB S6 para o 3º lugar. Os associados interessados em participar do concurso podem acessar o regulamento e realizar suas inscrições pelo site da Sicredi Recife, a partir do dia 06 de junho. Serviço: Concurso Fotográfico Sicredi Recife “Regionalidade e Cultura Local”. Inscrições no site http://www.sicredi.com.br/recife,  de 06 de junho a 15 de julho. Resultados no dia 25 de julho.

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chicoscience divulgacao

Fundaj promove programação sobre Chico Science e os 30 anos do Manguebeat

Uma série de atividades serão realizadas com estudantes da rede pública de ensino do Recife (Da Fundaj) Em homenagem ao icônico Chico Science e aos 30 anos do movimento Manguebeat, liderado pelo artista pernambucano, a Biblioteca Blanche Knopf da Fundação Joaquim Nabuco, em parceria com o Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores da Prefeitura do Recife, vai estar com uma programação especial. Nos dias 6, 13, 20 e 27 de junho, o espaço vai promover a participação de alunos das escolas da rede pública municipal do Recife em exposição, ciclo de conversas, exibição de filmes e de documentários sobre o contexto da efervescência cultural iniciada na década de 1990. “A importância desse evento é homenagear o surgimento do movimento Manguebeat por meio de um dos idealizadores, Chico Science. Esse momento resgata, para conhecimento dos jovens, o que representou o movimento dentro do ambiente musical, do vestiário através de acessórios e efeitos visuais acentuados que estão presentes na cultura pernambucana”, destaca a coordenadora da Biblioteca Blanche Knopf, Nadja Tenório. A exposição “Pernambuco embaixo dos pés e minha mente na imensidão: 30 anos do Movimento Mangue”, vai reunir os acervos do produtor musical Paulo André Moraes Pires, da Biblioteca Knopf, e obras do artista plástico Ermiro Augusto de Souza Júnior, conhecido como Jacaré, e de Neilton Carvalho. Todo material vai estar reunido na Sala de Leitura Nilo Pereira, já os filmes e documentários serão exibidos na sala do Cinema da Fundação, ambos os espaços estão localizados no campus do Derby. Além das atividades pontuais direcionadas para as escolas municipais, a exposição ficará aberta ao público geral entre 6 de junho e 31 de julho, sempre de segunda a sexta, das 9h às 17h, e aos sábados, das 13h às 19h. Confira a programação das atividades: Pernambuco embaixo dos pés e minha mente na imensidão: 30 anos do Movimento Mangue A partir de 6 de junhoSala Nilo PereiraCampus Ulisses Pernambucano da Fundaj,Derby 6 de junho14h - abertura da exposição, seguida de bate-papo com Cannibal, da banda Devotos,e o jornalista José Teles.Exibição de documentários sobre a trajetória de Chico Science e o Movimento Manguebeat. 13 de junho9h - visitação à exposição,seguida bate-papo com Márcia Cavalcanti, Clezed de Souza e Neilton CarvalhoExibição de documentários 20 de junho18h - visitação à exposição, seguida de bate-papo com Isaar França, Gilmar Correa da Silva (Bolla 8), e José Lúcio Bezerra Júnior, o Mestre AbissalExibição de filmes e documentáriosApresentação do Maracatu Real da Várzea 27 de junho9h - visitação à exposição, seguida de bate-papo com o produtor cultural Paulo André, que lançará o livro “Memórias de um Motorista de Turnês”, com Roger de Renor e Ermiro Augusto de Souza Júnior.Exibição de filmes e documentários

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Pernambuco Sertao Agreste Cultura

J. BORGES ocupará toda a Christal Galeria este mês com exposição inédita

Patrimônio Vivo de PE, o artista apresenta a riqueza natural e cultural do estado Considerado um dos Patrimônios Vivos Imateriais de Pernambuco, título alcançado em 2005, o xilogravurista J.Borges, aos 86 anos, vai ocupar todo o espaço da Christal Galeria de Artes, no Pina, a partir do dia 14 de maio. Com o título Pernambuco por J.Borges, a exposição inédita e com trabalhos exclusivos, traz como temas a riqueza natural e cultural de Pernambuco representados pelas paisagens das regiões Zona da Mata, Agreste e Sertão; além da música e do folclore, personalidades ilustres da cultura nordestina como Luiz Gonzaga, Ariano Suassuna e Francisco Brennand. A abertura da exposição será às 10h e ao longo do dia haverá uma programação especial com exibição de um minidocumentário sobre o artista, o primeiro produzido pela Christal, e ainda apresentação do cantor Geraldo Maia, na área externa do Christal Café e Bistrô, a partir das 16h. “Esperamos que essa exposição nos aproxime do que o Brasil tem de melhor, como nossa cultura e nosso povo. Assim como de nossos mestres Griôs, guardiões de uma sabedoria tão simples e monumental que ficamos nos sentindo pequenos e acolhidos ao seu lado, sonhando que possamos voltar a viver “reunidos, respeitando o velho, o novo, o rico e o pobre” como nos disse o próprio artista J.Borges quando estivemos em seu ateliê em Bezerros. O tema Pernambuco casa com a proposta desse segundo ano de existência da galeria que pretende se dedicar aos artistas locais, reconhecendo e potencializando a produção e representatividade desse grupo”, ressalta a galerista e uma das curadoras da exposição, Christiana Asfora Cavalcanti. A arte de J.Borges na exposição exclusiva criada para a Christal Galeria de Artes também terá um foco na religiosidade (Nossa Senhora da Conceição) e em questões socias como a falta de água; a presença de Lampião junto aos pobres; e do namoro nas cidades do interior. Com o objetivo de explorar temas amplos e centrais que fazem da cultura pernambucana um capítulo singular no repertório nacional. “Decidimos incluir J.Borges no calendário de exposições da Christal Galeria em 2022 diante da grandiosidade de sua obra e de seu percurso e cientes de que um nome como esse precisa estar em todos os espaços de arte”, destaca a também curadora da exposição, Stella Mendes. O artista pernambucano foi ainda agraciado, em 1999, com a Ordem de Mérito Cultural do Ministério da Cultura ao lado de nomes como Hermínio Bello de Carvalho, mãe Stella de Oxóssi e Mário Covas, o que comprova a grandiosidade de seu trabalho que é acompanhada há algumas décadas por pesquisadores e interessados nas raízes culturais nordestinas e brasileiras. O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO – A riqueza e cuidado com que J. Borges explica cada etapa de sua longa trajetória no fazer artístico é permeada por grande emoção e sensibilidade. “Quando nos debruçamos nas pesquisas históricas de como se deu o trilho desse caminho, nos deparamos com uma longa lista de exposições, premiações e aquisições em todo território nacional bem como estrangeiro”, exalta a curadora Christiana Asfora Cavalcanti. Para tentar dar conta de sua originalidade nata, pode-se traçar rápidas linhas, uma vez que o medo de ter que trabalhar no canavial foi o que o fez o artista de Bezerros, no Agreste Pernambuco, vender cordéis aos 20 anos nas praças, feiras, estações e igrejas. “Dali, aos 29 anos, foi construir suas próprias histórias e criar as impressões para ilustrá-las, tudo como autodidata e alquimista genial, vivenciando a realidade de nosso povo como fonte de inspiração maior”, acrescenta, pontuando a época na qual o consumo do folheto popular era massivo e alguns títulos foram considerados fenômenos editoriais. Serviço: Pernambuco por J.Borges Quando: De 14 de maio a 30 de julho de 2022 Onde: Christal Galeria de Artes, Rua Estudante Jeremias Bastos, 266, Pina. Horário: De terça a sábado das 10h às 19h. Entrada gratuita

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Exposicao Parteiras Um Mundo pelas Maos Foto divulgacao

Mês de maio marca o lançamento do site do Museu da Parteira, no Recife

O museu experimental conta a história do partejar tradicional, através das experiências de mulheres que atuam em suas comunidades prestando assistência a partos domiciliares O mês de maio é marcado pelo Dia das Mães, mas acolhe também outra data com forte significado afetivo, o Dia Internacional das Parteiras, comemorado em 05 de maio. Na mesma data, com o propósito de homenagear as mulheres parteiras, cujo o papel milenar é fundamental para concretizar o ato de nascer, o site oficial do Museu da Parteira será lançado. Para marcar o lançamento, será realizada uma live, às 19h, através do canal de YouTube do Museu da Parteira, com a participação de idealizadoras e parteiras que integram o museu. Além do lançamento virtual, uma ação presencial também está programada. No domingo, dia 15 de maio, a partir das 14h, o Museu da Parteira vai ocupar a Oficina Brennand, localizada no bairro da Várzea, no Recife. “A Oficina Brennand tem trabalhado com três eixos norteadores - territórios, naturezas e cosmologias. O Ocupe Oficina é uma ação no eixo das territorialidades, que visa a abertura do espaço do museu para projetos diversos. No mês de maio, comemoramos tanto o Dia Internacional da parteira (5/5) como o do Museu (18/5), daí a pertinência da ocupação pelo Museu da Parteira”, afirma Júlia Morim, antropóloga e integrante da equipe do Museu da Parteira. No encontro, que contará com a presença de parteiras de Recife, Jaboatão dos Guararapes, e Caruaru e do povo Pankararu, será exibida a série de curtas documentário “Saber de Parteira”, com seis episódios: Ser parteira, Beleza do ofício, Dom e aprendizado, Parteiras e plantas, Transmissão e continuidade e Relação com a comunidade. Também será veiculado o curta Zefinha Parteira, com direção e roteiro de Bruna Leite, Cecília da Fonte e Júlia Machado. Além disso, no evento será realizada uma roda de conversa e uma homenagem à Dona Zefinha, parteira de Caruaru, que foi reconhecida como Patrimônio Vivo do município em dezembro de 2021 e faleceu em fevereiro de 2022. A ação, que faz parte do Ocupe Oficina, é aberta ao público, com inscrições gratuitas através do Instagram da Oficina Cerâmica Francisco Brennand (https://instagram.com/oficinabrennand?igshid=YmMyMTA2M2Y=). Espaço virtual O site do Museu da Parteira, desenvolvido com incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), é um espaço virtual, tal qual um centro de referência sobre o partejar tradicional, no qual é possível conhecer as ações realizadas pelo museu, bem como acessar a produção escrita e audiovisual sobre esse universo por meio da seção denominada biblioteca. Uma galeria de imagens nos mostra visualmente quem são essas mulheres, suas casas, suas comunidades, e a aba Troca de Saberes, é voltada para parteiras e aqueles que atuem junto a elas compartilhem suas experiências e pontos de vista. “Além da publicização de dados, informações e memória sobre o partejar tradicional, o site é um espaço de articulação, um modo de chegar a mais pessoas cuja atividade/trabalho/vida una as temáticas do patrimônio e do universo das parteiras tradicionais. Será, ainda, um instrumento de coleta de informações, documentação, dados sobre a temática, uma vez que abriremos espaço para que os internautas enviem material para publicação. Dessa forma, o site busca organizar em um único espaço virtual documentos, publicações, vídeos, enfim, difundir informações e promover a salvaguarda do ofício de parteira tradicional”, diz Júlia Morim, que está coordenando a implementação do site. Museu da Parteira O Museu da Parteira, caracterizado como experimental, planeja e realiza um conjunto de ações continuadas de salvaguarda, promoção e valorização dos Saberes e Práticas das Parteiras Tradicionais. Coordenado pelas Associações de Parteiras Tradicionais de Jaboatão dos Guararapes e de Caruaru, Departamento de Antropologia e Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Grupo Curumim, o museu vem desenvolvendo ações em diversas esferas, através de exposições, publicações de livros, produção de filmes, realização de encontros e debates. “O museu nasceu do desejo de parteiras pernambucanas narrarem suas histórias por si próprias. Por meio de ações e atividades, ele existe sem muros, de forma itinerante, em um lugar de reflexão e articulação de novas ideias e parcerias”, comenta Júlia Morim. “O projeto cresce como um centro de referência sobre o partejar tradicional. O Museu da Parteira ecoa uma série de ações que vêm construindo e propagando narrativas imagéticas, expográficas, documentais e biográficas acerca desse universo das parteiras, ofício que está em processo de ser reconhecido como Patrimônio do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)”, ressalta. Por sua atuação, em 2018, o museu ganhou o Prêmio Ayrton de Carvalho de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco, na categoria Acervo Documental e Memória. A premiação é uma promoção da Secretaria de Cultura de Pernambuco e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). “Nosso grande foco é entender essas mulheres como detentoras de saberes tradicionais do partejado, que são passados de geração em geração”, explica a antropóloga. Pelas mãos de Dona Prazeres Aos 80 anos, reconhecida como Patrimônio Vivo de Pernambuco, Maria dos Prazeres de Souza, apelidada carinhosamente como Dona Prazeres, é uma das criadoras e parceiras do Museu da Parteira. Já perdeu as contas de quantas crianças ajudou a nascer. Define o papel da parteira na comunidade como: “Uma liderança. Uma conselheira. Ela é advogada, também é assistente social, ela está em todas. É por isso que eu achei por bem dizer o que ela faz só em uma palavra: simbiose”. Dona Prazeres é mãe, avó e bisavó. Também é filha e neta de parteiras. A senhora articula e reúne parteiras na Associação de Parteiras Tradicionais e Hospitalares de Jaboatão dos Guararapes, da qual é presidente. Carrega outro título na sua história, o Diploma Mulher-Cidadã Berta Lutz, ofertado pelo Senado Federal. “O primeiro parto que eu atendi sozinha, foi quando vieram chamar minha mãe para ajudar no nascimento de uma criança, mas ela não estava em casa. Então, fui no lugar dela. Cheguei lá, fiz tudo direitinho, do jeito que eu via minha mãe falar e fazer. Eu era muito curiosa. Depois disso, eu apenas continuei”, lembra Dona Prazeres. A parteira se interessou em saber como era o serviço na maternidade, foi quando começou a fazer o curso de Enfermagem Obstetrícia,

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musica rock

Rockabilly em Porto de Galinhas nesta sexta-feira (6)

Nesta sexta, dia 6, a Banda Allycats estará realizando apresentação gratuita no Porto Cult, na rua das piscinas naturais de Porto de Galinhas. A banda que tem seis anos de estrada tocando Rockabilly é formada por Daniboy (guitarra e voz), Carlos Cajueiro (bateria e voz) e Josias Campos (baixo). O show que serágratuito, das 20h às 22h, tem no repertório clássicos de Jerry Lee Lewis, Chuck Berry, Elvis Presley, passando por músicas mais contemporâneas como Michael Jackson, Bob Marley e Nirvana (tudo tocado com uma pegada Rockabilly).

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Jorge du peixe

Jorge Du Peixe e Paulo André no Sonora Coletiva desta quinta (28)

O compositor e cantor Jorge Du Peixe (Nação Zumbi) e o produtor cultural Paulo André Pires (Abril Pro Rock) são os convidados do próximo Sonora Coletiva, transmitido pelo Canal do multiHlab, no YouTube, dia 28 de abril (quinta), às 19h30 Há 25 anos morria precocemente Chico Science. Mas um de seus maiores legados, a banda Nação Zumbi, permaneceu. Surgida no início dos anos 1990, no Recife, a banda logo se tornou uma das mais respeitadas e elogiadas do país. O primeiro álbum “Da Lama ao Caos”, quando a banda ainda se chamava Chico Science & Nação Zumbi, se tornou um dos marcos da Cena Mangue e da música contemporânea brasileira. E, ao lado do Mundo Livre S.A. e outras bandas e artistas locais, ajudou a deslocar o eixo da música nacional para além de Rio-São Paulo, introduzindo elementos pernambucanos ao pop. Já o segundo álbum “Afrociberdelia” marcou o encontro entre as músicas brasileira e africana, o rock, o rap e as revoluções digitais que deram nova cara ao mundo nos anos 1990. Pouco tempo depois, Chico Science morre precocemente em um acidente de carro entre Recife e Olinda em pleno Carnaval. Após essa enorme perda, a Nação Zumbi, já com Jorge Du Peixe nos vocais, conseguiu se reestruturar e se reinventar ano após ano, disco após disco até chegar aqui, acumulando elogiados álbuns de estúdio e ao vivo, além de lançamentos e presença em outras mídias. ​ Na estrada, a Nação Zumbi circulou em importantes festivais no país e exterior, como Lollapalooza Chile, Lollapalooza Argentina, Summerstage NY e 50º Montreux Festival (neste ao lado da banda suíça The Young Gods), Porão Do Rock, Festival Mada, Batuque, Rock In Rio, João Rock, Bananada. Dividiu palco com Lenine, Gil, Ney Matogrosso, Siba entre outros, além de ter se apresentado no Later With Jools Holland, o mais importante programa de música contemporânea da TV inglesa. Mas tudo começou mesmo no icônico festival ABRIL PRO ROCK, criado no início da Cena Mangue pelo produtor cultural Paulo André Pires, que logo se tornaria o primeiro empresário da banda. Ainda este ano, Paulo André Pires vai lançar, pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), o livro “Memórias de um Motorista de Turnês”. Nele reúne pequenos e inéditos relatos - e muita iconografia, como fotos na estrada e cartazes de shows - cobrindo os mais de 25 anos de viagens ao lado de diversas bandas, incluindo as turnês internacionais com a banda Chico Science & Nação Zumbi, nos anos 1990, quando a empresariava. O produtor cultural tem disponibilizado alguns “deliciosos aperitivos” do livro em sua página no Instagram e Facebook. Os 30 anos do Manifesto ‘Caranguejo com Cérebros’ e os 29 anos do ABRIL PRO ROCK, além de um balanço de toda essa impressionante história e a trajetória de dois dos mais importantes expoentes da Cena Cultural pernambucana no período, serão alguns dos temas do bate-papo com Jorge Du Peixe e Paulo André. O novo episódio do Sonora Coletiva será transmitido pelo Canal multiHlab no YouTube, dia 28 de abril, às 19h30. O Sonora Coletiva é uma atividade da Revista Coletiva, vinculada à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), apresentado por um de seus editores, o pesquisador Túlio Velho Barreto. SAIBA MAIS SONORA COLETIVA​ é o canal experimental da revista eletrônica de divulgação científica COLETIVA, publicada pela Fundaj. Sediada no Recife, a revista disponibiliza dossiês temáticos e artigos com uma perspectiva de diálogo entre saberes acadêmicos e outras formas de conhecimento, prezando pela diversidade sociocultural e liberdade de expressão. É voltada para um público amplo, curioso e crítico. O projeto integra o ProfSocio, o Canal multiHlab e a Villa Digital, envolvendo ainda as diversas diretorias da Fundaj. SERVIÇO LIVE – A CENA MANGUE E A MÚSICA PERNAMBUCANA HOJESONORA COLETIVA conversa com JORGE DU PEIXE (Nação Zumbi) e PAULO ANDRÉ PIRES (Produtor Cultural/Abril Pro Rock) QUANDO: 28 de ABRIL (quinta-feira)QUE HORAS: 19h30ONDE: Canal multiHlab no YouTube Apresentado por TÚLIO VELHO BARRETO (Pesquisador/Fundaj)

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