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Prefeitura do Recife projeta investimento de R$ 1,6 bilhão até 2024

(Da Prefeitura do Recife) “Nós vamos criar a partir deste ano o maior ciclo de investimento social e infraestrutura que o Recife já viu. Nós vamos investir mais de R$ 1,6 bilhão nos próximos três anos”, anunciou o prefeito do Recife, João Campos, durante a apresentação do Mapa da Estratégia - Recife na Rota do Futuro - e do Plano Estratégico do Recife 2021-2024, que aconteceu nesta quarta-feira (6), no Geraldão. Segundo o gestor, o futuro da cidade é com as pessoas no centro de tudo, com igualdade para todos e todas. Isso será possível, porque o Recife alcançou o objetivo de melhorar a sua capacidade de crédito, gerando uma maior capacidade de investimento. “Nós tivemos uma palavra de ordem: reduzir despesa e cortar na carne para conseguir aumentar a nossa capacidade de investimento. A gente sabia que o cobertor era curto, mas a gente precisava fazer o dever de casa para que a tão esperada Capacidade de Pagamento (CAPAG) definida pela Secretaria do Tesouro do Recife pudesse melhorar”, explicou o prefeito do Recife, João Campos. Sobre o planejamento estratégico da gestão, o prefeito destacou a transparência com que foi feito. “A gente precisava identificar como é que todo o nosso time compreende qual o caminho, qual é a rota que a gente quer desenhar. A gente está fazendo aqui, talvez uma das ações mais transparentes que a nossa cidade já fez em sua história. A gente pegou o nosso planejamento estratégico e estamos abrindo ele para qualquer pessoa do Recife. Todo recifense pode conhecer e deve conhecer, com o direito de concordar e discordar dele. Mas a gente precisa dizer a todo o nosso povo, o caminho que a gente vai seguir. Estamos abrindo as mais de 400 ações, dizendo o quanto é que a gente vai investir, quanto é que vai ter de custeio em cada uma delas, de maneira muito transparente. O caminho que nós temos pela frente, não pertence a João, esse é o caminho da cidade”, anunciou o prefeito do Recife, João Campos. “A gente não está aqui pra fazer o que é óbvio, nem pra fazer o que é fácil. A gente está aqui é para ter coragem de fazer diferente, para ter coragem de poder tomar uma decisão para poder reduzir a desigualdade e gerar oportunidade. Para poder impactar a vida de quem precisa. Quando a gente dá o direito da igualdade, de oportunidade, a gente automaticamente dá o direito da pessoa ser livre, dela decidir para fazer o que quiser da vida, dela poder escolher. Não tem nada que liberte mais alguém, do que a gente dar essa oportunidade”, acrescentou o gestor. Com o objetivo de alcançar maior efetividade das ações governamentais, o Mapa da Estratégia, ferramenta visual de gestão, apresenta as pessoas no centro das prioridades buscando a promoção de uma cidade com mais igualdade de oportunidades para todos e todas. De forma objetiva, a Prefeitura do Recife reforça o seu compromisso com a transparência nas ações, a qualidade dos serviços prestados, a busca pela inovação e a eficiência no uso dos recursos. Assim, a partir de elementos ilustrativos, o Mapa da Estratégia faz referência à diversidade cultural, social e geográfica da cidade, refletindo a transversalidade das oportunidades e dos desafios a serem enfrentados, representados através dos objetivos estratégicos apresentados para serem perseguidos pela gestão. Aliado a isso, o Plano Estratégico do Recife - elaborado de forma colaborativa pelos 34 órgãos da Prefeitura do Recife, a partir da participação da população através do programa Todos Pelo Recife - apresenta as iniciativas, metas e resultados esperados pactuados para serem implementados ao longo dos próximos anos. Com coordenação técnica da Secretaria de Planejamento, Gestão e Transformação Digital, o Plano foi concebido levando-se em consideração instrumentos de planejamento de longo prazo tais como: o Plano Diretor do Recife, o Plano Recife 500 Anos e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, buscando caminhos mais sustentáveis e resilientes para a cidade. A apresentação foi iniciada pelo secretário de Planejamento, Gestão e Transformação Digital do Recife, Felipe Martins, que destacou que as pessoas são o centro do Planejamento Estratégico da Prefeitura. “A gente está trazendo aqui um formato bem inovador com o nosso ponto de partida, que nos outros planejamentos é denominado de missão, colocando as pessoas no centro de tudo, para sermos uma cidade com mais igualdade para todos e todas. As pessoas são a razão da existência da nossa Prefeitura, da nossa organização. Estamos aqui para servir os recifenses e as recifenses”, indicou. Já a explanação sobre o Programa de Governança ficou a cargo do controlador Geral do Município, Ricardo Dantas, que destacou que uma das premissas da gestão é a Inovação, que no programa de governança possibilitará a realização das ações previstas com foco no futuro para garantir igualdade e oportunidade para todos, sem distinção. “Queremos criar um selo de governança para avaliar como está a maturidade da governança em cada um dos nossos órgãos. É assim, premiar aqueles que desempenharem melhor o seu papel”, pontuou. Até 2024, a atual gestão municipal trabalhará em torno da execução de 97 programas que reúnem 406 iniciativas estratégicas que devem colocar o Recife em um outro patamar de desenvolvimento sustentável, econômico e humano. A partir da implementação dessas ações a administração municipal pretende alcançar 104 metas que devem proporcionar uma mudança efetiva na qualidade de vida dos cidadãos e cidadãs recifenses. “Que a gente se sensibilize e crie essa sensação empática para as pessoas que a gente trabalha. E é muita gente. Mas eu tenho certeza que com a gestão inclusiva, eu diria que plural como a nossa, a gente tem tudo para construir e revolucionar a história da nossa cidade, para revolucionar a história das nossas pessoas. Que a gente saia daqui hoje, disposto a fazer o bem ”, pediu a vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão.

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"Até 2026 teremos 33 GW de capacidade instalada de energia eólica, cerca de 80% será no NE"

A matriz eólica é um dos destaques no conjunto de energias renováveis que pode ser acelerada nesse período de crise energética global. Para a reportagem de capa desta semana, a Algomais ouviu com Elbia Gannoum, presidente da Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica). Publicamos hoje mais dessa conversa sobre as perspectivas do setor e do crescimento esperado já em 2022. Quais as suas perspectivas do impacto da guerra entre a Rússia e Ucrânia na transição global da matriz energética? Esse conflito que deve isolar um dos grandes produtores de combustíveis atrapalha, acelera ou é indiferente ao processo que o planeta vive?Há consequências de curto e longo prazo. No curto prazo o consumo de combustíveis mais poluentes podem até aumentar, mas no médio e longo prazo o que fica claro é que, além de as renováveis, como solar e eólica, serem as melhores escolhas do ponto de vista ambiental e também financeiro (porque se tornaram altamente competitivas), elas também são opções para que os países conquistem sua independência energética. Aqui em Pernambuco há uma grande expectativa da instalação de uma planta de produção de hidrogênio verde. O desenvolvimento desse combustível tem capacidade de aumentar os investimentos em energia eólica e as demais matrizes renováveis sustentáveis em Pernambuco e no Nordeste?Sim, tem sim. O hidrogêncio verde é uma das grandes apostas para o futuro no setor energetico. E para produzi-lo você precisa de energia renovável, de forma que isso certamente tem a capacidade de aumentar investimentos em eólica, tanto onshore como offshore, e energia solar. Atualmente quais os números principais da produção energética eólica em Pernambuco e no Nordeste? Qual foi o crescimento em 2021?O Brasil bateu recorde de instalação de nova capacidade em 2021, com cerca de 3,8 GW de nova capacidade instalada. Ultrapassamos a marca de 20 GW de capacidade instalada no Brasil no ano passado, cerca de 80% dessa capacidade está no Nordeste. Pernambuco tem, hoje, 898MW de energia eólica em 36 parques. Quais as expectativas para a região em 2022? Há grandes empreendimentos no horizonte?No Brasil, até 2026, teremos pelo menos 33 GW, cerca de 80% dessa capacidade instalada no Nordeste. Digo “pelo menos” porque isso se refere apenas aos contratos já fechados até hoje. Ou seja, esse número certamente será maior, até porque o mercado livre está crescendo cada vez mais para as eólicas. Considerando apenas os contratos já assinados, podemos estimar um investimento de cerca de R$ 80 bilhões nos próximos cinco anos. E as perspectivas são ótimas. Em 2022 devemos bater novo recorde de instalações, fruto dos leilões realizados nos anos anteriores e principalmente fruto do crescimento que a eólica vem tendo nos últimos anos no mercado livre. Também esperamos um bom avanço para a nova tecnologia das eólicas offshore. A ABEEólica avalia que o Decreto Nº 10.946, publicado pelo governo no final de janeiro de 2022, que dispõe sobre a cessão de uso de espaços físicos e o aproveitamento dos recursos naturais no mar para a geração de energia elétrica a partir de empreendimentos offshore, é um avanço crucial para que o Brasil possa iniciar seu caminho na implantação de parques eólicos offshore com segurança para o investidor, governo e sociedade. Talvez possamos já ver um leilão de offshore em 2023. Também vemos que as discussões e debates sobre hidrogênio verde devem se intensificar, assim como todas as demais tecnologias que são fundamentais na luta para conter o aquecimento global.

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"O C.E.S.A.R. tem o foco de formar lideranças empreendedoras".

Eduardo Peixoto, CEO do C.E.S.A.R., fala dos planos do centro de inovação, que incluem investir em startups e na formação de profissionais de TI com caráter empreendedor. Ele também analisa o impacto da aceleração digital nos negócios da instituição e as perspectivas do 5G e do metaverso. O novo CEO do C.E.S.A.R. Eduardo Peixoto tem acompanhado de perto a evolução da tecnologia da informação. Engenheiro eletrônico, começou a carreira na fábrica da Philips, então instalada no bairro do Curado, no Recife, onde vivenciou a transformação da telefonia, que passou de um processo mecânico para a automação. Ficou um tempo na Holanda, onde fez mestrado em redes de computadores, e na Suíça, onde atuou numa empresa de telefonia privada e automação bancária. Mas a saudade do Recife bateu mais forte e em 2001 foi trabalhar no C.E.S.A.R. “Fui atraído pelo propósito da organização: criar um ecossistema onde as pessoas que quisessem continuar se desenvolvendo e aprendendo tivessem um espaço”. E é com esse propósito que ele faz planos de ampliar a formação de empreendedores na C.E.S.A.R. School com ações como a abertura de graduação à distância e a distribuição de bolsas de estudos para pessoas em situação socioeconômica menos favorecida a partir de recursos captados no mercado. Outro foco é incentivar a criação de startups, uma atividade de muito sucesso num passado recente da instituição. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Eduardo Peixoto fala de planos e do impacto da aceleração da transformação digital no C.E.S.A.R. que levou a um desempenho em 2021 de R$ 350 milhões em vendas, superior em 50% ao resultado de 2020. Ele também aponta as perspectivas do centro de inovação para 2022 e as oportunidades resultantes do 5G e do metaverso. Quais são seus planos aí à frente do C.E.S.A.R? Vou voltar um pouco no tempo. O C.E.S.A.R. é o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife. A partir de 2006, percebemos que estávamos muito em “sistemas avançados” e pouco nos “estudos” e que seria importante, até para continuar fazendo sistemas avançados, que voltássemos mais à origem, trabalhando mais com a questão dos estudos. Silvio Meira sempre falou que toda boa empresa é uma escola na qual estaríamos nos reinventando constantemente. Criamos o primeiro produto, a residência de software, que foi muito útil para várias empresas com quem a gente trabalhava: Motorola, Alcatel e várias outras. Quando a Fiat veio se instalar aqui, usamos o programa de residência para formar 40 pessoas para o software center deles no Porto Digital. A partir dali, aprendemos a ensinar por meio do PBL (problem based learning, em inglês aprendizagem baseada em problema). É o processo “aprender com quem faz fazendo”. Os professores, na maioria, são do C.E.S.A.R. (por isso os alunos aprendem com quem faz) que aplicam o conhecimento para o estudante que também está fazendo, porque ele vai ter que botar a mão na massa para aprender. Daí a lançarmos um mestrado profissional de engenharia de software, que tem a maior pontuação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) em mestrados profissionais e o mestrado em design. Mais na frente, veio a graduação e a criação da Cesar School. Temos esse foco de formar liderança empreendedora, que transforma a organização e a sociedade por meio de startups, pelo uso intensivo de tecnologias digitais e pelo aprendizado baseado no fazer. Temos hoje também um doutorado profissional do qual eu sou aluno, porque acho importante estar sempre me renovando. E os planos daqui para a frente? É exatamente aonde eu queria chegar que é o retorno da centralidade do conhecimento no próprio C.E.S.A.R. Com a formação de empreendedores e com um novo conhecimento, voltaremos a criar startups, como criamos no processo original. O spin-off do C.E.S.A.R. está muito bem no mercado, como Pitang, Tempest, Neurotech e outras tantas (spin-off é processo que identifica o nascimento de empresas a partir de outras já existentes, e que com isso ganham vida própria). São empresas que partem de um conhecimento e de um perfil empreendedor, para não ser mais uma cópia de um modelo de negócio sem muita diferenciação tecnológica. Esse é o plano, o sonho dos próximos 5 anos: ter uma integração muito maior de novo com a centralidade de um conhecimento do C.E.S.A.R., para que formemos mais empreendedores, impulsionando mais startups, e levar conhecimento distinto para empresas maduras, que são um portfólio maior de negócios que temos dentro do C.E.S.A.R. Essa centralidade acontece por meio de uma integração entre os negócios, que são a escola, os labs e a engenharia do C.E.S.A.R. E a partir disso, construir uma organização sem esquecer o que a gente construiu e que nos deu um impulsionamento muito grande que foi olhar primeiro para o colaborador. Estamos trabalhando muito forte em inclusão e diversidade. Hoje são 1.200 pessoas trabalham no C.E.S.A.R. e atuamos para que elas se integrem e participem das decisões. Tivemos também um aumento em participação do mercado não só em eletroeletrônicos, onde tínhamos um peso grande em razão da Lei de Informática. Isto porque as empresas desse setor têm uma redução fiscal e em contrapartida precisam investir em P&D (pesquisa e desenvolvimento), mas somente em parceria com ICTs (institutos de ciência e tecnologia) como é o caso do C.E.S.A.R. Esse é um fomento mais vertical, porque atua no setor de eletroeletrônicos, assim como a Rota 2030 voltada para a área automobilística. Mas há fomentos mais horizontais, como a Lei do Bem. São linhas de incentivo ao P&D no País. Em 2018, o C.E.S.A.R. era uma organização de R$ 100 milhões em vendas, dos quais mais ou menos 85% era proveniente da Lei de Informática. Em 2021, alcançamos R$ 140 milhões com o que chamamos de “não Lei de Informática” de um total de R$ 350 milhões. Em 2018 os negócios “não Lei de Informática” eram de R$ 15 milhões. Quais são os outros setores com os quais vocês trabalham? Entramos muito forte na mineração, que tem muito a ver com automação, óleo & gás, varejo e setor financeiro, inclusive

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K-Line realiza maior operação de transbordo de veículos já registrada em Suape

Do Complexo de Suape Maior hub de veículos do Norte/Nordeste do Brasil, o Porto de Suape segue registrando marcas expressivas e acumulando recordes. Nesta segunda-feira, a embarcação Canadian Highway, de bandeira panamenha, chegou ao atracadouro pernambucano para realizar a maior operação de transbordo já registrada na história de Suape. Do total de 1.652 veículos movimentados na operação do navio, 690 vão passar por transbordo. Esse é nome dado ao processo pelo qual as mercadorias entram no território aduaneiro de um país, são transferidas para outro navio e depois deixam o porto em direção a um novo destino. Em outras palavras, é a transferência direta de mercadoria de uma embarcação para outra, fazendo uma espécie de pit-stop. Nessa operação específica, os veículos são oriundos da Argentina, aguardarão embarque no Pátio Público de Veículos 2B (PPV2B), antes de seguir, em outro navio, para México e Colômbia. A operação é fruto do novo hub implantado pela K-Line em novembro do ano passado. Desde então, centenas de automóveis de passeio e utilitários vêm desembarcando no Porto de Suape, para depois seguir para outros destinos internacionais. As unidades, fabricadas no Uruguai e na Argentina por ora estão sendo transportadas para países como Colômbia, República Dominicana, Costa Rica, México e Estados Unidos. O recorde anterior era de 400 veículos nesse tipo de operação. Além dos 690 veículos que passarão por transbordo, a operação do Canadian Highway inclui a exportação de 632 veículos e a importação de outros 330, totalizando 1.652 automóveis movimentados. Para o gerente-geral da K-Line no Brasil, Rafael Cristelo, a operação solidifica a intenção das empresas de utilizar o Porto de Suape como centro distribuidor para outros países. “Suape dispõe de toda a infraestrutura necessária para que possamos realizar as operações com a maior qualidade e tranquilidade possíveis. Essa parceria já vem dando frutos com a implantação do novo hub e acreditamos que novas possibilidades de negócios irão surgir muito em breve decorrentes do sucesso dessa operação”, avalia. De origem japonesa, a K-Line celebrou 100 anos em 2019 e é uma das maiores empresas de navegação do mundo, operando mais de 500 navios de diversos tipos. O diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão, reforça que o trabalho realizado pela K-Line já chama a atenção de outros players, que têm a intenção de trazer operações para o porto pernambucano. “Essa parceria é um sucesso desde o princípio e está despertando o interesse de armadores, operadores e demais atores envolvidos nas operações de veículos. Recentemente recebemos a visita de uma comitiva da Comexport com a intenção de instalar um hub em Suape e acreditamos que logo deveremos ter novidades”, acrescenta Gusmão. A comitiva da Comexport, maior empresa de comércio exterior do Brasil, especializada no setor automobilístico, visitou as instalações do Porto de Suape no início de março, para conhecer a infraestrutura oferecida ao armazenamento e movimentação de veículos, com a finalidade de viabilizar um novo hub de veículos no atracadouro pernambucano. A movimentação de veículos em Suape foi um dos grandes destaques em 2021. Segundo dados compilados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o número de automóveis importados e exportados foi 20% maior em relação ao ano anterior. Esse percentual totaliza 47.841 unidades em 2021 contra 39.922, em 2020. Em 2022 (janeiro e fevereiro), são 8.370 automóveis contra 6.840 do ano anterior, crescimento de 22%. DESTAQUE Suape é a porta de saída para os veículos da Stellantis (antiga FCA), produzidos tanto na fábrica da Jeep em Goiana, quanto na planta do grupo em Betim (MG), tendo como destino países como Argentina e México. O atracadouro também importa veículos de marcas importantes, a exemplo da Toyota.

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"A guerra nos mostra como é inconveniente a excessiva concentração que temos no petróleo"

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia expõe mais uma vez a dependência mundial dos combustíveis fósseis. Para saber se a guerra poderá acelerar a migração para as matrizes renováveis e sobre quais as alternativas nacionais nesse campo, conversamos com o economista Paulo Roberto Feldmann, que analisou o setor e opinou sobre quais os caminhos que o Brasil deve ou não traçar. Quais as suas perspectivas do impacto da guerra entre a Rússia e Ucrânia na transição global da matriz energética e no Brasil? Essa guerra nos mostra como é inconveniente a excessiva concentração que temos no petróleo. São muitas as crises geopolíticas que causaram e ainda vão causar aumento nos preços do barril do petróleo. Espero que o governo não mude a politica de preços da Petrobrás e também não crie isenções fiscais que reduzam o preço da gasolina por que qualquer destes caminhos traria problemas sérios para o país. O Brasil teve a experiência no passado do Proálcool e o Sr tem defendido que é a hora de trocar a gasolina por etanol. Quais os benefícios para a economia brasileira caso haja essa transição? O Brasil é um pais que já está totalmente preparado para o uso do etanol. 92 % dos carros em circulação já aceitam o etanol como combustível e todos os postos de abastecimento já estão adaptados. O etanol deveria ser utilizado numa escala muito maior e seria possível a chegarmos na possibilidade de metade da frota brasileira ser movida álcool. Com isso não precisaríamos nos preocupar com o preço da gasolina, que poderia aumentar, mas teria um impacto muito menor. Além disso, a relação entre o preço da gasolina e do álcool, que hoje é de 0,7, poderia cair para 0,5. Sem contar que o etanol é muito menos poluente que a gasolina. Quais seriam os caminhos para o País fazer essa transição para o etanol? O que deve se inspirar e o que deve diferir da experiência do Proálcool? O que falta no Brasil é aumentar a produção de etanol e para isso há que se conversar e negociar com os usineiros de álcool e açúcar. Teremos que aumentar a área plantada de cana de açúcar e facilitar aos usineiros essa expansão colocando o BNDEs para apoiar a mesma com linhas de financiamento especificas. O Proálcool foi um projeto bem sucedido na sua época. Há no Nordeste uma grande expectativa também com investimentos na área do Hidrogênio Verde. O conflito internacional atual deve acelerar esses empreendimentos pelo mundo? Sim, o hidrogênio verde é aquele produzido com fontes de energia limpa, como as que o Nordeste possui em profusão: eólicas e fotovoltaicas. Há uma expectativa enorme do mundo inteiro pela intensificação do uso do Hidrogenio Verde. O Brasil não pode perder mais uma corrida como essa, mas para isso precisamos ter um plano. Esperar que o mercado resolva tudo é o caminho que sempre adotamos no passado e que sempre nos levaram a permanecer no atraso.

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Pernambuco segue tendência nacional e apresenta recuo no consumo das classes C e D

Pesquisa da Superdigital, fintech do Grupo Santander, apontou que o País teve queda no consumo de 3% em fevereiro ante janeiro de 2022 (Da Superdigital) Pernambuco apresentou uma retração de 2,9% no consumo das classes C e D em fevereiro em comparação a janeiro, seguindo a tendência nacional, que fechou negativa em 3%. Os dados são da Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander focada em inclusão econômica. Os setores que se destacaram com a alta no estado foram Automóveis e Veículos (39%), Diversão e Entretenimento (18%), Lojas de Roupas (5%), Telecomunicação (3%), Prestadores de Serviços (3%) e Restaurante (2%). Por outro lado, as classes C e D em Pernambuco gastaram menos com Hotéis e Motéis (-23%), Serviços (-14%), Transporte (-8%), Drogaria/Farmácia (-7%), Companhias Aéreas (-6%), Combustível (-3%), Lojas de Artigos Diversos (-2%) e Supermercado (-1%). Entre os três estados do Nordeste analisados na pesquisa da Superdigital, Pernambuco foi o que teve o pior desempenho em fevereiro. Enquanto o Ceará oscilou negativamente em 0,6%, a Bahia fechou o mês com queda de 2,4% Na pesquisa, todas as regiões do Brasil mostraram queda no consumo, com o Norte impactando mais no resultado (-12%). Nas demais regiões, o Centro-Oeste fechou com redução de 9,3% no consumo, seguido do Sul, com 5,8% de queda, Nordeste, com retração de 5,5% e Sudeste, que viu seu consumo recuar 2%. Luciana Godoy, CEO da Superdigital Brasil, afirma que o consumo foi impactado por ajustes que as famílias estão fazendo em seus orçamentos no início do ano. “As classes C e D sentem mais os efeitos das grandes contas do início do ano, como IPTU, IPVA, material escolar e pagamento de compras parceladas feitas para as festas de final de ano. Além disso, com o aumento dos preços dos alimentos e dos combustíveis, o orçamento mensal fica sobrecarregado”, afirma a executiva. Os setores que mostraram quedas mais significativa no consumo foram Diversão e Entretenimento (-15%), Drogaria e Farmácia (-9%,) Hotéis e Motéis (-8%), Rede Online (-6%), Serviços (-3%) e Supermercado (-3%). Já o setor que se destacou com uma alta relevante no consumo foi o de Companhias Aéreas, que subiu 16%. Lojas de Roupas, Automóveis e Veículos e Telecomunicações cresceram 1% cada. “Não podemos esquecer que registramos um consumo bastante relevante dessa fatia da população em dezembro de 2021 e é natural que agora ocorra um ajuste de orçamento”, completa Luciana. O levantamento mostrou também que o principal gasto no orçamento continua sendo com Supermercado (37%), seguido de Restaurantes (13%), Lojas de Artigos Diversos (11%) e Combustível (7%). Outro dado da pesquisa mostrou que 87% dos gastos totais foram feitos presencialmente, o que representa um ponto percentual a mais se comparado a janeiro. Em relação ao ticket médio, houve queda significativa nos setores de Diversão e Entretenimento (-9%), Hotéis e Motéis (-8%), Rede Online (-6%), Drogaria e Farmácia (-4%), Restaurante (-3%) e Serviços (-3%). Contudo, subiu o ticket médio gasto com Companhias Aéreas (9%) e Telecomunicações (2%).

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Consórcio liderado por empresa pernambucana arremata Terminal de Granéis Sólidos de Suape

O consórcio SUA Granéis, formado pelas empresas Agemar, Loxus e Marlog, tornou-se o novo arrendatário do Terminal de Granéis Sólidos de Suape (TGSS). A corporação explorará o equipamento por um período de 25 anos. O terminal ocupa um espaço de 72 mil metros quadrados e está localizado no porto interno, na margem oposta ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS). O projeto deverá render, nos próximos meses, investimentos da ordem de R$ 59,8 milhões ao atracadouro pernambucano. O edital de licitação foi anunciado no início de março pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A celebração do contrato está prevista para este ano e o início das operações, em 2024. A SUA Granéis deverá realizar investimentos para que o terminal seja dotado de capacidade estática mínima total de 12 mil toneladas, além da aquisição de sistemas de recepção rodoviária, sistema transportador de correias e equipamentos equivalentes para garantir a produtividade (prancha média geral) de 549 t/h (toneladas por hora) e 128 t/h, para a movimentação de coque de petróleo e açúcar ensacado, respectivamente.“Suape vai, daqui a cinco anos, triplicar sua movimentação, e se estabelecer como um dos mais movimentados do Brasil e o principal do Norte/Nordeste. Estamos muito satisfeitos com todo o apoio da Secretaria Nacional de Portos e do Ministério da Infraestrutura para este ato. Quero cumprimentar de forma calorosa o grupo pernambucano que teve a oportunidade, junto com duas outras empresas, de conseguir arrematar esse empreendimento. Contem com Pernambuco para qualquer tipo de investimento”, afirmou Roberto Gusmão, presidente do Complexo de Suape. “O Consórcio SUA Granéis é constituído de três empresas com know how no transporte de coque verde de petróleo, que é a carga principal desse contrato. Já vínhamos estudando esse terminal há mais de dois anos, desde que ele entrou na EPL (Empresa de Planejamento e Logística do governo federal) e TCU (Tribunal de Contas da União). Acompanhamos todos os trâmites. Foi um trabalho de dois anos e hoje saímos muito felizes com o resultado. Há muito trabalho a fazer e desafios pela frente. Temos a expectativa de dobrar essa produção de coque com o segundo trem da Refinaria Abreu e Lima e acreditamos que teremos bastante êxito nos próximos 25 anos", ponderou o representante do consórcio, Manoel Ferreira Neto. A movimentação de granéis sólidos no Porto de Suape apresentou importante incremento em 2021, em comparação aos números do ano anterior. No total, foram movimentadas 719.174 toneladas de produtos contra 588.202 toneladas em 2020, um acréscimo de 22,3%. Trigo e coque de petróleo foram os dois principais granéis movimentados.

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Vanessa Senai

"O problema da mão de obra qualificada é crônico e se intensificou com a pandemia"

Vanessa Pedrosa, coordenadora do Núcleo Pedagógico do Senai-PE, falou com a Revista Algomais sobre o cenário da formação de mão de obra em Pernambuco, após dois anos desafiadores da pandemia. Ela foi uma das entrevistadas da edição da semana, que tratou sobre o cenário de demanda de profissionais qualificados na retomada econômica após os piores dias do enfrentamento ao novo coronavírus. A capacitação profissional é um desafio para o setor industrial pernambucano? A pandemia piorou a situação? O problema da mão de obra qualificada no Brasil é algo crônico, que se intensificou com a pandemia. A prova disso é que, pouco antes do início dessa crise, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que cinco em cada dez indústrias brasileiras enfrentavam problemas devido à falta de trabalhadores capacitados. Diante desse cenário, o SENAI-PE vem trabalhando para desenvolver programas de formação profissional que estejam voltados às demandas do mercado de trabalho, na perspectiva de elevar a competitividade da indústria brasileira. No entanto, essa capacitação profissional pode ser um desafio, em virtude da má qualidade da educação básica que é oferecida aos nossos alunos. O desafio é enorme, em virtude de fatores endógenos e exógenos que permeiam o ecossistema no qual está inserido o aluno da educação profissionalizante. Um estudo da CNI aponta que a grande maioria (96%) das indústrias tem dificuldade de encontrar operadores, uma função que não requer nível universitário. Onde se concentram as maiores demandas nas empresas? O maior quantitativo de capital humano dentro das indústrias se encontra nas áreas de produção. Por essa razão, as indústrias demandam muitos operadores e profissionais técnicos, que possam efetivamente fazer as engrenagens das fábricas funcionarem. E esse é um cenário complexo, porque vemos falhas na formação de base desses alunos, que deveria servir como tecido conceitual para uma posterior formação profissional. O modelo de Ensino Médio que vinha sendo ofertado no Brasil era bastante generalista, com foco apenas no Ensino Superior. Nossos alunos não saiam da escola prontos para o mercado de trabalho. Para se ter ideia, dados do Censo da Educação Básica 2020 revelam que, naquele ano, pouco mais de 12% dos estudantes brasileiros matriculados no Ensino Médio se dedicavam, também, à formação profissional. Esse dado é importante porque revela o quão distante estamos de países reconhecidos pela qualidade do seu sistema educacional, a exemplo da Finlândia, onde mais de 70% dos jovens finalizam a educação básica na modalidade técnica. Acredito que com a reforma do Novo Ensino Médio, que começou a ser implementada de forma obrigatória neste ano nas escolas do País, possamos ter uma valorização maior e aumento na qualificação da mão de obra no Brasil.  Diante do desafio de capacitação de mão de obra, quais os caminhos que o poder público e a própria iniciativa privada poderiam trilhar para aumentar a qualificação dos pernambucanos? O Sistema S, por meio do SESI e do SENAI, está à disposição da indústria para pensar em soluções voltadas para o fortalecimento da educação básica e da educação profissionalizante, respectivamente. O SENAI-PE, por exemplo, executa parcerias com diversos gestores públicos, com o objetivo de capacitar jovens e adultos para o mercado de trabalho. Também existem projetos como o Programa Emprega+, resultado de uma parceria entre o SENAI e o Governo Federal, que visa tanto capacitar profissionais desempregados quanto requalificar aqueles que já estão na indústria por meio da oferta de vouchers para serem distribuídos pela própria empresa. Além disso, o SENAI-PE consegue personalizar formações customizadas para as indústrias, de forma a atender a demandas específicas das indústrias demandantes. Diante do acelerado processo de transformação digital, como tem sido a experiência das empresas no treinamento e adaptação de suas equipes às novas tecnologias? Já estamos na Indústria 4.0 e na Educação na 5.0. Os gestores das empresas estão buscando desenvolver, junto às instituições formadoras, programas que possam instrumentalizar seus colaboradores. Enquanto SENAI, recebemos demandas para desenvolver cursos voltados para o processo de automatização da Indústria 4.0. Também estamos atuando de forma proativa, atualizando as grades curriculares dos nossos cursos para que eles possam atender às novas necessidades das indústrias e criando novas formações voltadas para os novos cenários do mercado de trabalho. O SENAI-PE, inclusive, também tem colaborado com o processo de transformação digital do setor industrial, por meio da atuação do seu Instituto SENAI de Inovação para Tecnologias da Informação e Comunicação (ISI-TICs), que trabalha no desenvolvimento de soluções inovadoras para indústrias de todos os portes.

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Prefeitura do Recife celebra contrato com BID para modernizar a gestão

(Da Prefeitura do Recife) Para garantir a modernização e a atualização de sistemas, além de melhorar a estrutura física da gestão administrativa e fiscal do município, o prefeito João Campos assinou na tarde desta terça-feira (29) contrato de financiamento pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Serão aproximadamente R$ 38 milhões investidos em desenvolvimento e aprimoramento, que vão fazer a atividade da Secretaria de Finanças (Sefin) atingir um novo patamar. Os recursos serão liberados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), intermediado pela CAIXA, por meio do Programa Nacional de Apoio à Modernização Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros (PNAFM), do Ministério da Economia. “Um município do tamanho do Recife tem que ter uma capacidade de arrecadação grande. Tem que ter uma capacidade de processamento de dados, de informações, de sistema muito forte. A oportunidade de modernizar, será fundamental para aumentar a arrecadação do município. O grande caminho da política tributária vai passar muito mais por essa parte de inteligência, de análise, de modernização, do que de aumento de tributos. A maior parte das prefeituras que estão mais desenvolvidas, estão nesse mesmo caminho de modernização. E a gente tem a premissa de não aumentar o tributo. O que a gente está fazendo é aumentar a nossa capacidade de arrecadação, sobretudo frente à sonegação, para aumentar a base de contribuição. Isso faz muita diferença. Quando se tem arrecadação, se tem autonomia”, declarou o prefeito do Recife, João Campos. Com o projeto do Recife aprovado dentro do conceito estratégico do Programa, a Sefin terá até o fim de 2023 para executar o orçamento. A ideia é fortalecer todo o funcionamento do órgão, melhorando os ambientes tecnológicos em softwares e equipamentos de informática, além de promover uma reforma na estrutura física e implantar uma frente focada na capacitação das equipes técnicas e gestoras. O plano considera, também, a contratação de consultorias especializadas em aprimoramento de atividades na área fiscal e financeira, sempre voltado para o objetivo principal de realizar política pública eficaz, sustentável e transparente. De acordo com a secretária de Finanças, Maíra Fischer, o trabalho que vinha sendo desenvolvido na digitalização e na modernização dos processos de trabalho da Sefin, agora, ganha um novo impulso. “Já imprimimos uma mudança importante dentro da secretaria, com reflexos consideráveis para o cidadão que se relaciona com a gente. A partir desse novo investimento, vamos conseguir melhorar ainda mais em tecnologia, para acessar dados com mais segurança e velocidade, e entender de forma mais aprofundada a realidade das áreas tributária, fiscal e administrativa. Isso será determinante para criar políticas públicas cada vez mais alinhadas com o interesse da população”, detalhou. Na lista de prioridades, o Recife tem o objetivo de manter o equilíbrio fiscal e, principalmente, um lastro sustentável desse modelo de gestão responsável. O secretário executivo de Projetos Especiais da Sefin, Márcio Carvalho, acrescenta que o avanço a partir desse investimento será expressivo. “Áreas estratégicas, como a tributária, a contábil e a financeira, terão programas aprimorados e desenvolvidos para melhorar todo o ambiente de tecnologia da secretaria de Finanças. A gente vai investir esses recursos de modo que a secretaria dê um salto tecnológico, utilizando plataformas e linguagens mais modernas, adquirindo equipamentos para o novo data center a fim de abrigar bancos de dados e aplicações, além de outros instrumentos capazes de modernizar a dinâmica de trabalho nos vários setores da secretaria”, pontuou. Os recursos de financiamento comprometidos com os projetos municipais são dimensionados por faixa populacional. O Recife integra a faixa com limite de até R$ 35 milhões, direcionado a cidades com população entre 1,5 milhão a 3 milhões de pessoas. O Ministério da Economia utiliza a base populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na contagem de 2012. No contrato, serão mais de R$ 34 milhões recebidos, com mais um aporte de R$ 3,5 milhões de contrapartida do município. (Foto: Rodolfo Loepert/PCR)

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Acquaventura anuncia 300 vagas de emprego na cidade de Tamandaré

Novo empreendimento do Gramado Parks cria projeto para fortalecer o desenvolvimento do município e impulsionar a formação profissional. A grupo gaúcho Gramado Parks inaugura no último trimestre deste ano o Acquaventura. O empreendimento é um parque aquático que integra um complexo turístico na praia dos Carneiros, que inclui o resort Namareh. Para iniciar as operações, a empresa anunciou abertura de mais de 300 vagas vagas e um programa de capacitação voltado para a população de Tamandaré. A capacitação aberta à comunidade contará com mais de 2 mil vagas e contribuirá para o processo seletivo aos novos postos de trabalho criados. O projeto, que tem o nome de Universidade Corporativa Gramado Parks, terá duas fases, e foi criado em parceria com a Prefeitura de Tamandaré, Associação Padre Arlindo e SENAC. A ação permitirá que 2.240 mil moradores realizem a inscrição em cursos de iniciação e orientação profissional, além de cursos profissionalizantes ministrados pelo SENAC, como auxiliar de cozinha, assistente administrativo, recreador, garçom, piscineiro, agente de limpeza e conservação etc. “Com a Universidade, encontramos um caminho de preparar ainda mais a população local para o mercado de trabalho e dar a oportunidade de fazerem parte do nosso quadro de colaboradores. Temos como missão colaborar no desenvolvimento dos destinos onde estamos presentes, principalmente a partir do apoio profissional e social às comunidades locais”, explica Anderson Caliari, presidente da Gramado Parks. Os cursos dessa primeira fase, ministrados em parceria com o Senac, serão realizados presencialmente na Creche Padre Enzo, no final do mês de abril. Para se inscrever, é preciso ir até a Sala do Empreendedor ou na Associação Padre Arlindo com documento de identidade e comprovante de residência. As inscrições serão realizadas no decorrer do mês de abril. Após esse primeiro momento, o projeto contará ainda com mais uma fase, em que serão ministrados cursos profissionalizantes para futuros colaboradores do parque, através da metodologia de educação contínua. Nesta etapa, terão aproximadamente 500 novas vagas para formações que abordam os pilares: negócio, cultura, cliente, excelência e liderança. Locais de inscrição e horários de funcionamento: Sala do Empreendedor (Secretaria do Turismo de Tamandaré) - Av. Jose Bezerra Sobrinho, S/N, Cohab, Tamandaré-PE - Ponto de referência: Acima da Biblioteca Pública.; e Associação Padre Arlindo - Rua Vítor partilha, s/n, Centro - Tamandaré/PE

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