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Grupo Moura inaugura nova planta de reciclagem em Pernambuco

Unidade em Belo Jardim dobra capacidade de reaproveitamento de chumbo e reforça compromisso com a economia circular O Grupo Moura inaugura, nesta sexta-feira (6), a sua Nova Unidade de Reciclagem e Metais no Complexo Industrial da empresa em Belo Jardim (PE). Com investimento de R$ 850 milhões, a planta marca um novo ciclo de inovação e sustentabilidade na indústria nacional, sendo considerada um passo estratégico para o fortalecimento da economia circular no Brasil. Com a nova unidade, a capacidade de reaproveitamento de chumbo da empresa será duplicada. A planta opera com tecnologias de ponta, alinhadas aos conceitos da Indústria 4.0, e gerou mais de 300 empregos diretos e indiretos na região. O evento de inauguração contará com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. O empreendimento simboliza o compromisso histórico do Grupo Moura com práticas industriais sustentáveis e com o desenvolvimento socioeconômico do Agreste pernambucano. Além disso, fortalece a posição da companhia como referência em soluções sustentáveis para o setor automotivo e energético. ServiçoInauguração da Nova Unidade de Reciclagem e Metais – Grupo MouraData: 06 de junhoHorário: 10h30 às 12hLocal: Complexo Industrial do Grupo Moura – Belo Jardim (PE)

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Confiança dos empresários do comércio recua no Recife e reflete cautela com economia nacional

Índice da Fecomércio-PE aponta queda nas percepções sobre as condições atuais do setor, com destaque para a avaliação negativa da economia O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) registrou leve queda de 0,1% em maio no Recife, marcando 101,4 pontos. O resultado, divulgado pela Fecomércio-PE com base em levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC), representa uma retração de 6,9% em relação a maio de 2024. O recuo sinaliza um enfraquecimento das percepções dos empresários sobre o cenário atual da economia e do próprio setor comercial. O principal responsável pela retração no índice foi o componente de Condições Atuais, que caiu 7,4% no mês e acumula queda de 15,9% em 12 meses. A percepção sobre a economia nacional teve destaque negativo, com recuo expressivo de 23,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, atingindo 53,2 pontos. A avaliação do comércio local também contribuiu para o resultado, com queda de 10% no mesmo intervalo. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, os empresários estão mais cautelosos diante do cenário macroeconômico. “Os empresários estão mais cautelosos diante do ambiente econômico nacional, ainda pressionado por uma taxa Selic elevada e por um mercado de trabalho que perdeu dinamismo em abril. Esse conjunto de fatores afeta diretamente as decisões de investimento e contratação pelo empresário”, afirmou. Na avaliação do economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, o ambiente de restrição monetária segue como entrave para o crescimento do setor. “Com a inflação acumulada em 12 meses em 5,53%, acima do teto da meta de 4,5%, a taxa Selic em 14,75% ao ano restringe o acesso ao crédito e impõe obstáculos à expansão do consumo das famílias. Esse ambiente de restrição monetária compromete a percepção das empresas sobre o momento atual, ainda que haja expectativa moderada de recuperação no médio prazo”, pontuou. A Fecomércio-PE realiza mensalmente estudos conjunturais e recortes locais de indicadores nacionais, como os da CNC e IBGE, por meio de sua Assessoria em Economia e do Instituto Fecomércio-PE, contribuindo para o entendimento do ambiente econômico e das expectativas do setor comercial pernambucano.

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Trabalho remoto por plataformas digitais expõe precarização global, aponta pesquisa

Relatório internacional revela falta de direitos, baixa remuneração e invisibilidade de trabalhadores online; pesquisadores e MPT cobram regulação urgente O crescimento do trabalho remoto via plataformas digitais — modalidade que vai do suporte técnico à produção de conteúdo e serviços profissionais como contabilidade e arquitetura — vem acompanhado de graves denúncias de precarização. Segundo o relatório Fairwork Cloudwork Ratings 2025, realizado por uma rede de pesquisadores da Universidade de Oxford e do instituto WZB Berlin, 6 em cada 10 trabalhadores online têm nessas plataformas sua principal fonte de renda, muitas vezes recebendo menos que o salário mínimo local, sem segurança social nem contrato claro. A pesquisa avaliou 16 plataformas utilizadas globalmente, incluindo Amazon Mechanical Turk, Fiverr, Freelancer e Upwork, e ouviu cerca de 750 trabalhadores em 100 países, incluindo o Brasil. A pontuação média das plataformas foi de apenas 3,5 em uma escala de 0 a 10, o que revela condições muito distantes de padrões mínimos de trabalho decente. Apenas quatro empresas conseguiram demonstrar que pagam ao menos o salário mínimo local, e uma em cada três pessoas entrevistadas afirmou ter deixado de receber por algum serviço prestado. Além da remuneração instável, o relatório denuncia práticas abusivas, como pagamentos em cartões-presente e cláusulas contratuais vagas que dificultam a compreensão sobre regras e formas de remuneração. “Gostaria de poder receber meu dinheiro em minha conta bancária em vez de cartões-presente”, relatou um trabalhador da Nigéria. Casos como o de uma profissional peruana, que sofreu danos à retina após longas jornadas e foi dispensada sem assistência, evidenciam os riscos à saúde e o descaso das empresas. No Brasil, o Ministério Público do Trabalho alerta para o avanço da precarização nesse tipo de ocupação e atua no monitoramento das denúncias por meio do Projeto Plataformas Digitais. O procurador Rodrigo Castilho critica o enquadramento desses trabalhadores como autônomos, o que os exclui de direitos garantidos pela CLT, como 13º salário, férias e descanso remunerado. “Temos denúncias diversas que questionam a ausência total e completa de direitos a esses trabalhadores”, afirma. A ausência de fiscalização, somada à dispersão dos trabalhadores em diversos países, exige, segundo os pesquisadores do Fairwork, uma regulação mais rigorosa tanto em nível nacional quanto internacional. O relatório recomenda a criação de leis específicas e diretrizes globais para assegurar condições mínimas de trabalho, atingindo os cerca de 400 milhões de pessoas estimadas pelo Banco Mundial que atuam nesse setor. O projeto brasileiro de regulação (PL 12/24), que hoje abrange apenas motoristas de transporte privado, é considerado insuficiente. Até agora, apenas três das plataformas investigadas — ComeUp, Scale/Remotasks e Translated — responderam à pesquisa reconhecendo falhas e prometendo melhorias. Enquanto isso, os pesquisadores alertam: “Sem ação, milhões de pessoas vão continuar presas em postos de trabalho digital inseguro e mal remunerado, sem voz, sem direitos e sem proteção”.

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Consumo das famílias recua no Recife em maio, pressionado por emprego e inflação

Índice segue acima da linha do otimismo, mas mostra sinais de cautela diante do cenário econômico estadual O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do Recife caiu 0,6% em maio de 2025, alcançando 101,6 pontos, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com recorte local da Fecomércio-PE. Embora permaneça acima da linha dos 100 pontos — que marca o limite entre otimismo e pessimismo — o índice registra sua segunda queda consecutiva, refletindo um ambiente de maior incerteza para o consumo. Entre os fatores que puxaram o resultado para baixo estão o recuo no nível de consumo atual (-2,6%), no acesso ao crédito (-1,8%) e na aquisição de bens duráveis (-3,6%). O único avanço relevante foi observado na percepção sobre a renda atual, com alta de 2,0%, ainda insuficiente para conter a tendência geral de acomodação. A perda de dinamismo do mercado de trabalho tem afetado diretamente o humor das famílias. Em março, Pernambuco eliminou 3.478 empregos formais, acentuando a insegurança entre os trabalhadores, sobretudo os que recebem até 10 salários mínimos. A inflação, especialmente no grupo de alimentos e bebidas, também contribui para o aperto no orçamento familiar, com alta de 0,64% em abril e de 5,06% nos últimos 12 meses. Apesar do cenário desafiador, o presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, destaca a resiliência das famílias recifenses, que mantêm intenção de consumo moderadamente positiva. Já o economista Rafael Lima observa que, embora a confiança esteja em reavaliação, há possibilidade de reação nos próximos meses, caso haja melhora nas condições de trabalho, crédito e inflação.

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Contas públicas registram superávit de R$ 14,2 bilhões em abril

Melhora nas receitas federais impulsiona resultado positivo, apesar de déficits em estados e estatais As contas do setor público consolidado — que incluem União, estados, municípios e estatais — fecharam abril com superávit primário de R$ 14,2 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central. O número representa um avanço significativo em relação ao mesmo mês de 2024, quando o superávit foi de R$ 6,7 bilhões. A melhora é atribuída principalmente ao desempenho do Governo Central (Tesouro, Previdência e Banco Central), que registrou superávit de R$ 16,2 bilhões no mês. O resultado reflete o crescimento das receitas em ritmo superior ao das despesas. No acumulado de 2025 até abril, o setor público tem superávit de R$ 102,8 bilhões. Apesar do desempenho positivo no âmbito federal, os governos estaduais apresentaram déficit de R$ 1 bilhão, e as estatais — excluindo Petrobras e Eletrobras — também contribuíram negativamente com R$ 1,4 bilhão. Já os municípios tiveram saldo positivo de R$ 358 milhões, revertendo o déficit registrado em abril de 2024. Os gastos com juros somaram R$ 69,7 bilhões no mês, influenciados por ganhos com operações de swap cambial. Com isso, o déficit nominal — que inclui o pagamento de juros — foi de R$ 55,5 bilhões em abril, abaixo dos R$ 69,6 bilhões de igual mês do ano anterior. A dívida bruta do governo geral atingiu R$ 9,2 trilhões, ou 76,2% do PIB, enquanto a dívida líquida chegou a R$ 7,4 trilhões (61,7% do PIB). Esses indicadores são observados com atenção por agências de risco e investidores.

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CEO Fórum 2025 debate alta performance como motor da sustentabilidade corporativa

Evento promovido pela Amcham Recife reúne líderes empresariais para discutir estratégias de performance, liderança e inovação nos negócios. Foto: Lucas Emanuel A alta performance será o ponto de partida para reflexões sobre sustentabilidade e competitividade no CEO Fórum 2025, promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham Recife), no dia 9 de junho, no Teatro RioMar Recife. Consolidado como o principal encontro de lideranças empresariais em Pernambuco, o evento trará debates sobre cultura organizacional orientada à entrega, protagonismo, foco e adaptabilidade — temas centrais para empresas que buscam resultados duradouros em um mercado em constante transformação. Com vagas limitadas, a programação do CEO Fórum deste ano inclui nomes de destaque no cenário nacional e internacional. Um dos principais convidados é Rami Goldratt, CEO da Goldratt e referência global na aplicação da Teoria das Restrições. Ele abrirá o evento com a palestra “Desbloqueando o Sistema”, propondo reflexões sobre como eliminar gargalos e liberar o potencial produtivo das organizações. Em seguida, Renata Rivetti, CEO da Reconnect, apresentará a palestra “Não Existe Performance Sem Pessoas Inteiras”, abordando a importância do bem-estar, propósito e saúde emocional como pilares da performance sustentável. Outro momento de destaque será o painel “Alta Performance Começa no Topo: Liderança que Inspira, Transforma e Prepara o Futuro”, mediado por Nathália Grizzi (Martorelli Advogados) e com participação de executivos como Amanda Capucho (Campari), Carlos Guilherme (FESA Group), Adriana Alcântara (Audible Brasil) e Vaninho Antônio (Real Hospital Português). O encerramento trará a sessão “Uma Jornada Real de Transformação e Impacto”, com cases apresentados pelos fundadores da GZero, Dante Freitas e Renan Hannouche. Além das palestras e painéis, o CEO Fórum 2025 também divulgará a Pesquisa Amcham sobre perspectivas e estratégias empresariais para o futuro dos negócios. O evento oferece ainda oportunidades de networking entre executivos, empreendedores e gestores interessados em transformar suas organizações por meio de práticas inovadoras e lideranças engajadas. ServiçoCEO Fórum 2025 – Amcham Recife📅 Data: 9 de junho de 2025🕐 Horário: A partir das 13h📍 Local: Teatro RioMar Recife – Av. República do Líbano, 251 – Pina, Recife – PE📧 Informações: eventos.recife@amchambrasil.com.br

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Renata Escobar especialista em Direito Tributario

Declaração do Imposto de Renda entra nos últimos dias com mais de 10 milhões pendentes

Com novas exigências, como cruzamento de dados internacionais e regras mais rígidas para bens e imóveis, Receita Federal intensifica a fiscalização na reta final do IRPF 2025, cujo prazo se encerra nesta sexta; Advogada Renata Escobar alerta para riscos de inconsistência e reforça importância da organização A pouco mais de dois dias do fim do prazo para envio da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2025, a Receita Federal ainda aguarda cerca de 11 milhões de contribuintes. Até a manhã desta terça-feira (27), aproximadamente 35,1 milhões de declarações haviam sido enviadas. A expectativa do Fisco é receber 46,2 milhões até esta sexta-feira (30), data limite para o envio do documento. O período deste ano trouxe mudanças importantes e ampliou a obrigatoriedade da declaração. Devem prestar contas ao Leão os contribuintes que, em 2024, tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888, rendimentos isentos superiores a R$ 200 mil, realizaram operações na bolsa de valores acima de R$ 40 mil ou com lucro tributável, possuem bens no valor total superior a R$ 800 mil, obtiveram receita rural acima de R$ 169.440 ou se tornaram residentes no Brasil até 31 de dezembro de 2024. Também devem declarar quem atualizou bens com alíquota reduzida, possui trust ou optou por detalhar bens no exterior. “Essas novas regras não são apenas técnicas. Elas afetam diretamente quem precisa declarar. A Receita está mais integrada com bases de dados internacionais, especialmente no que se refere a bens no exterior”, explica a advogada Renata Escobar, especialista em Direito Tributário e sócia do escritório Escobar Advocacia, com atuação no Recife e em Lisboa. Uma das principais novidades em 2025 é a ampliação da declaração pré-preenchida, que agora traz dados de contas bancárias no exterior por meio do intercâmbio com fiscos estrangeiros. “Se alguém nunca declarou uma conta fora do país e esse dado aparece automaticamente, a omissão anterior pode ser identificada e resultar em autuação”, alerta Renata. Além disso, a nova versão do aplicativo Meu IR, lançada para facilitar o preenchimento da declaração, tem limitações: não pode ser usada por contribuintes que operaram na bolsa de valores, tiveram ganho de capital ou receita rural. Segundo a Receita, 61,3% dos declarantes até agora receberão restituição – o que equivale a pouco mais de 20 milhões de pessoas. O primeiro lote, com pagamento previsto para o dia 30 de maio, contemplará 6,2 milhões de contribuintes e soma R$ 11 bilhões, valor recorde segundo o órgão. MULTA E DOR DE CABEÇAMas o que acontece com quem não declarar até o prazo? A multa mínima é de R$ 165,74 e pode chegar a 20% do imposto devido, além de impedir a emissão de certidões negativas e impactar em pedidos de crédito e até em concursos públicos. “A dor de cabeça vai muito além do valor da multa. É um risco desnecessário. Com a Receita mais tecnológica, inconsistências são detectadas com mais facilidade”, pontua Renata. Para ela, a declaração não é uma simples tarefa anual. “Declarar o imposto de renda exige responsabilidade e conhecimento, especialmente para quem possui patrimônio, renda variável ou ativos no exterior. Quanto mais cedo o contribuinte se planejar, menores os riscos de erros, autuações e atrasos na restituição”, finaliza. A declaração do IRPF 2025 pode ser feita até as 23h59 do dia 30 de maio, quinta-feira. FIQUE ATENTO – IRPF 2025 PRAZO FINALAté 23h59 de 30 de maio de 2025 BALANÇO PARCIAL35,1 milhões de declarações enviadas até 28/05Faltam cerca de 11 milhõesExpectativa da Receita: 46,2 milhões no total RESTITUIÇÃO61,3% dos declarantes receberão valores1º lote: 30 de maio, com 6,2 milhões de contribuintesValor total do 1º lote: R$ 11 bilhões QUEM PRECISA DECLARAR O QUE MUDOU E SE NÃO DECLARAR?

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Pernambuco fecha março com saldo negativo de empregos formais, aponta Novo Caged

Estado perdeu 3.478 postos de trabalho com carteira assinada, puxado por quedas no comércio e na indústria Apesar da recuperação do mercado de trabalho em nível nacional, Pernambuco segue em trajetória contrária. Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o estado fechou o mês de março de 2025 com saldo negativo de 3.478 empregos formais — resultado de 49.384 admissões contra 52.862 desligamentos. A variação relativa foi de -0,23%, uma das piores da região Nordeste. A queda foi influenciada principalmente pelo desempenho negativo do comércio e da indústria de transformação, segmentos que ainda enfrentam instabilidade. No Nordeste como um todo, apenas Bahia, Maranhão e Piauí apresentaram saldos positivos no mês. Pernambuco se manteve entre os estados com maior retração, atrás apenas de Alagoas e Ceará. A combinação entre baixa dinâmica econômica e fragilidade em setores-chave contribuiu para o recuo no estado. Apesar do resultado negativo no número de vagas, o salário médio de admissão em Pernambuco teve leve alta no período, alcançando R$ 1.937,26 — crescimento de 0,65% em relação ao mês anterior. O valor, no entanto, segue abaixo da média nacional, que foi de R$ 2.225,17 em março. Esse dado reflete um mercado que oferece oportunidades com remuneração ainda restrita, especialmente nas ocupações de menor qualificação. Em todo o país, o mês de abril trouxe um alento, com a criação de 257.528 novos empregos formais e saldo positivo em todas as unidades da federação. No entanto, os dados de março deixam o alerta: para que Pernambuco acompanhe esse movimento, será necessário fortalecer políticas de incentivo à geração de empregos e dinamizar setores produtivos, especialmente comércio, serviços e indústria leve.

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Crédito negado: 68% das brasileiras enfrentam barreiras para obter financiamento

Estudo da Serasa com a Opinion Box revela que dificuldade de acesso ao crédito compromete a saúde financeira e o planejamento familiar de milhões de mulheres Apesar de serem protagonistas na administração das finanças domésticas, a maioria das mulheres brasileiras enfrenta obstáculos persistentes na hora de buscar crédito no mercado formal. Uma pesquisa inédita da Serasa em parceria com a Opinion Box revela que 47% das mulheres consideram a dificuldade em obter financiamento o principal desafio financeiro atual — uma barreira que afeta não apenas sua autonomia, mas também a estabilidade econômica de seus lares. O levantamento mostra que mais de dois terços das brasileiras (68%) já tiveram um pedido de crédito negado. Isso acontece mesmo com um alto grau de responsabilidade financeira: 93% das entrevistadas afirmam participar ativamente das decisões econômicas da família, e 80% organizam o pagamento das contas com antecedência. Ainda assim, sete em cada dez já recorreram a trabalhos informais para complementar a renda, o que dificulta a comprovação exigida por bancos e instituições financeiras. Outro dado preocupante é o impacto psicológico e prático da recusa: 47% das mulheres que tiveram crédito negado desistiram de tentar novamente. Essa desistência, motivada por frustração ou burocracia, pode levar ao agravamento de situações emergenciais e ao uso de soluções informais e onerosas, como empréstimos com juros abusivos. A pesquisa também evidencia desigualdades mais acentuadas entre mães solo e empreendedoras. Entre as provedoras únicas da casa, 74% já tiveram crédito negado. No caso das empreendedoras, o índice chega a 68%. Para 35% delas, essa limitação representa o principal entrave ao crescimento de seus negócios, restringindo iniciativas de geração de renda e inovação. Além dos critérios técnicos, o acesso desigual ao crédito também reflete um viés social. Segundo a pesquisa, 87% das mulheres acreditam que seu papel econômico ainda é subestimado pela sociedade. Essa percepção de desvalorização pode influenciar diretamente a avaliação feita por instituições financeiras, ampliando o ciclo de exclusão. A promoção de crédito justo e acessível é, portanto, uma ação estratégica para fomentar a inclusão financeira e fortalecer a economia do país.

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Prévia da inflação oficial desacelera para 0,36% em maio, segundo IBGE

Transportes e artigos de residência tiveram queda de preços e contribuíram para o alívio inflacionário A prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA-15, registrou desaceleração em maio e ficou em 0,36%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (27) pelo IBGE. O resultado é menor que o observado em abril (0,43%) e também inferior à taxa de maio de 2024 (0,44%). No acumulado de 2025, o índice soma alta de 2,80%. Já no recorte de 12 meses, o IPCA-15 ficou em 5,40%, levemente abaixo dos 5,49% registrados até abril. Entre os nove grupos analisados, sete apresentaram inflação em maio, com destaque para saúde e cuidados pessoais (0,91%) e habitação (0,67%). Os principais responsáveis pelas altas nesses segmentos foram os produtos farmacêuticos (1,93%) e a energia elétrica residencial (1,68%), este último com o maior impacto individual no mês. O grupo alimentação também subiu, mas com menor intensidade (0,39%), após a alta de 1,14% registrada na prévia de abril. Por outro lado, os grupos transportes (-0,29%) e artigos de residência (-0,07%) registraram deflação. As passagens aéreas caíram expressivos 11,18%, enquanto o transporte urbano recuou 1,24%, ajudando a conter a pressão inflacionária do mês. O IPCA-15 é calculado com base em preços coletados entre 15 de abril e 15 de maio em 11 regiões metropolitanas e duas capitais, refletindo a variação de preços em itens essenciais do consumo das famílias brasileiras.

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