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Consórcio de imóveis cresce 35% e se destaca como alternativa econômica

Modalidade movimentou mais de R$ 191 bilhões em 2024 e atrai consumidores em meio a juros altos O consórcio de imóveis está ganhando força como uma solução financeira estratégica diante do cenário de juros elevados. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), a modalidade registrou um crescimento de 35% em 2024, movimentando R$ 191,1 bilhões em créditos contratados. O aumento reflete a busca por alternativas mais acessíveis ao financiamento tradicional, permitindo a aquisição de imóveis sem juros e com maior previsibilidade financeira. Com a taxa Selic estacionada em 13,25%, mais brasileiros estão recorrendo ao consórcio como forma de construir patrimônio sem comprometer o orçamento com altos encargos. A tendência acompanha o aquecimento do mercado imobiliário, que viu um avanço de 18,6% nos lançamentos e um crescimento de 20,9% nas vendas, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Para Eduardo Rocha, CEO do Klubi, fintech autorizada pelo Banco Central a operar consórcios, “o consórcio vem se consolidando como uma ferramenta inteligente para construção de patrimônio. Sem juros e com mensalidades acessíveis, ele permite um planejamento financeiro mais seguro e estratégico, sem os custos elevados do crédito tradicional”. Diante desse cenário favorável, o Klubi lançou um novo modelo de consórcio imobiliário, que já ultrapassou R$ 200 milhões em vendas. Com créditos a partir de R$ 150 mil e taxa fixa de administração de 0,15% ao mês, a solução também oferece um desconto de 50% nas mensalidades até a liberação do crédito, um diferencial inédito no setor. Para 2025, a projeção da ABAC é de um crescimento adicional de 20% no segmento, consolidando o consórcio como uma alternativa cada vez mais acessível e flexível para quem deseja investir no mercado imobiliário sem recorrer ao financiamento tradicional.

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Recife recebe ExpoRenováveis 2025, evento referência em energia limpa

Feira gratuita traz expositores do setor e salão de mobilidade elétrica com test-drive de veículos sustentáveis Nos dias 12 e 13 de março, o Recife se tornará o centro das discussões sobre o futuro da energia limpa no Brasil com a ExpoRenováveis 2025. Realizado no Cais do Sertão, o evento reunirá especialistas, investidores e empresários para debater as principais tendências do setor, incluindo hidrogênio verde, bioenergia e o mercado livre de energia. Com expectativa de público de 3 mil pessoas, a feira gratuita contará com 20 expositores e um congresso exclusivo, consolidando-se como uma das mais importantes do país na área de sustentabilidade. Além das palestras e rodadas de negócios, um dos grandes destaques desta edição será o salão de mobilidade elétrica. A BYD Parvi, referência no setor, levará modelos inovadores para exposição e oferecerá test-drives gratuitos ao público. “Nosso objetivo é proporcionar uma experiência completa, conectando conhecimento, negócios e sustentabilidade”, afirma Rudinei Miranda, presidente da Associação Pernambucana de Energias Sustentáveis (Aperenováveis) e da Associação Nacional de Entidades de Energias Renováveis (ANER). A programação também inclui painéis com nomes de peso, como Lorena Roosevelt, do Sebrae Polo de Energias Renováveis, que abordará o fortalecimento do setor e a transição energética, e Yuri Schmitke, da Associação Brasileira de Energia de Resíduos (ABREN), que discutirá a gestão sustentável de resíduos para geração de energia. Serviço 📅 Data: 12 e 13 de março de 2025📍 Local: Cais do Sertão, Recife-PE🎟 Inscrições:

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Inflação dos alimentos perde força em fevereiro e registra menor alta em cinco meses

Cenoura e café puxam aumentos, enquanto arroz e batata ajudam a conter avanço dos preços A prévia da inflação oficial de fevereiro indica uma desaceleração nos preços dos alimentos, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice registrou alta de 0,61% no mês, a menor variação desde setembro de 2024, quando ficou em 0,05%. Apesar disso, no acumulado de 12 meses, o grupo de alimentos e bebidas ainda avança 7,12%, superando a inflação geral, que está em 4,96%. A alimentação no domicílio subiu 0,63% em fevereiro, abaixo do 1,10% registrado em janeiro. Entre os itens com maior aumento, destacam-se a cenoura (17,62%) e o café moído (11,63%). Por outro lado, produtos essenciais como batata-inglesa (-8,17%), arroz (-1,49%) e frutas (-1,18%) apresentaram redução de preços, aliviando um pouco o orçamento das famílias. Já a alimentação fora do lar também desacelerou, passando de 0,93% para 0,56% no mês, com refeição (0,43%) e lanche (0,77%) registrando variações menores que no mês anterior. O governo mantém a atenção à inflação dos alimentos, que tem sido pressionada por fatores climáticos e oscilações na oferta de produtos. O IPCA-15 serve como um termômetro antecipado da inflação oficial e mede a variação de preços com base em uma cesta de produtos e serviços consumidos por famílias com renda entre um e 40 salários mínimos. A coleta de preços para a edição de fevereiro foi realizada entre 15 de janeiro e 12 de fevereiro. Principais variações nos preços dos alimentos em fevereiro: 📈 Altas:☕ Café moído: +11,63%🍽️ Refeição fora de casa: +0,43% 📉 Quedas:🥔 Batata-inglesa: -8,17%🍚 Arroz: -1,49%🍌 Banana-d'água: -4,98%🛢️ Óleo de soja: -1,96%🍋 Limão: -17,35%🥛 Leite longa vida: -0,67%

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Investimento para desenvolver: Paulo Câmara discute crescimento do crédito para a região Nordeste

Em encontro do projeto Pernambuco em Perspectiva, o presidente do BNB mostrou dados do crescimento expressivo da concessão de crédito na gestão do atual Governo Federal, mas ressaltou a necessidade de ampliar as alternativas de investimento, como as PPPs *Por Rafael Dantas / Fotos: Tom Cabral Para superar os déficits históricos sociais e de infraestrutura, o Nordeste precisa de muito investimento. Diante da escassez de recursos públicos e dos desafios da transição tecnológica e da descarbonização que o mundo atravessa, o projeto Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo recebeu o presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Paulo Câmara, para analisar as fórmulas para resolver essa equação do desenvolvimento do Estado. O evento, realizado pela Revista Algomais e pela Rede Gestão, com o patrocínio do BNB e do Governo Federal, apresentou o cenário de crescimento do crédito na região e destacou a necessidade do avanço das PPPs (parcerias público-privadas) para tracionar os investimentos. Em paralelo, o ex-governador pontuou ameaças que estão no horizonte do médio prazo, como o fim dos incentivos fiscais encaminhado pela Reforma Tributária. EXPANSÃO DO CRÉDITO Após os desafios impostos pela pandemia e as tensões políticas com o Nordeste durante o Governo Bolsonaro, o Banco do Nordeste apresentou um crescimento expressivo. No biênio 2023-2024, a média de contratações em Pernambuco alcançou R$ 6 bilhões, superando os R$ 3,8 bilhões registrados entre 2019 e 2022. Considerando toda a região, o crescimento no mesmo período foi de 41%. Para se ter ideia do salto, em 2024, o banco desembolsou R$ 60,6 bilhões. São 23% acima de 2022, último ano antes da troca de gestão. Quando comparado com 2019, o avanço é de 72%. Um recorde de movimentação na história da instituição que atende os nove estados do Nordeste, além do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Na contabilização do desempenho nesses dois anos à frente da gestão do BNB, Paulo Câmara ressaltou a participação da instituição em setores estratégicos para a região, como turismo, infraestrutura e agropecuária. Além desse destaque da pauta do crédito, o banco de fomento tem uma forte atuação no microcrédito, que estimula o empreendedorismo entre os micros e pequenos produtores. “Crédito é uma força motriz muito forte tanto para geração de renda, como para geração de emprego. O BNB participa disso. É um banco muito ligado ao desenvolvimento regional, temos os dois maiores programas de microcrédito do País: o Agroamigo e CrediAmigo. Além disso, administramos o FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste), que teve valores recordes do ano passado, e somos executores de outros programas governamentais também”, elencou Paulo Câmara. Apenas no FNE, que é o instrumento financeiro da Política Nacional de Desenvolvimento Regional, o montante total de contratações de operações de crédito em 2024 foi de R$ 44,8 bilhões, representando um aumento de 39% em relação a 2022. No Crediamigo (linha de microcrédito produtivo e orientado) foram contratados R$ 12,1 bilhões, enquanto o Agroamigo (voltado para agricultores familiares) alcançou R$ 8,6 bilhões, com avanços respectivamente de 13% e de 125%. FOMENTO E SETORES ESTRATÉGICOS Do total de créditos de longo prazo no Nordeste, 49,7% são operados pelo Banco do Nordeste. Dentro dos setores industrial e comercial chega a 52,5%. O perfil de quem toma esse tipo de operação inclui principalmente empresas, produtores rurais e empreendedores que buscam financiamento para expansão, modernização e infraestrutura, em busca de prazos estendidos e taxas reduzidas. Na lista de setores apoiados pelo FNE, há uma percepção de onde estão as oportunidades de desenvolvimento da região. Há programas voltados para a indústria, investimento em energia solar, infraestrutura, turismo, entre outros. Em um período de estímulo à reindustrialização no País, com o programa Nova Indústria Brasil, e de empreendimentos de grande porte para produção de energias renováveis, a da fluidez das políticas de financiamento é fundamental para tirar os projetos do papel. “O Nordeste é o maior produtor de energia renovável. Hoje a região é exportadora e avançou muito em muitos setores estruturadores importantes, como nos portos e aeroportos” , exemplificou Paulo Câmara, mencionando ainda setores como o saneamento, as rodovias e a ferrovia. Especialmente em infraestrutura, a região acompanha a construção da Transnordestina, um empreendimento marcado por anos de atraso. Anunciado em 2006, o projeto avança atualmente rumo ao Porto de Pecém sob responsabilidade da concessionária encarregada. Já o trecho Salgueiro-Suape, retirado do plano nos últimos momentos do Governo Bolsonaro, está agora sob gestão da Infra SA, com previsão de retomada das atividades ainda neste ano. As instituições e instrumentos de fomento e de desenvolvimento regional são fundamentais para que a ferrovia se torne realidade. Durante a apresentação prévia da palestra, o consultor Francisco Cunha, sócio da TGI, destacou a discrepância entre a experiência da região e da China em relação às linhas férreas. Enquanto o Nordeste viu a sua malha ferroviária praticamente desaparecer após a concessão à iniciativa privada no final dos anos 90 e aguardar há quase 19 anos a conclusão da Transnordestina, o gigante asiático, em pouco mais de uma década, multiplicou a quantidade de conexões ferroviárias. “Não é só a Transnordestina que está faltando, mas toda a secular malha ferroviária do Nordeste. Se a exclusão da ferrovia até Suape não for revertida, todo o Nordeste oriental (Rio Grande do Norte até Alagoas) estará alijado do modal ferroviário nacional para sempre”, alertou. Questionado no momento das perguntas dos participantes sobre os caminhos para financiar a ferrovia em Pernambuco, Paulo Câmara reafirmou que o Governo Federal assumiu a responsabilidade para fazer os projetos. Porém, para dar celeridade, ele considera que é necessário ter esforços de todos os atores locais para buscar parcerias. “Parcerias são fundamentais para um negócio como a Transnordestina. Essa equação financeira precisa ser muito bem trabalhada, pois uma obra estruturadora como essa precisa de uma atenção especial”. Ele afirmou que o BNB tem investido no setor e que o ramal para Pecém, no Ceará, já tem sido beneficiado. PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS Além de destacar os avanços do BNB e a parceria com outras instituições de fomento, como o BNDES (Banco

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Open Finance cresce 44% em um ano e ultrapassa 62 milhões de consentimentos

Sistema permite compartilhar dados bancários para obter melhores condições financeiras O Open Finance segue em expansão no Brasil. Em apenas um ano, o número de autorizações para compartilhamento de dados bancários cresceu 44%, saltando de 43 milhões, em janeiro de 2024, para 62 milhões em janeiro de 2025, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O sistema, que já existe há quatro anos, permite que clientes compartilhem seu histórico financeiro com outras instituições autorizadas, possibilitando acesso a melhores taxas e condições de crédito. Criado pelo Banco Central, o Open Finance transformou a forma como produtos e serviços financeiros são ofertados no país. Com ele, fintechs e empresas de setores não financeiros podem oferecer crédito e meios de pagamento, ampliando a concorrência e beneficiando os consumidores. A adesão é opcional e realizada diretamente pelo aplicativo do banco, permitindo o compartilhamento de informações com outras instituições financeiras autorizadas, como seguradoras e fundos de previdência. O consentimento tem duração de um ano e pode ser revogado a qualquer momento. Para clientes com bom histórico financeiro, o Open Finance pode significar taxas mais vantajosas e acesso facilitado a crédito. No entanto, consumidores com dificuldades financeiras podem ser submetidos a análises mais rigorosas. "Quem tem um bom histórico financeiro e mantém os compromissos em dia pode conseguir melhores condições e vantagens, já que é considerado um cliente de menor risco", explica Luciana Martins, especialista em Direito Bancário. Por outro lado, inadimplentes podem enfrentar critérios mais rígidos na concessão de crédito. A segurança dos dados é uma preocupação constante. O Banco Central assegura que o ambiente segue padrões rigorosos e está alinhado à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo a privacidade das informações compartilhadas.

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Santander e Coursera oferecem 10 mil bolsas para cursos online

Parceria amplia acesso a capacitação profissional em áreas estratégicas, com certificações de empresas como Google e Microsoft O Santander anunciou uma parceria com a plataforma global Coursera para oferecer 10 mil bolsas gratuitas de um ano, permitindo acesso a um vasto catálogo de cursos online. A iniciativa contempla trilhas de conhecimento em marketing, comunicação, soft skills, ESG (ambiental, social e governança), ciência de dados e cibersegurança, além de certificações profissionais de gigantes como IBM, Microsoft, Google e AWS. Aberto a todos, independentemente de vínculo com o banco ou formação acadêmica, o programa busca fortalecer a empregabilidade e impulsionar carreiras por meio da educação contínua. “A aprendizagem contínua e a requalificação são pilares fundamentais para enfrentar os desafios do mercado de trabalho, e essa parceria com o Coursera é um grande exemplo desse esforço”, destaca Marcio Giannico, head sênior de Governos, Instituições, Universidades e Universia no Brasil. Os cursos, disponíveis em 24 idiomas, incluindo português, espanhol, alemão e polonês, garantem acessibilidade global. “O mundo está se movendo em ritmo acelerado, e estudantes e trabalhadores precisam ter acesso a educação e treinamento de alta qualidade em tópicos inovadores em seu idioma local para se preparar para um mercado de trabalho em constante mudança”, afirma Karine Allouche, chefe global de empresas do Coursera. As inscrições para as bolsas vão até 19 de março de 2025 e podem ser feitas na plataforma Santander Open Academy: app.santanderopenacademy.com.

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Fortalecimento da Vitivinicultura e do Enoturismo em debate na na formação de Frente Parlamentar da Alepe

Frente Parlamentar é instalada para promover o setor e criar alternativas para produtores Nesta semana, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) deu início à Frente Parlamentar em Defesa da Vitivinicultura e do Enoturismo, reunindo empresários e parlamentares para discutir o fortalecimento desse setor vital. O objetivo do grupo de trabalho é implementar ações que apoiem os produtores de uvas e vinhos, além de solicitar que os Governos Federal e Estadual ofereçam incentivos para a melhoria das condições de trabalho no estado. O deputado Jarbas Filho (MDB), idealizador da Frente, enfatizou a importância de unir esforços para maximizar o potencial da vitivinicultura em Pernambuco. “Trabalharemos para elevar o setor à altura da relevância que ele tem para gerar empregos e melhorar a qualidade de vida dos pernambucanos. Para isto, precisamos da nossa unidade, do apoio dos municípios envolvidos, que respondem por mais de 95% do Valor Bruto da Produção da Uva de Pernambuco”, afirmou. A prefeita de Lagoa Grande, Catharina Garziera, destacou a necessidade de incentivos para o enoturismo, um setor promissor para o desenvolvimento econômico do estado. “O que nós pedimos é ajuda para conseguir benefícios. Incentivos para que nós possamos valorizar o nosso produto. O enoturismo é uma ideia que a gente sabe que vai trazer muito desenvolvimento para Pernambuco”, ressaltou. Os números apresentados pelo deputado Jarbas reforçam a relevância da vitivinicultura na economia pernambucana. Em 2023, o estado produziu 500 toneladas de uva, posicionando-se à frente do Rio Grande do Sul em valor agregado. “Só em Lagoa Grande a uva aparece com 82% do valor bruto de produção agrícola municipal, ficando em 1º lugar no estado”, concluiu Jarbas, reafirmando a vocação do estado para o setor. Com a próxima reunião já agendada para abril em Lagoa Grande, a Frente Parlamentar promete ser um espaço fundamental para o diálogo e a criação de soluções que visem o fortalecimento da vitivinicultura e do enoturismo em Pernambuco, beneficiando não apenas os produtores, mas toda a economia local.

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Carnaval 2025: Foliões devem gastar em média R$ 632 e impulsionar o comércio pernambucano

Pesquisa aponta crescimento nas vendas e otimismo do setor varejista e de serviços O Carnaval de 2025 promete movimentar a economia pernambucana. De acordo com uma pesquisa da Fecomércio-PE, realizada com apoio do Sebrae, os foliões devem gastar, em média, R$ 632 ao longo do período carnavalesco, impulsionando setores como alimentação, transporte, vestuário e serviços. Além disso, metade dos consumidores entrevistados manifestou intenção de participar da folia, reforçando a relevância do evento para o comércio e o turismo local. Os principais gastos dos foliões serão com alimentação e bebidas (87,2%), seguidos por transporte (62,6%), vestuário e customização (35,2%), serviços de beleza (15,4%) e hospedagem (10%). O ticket médio diário gira em torno de R$ 105, com alimentação e bebidas representando R$ 265 do orçamento total e transporte, R$ 142. Na perspectiva do comércio, o cenário é promissor. 62,4% dos empresários do varejo planejam abrir durante o Carnaval, especialmente em shopping centers, onde a adesão chega a 90,2%. No setor de serviços, 76% dos empreendedores também pretendem operar no período, impulsionados pela expectativa de crescimento de até 15,4% nas vendas. Estratégias como campanhas digitais, decoração temática e promoções relâmpago estão entre as apostas para atrair consumidores. “O otimismo dos empresários para o Carnaval de 2025 é um indicador importante de que o comércio pernambucano está se preparando para um período de alta demanda. A união entre criatividade e estratégias bem direcionadas tem potencial para transformar o Carnaval em um motor de crescimento para o comércio, serviços e turismo, beneficiando toda a cadeia produtiva”, destaca Bernardo Peixoto, presidente da Fecomércio-PE. Já o economista Rafael Lima, também da Fecomércio-PE, reforça a importância da inovação no setor: “Os empresários estão investindo em ações inovadoras, tanto no online quanto no físico, para atrair os clientes. Essa postura de adaptação é importante para aproveitar as oportunidades que o Carnaval oferece”, afirma.

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BNDES prevê R$ 30 bilhões para concessões de rodovias em 2025

Investimentos devem impulsionar infraestrutura com recorde de leilões e modernização do setor O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) projeta um aporte de até R$ 30 bilhões para concessões de rodovias em 2025, superando o recorde de R$ 23,5 bilhões aprovado no ano anterior. O valor continua muito acima da média histórica do setor, que variava entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões por ano, refletindo a nova estratégia do governo para destravar investimentos. A ampliação dos recursos é impulsionada pelo mecanismo criado pelo Ministério dos Transportes, que busca renegociar concessões existentes, estendendo prazos e reequilibrando tarifas. “Havia muitas rodovias cujo prazo de concessão deveria ser estendido, tarifa reequilibrada e novos investimentos realizados”, explica Luciana Costa, diretora de Infraestrutura do BNDES. Com essa iniciativa, estima-se que o país possa liberar entre R$ 100 bilhões e R$ 120 bilhões para infraestrutura viária. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destaca que o Brasil possui o maior volume de concessão rodoviária do mundo e um ambiente regulatório atrativo para investidores. “No ano passado, realizamos sete leilões. Para 2025, a previsão é de 15 novos leilões, mobilizando R$ 163 bilhões para modernização e ampliação de 8,5 mil quilômetros de rodovias”, afirma. Projetos estratégicos e apoio financeiro Entre os projetos mais relevantes do setor rodoviário em 2024, destacam-se o financiamento da Rodovia Presidente Dutra (Via Dutra), trecho da BR-116, e a concessão da BR-381, em Minas Gerais, que finalmente saiu do papel após três tentativas frustradas desde 2012. Agora, o BNDES repete a estratégia de oferecer cartas aos investidores para apoiar concessões como a da Rota Agro Norte, trecho da BR-364, ligando Porto Velho (RO) a Vilhena (RO). O financiamento do banco inclui trabalhos iniciais, recuperação, ampliação e melhorias na malha rodoviária, além da construção de praças de pedágio, aquisição de sistemas e equipamentos, e investimentos socioambientais. Contudo, despesas com desapropriações e equipamentos importados com similar nacional não são contempladas.

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Crédito deve crescer 8,5% em 2025, projeta Febraban

Revisão para baixo reflete cenário econômico mais desafiador. Foto: Marcello Casal Jr. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revisou para 8,5% a projeção de crescimento da carteira de crédito no Brasil em 2025. O percentual é menor do que a previsão feita em dezembro de 2024, quando a estimativa era de 9%. A revisão acompanha um cenário econômico mais desafiador, marcado por inflação mais alta e juros elevados, conforme apontado pela entidade. De acordo com o Banco Central, o crédito no país avançou 10,9% em 2024, mas a expectativa para este ano é mais cautelosa. “O resultado reflete a piora do cenário econômico, com expectativa de uma inflação maior e, consequentemente, juros mais altos também ao longo do ano. O desempenho efetivo do crédito dependerá do cenário fiscal e de outras variáveis relevantes, que poderão alterar a perspectiva atual”, afirmou Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban. A pesquisa, realizada entre os dias 5 e 10 de fevereiro com executivos de 21 bancos, também apontou que 76,2% dos entrevistados acreditam que a taxa Selic pode ultrapassar 14,25% ainda este ano. No câmbio, a expectativa é de desvalorização do real, com o dólar chegando a R$ 5,95 até setembro. Quanto à inflação, 47,6% dos participantes projetam um índice próximo de 5,5%, enquanto 52,4% apostam em um crescimento de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2025.

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