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Expo Franquias Nordeste 2025: oportunidades de investimento e capacitação no setor

Feira reúne mais de 80 marcas e promove palestras para empreendedores de 20 a 22 de março no RioMar Recife A sexta edição da EFN – Expo Franquias Nordeste acontece esta semana no RioMar Recife, entre os dias 20 e 22 de março, reunindo mais de 80 marcas de diversos segmentos e uma programação especial voltada à capacitação de empreendedores. Realizado pela Insight Feiras e Negócios, com patrocínio do Banco do Nordeste e apoio do Sebrae/PE, o evento se consolida como a principal vitrine do franchising no Norte e Nordeste, conectando investidores a redes promissoras. Além da exposição de franquias, um dos destaques da feira é o Franchising Talks, ciclo de 13 palestras gratuitas promovidas pelo Sebrae/PE. O espaço contará com especialistas do setor abordando tendências, estratégias de gestão e marketing, modelos de negócio e expansão de redes. Entre os temas confirmados estão “Como escolher uma franquia de sucesso”, com Leonardo Lamartine, CEO do Grupo BHF, e “Da CLT ao Empreendedorismo: a jornada de um multifranqueado”, com Juliana Carvalho e Joab Vasconcelos, franqueados das redes Capilé e Subway. A diversidade de setores representados na feira reflete o crescimento contínuo do mercado de franquias no Brasil. Grandes redes como Chiquinho Sorvetes, Giraffas, Oggi, iGUi, Buddha Spa e Desjoyaux estarão presentes, apresentando modelos de negócios inovadores e acessíveis para diferentes perfis de investidores. Segundo Clodoaldo Nascimento, CEO do Grupo BDC, “o Nordeste tem se mostrado um mercado altamente promissor para o setor de franquias, principalmente no segmento de idiomas, que tem alta demanda devido à crescente globalização e à busca dos nordestinos por melhores oportunidades profissionais”. O credenciamento para a EFN 2025 já está aberto e pode ser feito no site expofranquiasne.com.br. O valor do ingresso é R$ 20. Não perca a chance de explorar oportunidades e transformar seu plano de negócios em realidade. Usina do Seguro estreia na Expo Franquia Nordeste com modelo inovador A Usina do Seguro faz sua primeira participação na Expo Franquia Nordeste 2025, destacando-se como uma das principais opções para quem deseja investir no setor de seguros. A marca apresentará seus modelos de franquia acessíveis e lucrativos, além de oferecer brindes e condições especiais para novos franqueados. Aqueles que assinarem a Circular de Oferta de Franquia (COF) durante a feira receberão um kit exclusivo de boas-vindas e incentivos diferenciados para iniciar sua operação. A empresa aposta na tecnologia e no atendimento especializado para oferecer uma experiência diferenciada no mercado. “No nosso estande, os visitantes vão conhecer de perto o modelo de franquia da Usina do Seguro, um negócio acessível, lucrativo e que faz a diferença na vida das pessoas”, afirma Ricardo Rodrigues, CEO da marca. LocExpress expande atuação e participa da Expo Franquias Nordeste 2025 A LocExpress, referência em locação de equipamentos, marca presença na Expo Franquias Nordeste 2025. Com 23 unidades no Nordeste, incluindo duas em Pernambuco, a rede pretende expandir para 100 operações no Brasil até o final de 2025. No evento, a LocExpress apresentará seu modelo de negócios seguro e rentável, destacando suporte ao franqueado e um portfólio diversificado. “A EFN é uma grande oportunidade para fortalecer nossa marca e ampliar nossa rede de franquias”, afirma Eduardo Viegas, diretor Operacional da LocExpress.

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ovos com data foto Palmas

Setor agropecuário bate recorde no Brasil com alta no abate de bovinos, frangos e suínos

Demanda interna e exportações impulsionam crescimento, com destaque para China e Estados Unidos A produção pecuária brasileira encerrou 2024 com números históricos, refletindo o fortalecimento do consumo interno e o aumento das exportações. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o abate de bovinos cresceu 15,2% em relação a 2023, totalizando 39,27 milhões de cabeças – o maior volume registrado desde 2013. A alta foi puxada, principalmente, pelo aumento no abate de fêmeas, que alcançou 16,9 milhões de unidades, um crescimento de 19% na comparação anual. Além do setor de bovinos, o abate de frangos atingiu 6,46 bilhões de unidades, um avanço de 2,7% em relação ao ano anterior. A produção de suínos também estabeleceu um novo recorde, com 57,86 milhões de cabeças abatidas, crescimento de 1,2%. A Região Sul lidera a produção de frangos e suínos, enquanto Mato Grosso se destacou no segmento de bovinos, com 18,1% da participação nacional. A crescente demanda internacional impulsionou as exportações brasileiras, com destaque para a China, que absorveu 52% da carne bovina enviada ao exterior, e os Estados Unidos, que praticamente dobraram suas compras, registrando alta de 93,8%. A pesquisadora do IBGE, Angela Lordão, destaca que “o Brasil ocupa as primeiras posições no ranking global de exportação de carnes devido ao seu rigoroso padrão sanitário”. Outro segmento que registrou crescimento expressivo foi a produção de ovos de galinha, que chegou a 4,67 bilhões de dúzias, um aumento de 10% em relação a 2023. Segundo o IBGE, “ao longo de 2024, o setor avícola foi impulsionado pelos aumentos nos preços relacionados a outras proteínas, com demandas internas e externas aquecidas”. Os números reforçam a importância do setor agropecuário para a economia brasileira, com impacto direto na geração de empregos e no saldo da balança comercial. Especialistas alertam, no entanto, para a necessidade de monitoramento ambiental e estratégias de sustentabilidade, garantindo a competitividade do Brasil a longo prazo.

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Agreste se consolida como centro de inovação e tecnologia em Pernambuco

Caruaru, Garanhuns e Belo Jardim se destacam em Desenvolvimento Tecnológico e Econômico O Agreste de Pernambuco, tradicionalmente reconhecido por sua pecuária, agricultura e confecções, está emergindo como um centro de inovação e tecnologia. Municípios como Caruaru, Garanhuns e Belo Jardim estão formando um ecossistema robusto que promove o avanço do setor, alterando a dinâmica econômica da região. O Sebrae/PE desempenha um papel crucial nesse desenvolvimento. Em Caruaru, o Armazém da Criatividade, uma extensão do renomado Porto Digital do Recife, lidera o progresso no setor de tecnologia. A cidade abriga 12 instituições de ensino superior com cursos em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). “Caruaru possui uma grande importância na cadeia tecnológica do interior do estado. Atualmente, a cidade conta com pelo menos 12 instituições de ensino superior que ofertam cursos de graduação nas áreas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Entre esses cursos estão: análise e desenvolvimento de sistemas, gestão da tecnologia da informação, sistemas de informação, e ciências da computação e jogos digitais”, diz Pamela Dias, gestora do Armazém da Criatividade. Os setores de serviços digitais, sustentabilidade, inteligência de dados, fintechs e desenvolvimento de software estão se destacando. “Diante desse cenário, a relação entre economia criativa, tecnologia e inovação em Caruaru se fortalece como um motor de desenvolvimento sustentável e competitivo, apontando para um futuro promissor. A crescente digitalização dos negócios, aliada ao avanço de startups e iniciativas tecnológicas voltadas para a cultura e o empreendedorismo, impulsiona a cidade a se consolidar como um polo inovador no Nordeste”, afirma Pamela Dias. Diego Jaques, analista do Sebrae/PE, complementa: “O Agreste realmente vem crescendo bastante em relação à parte de inovação. Quando a gente olha para Caruaru, Garanhuns e outras cidades vizinhas, como Belo Jardim, onde também existe um movimento importante acontecendo, a gente vê que o Agreste realmente está se destacando como um novo polo de inovação. A região está em crescimento nesse setor e com o apoio do Sebrae, que fomenta essa cultura da inovação”. O Sebrae/PE visa fortalecer o ecossistema local, promovendo a autossustentabilidade entre governo, startups, organizações e instituições educacionais. Garanhuns se Destaca em Educação e Inovação Garanhuns, conhecida por seu clima ameno e turismo, também está avançando em tecnologia e inovação. A analista Ana Paula Santos destaca a infraestrutura educacional como vital para o crescimento tecnológico. “Temos aqui universidades e cursos técnicos, como a UPE, com curso de Computação e Engenharia de Software, e mestrado e doutorado em Engenharia da Computação. Temos a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE), com curso de Ciência da Computação. Temos o IFPE, com Análise e Desenvolvimento de Sistemas, e a ETE, com curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas”. O 1º Festival de Inovação e Negócios de Garanhuns (FING) promoveu discussões sobre inovação, reunindo cerca de 1.500 inscritos. O Sebrae/PE mapeou 38 startups na cidade, com forte presença nos setores de agronegócio, educação, saúde e tecnologia da informação. Ana Paula ressalta que Garanhuns apresenta um ambiente propício para novos investimentos em inovação, beneficiando-se de mão de obra qualificada. A Comunidade Sete Colinas, que conecta empreendedores e instituições, também contribui para o avanço tecnológico. Emanoel Rodrigues, um dos líderes da comunidade, menciona a Sauter como um exemplo de sucesso: “A instalação da empresa na cidade já resultou na geração de mais de 60 empregos para jovens da região, fortalecendo a economia local e mostrando como um ecossistema bem estruturado pode atrair e reter negócios de base tecnológica”. Belo Jardim e a Expansão do Setor Tecnológico Belo Jardim se destaca na região do Agreste pernambucano como um polo emergente de inovação e tecnologia, impulsionada pela presença da fábrica de baterias Moura e por instituições educacionais renomadas, como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE), que oferece não apenas cursos técnicos, mas também bacharelado em Engenharia de Software; a Escola Técnica Estadual Edson Mororó Moura; e a unidade acadêmica da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que disponibiliza cursos nas áreas de Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Hídrica e Engenharia Química. Em novembro, o IFPE, em parceria com a Fundação Bitury e com o apoio do Sebrae e outras instituições, promoveu a segunda edição do Jardim Digital, considerado o maior festival de inovação e empreendedorismo do Agreste, que contou com um espaço dedicado a startups, onde foram mapeadas 21 iniciativas locais, destacando-se as áreas de vendas diretas, com 28%, e soluções por assinatura (SaaS), com 23%, conforme relata Diego Jaques. Participe do Startup Day 2025 No dia 22 de março, o Startup Day 2025 reunirá os principais protagonistas do ecossistema de inovação do Agreste. O evento ocorrerá em 200 cidades do Brasil, incluindo Caruaru e Garanhuns, e espera atrair cerca de três mil participantes em Pernambuco. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site sebrae.com.br/pernambuco. “O Startup Day tem um papel importante na interiorização da inovação e no fortalecimento dos ecossistemas regionais. Além disso, a participação ativa de empreendedores, grandes empresas locais e investidores tem gerado novas parcerias e negócios”, explica Rafael Velôzo, analista do Sebrae/PE. O tema deste ano é “Conectando inovação do Litoral ao Sertão”.

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Comércio varejista de Pernambuco inicia 2025 com leve queda, mas mantém crescimento anual

Apesar do recuo de 0,7% em janeiro, setor registra 13ª alta consecutiva na comparação anual O volume de vendas do comércio varejista em Pernambuco recuou 0,7% em janeiro de 2025, interrompendo o leve crescimento registrado em dezembro. No entanto, na comparação com janeiro do ano passado, o setor avançou 1,7%, mantendo uma trajetória positiva por 13 meses consecutivos. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada hoje (14) pelo IBGE. Apenas três das onze atividades pesquisadas registraram queda no volume de vendas: combustíveis e lubrificantes (-1,4%), tecidos, vestuário e calçados (-4,1%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-10,6%). Já segmentos como eletrodomésticos (13,5%), móveis (7,5%) e hipermercados e supermercados (1,2%) puxaram o crescimento do setor. No comércio varejista ampliado, que inclui setores como veículos e material de construção, Pernambuco ficou em 10º lugar no ranking nacional de maior variação positiva na receita nominal de vendas. O desempenho reforça a resiliência do mercado, apesar das oscilações mensais.

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Camex zera imposto de importação para nove alimentos e busca conter alta de preços

Medida busca reduzir preços e inclui carnes bovinas, café, milho, azeite e outros itens essenciais O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou, nesta quinta-feira (13), a redução a zero do Imposto de Importação para nove categorias de alimentos. A medida visa mitigar o impacto da inflação nos preços de produtos essenciais e entra em vigor nesta sexta-feira (14), com a publicação no Diário Oficial da União. A decisão, no entanto, não inclui carnes de aves e suínos, beneficiando apenas cortes bovinos desossados e congelados. Outros produtos contemplados incluem café torrado e em grão, milho, massas não recheadas, bolachas e biscoitos, azeite de oliva extravirgem, óleo de girassol, açúcar de cana e sardinha em conserva. No caso da sardinha, a alíquota zero se aplica apenas a um limite de 7,5 mil toneladas. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que a isenção terá impacto fiscal de aproximadamente US$ 110 milhões (R$ 650 milhões) por ano, mas ressaltou que a medida será temporária, o que pode reduzir esse montante. Confira os produtos com imposto zerado: O governo também ampliou a cota de importação do óleo de palma, passando de 60 mil para 150 mil toneladas, com isenção fiscal por 12 meses. Essa iniciativa faz parte de um conjunto de estratégias do governo para frear a alta dos alimentos e conter o impacto da inflação no bolso dos consumidores.

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Exportações de aço e alumínio para os EUA devem cair 11,27%

Impacto no PIB brasileiro será mínimo, aponta estudo do Ipea. Foto: Vale/Divulgação A taxação de 25% sobre o aço e alumínio brasileiros imposta pelos Estados Unidos pode resultar em uma queda de 11,27% nas exportações desses metais, segundo nota técnica divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quarta-feira (12). O estudo estima que a produção nacional do setor sofrerá uma redução de 2,19%, enquanto as importações terão um recuo de 1,09%. Apesar dessas perdas, o impacto sobre a economia brasileira como um todo será considerado insignificante. De acordo com o Ipea, a nova tarifa poderá representar uma perda de US$ 1,5 bilhão nas exportações brasileiras, o equivalente a cerca de R$ 8,7 bilhões no câmbio atual. Em termos de volume, a retração pode atingir 1,6 milhão de toneladas de aço e alumínio. Os Estados Unidos são o principal destino desses produtos, e aproximadamente 90% das vendas brasileiras para o país correspondem a placas e lingotes de aço, itens classificados como semiacabados. Mesmo diante desse cenário, o Ipea avalia que a medida terá um efeito reduzido no conjunto da economia brasileira. A estimativa aponta uma queda de apenas 0,01% no Produto Interno Bruto (PIB) e de 0,03% nas exportações totais. O instituto destaca que a melhor estratégia para o Brasil é adotar uma postura diplomática e negociar com os Estados Unidos, em vez de recorrer a medidas retaliatórias que poderiam encarecer insumos essenciais para a produção agrícola e a indústria siderúrgica, como fertilizantes, coque e carvão. A indústria nacional já se mobiliza para reverter a decisão. Tanto o Instituto Aço Brasil quanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendem o diálogo como principal caminho para evitar os impactos negativos da nova taxação norte-americana.

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Pernambuco registra 196 mil empresas inadimplentes em janeiro, aponta Serasa Experian

Estado soma R$ 3,4 bilhões em dívidas atrasadas; setor de serviços lidera entre os mais endividados O número de empresas inadimplentes em Pernambuco atingiu 196.056 em janeiro deste ano, segundo o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian. Isso representa 32% dos negócios ativos no estado. O valor total das dívidas ultrapassou R$ 3,4 bilhões, com um ticket médio de R$ 3.077,41 por débito e uma média de 5,4 contas atrasadas por empresa. No cenário nacional, o índice de inadimplência empresarial também bateu recorde. O país registrou 7,1 milhões de CNPJs negativados, o maior número da série histórica do indicador. Esse montante equivale a 31,4% do total de empresas no Brasil, com dívidas somadas de R$ 154,9 bilhões — um crescimento de R$ 4,3 bilhões em relação a dezembro de 2024. Juros altos impactam fluxo de caixa das empresas A economista da Serasa Experian, Camila Abdelmalack, aponta que a alta dos juros tem sido um fator determinante para o aumento da inadimplência. “Com o custo do crédito mais elevado, as empresas enfrentam dificuldades para obter financiamento, o que compromete o fluxo de caixa e a capacidade de pagamento”, explica. Além disso, a redução da demanda por produtos e serviços agrava o cenário, impactando a receita das companhias. Setor de serviços lidera índice de inadimplência O setor de serviços foi o mais afetado pela inadimplência em janeiro, representando 52,4% das empresas com dívidas negativadas. O comércio veio em seguida, com 35,3%, enquanto a indústria respondeu por 8% do total. Os segmentos financeiro e do terceiro setor (classificados como “Outros”) representaram 3,3%, e o setor primário, 1%. Em relação às áreas mais afetadas pelo endividamento, os serviços lideraram novamente, concentrando 31,7% das dívidas, seguidos por bancos e cartões (20,5%). Alagoas lidera ranking da inadimplência empresarial Entre os estados, Alagoas registrou a maior taxa de empresas inadimplentes, com 41,1% dos negócios em atraso. Distrito Federal (39,9%) e Pará (39,3%) também apresentaram altos índices de endividamento empresarial. Pequenas empresas concentram maior volume de dívidas Das 7,1 milhões de empresas inadimplentes no país, 6,6 milhões são micro e pequenas empresas, que juntas acumulam R$ 133,9 bilhões em dívidas. Em média, cada uma dessas companhias tem 6,9 contas atrasadas. Para apoiar os empresários na regularização de suas pendências, a Serasa Experian disponibiliza o portal Limpa Nome PJ, que permite renegociações com condições especiais. Mais informações estão disponíveis no site: https://empresas.serasaexperian.com.br/limpa-nome

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Desenrola Rural: Oportunidade para mais de 360 mil agricultores

Banco do Nordeste oferece descontos significativos para regularização de dívidas rurais, promovendo a inclusão financeira dos pequenos produtores. Foto: Freepik, desenvolvido com IA O Banco do Nordeste (BNB) lançou o programa Desenrola Rural, que proporciona a agricultores familiares descontos de até 80% na liquidação e 65% na renegociação de dívidas em situação de inadimplência. Este programa, parte da iniciativa do Governo Federal para facilitar o acesso ao crédito rural, poderá beneficiar mais de 360 mil agricultores em todo o Brasil, sendo aproximadamente 79 mil operações elegíveis somente em Pernambuco. Hugo Queiroz, superintendente do BNB em Pernambuco, destaca que “a principal finalidade do Desenrola Rural é proporcionar ao pequeno agricultor a regularização de suas dívidas com condições diferenciadas”. Ele explica que, ao quitar a dívida, os agricultores podem acessar novos créditos e se reinserir no sistema financeiro. O total estimado de operações em Pernambuco soma cerca de R$ 508 milhões, o que representa um retorno significativo para os pequenos produtores que buscam reformular projetos e demandas. A adesão ao programa é simples, sem a necessidade de muitos documentos. O agricultor pode se dirigir a uma agência do Banco do Nordeste, manifestar seu interesse e verificar se está enquadrado no programa. “A partir desse momento, ele pode liquidar a operação e aproveitar os descontos”, acrescenta Queiroz. Além disso, o programa conta com a mobilização de entidades representativas, como sindicatos e federações de trabalhadores rurais, para garantir que os beneficiários sejam orientados e apoiados durante o processo. Os interessados podem consultar se têm contrato enquadrado no Desenrola Rural através do portal do Banco do Nordeste, informando CPF e data de nascimento. As adesões devem ser feitas nas agências do banco ou nas unidades do Agroamigo até 31 de dezembro de 2025, reforçando a importância de não deixar para última hora a formalização da regularização. Serviço: Para mais informações sobre o programa Desenrola Rural e como participar, acesse o portal do Banco do Nordeste ou visite a agência mais próxima.

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Mudança de hábitos é chave para uma vida financeira saudável

Especialista do Sicredi Recife aponta estratégias para evitar endividamento e reorganizar gastos O endividamento das famílias brasileiras segue elevado, atingindo 76,1% da renda, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Além disso, uma pesquisa da fintech Onze revela que metade da população sofre impactos na saúde física e mental devido a problemas financeiros. No entanto, com pequenas mudanças de hábitos, é possível alcançar maior equilíbrio financeiro e evitar dívidas. Tatiana Lemos, gerente da agência Sicredi Recife em Vitória de Santo Antão, destaca que a repetição de boas práticas financeiras pode torná-las automáticas, garantindo um controle mais eficiente do orçamento. “A Neurociência explica que repetir uma determinada ação várias vezes cria caminhos neurais para que esses comportamentos se tornem automáticos. Quando adotamos bons hábitos, criamos uma base sólida para uma vida mais saudável e isso também pode ser aplicado às finanças, estabelecendo rotinas e organizando o seu dinheiro de forma eficiente”, afirma. Entre as estratégias recomendadas, a especialista sugere começar com um diagnóstico financeiro, identificando despesas que podem ser reduzidas e priorizando gastos essenciais. Automatizar pagamentos e acompanhar os gastos com frequência também são passos fundamentais para evitar compras impulsivas e desperdícios. Além disso, reservar uma porcentagem fixa do salário para poupança e buscar renegociação de dívidas são atitudes que contribuem para maior estabilidade financeira. “Sugerimos investir em educação financeira e buscar cada vez mais informações sobre o tema para garantir decisões mais assertivas no dia a dia”, conclui Tatiana. Dicas para Reorganizar suas Finanças:

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Pequenas e Médias Empresas crescem 4,5% em 2024

Setor foi impulsionado pelo Comércio, mas Indústria e Infraestrutura enfrentam desafios. Foto: Freepik As pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras registraram um crescimento de 4,5% em 2024, superando a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, que avançou 3,5% no mesmo período, segundo dados do Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs). O desempenho do setor foi impulsionado, sobretudo, pelo Comércio, que teve alta de 8,1% no ano. No entanto, para 2025, a expectativa é de um avanço mais moderado, estimado em 2,4%, diante de desafios macroeconômicos e maior incerteza no cenário doméstico. O Comércio se destacou como o principal motor do crescimento das PMEs, refletindo a recuperação do consumo interno. O setor atacadista registrou alta de 9%, enquanto o varejo cresceu 6,4%, com destaque para segmentos como alimentos, bebidas e produtos de higiene. Já o setor de Serviços avançou 2,5% no ano, embora tenha mostrado sinais de desaceleração no último trimestre (+1,2%). Atividades como transporte, armazenagem, saúde e seguros estiveram entre as que mais cresceram. Por outro lado, a Indústria apresentou um crescimento mais tímido, de 2,2% no acumulado do ano, com desaceleração no segundo semestre. O setor de Infraestrutura também teve um desempenho modesto, com alta de apenas 0,8% em 2024, influenciado pelo impacto das taxas de juros elevadas sobre a construção civil. “Se por um lado, as eleições municipais dinamizaram algumas atividades, por outro, o custo do crédito restringiu investimentos, especialmente na construção”, explica Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie. Para 2025, a tendência é de crescimento mais moderado, impulsionado pela sustentação da renda das famílias e pela estabilidade do mercado de trabalho, que mantém o desemprego em torno de 6%. No entanto, o aumento das expectativas inflacionárias e a possibilidade de ajustes na taxa de juros podem frear o consumo e os investimentos, impactando principalmente setores dependentes de crédito, como a Indústria e a construção civil. Além disso, fatores externos, como a evolução política e econômica dos Estados Unidos e tensões geopolíticas, podem influenciar a trajetória da economia brasileira ao longo do ano.

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