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Cezar Andrade economista

Confiança do empresário industrial cresce em Pernambuco, mas cenário ainda exige cautela

ICEI sobe 0,8 ponto em janeiro, sinalizando otimismo moderado diante de desafios econômicos. O economista da FIEPE, Cézar Andrade, destaca a necessidade de medidas que impulsionem a chegada de novos investimentos. Foto: Divulgação O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) em Pernambuco registrou leve alta de 0,8 ponto percentual em janeiro, atingindo 52,5 pontos. O avanço reflete um otimismo moderado, mas o índice permanece 3,2 pontos abaixo do mesmo período de 2024, demonstrando que a confiança ainda não se recuperou totalmente. O resultado estadual contrasta com o cenário nacional, onde o ICEI caiu para 49,1 pontos, indicando desconfiança no setor industrial brasileiro. Apesar do crescimento no estado, a percepção das condições atuais do mercado segue preocupante. O Índice de Condições Atuais caiu 2,2 pontos em janeiro, chegando a 48,2 pontos, abaixo da linha dos 50 pontos, o que reflete um ambiente de maior cautela e incerteza. Segundo o economista da FIEPE, Cézar Andrade, "enquanto a confiança geral apresenta leve melhora e as expectativas para o futuro indicam otimismo moderado, a percepção das condições atuais segue negativa. Diante desse panorama, torna-se essencial a adoção de medidas que impulsionem a economia, estimulem investimentos e promovam um ambiente de negócios mais favorável para a indústria". Por outro lado, o Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários no futuro, subiu 1,6 ponto, alcançando 53,9 pontos. Apesar de um otimismo renovado para os próximos meses, o indicador ainda está 3,8 pontos abaixo do registrado em janeiro de 2024, sugerindo que as perspectivas de crescimento são cautelosas. Enquanto isso, no Brasil, o índice sofreu leve queda de 0,4 ponto, ficando em 51,5 pontos, ainda acima da linha divisória da confiança.

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Endividamento das famílias recua, mas cautela com gastos cresce

Pesquisa da CNC aponta redução no número de endividados, enquanto consumidores adotam hábitos mais conservadores O número de famílias endividadas no Brasil registrou queda em janeiro, alcançando 76,1%, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O índice representa uma redução de 0,6 ponto percentual em relação a dezembro e de 2 pontos na comparação com janeiro de 2024. Apesar da melhora, a pesquisa indica que os brasileiros estão mais cautelosos com o consumo e menos propensos a contrair novas dívidas. Embora a inadimplência tenha registrado uma leve queda pela primeira vez desde julho de 2024, 12,7% das famílias ainda não conseguem pagar suas dívidas. O cartão de crédito segue como o principal vilão, utilizado por 83,9% dos endividados. Entre as famílias que ganham até três salários mínimos, o percentual de endividamento aumentou, e 18,4% não têm condições de quitar seus débitos. A CNC projeta que o endividamento voltará a crescer a partir de março, podendo atingir 77,5% até o final do ano. A professora Danieli Silveira é um exemplo dessa mudança de comportamento. Após enfrentar dificuldades financeiras devido ao desemprego, ela reavaliou seus hábitos e passou a priorizar compras à vista. “É assim que estou me policiando e conscientizando que o consumo saudável é a melhor saída”, afirma. Já o técnico em logística Cesar (nome fictício) enfrenta dificuldades para quitar as dívidas acumuladas após sua esposa, enfermeira, se afastar do trabalho para tratamento de câncer. Ele busca renegociar os juros no Procon para aliviar a situação: “Vou ser sincero, estou mais preocupado com a saúde mental da minha esposa e da família em geral.”

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Cesta básica sobe nas capitais e custa ao menos 40% do salário mínimo

Aumento é anotado em 13 das 17 cidades pesquisadas Da Agência Brasil, com informações adicionais do Dieese Levantamento de preços de itens de consumo básicos nas capitais do país identificou aumento no custo da cesta básica em janeiro deste ano em 13 das 17 cidades pesquisadas. A maior alta foi em Salvador (6,22%), seguida por Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%). As quatro cidades onde houve redução no valor global dos itens foram Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%). O levantamento – realizado desde 2005 - é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No Recife, o aumento foi de 1,76%, em relação ao mês de dezembro. Na comparação com janeiro do ano anterior, o valor da cesta básica do Recife subiu 8,76%. A cesta básica mais cara foi cotada em São Paulo, onde os alimentos que a compõem custam R$ 851,82, 60% do salário mínimo oficial (R$ 1.518). No Recife, a cesta básica custou em janeiro R$ 598,72, segundo o estudo. Em janeiro, segundo o levantamento do Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.156,15. Estudo divulgado em dezembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que a renda média do trabalhador brasileiro foi de R$ 3.279,00 em outubro de 2024, dado mais atual disponível. Valores A comparação, segundo o Dieese, é possível "com base na cesta mais cara, que, em janeiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência". Em janeiro de 2024, deveria ter ficado em R$ 6.723,41 ou 4,76 vezes o valor vigente. A inflação dos últimos 12 meses, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 4,8%, valor próximo ao aumento indicado. As cidades do sul e sudeste estão entre as mais caras cotadas. Em Florianópolis, o valor médio da cesta básica foi de R$ 808,75, no Rio de Janeiro R$ 802,88, e, em Porto Alegre, R$ 770,63. Custo Curitiba, com R$ 743,69, Vitória com 735,31 e Belo Horizonte com R$ 717,51 completam o setor, mas foram superadas por Campo Grande (R$ 764,24), Goiânia (R$ 756,92) e Brasília (R$ 756,03). As capitais do Norte e Nordeste pesquisadas têm custos abaixo da metade do valor do salário mínimo. Em Fortaleza a cesta básica custou em média R$ 700,44, em Belém R$ 697,81, em Natal R$ 634,11, em Salvador R$ 620,23, em João Pessoa R$ 618,64, no Recife R$ 598,72 e em Aracaju R$ 571,43. A análise do Dieese liga o aumento da cesta básica ao comportamento de três itens principais: o café em pó, que subiu em todas as cidades nos últimos 12 meses; o tomate, que aumentou em cinco cidades, mas diminuiu em outras 12 nesse período, mas teve aumento acima de 40% em Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, por conta das chuvas; e o pão francês, que aumentou em 16 cidades pesquisadas nos últimos 12 meses, o que se atribui a uma "menor oferta de trigo nacional e necessidade maior de importação, nesse cenário de câmbio desvalorizado". O reajuste poderia ter sido maior, porém, foi contido por itens como a batata, que diminuiu em todas as capitais no último ano, o leite integral, que, apesar do reajuste durante o ano, teve queda em 12 cidades em dezembro, e o arroz agulhinha e o feijão preto, que têm caído de preço nos últimos meses por conta de aumento na oferta.

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Vista aérea diurna da BR 232 - em Pernambuco, com dezenas de carros

A BR-232 e o futuro econômico de Pernambuco

Dentre vários condicionantes, o desenvolvimento regional assenta-se sobre duas propostas: educação e logística. Em se tratando do primeiro tema, vários documentos, matérias e crônicas têm registrado a importância ímpar da expansão do ensino técnico e superior ocorrido a partir de 2004, quando dezenas de universidades, mais de 100 campi foram abertos no interior do Brasil, destacando-se a região Nordeste. No caso de Pernambuco a presença dos institutos e universidades federais, somando-se à interiorização da UPE (Universidade de Pernambuco) e seguindo-se das escolas e faculdades privadas, permitiu que a juventude que mora fora da região metropolitana tivesse acesso ao ensino superior. Há alguns desafios a serem pontuados em uma outra oportunidade. Debruçando-se um pouco sobre o mapa de Pernambuco, há de se considerar que um grupo de grandes e médios municípios se encontram à sua margem, iniciando-se pelo Recife, Moreno, Vitória de Santo Antão, Pombos, Gravatá, Bezerros, Caruaru, São Caetano, Tacaimbó, Belo Jardim, Sanharó, Pesqueira, Arcoverde, Custódia, Serra Talhada, Salgueiro e Parnamirim. Este traçado, desde o início do Século 19, conforme é tão bem documentado pelo engenheiro Maurício Pina em seu livro BR-232 – Um Caminho de Engenharia e História, representa a rota preferencial entre o leste-oeste do Estado. Também não é difícil verificar que nesta relação encontram-se várias cidades com população superior a 80 mil habitantes e que representam polos dinâmicos da economia regional, destacando-se a capital, Vitória de Santo Antão, Gravatá, Caruaru, Belo Jardim, Pesqueira, Arcoverde, Serra Talhada e Salgueiro. O surpreendente é ver que são poucas as lideranças que têm levantado de forma sistemática e consistente a urgência da duplicação desta rodovia como condição sine qua non para o desenvolvimento pernambucano. Para a maioria dos gestores das instituições públicas, normalmente sediadas no Recife, há de se considerar que não tenham a real dimensão do que representa o Estado e por isso facilmente se veem envolvidos em outras questões que, apesar de importantes, não se assemelham a essa. Entretanto, em se tratando de gestores municipais e das bancadas estaduais e federais, é algo pouco compreensível. Será que essas lideranças não trafegam nessa rodovia? Considerando que os aeroportos do interior estão instalados em Caruaru, Serra Talhada, Araripina e Petrolina, é quase certo que venham ao Recife ou tenham que ir a Brasília quase todas as semanas. Em dias normais, o tráfego para quem se desloca pelo Sertão é congestionado em vários trechos, tornando-se um exercício de paciência entre Arcoverde e São Caetano, quando se encontra o segmento duplicado da rodovia. Neste sentido é incompreensível não haver um movimento arco-íris, congregando as lideranças, independente de partidos ou ideologia para lutar por esta causa. GOVERNAR É ELEGER PRIORIDADES, FUNDAMENTALMENTE Nos últimos meses voltou à discussão a duplicação da rodovia no trecho entre São Caetano e Serra Talhada, havendo o governo estadual destinando algo ao redor de R$ 50 milhões para o projeto técnico. Lembrando que, no governo anterior, havia sido aberta a licitação visando o projeto entre São Caetano e Custódia, não saindo do ponto inicial, ao que consta. Aguarda-se pela apresentação do projeto para que se possam iniciar as negociações com o Governo Federal, que mantém a jurisdição sobre a estrada, de forma a que se destine os recursos para a obra em si. Apesar dos anúncios, fogos, rojões e outdoors, o fato é que essa é uma tarefa que exigirá foco, esforço e meios. Colocar o projeto na pasta e partir para Brasília faz parte do manual, mas seria importante contar com os deputados e senadores de Pernambuco abraçando a ideia e destinando ao menos as emendas de bancada de um ano como contrapartida coletiva à obra, o mesmo podendo se esperar dos gestores das cidades diretamente ligadas ao seu traçado. DA HIPÓTESE AO FATO A obra de Maurício Pina é rica em detalhes e comenta o esforço de um número expressivo de políticos e engenheiros pernambucanos e até do exterior que esteve envolvido no planejamento, construção e financiamento dessa obra, destacando alguns como o engenheiro Abdias de Carvalho que, com toda a justiça, empresta seu nome à avenida pela qual se inicia a rodovia no Recife, passando por governantes como Nilo Coelho e Jarbas Vasconcelos. A decisão do governador Jarbas em destinar parte substancial da privatização da Celpe para duplicar o trecho da BR-232, compreendido entre o Recife e São Caetano, foi a mais importante decisão estratégica tomada por um governante de Pernambuco nos últimos 30 anos. Pois bem, que todos estejam juntos em um movimento que transforme a hipótese em fato e que se estabeleça um plano de médio prazo que vise à ligação Recife-Araripina e Recife-Petrolina com estradas duplicadas, com anéis viários, onde se fizerem necessários, e as obras complementares de pontes, viadutos e vias paralelas, demandadas. Aguarda-se também a conclusão da ferrovia Transnordestina. Uma outra luta não menos árdua, mas que fica para outra hora. No momento, que se trabalhe na duplicação do que existe e está em uso permanente, a BR-232. *Por Geraldo Eugênio, professor da UFRPE em Serra Talhada

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Indústria brasileira cresce 3,1% em 2024, mas enfrenta desafios no fim do ano

Expansão foi a terceira maior em 15 anos, impulsionada pelo emprego e renda, mas juros altos frearam o setor no último trimestre A produção industrial brasileira encerrou 2024 com crescimento de 3,1% em relação ao ano anterior, conforme a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. Esse resultado foi o terceiro maior dos últimos 15 anos, ficando atrás apenas de 2010 (10,2%) e 2021 (3,9%). O desempenho positivo foi impulsionado pelo aumento do emprego, da renda e do consumo das famílias. No entanto, a indústria ainda opera 15,6% abaixo do pico registrado em maio de 2011. Apesar do crescimento anual expressivo, a produção industrial registrou quedas sucessivas nos últimos três meses do ano. Em dezembro, houve retração de 0,3%, acumulando perda de 1,2% no trimestre. Segundo o IBGE, a desaceleração foi impactada pela elevação da taxa Selic, que subiu de 10,5% para 13,25% no segundo semestre, além da valorização do dólar e do aumento da inflação, que fechou o ano em 4,83%. “A confiança de empresários e consumidores foi afetada pelo aperto monetário e pelos custos mais altos”, explica André Macedo, gerente da pesquisa. A expansão de 2024 foi disseminada entre diferentes segmentos, com crescimento nas quatro grandes categorias econômicas e em 20 dos 25 ramos industriais pesquisados. O setor de bens de consumo duráveis e os intermediários tiveram destaque, beneficiados pela maior massa salarial e pela ampliação do crédito no primeiro semestre. No entanto, o cenário mudou nos últimos meses do ano, com a alta dos juros reduzindo a demanda e impactando investimentos na indústria. O futuro do setor dependerá da política econômica e da trajetória da Selic. Se os juros começarem a cair em 2025, a indústria pode recuperar o fôlego. Enquanto isso, o setor segue cauteloso, equilibrando crescimento e desafios estruturais.

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Consumo das famílias cresce no Recife, mas empresários enfrentam desafios

Confiança dos consumidores sobe com renda e emprego, enquanto varejo sente impacto da Selic e dos custos operacionais O Índice de Consumo das Famílias (ICF) no Recife iniciou 2025 em alta, impulsionado pela recuperação da renda, controle da inadimplência e aumento do emprego formal. De acordo com a Fecomércio-PE, os consumidores estão mais confiantes para gastar, favorecendo setores como supermercados e farmácias. Apesar do avanço, a informalidade e a inflação ainda são desafios para o cenário econômico ao longo do ano. Por outro lado, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) apresentou queda de 3,4% em janeiro, refletindo a incerteza econômica. A alta da taxa Selic, a valorização do dólar e o aumento dos combustíveis pressionaram os custos operacionais, levando empresários a reduzir investimentos e contratações. “O aumento da taxa Selic encarece o crédito tanto para consumidores quanto para as empresas, reduzindo a disposição para novos investimentos e, consequentemente, o ritmo da atividade econômica”, destaca Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE. O impacto desse cenário já pode ser observado no mercado de trabalho, com uma redução de 2,8% na expectativa de contratações e um recuo de 2,5% nos investimentos das empresas. Além disso, a confiança na economia brasileira caiu 7%, enquanto a percepção do comércio teve retração de 8,2%, indicando uma postura mais cautelosa dos empresários. O presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, reforça a resiliência do setor comercial, apesar dos desafios. “Os empresários estão atentos às oscilações do mercado, mas é importante destacar que o comércio tem uma capacidade de adaptação muito forte. A expectativa é que uma futura redução da inflação e possíveis ajustes na política econômica tragam um alívio ao setor nos próximos meses”, afirma. A Fecomércio-PE segue monitorando o mercado por meio de pesquisas econômicas e sondagens setoriais, auxiliando empresários e consumidores a tomarem decisões estratégicas diante do atual cenário econômico.

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recife emprego

Recife lidera geração de empregos em Pernambuco em 2024

Recife encerrou 2024 com saldo positivo de 20.391 empregos com carteira assinada, representando um terço das vagas formais criadas em Pernambuco no ano. O crescimento de 3,78% no município superou a média nacional de 3,72%, consolidando a capital como um dos principais polos econômicos do Nordeste. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O setor de Serviços liderou as contratações, com 140.517 novos postos, seguido pelo Comércio (46.440) e Construção (25.545). “O resultado reafirma a força econômica da cidade, com potencial de geração de renda e emprego formal”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Recife, Carlos Andrade Lima. Grupo Mateus amplia presença em Pernambuco com nova loja em Jaboatão O Grupo Mateus segue sua expansão em Pernambuco e inaugura, no dia 31 de janeiro, um Mix Mateus em Jaboatão dos Guararapes. A unidade, que combina atacado e varejo, contará com um departamento do Eletro Mateus e gerará 296 empregos diretos e 227 temporários. Com mais de 4 mil m² de área de vendas e 236 vagas de estacionamento, a loja está localizada na Av. Doutor Júlio Maranhão, 1098. Presente em Pernambuco desde 2022, a empresa já soma 13 lojas no estado e pretende ampliar sua atuação na região. “Temos grandes planos para Pernambuco e iremos continuar investindo”, afirmou Jesuíno Martins, CEO do Grupo Mateus. A nova unidade faz parte do cronograma de expansão da terceira maior rede de varejo alimentar do Brasil, que opera em nove estados do Norte e Nordeste. Fricon comemora 30 anos no Brasil com alta confiança dos clientes e foco em sustentabilidade A multinacional Fricon começa 2025 com motivos para celebrar. Pesquisa do Instituto PHD revelou que 98% dos entrevistados consideram a empresa confiável, enquanto mais de 90% aprovam a qualidade dos produtos, destacando o alto nível de satisfação dos clientes. Com fábrica em Paulista, no Grande Recife, a Fricon é referência internacional em equipamentos de refrigeração e conservação de alimentos e bebidas, atendendo grandes marcas como Nestlé, Coca-Cola e Heineken, e com presença em 20 países. Em 2024, a empresa foi reconhecida pelo Ministério do Meio Ambiente por sua contribuição ao Protocolo de Montreal e recebeu a certificação Great Place to Work, consolidando seu compromisso com qualidade e bem-estar. Além disso, a Fricon tem apostado em sustentabilidade com sua linha Eco Friendly, que utiliza tecnologia própria e foi pioneira no Brasil. A empresa também renovou o ISO 9001-2015, reafirmando seu compromisso com a excelência. Para Márcio Campos, superintendente de negócios da marca, 2025 será um ano de crescimento contínuo, com a qualidade, inovação e valorização dos colaboradores e clientes como pilares fundamentais para o sucesso das próximas décadas da Fricon no Brasil. iFood abre inscrições para programa exclusivo de contratação de mulheres em tecnologia O iFood lançou a primeira edição do programa "Elas são Tech", um processo seletivo voltado exclusivamente para a contratação de mulheres engenheiras de software, com inscrições abertas até 6 de fevereiro. A iniciativa busca aumentar a representatividade feminina na área de tecnologia da empresa, que hoje conta com 31% de mulheres na equipe. O processo seletivo inclui um desafio de programação e entrevistas presenciais em Osasco (SP), com custeio de translado para candidatas de fora da cidade. Além disso, no dia 20 de fevereiro, o iFood promoverá um evento híbrido para as participantes, oferecendo palestras, networking e troca de experiências com executivas da empresa. "As mulheres no iFood trazem inovação e uma perspectiva única, e as novas profissionais devem buscar aprendizado contínuo, acreditar em si mesmas e ocupar seus espaços com coragem", destaca Tane Mastria, Engineering Manager no iFood. As selecionadas terão acesso a benefícios como trabalho remoto, assistência médica e odontológica, vale-alimentação ou refeição, seguro de vida e incentivos para desenvolvimento profissional. As inscrições podem ser feitas pelo site oficial do iFood. Faculdade Senac PE oferece oficinas gratuitas em fevereiro A Faculdade Senac Pernambuco promove quatro oficinas gratuitas na área de gestão, com temas como currículo, inglês empresarial, branding e tecnologia NFC na logística. As atividades acontecem das 18h às 22h, no Laboratório 1402 e na Sala Maker. A programação inclui “Como elaborar um currículo de sucesso” (3/2), “Inglês para negócios” (10/2), “Marcas que Vendem” (11/2) e “Logística inteligente com NFC e RFID” (13/2). As inscrições são gratuitas pelo site www6.pe.senac.br/evento/inscrição. Informações: (81) 3413-6666.

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Pernambuco fecha 2024 com alta de 21,9% na geração de empregos formais

Estado criou 62,2 mil novos postos de trabalho e se destacou como o segundo maior empregador do Nordeste Pernambuco encerrou 2024 com saldo positivo na geração de empregos formais, registrando a criação de 62,2 mil novas vagas com carteira assinada. O número representa um crescimento de 21,9% em relação a 2023, quando o Estado contabilizou 51 mil postos. Com esse resultado, Pernambuco se consolidou como o segundo maior gerador de empregos do Nordeste e o oitavo do país, segundo dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A governadora Raquel Lyra celebrou os avanços no mercado de trabalho estadual. “Estes são números que nos deixam muito felizes, pois mostram que Pernambuco está no caminho certo, retomando seu lugar de liderança no Nordeste e no Brasil. Tudo isso é fruto de um trabalho incansável, feito a muitas mãos, e o mais gratificante é saber que o melhor ainda está por vir”, afirmou. Entre os destaques do levantamento, está a maior equidade na distribuição de empregos: em 2024, 48,5% das vagas foram ocupadas por mulheres, um crescimento expressivo em relação a 2023, quando a participação feminina foi de 36,7%. Os setores que mais impulsionaram a criação de empregos foram Serviços, com 35.853 novas vagas, seguido pelo Comércio (13.482) e Indústria (6.558). A Construção civil e a Agropecuária também apresentaram saldo positivo, com 6.097 e 238 postos, respectivamente. Mesmo com o avanço no acumulado do ano, dezembro seguiu a tendência nacional de desligamentos sazonais, encerrando o mês com um saldo negativo de 10,4 mil vagas em Pernambuco.

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Reforma Tributária: o Brasil tem o maior IVA do mundo

*Por Rosa Freitas Para começar 2025, o tema Reforma Tributária se aproxima cada vez mais. Ainda em dezembro de 2024, no apagar das luzes do ano legislativo, o Congresso Nacional concluiu a votação da reforma. Em 15 de janeiro, tivemos a sanção presidencial. Com as emendas feitas no Congresso Nacional, que incluíram a carne na isenção da cesta básica e outras deduções, teremos um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) que supera o teto previsto anteriormente e chega ao valor de referência de 27,9%. Isso faz com que o Brasil assuma o incômodo posto de maior imposto sobre o consumo do mundo, desbancando o título da Hungria. Lembremos que o Brasil adotou o IVA Dual, pois é composto pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que integra o ISS e o ICMS, e pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que substitui o PIS e a Cofins. Além do Brasil, o Canadá e a Índia também adotam esse modelo de tributação. Teremos também a eliminação do IPI genérico, sendo substituído pelo IPI/ZN (Imposto sobre Produto Industrializado da Zona Franca de Manaus) e pelo IS (Imposto Seletivo). Cabe agora ao Poder Executivo enviar uma nova proposta para adequar a alíquota e mantê-la no patamar da trava de 26,5% inicialmente prevista. Em 2025, já começou a reforma com a obrigatoriedade da nota fiscal eletrônica e, em 2026, teremos a introdução do IBS na fase de testes. NA PRÁTICA, O QUE MUDA? O que será impactado primeiro é a convivência, por sete anos, do IBS com os impostos que já conhecemos: ICMS e ISS. As grandes e pequenas empresas terão que operar com dois sistemas, o que aumentará os custos com serviços contábeis e gerará inúmeras questões, muitas das quais devem ser judicializadas. Os grandes municípios que já têm estruturas jurídicas e fiscais para realizar os lançamentos precisarão se esforçar para dar conta da reforma. Entretanto, os pequenos municípios serão imensamente impactados nessa transição, pois muitos não contam com a estrutura e o planejamento necessários para implementar as mudanças. De imediato, todos terão que emitir a nota fiscal de serviços. Mas não é só isso. A reforma exigirá a preparação de recursos humanos e tecnológicos em um Brasil continental, que congrega o pré-moderno, o moderno e o pós-moderno. Os novos impostos têm outras hipóteses de incidência que parecem semelhantes, mas não são. O IBS, esse grande imposto que substitui o ICMS e o ISS, incidirá também sobre outras operações, como aluguéis e seguros (que deixarão de ser tributados pelo Imposto sobre Operações Financeiras - IOF). Além disso, o aumento de suas tarifas impactará o setor de serviços. A opção do legislador foi acolher a indefinição que vivemos em não saber mais a diferença entre bens imateriais e serviços, especialmente a diferença entre serviços e bens tecnológicos. MATRIZ DE INCIDÊNCIA AMPLA E SEUS IMPACTOS A matriz de incidência ampla, ou “sobre tudo”, a princípio, poderia reduzir o valor das alíquotas, uma vez que incluirá um maior número de operações afetadas pela tributação. No entanto, a redução da alíquota nunca foi o objetivo da reforma; o sistema foi criado para facilitar a atividade fiscal e a eficiência estatal, utilizando massivamente tecnologia e inteligência artificial. Mesmo assim, teremos alguns avanços, como a total isenção da cesta básica de bens e serviços e o cashback para as pessoas de baixa renda (inscritas no Cadastro Único). SETORES SENSÍVEIS O setor mais impactado pela reforma será o setor de serviços. Todas as modalidades de serviços serão oneradas com a reforma, mesmo aquelas que atualmente possuem alíquotas reduzidas de 30% ou 60% em relação à alíquota de referência. Mesmo as modalidades que pagarem com redução da alíquota ainda enfrentarão um aumento significativo, pagando aproximadamente o dobro da alíquota atual. As alíquotas reduzidas de 30% e 60% ficarão em torno de 19,45% e 11,12%, considerando a alíquota padrão de 27,8%, em contraste com a tarifa atual de 5%. As mudanças realizadas na Câmara e no Senado tenderam a impactar a alíquota de referência, pois incluíram outros itens que não estão presentes na cesta básica de bens e serviços, como a carne, que deveria ser contemplada com a redução de 60% ou isenção. Alguns itens também foram retirados da incidência do IS (Imposto Seletivo), como as armas. Contudo, o PLP 68, aprovado e sancionado em 16 de janeiro, ainda pode ser contestado em alguns pontos e ter alguns dispositivos vetados pelo Presidente da República, mas nada substancial. Se a alíquota de referência for mantida como está, ela tende a subir e se tornará a maior do mundo, uma vez que os 26,5% correspondem à segunda maior, apenas atrás da Hungria, que possui 27%. JUSTIÇA FISCAL A tributação no setor de serviços era muito baixa no Brasil, cerca de 5%, e muitos municípios sequer regulamentaram essa questão, embora essa omissão seja considerada uma ilegalidade de responsabilidade, prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal. Os serviços são mais consumidos pelas classes média e alta, e menos pela base da pirâmide. Essa baixa incidência causava injustiça fiscal, pois quem se encontra mais na base da sociedade consome mais bens e menos serviços, os quais eram subtributados. Dessa forma, a cadeia produtiva será onerada, e o mercado precisará considerar esse aumento na carga tributária. Esta transição do sistema exigirá que as empresas operem com o sistema antigo e o novo, o que também gerará custos com serviços de consultoria contábil e tributária. Assim, será fundamental buscar as melhores formas de adaptação. OS SISTEMAS COMPUTACIONAIS E A FISCALIZAÇÃO Os Fiscos estaduais e municipais também precisarão adequar sua atuação, especialmente em conjunto, para fiscalizar o IBS. Isso será mais específico pois todas as transações ocorrerão em ambiente digital, tornando a fiscalização muito mais rápida, específica e eficiente. Considero que a produtividade dos auditores fiscais de tributos será reduzida, uma vez que a operacionalização por meio da tecnologia da informação e da inteligência artificial diminuirá a sonegação. O imposto atual que mais gera contencioso tributário administrativo e judicial é justamente o ICMS que será operado de forma diversa e não

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Aluguel em Recife sobe 1,25% em dezembro, com Parnamirim, Pina e Boa Viagem no topo da valorização

Relatório da APSA aponta crescimento no valor do metro quadrado, com Pina e Boa Viagem entre os bairros mais caros O valor médio dos aluguéis residenciais em Recife subiu 1,25% em dezembro, segundo levantamento da APSA, empresa especializada em gestão de propriedades. O metro quadrado para locação atingiu R$ 64,30, representando um custo mensal de R$ 6.430,00 para um imóvel de 100 m². A pesquisa analisou 3,5 mil anúncios de imóveis de um a quatro quartos nos principais bairros da cidade. Entre as áreas monitoradas, Parnamirim se destacou com o maior preço por metro quadrado (R$ 84,68), registrando alta de 9,71% no mês e um crescimento acumulado de 32,08% no ano. O bairro ultrapassou o Pina, que agora ocupa a segunda posição com R$ 84,29/m². Boa Viagem, tradicionalmente valorizada, manteve-se entre as mais caras, com R$ 65,27/m². Segundo Alan Galvão, gestor da APSA, a infraestrutura completa e os novos empreendimentos são fatores que impulsionam os preços nessas regiões. “Parnamirim, por exemplo, é um bairro que cada vez mais se torna atrativo devido à sua infraestrutura completa, com acesso a serviços, comércio, transporte e áreas de lazer”, explica. O estudo também apontou que bairros como Imbiribeira tiveram o maior aumento mensal (11,94%), enquanto Graças e Casa Amarela registraram quedas. A valorização contínua em Boa Viagem reforça seu status como uma das áreas mais desejadas da cidade. “A valorização do imóvel, quando aliada à escassez de novas construções, acaba gerando preços em patamares mais elevados”, destaca Galvão. Sobre a APSAFundada em 1931, a APSA é líder nacional na administração de condomínios e gestão imobiliária, administrando mais de 100 mil imóveis e 3 mil condomínios no Brasil. A empresa opera em diversas capitais, incluindo Recife, e também atua nos segmentos de compra, venda e locação de imóveis.

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