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Prévia da inflação oficial desacelera para 0,36% em maio, segundo IBGE

Transportes e artigos de residência tiveram queda de preços e contribuíram para o alívio inflacionário A prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA-15, registrou desaceleração em maio e ficou em 0,36%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (27) pelo IBGE. O resultado é menor que o observado em abril (0,43%) e também inferior à taxa de maio de 2024 (0,44%). No acumulado de 2025, o índice soma alta de 2,80%. Já no recorte de 12 meses, o IPCA-15 ficou em 5,40%, levemente abaixo dos 5,49% registrados até abril. Entre os nove grupos analisados, sete apresentaram inflação em maio, com destaque para saúde e cuidados pessoais (0,91%) e habitação (0,67%). Os principais responsáveis pelas altas nesses segmentos foram os produtos farmacêuticos (1,93%) e a energia elétrica residencial (1,68%), este último com o maior impacto individual no mês. O grupo alimentação também subiu, mas com menor intensidade (0,39%), após a alta de 1,14% registrada na prévia de abril. Por outro lado, os grupos transportes (-0,29%) e artigos de residência (-0,07%) registraram deflação. As passagens aéreas caíram expressivos 11,18%, enquanto o transporte urbano recuou 1,24%, ajudando a conter a pressão inflacionária do mês. O IPCA-15 é calculado com base em preços coletados entre 15 de abril e 15 de maio em 11 regiões metropolitanas e duas capitais, refletindo a variação de preços em itens essenciais do consumo das famílias brasileiras.

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Gilberto Freyre Neto

"Pernambuco deveria pensar em exportar para a Costa Ocidental Africana"

Novo presidente do Iperid, Gilberto Freyre Neto, fala dos seus planos à frente da entidade, analisa a conjuntura internacional e destaca as mudanças no comércio mundial com a Nova Rota da Seda. O megaprojeto da China prevê uma conexão entre os oceanos Atlântico e Pacífico na América do Sul, e o especialista defende que empresários locais atentem para as oportunidades criadas com essa transformação logística. Uma profunda transformação no comércio internacional está em curso com a Nova Rota da Seda, protagonizada pela China e que pode beneficiar o Brasil nas suas relações comerciais com outros países. Num dos percursos dessa rota, o Gigante Asiático planeja criar uma conexão entre os oceanos Pacífico e o Atlântico na América do Sul, numa alternativa logística mais rápida para suas importações e exportações.  Como parte da estratégia foi construído o Porto de Chancay, no Peru, um megaprojeto chinês inaugurado no ano passado. O trajeto seria completado por estruturas ferroviárias e hidroviárias que atravessariam o País até chegar a um porto no litoral brasileiro. Mas ainda não existem definições a respeito, embora os governos de Brasília e Pequim estejam em intensas conversas sobre o assunto. Para o novo presidente do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), Gilberto Freyre Neto, a rota bioceânica traz boas perspectivas para Pernambuco. Mesmo que num primeiro momento sejam beneficiados apenas os estados no Brasil que forneçam proteína animal, minério e grãos à China, a tendência é que novas linhas ferroviárias sejam conectadas a esse percurso. Assim, Suape poderia escoar mercadorias chinesas e também produzidas no Estado para países do outro lado do Atlântico, em especial os situados na Costa Ocidental Africana. A região, segundo Freyre Neto, terá um expressivo crescimento populacional nas próximas décadas. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o presidente do Iperid detalha as consequências desse superlativo projeto logístico chinês, reforça a importância da Transnordestina para que Pernambuco possa usufruir desse novo cenário do comércio mundial e fala dos planos à frente da entidade. Quais são seus planos à frente do Iperid?  Temos dois eventos, que promovemos anualmente, e vamos realizá-los também em 2025. O Iperid Global Trends, uma abordagem que traz as tendências do mundo para Pernambuco. Estamos no tempo quente das tendências globais, vivemos um ciclo de guerras entre Ucrânia e Rússia, Paquistão e Índia, Israel e Palestina, além da participação americana nesses conflitos e a presença da China dentro dessa nova equação de poder global, uma guerra comercial sendo travada entre China e Estados Unidos. São tendências globais com um grau de complexidade talvez nunca visto nessa civilização moderna, são debates muito desafiadores para todos nós. Temos também a Conferência Guararapes, que é um mergulho em temas estratégicos, com os quais debatemos com instituições como as Forças Armadas, órgãos de planejamento do Estado, governos federais, estaduais e municipais, sociedade civil e universidades. São temas em campos estratégicos como energia, clima, e tudo isso hoje dentro de um escopo que causa guerra, causa conflito, movimentos que precisamos conhecer e entender. São assuntos que fazem parte das estratégias das instituições que se representam dentro desse colegiado das relações internacionais que têm Pernambuco como polo consular, por ser parte desse Saliente Nordestino (a parte da América do Sul mais próxima da África e relativamente próxima da Europa que abrange cidades como as capitais Maceió, Recife, João Pessoa e Natal). Não utilizamos adequadamente essa projeção de Pernambuco como polo consular. São 42 consulados, se eu não me engano, que se representam aqui. Isso é um número considerável. Essa projeção de Pernambuco oferta para a diplomacia no seu espectro mais amplo – diplomacia econômica, científica, cultural, educacional – um soft power, uma cultura rica, uma identidade forte, uma condição de trocas culturais muito interessante com os países amigos. Isso precisa ser melhor utilizado pelos próprios governos mas, acima de tudo, pela sociedade para impulsionar investimentos estrangeiros como, por exemplo, a atração de empresas do exterior que queiram instalar aqui uma fábrica. Disso decorre a necessidade de se traduzir a cultura brasileira empresarial para esse estrangeiro.  "Um colegiado das relações internacionais tem Pernambuco como polo consular, por ser parte desse Saliente Nordestino. Não utilizamos adequadamente essa projeção do Estado." Temos uma diversidade de representações diplomáticas que oferta essas relações que começam sempre no debate sobre cultura. As pessoas primeiro querem se conhecer para, depois, estratificar seus próprios interesses, e isso vai sendo organicamente absorvido por instituições, empresas, pelo turismo, pela sociedade. É dentro desse conceito que o Iperid se impõe. O Iperid é um espaço de catálise para isso acontecer da melhor maneira. Temos condições de ser o elo com o estrangeiro que de nós conhece pouco ou conhece só o estereótipo.  Além disso, vamos fomentar o debate em outros temas como realização da COP 30, em Belém. Outros assuntos pelos quais transitaremos também são mais soft power, dizem respeito à relação do Brasil com nações que reconheceram a independência do País, há 200 anos, que estão nos ofertando possibilidades de cooperações internacionais em campos da ciência, tecnologia e meio ambiente.  O que está sendo programado? Está sendo debatida a realização, no segundo semestre de 2025 e no primeiro semestre de 2026, de uma série de atividades como forma de marcar esses 200 anos de reconhecimento das relações internacionais. Volto a falar da projeção de Pernambuco, do Saliente Nordestino, nessa dinâmica. Devido ao ciclo de independência ocorrido aqui (antes de o Brasil se tornar independente em 1822) temos relações diplomáticas construídas, por exemplo, com os EUA desde 1815, é a representação diplomática americana mais antiga nas Américas. Isso demonstra o apreço de Pernambuco por seus interesses democráticos, representativos e pelas relações com países que tinham, nas suas dinâmicas liberais, modelos a serem seguidos. Esse apreço aconteceu com França, Reino Unido e vem sendo construído com todos os povos que, por identidade, se fazem representar aqui.  No Iperid, fazemos as traduções adequadas de Pernambuco para o mundo, seja o mundo ocidental, ibérico, anglo-saxão, europeu, sul-americano, latino, Costa Ocidental Africana ou para o mundo asiático, que faz parte do

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Aprender com os erros: o que os fracassos revelam sobre a gestão dos pequenos negócios

Levantamento do Sebrae mostra que quase um terço dos MEIs fecha antes de completar cinco anos; especialistas defendem capacitação como caminho para reverter esse cenário Cerca de 29% dos microempreendedores individuais (MEIs) encerram suas atividades nos primeiros cinco anos, segundo dados do Sebrae. A estatística evidencia um problema recorrente no empreendedorismo brasileiro: a falta de preparo para enfrentar os desafios de gestão. Especialistas apontam que, embora dolorosos, os erros cometidos ao longo da jornada empreendedora podem se transformar em valiosas oportunidades de aprendizado e crescimento. “Empreender é um jogo de aprendizado constante. Quem não entende isso, dificilmente se mantém no mercado”, afirma André Minucci, mentor de empresários. Para ele, cada tropeço funciona como um alerta para melhorar estratégias, corrigir rumos e desenvolver habilidades essenciais de gestão. Entre os erros mais comuns estão o descontrole financeiro, a ausência de um plano de ação, falhas de comunicação e despreparo para lidar com mudanças no mercado. A adaptabilidade, segundo Minucci, é uma das competências mais importantes no mundo dos negócios. Muitos empreendedores perdem espaço por não acompanharem tendências ou resistirem à inovação. Além disso, ignorar a gestão de riscos pode ser fatal, diante de crises econômicas, novas regulamentações ou movimentos inesperados da concorrência. “O empreendedor precisa entender que não é só sobre vender bem, é sobre saber gerir, organizar e planejar”, alerta. Capacitação, treinamento técnico e desenvolvimento de liderança aparecem como caminhos indispensáveis para transformar falhas em ferramentas de evolução. Programas de mentoria e cursos especializados ajudam a consolidar uma cultura organizacional sólida e uma postura mais estratégica. No fim, como destaca Minucci, “o fracasso não define ninguém. O que define é o que você faz depois dele”.

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Banco do Nordeste destina R$ 7,8 bilhões para crédito sustentável em 2025

Recursos do FNE Verde vão impulsionar projetos de baixo carbono, hidrogênio verde e infraestrutura na região Nordeste e parte do Sudeste O Banco do Nordeste (BNB) anunciou, nesta segunda-feira (26), um orçamento de R$ 7,8 bilhões para projetos sustentáveis por meio do FNE Verde, linha de crédito voltada à economia de baixo carbono. A apresentação foi feita pelo presidente da instituição, Paulo Câmara, durante o evento “COP 30 – O que o Brasil deve entregar para o mundo em Belém”, promovido pelo Grupo Veja, em São Paulo. A iniciativa marca o posicionamento estratégico do BNB no financiamento de soluções sustentáveis em sua área de atuação, que abrange os nove estados nordestinos e parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Destinado a empresas de todos os portes, o FNE Verde contempla ações em áreas urbanas e rurais, além de infraestrutura. Os financiamentos abrangem descarbonização industrial, eficiência energética, hidrogênio verde, energias renováveis, saneamento básico, agricultura de baixo carbono e recuperação ambiental. “Todos os projetos financiados pelo BNB precisam atender a critérios rigorosos de preservação ambiental, seja no crédito destinado ao agronegócio, à indústria ou aos setores do comércio e de serviços. O Banco atua com muita atenção à produção sustentável, uma grande exigência do mercado global”, afirmou Câmara. Segundo o executivo, a instituição atua orientada por uma Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC), que direciona todas as atividades e processos de concessão de crédito do banco. Ao destacar o papel do Nordeste na transição energética brasileira, Câmara afirmou: “A Região Nordeste é a que tem o maior conjunto de ações voltadas para a produção de energia limpa. Esse é um diferencial competitivo importante e o BNB tem um papel fundamental no fortalecimento dessa característica”. O painel em que o presidente do BNB participou foi mediado pelo jornalista Marcio Juliboni e contou ainda com Cacá Takahashi, da Rede Anbima de Sustentabilidade, e Plínio Ribeiro, diretor de descarbonização da Ambipar. O encontro integra a programação preparatória para a COP 30, que será realizada em Belém (PA), em novembro de 2025, reunindo lideranças e especialistas em clima de todo o mundo.

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INSS inicia reembolso de R$ 292 milhões por descontos indevidos

Valores serão devolvidos automaticamente a aposentados e pensionistas que tiveram cobranças associativas na folha de abril. Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou nesta segunda-feira (26) a devolver os valores descontados indevidamente da folha de pagamento de abril de aposentados e pensionistas. A medida beneficia quem sofreu a cobrança de mensalidades associativas mesmo após a suspensão desse tipo de desconto, determinada no final do mês passado. Ao todo, serão reembolsados R$ 292 milhões. Segundo nota do INSS, “no final de abril, o INSS determinou a suspensão de todos os descontos desse tipo. Porém, como a folha de pagamentos referente àquele mês já estava fechada, os descontos ainda foram realizados nos pagamentos feitos entre 24 de abril e 8 de maio.” A devolução ocorrerá automaticamente junto ao pagamento regular dos benefícios, programado para o período de 26 de maio a 6 de junho. O instituto reforça que “para isso, o beneficiário não precisa tomar nenhuma providência”. No entanto, quem desejar contestar mensalidades associativas de períodos anteriores deve registrar a solicitação pelo site ou aplicativo Meu INSS, ou pelo telefone 135. O órgão também alerta para possíveis tentativas de golpe e lembra que todas as informações sobre aposentadorias são repassadas exclusivamente por canais oficiais. Em caso de cobrança indevida anterior à suspensão, o INSS afirma que exigirá comprovação da autorização da entidade. “Caso não haja comprovação, a entidade deverá devolver os recursos ao Instituto, que posteriormente fará o repasse ao beneficiário”, informa o comunicado. O pagamento da devolução será realizado pelo mesmo meio usado para o benefício – conta bancária ou cartão magnético. Serviço:Mais informações podem ser acessadas no portal Meu INSS ou pelo telefone 135.

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Cibersegurança e saúde: a nova frente da Bidweb com a criação da Bidhealth

A Bidweb, empresa pernambucana com 23 anos de atuação no setor de cibersegurança e baseada no Porto Digital, acaba de lançar oficialmente a BidHealth, sua nova frente voltada exclusivamente à proteção de dados no setor da saúde. Flávia Brito, fundadora da corporação, destaca o propósito que norteia a nova empreitada: “A gente acredita que prevenir um ataque é muito menos custoso do que tratar um ataque, ou seja, é como prevenir uma doença”. A BidHealth chega oferecendo um serviço completo: assessment de vulnerabilidades, implantação de soluções, sustentação e monitoramento 24/7. A iniciativa é fruto de uma parceria com a MV e nasce em um momento de crescente preocupação global com a segurança digital em hospitais e clínicas. No primeiro ano de operações, a BidHealth pretende prestar serviços para 100 empresas. É possível conferir os lançamentos da Arena Conteúdo da MV na Hospitalar 2025

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Governo congela R$ 31,3 bi do Orçamento de 2025

Cortes por órgãos serão detalhados no próximo dia 30 (Da Agência Brasil) O Orçamento de 2025 terá um congelamento de R$ 31,3 bilhões de gastos não obrigatórios, informaram há pouco os Ministérios da Fazenda e do Planejamento. O valor consta do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento enviado ao Congresso a cada dois meses que orienta a execução do Orçamento. Desse total, R$ 20,7 bilhões serão contingenciados, bloqueados temporariamente para cumprir a meta de resultado primário. Embora a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 estabeleça meta de resultado primário zero (nem déficit nem superávit), a equipe econômica considerou o limite inferior de tolerância, que permite déficit de R$ 31 bilhões para este ano. Os R$ 10,6 bilhões de gastos discricionários (não obrigatórios) restantes foram bloqueados para cumprir o limite de gastos do arcabouço fiscal, que prevê crescimento dos gastos até 2,5% acima da inflação para este ano. Segundo os Ministérios da Fazenda e do Planejamento, esse bloqueio foi necessário porque o governo terá de abrir crédito de R$ 12,4 bilhões para acomodar o crescimento de gastos obrigatórios. O congelamento dos R$ 31,3 bilhões será detalhado no próximo dia 30, quando o governo publicar um decreto presidencial com os limites de empenho (autorização de gastos) por ministérios e órgãos federais). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, justificou o bloqueio dos R$ 10,6 bilhões pelo crescimento dos gastos com a Previdência Social e com o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

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9,4% de alta: livros se consolidam como presentes e fortalecem o setor livreiro

Crescimento nas vendas no Dia das Mães anima livrarias, que projetam novo pico no Dia dos Namorados As datas comemorativas vêm se revelando uma oportunidade estratégica para o mercado editorial, impulsionando a venda de livros como opção de presente com valor afetivo e duradouro. No Recife, a Livraria do Jardim, localizada no bairro da Boa Vista, registrou um aumento de 10% nas vendas no período que antecedeu o Dia das Mães — um reflexo do interesse crescente por presentes personalizados e culturais, tanto nas lojas físicas quanto nas plataformas digitais. A tendência reforça o potencial do setor livreiro em um cenário de retomada gradual do consumo. “A expectativa agora é de que o ritmo de crescimento se mantenha ou até mesmo se intensifique com a chegada do Dia dos Namorados, em junho”, afirma Luciana Sampaio, gerente financeiro da Livraria do Jardim. A escolha de livros como presentes demonstra a valorização de experiências mais íntimas e simbólicas por parte dos consumidores. Os dados da livraria recifense acompanham o panorama nacional. De acordo com o Painel do Varejo de Livros no Brasil, levantamento realizado pela Nielsen Book em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o setor registrou em janeiro de 2025 um aumento de 9,49% em volume e de 6,25% em faturamento em comparação ao mesmo mês do ano anterior. O desempenho positivo tem sido puxado, em parte, pelas ações voltadas às datas comemorativas e pela revalorização do livro como objeto de desejo. Além de um item de consumo, o livro se consolida como uma forma de conexão emocional, o que favorece as livrarias independentes na fidelização do público. Para negócios como a Livraria do Jardim, que conciliam curadoria com atendimento personalizado, o calendário festivo surge como um trunfo para ampliar a base de clientes e consolidar o crescimento no setor cultural e criativo.

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Reforma Tributária: desafios e esperanças para um Brasil mais eficiente no Pernambuco em Perspectiva

No evento Pernambuco em Perspectiva, promovido pela Revista Algomais e pela Rede Gestão, o auditor fiscal Décio Padilha revelou os bastidores da construção da nova legislação e reforçou a importância da reforma para modernizar o sistema fiscal brasileiro A reforma tributária foi o tema central da última edição do Pernambuco em Perspectiva, promovido pela Revista Algomais e pela Rede Gestão. O encontro reuniu empresários, gestores públicos e especialistas para debater os impactos das mudanças no sistema tributário brasileiro. O destaque da noite foi a participação de Décio Padilha, auditor fiscal da Secretaria da Fazenda de Pernambuco e do Banco do Nordeste, que ofereceu uma análise técnica e política sobre o processo de elaboração da reforma. O encontro foi mediado pelo sócio da TGI, Fábio Menezes, e contou ainda com palestra de Francisco Cunha acerca das descobertas da pesquisa do projeto, que tem patrocínio do Banco do Nordeste e do Governo Federal. O superintendente do BNB em Pernambuco, Hugo Queiroz, também fez uma apresentação da atuação do banco no desenvolvimento regional. Em sua palestra, Décio Padilha, que foi secretário do primeiro escalão das gestões de Eduardo Campos, destacou a complexidade das normas que estão em discussão. Apenas a Lei Complementar 214/2025, segundo ele, tem 544 artigos. Além disso, há uma série de dispositivos constitucionais e projetos paralelos que ainda tramitam no Congresso. “Nós estamos falando de um sistema que hoje consome 44 mil horas por ano das empresas para declarar e pagar tributos. É um manicômio tributário”, afirmou. Ele também chamou atenção para a importância de temas como cashback, fim da guerra fiscal e justiça social, pilares da proposta que, segundo ele, busca colocar o país em sintonia com uma economia digital e globalizada. Mesmo em meio aos desafios da regulamentação, Décio é otimista com o futuro do País e avalia a aprovação da Reforma Tributária como uma grande conquista. Na próxima edição da Revista Algomais, você confere uma matéria especial sobre o evento, com os principais trechos da apresentação de Décio Padilha e uma análise do impacto das mudanças para o setor produtivo pernambucano e nacional. A cobertura traz ainda depoimentos de empresários e especialistas que participaram do encontro e enxergam na reforma uma oportunidade para impulsionar o desenvolvimento econômico com mais eficiência e equidade. Confira os conteúdos do encontro Pernambuco em Perspectiva: 🔹 Apresentações em slides.🔹 Matéria publicada na revista Algomais.

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Demanda energética de data centers cresce com avanço da IA e pressiona expansão do setor elétrico

Aumento do consumo por data centers exige resposta rápida e sustentável da infraestrutura elétrica brasileira; Empresas como a Kroma Energia investem em renováveis e armazenamento para atender às novas exigências do mercado digital O avanço acelerado da Inteligência Artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores. Entre elas, a crescente pressão sobre a infraestrutura energética global chama atenção de especialistas e operadores do sistema elétrico. De acordo com o Lincoln Laboratory, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), até 2030, os data centers - equipamentos essenciais para o funcionamento da IA - podem consumir até um quinto da energia elétrica gerada no mundo. O aumento expressivo já começa a gerar impactos no planejamento da expansão energética, especialmente em países que, como o Brasil, apostam em fontes renováveis. Relatório recente do Departamento de Energia dos Estados Unidos destaca que o consumo de energia elétrica por data centers no país triplicou nos últimos dez anos e pode dobrar ou até triplicar na próxima década. O fenômeno é impulsionado principalmente pelas aplicações de IA generativa, que exigem uma carga computacional muito superior à de serviços digitais tradicionais. “A demanda dos data centers é contínua, ou seja, precisa ser atendida em tempo integral, o que contrasta com a intermitência de algumas fontes renováveis, como solar e eólica. Esse descasamento exige novas soluções de flexibilidade para o sistema elétrico, incluindo o uso de baterias e outras formas de armazenamento”, afirma Filipe Godoy Souza, gerente de Geração da Kroma Energia. No Brasil, que possui uma matriz elétrica majoritariamente limpa, a expansão da geração renovável tem sido estratégica para garantir o suprimento diante da transformação digital. A Kroma Energia, empresa com 17 anos de atuação no setor, está entre as que buscam ampliar a oferta de energia a partir de fontes sustentáveis. A companhia tem 5,7 GW em projetos de geração renovável em operação ou ainda em desenvolvimento e prevê alcançar 480 MWp de capacidade instalada até o final de 2026, através da modalidade de geração centralizada. Entre os projetos em curso está o Complexo Fotovoltaico Arapuá, em construção em Jaguaruana (CE), com capacidade de 248 MWp e início de operação previsto para 2026. Outros empreendimentos incluem o Complexo Solar São Pedro e Paulo (PE), já em operação, e o Complexo Colinas (PE), com previsão de entrada em funcionamento também em 2026 - ambos em parceria com a Elétron Energy. A empresa também investe em Geração Distribuída em diversos estados do Nordeste e tem meta de possuir uma capacidade instalada de 20,2 MWp em operação até o final deste ano. “O crescimento da IA e o papel dos data centers nesse processo colocam novos desafios para a expansão da geração. A coordenação entre oferta e demanda precisa considerar não apenas o volume de energia, mas também a sua disponibilidade ao longo do tempo. A IA pode ser aliada também na gestão da operação das usinas, trazendo mais eficiência à produção”, afirma Filipe Godoy, destacando que “a otimização nos custos com energia é particularmente importante para os data centers, tendo em vista que representa entre 40 e 60% dos seus custos operacionais”.  ARMAZENAMENTO Além da geração, soluções de armazenamento energético ganham importância estratégica. A Kroma tem desenvolvido projetos que integram sistemas de baterias às usinas solares. Para Godoy, “a estabilidade do sistema elétrico diante da eletrificação crescente e da digitalização exige a diversificação das tecnologias e a modernização da infraestrutura”. A demanda por energia dos data centers no mundo pode ultrapassar 1.000 TWh até 2026, segundo a Agência Internacional de Energia - mais que o dobro do consumo anual do Brasil. “A digitalização avança em ritmo acelerado, e o setor elétrico precisa acompanhar, equilibrando segurança energética, viabilidade econômica e compromisso ambiental”, conclui Filipe Godoy.

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