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Tarifaço dos EUA ameaça exportações brasileiras e pressiona agronegócio

Com sobretaxa de 50%, suco de laranja, café, carne bovina e frutas frescas estão entre os mais afetados A nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros coloca em xeque a competitividade de importantes cadeias do agronegócio nacional. De acordo com análise do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP, as exportações de suco de laranja, café, carne bovina e frutas frescas correm risco de retração significativa, provocando prejuízos para produtores e instabilidade no mercado interno. O suco de laranja é apontado como o item mais vulnerável ao tarifaço. Atualmente, o produto já sofre uma tarifa de US$ 415 por tonelada para entrar no mercado norte-americano. Com a nova sobretaxa, os custos se tornam praticamente inviáveis. “Essa instabilidade ocorre justamente em um momento de boa safra no estado de São Paulo e Triângulo Mineiro: 314,6 milhões de caixas projetadas para 2025/26, crescimento de 36,2% frente ao ciclo anterior”, afirma a pesquisadora Margarete Boteon. No setor cafeeiro, o impacto é igualmente severo. Os Estados Unidos são responsáveis por cerca de 25% das exportações brasileiras, sobretudo da variedade arábica. A elevação dos custos ameaça a sustentabilidade da cadeia de produção americana, que não cultiva café. “A exclusão do café do pacote tarifário é não apenas desejável, mas estratégica, tanto para a sustentabilidade da cafeicultura brasileira quanto para a estabilidade da cadeia de abastecimento norte-americana”, diz Renato Ribeiro, pesquisador do Cepea. A carne bovina também figura entre os produtos atingidos. Os EUA, segundo maior comprador da proteína brasileira, chegaram a importar mais de 40 mil toneladas mensais entre março e abril, possivelmente antecipando estoques. Apesar de uma recente redução nas compras norte-americanas, países como China vêm ampliando seus volumes, abrindo caminho para redirecionamento de embarques, especialmente de frigoríficos dos estados de São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. O mercado de frutas frescas, com destaque para manga e uva, também deve sentir os efeitos. A janela de exportação da manga para os EUA começa em agosto e já enfrenta atrasos por conta da incerteza tarifária. “A projeção otimista foi substituída por dúvidas. Além da retração esperada nas vendas aos EUA, há o risco de desequilíbrio entre oferta e demanda nos principais destinos, pressionando as cotações ao produtor”, explica Lucas de Mora Bezerra, do Cepea. Diante do cenário, o Cepea reforça a necessidade de uma “articulação diplomática coordenada” para reverter ou mitigar os impactos das novas tarifas.

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Governo anuncia novo aporte de R$ 1,4 bilhão para trecho cearense da Transnordestina

Ferrovia deve iniciar operação no fim de 2025, com expectativa de impacto anual de até R$ 7 bilhões no PIB do Semiárido O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, na última sexta-feira (18), a destinação de mais R$ 1,4 bilhão para as obras da Ferrovia Transnordestina, durante visita ao trecho finalizado em Missão Velha, no Ceará. Com o novo investimento, o governo reforça o compromisso com a conclusão do empreendimento, lançado ainda em 2006. A previsão é de que a ferrovia inicie sua operação no Ceará até o fim de 2025. Do novo montante, R$ 600 milhões serão repassados nos próximos meses por meio do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), e outros R$ 816 milhões virão da liquidação de ativos do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor). O orçamento total do projeto já alcança R$ 15 bilhões, sendo R$ 8,2 bilhões já aplicados por fontes públicas e privadas. Segundo estimativas do governo, a ferrovia poderá acrescentar até R$ 7 bilhões anuais ao Produto Interno Bruto (PIB) da região. Durante a cerimônia, Lula ressaltou a importância estratégica da Transnordestina para o desenvolvimento regional. “O Nordeste precisa dessa obra. O Nordeste não quer ser mais tratado como se fosse a parte pobre do Brasil. O Nordeste precisa ser respeitado”, afirmou. O presidente também compartilhou os desafios enfrentados ao longo da execução do projeto, como entraves judiciais, ambientais e orçamentários. “Eu assumi a responsabilidade de que nós vamos concluir essa ferrovia, custe o que custar”, declarou. Atualmente, 280 quilômetros da ferrovia estão em construção, com mais de R$ 4 bilhões em contratos ativos e a geração de 4 mil empregos diretos. A operação inicial do trecho cearense está prevista para ocorrer em fase de comissionamento, com transporte de cargas entre o Terminal Intermodal de Cargas do Piauí e regiões do Ceará e de Pernambuco. A ferrovia será estratégica para o escoamento de produtos como soja, milho, farelo de soja e calcário, integrando a produção agrícola e mineral do interior nordestino aos portos e centros logísticos. Em Pernambuco, as obras não reiniciaram.

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Valexport alerta para risco de colapso nas exportações de frutas com nova tarifa dos EUA

Entidade teme desemprego em massa e perdas bilionárias no Vale do São Francisco caso medida não seja revista A menos de três semanas do início da safra de mangas e uvas no Vale do São Francisco, a Valexport – Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados da região – emitiu uma carta aberta às autoridades brasileiras e norte-americanas alertando para os impactos devastadores da nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos às exportações brasileiras de frutas. A medida ameaça inviabilizar a principal rota internacional da fruticultura nacional, especialmente no período de maior escoamento da produção. “É imperativo encontrar uma solução que permita a manutenção do fluxo de exportações, a preservação dos empregos, e o respeito ao esforço de milhares de famílias e empresas comprometidas com a produção sustentável de alimentos”, afirmou José Gualberto de Almeida, presidente da Valexport. Segundo a entidade, o setor movimenta anualmente cerca de US$ 500 milhões em exportações, com destaque para a manga, principal item da pauta da fruticultura brasileira, de acordo com dados do COMEXStat. A Valexport reforça ainda o peso social da cadeia produtiva, que gera aproximadamente 250 mil empregos diretos e 950 mil indiretos, segundo a EMBRAPA. “São trabalhadores rurais, embaladores, irrigantes, motoristas, técnicos agrícolas, pequenos produtores, comerciantes e famílias inteiras que encontram na fruticultura sua única fonte de renda e dignidade em uma das regiões mais desafiadoras e carentes do país”, destacou Gualberto. Para ele, o setor é uma barreira real contra o êxodo rural e uma das principais ferramentas de combate à pobreza no semiárido nordestino. O documento aponta que, sem uma revisão urgente da tarifa, os produtores serão obrigados a redirecionar a produção excedente para o mercado interno e europeu, que não têm capacidade de absorção suficiente. A consequência, segundo a entidade, será uma queda acentuada nos preços, o colapso da rentabilidade do setor e o aumento do desemprego na região. “Contamos com o bom senso, a responsabilidade institucional e o espírito de cooperação que sempre marcaram as relações entre nossos países”, concluiu o presidente da Valexport.

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Rede Marriott investe R$ 60 milhões em hotel voltado ao setor corporativo em Suape

Empreendimento deve gerar 800 empregos e impulsionar turismo de negócios em Pernambuco. Foto: Janína_Pepeu - Secom Pernambuco foi escolhido para receber a primeira unidade da bandeira City Express by Marriott no Brasil. O novo empreendimento, batizado de Latitude Suape, será construído no Complexo Industrial Portuário de Suape, com um investimento estimado em R$ 60 milhões e previsão de geração de 800 empregos, entre diretos e indiretos, ao longo da obra e operação. A iniciativa foi oficializada nesta terça-feira (15), durante encontro no Palácio do Campo das Princesas com a governadora Raquel Lyra, representantes da Rede Marriott, da Casa Orange e da Fábrica de Hotéis. Hotel voltado ao setor logístico e industrial O hotel contará com 164 apartamentos e será voltado ao público corporativo e logístico, com estrutura funcional e moderna voltada para atender à crescente demanda do polo industrial e portuário. “A escolha se deu muito por acreditar que Suape tem uma demanda reprimida, que a gente pode vir a atender”, acrescentou Eduardo Malheiros, diretor da Fábrica de Hotéis. Projeto inclui torre empresarial e centro comercial A operação é fruto de uma parceria entre a Casa Orange, a Marriott e a Fábrica de Hotéis, responsável pela execução da obra. Além da hospedagem, o projeto prevê uma torre empresarial e um mall, criando uma nova centralidade na região. “A Marriott é a maior empresa hoteleira do mundo e agora traz o City Express para Suape”, comentou Renato Carvalho, gerente de Desenvolvimento da rede. Expansão da rede no Nordeste A unidade faz parte de um plano de expansão da Marriott, que prevê 30 novos hotéis no Nordeste nos próximos 15 anos, incluindo destinos como Porto de Galinhas e Cabo de Santo Agostinho. “O Porto é hoje um dos maiores do país, com cerca de 90 indústrias, e esse investimento representa confiança no turismo, na indústria e no próprio Complexo de Suape", Armando Monteiro Bisneto, presidente do Complexo de Suape

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Carrilho Infraestrutura inicia novo terminal de combustíveis no Porto do Pecém

Com investimento de R$ 430 milhões, obra reforça presença da construtora pernambucana no setor industrial e logístico. Na foto, o Porto de Itacoatira, no Pará, onde a empresa também tem operação. A Carrilho Infraestrutura, braço industrial da Construtora Carrilho, deu início à construção de um novo terminal de armazenamento de combustíveis no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará. O projeto, avaliado em R$ 430 milhões em sua fase inicial, inclui 13 tanques com capacidade total de 130 milhões de litros. A operação será classificada e alfandegada, com conexão direta ao porto, e deve ser concluída em até dois anos. Estão previstos cerca de 500 empregos diretos, com prioridade para a contratação de mão de obra local. Infraestrutura estratégica para a logística nacional Com mais de uma década de experiência no setor industrial, a Carrilho já executou grandes projetos em estados como Amazonas, Rondônia, Pará e Mato Grosso. Entre eles está o porto flutuante de Itacoatiara, considerado o maior terminal fluvial do Brasil, capaz de operar durante todo o ano mesmo em condições extremas. “A localização estratégica dos empreendimentos reforça o papel da Carrilho Infraestrutura na logística nacional, especialmente na integração do agronegócio do Centro-Oeste com os corredores de escoamento do Norte e Nordeste. Temos experiência em regiões desafiadoras, unindo engenharia de alto padrão e expertise logística para movimentação de grandes volumes de carga e combustíveis”, destaca Carlos Carrilho, vice-presidente e diretor técnico da empresa. Inovação com metodologia internacional Para ampliar sua eficiência, a construtora investiu na formação do corpo gestor em Advanced Work Packaging (AWP), metodologia internacional que vem transformando o planejamento e a execução de grandes obras. Baseado em estudos do Construction Industry Institute (CII), o AWP tem gerado aumentos expressivos de produtividade e redução de riscos em projetos industriais. “Ao investir na capacitação da sua equipe, a Construtora Carrilho reafirma seu compromisso com a inovação e a melhoria contínua dos seus processos, fortalecendo sua atuação no mercado com práticas de excelência que elevam a qualidade, reduzem riscos e entregam mais valor em cada projeto”, conclui Carrilho.

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Serviços em Pernambuco recuam 3,9% em maio e destoam da tendência nacional

Segmento de transportes é o destaque positivo, enquanto outros serviços sentem efeitos da inflação e da renda disponível O volume de serviços em Pernambuco registrou queda de 3,9% em maio de 2025 na comparação com abril, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE. O resultado interrompe o avanço de 5,4% observado no mês anterior e marca o terceiro recuo mensal do setor neste ano. O desempenho estadual segue na contramão do cenário nacional, que apresentou leve alta de 0,1% no mesmo período. Na comparação com maio de 2024, o recuo foi de 0,7%, mas o acumulado de 2025 ainda mostra leve alta de 0,2%. Já o acumulado em 12 meses, com crescimento de 3%, indica uma possível recuperação no médio prazo. O destaque positivo ficou com o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que cresceu em todas as bases de comparação: 2,1% sobre maio de 2024, 4,3% no acumulado do ano e 5,8% em 12 meses. Por outro lado, o grupo de serviços prestados às famílias teve retração de 3,4% no acumulado do ano e de 1,7% nos últimos 12 meses, mesmo com leve alta de 0,3% em maio. A queda pode estar relacionada à inflação e à redução da renda disponível no estado. Também apresentaram desempenho negativo os serviços de informação e comunicação (-3,6% no mês) e os profissionais, administrativos e complementares (-2,2% no mês), embora ambos ainda mantenham variações positivas no acumulado de 12 meses. A maior retração mensal foi registrada no grupo “outros serviços”, que inclui atividades como reciclagem, cobrança e serviços imobiliários, com queda de 4,6% em maio e recuo de 0,5% no acumulado do ano. Os dados reforçam a sensibilidade de determinados segmentos à conjuntura econômica local e destacam a importância de políticas voltadas à recuperação da atividade de serviços no estado.

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Nova gestão do Pernambuco Centro de Convenções aposta no turismo de negócios

Durante a Fenearte, consórcio apresenta primeiros resultados e plano estratégico para reposicionar o CECON como referência no setor. Na imagem acima: Thiago Soares (Diretor de Operações), Antônio Peçanha (Diretor-executivo), Alexandre Manata (Acionista), Nenety Cristiano (Acionista), Wesley Rodrigues (Acionista). Durante a 25ª Fenearte, maior feira de artesanato da América Latina, o Consórcio CID Convenções Pernambuco apresentou a nova gestão do Pernambuco Centro de Convenções (CECON), equipamento estratégico para o turismo de negócios no Estado. O grupo mineiro — formado por Conata Engenharia, Infracon Engenharia e Dezembro Eventos — já implementou ações de modernização e anunciou um plano estratégico voltado à eficiência operacional e ao reposicionamento do espaço como polo de grandes eventos. Estrutura e diferenciais do CECON Com um pavilhão de 20 mil m² — o maior do Nordeste —, teatro para quase 2,4 mil pessoas, amplo estacionamento e localização estratégica, o CECON oferece infraestrutura para sediar feiras, congressos e espetáculos simultaneamente. “Assumimos o compromisso de requalificar o Pernambuco Centro de Convenções para oferecer aos clientes e visitantes um equipamento moderno, versátil e competitivo”, afirmou o Diretor de Operações, Thiago Soares. Entre os primeiros avanços estão melhorias no sistema de climatização, iluminação, paisagismo e reestruturação de equipes. Liderança técnica e parcerias estratégicas A gestão é comandada por Antônio Peçanha (CEO), Thiago Soares (Operações) e Gabriela Diaz (Comercial), profissionais com vasta experiência em concessões, infraestrutura e captação de eventos. A nova equipe atua em articulação com o Governo do Estado e o Recife Convention Bureau para fortalecer a presença de Pernambuco no circuito nacional e internacional de feiras e encontros corporativos. Roadshows e feiras especializadas fazem parte da estratégia de divulgação. Turismo de negócios movimenta a economia De acordo com a Empetur, o turismo de negócios segue como uma das atividades mais relevantes para a economia pernambucana, impulsionando setores como hotelaria, gastronomia, transporte e comércio. A nova gestão reforça o papel do CECON como motor desse segmento, com infraestrutura moderna e flexível, capaz de atender demandas de grandes promotores e agentes de turismo corporativo.

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Fazenda eleva previsão do PIB para 2,5% e reduz estimativa de inflação

Revisão reflete alta na agropecuária e melhora do mercado de trabalho, mas perspectiva é de desaceleração no segundo semestre A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda elevou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2025, passando de 2,4% para 2,5%, segundo o Boletim Macrofiscal divulgado na última sexta-feira (11). A nova estimativa reflete a revisão para cima na produção agropecuária e o desempenho positivo do mercado de trabalho. Já a expectativa de inflação pelo IPCA caiu de 5% para 4,9%, ainda acima do teto da meta de 4,5% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Mesmo com o ajuste positivo, a SPE projeta desaceleração da economia no segundo semestre deste ano. Para 2026, a previsão de crescimento caiu ligeiramente, de 2,5% para 2,4%. O boletim não incorpora os possíveis impactos da alta de tarifas anunciada pelo governo de Donald Trump, pois os dados foram fechados antes. Ainda assim, a Secretaria avaliou que os efeitos da medida devem ser concentrados em setores específicos, com influência limitada no desempenho geral da economia. Por setor, a agropecuária foi o destaque, com previsão de crescimento ampliada de 6,3% para 7,8%, impulsionada pelas boas estimativas para a safra de milho, café, algodão e arroz. O setor de serviços também teve a projeção ajustada de 2% para 2,1%. A indústria, no entanto, teve leve recuo na expectativa de expansão, de 2,2% para 2%, sentindo os efeitos dos juros elevados. “A carta que comunicou a elevação da tarifa justifica a decisão por razões apenas políticas, gerando grande insegurança”, afirmou a SPE. Entre os índices de inflação, o INPC deve encerrar 2025 em 4,7%, abaixo dos 4,9% anteriores. Já o IGP-DI, que reflete os preços no atacado e construção civil, foi revisto de 5,6% para 4,6%. Os dados do boletim alimentarão o próximo Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, previsto para 22 de julho, instrumento essencial para o governo definir eventuais bloqueios em gastos não obrigatórios com base nas metas fiscais e no novo arcabouço.

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Tech Woman chega à terceira edição com foco em formação e oportunidades para mulheres na tecnologia

Encontro será realizado no dia 26 de julho, no Recife Expo Center, com trilhas de conteúdo, mentoria, acesso social e transporte gratuito para mulheres de diversas regiões O Tech Woman está com inscrições abertas para sua terceira edição, marcada para o dia 26 de julho, das 9h às 18h, no Recife Expo Center, no bairro de Santa Rita. O encontro, voltado exclusivamente para pessoas que se reconhecem como mulheres, pretende reunir cerca de duas mil participantes com uma agenda intensa de palestras, mentorias, trilhas de desenvolvimento e atividades de conexão com o mercado de tecnologia. Os ingressos custam a partir de R$ 80, com acesso gratuito para mulheres em situação de vulnerabilidade social. A edição 2025 traz como novidade a Trilha de Soft Skills, que se junta às já consolidadas Trilha Técnica e Trilha de Carreiras. O objetivo é oferecer conteúdos sobre inteligência emocional, propósito, síndrome da impostora e habilidades comportamentais. “Essa trilha é o início de um movimento com o intuito de dar ferramentas e suporte para nossas mulheres conseguirem usar seu potencial para seu próprio bem”, destaca Laís Xavier, fundadora do projeto. Kássia Alcântara, também idealizadora da iniciativa, reforça a importância de ampliar a diversidade no setor de tecnologia. “Mulheres chegando nesses espaços podem mudar a realidade de altos cargos que são predominantemente ocupados por homens. As duas primeiras edições foram um sucesso e queremos continuar com esse estímulo e empoderamento profissional porque acreditamos que é possível, sim”, afirma. Entre os nomes confirmados estão Sonia Guimarães (ITA), Amanda Oliveira (Nação Valquírias), Virginia Heimann (NTT Data Brasil), Paola Accioly (UFPE), Ketty Sanches e Natália Heimann (B3/Neurotech), Elaine Machado (EDS) e Roberta Rigaud (Consultora em Felicidade Sustentável). O evento contará ainda com 210 sessões de mentoria individual com profissionais voluntárias da área de tecnologia, além de lounge de networking com cadastro de currículos, arena gourmet e área kids para facilitar a participação de mães. A estrutura também contempla transporte gratuito saindo de cidades como Caruaru, Garanhuns, Igarassu e Ipojuca, por meio de parcerias com prefeituras e instituições de ensino. A realização é da Combogó Eventos, Assespro PE/PB e Softex Pernambuco, com apoio de instituições públicas e privadas ligadas ao ecossistema de inovação. SERVIÇO📍 Tech Woman – 3ª edição📅 26 de julho de 2025 (sábado), das 9h às 18h📌 Recife Expo Center – Bairro de Santa Rita, Recife/PE🎟️ Ingressos a partir de R$ 80 (lote inicial) ou acesso gratuito para mulheres em vulnerabilidade social🔗 Inscrições e informações: techwoman.rec.br👩‍💻 Público: Pessoas que se reconheçam como mulheres, a partir dos 14 anos🧒 Infraestrutura: Área kids, transporte gratuito, arena gourmet, lounge de networking e mentorias individuais📲 Instagram: @techwoman.rec

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Mercado financeiro volta a prever redução na inflação para 2025

Boletim Focus aponta leve recuo nas estimativas para o IPCA; juros altos e crescimento do PIB também entram no radar dos analistas (Com informações da Agência Brasil) A expectativa do mercado financeiro para a inflação oficial do país em 2025 recuou pela sexta vez consecutiva e passou de 5,2% para 5,18%, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (7) pelo Banco Central. Apesar da queda, a previsão ainda está acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4,5%. Para os próximos anos, a expectativa é de desaceleração gradual da inflação: 4,5% em 2026, 4% em 2027 e 3,8% em 2028. Mesmo com a inflação em leve desaceleração, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic para 15% ao ano em sua última reunião, surpreendendo parte do mercado. A decisão reflete as incertezas econômicas e mantém o ciclo de aperto monetário. O Copom indicou que os juros devem permanecer nesse patamar por mais tempo, mas não descartou novos aumentos caso a inflação volte a subir. A Selic, principal ferramenta para o controle da inflação, influencia diretamente o custo do crédito e o ritmo da atividade econômica. Juros mais altos tendem a desestimular o consumo e frear os preços, mas também podem dificultar a expansão da economia. A previsão é de que a taxa básica seja reduzida gradualmente nos próximos anos: para 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028. No que diz respeito ao crescimento econômico, o mercado estima um avanço de 2,23% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, puxado pelo bom desempenho da agropecuária no primeiro trimestre. Para os anos seguintes, a previsão é mais modesta: 1,86% em 2026 e 2% tanto em 2027 quanto em 2028. Em 2024, o Brasil cresceu 3,4%, marcando o quarto ano consecutivo de alta na economia. Em relação ao câmbio, os analistas projetam o dólar em R$ 5,70 no fim de 2025 e em R$ 5,75 para o final de 2026. Mesmo com as incertezas externas, o mercado segue acompanhando os desdobramentos internos da política monetária e fiscal como fatores centrais para o comportamento da inflação, dos juros e da atividade econômica no país.

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