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Recife Expo Center celebra um ano com impacto econômico e agenda movimentada

Equipamento consolida Recife como polo estratégico para o turismo de negócios e congressos médicos. Foto: Mayara Bastos O Recife Expo Center comemora, em agosto de 2025, seu primeiro ano de funcionamento com números que reforçam sua relevância para a economia de Pernambuco. Entre agosto de 2024 e agosto de 2025, o espaço sediou 160 eventos e recebeu 259 mil pessoas, movimentando R$ 647,5 milhões no turismo e gerando 4.300 empregos diretos e indiretos. A celebração da data reuniu colaboradores em uma confraternização, em reconhecimento ao papel de cada um na consolidação do centro como referência nacional. Com infraestrutura de padrão internacional, o Recife Expo Center integra o Complexo Porto Novo Recife, que reúne ainda marina, hotel e restaurantes. O equipamento dispõe de dez salas multifuncionais, auditório para 1.500 pessoas e pavilhão integrado de 4.100 m², suprindo a demanda por espaços modernos para feiras, congressos e eventos sociais. Não à toa, já se tornou palco de importantes encontros médicos e de negócios, além de garantir presença em feiras estratégicas como ABAV Expo, Festuris e WTM. A procura crescente confirma o potencial: a agenda de 2026 já está lotada em meses-chave. Para a diretora do Recife Expo Center, Tatiana Menezes, o resultado é reflexo da dedicação coletiva: “Chegar ao primeiro aniversário com resultados tão expressivos é uma conquista coletiva. Cada evento realizado, cada visitante recebido e cada negócio gerado mostram que o Recife Expo Center veio para transformar o cenário de eventos da nossa cidade. Além de nos preocuparmos em ter um equipamento moderno, eficiente e acessível, temos uma grande preocupação na prestação do serviço onde temos a missão de entregar uma verdadeira experiência tanto ao organizador quanto aos participantes em todos os eventos que acontecem no Recife Expo Center.” Frosty conquista destaque em Pernambuco com 4 unidades premiadas no iFood Super Restaurantes 2025 A Sorvetes Frosty, líder em gelados comestíveis no Nordeste, teve quatro de suas unidades em Pernambuco reconhecidas no Prêmio iFood de Super Restaurantes 2025. A premiação avalia o desempenho de estabelecimentos no delivery com base em critérios como avaliações positivas dos clientes, baixa taxa de cancelamentos e eficiência operacional. O resultado reforça a força da marca no estado, onde mantém presença consolidada e preferência entre os consumidores. Para Edgard Filipe, diretor executivo da Frosty, o reconhecimento celebra o trabalho das equipes locais. “Estar entre os vencedores dessa edição do prêmio reflete o comprometimento das equipes com a excelência e consistência no atendimento aos clientes, especialmente no delivery. Manter o selo por todo o período avaliado e conquistar a premiação é um indicador que reforça o nosso padrão de excelência em operação e atendimento”, destaca. Ao todo, 16 lojas da rede foram premiadas no evento. Urbanismo inteligente A tendência mundial de consumo vem apontando para um novo modelo de vida urbana, mais dinâmico, prático e integrado: os empreendimentos de uso misto. Neles, diferentes funções da cidade se encontram no mesmo espaço, reunindo moradia, comércio, serviços como educação e saúde, além de áreas corporativas. Esse formato busca responder às transformações do cotidiano e às necessidades de mobilidade, convivência e sustentabilidade que marcam o urbanismo contemporâneo. Em Pernambuco, essa é a aposta do Raízes, projeto da Rio Ave que pretende articular em um só empreendimento diferentes dimensões da vida urbana. A ideia é criar um espaço que dialogue com as demandas atuais, oferecendo uma experiência mais conectada e funcional para quem habita e circula pela cidade. Semana de Moda Sustentável movimenta o Sebrae com programação gratuita e brechó solidário Até o dia 22 de agosto, o Sebrae Pernambuco realiza a Semana de Moda Sustentável, na sede da instituição, no bairro da Ilha do Retiro, no Recife. O evento, aberto ao público e com acesso gratuito, oferece palestras, capacitações, desfiles e o Brechó Reciclô, que nesta edição reúne mais de 5 mil peças de roupas, calçados e acessórios a preços acessíveis, com parte da renda revertida para ações sociais na comunidade Caranguejo Tabaiares. A iniciativa busca incentivar a economia circular, o consumo consciente e a inovação no setor de moda, além de apoiar empreendedores que atuam com brechós e práticas sustentáveis. O Brechó Reciclô é um dos principais destaques da semana, oferecendo produtos para todos os públicos — masculino, feminino, infantil e até pets — com preços a partir de R$ 5. Entre as novidades, está um espaço com costureiras disponíveis para reparos de roupas, como ajustes de bainha e substituição de botões, garantindo praticidade aos compradores. Segundo Ricardo Arruda, analista de Sustentabilidade do Sebrae/PE, “a ideia do evento é trazer sempre uma abordagem mais reflexiva, promovendo a conscientização sobre o impacto ambiental da indústria da moda e apresentando alternativas sustentáveis, como a reutilização, a customização e a oportunidade de gerar renda com baixo custo e alto impacto”.

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SENAI-PE e Porto Digital lançam programa para impulsionar startups da indústria 4.0

Iniciativa aposta em manufatura avançada, saúde e segurança no trabalho e deve movimentar R$ 10 milhões no primeiro ano O SENAI Pernambuco e o Porto Digital lançam, nesta quinta-feira (21), às 10h, o Programa de Empreendedorismo Industrial (PEI), que busca atrair empreendedores e startups interessadas em criar soluções tecnológicas para desafios reais da indústria. Com sede no Porto Digital, um dos principais parques tecnológicos do país, o programa terá espaço físico dedicado à inovação e prevê apoiar negócios focados em manufatura avançada, conectando diretamente tecnologia e setor produtivo. “A indústria brasileira necessita de soluções tecnológicas inovadoras aplicadas aos seus processos produtivos. O papel do SENAI é justamente apoiar esse ciclo de desenvolvimento, incluindo a transferência de tecnologia. Assim, poderemos criar novas empresas tecnológicas capazes de oferecer suporte às indústrias de Pernambuco, fortalecendo a inovação e a competitividade da nossa economia”, afirma o diretor de Tecnologia e Inovação do SENAI-PE, Oziel Alves. O programa contará também com o apoio do SESI Pernambuco para o desenvolvimento de soluções voltadas à saúde e segurança no ambiente de trabalho. A expectativa é que o PEI movimente aproximadamente R$ 10 milhões no primeiro ano, com recursos captados por meio de editais e chamadas públicas voltadas à inovação. “O SENAI e o Porto Digital contarão com equipes dedicadas a dar suporte para que as startups captem recursos e desenvolvam seus projetos com foco em manufatura avançada, saúde e segurança do trabalho na indústria, utilizando editais e chamadas públicas, inclusive do próprio SENAI”, explica Luiz Faustino, analista de negócios do SENAI-PE. Para o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, a iniciativa representa um passo estratégico na integração entre tecnologia e indústria. “O Porto Digital nasceu com a missão de transformar a economia e o território por meio da inovação. A presença do SENAI PE no nosso ambiente amplia essa entrega ao conectar a base produtiva do estado com tecnologias emergentes de manufatura avançada. Isso significa mais competitividade para a indústria e mais oportunidades para as startups locais crescerem com impacto real na sociedade”, destaca.

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SINAPRO FENAPRO RIO DE JANEIRO DIVULGACAO

Pernambuco em destaque no Encontro Nacional do Ecossistema Sinapro/Fenapro

Estado consolida relevância no mercado publicitário brasileiro ao alcançar 50 agências associadas e marcar presença em evento estratégico no Rio de Janeiro O Rio de Janeiro foi palco de um dos principais encontros da publicidade brasileira: o Encontro Nacional do Ecossistema Sinapro/Fenapro. Organizado pelo Sinapro Rio, o evento reuniu cerca de 40 lideranças de agências de todo o país para debater pautas fundamentais ao desenvolvimento do setor, como inteligência artificial, licitações públicas, interlocução parlamentar, monitoramento legislativo e análise de projetos de lei que podem impactar diretamente a atividade publicitária. A programação contou ainda com um bate-papo inspirador conduzido por Patrícia Cotton, especialista em inovação e liderança criativa, que destacou a importância da autenticidade, da imaginação e da confiança como elementos-chave para impulsionar a inovação no setor criativo. Entre os participantes, Pernambuco teve papel de destaque por meio do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado (Sinapro-PE), que alcançou a marca histórica de 50 agências associadas, consolidando-se como uma das entidades mais fortes do país. Para a presidente da instituição, Lelê Carvalho, o momento reafirma o protagonismo pernambucano: “Esse encontro mostra a força da nossa atividade e a importância de Pernambuco nesse cenário. Chegar a 50 agências associadas é um marco histórico que demonstra a vitalidade do nosso mercado e como a publicidade é essencial não só para marcas e consumidores, mas também para a movimentação da economia como um todo”, destacou. O presidente da Fenapro, Daniel Queiroz, também reforçou a relevância do encontro para o futuro da atividade no Brasil. “A publicidade tem um papel decisivo na economia brasileira, impulsionando setores, gerando empregos e fortalecendo o consumo. Nossa missão é garantir que esse ecossistema continue saudável, inovador e preparado para os desafios que estão por vir”, afirmou. O encontro reforçou a importância do trabalho conjunto entre os sindicatos estaduais e a Fenapro, buscando sempre fortalecer o mercado, proteger interesses do setor e projetar a publicidade brasileira em um cenário cada vez mais competitivo.

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Maragogi Privilege Residence

Inflação pressiona mercado imobiliário e impacta contratos de aluguel

Alta de 0,23% no IPCA em julho pesa mais rapidamente nas locações do que nas compras; imóveis em condomínios fechados aparecem como alternativa de investimento A inflação segue influenciando diferentes setores da economia brasileira, e o mercado imobiliário não fica de fora desse cenário. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país, registrou alta de 0,23% em julho, puxada principalmente pelo aumento de 3,04% nas tarifas de energia elétrica. Embora o efeito não seja imediato na compra de imóveis, especialistas avaliam que, se mantida a tendência de alta, o índice pode interferir em novos projetos e na percepção de acessibilidade dos compradores. Segundo o consultor imobiliário e engenheiro Flávio Domingues, representante da construtora portuguesa Casais no Nordeste, o impacto no setor ocorre em ciclos mais longos. “Mas, se a inflação continuar em alta, aí pode sim influenciar o planejamento de novos projetos, no reajuste de preços e na percepção de acessibilidade dos compradores ao longo do tempo”, destacou. Ele recomenda que investidores busquem alternativas para fugir dos juros, como os empreendimentos em regime de condomínio fechado, que oferecem preço de custo e maior potencial de valorização no longo prazo. Um exemplo citado por Flávio é o Maragogi Privilege Residence, apart-hotel que será erguido na praia de Peroba (AL). O empreendimento promete retorno atrativo ao investidor, combinando compra inicial mais acessível com valorização futura em uma região de demanda crescente. Para quem adquire imóvel via financiamento, a inflação pode levar compradores a negociar condições de entrada já prevendo correções futuras, como forma de reduzir riscos. No caso das locações, o reflexo é mais imediato. O IPCA, assim como o IGP-M, é frequentemente utilizado como indexador para reajustes de aluguel. Dessa forma, altas sucessivas pressionam contratos de longo prazo. “A continuidade de altas pode pressionar contratos mais longos”, observou Flávio. A tendência é que proprietários busquem repassar o aumento, encarecendo o valor pago pelos inquilinos.

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Clube permuta

Clube de Permuta inaugura unidade no Recife e amplia rede de negócios colaborativos

Maior plataforma de permuta multilateral da América Latina já movimentou quase R$ 500 milhões e inicia expansão internacional O Recife passou a integrar a rede do Clube de Permuta, plataforma que conecta empresas para trocas multilaterais sem uso de dinheiro. A inauguração reuniu cerca de 230 empresários para apresentar o conceito e estimular conexões estratégicas. Com mais de R$ 60 milhões movimentados apenas em 2024, a unidade pernambucana será liderada por Alexandre Barbosa, Claudio Piomonte, Daniel Pessoa, Gilberto Freyre Neto, Herbert Diniz, Isaias Carneiro Neto e Valdênio Rodrigues. “Recife é uma cidade dinâmica, com imenso potencial para nossos negócios. Nosso objetivo é gerar resultados expressivos e transformar a forma como as empresas se relacionam comercialmente, por meio de um escambo inteligente que valoriza a coletividade e a confiança”, afirma Gilberto Freyre Neto. Fundado em 2012 pelo empresário mineiro Leonardo Bortoletto, o Clube de Permuta adota um modelo baseado em créditos e débitos, permitindo que empresas utilizem seus próprios produtos e serviços como moeda. Os associados participam de encontros mensais para ampliar parcerias e gerar novas oportunidades, reduzindo o fluxo de caixa e otimizando recursos. Desde sua criação, a rede já movimentou quase R$ 500 milhões e se consolidou como referência no setor. “Nossa proposta é ajudar empresas a crescerem utilizando seus próprios serviços e produtos como moeda, preservando o capital e otimizando recursos”, explica Bortoletto. Presente em cidades como Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Goiânia, Natal e Porto Alegre, o Clube de Permuta deu início à sua operação internacional em 2025, com a abertura de uma unidade em Lisboa, Portugal, e já projeta chegar à Colômbia. Reconhecida pela gestão inovadora no franchising, a marca recebeu o Certificado de Franquia Internacional da Associação Brasileira de Franchising (ABF) em parceria com a ApexBrasil e, por quatro anos consecutivos, o Selo de Excelência em Franchising.

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Inflação na RMR fecha julho em 0,32%, com frutas e passagens aéreas puxando alta

Tomate, melão e tarifas de voos estão entre os principais responsáveis pelo resultado; vestuário registra queda A inflação na Região Metropolitana do Recife (RMR) foi de 0,32% em julho, levemente abaixo do índice de junho (0,33%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi influenciado especialmente pelo aumento nos preços de frutas, como tomate (23,30%) e melão (12,62%), além das passagens aéreas (22,60%) e dos jogos de azar (11,17%). No acumulado de 2025, a alta chega a 3,35%, e, em 12 meses, a 4,76%. Entre os nove grupos pesquisados pelo IPCA, “Despesas pessoais” apresentou a maior alta do mês (1,03%), impulsionada por serviços de cuidados pessoais, recreação e outros gastos domésticos. Já “Vestuário” registrou a queda mais acentuada, com recuo de 0,37%, reflexo de liquidações e ajustes sazonais no setor. Outros grupos também impactaram o índice, como “Saúde e cuidados pessoais” (0,86%) e “Habitação” (0,84%), este último influenciado por reajustes de energia elétrica (2,01%). O segmento de “Alimentação e bebidas” manteve tendência de queda, com -0,14%, menos intensa do que a registrada em junho (-0,34%). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que reflete o custo de vida para famílias com renda de até cinco salários mínimos, variou 0,30% em julho. No acumulado do ano, a alta é de 3,33%, e, nos últimos 12 meses, de 4,53%, acima do período anterior (4,36%). O próximo resultado será divulgado em 10 de setembro.

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Café tem primeira queda de preço em 18 meses, aponta IBGE

Produto ainda acumula alta de mais de 70% em 12 meses e é o segundo maior peso da inflação (Com informações da Agência Brasil) O preço do café moído registrou queda pela primeira vez em um ano e meio, segundo dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho, o produto teve recuo de 1,01% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o mês com alta geral de 0,26%. Antes dessa queda, o café havia acumulado elevação de 99,46% nos últimos 18 meses. Mesmo com o alívio recente, o café ainda apresenta forte pressão no bolso do consumidor. Nos primeiros sete meses do ano, o grão acumula alta de 41,46% e, em 12 meses, o avanço chega a 70,51%. Esse resultado faz do item o segundo maior impacto positivo na inflação anual de 5,23%, com contribuição de 0,30 ponto percentual, atrás apenas das carnes, que subiram 23,34% e responderam por 0,54 ponto percentual. De acordo com o gerente da pesquisa do IBGE, Fernando Gonçalves, a queda de julho é explicada pela safra, e não pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. “São números de julho”, afirma, ressaltando que a tarifa de 50% sobre o café e outros itens só começou em 6 de agosto. Segundo ele, “[em julho], já estava começando a colheita, uma oferta maior no campo. Pode ser efeito dessa maior oferta”, o que reduz a pressão da demanda e, consequentemente, os preços. A Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) lembra que a disparada anterior do produto foi influenciada por fatores como problemas climáticos, que prejudicaram a produção, e o aumento da demanda global, especialmente impulsionado pela China. A expectativa é que, com a colheita em andamento e possíveis dificuldades para exportar aos EUA, os preços possam recuar ainda mais, caso os produtores não encontrem novos mercados compradores.

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Endividamento atinge mais de 425 mil famílias no Recife em julho

Cartão de crédito lidera dívidas; comprometimento da renda chega a quase 30% A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e analisada localmente pela Fecomércio-PE, mostra que 80,4% das famílias recifenses estavam endividadas em julho de 2025 — o equivalente a 425 mil lares. O índice mantém estabilidade frente a junho (80,7%) e registra leve alta em relação a julho de 2024 (79,2%). O cartão de crédito segue como principal responsável, citado por 93,1% dos endividados. Entre eles, 24,9% (131 mil famílias) estão com contas em atraso, e 13,5% (71 mil) afirmam não ter condições de quitá-las. O estudo aponta que 64,5% dos entrevistados comprometem entre 11% e 50% do orçamento familiar com dívidas, resultando em uma média de 29,6% da renda comprometida. Além disso, 29% das famílias afirmam estar endividadas há mais de um ano, com tempo médio de endividamento de 7,8 meses. No caso da inadimplência, 41,9% das contas em atraso já ultrapassam 90 dias, e a média de atraso é de 60 dias, fator que pode reduzir o consumo no segundo semestre, especialmente no setor de bens duráveis. Para o presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, o levantamento é fundamental para compreender e acompanhar o comportamento financeiro das famílias. “A pesquisa de endividamento e inadimplência é um instrumento que a Fecomércio disponibiliza para entender a dinâmica de consumo das famílias relacionadas ao crédito, monitorar o comprometimento da renda e a evolução das dívidas, além de oferecer subsídios para decisões no comércio e na formulação de políticas de apoio ao consumidor”, ressaltou. Já Rafael Lima, economista da Fecomércio-PE, destacou que “entre os lares com rendimento de até dez salários mínimos, 81,5% estão endividados, sendo 33,4% com dívidas em atraso e 59,4% afirmam não ter condições de quitá-las. Isso mostra que o orçamento dessas famílias continua pressionado, mesmo diante dos avanços no mercado de trabalho, conforme indicam os dados mais recentes do Caged”.

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Recife lidera geração de empregos em Pernambuco no primeiro semestre de 2025

Com destaque para os setores de Serviços e Comércio, capital responde por quase 60% das contratações formais no estado Recife foi o motor da geração de empregos formais em Pernambuco no primeiro semestre de 2025. De acordo com os dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a capital pernambucana gerou 14.990 postos de trabalho com carteira assinada entre janeiro e junho — o que representa 59% do saldo estadual de 25.366 vagas no período. O desempenho representa um avanço de 18,2% em relação ao mesmo período de 2024 e reflete o protagonismo dos setores de Serviços e Comércio na economia recifense. Juntos, eles puxaram o saldo positivo de contratações na cidade, com destaque para as áreas de Informação, Comunicação, Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, que somaram 7.358 novas vagas. O setor de Serviços sozinho foi responsável por 93,7% do saldo de empregos na capital, com 14.048 vagas. Já a Construção Civil e a Indústria contribuíram com 2.210 e 491 postos de trabalho, respectivamente. “A economia é um processo dinâmico e nosso papel enquanto gestão pública é de trabalhar na arquitetura da geração das oportunidades observando os cenários e atuando de maneira estratégica”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Recife, Carlos Andrade Lima. Segundo ele, os bons resultados refletem a atuação da Prefeitura em políticas de desburocratização e atração de novos investimentos, com foco no fortalecimento da atividade econômica local. “Foi um semestre positivo e este potencial é fonte primária para o trabalho que desenvolvemos, de maneira transversal, aqui na Prefeitura do Recife”, completou.

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Produtores de manga no Vale do São Francisco enfrentam crise com tarifaço dos EUA

Presidente do Sindicato Rural de Petrolina alerta para prejuízos econômicos e sociais com impacto nas exportações de frutas. Foto: Marcelino Ribeiro *Por Rafael Dantas Com o início da safra de mangas e uvas no Vale do São Francisco, o setor fruticultor da região vive dias de apreensão diante do tarifaço anunciado pelos Estados Unidos. Segundo Jailson Lira, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina, 14% da exportação de manga da região tem como destino o mercado americano, que exige uma logística complexa e específica. “Produtores estão desesperados sem saber o que fazem com ela, é muito direcionada para o mercado americano”, alerta. A variedade Tommy Atkins, preferida pelos consumidores dos EUA, passa por um tratamento hidrotérmico rigoroso, com água a 60°C para eliminar a presença de larvas da mosca-da-fruta. Apenas dez empresas na região estão habilitadas para esse processo. “Essa fruta que vai aos EUA por características especiais e fitossanidade, os produtores vêm se preparando desde o início do ano para exportar”, explica Lira, destacando que o período de exportação para os EUA vai de agosto a outubro. O impacto pode ser devastador: cerca de 2.500 contêineres de manga geram historicamente US$ 46,8 milhões para a economia local. A situação é ainda mais sensível por envolver cerca de 120 mil empregos diretos na fruticultura irrigada do São Francisco. “Estamos muito aflitos, que o Brasil cumpra essa missão de negociação. Não podemos nos arriscar com um mercado excelente, que paga regularmente bem”, reforça o presidente do sindicato. Enquanto a exportação de uvas para a Europa só começa no fim de agosto — oferecendo mais margem para negociação —, o tempo é curto para as mangas. “No caso da manga, a situação é mais dramática”, resume Lira. Ele afirma que o setor tem buscado apoio da Abrafrutas, da governadora Raquel Lyra, de parlamentares da região e do Ministério da Agricultura, mas cobra desde o anúncio da medida pelo presidente americano Donald Trump prioridade do governo federal nas negociações. Serviço🔎 Exportações afetadas:– Manga: 2.500 contêineres | 14% da produção | US$ 46,8 milhões– Uva: 920 contêineres | 23,5% da produção | US$ 36,8 milhões👥 Impacto social: 120 mil trabalhadores envolvidos na cadeia da fruticultura no Vale do São Francisco

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