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Suape movimenta 4 milhões de toneladas no primeiro bimestre, aumento de 10%

(Do Complexo de Suape) O Porto de Suape teve crescimento de 10% na movimentação de cargas no primeiro bimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 4 milhões de toneladas. Os bons ventos que sopram em direção ao quinto atracadouro público mais movimentado do Brasil (24,7 milhões de toneladas em 2022) se devem à diversificação das operações. Como resultado dessa boa performance, ocorreram no período 253 atracações, 10% a mais do que foi registrado em janeiro e fevereiro de 2022. A movimentação de granéis líquidos (derivados de petróleo), por exemplo, subiu 13,36%, e o transporte de cargas conteinerizadas, 6,82%. O saldo positivo de Suape contrasta com os dados nacionais divulgados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários antes do feriadão: queda de 3,07%  em relação a 2022 e movimentação de 174,46 milhões de toneladas de janeiro a fevereiro de 2023.  O decréscimo foi impulsionado pela diminuição da movimentação de minério de ferro (-4,2%), soja (-19,165) e adubos (-24,97%), itens que não embarcam ou desembarcam no porto pernambucano. O diretor-presidente de Suape, Marcio Guiot, pontua que a administração prevê crescimento de 8% em relação a 2022. “Os derivados de petróleo continuam sendo o nosso ponto alto, porém, estamos trabalhando, incansavelmente, para ampliar o leque de cargas, atraindo novos players para Suape, um porto-indústria com localização privilegiada e dotado de modernas instalações, podendo movimentar os mais diversos tipos de mercadorias”, afirma. O atracadouro é o líder nacional na movimentação de granéis líquidos, responsáveis por 72,1% do volume de cargas transportadas em 2022. O diretor de Gestão Portuária, Nilson Monteiro, acrescenta que o contínuo embarque e desembarque de automóveis é outra operação que vem trazendo grande movimento ao atracadouro. O Hub de Veículos, impulsionado a partir de novembro de 2021, registrou aumento de 10% no número de automóveis comparado a 2022. “Movimentamos 9.172 unidades nesse período, incluindo veículos fabricados na Argentina e no Uruguai e distribuídos para outros países da América Latina e Estados Unidos desde Suape”, explica. AÇÚCAR O embarque de açúcar ensacado para outros Estados e países é outra operação que vem se intensificando em Suape. Para se ter uma ideia do incremento no transporte desse tipo de carga, a estatal movimentou 57% a mais no primeiro bimestre deste ano, um total de 71 mil toneladas do produto. “Suape está situado a poucos quilômetros das principais usinas produtoras de açúcar da Zona da Mata Sul de Pernambuco, fato que facilita o escoamento da produção. Além disso, a estrutura dos nossos cais otimizam o transporte da carga, trazendo mais competitividade à indústria açucareira do Estado”, enfatiza Monteiro. O PORTO Os produtos derivados de petróleo são movimentados no porto externo, nos quatro Píeres de Granéis Líquidos (PGL). Na área, também fica o Cais de Múltiplos Usos, que está sendo reformado para receber as operações de regaseificação de GNL. As mercadorias conteinerizadas e os demais tipos de carga são operadas nos cinco cais do porto interno, sendo dois deles terminais alfandegados arrendados ao Tecon Suape.

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Lula e João Campos assinam processo para operação de crédito de R$ 2 bilhões

A Prefeitura do Recife conseguiu dar um novo passo para a liberação de R$ 2 bilhões em operações de créditos para investimentos. Ontem (10), o Governo Federal validou um contrato de R$ 1,5 bilhão (sendo R$ 200 milhões em contrapartida da própria PCR) para investimentos em infraestrutura, através do ProMorar, e outro de R$ 500 milhões para eficiência fiscal, que também deve ser revertida em investimentos. As duas operações de crédito foram formalizadas através do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O processo agora segue para validação no Senado Federal e a expectativa é já cumprir toda a parte burocrática, tendo acesso a parte dos recursos ainda no primeiro semestre de 2023. O ProMorar Recife receberá investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão e tem o objetivo de realizar obras de infraestrutura em 40 comunidades, incluindo as mais atingidas pelas chuvas do mês de maio. Estão previstas intervenções integradas nas áreas de saneamento, pavimentação, proteção de encostas, construção de espaços de convivência e obras de macrodrenagem na bacia do Tejipió.

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Com vagas sobrando, especialista dá dicas de como migrar para a área de TI

Empresas precisam estar dispostas a abraçar os candidatos e colaboradores que passam por esse processo de migração de carreira Salários competitivos e o aumento da demanda no setor de Tecnologia da Informação estão atraindo interesse não só de quem está desempregado, mas também de quem pensa em mudar de carreira para uma mais promissora. De acordo com pesquisa da Land, empresa de recrutamento, 78% dos colaboradores de outras áreas das empresas gostariam de migrar para TI. A área, segundo pesquisa da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), demandará cerca de 420 mil profissionais até 2024. “A transição de carreira nada mais é do que o movimento que uma pessoa faz em sua profissão, mudando sua área de atuação, seja por insatisfação com seu trabalho, por ausência de oportunidade no mercado, falta de perspectiva de crescimento ou fatores diversos. Os motivos que podem levar um indivíduo a buscar uma nova carreira ou área de atuação são muitos e bastantes individuais”, destaca a gestora de Pessoas da Procenge, Cíntia Fonseca. Para Cintia, outro fator que também têm influenciado essa migração de área é que os profissionais de tecnologia já perceberam que cursos mais objetivos, que aliam às competências técnicas e comportamentais exigidas no dia a dia pelas empresas, somados à experiência prática realizando projetos reais para grandes corporações, são mais que suficientes para entrar na área. “O diferencial do setor de TI é que devido ao déficit de profissionais no mercado e a necessidade de inclusão, escolas de tecnologia oferecem alguns cursos com diversos certificados dentro de uma única formação”, diz a gerente da área de Pessoas. O que fazer - Para quem quer fazer a transição de carreira para o setor de TI, Cíntia aconselha que o ideal seja não sair por aí buscando vagas sem saber nada da área desejada. “Partir de cara para uma pós-graduação pode ser desafiador. O aconselhável é começar com cursos fundamentais”, afirma, acrescentando que estudar o mercado, pensar nas estratégias que o farão migrar de maneira segura, fazer networking, estar disposto a tentar novos horizontes e abraçar novas oportunidades dentro daquilo que se espera para o novo contexto são pontos positivos. Para que o profissional de Recursos Humanos entenda seu momento profissional, Cintia Fonseca diz que é indispensável que o candidato deixe claro que está em transição de carreira. “Mesmo que ainda não tenha experiência na área, adicione as experiências que mais podem agregar valor e contribuir para o novo cargo, fazendo o link entre as carreiras. Surpreenda o recrutador ao mostrar que entende o perfil da vaga, sabe o que a empresa está buscando e entende como suas soft skills podem colaborar para a função”, detalha a gestora. Apoio A gestora de Pessoas salienta que também é importante que as empresas estejam dispostas a abraçar os candidatos e colaboradores que passam por esse processo de transição, orientando-os e dando oportunidades para o desenvolvimento dessas pessoas. Segundo Cíntia, as empresas precisam estar dispostas a apoiar os colaboradores em seus propósitos e processos de desenvolvimento profissional. “Capacitar e acreditar no time é a forma de troca genuína e retenção de talentos. Alinhar essas expectativas de forma honesta e transparente desde o primeiro contato é fundamental para não gerar frustrações. Assim, menores são as chances de ter um profissional insatisfeito e, por consequência, improdutivo”, salienta. Amanda Suamy, engenheira de software formada inicialmente em Ciência Contábeis, sempre teve curiosidade em saber mais sobre os sistemas auxiliares de suas atividades. Desde o início da graduação em ciências contábeis, ela teve a oportunidade de atuar na área utilizando ERP (Enterprise Resource Planning) e a forma de integração de um sistema de gestão sempre despertou sua curiosidade. Iniciando na Procenge como estagiária da controladoria, Amanda pode ver de perto como um ERP é construído, emergindo ainda mais em sua busca por entender esse produto. “Em 2019, ingressei na Procenge no setor de controladoria. Fazer parte de uma organização que desenvolve o seu próprio sistema de gestão fez com que eu tivesse outra perspectiva, então comecei a perceber como as coisas funcionavam nos bastidores”, conta. Durante a pandemia, assim como muitas outras pessoas, Amanda abraçou sua paixão pela tecnologia e buscou se aperfeiçoar na área de desenvolvimento de produto, em busca da transição de carreira: “Nesse período tive certeza de que queria atuar no desenvolvimento do produto e comecei a investir na área. Não foi fácil conciliar a área contábil com o estudo na área de desenvolvimento, mas valeu a pena cada minuto que dediquei”, reconhece. Enxergando a oportunidade de migração interna, Amanda não perdeu tempo em apostar nessa e, desde então, atua no time de desenvolvimento de software da Procenge, agradecendo a oportunidade que a empresa deu para que pudesse realizar a mudança “Em 2021, eu conquistei essa migração de área internamente. Agradeço a empresa por ter apostado em mim e me dado a oportunidade”, finaliza.

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Governo vai propor nova política de preços para a Petrobras

(Da Agência Brasil) O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quarta-feira (5) que a União, principal acionista e controladora da Petrobras, vai propor uma nova política de preços para a companhia com o objetivo de ajudar "a combater perdas e solavancos inflacionários". "Vamos tratar isso com todo rigor, cuidado e sensibilidade social", afirmou Silveira a jornalistas, no Palácio do Planalto, após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o ministro, a ideia é que uma nova política de preços comece a ser discutida assim que tomarem posse todos os integrantes dos conselhos que dirigem a companhia, o que está previsto para o fim deste mês. "O que eu disse é que, na assembleia geral, que será feita dia 27, com o novo conselho definido, tanto o Conselho de Administração quanto o Conselho Fiscal, o governo federal, como acionista majoritário, e como controlador da Petrobras, vai, sim, discutir qual será a melhor política de preços, para a Petrobras cumprir sua função social, que está na Constituição, está na Lei das Estatais", afirmou. Mais cedo, em nota, a Petrobras reafirmou o compromisso com a “prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado nacional”,  evitando o repasse imediato de volatilidades externas, provocadas por agentes conjunturais, bem como de oscilações da taxa de câmbio. A nota foi uma resposta indireta às declarações do ministro em entrevistas. Opep Alexandre Silveira defendeu um papel maior da Petrobras para evitar a alta volatilidade dos preços internacionais de combustíveis, e citou a recente decisão dos maiores produtores mundiais de petróleo, reunidos em torno da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep). "Nós não podemos [aceitar], por exemplo, que o cartel da Opep possa influenciar e esmagar o poder de compra dos brasileiros. E, portanto, o governo do presidente Lula vai ter uma linha muito clara, nós somos acionistas majoritários, respeitaremos a governança da empresa, sua natureza jurídica, mas seremos vigorosos na defesa dos interesses do povo brasileiro", afirmou. No início da semana, a Opep anunciou corte na produção de cerca de 1 milhão de barris de petróleo por dia, após o preço do produto cair para a faixa de US$ 70. A medida vai vigorar de maio até o fim do ano e deve elevar o preço do barril. Derivados O ministro também defendeu investimentos no parque de refino do petróleo no país para ampliar autossuficiência em derivados, especialmente gasolina e óleo diesel. De acordo com Silveira, atualmente, o Brasil importa 13% da gasolina e 25% do diesel consumidos no mercado interno. "Ou seja, teremos que nos tornar autossustentáveis na gasolina e, no médio prazo, na questão do diesel", afirmou, em uma referência à necessidade de buscar independência das oscilações internacionais de preços. Silveira acrescentou que, para o governo federal, os custos de produção da Petrobras, que são balizados em real, não podem ser calculados em dólar, como a política de preços atual da empresa. "A Petrobras produz em real e não pode ter seu custo calculado em dólar. Isso não faz sentido no nosso governo", disse.

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8 em cada 10 famílias pernambucanas estavam endividadas em março

(Da Fecomércio-PE) De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela CNC em março de 2023, 83,6% das famílias pernambucanas tiveram o orçamento comprometido com dívidas. Segundo a Fecomércio Pernambuco, em números absolutos, 436.551 famílias estavam endividadas no estado, uma queda de 0,41% em comparação com o mês de fevereiro de 2023 e avanço de 1,24% em relação a março do ano passado. A PEIC/CNC considera que o endividamento das famílias se refere a contas ou despesas contraídas com cartão de crédito, cheques pré-datados, carnês de lojas, empréstimo pessoal, compra de imóveis e prestações de carros e seguros. Na pesquisa, as estimativas também diferenciam dois grupos de renda: famílias cuja renda é de até 10 salários-mínimos e famílias com renda superior a esse patamar.  Gráfico 1: Endividamento em Pernambuco. Fonte: PEIC/CNC, elaboração: Fecomércio-PE. Entre as famílias que recebem até 10 salários-mínimos, o índice de endividamento foi de 84%. Já entre as famílias que ganham acima desse valor, 79,1% estavam comprometidas com dívidas. A PEIC estima que 64,5% das famílias pernambucanas com até 10 salários-mínimos comprometeram entre 11% e 50% da renda com dívidas, situação em que se encontravam 58,6% das famílias do grupo de renda mais elevada. Considerando o recorte de renda de até 10 salários-mínimos, 92,1% das famílias possuíam dívidas com cartão de crédito, enquanto 27,9% das famílias com carnês e 6,8% das famílias com cheque especial. Entre as famílias com renda acima de 10 salários-mínimos, as principais dívidas foram com o cartão de crédito (96,6% das famílias), financiamento de carro (21,3%) e carnês (21,8%). Cartão de crédito, Carnês e Financiamentos de carro são os principais tipos de dívidas. Tabela 1: Principais tipos de dívidas. Tipo de dívida Até 10 sm Mais de 10 sm Cartão de Crédito 92,1% 96,6% Carnês 27,9% 21,8% Financiamento de carro 3,2% 21,3% Cheque especial 6,8% 2,9% Fonte: PEIC/CNC, elaboração: Fecomércio-PE. A PEIC/CNC define, ainda, que a potencial inadimplência é a expectativa dos devedores de não pagarem suas dívidas no mês subsequente ao levantamento. Já o atraso no pagamento (inadimplência) é o ato de não cumprir, efetivamente, os compromissos feitos com o endividamento. Quando a inadimplência ocorre, é comum observar uma desaceleração no consumo, o que afeta principalmente pequenas empresas do setor de comércio e serviços. Essas empresas enfrentam dificuldades financeiras adicionais, pois o risco das empresas que concedem crédito pré-aprovados aumenta, o que pode levar a um aumento nas taxas de juros. Além disso, dificuldades no fluxo de caixa e redução na produção também estão associados a inadimplência. Essa falta de capital de giro pode levar a dificuldades financeiras para as pequenas empresas, especialmente em relação ao fluxo de caixa e compromissos com fornecedores. As pequenas empresas podem não conseguir pagar suas contas em dia, o que pode resultar em atrasos em entregas, perda de credibilidade e, eventualmente, perda de clientes. Ainda, a burocratização da concessão de crédito pode dificultar ainda mais o acesso das pequenas empresas ao capital de giro necessário para manter suas atividades. As instituições financeiras podem exigir uma série de documentos e garantias, o que pode ser especialmente desafiador para empresas com recursos financeiros limitados e menor capacidade de cumprir essas exigências. Em Pernambuco, 41,4% das famílias com até 10 salários-mínimos possuem dívida em atraso, enquanto apenas 8% das famílias acima dessa faixa possuem dívida atrasada. Dentre as famílias com atraso, 52,6% das famílias na faixa de remuneração mais baixa não terão condições de pagar a dívida no próximo mês, enquanto 21,4% das famílias com mais de 10 salários-mínimos terão condições de pagar suas dívidas parcialmente. Isso implica que a cobrança de juros e multas, além do impacto na pontuação de crédito e nas oportunidades futuras de empréstimo. Em geral, o tempo médio de comprometimento do orçamento familiar com dívidas, em Pernambuco, é de 33 semanas – cerca de 8 meses. 31,5% das famílias com até 10 salários-mínimos estão comprometidas com dívidas entre 3 e 6 meses, enquanto 41,4% das famílias cuja renda supera 10 salários mínimos estão comprometidas com dívidas por mais de 1 ano. O tempo médio de atraso, em Pernambuco, é de 62 dias, enquanto no Brasil, o tempo médio de atraso é de 63 dias. Entre aqueles que recebem até 10 salários-mínimos, 45% têm um tempo de atraso acima de 90 dias. Enquanto a participação das famílias com renda mais elevada, 35,7% têm um tempo de atraso entre 30 e 90 dias. A pressão sobre o orçamento das famílias, associada aos diversos perfis de endividamento, pode aumentar significativamente o montante total da dívida. Isso pode fazer com que as famílias fiquem presas em um ciclo de dívida, lutando para pagar os juros em constante aumento enquanto tentam reduzir o principal. Essa pressão pode levar a cortes de gastos em outras áreas, atrasos no pagamento de contas e necessidade de buscar empréstimos adicionais para cobrir as despesas correntes. Além disso, os juros podem tornar ainda mais difícil para as famílias saírem da dívida e recuperarem a estabilidade financeira O tempo de atraso médio em Pernambuco é de 64 dias. Gráfico 2: Tempo de atraso das famílias totais.  Fonte: PEIC/CNC, elaboração: Fecomércio-PE. Os dados da PEIC em março indicaram que as famílias de menor renda relativa são as mais afetadas por dívidas. Embora o nível de endividamento tenha recuado levemente no terceiro mês do ano, esse ainda é um cenário que demanda atenção. As obrigações do cartão de crédito ainda são as preferidas dos endividados mesmo com a taxa de juros mais alta, com uma média de 411,5% ao ano na modalidade rotativo (14,5% ao mês), de acordo com o Banco Central. Os dados do Caged de fevereiro podem ser relacionados com a pesquisa da CNC, apontando para uma recuperação no poder de compra dos consumidores, em função do aumento na quantidade de empregos formais no estado, principalmente no setor de serviços. Essa tendência sugere uma possível redução nos níveis de endividamento no futuro – ou, ao menos, no patamar de endividamento e inadimplência. Por isso, além de estimular a sustentação da retomada do

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Sicredi está entre as empresas com melhor reputação no Brasil  

O Sicredi foi reconhecido, pela primeira vez, pelo monitor empresarial de reputação corporativa Merco Empresas, divulgado neste mês de março. A nona edição do ranking listou a instituição financeira cooperativa em 9º lugar na categoria “Serviços Financeiros”. A pesquisa do Monitor Empresarial de Reputação Corporativa contemplou mais de 5 mil entrevistas com membros da alta direção de empresas, população geral, analistas financeiros de todo o Brasil. Em Pernambuco, no ano de 2022, a Sicredi Recife alcançou a marca de ativos totais de R$759,5 milhões e R$ 87 milhões em patrimônio líquido, além de mais de 18 mil associados. "Esse resultado é fruto de um modelo de gestão focado no crescimento por meio do desenvolvimento sustentável e investimento na busca de soluções e inovações para melhor atendimento", afirmou Floriano Quintas, presidente da Sicredi Recife. Antes desse reconhecimento pela Merco Empresas, o Sicredi também constou na 9ª posição do ranking Merco Responsabilidade ESG – setor “Serviços Financeiros”, em 2020. 

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O arcabouço fiscal e as expectativas do mercado e da sociedade

*Por Luiz José de França A suspensão da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e comitiva à China, em função da inesperada pneumonia do inquilino do Palácio do Planalto, acelerou, como esperado, a divulgação da proposta do novo “arcabouço fiscal” para a economia do País. Deixando de viajar, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acertou em definitivo o teor da proposta com o presidente Lula e acelerou seu programa de visita aos chefes dos poderes legislativos e demais autoridades, que deveriam ter acesso ao seu conteúdo antes que a sociedade viesse a tomar conhecimento do seu teor – o que ocorreu , em entrevista coletiva, na última quinta-feira pela manhã. Na verdade, foram divulgadas as linhas gerais e intenções da proposta, pois o conjunto ainda precisará ser detalhado, transcrito no linguajar legal para ser enviado ao Congresso neste mês de abril, onde será debatido, analisado e aprovado em partes ou não. Em linhas gerais, a proposta aponta para: Meta geral Zerar o déficit público da União no próximo ano; superávit de 0,5% do PIB em 2025; superávit de 1% do PIB em 2026. Objetivos importantes Preservar gastos considerados prioritários em saúde, educação e segurança; Aumentar investimentos públicos e impulsionar o crescimento econômico; Controle da dívida pública e da inflação. Pontos diversos 1. Investimentos: Haverá um piso para os aportes em investimentos. Será de R$ 75 bilhões mais a inflação do ano. 2. Trava para gastos: As despesas do governo deverão crescer abaixo da expansão das receitas. Os gastos só poderão subir o equivalente a até 70% da variação da receita. A receita será apurada entre junho e primeiro de julho, já que o Orçamento é enviado em agosto. Em 2024, por exemplo, a receita considerada será entre julho de 2022 e junho de 2023. 3. Gastos: Haverá uma banda para o crescimento real das despesas, independente do comportamento da arrecadação. As despesas sempre crescerão entre 0,6% a 2,5% ao ano acima da inflação. O objetivo é criar um mecanismo anticíclico. Ou seja, em momentos de economia mais fraca, o gasto seria maior. E em momentos de alta, isso não vira gasto. 4. Educação e saúde: Investimentos em educação, especificamente no Fundeb, ficarão de fora do limite para gastos, porque já preveem vinculação constitucional. Os gastos com o novo piso de enfermagem também serão excluídos da trava nos gastos. 5. Resultado primário: As contas públicas terão a meta de voltarem ao azul em 2025. A previsão, para este ano, 2023, é de um déficit primário (receitas menos despesas, descontando o pagamento de juros da dívida púbica) de 0,5% do PIB. Em 2024, este déficit ficaria zerado. E, em 2025, haveria um superávit de 0,5% do PIB. 6. Bandas: Essas metas de resultado primário seriam cumpridas dentro de bandas, com um intervalo de 0,25% para mais e para menos. Para este ano, a margem é de um déficit entre 0,25% do PIB e 0,75% do PIB. 7. Margem para investir: Se as contas públicas tiverem um resultado superior ao previsto na meta, este excedente será direcionado a investimentos. 8. Trava: Se, por outro lado, o resultado primário das contas públicas ficar abaixo da meta, o governo é obrigado a reduzir as despesas para no máximo 50% da expansão da receita no ano seguinte. As reações à proposta do arcabouço, exibidas pela imprensa, foram variadas, desde as que a consideram válida e factível até as que a rotulam como não crível. Ao fim e ao cabo, a simpatia pela proposta foi maior do que a crítica. Até o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que insiste em manter a atual taxa de juros nos elevados 13,75%, que são um entrave ao projeto econômico de crescimento atual do governo, destacou, diplomaticamente, o que chamou de “esforços do ministro Fernando Haddad”. A questão central já posta por diversos economistas e estudiosos do fenômeno fiscal está na qualidade do gasto e na forma como se darão os cumprimentos da meta estabelecida no superávit. E, como no médio prazo, estes novos fundamentos serão encarados. Como uma regra de ouro ou como uma política cíclica que poderá ser modificada? Isso porque o gasto público é volátil e constante e - por opção do legislador constituinte de 1988 vinculados a receitas da União, dos Estados e dos Municípios. E, portanto, as suas premissas (do gasto vinculado a receita) devem ser perenes. E aí entra em discussão a falta de projeto que norteia as ações imediatas deste governo e de todos os outros que o antecederam desde Fernando Henrique Cardoso. A Sociedade brasileira neste tema e em outros não menos urgentes aguarda definições. Não há mais tempo a perder. *Luiz José de França é advogado

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Fecomércio-PE: Pernambuco deve faturar R$ 49 milhões com a Páscoa

(Da Fecomércio-PE) Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços (CNC), há uma expectativa de crescimento de 2,8% no volume de vendas do varejo na Páscoa de 2023. A sexta data comemorativa mais importante do ano para o comércio brasileiro será celebrada à luz de uma queda na inflação dos chocolates (-0,11%) e de um avanço nos níveis de preços do bacalhau (+3,7%), no comparativo com o mês janeiro de 2023. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco – Fecomércio PE, espera-se que o volume de vendas em Pernambuco atinja R$49 milhões, segundo o recorte local dos dados coletados pela CNC Quando relacionados ao ano passado, os preços dos itens alimentícios à base de cacau apresentaram um acréscimo de 15,8% para os chocolates em barra e 10,7% para chocolates em pó, e um aumento de 13,7% para o bacalhau. Esses percentuais foram verificados na cidade de Recife (PE). Segundo o Cepea (Centro de Estudos de Economia Aplicada), esse comportamento dos preços do bacalhau se deve principalmente às altas nos preços dos ingredientes básicos da ração de peixes, como o farelo de soja e o milho. De acordo com o CEPEA, as fortes altas acumuladas nas três primeiras semanas de fevereiro elevaram significativamente os preços. Os principais países de origem do Bacalhau são Portugal, Noruega e China. A taxa de câmbio às vésperas das festividades encontra-se no patamar de R$5,15/US$, com uma variação de -1,9% em comparação a março do ano passado. A flutuação da taxa de câmbio nos últimos 12 meses demonstrou uma valorização do Real. Contudo, além do câmbio, a influência do frete marítimo e outros custos de logísticas afetam o preço final do bacalhau. Tabela 1: IPCA, variação 12 meses. IPCA - Variação mensal, acumulada no ano, acumulada em 12 meses (%) Brasil Recife/PE Índice geral 5,6 5,42 Bacalhau 13,72 - Chocolate em barra e bombom 11,63 15,88 Chocolate e achocolatado em pó 20,39 10,77 Fonte: IBGE, elaboração: Fecomércio-PE. Enquanto isso, aumento nos níveis de preço do chocolate nos últimos 12 meses se relaciona com a elevação nos preços dos insumos (leite e açúcar) gerados pelo choque de oferta dos fertilizantes devido à guerra na Ucrânia. A diferença entre a inflação do chocolate nos níveis Brasil e Recife se explica porque o cálculo para o Brasil é feito através de uma média ponderada entre as capitais. A importação de itens comuns para a festividade da Páscoa em Pernambuco totalizou nos dois primeiros meses do ano 11.863 kg de chocolate e 57.500 kg de bacalhau, segundo dados do Secex/Ministério da Economia. Foram os dois primeiros meses do ano com maior quantidade importada nos últimos cinco anos para Pernambuco.  Gráfico 1: Importação de bacalhau para Pernambuco, considerando apenas os meses de janeiro e fevereiro. Fonte: SECEX, Ministério da Economia; Elaboração: Fecomércio-PE Os consumidores de Pernambuco esperam uma Páscoa que atenda tanto à celebração religiosa quanto às suas condições financeiras. Com a expectativa de crescimento nas vendas na Páscoa de 2023, o comércio local pode se beneficiar não apenas das vendas de alimentos e bebidas, mas também de embalagens e decorações da festividade, assim como a fabricação caseira de chocolates e ovos de Páscoa, fortalecendo os micros e pequenos empreendedores e agradando consumidores da região que buscam alternativas mais econômicas para presentear.

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Drogaria São Paulo expande rede no Nordeste e a abre 10 lojas em Pernambuco

A Drogaria São Paulo ampliou sua presença no estado e inaugura até o final de junho 10 novas unidades em Pernambuco. As lojas são em Recife, Vitória de Santo Antão, e em Caruaru. A expansão da rede acontece em um período de reposicionamento da marca, que passa a assinar suas comunicações com o mote "Cuidando de você desde sempre".  "Estamos muito entusiasmados em inaugurar novas unidades em Pernambuco, o que irá nos conectar ainda mais na jornada de saúde dos nossos clientes. Vamos oferecer experiências inovadoras, muitas delas desenvolvidas especialmente para os moradores do estado de Pernambuco. Nossa união com a TI Saúde, uma empresa nascida em Recife, nos ajudou a construir essa nova fase, que vai ser um divisor de águas para o varejo farmacêutico pernambucano”, afirma Jonas Laurindvicius, CEO do Grupo DPSP. A loja conceito da marca no Estado foi batizada de Madalena. A unidade dedicou espaços para experimentação de produtos e também conta com painéis de comunicação interativos, totens de autoatendimento e lockers para retirada de compras online.

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Confiança do empresário industrial de Pernambuco cresce em março

(Da Fiepe) Apesar de ter sido um aumento menor que o de fevereiro, a confiança segue positiva O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de Pernambuco cresceu no mês de março. Essa é a segunda vez que ele apresentou elevação este ano, avançando 0,5 ponto percentual e chegando aos 56 pontos. Apesar de ter sido um crescimento menor, se comparado ao de fevereiro, a confiança dos empresários permanece positiva. De acordo com o economista da FIEPE, Cézar Andrade, essa melhora tem a ver também com os efeitos das festividades do Carnaval e da Semana Santa. “No fim do ano passado, havia uma insegurança grande em razão das eleições, o que fez com que o futuro se tornasse um ponto frágil e incerto para os empresários. Agora, depois do aquecimento motivado por essas festas, eles se sentem mais otimistas e veem suas produções se aquecerem”, contou. Com esse resultado, o índice estadual ficou acima da média histórica, que é de 55,78 pontos. Já com relação ao indicador nacional, o ICEI apresentou queda de 0,7 ponto percentual no mês em questão e atingiu 49,9 pontos, voltando ao cenário de desconfiança. Na visão de Andrade, é importante analisar os indicadores das ‘condições atuais’ e o de ‘expectativas’ para entender o motivo da pequena elevação no mês de março. O índice de Condições Atuais, que capta a avaliação dos empresários da indústria sobre a situação corrente dos negócios, apresentou queda na passagem mensal, atingindo 45,6 pontos, ou seja, a confiança do empresário industrial está ainda mais abalada em relação às condições atuais da economia. O que puxou o resultado para cima foi o sentimento deles em relação ao futuro. O índice de Expectativas dos empresários, de maneira geral, é o que eleva a confiança do empresário industrial de Pernambuco, visto que tem permanecido bem acima dos 50 pontos. No mês em questão, o índice de Expectativas subiu 1,5 ponto, passando de 57,3 para 58,8 pontos, ficando ainda mais distante da linha divisória dos 50 pontos, revelando otimismo dos empresários pernambucanos para os próximos seis meses.

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