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Aumento de receitas é principal desafio do novo arcabouço fiscal

(Da Agência Brasil) Economistas também questionam caráter pró-cíclico das novas regras Anunciada pelo governo como uma ferramenta que estabilizará as contas públicas no médio prazo, o novo arcabouço fiscal tem como principal âncora a limitação do crescimento das despesas a 70% da variação da receita dos 12 meses anteriores. Embora tenha sido bem recebido por parte do mercado financeiro, o futuro marco fiscal desperta dúvidas em alguns economistas. O principal questionamento, para especialistas ouvidos pela Agência Brasil, diz respeito ao ganho de arrecadação necessário para que o país saia de um déficit primário – resultado negativo nas contas do governo sem os juros da dívida pública – de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano para um superávit de 1% do PIB em 2026. Outro ponto posto em dúvida é a capacidade de a regra ser anticíclica – com gastos maiores em tempos de recessão e gastos menores em tempos de crescimento – e amortecer impactos de choques econômicos. Diretora da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão consultivo do Senado que faz estudos econômicos, Vilma Pinto manifesta incertezas em relação ao novo arcabouço. Em comentário publicado no blog da revista Conjuntura Econômica, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), ela e o analista da IFI Alexandre de Andrade ressaltaram que o texto do projeto de lei ainda precisa ser conhecido. Os dois advertiram que, conforme o apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a geração de superávits primários está condicionada ao crescimento da receita, sem buscar alterar o atual nível de gastos. “Esse tipo de mecanismo pode incentivar a busca por mais receitas não recorrentes [como renegociações de dívidas de contribuintes], que podem melhorar a situação de curto prazo, mas que não garantem, necessariamente, uma trajetória sustentável para o primário e a dívida”, escreveram a diretora e o analista da IFI. Economista e professora de MBA da FGV, Carla Beni elogia o novo arcabouço fiscal e diz que as análises sobre a dependência do marco em relação à geração de receitas são apressadas. “O arcabouço, como carta de intenções, foi bem elaborado. Tem uma característica muito importante, que é a flexibilidade, porque a economia é muito dinâmica. Então, quanto mais flexível, mais longevo passa a ser. E achei audacioso, no sentido de que pretende fazer uma redução muito grande do nosso déficit fiscal”, avalia. A professora, no entanto, reconhece que tal audácia exigirá ações adicionais do governo para estabilizar a dívida pública. A professora cita medidas como a revisão de gastos públicos para definir o que é mais eficiente; a definição de prioridades no futuro Plano Plurianual (PPA), a ser enviado pelo Ministério do Planejamento em agosto; e reformas tributárias que cobrem impostos sobre dividendos e patrimônio, revisem incentivos fiscais e tributem novos setores, como apostas esportivas. Ao apresentar o arcabouço, o ministro Haddad anunciou que o governo pretende anunciar, nesta semana, novas medidas para reforçar a arrecadação em R$ 150 bilhões, sem aumentar alíquotas ou criar impostos. Ciclos econômicos O alinhamento do novo arcabouço aos ciclos econômicos também é objeto de dúvidas. Por estar atrelado à receita, o limite de 70% de crescimento nos gastos federais tem caráter pró-cíclico, com os gastos crescendo quando a arrecadação aumenta e caindo, quando diminui. É um sistema semelhante ao do superávit primário, que vigora desde o fim dos anos 1990. Nesse modelo, embora o governo economize mais quando a economia cresce e poupe menos quando a economia encolhe, o gasto aumenta e diminui no mesmo sentido. Apesar do viés pró-cíclico, a regra introduziu um mecanismo que pode ser considerado anticíclico. O limite de 70% só vale dentro de uma banda em que os gastos reais (acima da inflação) aumentam 0,6% ao ano, em caso de baixo crescimento econômico, e 2,5% ao ano, em caso de expansão significativa do PIB. Para exemplificar, quando a economia cresce 5% em um ano, os gastos não podem crescer 3,5% (equivalente a 70% de 5%), mas sim, 2,5% acima da inflação no ano seguinte. Em momentos de recessão, quando a variação do PIB fica negativa, o gasto não se contrai, continuando a crescer no limite mínimo de 0,6% acima da inflação. Especialista em desigualdade social, o economista e sociólogo Marcelo Medeiros, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Universidade de Brasília (UnB), diz que o novo arcabouço na prática não tem caráter anticíclico. “O ideal é que uma regra fiscal tenha mecanismos para a expansão da rede de proteção social em caso de necessidade, em particular em caso de recessão. Porque o que aconteceu, na última recessão grande, é que o Bolsa Família encolheu, em vez de expandir, justamente porque estava preso por uma regra pró-cíclica. Investimentos Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o economista Eduardo Costa Pinto critica a capacidade do novo arcabouço fiscal destravar os investimentos, mesmo com as novas regras estabelecendo um piso. “Quais seriam os motores para puxar a economia nesse momento de desaceleração, como o PIB já mostrou? Ou o gasto do governo, ou o investimento público? É evidente que a nova regra é melhor do que o teto dos gastos, dá um grau de flexibilidade, mas não acho que teremos uma força, uma tração, para que a regra permita ampliação dos gastos e do investimento público para puxar a economia brasileira”, diz. Para Vilma Pinto e Alexandre de Andrade, da IFI, o limite mínimo de investimento em torno de R$ 75 bilhões, que serão corrigidos pela inflação ano a ano, tornarão o Orçamento ainda mais inflexível, fazendo com que o governo tenha de cortar em outras áreas, inclusive gastos obrigatórios. “Em que pese a boa intenção de se preservarem os investimentos, a regra aumenta ainda mais o grau de rigidez orçamentária da União”, escreveram os dois no blog da FGV. Respostas Ao explicar o novo arcabouço fiscal na última quinta-feira (30), o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, disse que uma eventual diminuição da receita poderá adiar a estabilização da dívida pública. No entanto, ressaltou o secretário, os gastos continuarão a crescer menos que a receita

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Grupo Referencial abre 200 vagas de empregos na RMR

O Grupo Referencial, através da Referencial Desenvolvimento Energético (RDE) anunciou a abertura de 200 vagas de emprego no Recife. As oportunidades são para eletricistas, engenheiros, técnicos e pessoal de back office (administrativo e financeiro). Os currículos devem ser enviados para trabalhecom@gruporeferencial.com. Outras oportunidades Com projeto de expandir sua atuação para além da energia, a empresa planeja ainda dobrar o número de funcionários em 18 meses. Atualmente o grupo conta com 500 profissionais. Com essa ampliação, profissionais de outras áreas podem enviar o currículo para o Banco de Talentos do Grupo Referencial. Entre os novos “braços” do Grupo Referencial, nascido em Serra Talhada, em Pernambuco, está a Referencial Desenvolvimento Imobiliário (RDI) – que entrega, no próximo mês, o seu primeiro empreendimento, o En Avance Espinheiro. Os horizontes imobiliários do grupo também incluem investimentos de construção em áreas do seu banco de terrenos (Landbank) e em galpões voltados para o e-commerce, como o que vem sendo construído às margens da BR-232, visando a última etapa de entrega dos grandes players do mercado de varejo. " O Grupo Referencial está investindo R$ 35 milhões na construção de um CD às margens da BR-232 para atender a demanda dos grandes players do varejo brasileiro em Pernambuco", afirma Eugênio Marinho, fundador do Grupo Referencial.

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Pesquisa aponta que 46% da população sonha em abrir o próprio negócio

Em parceria com instituições de ensino superior, SEBRAE promove oficinas gratuitas para deseja empreender Em um momento econômico instável, muitos brasileiros veem no empreendedorismo a saída para “fugir” dos empecilhos financeiros e ver o sonho de ser seu próprio chefe se tornando realidade. Relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) – maior pesquisa de empreendedorismo no mundo – que aponta que o percentual de 46% da população que sonha em abrir o próprio negócio. O levantamento ainda sinaliza que o desejo de empreender supera o de fazer carreira em uma empresa, o que abrange 32% dos entrevistados. E as principais motivações são fazer a diferença no mundo (76%) e ganhar a vida (77%). Como forma de incentivo aos futuros e novos empreendedores, o SEBRAE, em parceria com as unidades de ensino superior da Estácio e a Wyden, realizará de forma online e gratuita o evento “Meu primeiro negócio”. Para participar das oficinas basta realizar a inscrição pelo link https://www.carreirasedu.com.br/empreendedorismo. A iniciativa, que ocorre nos dias 04, 06, 11 e 13 de abril, sempre a partir das 17h. Para as oficinas, o SEBRAE apresenta um time de empreendedores que trará dicas essenciais para quem quer ter seu primeiro negócio. “Quanto mais conhecimento o empreendedor tiver, mais predisposto ele estará para buscar oportunidades de negócio e a desenvolver um planejamento , o que acaba aumentando as chances do projeto ser bem-sucedido. O avanço na escolaridade é fundamental para a melhoria do empreendedorismo brasileiro”, destaca o representante do SEBRAE, Arthur Hinrichsen . Samara Felipe, docente do curso de Negócios da Wyden, explica que a Wyden atua com uma série de projetos, por meio dos Laboratórios de Prática e Gestão (LPG) e que é uma honra apoiar o SEBRAE na realização das oficinas. A especialista afirma que o contexto social do país também trouxe a necessidade de adaptação da população em busca de novas formas de manter o sustento. “O empreendedorismo acaba sendo uma alternativa para muitas famílias e ajudá-las a pensar nas melhores alternativas e analisarem riscos, vantagens e tecnologias é fundamental e são esses pontos que o SEBRAE trará nas oficinas”. Serviço: Ciclo de 4 oficinas totalmente online, gratuito e com muitos aprendizados para quem quer empreender: https://www.carreirasedu.com.br/empreendedorismo 03 de abril - Oficina 1: O que é preciso para empreender? 06 de abril - Oficina 2: Como começar a empreender? 11 de abril - Oficina 3: Para onde ir? 13 de abril - Oficina 4: Quem seguir?

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Pesquisa aponta que alimentos típicos da Páscoa estão 14,8% mais caros que em 2022

(Da Apas) A cesta de produtos que compõem a cesta de páscoa está 14,8% mais cara neste ano, conforme dados acumulados em 12 meses até fevereiro. A cesta de páscoa inflacionou acima do Índice de Preços dos Supermercados (IPS), que no mesmo período aumentou 14,2%. O Bacalhau, prato tradicional e tão requisitado pelas famílias brasileiras para o feriado da Sexta-feira Santa, apresenta uma alta de 7,4% nos últimos 12 meses, sendo o grande vilão entre as proteínas que compõem a cesta de produtos típicos da época. Em contrapartida, outros peixes, como corvina e a pescada aparecem como alternativa, com variação de -7% e 2% no mesmo período, respectivamente. A boa notícia, nesta Páscoa, é que a inflação dos alimentos vem recuando em 2023, como aponta Índice de Preços dos Supermercados (IPS), medido pela APAS em parceria com a Fipe. Em fevereiro, ele foi de 0,22%, mantendo a tendência de queda já registrada em janeiro, quando ficou em 0,45%. E esse movimento traz um alívio à “Cesta de Páscoa”, composta pelos produtos mais procuradas na data. A Páscoa é a segunda data de maior venda para o setor supermercadista em todo o Brasil, perdendo apenas para o Natal. Neste ano, a Associação Paulista de Supermercados (APAS) estima um crescimento de vendas na data do coelhinho de 4,5%. Segundo Carlos Correa, Diretor-Geral da entidade supermercadista, “a projeção se apoia na recente estabilidade no preço dos alimentos concomitantemente ao aumento do salário mínimo e no incremento das políticas de transferência de renda e combate à pobreza”, pondera o executivo. Vale recordar que em relação a última páscoa, 2023 teremos um incremento nominal de 50% no valor máximo do programa federal de transferência de renda, passando de R$ 400,00 para R$ 600,00, bem como os R$ 150 adicionais por cada criança de até 6 anos começará a ser pago em março de 2023. “Cada supermercado tem uma negociação diferente com a indústria. É vital que o consumidor faça a sua lista de compras e pesquise os preços no maior número de lojas possível, aproveitando ao máximo as promoções típicas da época”, revela Correa. Veja a tendência de preço dos produtos da Cesta de Páscoa: Chocolate Com alta de 0,4% em fevereiro de acordo com o IPS, o preço acumulado do chocolate em 12 meses foi de 12,1% em janeiro para 10,2% em fevereiro. O mesmo comportamento é observado em relação aos bombons: em fevereiro, o preço recuou 0,1% e em 12 meses desacelerou 3,6 p.p., passando de 14,7% em janeiro para 11,1% em fevereiro. Vários elementos entram na composição do preço dos ovos, desde insumos produtivos, como o chocolate, até a marca e os brindes presentes nas embalagens. Portanto, o consumidor deve encontrar uma grande variedade de preços dos ovos de páscoa nas prateleiras dos supermercados. Bacalhau e pescados Um dos itens mais tradicionais da páscoa, o bacalhau tem seu preço pressionado pela procura sazonal. O item apresentou alta de 1,4% em fevereiro e acumula aumento de 4,4% neste primeiro bimestre. Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, o bacalhau aumentou 7,4%. O grupo de pescados, no entanto, vem mostrando estabilidade de preços e oferece boas opções de substituição ao bacalhau. Enquanto o bacalhau aumentou mais de 7%, os pescados, no acumulado em 12 meses encerrados em fevereiro de 2023, aumentaram 3,65%. A corvina e a merluza são exemplos de substitutos ao bacalhau, uma vez que nos últimos 12 meses aferiram redução de preços na ordem de 3,5% e 1,3%, respectivamente. Acompanhamentos e azeite Os preços da cebola, da batata e do alho apresentaram quedas significativas neste primeiro bimestre: 40%, 7,25% e 4,35, respectivamente. A azeitona também baixou 0,2%. O azeite de oliva aumentou 2,1% em fevereiro, acumulando alta de 10,2% em 12 meses. No entanto, no acumulado em 12 meses, a cebola ainda acumula alta de 36,2% e a batata 11,7%. Portanto, nesta páscoa, as tradicionais receitas de Bacalhau com Natas e Bacalhau à Brás estarão significativamente mais caras do que em 2022. Vinhos A bebida apresentou aumento de 0,6% em fevereiro. Mas, no acumulado do ano, a alta de 1,2% dos vinhos ficou bem abaixo do índice da categoria de bebidas alcoólicas, que registrou 2,44%. Em comparação com a páscoa anterior, os vinhos aumentaram 7%, enquanto as cervejas 10,7%. Os vinhos aumentaram a uma taxa menor inclusive do que o pró

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Novo Atacarejo inaugura sua terceira loja no Recife

A nova unidade abre hoje (30), no bairro de Afogados. Vai gerar 250 novos empregos e atender famílias e empreendedores que geram renda na área da alimentação. Esta já será a 20ª loja da rede pernambucana no Estado A rede pernambucana Novo Atacarejo inaugura hoje, no bairro de Afogados, a sua 20ª loja. Esta será a terceira unidade que entra em operação só na capital pernambucana . “Pela receptividade e resultado das vendas, o Novo Atacarejo está seguro em seguir com a expansão de novas lojas pelo Estado e levar desenvolvimento às cidades onde atuamos”, adiantou o diretor de Marketing do Novo Atacarejo, Milton Amorim. TRABALHOA nova loja está gerando 250 novos empregos. LOJA O Novo Afogados tem 3.435m² de área de vendas, EXPANSÃO Essa é a segunda inauguração em 2023, a primeira foi em Carpina

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Projetos de importação também são destaques do Condic

Na reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco anunciou, além dos investimentos industriais, os incentivos para os projetos de importação e para as centrais de distribuição. Seis projetos de importação receberam parecer favorável. Destes projetos, cinco estão localizados na RMR e um no Agreste Setentrional. As importações anuais previstas chegam a R$ 161,2 milhões e as empresas com incentivos aprovados são Daxia Doce Aroma, Esab Indústria e Comércio, Farmoquímica S.A., Médica Comércio, Representação e Importação Ltda, Parts Import e Quimiweb Serviços de Tecnologia. A reunião destacou também as 14 Centrais de Distribuição incentivadas neste Condic. Elas estão espalhadas na RMR (11), no Pajeu (2) e Agreste Meridional (1). As aprovações irão gerar R$ 301,3 milhões entre compras e transferências anuais previstas. Entre elas, estão: Nord Produtos em Saúde, Sarar Distribuidora de Medicamentos, Print Mais Distribuidora de Produtos Eletrônicos, Zanlorenzi Bebidas, Lanconxe Tecnologia, Grandfood Indústria e Daxia D

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Pernambuco recebe R$ 54,6 milhões em novos investimentos privados

O Governo do Estado anunciou que estão previstos investimentos na ordem de R$ 54,6 milhões dentro do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe). Os novos projetos e a ampliação das atividades de empresas com atuação local irão gerar 242 novos postos de trabalho. Os anúncios foram realizados na 122ª Reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic). Foram anunciados 16 projetos distribuídos em 14 municípios: Recife (2), Jaboatão dos Guararapes, Itapissuma, Cabo de Santo Agostinho, Paulista; Bezerros, Escada, Vitória de Santo Antão (2), Arcoverde, Pedra, Salgueiro, Feira Nova, Lajedo e Tabira. “Estes primeiros números de 2023 apontam para uma retomada da confiança do setor empresarial e indicam um bom início de trabalho. Mas captação de investimentos é um trabalho contínuo de médio e longo prazo e, naturalmente, nossa expectativa é que ao longo do ano os números das próximas reuniões reflitam melhor o trabalho que estamos implementando. Estamos em um governo de mudança e essa sinergia com o empresariado resultará em novos e mais investimentos que serão direcionados para o nosso Estado e para nossa população”, comenta o secretário de Desenvolvimento de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti. DESTAQUES Ambev investirá R$ 10 milhões em Itapissuma para produção de cerveja sem álcool Indústria Brasileira de Farmoquímicos (IBF) anunciou R$ 19,8 milhões para unidade de produção de medicamentos alopáticos, em Vitória da Santo Antão Maxlim Indústria, com aporte de R$ 4,3 milhões em Lajedo, para produção de álcool em gel, cloro em gel e detergentes.

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Cresce o número de mulheres atuando em canteiro de obras no Brasil

De acordo com os últimos dados do Painel de Informações da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) de 2021, do Ministério do Trabalho, 11% da força de trabalho da construção civil é composta por mulheres nas mais variadas funções, ou seja, mais de 250 mil trabalhadoras em um total de 2,3 milhões de profissionais do setor com carteira assinada. Em 2010, quase 8% dos trabalhadores formais do setor eram mulheres, cerca de 207 mil em um universo de 2,6 milhões de profissionais. A força feminina está aumentando não só na engenharia, arquitetura e design de interiores. Aos poucos, elas também estão ocupando os canteiros de obra, como pedreiras, serventes e carpinteiras. Entre as características mais comuns vistas nelas estão a determinação, perfeccionismo, empatia e boa comunicação com a equipe. Atenta às movimentações de mercado e por valorizar as características do comportamento laboral das mulheres nas obras, a Incorporadora e Construtora OR possui em seu quadro de colaboradores em Pernambuco mulheres atuando nos cargos administrativos e no canteiro de obras. Dos 258 trabalhadores atuando na construção da segunda fase do Residencial Verano, na Reserva do Paiva, 33 são mulheres, o que representa 12,79% do total. Elas atuam na fase de acabamento e finalização do empreendimento. De acordo com o coordenador da obra do Residencial Verano, o engenheiro Gabriel Maia, a OR trabalha no aculturamento das lideranças a respeito da equidade de gênero. O que tem como resultado o ingresso e manutenção das mulheres também no canteiro de obras. “Hoje é normal em canteiro de obras encontrarmos mulheres fazendo atividades das mais leves as mais pesadas. Na mão de obra direta contamos com a presença feminina em atividades como pintura, rejuntamento interno e externo (fachada), revisões finais de apartamentos, e se expandindo”, fala. No grupo de mulheres que atuam no canteiro de obras da OR, na Reserva do Paiva, está Maria Eliane da Silva, 38 anos, que começou a trabalhar no mercado da construção civil, em 2018, nas obras do Residencial Paradiso, também da incorporadora e construtora. “Até então achava que as mulheres não trabalhavam em canteiro de obras e quando comecei vi que tudo era diferente e que nós somos capazes de exercer a função”, afirma. “Hoje é muito bom chegar num canteiro de obras, como o da OR, onde a maioria são homens, e ver que nós mulheres estamos ali dando o nosso melhor e sendo reconhecidas pelo nosso trabalho. Quando vejo o empreendimento pronto, sinto-me lisonjeada em saber que contribui para aquele resultado. Também fico feliz quando o cliente chega para receber o imóvel e elogia o nosso trabalho. Sou muito satisfeita com a minha profissão e a oportunidade que a empresa nos dá de mostrar que sabemos trabalhar e com qualidade”, destaca Maria Eliane. Outra mulher da equipe da empresa é Itamires Edísia, 30 anos, que trabalha na área desde os 14 anos. Ela diz que se sente bem e realizada por ter o seu espaço e fazer o que gosta. E também reconhece que falta a maioria dos homens ter um pouco de humildade e aceitar melhor a presença feminina nesse mercado. “Já passei por algumas situações constrangedoras em outras empresas que trabalhei, de ouvir que trabalhar com mulher é dor de cabeça e que o lugar da mulher é na cozinha”, conta. “O maior desafio de todas as mulheres que trabalham de maneira geral é enfrentar os homens que acham que a mulher não é capaz de estar onde ela quiser. Fora isso, vamos conquistando cada vez mais espaço. É preciso ter sempre força e determinação para enfrentar os desafios que se colocam na nossa frente e jamais baixar a cabeça”, acredita. O engenheiro Gabriel Maia informa que em sua política de ESG a OR investe forte na inclusão racial, social e de gêneros nas equipes. “Mais importante do que incluir, é manter e fomentar a participação delas, para que se sintam integradas nos ambientes e consigam crescer na empresa”, frisa. “As mulheres conseguem realizar terminalidades dos serviços de maneira mais assertiva, são focadas nas atividades, possuem um olhar crítico e são detalhistas, fazendo com que sejam requisitadas em diversas atividades”, ressalta.

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Previsão do mercado financeiro para inflação cai para 5,93%

Expansão da economia teve alta de 0,88% para 0,9% (Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 5,95% para 5,93% este ano. A estimativa consta no Boletim Focus desta segunda-feira (27), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,13%. Para 2025 e 2026, as previsões são de inflação de 4%, para os dois anos. A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior de 4,75%. Da mesma forma, a projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Em fevereiro, puxado pelo grupo educação, com os reajustes aplicados pelos estabelecimentos de ensino na virada do ano, o IPCA ficou em 0,84%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o indicador acumulou alta de 1,37% no ano e de 5,6% nos últimos 12 meses, percentual mais baixo do que os 5,77% verificados no período imediatamente anterior. Juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano em 12,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano, nos dois anos. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano cresceu de 0,88% para 0,9%. Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,4%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,71% e 1,78%, respectivamente. A expectativa para a cotação do dólar está em R$ 5,25 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,30.

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Startup pernambucana de audiovisual abre inscrições para empréstimo de equipamentos

A iniciativa visa contribuir para inserção de novos realizadores da sétima arte, que estejam matriculados nos cursos universitários e técnicos, nas áreas  de cinema, comunicação e audiovisual, sediados no Recife. Inscrições vão até esta sexta-feira, 31 Estão abertas, até esta sexta-feira, dia 31, as inscrições para o Programa Novo Olhar -  que disponibiliza equipamentos audiovisuais, gratuitamente, para pessoas interessadas em fazer filmes, documentários, ensaios fotográficos e pesquisas. A iniciativa é realizada pela LOC -  startup pernambucana especializada  em aluguel de equipamentos tecnológicos. Para participar é preciso estar matriculado nos cursos técnicos e universitários nas áreas de cinema, comunicação social e audiovisual, sediados no Recife.  No site do programa, o participante deve preencher uma ficha virtual com nome, dado da instituição de ensino, número do telefone e comprovante do curso que está matriculado. Além disso, deve informar, por que deveria ser contemplado com o equipamento, ou seja, explicar, de forma resumida, a proposta do roteiro a ser feito.  Depois disso, haverá a etapa de seleção. A proposta é que, até o fim deste ano, dez pessoas sejam contempladas com a locação do equipamento, já que a proposta é selecionar um participante por mês. A página da inscrição é https://locaudiovisual.com/recife/novo-olhar/. O resultado da seleção será informado na página do projeto até o dia 1º de abril.  Quem for selecionado, poderá escolher até três equipamentos, sem qualquer custo.  Entre eles, Câmera Canon 5D Mark IV, Câmera Canon 6D Mark,  Microfone direcional Rode Go, Drone Mavic Mini,  Tripé Manfrotto MK393-HM, Câmera Sony A7IV,  Iphone 14 Pro Max, Óculos Quest 2, entre outros.  “O participante pode ficar até três dias com os equipamentos. Uma vez selecionado, mandaremos levar na casa do estudante. E ele não pagará nada por isso.  Acreditamos que essa é uma maneira de contribuir com a educação dos participantes, mas, sobretudo, garantir a inclusão deles nesse universo tão importante” explica Caio Danyalgil, CEO da empresa.  Balanço - O Programa Novo Olhar, lançado pela LOC,  vem sendo realizado desde agosto de 2022. De lá para cá, a startup contabilizou mais de 50 inscritos, contemplando, desse total, 4 produções inéditas. Para este ano, a instituição espera receber mais de 100 inscritos.  Serviço O quê: Startup pernambucana de audiovisual abre inscrições para empréstimo de equipamentos gratuitamente Quando: Inscrições até esta sexta-feira, dia 31 de março Onde: https://locaudiovisual.com/recife/novo-olhar/ 

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