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BID aprova crédito de R$ 1,3 bilhão para Prefeitura do Recife investir em áreas vulneráveis

Recursos serão empregados no programa ProMorar, que vai realizar obras de infraestrutura, habitabilidade e requalificação urbana e social de 40 comunidades fortemente atingidas pelas chuvas de maio do ano passado, na capital pernambucana  (Da Prefeitura do Recife) A Prefeitura do Recife teve a operação de crédito de US$ 260 milhões - mais de R$ 1,3 bilhão - aprovada junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para investimentos em infraestrutura e habitabilidade nas comunidades de baixa renda da cidade. Esse financiamento vai viabilizar o maior projeto de requalificação urbana e social do Recife. O Programa de Requalificação e Resiliência Urbana em Áreas de Vulnerabilidade Social, o ProMorar, irá melhorar as condições de vida de 40 comunidades da capital pernambucana, incluindo as áreas mais atingidas pelas chuvas de maio do ano passado. Entre as ações do ProMorar estão obras que visam a redução do risco de inundações e deslizamentos de terra em áreas de morro, o reassentamento de famílias que residem em locais de risco ambiental e urbanização integrada de comunidades de interesse social. Também serão realizadas obras de macrodrenagem para o melhor escoamento das águas das chuvas, além do alargamento da calha e dragagem de rios Tejipió, Jiquiá e Moxotó. Um dos alvos principais do ProMorar é reduzir o déficit habitacional e dar condições dignas de habitabilidade para a população de baixa renda do município. Para isso, além de reformar domicílios e entregar novas unidades de moradia, o ProMorar prevê um projeto de implantação integrada de infraestrutura básica, como requalificação de ruas e passeios, pavimentação e drenagem, saneamento básico, equipamentos públicos de interesse social, áreas de convivência e lazer, dentre outras intervenções. O ProMorar já está em curso. Durante os últimos seis meses, foram realizadas consultas públicas, projetos para obras de estabilização de encostas estão sendo executados e a Prefeitura está iniciando o processo de participação cidadã para a construção coletiva do projeto de urbanização das comunidades de interesse social. A Prefeitura deverá iniciar as obras de implantação de infraestrutura no segundo semestre de 2023.

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Prefeitura do Recife entrega segunda etapa do Parque das Graças

Novo trecho de 150 metros de extensão foi aberto ao público nesta quinta (22) e estimula a contemplação do Rio Capibaribe, com mirante, passarela, paisagismo e mobiliário urbano A população da capital pernambucana ganha mais um importante espaço de lazer e contemplação às margens do Rio Capibaribe. A Prefeitura do Recife entregou, nesta quinta (22), a segunda etapa do Parque das Graças, que equivale ao trecho de 150 metros entre as ruas Dom Sebastião Leme e Manoel de Almeida, e se conecta diretamente com a parte já concluída da obra. A nova área pública é maior do que o Jardim do Baobá e inclui mirante, espaços de convivência, passarela, nova iluminação, via compartilhada, mobiliário urbano, paisagismo e melhorias na drenagem. O prefeito do Recife, João Campos, conferiu o espaço nesta quinta. "A gente hoje está inaugurando a segunda etapa do Parque das Graças, uma obra de R$ 60 milhões que fica na margem do Rio Capibaribe. É uma satisfação poder entregar esta obra. A gente está cada vez mais aproximando as pessoas da cidade, as pessoas do Rio Capibaribe. Aqui, nesse novo trecho, é possível, onde a gente está, ter acesso ao rio. E o trecho completo vai ter 900 metros, entre a Ponte da Torre e a Ponte da Capunga. Não tenho dúvidas que é um grande equipamento público e de qualidade. O que a gente vê aqui de qualidade de obra é o que a gente vê em qualquer cidade de ponta do mundo. A gente tem que trazer o que há de melhor", destacou João Campos na ocasião. Quem estiver na primeira etapa do parque pode acessar o novo trecho pela passarela de 85 metros, que segue paralelamente à margem até a Rua Aníbal Falcão. Esta parte oferece dois espaços cobertos (pergolados) para estimular a convivência e a contemplação do rio; 96 luminárias de LED na cor branca; e 15 lâmpadas coloridas. Em seguida, o parque continua por mais 65 metros até a Rua Dom Sebastião Leme, com mirante, via compartilhada para ciclistas e pedestres em blocos intertravados e 10 postes. O trecho completo a ser entregue tem 14 bancos e duas mesas. A Rua Aníbal Falcão ganha melhorias na drenagem, paisagismo e novo pavimento para pedestres. Ambas as vias poderão ser usadas para acessar o parque. A babá Luciana Souza, de 48 anos, estava caminhando no segundo trecho do Parque das Graças, com o garotinho pelo qual é responsável, no fim da tarde desta quinta (22). "Eu estou achando aqui uma maravilha, antes não tinha isso. Está bom, tanto para as crianças brincarem, quanto para os adultos terem mais um lazer. Perto do rio e isso lembra que todos tem que contribuir no cuidado com a natureza", comentou ela que mora em Olinda e trabalha no bairro da Madalena, mais próximo do parque. O advogado Pierre Castanha, 52 anos, aproveitou o fim da tarde para caminhar pelo local com a filha adolescente. “Esse espaço mostra a beleza do nosso rio. O município está de parabéns. A gente vê a beleza do Recife ao caminhar aqui. Ficou muito belo mesmo. E já estamos torcendo pela entrega das outras etapas", disse. Entregue no final de 2021, a primeira parte do Parque das Graças oferece à população amplos passeios públicos, playgrounds, áreas para piquenique, tirolesa, bancos e paisagismo. A etapa concluída começa na altura da Rua Amélia e segue até a Rua Manoel de Almeida, com uma via de baixa velocidade compartilhada entre pedestres, ciclistas e veículos. A área da primeira infância tem piso emborrachado, brinquedo em mola, gangorra e monte escalador. Já o espaço para as crianças maiores de seis anos conta com pirâmide de escalada, trampolins, casinha com escorregador e balanço. A concepção do projeto executivo é fruto do diálogo com os moradores da área e especialistas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e tem o objetivo de reconectar a população com o rio, como parte do Parque Capibaribe, sistema de parques integrados no Recife que se estenderá por 30 km do percurso do Rio Capibaribe. O projeto completo inclui a área entre as pontes da Torre e da Capunga e prevê a implementação de Parcão, mirantes, duas passarelas paralelas à margem, melhorias nas ruas perpendiculares como as ruas das Pernambucanas e Dom Sebastião Leme, área de ginástica, áreas para piquenique e convivência, bicicletários, pergolados e píer flutuante. FOTOS: Alessandro Potter / PCR

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Julián Gómez: "São necessários governos sucessivos e sintonizados. Governos que escutem as pessoas"

Julián Gómez, Subgerente de projeto e inovação da Empresa de Desenvolvimento Urbano, de Medellín, conta como inovações urbanísticas e a participação popular reduziram a violência na cidade colombiana e a levaram a ser considerada a mais inovadora do mundo. Também mostra como o Recife pode aprender com essa experiência. O arquiteto colombiano Julián Gómez foi um dos palestrantes internacionais presentes na edição 2022 do Rec’n’Play. Subgerente de projeto e inovação da EDU (Empresa de Desenvolvimento Urbano), de Medellín, ele compartilhou a experiência da cidade que superou os maiores índices de violência urbana do mundo do início dos anos 1990 e se transformou na cidade mais inovadora do planeta, de acordo com o concurso City Of The Year, realizado em 2013 pelo Wall Street Journal em parceria com o Citigroup. A conexão mais direta entre a cidade colombiana e o Recife passa pelos Compaz (Centros Comunitários da Paz), que são dirigidos pelo secretário de Segurança Cidadã do Recife, Murilo Cavalcanti, inspirados na experiência de Medellín. Julián conversou com o repórter Rafael Dantas sobre a sustentabilidade da transformação urbana e social de Medellín, destacou a importância da participação popular na construção das soluções mais exitosas e comentou sobre a ascensão de governos progressistas no Brasil e na Colômbia. Como a experiência de transformação urbana de Medellín pode contribuir para as cidades latino-americanas? A experiência de Medellín significa um pouco do nosso método e de como aconteceram transformações urbanas exitosas nos últimos 20 anos. Medellín é mencionada como a cidade mais inovadora do mundo. Somos inovadores porque estamos convertendo tudo em ciência, tecnologia e inovação. Algumas das nossas experiências importantes permitem que o Recife e outras cidades latino-americanas possam ver como o trabalho nas “cidades informais” nos permitiu transformar sucessivamente, governo após governo, em uma cidade exitosa em termos de renovação urbana e mudança social. Depois de um longo tempo de violência na Colômbia, finalmente nos tornamos uma cidade resiliente, que pode encontrar metodologias no urbanismo, na arquitetura e no planejamento para sanar esse problema e nos transformar como cidade. Traçamos também novas perspectivas para o futuro, com a tecnologia nos apoiando. É o desenvolvimento urbano e a transformação social baseados em ferramentas tecnológicas da 4ª Revolução Industrial. É parte dessa experiência de Medellín que queremos deixar como desafios, com elementos válidos para aplicar em outras cidades. O que podemos trazer para o Recife dessa experiência? Há muitos elementos que podemos implementar. Mas o mais importante não é aplicar a nossa experiência no Recife. Mas inspirar-se em elementos dela como o trabalho colaborativo com as comunidades, com pessoas que fazem a cidade. E, afinal, são as pessoas que usam os projetos. Então essa é a garantia que esses projetos fazem parte das pessoas. Sempre pensamos também nas cidades integrais, construímos cidades que conectam cada projeto. Temos muitas tipologias de projetos como os bibliotecas parque (edifícios com ousados projetos arquitetônicos, que são locais de acesso à leitura, à educação e amplos espaços abertos para a circulação dos visitantes e constituem importantes áreas de convivência), os colégios de qualidade, os jardins infantis, as estações de polícia, as unidades esportivas. Somos um laboratório para testar e nos equivocarmos. Experimentar o que é bom e não é. Isso é parte da inovação da cidade. O que seriam as cidades integrais? Falamos em transformações que integram todos os elementos da sociedade de maneira sustentável. Sempre temos que estar pensando em conectar o colégio, o Compaz, a igreja. Assim, conectamos a comunidade. Uma série sucessiva e organizada de boas práticas. É preciso planejar para não improvisar. Estamos falando de 20, 25, 50 anos, porque os tempos do urbanismo são muito mais estendidos. Não é o tempo de uma pessoa ou os quatro anos de uma gestão política. São necessários governos sucessivos e sintonizados, que escutem as pessoas, entendam que sucessivamente podemos continuar e que os planos que se desenvolvem tenham continuidade, para que possamos nos conectar às crianças, que são as beneficiadas e vão receber aquilo que hoje planejamentos, entre muitas outras coisas. Estamos falando de uma perspectiva urbana, que nos permite ligar todos os atores estratégicos do território, mas sempre com a consciência de que cada um tem um papel no futuro para desenvolver. Nas políticas do espaço do entorno, mas sobretudo na comunidade. O povo sempre está conosco no desenvolvimento desde antes, durante e depois no projeto. O depois é muito importante pois podemos construir edifícios muito bonitos, espaços públicos exitosos, mas só são exitosos se as pessoas os querem, os protegem e se sentem parte deles. Como tem sido a experiência de um uso mais intensivo de tecnologia no planejamento urbano? Agora estamos aproveitando os dados da cidade, os modelos tridimensionais, os gêmeos digitais do território. Também tratamos do metaverso, com contribuições práticas ao urbanismo. É a digitalização da construção aplicada ao desenvolvimento urbano. Qual sua opinião sobre o Compaz? Compaz encontra, graças a uma equipe de profissionais, uma inspiração importante e de diferentes projetos de Medellín. Para nós, Medellín é um laboratório latino-americano de urbanismo. Quando o Recife viu em Medellín alguns exemplos concretos, encontrou inspiração para construir o modelo do Compaz. Por sua vez, nós também nos inspiramos no Brasil por muitos anos, em experiências de Curitiba e do Rio de Janeiro, no desenvolvimento do urbanismo nas favelas, no final dos anos 1990 e início dos 2000. Isso é uma retroalimentação. Os Compaz são uma inspiração que vem de Medellín, dos nossos equipamentos públicos, de cultura, de saúde, de esportes e recreação, de arte. A rede Compaz faz uma espécie de sincretismo, uma união poderosa de boas práticas de Medellín que aqui foram simplificadas e melhoradas. É um equipamento público, que tem uma capacidade transformadora, um detonante, como uma bomba de transformação para conectar a sociedade, as crianças, os avós, as mães. São pessoas que vão estar ali se formando, em vez de empunhar uma arma na rua. Esse é o poder de transformação do urbanismo e da arquitetura, que finalmente é de muito amor. Leia a entrevista completa na edição 201.3 da

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Cidades pernambucanas se vestem para o período natalino

A Festa de Natal está se aproximando e as cidades pernambucanas estão investindo em decoração das suas praças e ruas. Do Recife a Petrolina, de Garanhuns à Taquaritinga do Norte, de grandes municípios até cidades pequenas no interior, a criatividade, as luzes e as referências à festividade estão espalhadas pelo Agreste, Sertão, Zona da Mata e RMR. Confira abaixo algumas delas. Recife entra no clima do Natal dos Encontros Jaqueira lança programação de natal e troca chegada do Noel de 'trenó' por 'locomotiva' Natal Serrano de Taquaritinga do Norte tem como tema “Contos Natalinos” Natal Luz encanta município de Petrolina Encantos do Natal de Garanhuns

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Igreja de São José retoma atividades com missa presidida por Dom Fernando Saburido

Local, que estava fechado desde 2013, está sendo reformada e começa a voltar a celebrar missas em sua construção original Testemunha do desenvolvimento de uma das áreas mais históricas do Recife e de celebrações de gerações de famílias, a Igreja de São José, no bairro de mesmo nome, já tem data para retomar os trabalhos na sua casa original. Será em 16 de dezembro, às 11h, com a presença do Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. O momento marca a retomada gradual das atividades na construção do século 19, que estava fechada desde 2013 diante dos problemas estruturais do lugar. “Tínhamos o comprometimento da fachada, da sacristia, além de rachaduras e infiltrações nas paredes, forro e teto, que resultavam em um perigo para toda a nossa comunidade”, comenta o Padre César, responsável pela igreja. Assim, para evitar risco de acidentes, as celebrações da Igreja foram transferidas para a Capela da Santíssima Trindade, na Avenida Dantas Barreto, também no Centro do Recife. No início de 2020, o Consórcio Novo Recife, formado pelas empresas Ara Empreendimentos, GL Empreendimentos, Moura Dubeux Engenharia e Queiroz Galvão, iniciou estudo e investimento de R$ 4 milhões na reforma do equipamento religioso. “Ela é parte de nossa memória, da riqueza cultural sagrada e turística. É um patrimônio de valor histórico, leva o nome do Bairro, casa de todos os fiéis das proximidades que perderam seu local sagrado há vários anos e, por isso, o Consórcio Novo Recife decidiu priorizar essa ação”, explica Eduardo Moura, diretor da Moura Dubeux. O Consórcio Novo Recife contratou o Instituto de Desenvolvimento Humano, que é especializado em restauração de igrejas, para a execução do serviço. Neste momento, o trabalho em andamento é o de recuperação da fachada. Toda a obra será concluída no primeiro trimestre de 2023, antes da tradicional Festa de São José, realizada em março. Ainda neste ano, com a finalização das intervenções internas, após a missa presidida pelo Arcebispo, vão retornar à igreja matriz as celebrações, as atividades sociais e pastorais. “É um momento importante na nossa trajetória porque endossa a relação do recifense com nossa igreja, que é de muito respeito e carinho”, conta Padre César.

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"Quero ressaltar a importância de retomar o olhar do território metropolitano como um todo".

Ao longo da série Desafios do Desenvolvimento de Pernambuco, os dados e as percepções da Condepe/Fidem (Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco) contribuíram para apontar algumas das macrotendências que deveriam nortear as políticas públicas dos próximos anos no Estado. O repórter Rafael Dantas conversou com a presidente da agência, Sheilla Pincovsky, sobre as prioridades de infraestrutura a serem encaradas pelo Governo do Estado, a importância da interiorização das universidades e a urgência de solucionar as dificuldades da população social e economicamente vulnerável. Uma questão, porém, recebeu especial destaque de Sheilla: a necessidade de implantar uma gestão da Região Metropolitana do Recife, que permitiria resolver de forma abrangente problemas como moradia, mobilidade, saúde, entre outros. Quais os principais desafios ao desenvolvimento do Estado de Pernambuco? Temos alguns desafios que eu diria que são estruturais. Demandam grandes investimentos e que não acontecem numa única gestão. Um deles, que a gente vem falando desde que eu me entendo por gente, é a Transnordestina. Ela já mudou de nome e ainda não se concretizou. Mas planejamento é assim mesmo, a gente defende, vai amadurecendo até que se concretize. O Estado abraçou essa causa da Transertaneja e ela será um importante pilar do desenvolvimento, ao lado da melhoria das estradas e rodovias, nas quais não podemos parar de investir. Temos um déficit muito grande dessa infraestrutura logística, que não é restrito às áreas mais isoladas do Estado. A manutenção dessas estradas, a duplicação em alguns trechos e triplicação em outros são fundamentais para consolidar o processo de interiorização do desenvolvimento. Isso vem avançando desde a década de 1990, mas precisa ser intensificado. Há algum outro destaque de infraestrutura? Ainda na questão viária, há grandes projetos que precisam ser enfrentados e concluídos. Um desses é o Arco Metropolitano. Essa iniciativa, apesar de abranger toda a região metropolitana, será um ativo útil para potencializar a economia de Pernambuco. Tivemos um grande avanço para conectar o Estado com os aeródromos. O que era um desafio passou a ser um ativo importante, com a chegada dessa malha aérea em Caruaru, Serra Talhada, Garanhuns e Araripina. Além de já termos o Aeroporto de Petrolina. É uma malha muito interessante que leva a um processo estruturante e permanente do desenvolvimento do interior. Temos visto também o surgimento de polos regionais educacionais e médicos no interior, como em Serra Talhada. São investimentos importantes para a manutenção da população local, evitando a migração para grandes cidades. Também são projetos que vêm lá da década de 1990 e foram parados. Mas se tornaram políticas de estado que vem perpassando vários governos. Toda política econômica desenvolvimentista deve ser uma política de estado e não de governo. Isso tem sido muito bom para Pernambuco. Como essas novas estruturas logísticas fomentam o desenvolvimento no Sertão e no Agreste? Essa infraestrutura vai facilitar muito o escoamento da produção e o deslocamento das pessoas. Isso é o que vai levar a uma maior facilidade, por exemplo, de escoamento da fruticultura do São Francisco. Uma estrada de ferro, como a Transertaneja, potencializa muito o Porto de Suape como centro de produção e de distribuição. Mas é ao mesmo tempo o caminho para integrar a produção do interior com o resto do mundo. É o grande meio para levar os nossos produtos para o mercado externo, diminuindo muito o custo logístico e o tempo, inclusive. E na via contrária, a via férrea contribui para levar os produtos e insumos para o interior. Estamos frente também a um conjunto de tendências irreversíveis, que são mais abrangentes que Pernambuco e que a gente não pode perder de vista. A Agência Condepe-Fidem tem uma longa história de planejamento junto à Região Metropolitana do Recife, na época em que era ainda apenas Fidem. Quais os principais desafios para que essa complexa metrópole se desenvolva? O plano de desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana do Recife (PDUI-RMR) dá toda orientação das diretrizes, em que analisa a realidade, as carências e as potencialidades de cada município. O que eu queria ressaltar aqui é a importância de se retomar o olhar sobre a região do ponto de vista do território metropolitano, como um todo, sem se preocupar tanto com os limites dos municípios. Ou melhor, os limites têm que ser considerados, mas é preciso haver aquela solidariedade territorial. A gente não pode imaginar um Recife sem pensar em Jaboatão, sem pensar em Camaragibe, sem pensar em Olinda. Não se pode pensar numa Itapissuma sem pensar em Igarassu, sem pensar em Araçoiaba, sem pensar em Itamaracá. A gente não pode pensar em Suape sem pensar nos municípios do Cabo e Ipojuca ou até em municípios da Mata Sul. Não se pode deixar de pensar nos municípios como um todo, de forma solidária entre eles. Leia a entrevista completa na edição 201.2 da Algomais: assine.algomais.com

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Estímulo para pedalar: cresce o número de ciclistas e infraestrutura cicloviária

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais Há quatro anos fiz um percurso de 5 km de bicicleta no Recife, entre os bairros de São José e do Espinheiro, para uma reportagem sobre esse modal que reclamava por mais espaço na cidade. Apesar de o sistema Bike PE já estar em funcionamento, não passei por um metro de ciclovia em 2018 no meu trajeto. Hoje, quase todo o percurso já é feito com apoio dessa infraestrutura cicloviária e com muito mais ciclistas nas ruas. A vida de quem se desloca com as magrelas na capital não está resolvida ainda e as organizações que fomentam o modal alertam para muitas demandas a serem atendidas. No entanto, o marco de construir 170 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas trouxe uma mudança na paisagem e na rotina da cidade. Clériston Bayer, funcionário público, 37 anos, mora no Espinheiro e trabalha no Centro da cidade. Já usava bicicleta tempos atrás, quando ainda vivia no bairro do Cordeiro. Mas, há um ano, passou a usar a bike como principal modal de transporte. “O trânsito me levou a adotar a bicicleta como meio de transporte. O aumento da gasolina foi um incentivo também, mas no horário em que trabalho sempre havia engarrafamento. Hoje o uso do carro é uma exceção”. Segundo o ciclista, o tempo de deslocamento dos 4,5 km em cada trajeto de carro e do sistema de bicicletas compartilhadas do Bike PE é quase o mesmo. “Nesse período mudou muito a cidade, com muito mais ciclofaixas que antes. Elas dão mais segurança para transitar com as bicicletas. Para melhorar, precisamos de mais segurança no trânsito. Muitos motoristas não respeitam os ciclistas. Inúmeras vezes evitei acidentes”, afirmou Clériston. A segurança pública é outro fator que incomoda o ciclista. Ele foi assaltado há dois anos, quando usava as bikes com menos frequência e pegava no trabalho por volta das 5h. Desde então, quando levaram sua bicicleta e sua bolsa, ele passou a evitar os horários em que a cidade está muito vazia ou locais mais escuros. “Foi traumatizante. Hoje dificilmente uso bike antes das 6h e após às 18h. Se eu tiver de trabalhar até mais tarde, não arrisco mais, uso um Uber para voltar para casa”. Aos 61 anos, Clóvis Aroucha segue das Graças até Casa Amarela para o trabalho. O percurso executado entre 15 e 20 minutos é a melhor opção para driblar os congestionamentos. Ele é um dos privilegiados da cidade, por ter 80% de todo o seu trajeto com disponibilidade de ciclofaixa. Mas nem sempre foi assim. Ele conta ainda que até o ano passado trabalhava no bairro da Estância, que fica na periferia da Zona Oeste da cidade, uma região periférica que não era contemplada com a infraestrutura . “Saio quase que diariamente de bike. Ando de bicicleta há mais de 20 anos, faço parte de grupos noturnos, que circulam pela cidade, e de grupos que organizam passeios também. Tenho experiência como ciclista e pedalo na cidade bem antes de ter as ciclofaixas. Elas são positivas, mas tenho críticas. A maior é relativa à fiscalização. Todo dia que vou, eu paro no meio da ciclofaixa para tirar motoqueiros. Qualquer um invade a faixa. Não existe fiscalização, nem educação”, reclama o ciclista. *Leia a reportagem completa na edição 201.2 da Algomais: assine.algomais.com

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Metade dos brasileiros se sentem inseguros para andar sozinhos à noite

(Da Agência Brasil) Mais da metade dos brasileiros se sentem inseguros de andar sozinhos à noite nas ruas. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, feita no último trimestre de 2021 e divulgada hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de pessoas que se sentem inseguras ou muito inseguras para sair às ruas depois que o sol se põe chega a 51,7%. A maior sensação de insegurança foi observada na Região Norte, onde o percentual chega a 60,4%. No Sul,a sensação é menor, atingindo 38,1% das pessoas. Nas demais regiões, os percentuais são: Nordeste (54,4%), Sudeste (53,1%) e Centro-Oeste (50,4%). “É um período associado a menor fluxo de pessoas, a ruas mais vazias, menos iluminadas. Isso é um fator gerador de medo e insegurança”, diz a pesquisadora do IBGE Alessandra Brito. O percentual de brasileiros inseguros durante o período diurno é menor: 20,3% dos brasileiros têm medo de andar sozinhos nesse horário. Na média, a sensação de insegurança em qualquer hora do dia atinge 28,8% dos brasileiros. A pesquisa também ouviu dos entrevistados se eles se sentiam seguros dentro e fora de casa. Aqueles que têm sensação de segurança dentro do domicílio chegam a 89,5%. Aqueles que se sentem seguros em seu bairro caem para 72,1% e aqueles que dizem sentir segurança ao circular pela cidade como um todo despencam para 54,6%. Quando analisadas as zonas urbana e rural, o percentual de sensação de segurança dentro de casa é praticamente o mesmo (89,5% para a cidade e 89,6% para o campo). Mas quando analisada a sensação em relação ao bairro e à cidade, há divergências. Na zona urbana, as pessoas que dizem se sentir seguras no bairro são 70,2% e, na cidade como um todo, 52,8%. Na zona rural, a sensação de segurança no bairro atinge 84,3% das pessoas, enquanto aqueles que se sentem seguros na cidade como um todo são 66,5%. As mulheres, em geral, se sentem mais inseguras que os homens. Aquelas que sentem seguras em casa são 88,6%, no bairro, 69,5% e na cidade, 51,6%. Por outro lado, os percentuais para os homens são de 90,5%, 75% e 58%, respectivamente. As vítimas de roubos e furtos também demonstram menos segurança. Enquanto entre as pessoas que não sofreram roubo no último ano, 71,6% se sentem seguras, entre as vítimas de roubo, a proporção daqueles que se sentem seguros cai para 37,6%. Os maiores riscos de vitimização percebidos pelos brasileiros são ser assaltado ou ter seus carros, motos ou bicicletas furtados. Segundo a pesquisa, 40% dos entrevistas percebem risco alto ou médio de ser assaltado nas ruas, 38,1% de ser assaltado no transporte coletivo, 37,2% de ter carro, moto ou bicicleta roubado/furtado e 29,5% de ser roubado dentro de seu domicílio. Homens x mulheres Comparando homens e mulheres, os entrevistados do sexo masculino têm mais medo (13,5%) que as mulheres (8,5%) de ser vítimas de violência policial. Além disso, 13,4% dos homens têm medo de ser confundidos com bandidos, enquanto entre as mulheres esse receio só atinge 6,9% delas. O medo de ser vítima de agressão sexual atinge mais mulheres (20,2%) do que homens (5,7%). “Em geral, as mulheres têm percepção de risco alto e médio maiores para quase tudo [ser assaltada, ter sua casa assaltada, ser vítima de violência física, ser assassinada, estar no meio de um tiroteio etc], mas a diferença mais gritante é ser vítima de agressão sexual”, explica Alessandra. Brancos x negros A pesquisa também mostra que os negros têm mais medo de ser vítimas da polícia, de ser assassinados ou ser baleados do que os brancos. Em relação à violência policial, 12,8% dos negros têm receio de ser vítimas, enquanto entre os brancos esse medo atinge 8,5%. O medo de ser confundido com bandido pela polícia afeta 12,5% dos negros e 6,8% dos brancos. Os negros que percebem risco médio ou alto para bala perdida são 18,3%, para estar no meio de um tiroteio, 18% e de ser assassinado, 14%. Para os brancos, os percentuais são de 14,2%, 13,9% e 11,5%, respectivamente. O risco de ser sequestrado, por outro lado, é percebido mais por brancos (13%) do que por negros (10,6%). Mudança de hábito O medo da violência também faz com que muitos brasileiros mudem seus hábitos. De acordo com a pesquisa, mais da metade das mulheres evitam atitudes como chegar ou sair muito tarde de casa (63,6%), ir a caixas eletrônicos de rua à noite (57,2%), usar o celular em locais públicos (57,6%), ir a lugares com poucas pessoas circulando (56,6%) e conversar com pessoas desconhecidas em público (55,2%). Os homens também buscam evitar as mesmas coisas que as mulheres, mas em proporção menor: chegar ou sair muito tarde de casa (49,4%), ir a caixas eletrônicos de rua à noite (48,9%), usar o celular em locais públicos (44,7%), ir a lugares com poucas pessoas circulando (42,8%) e conversar com pessoas desconhecidas em público (42,8%). Sobre o papel da informação na sensação de insegurança, o IBGE mostrou que 77% das pessoas que não se informam sobre violência se sentem seguras, contra 73,4% dos que se informam por redes sociais, 70,7% por rádio e TV, 70,2% por conversas com parentes e amigos, 69,1% por jornais ou revistas impressos e 68,4% por jornais e revistas na internet. A maioria dos brasileiros também busca tornar sua casa mais segura. De acordo com a pesquisa, 68% dos domicílios do país têm algum dispositivo ou profissional para segurança. No Sul, o percentual chega a 76,2%, enquanto no Nordeste a parcela é de 60,8%. As travas, trancas ou fechaduras reforçadas respondem por 41% dos mecanismos de proteção, seguidas por muros altos e/ou com cacos de vidros e arame farpado (35,5%), cachorro ou outro animal de proteção (29%) e câmeras ou alarmes (17,1%).

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Governo de Pernambuco apresenta projeto dos novos abrigos de ônibus da RMR

(Do Governo de PE | Foto: Roberto Pereira/SEI) Sem contrapartida do Estado, a concessão pública inclui a requalificação e manutenção de 3.650 abrigos e totens de embarque e desembarque de passageiros. Como parte do pacote, o primeiro abrigo já foi inaugurado. Detalhes do projeto de modernização e manutenção dos abrigos de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) foram apresentados na tarde desta quarta-feira (30/11), em encontro realizado no Palácio do Campo das Princesas, que reuniu o governador Paulo Câmara e o presidente Rodrigo Kallas, da Kallas Mídia OOH. A empresa é vencedora da licitação para concessão dos abrigos e totens indicativos de pontos de embarque e desembarque de passageiros. Depois de conhecer o projeto, o governador inaugurou o primeiro abrigo estruturado, instalado na Rua do Sol, no bairro de Santo Antônio, Recife. "Com essa concessão, ganha a população que passa a contar com um serviço público moderno e de qualidade”, destacou o governador Paulo Câmara. Coordenado pelo Programa de Parcerias Estratégicas de Pernambuco (PPPE), o processo de concessão compreende 3.650 pontos de embarque e desembarque (abrigos e totens) do Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) e abrange os 14 municípios da RMR. A partir do acordo firmado, a Kallas Mídia OOH deverá, num prazo de 72 meses, requalificar e padronizar todos os pontos que estão incluídos na concessão, além de garantir a manutenção e a conservação durante 20 anos de contrato. Devem também inserir, em parte desses abrigos, funcionalidades como serviços de wi-fi e painéis de informações aos usuários. “Como se trata de uma concessão simples, não haverá contrapartida do Estado, que receberá uma parcela equivalente a 1.75% da receita operacional mensal bruta da concessionária, além da outorga fixa oferecida na licitação”, explicou o secretário executivo de Parcerias e Estratégias da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag-PE), Marcelo Bruto. Ele destacou, ainda, que com a requalificação, todas as paradas de ônibus receberão serviços de manutenção e de melhorias ao longo dos primeiros seis anos do contrato. Quanto aos critérios para instalação dos serviços de wi-fi, bluetooth e de comunicação com o usuário, o Consórcio de Transporte Metropolitano (CTM) irá definir, em conjunto com a concessionária, os locais de instalação, que devem ser preferencialmente nos pontos. Pela Seplag, também participaram da reunião, o secretário Alexandre Rebêlo; o diretor de parcerias, Marcelo Sandes; e o gerente de projetos urbanos, Canton Wu. Presentes, ainda, o presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Flávio Sotero; além de Jacqueline Choairy e Heitor Pina, respectivamente, sócia diretora de produtos e coordenador de marketing da Kallas Mídia OOH no Nordeste.

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Prefeitura do Recife implanta primeira Praça da Infância da cidade

Equipamento, que funcionará na Praça Dom Miguel Valverde, Encruzilhada, vai proporcionar mais inclusão, segurança e liberdade para as brincadeiras das crianças; duas outras unidades já estão em fase de licitação (Da Prefeitura do Recife) A Prefeitura do Recife deu início às obras da primeira Praça da Infância a ser implantada na cidade. O equipamento, que proporcionará mais inclusão, segurança e liberdade para as brincadeiras das crianças, está sendo construído na Praça Dom Miguel Valverde, no bairro da Encruzilhada, com investimento de R$ 1.597.706,70 e previsão de término para fevereiro de 2023. A execução da obra fica a cargo da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb). O prefeito João Campos, que assumiu este compromisso ainda em 2020, vistoriou o local. “Nosso objetivo é construir um espaço que fosse pensado e construído olhando para a primeira infância, para as crianças do Recife. Então, a gente fez esse projeto com várias instituições, liderado pela vice-prefeita Isabella, conversando com especialistas, com crianças, com professores, com pessoas e instituições que trabalham nessa área, para fazer um equipamento com muita qualidade”, explicou João Campos. “Fizemos a concepção do projeto, a licitação e agora a gente está começando a obra dessa primeira, que fica aqui na Encruzilhada. Vamos ter outras também sendo feitas em outras áreas da cidade, mas esse já é o grande passo inicial. A partir daqui, o recifense vai conhecer o que é a Praça da Infância e vai ficar muito feliz com ela aparecendo em todos os locais do Recife”, finalizou. Além da unidade em obras na Encruzilhada, já foi publicado o processo licitatório para contratação de empresa que irá executar mais duas Praças da Infância, sendo uma em San Martin e outra no Compaz Miguel Arraes, que juntas receberão investimentos no valor máximo de R$ 1.570.595,17. As demais localidades estão sendo validadas e os projetos elaborados. A vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão destacou o caráter integrador do espaço. “Esse conceito de Praça da Infância foi amplamente discutido. A Aries foi uma grande parceira e a Fundação Bernard van Leer financiou parte do estudo e muita coisa fluiu. A Praça da Infância tem valores muito fortes, primeiro, o livre brincar, sem encaixotamentos, e depois os elementos da natureza estarão presentes. Então o livre brincar junto com os elementos da natureza é um dos pontos fortes da Praça da Infância”, disse a gestora. De acordo com a secretária de Infraestrutura do Recife, Marília Dantas, a Praça da Infância não é apenas um projeto de infraestrutura e sim um projeto de infraestrutura social. “Cada vez mais a gestão do prefeito João Campos tem colocado a inquietação para elaborarmos e entregarmos obras de infraestrutura social. Tudo o que tiramos do papel hoje é voltado para as pessoas, as pessoas estão no centro de tudo. Quando pensamos em como a Praça foi projetada, lembramos que os elementos são aproveitados de maneiras simples e estimulando o equilíbrio e o desenvolvimento cognitivo das crianças”, destacou ela. O espaço combina a natureza, brincadeiras e tradições culturais, envolvendo as crianças com a cultura local, unindo os elementos construídos e a paisagem aos desafios do brincar, que atendam a todas as crianças e estimulem a diversão e o aprendizado. As intervenções incluem construções de passeios e pisos, rampas em asfalto, drenagem, paisagismo, bases estruturais para os brinquedos, mobiliários e a comunicação visual no local. As Praças da Infância são  criadas a partir de uma metodologia, para que possam ser replicadas em toda a cidade, com soluções específicas que estejam em sintonia com o seu entorno, mas garantindo que toda criança recifense tenha acesso às mesmas qualidades proporcionadas por estes espaços. O serviço contará com uma obra de engenharia para intervenção paisagística na praça escolhida, onde o projeto foi elaborado a partir do “Guia de Princípios para Remodelação das Praças para Infância”, organizado pela Prefeitura do Recife, visando à requalificação paisagística que assegure a motivação de ações voltadas à inclusão, segurança, liberdade, orgulho e visibilidade das crianças. Marcos Miguel Melo, 10 anos, é aluno do 5º ano da Escola Municipal Edinaldo Miranda, localizada ao lado da Praça Dom Miguel Valverde, e ficou feliz em ser uma das crianças ouvidas para a elaboração do projeto da Praça da Criança. “A gente pediu brinquedos legais para que as crianças que estudam e moram aqui perto possam brincar. É muito bom estar aqui hoje. Vai ter novos brinquedos, como escorregos e vai ser muito divertido”, contou. Sara Moreira, de 11 anos, estuda na mesma escola e também falou um pouco da ansiedade pela inauguração da praça nova. “Estou muito feliz e muito animada com a praça nova. É importante para a nossa infância, vai ser uma praça boa para brincar. Espero que tenha balanço, escorrego e tirolesa”, afirmou ela. FOTO: Alessandro Potter / FONTE: PCR --

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