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Trabalho híbrido melhora saúde e produtividade dos funcionários, aponta pesquisa

Estudo revela que modelo flexível reduz afastamentos, estresse e impulsiona bem-estar Um novo estudo do International Workplace Group (IWG) aponta que o trabalho híbrido não apenas melhora a produtividade, mas também contribui para a saúde e o bem-estar dos funcionários. A pesquisa, realizada com 4.000 trabalhadores híbridos nos Estados Unidos e no Reino Unido, revelou que 36% dos entrevistados tiram menos dias de afastamento médico, enquanto 74% afirmam que o modelo flexível facilita a realização de exames preventivos e check-ups. Além da redução de faltas, o levantamento destaca que 70% dos trabalhadores híbridos relatam menor incidência de condições de saúde relacionadas ao estresse. Entre os principais fatores para essa melhora está a diminuição do tempo gasto com deslocamentos diários, que, para 80% dos entrevistados, contribui diretamente para um maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal e menores níveis de ansiedade. A médica Dra. Sara Kayat reforça os benefícios do trabalho híbrido para a saúde dos profissionais. “Está claro a partir desta pesquisa que os modelos de trabalho híbrido estão oferecendo aos funcionários não apenas maior flexibilidade, mas também benefícios reais para a saúde. Ao reduzir o desgaste físico e mental causado por longos deslocamentos diários, os trabalhadores conseguem gerenciar melhor suas condições de saúde, acessar cuidados preventivos e reduzir o estresse”, explica. O impacto positivo do modelo híbrido também é percebido no desempenho corporativo. Segundo a pesquisa, 75% dos CEOs afirmam que a adoção dessa modalidade elevou a produtividade das equipes, enquanto 77% notaram um aumento no engajamento dos colaboradores. Para Tiago Alves, CEO Brasil do IWG, essa tendência veio para ficar. "Os modelos de trabalho híbrido têm se mostrado uma solução estratégica para empresas e trabalhadores no Brasil e no mundo, proporcionando uma combinação perfeita de flexibilidade e bem-estar", afirma. O estudo surge em meio a preocupações globais sobre o impacto das ausências prolongadas no ambiente de trabalho. Estimativas indicam que doenças prolongadas podem resultar em perdas de até US$ 42 bilhões em produtividade por ano. Diante desse cenário, a adoção de arranjos flexíveis se torna uma estratégia cada vez mais valorizada por empresas que buscam eficiência e qualidade de vida para seus colaboradores. Benefícios do Trabalho Híbrido para Saúde e Produtividade 📌 36% tiram menos dias de afastamento médico📌 70% sofrem menos com condições relacionadas ao estresse📌 74% realizam mais exames preventivos e check-ups📌 80% têm melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional📌 75% dos CEOs notam aumento na produtividade📌 77% percebem maior engajamento dos colaboradores 🔹 Impacto financeiro: Afastamentos prolongados podem gerar perdas de US$ 42 bilhões em produtividade anualmente

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William Tavares

Ei, moçada da terceira idade: esta matéria é pra vocês! 

Treinamento de força pode ser feito até em casa e é vital para a prevenção de quedas, 2ª causa de morte de idosos no país Depois da pandemia da Covid-19, aprendemos que o cuidado com a nossa saúde é condição sine qua non para a nossa própria sobrevivência. Digo-lhes ainda mais: entendemos que os nossos hábitos estão intrinsecamente ligados à nossa qualidade de vida e, consequentemente, são passaporte para a longevidade. Fomos sacudidos para fora do sofá, já que o sedentarismo é um prato cheio para doenças. E pra quem é do time da terceira idade, nem vá pensando que a conversa não é mais com você: leia esta matéria até o fim e descubra os benefícios de se manter ativo, praticando o treino mais adequado à sua faixa etária. Pra começo de conversa, o personal trainer William Santos nos lembra que são os exercícios que, além de lhes dar qualidade de vida, como mais vigor e disposição, previnem doenças crônicas como as cardiovasculares, controlam o diabetes e melhoram a artrite (aquela das dores nas articulações). “Além disso, atuam no fortalecimento muscular e podem reverter ou reduzir o risco de sarcopenia, que é a perda de massa muscular comum durante o processo de envelhecimento”, explica.  O profissional diz que, hoje, o treinamento de força está no topo das indicações para a faixa etária. Sim, ninguém quer que vovôs e vovós vivam na dependência extrema de familiares ou cuidadores para que tenham garantido o direito de ir e vir!  Mas, sem um corpo preparado, o grupo social é o mais suscetível a acidentes, de vários tipos: tombos de escadas, telhados, de lajes desprotegidas, além de quedas da própria altura (QPAs), quando a pessoa desaba subitamente da posição ereta, caindo no próprio nível em que se encontra.  Segundo o Ministério da Saúde, o número de idosos que morreram em decorrência de quedas subiu de 4.816, em 2013, para 9.569, em 2022, um aumento de quase 100%, sendo, inclusive, a segunda causa de morte da faixa etária no país. Em 2024, o Brasil teve 93 mil atendimentos e 122 mil internações no SUS entre pessoas com mais de 60 anos - até o presidente Lula acidentou-se no Palácio da Alvorada, em outubro, aos 78 anos.  Bom para o corpo e para o cérebro Pesquisa da Unicamp revela que a musculação previne até Alzheimer  Deixando o perigo das estatísticas de lado, o ganho na saúde do cérebro prova que vale a pena colocar o tênis, legging ou bermuda e enfrentar a academia ou o horário com o profissional de Educação Física. “Além do ganho de força e massa muscular, essas atividades garantem mais autonomia e equilíbrio. E já é há comprovação científica de que a prática da musculação pode proteger o cérebro de idosos contra demências, ajudando na memória e no desenvolvimento cerebral”, acrescenta William Santos.  E o personal tem razão, viu?! Os resultados de um estudo publicado na revista científica GeroScience, em janeiro, indicam que fazer musculação melhora a performance de idosos em testes de memória e até protege de alterações no cérebro relacionadas ao Alzheimer. A pesquisa foi conduzida por cientistas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e do Hospital Albert Einstein, em parceria com institutos dos EUA.  Atividades físicas podem ser feitas até em casa  Mas tem que ter acompanhamento do profissional educação física e de médico Agora vamos de dicas para o seu bloco de notas ou para enviar no grupo de WhatsApp e dar uma força aos seus familiares. “Há quem goste de academia, mas, outros não se sentem à vontade. Isso não é problema. Os exercícios podem ser feitos em casa, mas sempre prescritos por um profissional de educação física habilitado, com acompanhamento médico contínuo”, ressalta William.  O professor recomenda que, inicialmente, as atividades sejam incluídas de duas a três vezes na semana, com sessões de 20 a 30 minutos cada, sempre no mesmo horário, para se tornar um hábito mais facilmente. As séries que não devem faltar para esse grupo vão de agachamento, passando pela flexão de braços adaptada, panturrilha em pé, elevação lateral de braços e flexão de joelho, de pé.  “Senta e levanta tradicional para fazer o agachamento - usando para apoiar uma poltrona, cadeira, sofá -, o que vai dar mais segurança ao idoso no movimento. Para os braços, apoiar as mãos numa parede à sua frente, fazendo a flexão do cotovelo, levando o tronco próximo à parede e o empurrando de volta, sem tirar a mão do lugar. A panturrilha, segundo coração do nosso corpo, não pode ficar esquecida - o(a) aluno(a) pode também usar algum apoio, como cadeira ou novamente a parede. A chamada ‘batata da perna’, é fundamental na circulação sanguínea e o seu fortalecimento ajuda a proteger contra doenças cardiovasculares”, lembra William. Quem puder e quiser complementar, pilates, ioga, hidroginástica e caminhadas também atuam no fortalecimento muscular, ainda recomenda o profissional.  @williamsantospersonal Academia adota protocolos de proteção à mulher Protocolo Violeta Inspirada no Protocolo Violeta, regulamentado no Recife para prevenir a importunação sexual em espaços públicos e privados, a Selfit Academias reforça seu compromisso com a segurança das alunas por meio de ações contínuas para criar ambientes seguros e acolhedores em todas as suas unidades no Brasil. A iniciativa surge diante do aumento dos casos de estupro no Brasil, que em 2023 registrou um crime a cada seis minutos, segundo o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Ações continuas Entre as medidas adotadas pela rede, estão o distanciamento imediato entre a vítima e o agressor, a remoção do agressor do local quando necessário, monitoramento com armazenamento de imagens por pelo menos 180 dias e a fixação de cartazes informativos sobre o protocolo e formas de pedir ajuda. Ambiente acolhedor A Selfit promove treinamentos constantes para suas equipes, capacitando os funcionários sobre como agir em situações de violência e importunação sexual, além de orientações sobre igualdade de gênero e respeito à diversidade. “Nosso objetivo é garantir que todas as alunas treinem com tranquilidade, sabendo que podem contar com um espaço

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Paulo Dalla Nora Macedo

"Com Trump, a Europa terá que se aproximar da China e do Brasil. Criamos um programa para abrir mercados via Portugal".

Paulo Dalla Nora Macedo, economista e restaurateur, lançou, com o jornalista Guilherme Amado, o projeto Lisboa Connection, que estreia em junho um videocast e terá outros produtos com o intuito de fazer conexões do empresariado brasileiro com o mercado europeu a partir de Portugal. Ele afirma que a conjuntura atual, com os EUA se distanciando do Velho Continente, é propícia para esses negócios. Quando o economista Paulo Dalla Nora Macedo abriu o restaurante Cícero, na capital portuguesa, além de surpreender na decoração – composta por várias obras de artistas modernistas, a maioria pernambucanos – ele também inovou ao promover no bistrô debates com personalidades da cena política, artística e econômica. Agora, em parceria com o jornalista Guilherme Amado, ele leva essas conversas, a partir de junho, para o YouTube no videocast Lisboa Connection. Entretanto, ele inovou mais uma vez porque não se trata de um mero programa de entrevistas. “O videocast é a âncora do projeto”, distingue Macedo. Foram estruturados também outros produtos com objetivo de contribuir com negócios que desejam atuar na Europa. A ideia é fazer de Portugal uma conexão para o Velho Mundo. Haverá entrevistas mais curtas para o LinkedIn, abordando o ecossistema de inovação e, numa outra vertente, será realizado um seminário imersivo, para um grupo de empresários interessados em se posicionar no mercado europeu. Antes mesmo de o videocast estrear, o projeto foi lançado na residência do advogado Kakay (Antônio Carlos de Almeida Castro) e contou com convidados estrelados, como os ministros do STF Gilmar Mendes e Dias Toffoli; o presidente da Câmara dos Deputados Hugo Mota; os ministros José Múcio e Ricardo Lewandowski; e o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, entre outros. O Lisboa Connection chega num momento oportuno, quando o presidente Donald Trump se distancia da Europa, num movimento que, segundo Macedo, levará o continente a buscar novos parceiros. Nesta entrevista a Cláudia Santos o empresário explica o seu novo projeto e analisa a conjuntura internacional. Qual a proposta do projeto Lisboa Connection? Esse projeto surgiu a partir do restaurante que tenho em Lisboa, o Cícero, onde já organizamos debates com a participação da imprensa brasileira e portuguesa e convidados do meio político, cultural e empresarial de Portugal e do Brasil. Chegamos a fazer mais de 15 debates com convidados como José Manuel Durão Barroso, ex-presidente da Comunidade Europeia; Gilmar Mendes (juiz do STF), Antônio Grassi (ator), enfim, muitos artistas, políticos e empresários já participaram e isso foi ganhando maturidade. Então, fui procurado por Guilherme Amado, jornalista de política brasileiro, que estava com a ideia de lançar um canal no YouTube, e eu disse a ele que já tinha um projeto desenhado e com nome registrado. Assim, surge o Lisboa Connection, que tem esse nome porque pensamos em Lisboa como um ponto de conexão para negócios do Brasil na Europa, mas não é o destino final, porque Portugal é uma economia muito pequena. O projeto não trata apenas das relações Brasil/Portugal. Eu disse a Guilherme: “tem que ser um programa que faça conexão para abrir mercados via Portugal para a comunidade europeia, ainda mais porque, nos próximos dois anos, o presidente do Conselho da Europa (o segundo cargo mais importante da instituição) é o antigo primeiro-ministro de Portugal, o Antônio Costa”. Ele topou a ideia e fomos buscar patrocinador para o programa. Em dezembro, conseguimos o patrocínio da Embraer, que é empresa brasileira que mais exporta tecnologia e tem presença forte e crescente na Europa, principalmente com aviões na área de defesa e de carga. Anunciamos o videocast recentemente e ele vai ao ar em junho. A âncora do projeto será o videocast que, na primeira temporada de um ano, terá 14 episódios, que são entrevistas de 25 minutos com personagens fundamentais da relação Brasil/Europa, não só políticos, mas também empresariais, culturais, etc. Além do videocast, haverá produtos específicos segmentados como entrevistas mais curtas para o LinkedIn, abordando negócios e o ecossistema de inovação, que tem uma conexão forte com a Europa, especialmente com Portugal, que virou um hub de inovação por causa do Web Summit, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo que acontece em Lisboa há mais de 10 anos. Teremos entrevistas, por exemplo, sobre desafios e oportunidades proporcionadas pela inteligência artificial. Na área de cultura, também teremos conteúdo para o Instagram, com novos serviços e produtos voltados para essa área, desde seminários e conversas no Brasil, como, por exemplo, para pessoas do setor de cultura e inovação que queiram vir para Portugal. Quando eu digo cultura é TIC (tecnologia, inovação, comunicação). Outra vertente é um seminário imersivo em que montamos um roteiro de viagem para um grupo de empresários interessados em se posicionar no mercado da Europa. Isso será articulado com entidades, como Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento) e Sebrae, e será setorizado, ou seja, empresários do segmento de moda e inovação, por exemplo, que possam investir numa viagem de cinco dias vão conhecer um pouco o ecossistema, conversar com interlocutores do setor público e futuros parceiros. Como o projeto se encaixa neste momento de posicionamento unilateral do Governo Trump, com novas configurações geopolíticas com a Rússia e alijamento da Europa? Encaixa-se muito bem, porque a Europa está precisando fortalecer amizades. O Brasil já é amigo da Europa, mas precisa estar mais próximo ainda porque ela está numa fase de extrema solitude. Ela contava sempre com os Estados Unidos na defesa da soberania e da garantia de segurança e isso acabou. Agora, países europeus precisam urgentemente se aproximar mais de outros blocos. Isso é uma das coisas que ajudou, inclusive, a conclusão do acordo com o Mercosul. Vamos assistir a uma aproximação da China com a Europa porque a Europa está sozinha, neste momento, e não tem capacidade de bancar, por exemplo, a estrutura de defesa de que precisa porque passou 80 anos confiando nos Estados Unidos. O único país que tem exército de verdade, na Europa, é a França, por incrível que pareça. Nos outros países, a estrutura militar de defesa é muito

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PIB cresce 3,4% em 2024, impulsionado por serviços e indústria

Consumo das famílias e mercado de trabalho aquecido sustentam a expansão econômica A economia brasileira cresceu 3,4% em 2024, impulsionada pelos setores de serviços e indústria. O setor de serviços avançou 3,7%, refletindo o fortalecimento do consumo interno, enquanto a indústria cresceu 3,3%, com destaque para a construção civil (4,3%). Por outro lado, a agropecuária recuou 3,2%, impactada por fatores climáticos que afetaram culturas como soja (-4,6%) e milho (-12,5%). Consumo e desafios para 2025 Pelo lado da demanda, o consumo das famílias foi determinante, crescendo 4,8% graças à melhora do mercado de trabalho e aos programas de transferência de renda. A taxa de desemprego caiu para 6,6%, a menor já registrada, e os juros médios mais baixos ajudaram a manter o consumo aquecido. No entanto, o último trimestre do ano trouxe sinais de alerta, com inflação em alta e impacto negativo na demanda. Para 2025, a economia dependerá do equilíbrio entre política monetária e estímulos ao crescimento. Brasil se destaca no ranking de crescimento econômico global O Brasil conquistou a sétima posição entre 40 países no ranking de crescimento econômico de 2024, segundo dados da OCDE. Com um avanço de 3,4% no PIB, o país superou a média das economias mais desenvolvidas, como as do G7 e da União Europeia. O desempenho brasileiro ficou à frente de nações como Espanha, Turquia e Estados Unidos, mas atrás de potências emergentes como Índia, China e Indonésia.

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Governo reduz imposto de importação para conter alta dos alimentos

Medida zera tarifas de nove produtos e amplia cota de óleo de palma Para aliviar a pressão sobre os preços dos alimentos, o governo anunciou a isenção do Imposto de Importação para nove itens essenciais, incluindo azeite, café, carnes, milho e açúcar. A decisão, divulgada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, também amplia a cota de importação de óleo de palma de 65 mil para 150 mil toneladas. Segundo Alckmin, a medida visa beneficiar os consumidores sem prejudicar os produtores nacionais. "O governo está abrindo mão de imposto em favor da redução de preço", afirmou. Além da desoneração tributária, o governo reforçará os estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estratégia que contribui para a estabilização dos preços no mercado interno. O vice-presidente também destacou a priorização da produção de itens da cesta básica no próximo Plano Safra, incentivando agricultores a abastecerem o mercado doméstico com financiamento subsidiado. Outra ação anunciada foi a aceleração do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), dobrando o número de registros para permitir que produtos como leite, mel e carnes cheguem mais rapidamente ao consumidor. As medidas serão formalizadas nos próximos dias pela Câmara de Comércio Exterior (Camex). Banco do Nordeste realizará novo leilão de recompra de cotas do Finor O Banco do Nordeste (BNB) anunciou a realização do 2º Leilão de recompra de cotas escriturais do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor), que acontecerá no dia 21 de março, das 14h às 15h, na B3 S/A. Serão adquiridas até 1,1 bilhão de cotas, correspondendo a 80% do total emitido, pelo valor de R$ 1,06 por lote de mil cotas. O pagamento será feito à vista, em moeda corrente. Os cotistas interessados devem entrar em contato com uma Corretora de Títulos e Valores Mobiliários credenciada na B3 S/A para realizar a negociação. Para cotas custodiadas no Banco do Nordeste, é necessário transferir a propriedade fiduciária para a B3 S/A, utilizando o extrato de movimentação de cotas escriturais do Finor. O edital do leilão será publicado no dia 14 de março nos sites da B3 S/A e do Banco do Nordeste. Empresas oferecem mais de 400 vagas de emprego em diversas áreas no Brasil Diversas empresas de setores como tecnologia, inovação, construção civil e educação abriram mais de 400 vagas de emprego em todo o país, contemplando desde estágios até cargos de gerência. Entre as companhias com oportunidades estão 77Sol, PayJoy, Escola DNC, Clicksign e BRQ Digital Solutions, oferecendo vagas presenciais, híbridas e remotas. As posições abrangem áreas como engenharia, tecnologia, marketing, vendas e atendimento ao cliente. Interessados podem se candidatar por meio dos sites oficiais das empresas. Livro sobre empreendedorismo feminino destaca transformação pela educação financeira A empreendedora e educadora financeira pernambucana Maria de Fátima Neves Duda é uma das autoras de Seja Uma Empreendedora Vitoriosa!, obra que será lançada no dia 7 de março, em São Paulo. O livro reúne relatos e estratégias para mulheres que buscam independência financeira e sucesso nos negócios, destacando a importância da educação financeira como ferramenta de transformação. O evento acontecerá na Livraria da Vila, no Shopping Pátio Higienópolis, e contará com sessão de autógrafos e coquetel.

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Carnaval além da rua: a influência da festa na cultura pernambucana

As cores, os movimentos e a alegria da folia inspiram a literatura, as artes plásticas, o cinema e até a moda em Pernambuco. *Por Rafael Dantas Pernambuco é o berço de um ciclo carnavalesco que repercute muito além das suas fronteiras. O som e as danças do frevo, do maracatu, dos caboclinhos e de uma infinidade de outras manifestações culturais e brincantes movimentam milhões nos dias da folia. Porém, além dos festejos típicos do período, as cores e signos do Carnaval influenciam bastante as demais artes pernambucanas, como na literatura, no cinema e nas artes plásticas. “O Carnaval é uma celebração viva, latente, orgânica, que inspira e molda nossa forma de ver e compreender o mundo. Na literatura, por exemplo, temos muitos nomes que traduziram as nossas expressões culturais em verso e prosa”, afirma o historiador e professor da Universidade de Pernambuco, Mário Ribeiro dos Santos. A partir dessa percepção, ele destaca, por exemplo, que a força dessa festa se espraia pelo mundo das letras e na pintura, não apenas das canções carnavalescas e dos adereços e decorações que caracterizam as pessoas e as cidades na festa momesca. Ele enumera entre os grandes nomes que conseguiram costurar sua escrita com os ritmos e balanços da folia os escritores Solano Trindade, nascido no Bairro de São José, e Inaldete Pinheiro, natural do Rio Grande do Norte, mas radicada no Recife há mais de seis décadas. “Nas obras de Solano Trindade encontramos referências ao maracatu, ao samba, ao frevo, ao boi bumbá; a personagens como: Bastião, Mateus, Dama do Paço… Muitas são as referências que podemos encontrar nos seus poemas. Inaldete Pinheiro nos presenteia com abordagens empretecidas potentes, aproximando o leitor, por meio da literatura, de temas como racismo, identidade, ancestralidade, cultura afro-brasileira e resistência”. Os clássicos da literatura pernambucana também deixaram os passos da folia em seus escritos. Em distintas décadas e observando a festa por ângulos diferentes, os poetas e amantes do Carnaval registraram suas experiências e sentimentos pelos arlequins e pelas colombinas. Com mestrado em teoria da literatura, Taciana Ferreira Soares, explica que por estar entranhado culturalmente, o Carnaval acaba não sendo problematizado e é até percebido como algo inferior nos meios acadêmicos. Uma percepção que não impediu os grandes nomes das letras pernambucanas de reverenciar a maior festa popular do País. “Manuel Bandeira, Ascenso Ferreira e Carlos Pena Filho, grandes nomes da literatura brasileira e foliões, sublimemente utilizam o Carnaval como um vigoroso tema em suas produções, cada qual a seu modo”, destacou no artigo científico Espero Um Ano Inteiro Até Chegar Fevereiro: Representações do Carnaval Por Três Poetas Pernambucanos. Nomes mais contemporâneos da nossa literatura como Raimundo Carrero, Cícero Belmar, Marcelino Freire e Ney Anderson também dedicaram parte das suas obras às festividades carnavalescas. “Saudades do tumbança. Do papangu, do maracatu de lança. Saudades do Carnaval. Do fandango e da ciranda”, registrou Freire, em O Futuro Que Me Espera. A PINTURA COM AS MARCAS DA FOLIA Pernambuco também é uma terra de muitos destaques nas artes plásticas. De grandes nomes do modernismo aos potentes agentes das artes urbanas, a capital e o interior têm contribuições relevantes nessa área. No campo da pintura, Mário Ribeiro destaca gigantes como Tereza Costa Rêgo e José Cláudio. Ambos, por sinal, foram homenageados do Carnaval do Recife em 2010 e 2011, respectivamente. “Nesses dois anos, os traços, as paisagens, os personagens de Carnaval se misturavam com o cotidiano da cidade, além de retratar também as cores, fantasias e diversidade da festa. O Recife se vestiu com as obras desses artistas. Foi lindo. Uma forma de aproximar os foliões nativos e os turistas dessa produção artística. Foi pedagógico, vale salientar”. Apaixonada pelo Carnaval de Olinda, Tereza chegou a pintar o quadro Homem da Meia-Noite e Mulher do Dia. As cores da folia estiveram também nas telas de artistas como Cícero Dias e Lula Cardoso Ayres, entre outros. Dos clássicos aos contemporâneos, não é preciso entrar em nenhuma galeria para ver como as inspirações do Carnaval têm chegado aos artistas pernambucanos. Com o projeto dos Megamurais do Recife, várias fachadas de prédios centrais da cidade receberam obras que reverenciam as manifestações culturais do período momesco. “O Carnaval pernambucano e a arte urbana compartilham uma essência comum: ambos nascem das ruas, do povo, da resistência e da celebração da cultura popular. O Carnaval transforma a cidade em um grande palco, onde a criatividade e a espontaneidade ganham vida, e essa mesma energia se reflete na arte urbana. As cores, os personagens icônicos e o movimento presente nos blocos e folguedos são fontes de inspiração para quem pinta os muros da cidade”, ressaltou o artista Vários Nomes, que é sócio-fundador da Cordalama Graffiti Shop e Galeria Lama. O artista afirma que desde a infância, no bairro de Linha do Tiro, foi profundamente influenciado pelo Carnaval multicultural do Recife. Suas avós tinham comércio no Mercado de São José, um dos berços do frevo e dos principais blocos pernambucanos. No Centro conviveu com as músicas antigas do frevo e o artesanato do barro, rico em referências carnavalescas. Na periferia, vivenciou os ensaios do Caboclinho Kapinawá e os festejos dos blocos. “Hoje, essa vivência se reflete no meu trabalho, seja em murais, telas ou grafite, trazendo elementos do Carnaval: personagens vestidos de chita (referência aos tecidos usados pelos foliões), personagens históricos, e minha observação do que absorvo nos carnavais da vida”. Entre suas obras está o painel A Rua Cria, a Cidade Dança, aprovado no edital Recife Cidade da Música e localizado na Rua da Saudade. “Os megamurais que tomaram o Recife também carregam essa celebração carnavalesca. Nesse mural, homenageio duas mulheres fundamentais para o frevo: as passistas Rebecca Godin e Inae Silva, além de uma musicista criada artisticamente para representar a essência do ritmo. A obra busca transmitir a energia do Carnaval o ano inteiro, convidando o público a sentir o movimento e a vibração da festa por meio das cores e dos gestos retratados”, explicou Vários Nomes. CARNAVAL NO CINEMA PERNAMBUCANO A sétima arte pernambucana também

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fernanda torres ira receber premio do critics choice awards por ainda estou aqui

Ainda Estou Aqui: as chances no Oscar

Há pouco mais de um mês, quando o Brasil entrou em festa pelas três indicações de “Ainda Estou Aqui” ao Oscar, quem apostaria numa mudança tão forte de cenário? Mudanças relacionadas à polêmica envolvendo “Emilia Pérez”, nossa principal concorrente. Verdade que o filme da Netflix abocanhou grande parte dos prêmios pelos quais passou. Porém, Karla Sofía Gascón, atriz que protagoniza a história dirigida pelo francês Jacques Audiard, resolveu polemizar perto do período de votação da academia, o que pode, sim, ter influenciado a escolha dos votantes. Veículos da imprensa internacional lançaram suas apostas quanto ao êxito de “Ainda Estou Aqui”. Para Tom Phillips, do jornal inglês, The Guardian, o longa de Walter Salles dialoga com o avanço do autoritarismo no mundo: “O filme se impôs, no Brasil e no mundo, durante uma nova onda de autoritarismo, como um alerta contra os homens poderosos e egocêntricos que em nada diferem daqueles que governaram o Brasil durante o regime militar…”. O The New York Times acredita que o filme brasileiro trará na bagagem os prêmios de Melhor Filme Internacional e de Fernanda Torres como Melhor Atriz. Fernanda terá pela frente a dura missão de desbancar Demi Moore (A Substância) e Mickey Madison (Anora). Moore venceu o SAG Awards, premiação do Sindicato dos Atores, e Madison, o Bafta, considerado o Oscar britânico. As duas premiações servem de termômetro para a categoria. Historicamente, quem ganhou alguma das duas, levou o Oscar de Melhor Atriz. Claro que isso não é regra esculpida em rocha. Fernanda Torres corre forte por fora, e pode surpreender. É óbvio que torcemos muito para que "Ainda Estou Aqui" volte ao Brasil com alguma estatueta. E as chances são reais. Porém, melhor que isso, é saber que a jornada de Eunice Paiva rompeu os limites territoriais brasileiros e lançou-se aos olhos do mundo como denúncia de um período sombrio de nossa história, em memória não apenas de Rubens Paiva, mas de tantos outros que foram mortos pela ditadura militar.   Aposta: "Ainda Estou Aqui" ganha o prêmio de Melhor Filme Internacional e Fernanda Torres o de Melhor Atriz.

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Tendências do futuro do trabalho: Humanos x Máquinas ou Humanos + Máquinas?

Como a inteligência artificial, a automação e os novos modelos de trabalho estão redefinindo carreiras e exigindo adaptação constante de profissionais e empresas *Por Fábio Menezes O mercado de trabalho está em constante transformação, impulsionado por avanços tecnológicos, mudanças sociais e novas dinâmicas empresariais. Estudos do Fórum Econômico Mundial indicam que 65% das crianças que hoje ingressam no ensino fundamental atuarão em profissões que ainda não existem. Essa realidade impõe desafios tanto para profissionais quanto para empresas que precisam se adaptar rapidamente para permanecerem competitivas. A ascensão da inteligência artificial generativa representa um dos principais vetores dessa revolução. Tecnologias capazes de criar textos, imagens, códigos e, até mesmo, novas formas de interação estão impactando diretamente os modelos de trabalho. O potencial de eliminação de empregos com os recursos de automação é gigante, da ordem de milhões, mas, por outro lado, a tecnologia também criará novas oportunidades que exigirão capacidades específicas. Esse fenômeno exige que empresas adotem estratégias inovadoras para maximizar os benefícios da tecnologia e minimizar seus impactos negativos. Em geral, a ordem deve ser interagir para conhecer, em vez de evitar o distanciamento. Além da automação, o trabalho remoto e os modelos híbridos passaram a integrar a nova realidade organizacional. A flexibilidade, antes um benefício menos valorizado, tornou-se um fator decisivo na atração e retenção de talentos. Empresas que oferecem alternativas de maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional tendem a ter maior engajamento e produtividade entre seus colaboradores. No entanto, essa nova configuração também impõe desafios para os gestores, que precisam criar mecanismos eficazes de comunicação, acompanhamento de desempenho e manutenção da cultura organizacional. Não é fácil, quanto mais nos distanciamos da experiência da pandemia, vão surgindo relatos de verificação de perda de produtividade com o home office. No entanto, quando bem administrados, esse recurso pode unir o útil ao agradável e reforçar a competitividade da organização. Para se destacar nesse cenário, profissionais devem desenvolver competências essenciais para o futuro. Criatividade, pensamento crítico e capacidade de análise são atributos fundamentais para lidar com a complexidade crescente. Além disso, a adaptabilidade e a capacidade de reaprender continuamente são características que garantem resiliência em um ambiente de mudanças constantes. O networking e a inteligência emocional também desempenham um papel crucial, pois a colaboração e o trabalho em equipe continuam sendo diferenciais importantes. As empresas que desejam se manter competitivas precisam adotar boas práticas alinhadas às tendências emergentes. Investir na capacitação dos colaboradores, personalizar modelos tecnológicos para atender demandas específicas e garantir a segurança da informação são algumas das iniciativas estratégicas que fazem a diferença. Além disso, o patrocínio das lideranças é essencial para que a transformação digital ocorra de forma estruturada e sustentável. Walter Longo afirmou que “nenhuma máquina será melhor do que um homem com uma máquina”. Essa perspectiva reforça a ideia de que a tecnologia deve ser vista como uma aliada, e não como uma ameaça. O futuro do trabalho não será marcado pela substituição do humano pela máquina, mas pela sinergia entre ambos. Empresas e profissionais que entenderem essa dinâmica e se prepararem adequadamente terão mais chances de prosperar nesse novo mundo do trabalho. *Fábio Menezes é sócio da TGI Consultoria

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Nordeste terá calor e chuvas isoladas durante o Carnaval

Onda de calor pode elevar temperaturas em algumas regiões (Com informações da Agência Brasil) O Carnaval no Nordeste será marcado por altas temperaturas e chuvas isoladas em algumas áreas, conforme previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Em estados do interior, os termômetros podem ultrapassar os 38°C, enquanto no litoral há possibilidade de pancadas rápidas de chuva. No Nordeste, a tendência para os próximos dias é de tempo firme em grande parte da Bahia, Pernambuco, Alagoas e oeste do Piauí. Já na faixa litorânea, incluindo o Ceará e o Maranhão, podem ocorrer precipitações pontuais, com acumulados acima de 80 mm em algumas localidades. No restante do país, a onda de calor também afetará o Sul e o Centro-Oeste, com máximas variando entre 26°C e 34°C. O Sudeste terá calor intenso, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde as temperaturas podem oscilar entre 26°C e 36°C. O Inmet reforça a recomendação de hidratação frequente e proteção contra o sol para foliões e turistas. Em caso de tempestades, a orientação é buscar abrigo seguro e evitar áreas abertas ou próximas a árvores e estruturas metálicas.

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PAIS.DA .PATRIA

O que houve com a pátria da democracia?

*Por Francisco Cunha Considero-me, desde que me entendo por gente, um cinéfilo, especialmente admirador dos filmes norte-americanos pela qualidade de suas produções no famoso padrão “hollyhoodiano”. E uma coisa que sempre me chamou a atenção foi que, filme sim, filme não, aparece uma sala de audiência de justiça, com um juiz (ou juíza) no alto, réu e advogados, de um lado, e acusação e operadores do direito, do outro, não raro na presença de um júri popular. Existem até filmes cujo enredo é, justamente, o desenrolar de um julgamento, como é o caso do extraordinário 12 Homens e uma Sentença (de 1957, dirigido por Sidney Lumet e protagonizado por Henry Fonda, Lee J. Cobb e Martin Balsam) que, aliás, teve uma boa refilmagem em 1997 com a participação do grande Jack Lemmon. Essa super exposição da Justiça para mim sempre foi, além de objeto de admiração, uma evidência do valor que os norte-americanos davam à democracia, ao princípio de que todos são iguais perante à lei e de que, em última análise, a justiça se fará, doa em quem doer. A propósito, uma coisa que também sempre me admirou foi que não lembro de ter visto nenhum caso de filme que colocasse qualquer sombra de dúvida sobre a idoneidade dos juízes. Lembro de muitos enredos em que aparecem advogados e, até, procuradores corruptos mas juízes, nunca! Pois bem, qual não foi minha surpresa e, porque não dizer, profunda decepção, ao constatar que toda essa magna exaltação da justiça e da defesa dos valores democráticos vai por água abaixo quando todo o aparato judiciário e institucional dos EUA não consegue colocar um freio nas pretensões e ações francamente antidemocráticas de Donald Trump e seus celerados apoiadores. Meu real espanto grandemente acentuou-se quando não se conseguiu fazer com que Trump fosse responsabilizado e devidamente punido pelo incentivo e comando da invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, com o objetivo declarado de impedir a promulgação da eleição da qual tinha saído vitorioso Joe Biden. Uma invasão que colocou sob risco de vida não só os congressistas mas o próprio então vice-presidente da República, Mike Pence, presidente do Congresso e, em última análise, responsável final pela promulgação que Trump queria impedir sob a falsa alegação de que a eleição havia sido fraudada. As provas da reponsabilidade direta de Trump são cabais com filmagem exaustiva do seu discurso incentivador durante o qual chega a apontar a direção do Capitólio para a turba alucinada. E, mesmo assim, quatro anos depois, nada. E, olhe, que não estou falando da multidão de outros crimes de que ele é acusado. Restrinjo-me àquele que me parece crucial para o futuro da democracia norte-americana, a invasão e depredação do local que mais se identifica fisicamente no mundo com a representação popular e, ao fim e ao cabo, com a democracia, talvez secundado apenas pelo edifício do Congresso Nacional em Brasília, pelas imagens pictóricas, imponentes e representativas que têm. Certamente, não por acaso ambos tenham sido objeto de ataque e depredação planejada… E mais estupefato fiquei quando, ato contínuo após tomar posse do seu segundo mandato, Trump, cumprindo promessa de campanha, anistia os marginais que já haviam sido condenados pela invasão e depredação do Capitólio, colocando livres na rua, inclusive, elementos perigosíssimos acusados de crimes ainda piores. Isso, sem falar na enxurrada de decretos teatralmente assinados no salão oval da Casa Branca, uma boa parte deles flagrantemente inconstitucionais, na terra em que a Constituição, promulgada pelos famosos “pais da pátria” em 1787, é considerada sagrada e praticamente “imexível”, tendo passado praticamente incólume, inclusive, pelo trauma supremo de uma guerra civil fraticida. Diante desses absurdos que vemos se desenrolarem no chamado “grande irmão do norte” minha questão é justamente a do título: o que houve com a pátria da democracia? Ninguém vai se rebelar contra todos esses absurdos? O sujeito vai solapar os princípios democráticos norte-americanos à vista de todos sem que ninguém se oponha? Onde foi parar o grande apreço norte-americano pela justiça e pela democracia? Será que estamos vendo finalmente o tão propalado “declínio do império americano” (nome, aliás, de um filme canadense de 1987, esse apenas razoável)? Espero que esse tempo sombrio e alucinado seja um interregno entre tempos de sensatez e bem aventurança e nos salvemos da loucura e das bravatas. Espero que tudo isso seja um apagão restaurável, evidência de fraqueza momentânea de princípios. E que esteja certa a avó do amigo Anselmo Alves: “muita farinha é sinal de pouca carne”. Oremos! *Francisco Cunha é consultor e sócio da TGI

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