Arquivos Colunistas - Página 126 De 310 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Chegada da Escola de Sargentos estimula o mercado imobiliário

A decisão do Exército de instalar na região de Aldeia (Camaragibe) a nova Escola de Graduação e Formação de Sargentos de Carreira e a contribuição que o complexo militar pode gerar para destravar o Arco Metropolitano – eixo logístico estratégico que vai integrar a Zona da Mata Norte ao Complexo de Suape - animam a cadeia da construção civil e mercado imobiliário em Pernambuco. A expectativa é de que esses dois empreendimentos tenham impacto  sobre a região que é tradicionalmente procurada pelo consumidor das classes A e B que deseja moradia fora dos grandes centros urbanos e com a qualidade de vida de uma casa de campo. “A busca de moradia com mais espaço e conexão com a sustentabilidade aumentou no cenário da pandemia, principalmente no caso de quem trabalha remotamente ou num modelo híbrido. E Aldeia, numa área de Mata Atlântica preservada, oferece uma alternativa interessante para quem procura essas condições sem precisar se mudar para uma cidade do interior”, avalia o CEO da proptech Marta Inteligência Imobiliária, Sand Coutinho. “Com a melhoria da mobilidade, serviços e principalmente segurança, a região tende a atrair muito mais interesse do consumidor com esse perfil”, ressalta. . . “Os produtos imobiliários na região são diferenciados, bem nichados, basicamente condomínios horizontais, com excelente estrutura e onde se pode morar com disponibilidade grande de terreno, conforto, privacidade, tranquilidade e cercado por muito verde. A procura e oferta por esse produto tende a crescer a partir de empreendimentos que vão incrementar a região sem descaracterizá-la, aspectos fundamentais do Arco e da Escola de Sargentos”, analisa o CEO do portal Expoimóvel Thiago Donato. O presidente do Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi-PE), Elísio Cruz Júnior, afirma que “os moradores serão beneficiados com esses projetos” e acredita numa valorização de 30% a 40% dos imóveis na região, nos próximos cinco anos. “O metro quadrado ainda é relativamente barato em Aldeia. Com a implantação da escola e do Arco, o viés é de alta”, destaca. Lançamentos Na expectativa de aquecimento do mercado, algumas empresas estão apostando em lançamentos em Aldeia e otimistas com a velocidade de vendas. É o caso da FC Andrade Empreendimentos Imobiliários, que iniciou as vendas do Lago de Aldeia Residence, com 380 lotes a partir de 500 m² e 600 mil m² totais, dos quais 300 mil de Mata Atlântica preservada. “A previsão é de que as 100 primeiras unidades sejam comercializadas em apenas 45 dias”, estima o proprietário da incorporadora, Francisco Andrade. A Marta é responsável pela estratégia e gestão dos corretores, com o uso de recursos de inteligência de mercado (BI) e artificial (IA). Percepção de segurança Sand Coutinho destaca que a Escola de Sargentos – que terá um centro de formação com 2,4 mil alunos e uma vila militar com 576 apartamentos – vai trazer dois impactos principais para a região: atração de serviços (uma das principais lacunas de Aldeia) e prevenção da violência. “Há um movimento, ainda em ritmo lento, de instalação de galerias, minishoppings, bares, restaurantes e outros estabelecimentos, que tende a acelerar. Além disso, em áreas próximas a instalações militares a percepção de segurança é um fator importante”, acrescenta. Quanto ao Trecho Sul do Arco Metropolitano, Elísio Cruz Júnior frisa que a obra vai contribuir para desafogar o trânsito na região, que sofre com engarrafamentos crônicos em horários de pico. “A mobilidade é um dos principais desafios de Aldeia e o Arco, embora tenha sido concebido como uma ligação com Suape, será importante, junto com outras intervenções, para a solução desse gargalo”, defende. Esse é o lote da obra que passa na localidade e depende do lançamento de nova edital pelo Governo do Estado após o cancelamento recente do processo licitatório anterior. O presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), Avelar Loureiro Filho, considera o Arco, na prática, a criação de um novo eixo de desenvolvimento. “O Arco é fundamental para viabilizar a quarta perimetral do Grande Recife, criando um corredor da Mata Norte até Suape e que vai expandir a atividade industrial para Vitória, Igarassu e Itapissuma, descomprimindo assim o emprego na Região Metropolitana da capital”, ressalta.

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Stellantis/Jeep e a Roda transformam resíduos da produção de automóveis em moda

A Stellantis/Jeep e a empresa pernambucana Roda, que atua no segmento de upcycling de produtos têxteis, apresentam na próxima terça-feira (07) o lançamento de uma parceria que transforma os resíduos da indústria automotiva de Goiana em moda. A Roda é comandada por Mariana Amazonas, Manu Moreira e a designer Joana Lira. O projeto fabrica mochilas, bolsas, sandálias, entre muitos outros itens, com design inovador a partir da produção com couro, borrachas, cintos de segurança e até airbags como matérias-primas. As peças mostradas estarão disponíveis no site de e-commerce da RODA (roda.eco.br), a partir do dia 08/12. De acordo com as organizadoras, 50% dos lucros de cada produto será destinado às costureiras, do município de Igarassu, que participaram do projeto. Além da apresentação da parceria, o público vai conferir um bate-papo sobre economia e moda circular, economia afetiva, formas de conscientização de consumo e sustentabilidade. Participam do evento Jackson Araújo, Consultor de Inovação em Moda Sustentável da Fundação Hermann Hering, Mariana Amazonas, Ecodesigner e cofundadora da Roda, e Fabricio Biondo, Diretor da Comunicação Corporativa da Stellantis para a América Latina. A transmissão será feita pelo canal (youtube.com/c/StellantisLatam), a partir das 19h.

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Willian Rigon: "Uma cidade que atrai negócios, atrai empregos e movimenta a economia"

Três cidades pernambucanas surgiram en destaque no ranking da Urban Systems entre os melhores destinos para se fazer negócios. Na reportagem de capa desta semana da Revista Algomais tratamos sobre a competitividade municipal e um pouco da experiência do Recife, de Igarassu e de Petrolina. Publicamos hoje a conversa com Willian Rigon, sócio e diretor de marketing da Urban Systems, que fala sobre o que torna uma cidade competitiva e comenta sobre o que levou Recife, Igarassu e Petrolina a se destacarem. Quais os principais critérios que tornam uma cidade competitiva para atrair negócios? Consideramos que as cidades precisam ter um ambiente favorável: confiança no consumo, crescimento econômico, um setor em estudo competitivo e demanda... assim, avaliamos estes critérios, direta ou indiretamente. E claro é importante entender também o impacto da pandemia e da vacinação nas nossas cidades, pois esta questão influencia as demais.   O Recife se destacou no ranking dos serviços, crescendo 40 posições na pesquisa deste ano. O que foi responsável por uma mudança tão grande da capital pernambucana nesse ranking? Diante dos critérios que vocês adotam, onde é possível melhorar ainda? O estudo anterior foi realizado em um momento em que a maioria das cidades brasileiras era impactada negativamente pela crise sanitária e pela crise econômica. A edição atual reflete um momento diferente para algumas cidades que fizeram sua “lição de casa” e ponderaram vacinação com segurança na abertura econômica. Recife já conta com mais de 55% de toda a população vacinada com o primeiro ciclo de vacinação, e dessa forma, sua reabertura econômica impactou positivamente o setor de serviços. Em 2020 constatamos a perda de 5,5 mil empregos no setor, em 2021 o crescimento no período foi de 11,8 mil empregos, não apenas repôs a queda, como apresentou crescimento, com a retomada de muitas atividades, dentre elas o turismo. (Os dados de vacinação são referentes a data de fechamento da pesquisa, o Recife possui atualmente uma taxa de vacinação completa de 73%).   Petrolina, no sertão, foi apontada como a principal cidade do País para se fazer negócios na agropecuária. Quais os principais indicadores que colocam Petrolina nessa posição de tanto destaque nacional? Mesmo liderando, há alguns indicadores que podem melhorar? Petrolina é uma cidade que já é destaque no setor agropecuário. Em 2021 notamos que a cidade registrou o dobro do saldo de empregos de 2020, 4,2 e 2,1 mil empregos, respectivamente. Os grandes destaques da cidade estão na produção associada a lavoura permanente e temporária, que são culturas diferentes, mas que apresentaram grande crescimento no último período analisado, e já vinham (no caso da lavoura permanente) de um crescimento no período anterior. A exportação de produtos Agro também teve um grande crescimento no último período analisado, fruto do aumento da produtividade e também da flutuação do câmbio. Apesar de analisar 3 eixos do setor agropecuário, não é necessário que a cidade tenha destaques nos 3 eixos, pois cada cidade tem sua vocação e oportunidade no setor.   Igarassu, que fica na região metropolitana do Recife, se destacou no setor industrial. O que torna essa cidade tão destacada na atração de negócios na indústria? Quais os pontos a serem melhorados? Igarassu se beneficia pela proximidade com a capital, sendo uma oportunidade para empresas e indústrias se instalarem em locais mais baratos, porém próximo do mercado consumidor final (fenômeno comum as demais regiões metropolitanas do país), além é claro do benefício em relação a proximidade do Porto de Suape. Alias, em termos de infraestrutura, este é um ponto positivo para a cidade, proximidades com Porto e Aeroporto. A cidade também registrou crescimento de 22,8% da exportação de itens industriais e saldo positivo de empregos no setor neste ano, próximo a 600 empregos, que para seu porte é bem representativo. Ponto positivo, em relação ao enfrentamento da pandemia esta na redução da Taxa de letalidade (mortos/infectados) da COVID-19 que passou para 5,61% e no ano anterior era de 13,85%. (Esses dados são do momento da pesquisa. De acordo com os dados da Prefeitura Municipal de Igarassu, a cidade não registra novos óbitos por Covid-19 há 3 meses). Como ser uma das melhores cidades do País para atrair negócios contribui para o desenvolvimento municipal, melhorando a qualidade de vida da população? Uma cidade que atrai negócios, atrai empregos e consequentemente movimenta a economia de uma cidade... é importante pensar o negócio, como algo que gira a economia como um todo e trabalha as sustentabilidades econômicas e sociais. Claro que o município precisa fazer a sua parte, oferecendo infraestrutura adequada e providenciando um ambiente legal confiável e desburocratizado. Para um gestor público que deseja fazer melhorar o seu desempenho na atração de negócios, qual o primeiro passo a ser dado? Primeiramente o gestor público precisa identificar sua vocações e potencializadas, para bem servir seus investidores, sem faltar com as questões básicas... Um bom gestor público, além dos itens acima mencionados, também pode trabalhar na atração de empresas dos clusters potenciais, na formação da mão de obra, por meio de convênios com escolas técnicas e universidades públicas, tornar o ambiente legal da sua cidade mais rápido, dinâmico e eficiente, e claro, trabalhar questões fiscais favoráveis, no caso de setores onde haja muita competitividade. . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais, especialista em Gestão Pública e mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Cuscuz Magrebe: O ancestral do nosso cuscuz

O cuscuz é o prato nacional do Magrebe, ou seja, Marrocos, Argélia e Tunísia. De procedência Berbere, o cuscuz é uma significativa especialidade local. O cuscuz, em si, é uma espécie de semolina extraída dos grãos do trigo. Até pouco tempo atrás, uma família carregava o moinho com o seu grão adquirido no mercado, porque vinha já macerado, processado finamente, segundo a preferência. Depois, em casa, a mulher colocava o grão em uma grande gamela de madeira, e pulverizando-o pouco a pouco com água,  esfregado entre os dedos de modo que cada grão se umedeça. Isto se faz para que os grãozinhos permaneçam separados durante o “sucessivo” cozimento a vapor. Hoje, por comodidade, quase todos adquirem a farinha já pronta. São infinitas as versões, regionais e familiares, deste prato. Cada vez é diferente: as mulheres colocam à prova, aí, todas as suas habilidades para variar as receitas, porém sendo fiéis à tradição. O cozimento do cuscuz é feito no vapor, numa panela especial que é colocada sobre uma caçarola que contém um guisado ou um caldo. Este guisado, em geral, é preparado com carne, habitualmente carneiro ou galinha, e diferentes legumes. Também, à parte, estão presentes o grão-de-bico, e às vezes, também uvas-passa. Frequentemente colore-se o caldo de vermelho com o uso de tomate, ou de amarelo com o açafrão. Também se colocam diferentes especiarias em quantidades de modo que não se reconheça especificamente cada uma. Frequentemente com parte do caldo se prepara um molho marcadamente picante com pimenta de Caiena ou “chili” – pimenta malagueta –, e um concentrado de pimentão vermelho chamado de “harissa” (pimentão vermelho picante, alho, coentro seco, sementes de cariz – alcaravia –, menta seca, folha de coentro fresco, sal, azeite de oliva). Este molho é servido à parte, colorindo com maior intensidade o prato, ou seja, mais apimentado, para aqueles que desejam o sabor mais inflamado e inebriante. Na cidade de Fez, Marrocos, os guisados de carne são mais leves: os ingredientes veem cozidos e condimentados com muita delicadeza. Na Tunísia e Argélia, são diferentes, são mais substanciosos e saborosos. A carne, e às vezes também os legumes, são antes corados em azeite de oliva. Os tunisianos parecem preferir os molhos decisivamente picantes, e por isso colocam pimenta de Caiena e “chili”. Os argelinos trazem do passado o tomate, todavia os marroquinos preferiram o perfume e a cor dados pelo açafrão. Uma forte influência francesa sobre a cozinha argelina induziu às últimas gerações a usar, nos guisados, legumes europeus, como o feijãozinho, ervilha e cenoura. A preparação do cuscuz é muito simples, entretanto pede um tratamento preciso: os grãozinhos de semolina devem ficar inchados, leves, aveludados, e bem separados um do outro. Não tomando cuidado, o cuscuz sairá grudado e pesado. Os grãos não devem ser cozinhados no caldo ou no molho, mas sempre no vapor; nem também tocar líquido da panela sobre a qual a cuscuzeira está colocada. A cuscuzeira, ou seja, o recipiente tradicional, de cobre ou louça de barro, ou com a inovação mais recente de alumínio, é constituída de duas partes. A parte inferior é um recipiente redondo no qual se cozinha o guisado. A parte superior tem uma forma semelhante, porém possui o fundo com “furinhos”. Aí se põe o cuscuz. Se não encontrar uma cuscuzeira tradicional, pode recorrer a uma panela a vapor ou a uma peneira metálica que se adapte perfeitamente a uma grande caçarola. Molhe o cuscuz com um pouco de água fria, trabalhando-o com os dedos de forma que não se forme grumos. Derrame-o na parte superior da cuscuzeira quando faltar cerca de uma hora para terminar o cozimento do guisado, que está fervendo no recipiente inferior. Mexa os grãos com as mãos para organizá-lo e permitir que se inchem melhor. Deixe-o exposto ao vapor por cerca de trinta minutos. Depois passe o cuscuz para uma ampla terrina, e borrife-o abundantemente com água fria e o mexa com uma colher para esfarelar eventuais grumos, e separar os grãos que com água se juntaram e colaram. Agora, desejando, pode acrescentar um pouco de sal (às vezes, contemporaneamente, se une uma colherada de azeite de oliva). Passe novamente o cuscuz para a parte superior da cuscuzeira e prossiga o cozimento a vapor por mais trinta minutos. Alguns preferem cozinhar o cuscuz expondo-o apenas ao vapor da água fervente, e então o serve com um guisado preparado à parte. Existe hoje no comércio o cuscuz pré-cozido, cuja preparação pede pouquíssimos minutos. Siga as instruções que encontrará na embalagem sobre o preparo do cuscuz.  

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Padaria de Caruaru recebe pela sétima vez o Prêmio Baker Top

A Pães e Delicias, com sede em Caruaru, é reconhecida mais uma vez pelo Prêmio Baker Top 2021. A premiação nacional, que é tipo o Oscar do setor, destaca as 100 melhores padarias do Brasil. Essa é a sétima vez que a empresa, dirigida pela Família Laureano, está entre as premiadas. Criado com o intuito de premiar a excelência e a qualidade dos produtos e serviços no setor de panificação e confeitaria, o Prêmio Baker Top é o mais reconhecido e prestigiado do segmento. Organizada pela revista “Padaria 2000”, a cerimônia de premiação é realizada em São Paulo. Para o empresário Eli James Laureano, a premiação é o reconhecimento do trabalho de uma equipe dedicada e toda a família envolvida. “Trabalhamos com o intuito de oferecer alimentação de excelência, desde a aquisição da matéria prima a condução e manuseio dos produtos para a mesa do cliente”, comemora o empresário, trazendo para Caruaru mais um Baker Top". Além da sua tradicional unidade do centro, que completa 30 anos em 2022, a marca inaugurou em 2021 a sua segunda loja, no bairro Maurício de Nassau, com a diversidade de produtos já conhecida na cidade pela padaria, com pães feitos com longa fermentação, cafés especiais e uma confeitaria bem sofisticada, mas com atendimento à la carte.

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Mais um passo para viabilização da Transnordestina

Em reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, o governador Paulo Câmara assegurou o compromisso de iniciar uma consulta pública para a retirada da Ilha de Cocaia dos limites do Porto de Suape. Essa pesquisa terá início na próxima terça-feira (7). Quando retirada da chamada Poligonal do Porto Organizado de Suape, a Ilha se torna viável para instalação de um terminal privado de minério de ferro. O empreendimento é fundamental para tornar atrativo a construção da ferrovia em território pernambucano, ligando as jazidas de ferro no interior do Piauí e ao Porto de Suape. A mudança consolida o empreendimento da Mineradora Bemisa, cuja outorga também deve ser assinada na próxima semana pelo ministro. A Bemisa é o investidor privado captado pelo Governo de Pernambuco para construir a ferrovia, por contrato de concessão. “Concretizar a ligação ferroviária entre o Piauí e o Porto de Suape é uma prioridade para nós. Captamos um investidor privado para fazer a obra e estamos trabalhando para tornar o negócio viável, com a instalação do terminal de minério na Ilha de Cocaia. A ferrovia vai cortar o Estado de ponta a ponta, e será mais uma grande vantagem logística para Pernambuco”, avaliou Paulo Câmara. A da ferrovia entre Curral Novo, no Piauí, e o Porto de Suape corresponde a um percurso de 717 quilômetros.

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Rede Arco-Mix inaugura terceira unidade de atacarejo em Pernambuco

A rede Arco-Mix inaugura hoje (2) a terceira e maior unidade do Grupo Arco-Vita. A nova loja fica na rodovia PE-009, em Nossa Senhora do Ó, no município de Ipojuca. O empreendimento gera mais 200 vagas de emprego direto e cerca de 80 empregos indiretos. O espaço tem 5.758 m² de área construída e 2.911 m² de área útil (salão de vendas). O estacionamento tem capacidade de vagas para 222 carros, 50 motos e 52 bicicletas. “Será uma loja de muito bom gosto para atender Ipojuca e toda esta região do nosso belo litoral sul de Pernambuco, com a peculiaridade de ser um atacarejo. Ou seja, que vai vender produtos tanto em atacado quanto no varejo. Estamos dando o nosso melhor para atender os nossos clientes de Ipojuca e arredores de uma maneira muito especial. Que eles tenham acesso a uma ampla variedade de produtos por um preço justo e acessível. Vamos fazer o máximo para que os clientes encontrem os melhores preços de Ipojuca e arredores aqui nesta nossa nova unidade do Arco-Vita”, destaca o presidente Edivaldo Guilherme. Além das três lojas atacadistas, o Arco-Mix conta ainda com 17 lojas exclusivas de varejo, loja virtual e centro de distribuição. São cerca de dois mil colaboradores  e mais de 300 fornecedores. O braço de atacado da marca foi criado há 12 anos e as outras unidades ficam no shopping Costa Dourada e na Ceasa.

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Eventos e oportunidades para o final do ano

Tempest Talks acontece no dia 10 de dezembro Em meio a uma crise econômica e social de âmbito global, a digitalização das empresas ganhou ritmo ainda mais acelerado e trouxe desafios do ponto de vista da segurança da informação. É sobre esse cenário que será focada a 11ª edição do Tempest Talks, que acontece no dia 10 de dezembro. O tema do painel central de debate será Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning, recursos tecnológicos de ponta que começam a ser utilizados na gestão de riscos cibernéticos, mas cuja aplicação ainda precisa ser melhor compreendida tanto por CISOS e times de segurança, quanto pelos executivos e conselheiros. A adoção de soluções baseadas em IA ainda é tímida, pois os investimentos são altos e a capacidade de operacionalização é limitada. Essa roda de conversa será mediada pelo CEO da Tempest, Cristiano Lincoln Mattos, tendo como convidados Bruno Motta, CISO da Magazine Luiza, Marcello Zillo Neto, Customer Success Director e Chief Security Advisor na Microsoft e o Head de Sales Engineering da Tempest, Paulo Alessandro Silva. O evento contará ainda com palestras sobre "Open Revolution: A complexidade da Inovação Tecnológica em ambientes ultraconectados", "Tecnologias de proteção da identidade: adoção e implantação com foco na evolução da segurança", e "Open Banking: O que já é possível falar sobre a segurança desse ecossistema?" O evento poderá ser acompanhado online gratuitamente. As inscrições são no link https://www.tempest.com.br/tempest-talks-2021/ . LUP Beach Club abre seleção de trabalho temporário para alta temporada Para atender a demanda da alta temporada, que ocorre entre os meses de dezembro e janeiro, o primeiro Beach Club da Praia de Guadalupe, o LUP, localizado no município de Sirinhaém, no litoral Sul pernambucano, está contratando. Segundo o empresário Ricardo Moreira, diretor da Holding DouroMar, empresa proprietária do Beach Club, o local está com 30 vagas temporárias em aberto. Entre as funções disponíveis, estão a de garçom, auxiliar de cozinha e cozinheiro (a). “Comemoramos um ano de operação no dia 26 de dezembro e estamos muito felizes em poder fomentar a economia da região com a geração de empregos, que serão, a princípio, temporários. Atualmente, contamos com cerca de 50 funcionários para atender a demanda que com o fim das restrições vem se fortalecendo a cada dia”, afirma Moreira. De acordo com ele, a capacidade do Lup Beach Club é de até 600 pessoas e até pouco tempo operava com 50% por conta das restrições da pandemia. Agora, com o avanço da vacinação, o Beach Club, que funciona no sistema day use, deverá atingir os 100% de sua capacidade. Os interessados podem enviar o currículo para o selecaodehotelaria@gmail.com, informando, no título do e-mail, a vaga que pretende concorrer. . TIM de olho no e-commerce A pandemia da Covid-19 mudou as dinâmicas de consumo e fez o varejo, em especial o e-commerce, passar por um processo de aceleração. O meio de compra teve recorde com o período de isolamento social. Acompanhando essa mudança, a TIM acaba de criar uma diretoria estratégica 100% voltada para canais remotos, comandada pelo executivo Bruno Vasconcellos. A operadora viu o tráfego de sua loja virtual crescer 110% de 2019 a 2021. A tendência é uma linha ascendente na empresa, que tem investido na digitalização de toda a companhia. Os números também provam que os clientes TIM estão cada vez mais migrando para o mundo digital: atualmente cerca de 80% deles, por exemplo, optam por pagar suas faturas pelos canais online.

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Assaí Atacadista investe R$ 59 milhões e abre nova loja em Pernambuco

O Assaí Atacadista abriu mais uma loja em Pernambuco, com um investimento de R$ 59 milhões. O município do Cabo de Santo Agostinho é o destino do empreendimento que marca a expansão da rede na região sul litorânea. A nona loja da marca em Pernambuco fica localizada na Rodovia PE 60, nº2520, em Garapu. Para a operação da loja, foram gerados 250 empregos indiretos e mais de 260 diretos, sendo mais de 80% das contratações são de moradores do munícipio. A loja é climatizada e conta com um extenso estacionamento próprio para carros (340 vagas) e motos (55 vagas). “Os pernambucos sempre nos receberem muito bem desde a chegada do Assaí no Estado em 2010, o que nos deixa otimistas com essa inauguração. A cidade do Cabo, além de sua inegável contribuição histórica ao nosso país e a beleza natural, tem se destacado cada vez mais pelo setor econômico aquecido motivado principalmente pelo desenvolvimento acelerado da região de Suape. Estamos muito felizes em chegar ao município, entregando à população da cidade e do entorno uma loja ampla e com diversos diferenciais, além de muita economia no carrinho de compras”, afirma o Diretor Regional do Assaí, João Miguel de Almeida Gouveia. O Assaí conta com um modelo de compra baseado no “preço de atacado”, ou seja, ao adquirir mais de um item do mesmo produto, o cliente ganha desconto (a informação de preço consta na etiqueta de cada item). A unidade recebeu uma atenção especial na seção de açougue e para a população cabense será possível usufruir do serviço de televendas. Com esta abertura, a empresa chega à marca de 199 lojas distribuídas em 23 Estados (incluindo o DF). Pernambuco permanece ainda no plano de expansão e o Assaí realizará a abertura de mais duas lojas nos próximos meses: uma em Recife e outra em Petrolina.

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Crítica: Duna

Escrita por Frank Herbert, Duna é considerada uma das obras mais importantes da ficção científica. Ao todo, foram mais de 22 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. O sucesso entre os fãs do gênero resultou na adaptação cinematográfica dirigida por David Lynch. O longa estreou em 1984 e fracassou em crítica e público. Nem o próprio Lynch gostou do recorte final, que sofreu consideráveis interferências dos produtores. Resultado: narrativa confusa, diálogos carregados de exposição e fãs enfurecidos. Mas há esperança. Ao menos é o que acredita e vende o diretor Denis Villeneuve com sua versão de Duna que estreia esta semana nos cinemas. Na trama, em meio ao domínio de um império intergaláctico feudal, a família de Paul Atreides (Timothée Chalamet) recebe a missão de administrar o planeta-deserto Arrakis. Do lugar brota a especiaria mais valiosa de todo o universo, conhecida como "melange". A substância desperta a ganância de outro clã, os Harkonnens, que lidera uma conspiração contra a Casa Atreides. Porém, algo maior está em curso, o cumprimento de uma profecia relacionada ao futuro de Paul e aos nativos do planeta Arrakis. Sob as cenas grandiosas e efeitos especiais é possível enxergar o subtexto: imagine um lugar que tenha suas riquezas exploradas por outra nação e que a "solução" para os conflitos locais será a chegada de outros estrangeiros. Lembra de algo parecido no mundo real? A história será contada em duas partes, decisão acertada do diretor franco-canadense. O filme de Lynch (ou seria dos produtores?) falhou ao tentar condensar a grandiosa jornada de Paul Atreides em pouco mais de duas horas. Só o primeiro livro na versão em português tem quase 700 páginas. Villeneuve escalou elenco de primeira para o projeto. Além de Timothée Chalamet no papel de Paul Atreides, estão no filme o excelente Oscar Isaac, firme como o Duke Leto Atreides, a atriz sueca Rebecca Ferguson, encarnando Jessica Atreides, Jason Momoa, que interpreta o guerreiro e amigo de Paul, Duncan Idaho, personagem com maior peso e presença na nova adaptação e Zendaya como Chani, personagem ainda pouco explorada na primeira parte. Completam o cast, Stellan Skarsgård, Javier Bardem, Josh Brolin e Dave Bautista.     Duna é o grande projeto de Villeneuve, nome de peso da nova geração de diretores. Sicario, A Chegada, Blade Runner 2049 dispensam apresentações. Em 2016, o diretor revelou à revista Variety o sonho de levar a obra à tela grande. Tela grande que foi pivô de grande polêmica. Duas semanas antes da estreia no Festival de Veneza, Villeneuve não permitiu à imprensa acesso a qualquer link de visualização do filme. Dessa forma, a obra só poderia ser vista, no primeiro momento, nas telonas. Reconheço que essa é daquelas obras que precisam ser vistas no cinema, com som e imagem de qualidade. A experiência não será a mesma na pequena tela de um celular. O longa deve se destacar nas grandes premiações, principalmente nas categorias técnicas como design de som, que aqui auxilia no processo de imersão, atuando como ferramenta narrativa. A trilha sonora é assinada pelo eclético Hans Zimmer, que já compôs para gêneros diversos como terror (It, Annabelle 2), animação (O Rei Leão, Kung Fu Panda) e ficção científica (A Origem, Blade Runner 2049). Duna tem aura de blockbuster, ainda assim, dificilmente agradará ao público que costuma procurar produções do gênero, como Os Vingadores e a franquia O Senhor dos Anéis. Cenas contemplativas como as que acontecem no deserto, momentos de ação pontuais, além do universo complexo criado por Herbert, podem entediar o espectador que não está familiarizado com os livros do autor.  

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