Arquivos Colunistas - Página 137 De 298 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Porto de Suape conta agora com iluminação em LED e placas fotovoltaicas

O Porto de Suape instalou iluminação em LED nos Cais 4 e 5 do atracadouro. O investimento oferece mais segurança e agilidade às operações de embarque e desembarque de cargas durante a noite. No total, 60 lâmpadas foram substituídas em 24 postes. As antigas lâmpadas eram de 2000 megawatts ou de vapor de sódio, com período curto de vida útil e sofriam interferência do forte vento na beira do cais. As de LED são mais baratas, com custo unitário de R$ 5.093,59 e também apresentam maior resistência à vibração, com garantia de cinco anos. “O Porto de Suape alcançou a notoriedade que tem hoje não só pela sua excelência operacional, mas também pela preocupação com a sustentabilidade em todas as suas frentes. A preservação do meio ambiente é predominante em todas as ações, sejam operacionais ou de manutenção da estrutura”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio. No início deste ano, foram adquiridas também 20 torres de iluminação com placas fotovoltaicas, para substituição de 16 torres de energia a óleo diesel, que já se encontram em processo de fabricação e devem ser entregues até o final de abril. As torres são utilizadas para complementar a iluminação dos pátios públicos de veículos e dos cais quando há operação noturna de embarque ou desembarque de cargas, gerando economia de mais de R$ 220 mil ao ano. . Ferreira Costa oferece cursos gratuitos para profissionais de reforma e construção civil Uma série de cursos e dicas gratuitas para profissionais e amantes da pintura, reforma e construção civil estão sendo oferecidos, de forma gratuita pelo Home Center Ferreira Costa, através do http://clubedoprofissional.ferreiracosta.com. O programa é voltado para a capacitação e aperfeiçoamento de profissionais e interessados através de dicas e cursos (com certificação) gratuitas, por meio da plataforma Clube Online. Hoje, a plataforma conta com 52 cursos e dicas divididos em pintura, piso e revestimento, mecânica, hidráulica, elétrica e jardinagem. . Grupo Sanhaçu investe no ramo de cerveja Cinco, dos 28 anos, dedicados ao mercado de orgânicos, a família Barreto Silva decidiu investir em cervejas. A ideia de estudar sobre o assunto veio de um dos três irmãos, que já é o responsável pela produção na cachaçaria. Elk e Max abraçaram o projeto de Oto Barreto, e resolveram inovar os trabalhos no Engenho. De forma experimental a família começou a fazer cerveja artesanal. Como surgiu demanda, os produtores apostaram em um projeto cigano, tendo a Cervejaria Navegantes, responsável pela produção. A novidade marca a expansão do grupo e soma à produção própria. Inicialmente, há cinco rótulos lançados pela marca: Ipa – Entusiasmo, Porter – Intuição, Premium Lager – Disciplina, Amber Lager – Criatividade, e Amber Lager Umburana – Harmonia.

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Porto do Recife perto de acordo de cooperação com porto chinês

Em reunião, os presidentes do Porto do Recife, Marconi Muzzio, e o presidente da Câmara de Comércio do Cantão no Brasil, Daniel Su, avançaram nas discussões para criar de um convênio de cooperação técnica e financeira entre o terminal recifense e o Porto de Nansha, no Cantão. O termo tem como objetivo estimular negócios e inovação na área de software. As negociações avançam para tornar o ancoradouro no Polo Internacional de Informática do Recife, com potencial inclusive de atrair duas feiras internacionais de tecnologia para o Porto recifense. Cantão (também chamada de Guangzhou), que é "cidade irmã" do Recife a partir de um acordo de cooperação e intercâmbio entre ambas, hoje é a terceira maior cidade da China, atrás apenas de Pequim e Xangai. A comunidade de cantoneses no Recife é bem expressiva, só no entorno do ancoradouro existem cerca de 300 empresários daquela cidade atuando. . Geraldo Julio é indicado a premiação global em sustentabilidade O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade) na América do Sul, Geraldo Julio, foi indicado ao Prêmio The Earthshot Prize, concedido pela The Royal Foundation of the Duke and Duchess of Cambridge, instituição social da realeza britânica comandada pelo príncipe William e a duquesa de Cambridge, Kate Middleton. O título é dado a lideranças relevantes na missão de restaurar e transformar o planeta na próxima década. O nome de Geraldo Julio foi indicado pelo ICLEI América do Sul, pelas ações e políticas públicas implantadas na área de sustentabilidade e mudanças climáticas. O anúncio acontecerá em cerimônia a ser realizada em Londres (Inglaterra), em outubro de 2021, e os vencedores receberão um milhão de libras (quase R$ 8 milhões) a serem aplicadas em projetos ambientais e de conservação. .. Empreendendo na advocacia O advogado e palestrante Almir Reis - que cumpre agenda no Sertão, visitando escritórios de advocacia de Petrolina e de Afrânio - fará a palestra de encerramento do 1º Seminário Online IBDP Jovem, que acontece nesta quarta (07). No evento jurídico, realizado pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), o professor vai falar para mais de mil advogados sobre como empreender na advocacia, em tempos de pandemia. O evento virtual será transmitido ao vivo, às 21h, pela plataforma Zoom. Almir Reis é pré-candidato às eleições à presidência da Ordem dos Advogados (OAB-PE), em novembro, e líder do Movimento a ‘Ordem é Renovar’. . Ferreira Costa passará a funcionar em novo horário, em Abril Em Abril, a Ferreira Costa passará a funcionar em horário especial. O Home Center estará funcionando de segunda à Sexta das 10h às 20h e nos finais de semana das 09h às 17h, tanto na loja da Imbiribeira quanto na  Tamarineira. O serviço de vendas online da loja (www.ferreiracosta.com) também segue em operação no período. . Fones de qualidade para aulas on line das crianças Nas lojas da Vivo no Nordeste, a venda de fones e headphones cresceu 49,6%, nas primeiras três semanas de março, em comparação ao mesmo período do ano passado. A alta de vendas coincide com o novo fechamento de cidades em todo o território nacional e a volta das aulas para o formato remoto. Pais e responsáveis têm investido em equipamentos de melhor qualidade que possibilitem um melhor aproveitamento do aprendizado. A marca tem opções, nas lojas físicas e online, voltadas para o público infantil, respeitando o controle de decibéis recomendado para crianças e adolescentes, até o adulto.. . Grande leilão da Justiça Federal do Estado de Pernambuco disponibiliza mais de 150 bens A Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) está realizando a venda, mediante leilão na modalidade online, de mais de 150 lotes. Imóveis, grandes engenhos (que totalizam mais de 6000 hectares de terra), grandes propriedades, prédios, galpões, terrenos, casas, apartamentos, salas comerciais, veículos, aeronaves e um estádio estão entre as diversas propriedades, localizadas em Pernambuco. A realização é do leiloeiro oficial Renato Gracie, Jucepe nº 366, através do site www.gracieleiloes.com.br.

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"O consumidor quer se relacionar com empresas que têm a diversidade como valor"

Na edição desta semana da Revista Algomais, em que tratamos sobre como a diversidade é um tema estratégico para várias empresas, ouvimos a consultora Luciana Almeida. Hoje publicamos na coluna Gente & Negócios a entrevista na íntegra. Ela relaciona a diversidade a melhor imagem das corporações e maior capacidade de inovação, além de qualificar a atração de talentos e reduzir a rotatividade das equipes. O que tem motivado empresas de vários segmentos a se preocuparem com a diversidade das suas equipes? Por que é importante para as empresas formarem equipes com diversidade de gênero e raça, por exemplo? Primeiro é importante reforçar o conceito de diversidade e inclusão nas empresas. Isso significa considerar que suas equipes profissionais possuem diferentes características, seja de gênero, raça, religião, etnia, região, geração, cultura etc. De uma forma geral esse passou a ser um tema mais discutido na atualidade, em função do crescimento de discussões sobre políticas públicas e sociais, além da pressão da sociedade pelo reconhecimento e tratamento de preconceitos estruturais (como no caso de raça, por exemplo). A discussão é muito mais presente sobre gênero e suas diferenças, inclusive no mundo corporativo. Enfim, são muitos os exemplos que a sociedade traz a luz com mais força e que passa a fazer parte do cotidiano. Além disso, é cada vez mais frequente a convivência com profissionais de culturas diferentes, inclusive de outros países – sejam como fornecedores ou como colaboradores mesmo. No cenário de pandemia estamos vivendo isso de forma acelerada com realidades virtuais e globais que permitem que sejamos contratados e que contratemos pessoas de qualquer lugar do mundo! As empresas, por sua vez, não poderiam se abster desses movimentos. Grande parte dos stakeholders passaram a cobrar um posicionamento institucional em relação a muitos desses temas. O publico interno quer fazer parte de uma empresa inclusive e que sabe tratar a diversidade, o publico alvo, o consumidor, também quer optar por se relacionar com empresas que tem a diversidade como valor e que possuem práticas inclusivas. E a cadeia só aumenta. Qual o impacto da montagem de equipes mais diversas com a reputação das marcas e até com a sua capacidade de inovação? Hoje em dia, levantar a bandeira da diversidade e inclusão passa a ser fundamental para a manutenção de uma boa imagem, reputação e reforço da marca. Reforça os vínculos entre empresa e colaboradores, promove maior engajamento e reduz a rotatividade. Isso facilita na captação de talentos, já que cada vez mais as pessoas querem estar perto e fazer parte de ambientes com essas características. A diversidade também permite mais facilmente a inovação, ou seja, que ideias diferentes surjam a partir de discussão estruturadas a luz de diferentes perspectivas e pontos de vista. Tem um ganho importante em relação ao clima organizacional, pois as pessoas se sentem valorizadas e mais felizes. E, além de tudo, conseguem atingir melhores resultados. O que é preciso fazer para que a diversidade não seja apenas um discurso nas empresas? Como começar? Primeiro de tudo: essa questão precisa ser de fato um valor organizacional. Não adianta só discurso. É preciso ter políticas inclusivas e próprias para facilitar e promover a convivência com as diferenças. Quando a diversidade é tratada como valor, a empresa busca alternativas de praticá-la efetivamente no dia a dia. Algumas alternativas são criando comitês com determinados fins e com participação diversa, promovendo discussão sobre temáticas correlacionadas em fóruns, por exemplo, colocando as questões no mesmo patamar que outras tão importantes quanto, fazendo pesquisas que levantem interesses e busquem comunicação com diferentes públicos, por exemplo. Do ponto de vista prático, é importante ter ambientes também inclusivos, ou seja, adaptados para comportar necessidades específicas. É importante saber conviver com diferentes culturas, buscar conhecimento sobre cada uma delas e conhecer os colegas de outras origens. É importante olhar para dentro e analisar a composição de suas equipes, a ocupação de seus cargos de liderança, as oportunidades de crescimento e de remuneração e buscar, sempre, a equidade de tratamentos. Além das questões de gênero e raça, que outros tipos de diversidade são valorizados nas empresas?  Não sei se “valorização” é a forma mais adequada de tratar. Mas em função da exigência legal de compor as equipes com pessoas de necessidades específicas, isso tem sido mais comum nas empresas, apesar de apenas ter as pessoas como parte das equipes não faz da empresa uma organização que cuida da diversidade. Também tem sido frequente a diversidade em função da região e cultura. Mais pessoas estão convivendo com profissionais de diferentes lugares e as empresas tem se preocupado em ter políticas que acolham as demandas de mudança, expatriação etc. O que mudou e o que permanece no cenário das empresas pernambucanas em relação a esta pesquisa realizada pela Agilis RH e hoje? Eu acho difícil responder isso.... vejo muitas empresas de âmbito nacional ou global investindo, como as grandes farmacêuticas, varejistas como Magazine Luiza, geralmente muito influenciadas por suas lideranças, como é o caso de Luiza Trajano. A liderança é fundamental para que a diversidade exista para além do discurso e até mesmo de práticas frágeis e pouco efetivas. Por este motivo é que ainda não vejo na cena local muita evolução, infelizmente. Mas, não tenho como dizer isso sem pesquisa. As empresas estão colocando isso em pauta seja por motivo genuíno ou não, mas está posto pra todo mundo. Porém, ainda tem muito espaço para avançar. Muito da nossa história e cultura que precisamos descontruir para avançar. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Com vacinação lenta, projeção econômica tem queda

Com o descontrole da pandemia no País e o ritmo ainda lento de vacinação, a projeção do crescimento do PIB em 2021 caiu levemente, de 3,18% para 3,17%, de acordo com o Banco Central. O indicador parece sutil, mas se trata da quinta semana seguida em que o mercado reduz sua perspectiva de retomada do País, após a forte queda em 2020. Algumas consultorias já falam em um crescimento do PIB 2021 apenas de 2,3% em 2021 e de alguns trimestres em recessão, devido ao agravamento da pandemia. É importante lembrar que os percentuais de crescimento vem após uma base muito baixa de 2020, quando a taxa do PIB foi negativa em 4,1%, em relação ao ano de 2019. Para 2022 as expectativas do Banco Central são ainda menores que as de 2021. Os analistas estimaram um PIB de 2,33%. Nos anos seguintes, 2023 e 2024, a projeção é de 2,5%. Vacinação acelerada soluciona problemas na saúde e economia Diante do agravamento da pandemia no Brasil, com a falta de leitos de UTI em vários estados e a vacinação andando a passos curtos, a saúde passa por um momento crítico. Por conta disso, diversas medidas restritivas estão sendo adotadas por estados e munícipios para conter a transmissão descontrolada do novo coronavírus. Mas tais medidas, enquanto ajudam a salvar vidas, desafogando a demanda por leitos nos hospitais, trazem um impacto à economia porque as pessoas ficam em casa e consomem menos. Frente a esse dilema entre saúde e economia enfrentado pelos governos, Paulo Alencar, economista e professor do Centro Universitário UniFBV, entende a vacinação acelerada da população contra a covid-19 como solução para os dois problemas. “Se você vacina mais rápido, as pessoas vão se sentir mais confortáveis para voltar a trabalhar; vão se sentir mais seguras para ir para o shopping, e aí vão começar a consumir”, explica o economista. No entanto, projeções apontam que se a vacinação continuar nesse ritmo, a maior parte dos brasileiros só estará imune por volta de dois anos. O professor de economia também chama a atenção para as consequências dessa lentidão, já que com pouca segurança quanto à própria saúde as pessoas consomem menos. Com o baixo consumo as indústrias e setor de serviços também produzem e vendem menos, reduzindo o quadro de funcionários. A solução para essa questão acaba sendo a união de esforços para acelerar a imunização dos brasileiros: “vacinando, as pessoas vão se sentir mais seguras, vão voltar a abrir os estabelecimentos, vão voltar a consumir, e o governo também vai se sentir mais seguro porque o número de pessoas em leitos de UTI pelo coronavírus também vai diminuir”, projeta o economista. O auxílio emergencial em 2020 também contribuiu para dar ânimo à economia e aumentar a demanda por serviços e produtos. Neste ano, o auxílio, que já foi de 600 reais, será de 250 reais. O economista Paulo Alencar atribui a queda no valor às baixas reservas financeiras do governo brasileiro, e reforça que a população deve continuar com os cuidados e ficar em casa para evitar o prolongamento da pandemia. “Se a gente precisar de um terceiro auxílio, vai ser muito menos. A solução está na vacina, sem dúvidas”, explica.  

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Crítica| Filhos de Istambul (Netflix)

Antes da chegada de empresas como Netflix e Amazon Prime Video, era muito difícil ter acesso a produções audiovisuais que não fossem do mercado norte-americano. Filmes da Coreia do Sul, Índia e Turquia, por exemplo, raramente aportavam no Brasil. Ponto a favor dos serviços de streaming. Seguindo a vibe dos lançamentos livres do domínio Hollywoodiano, estreou este mês na Netflix o drama turco Filhos de Istambul. Na história, Mehmet é administrador de um lixão ao lado do amigo Tahsin. Com o trabalho, ajudam crianças e adolescentes sem teto, que atuam como catadores na região. Fraco e muito doente, Mehmet necessita de um transplante de rim. Porém sua saúde terá de esperar: após encontrar dentro de um saco de lixo o garoto Ali, decide ajudá-lo a procurar pela mãe. "Filhos de Istambul" mostra que, apesar da fome e o abandono não terem nacionalidade, seus cúmplices estão enfurnados, por vezes, nas classes mais abastadas. O filme retrata isso logo no primeiro plano-sequência, quando um carro de luxo divide as ruas do centro com carroças de catadores de lixo, impedido de seguir caminho por um deles.   Por outro lado, algumas cenas parecem romantizar a miséria enfrentada por esses catadores. Situações cômicas, ainda que sirvam como válvula de escape, reforçam isso, como na sequência de perseguição protagonizada pelo ator Ersin Arici, que interpreta o catador Gonzales, amigo de Mehmet. O filme tem um bom elenco, com atuações que não comprometem o desenrolar da trama. O protagonista é interpretado pelo ator Çagatay Ulusoy. Antes de atuar em Filhos de Istambul, Çagatay trabalhou na série de TV "Namini Feriha Koydum", exibida na TV aberta turca em 2011. Foi também vencedor do prêmio de Melhor Modelo da Turquia em 2010. O garoto Ali é vivido por Emir Ali Dogrul, que já atuou em outras produções turcas como a série "Ege’nin Hamsisi". "Filhos de Istambul" surge dois anos após o lançamento de outro conhecido filme turco, o drama "Milagre da Cela 7", também com uma criança como personagem central. A produção se destacou entre os títulos mais vistos da Netflix na época em que foi lançada. A nova aposta turca da Netflix promete seguir o mesmo caminho de sucesso.  

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Suez e os impactos ao comércio global (por João Canto)

Nos últimos dias, nos deparamos com uma situação logística inusitada: um navio de containers atravessado no Canal de Suez paralisou o intenso fluxo marítimo no local e gerou um “engarrafamento” naval de cerca de 370 embarcações nas pontas e no lago interno do percurso. Utilizado desde 1869 para diminuir o percurso total entre o continente asiático e europeu, o Canal de Suez possui uma extensão de 164 km, interligando o Atlântico Norte, pelo Mar Mediterrâneo, e o Oceano Índico, pelo Mar Vermelho, em 16 horas, operando embarcações do tipo Suezmax ou inferiores na atualidade. Caso não existisse, o percurso mais curto seria circundando o continente africano, assim como na época das grandes navegações. Assim como o Canal de Suez, outras passagens participam e dão mais fluidez ao comércio internacional: Canal do Panamá, na América Central, ligando o Pacífico e Atlântico; Estreito de Hormuz, na costa do Iran e Omã, ligando o Golfo Persa e o Golfo de Omã; e Estreito de Malacca, na Malásia, interligando oceanos Índico e Pacífico. Além de ser uma das maravilhas da engenharia moderna, principalmente com a implementação de infraestruturas de apoio como ferrovias, pontes rodoviárias e eletrovias, como uma ferramenta marítima, é extremamente importante para a eficiência e rapidez logística no comércio internacional de mercadorias. No dia 23 de março deste ano, o navio porta-container Ever Given, com 400m de comprimento e 59m de largura e capacidade para 20.124 TEU (unidade equivalente a um container de 20 pés), da empresa taiwanesa Evergreen Maritime, bloqueou a passagem do canal após fortes ventos empurrarem a embarcação em direção à borda do canal, encalhando a embarcação devido ao calado reduzido nas laterais. Além do incidente provocar a curiosidade da maioria das pessoas, provocou também um grande prejuízo ao comércio global de mercadorias, tanto no aspecto de atraso quanto financeiro. Segundo o jornal Lloyds List, a cada hora sem movimento em torno de US$400 milhões em mercadorias estão deixando de passar pelo canal. O jornal avalia que cerca de US$4,5 bilhões em mercadorias passam pelo canal provenientes do oriente para o ocidente. A empresa alemã Allianz estima que o bloqueio pode ter custado entre US$6 e US$10 bilhões nos seis dias sem operações no canal. O Canal é responsável por cerca de 12% a 14% do comércio global de mercadorias. Segundo a Rede CNBC, com dados levantados pela BIMCO (Baltic and International Maritime Council), o volume de embarcações mais afetadas que ficaram aguardando o destravamento do canal foram navios graneleiros, porta-containers, navios tanque. A grande maioria aguardando acesso na extremidade sul do canal, próximo ao porto Suez. Outra grande parte aguardou ao norte, em Porto Said. Uma parcela menor no Lago Bitter, que fica cerca de 70Km do Porto Suez.   . Considerando que o comércio global de mercadorias tem impacto direto em diversas atividades industriais e comerciais no mundo, uma vez que muitas cadeias produtivas estão interligadas mundialmente através das Cadeias Globais de Valor, poderá haver algum impacto superficial no Brasil pelo atraso de insumos industriais e produtos para o mercado local provenientes do mercado asiático e, posteriormente, do europeu em função do gerenciamento do excesso de embarcações que estavam aguardando a liberação do Canal aportarem no mesmo momento nos portos europeus, gerando um fluxo excedente na atividade portuária. A variedade de mercadorias que passam pelo canal é grande e diversificada, como o próprio gráfico acima aponta. Por isso, é impossível prever exatamente o impacto que pode causar no mercado brasileiro. A única certeza é que causará, no mínimo, um impacto indireto pelo efeito dominó que foi causado. Alguns exemplos que podem acontecer: atraso na chegada de navios e mercadorias, omissão de portos pelos navios (no intuito de regular o tempo de trânsito das escalas), falta de equipamentos (containers), filas ou gargalos nos portos, oscilação de preços de frete, entre outros. Pelo menos, todos os impactos são gerenciáveis e passíveis de reorganização. O incidente no Canal de Suez atrasou a recuperação da crise logística ocasionada pela pandemia do COVID-19, no momento em que apresentava uma pequena retomada do segmento em função da ociosidade de embarcações, paralisação de atividades em alguns portos, ruptura rotas de trânsito e distribuição de mercadorias no mundo. Nos últimos meses, os fretes marítimos entre China e Brasil quintuplicaram apenas como efeito da pandemia. É possível que, por conta do incidente em Suez, haja um rebote no aumento dos fretes. É importante mencionar que as mercadorias asiáticas com destino ao Brasil podem, basicamente, fazer quatro percursos marítimos diferentes: via Canal de Suez, via Canal do Panamá, através do Cabo Horn, ao sul da Argentina, e pelo Cabo da Boa Esperança na África do Sul. Ao longo do percurso, um container – por exemplo – que sai do Porto de Shanghai, na China, em direção ao Porto de Santos leva em média 60 dias para chegar ao Brasil. Neste percurso, é feito pelo menos um transbordo de carga. Ou seja, o navio que sai da China descarrega o container em um porto importante na rota, usualmente um hub regional, e um segundo navio coleta o container, o levando até o Brasil. Normalmente, cada uma das embarcações fazem rotas cíclicas, com interseções nestes hubs regionais. Algumas outras rotas podem ter ciclos mais extensos geograficamente e com variação do tempo de trânsito, portanto. Aproveito o assunto para fazer uma estimativa bastante superficial, tomando o navio como universo. O Brasil representou em 2019 (último dado disponível do International Trade Centre – ONU), apenas 1,4% de todas as exportações da China. Isso equivaleu a US$35,4 bilhões naquele ano. Aplicando à capacidade do navio em questão, teríamos um valor aproximado de 282 containers de 20 pés. Levando em conta esta lógica e aplicando aos estados do Brasil, isoladamente, seria possível estimar que São Paulo absorveria 94 unidades (33,2%), Santa Catarina 49 (17,2%), Amazonas 30 (10,7%), Pernambuco 3 (1,1%), Nordeste 17 (6%). Aplicando o mesmo raciocínio, considerando a pauta de importações do Brasil em relação à China, teríamos a seguinte concentração de produtos: O fato pontual, aparentemente, não causaria danos muito

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Posso empreender durante a crise? Confira a entrevista com Tiago Siqueira

Momentos de crise são ocasiões interessantes para empreender? Essa pergunta não tem uma resposta fácil. Ao mesmo tempo que em um período como o atual muitas oportunidades se abrem diante de novas demandas dos consumidores, diversos riscos também se acentuam com o elevado índice de desemprego, a redução do poder de consumo das pessoas e com a instabilidade do cenário socioeconômico. Para tratar sobre empreendedorismo durante a crise, conversamos com o consultor e sócio da TGI Tiago Siqueira. Ele trata também sobre o que o empreendedor deve fazer para organizar os negócios que nasceram diante da pressa de gerar renda. Muitas pessoas empreendem por necessidades em momentos de crise, como a atual. O que um empreendedor que iniciou os negócios às pressas deve fazer para amadurecer sua pequena empresa e garantir uma maior longevidade?  Num momento de crise, como essa de proporções abissais que estamos vivendo atualmente, alguma pessoa que tenha decidido empreender “às pressas”, possivelmente, deve ter sido afetada por essa crise, como por exemplo, ter ficado desempregada. E, por razões óbvias de sobrevivência, acabou levando-a a abrir algum negócio no mercado. Da mesma forma, por conta do momento atual de crise, empresas já existentes no mercado também podem ter sentido a necessidade de se reposicionarem urgentemente (ou seja, “às pressas”), para poder se manter no mercado, forçando o empresário (que é um empreendedor) a reavaliar o seu produto ou serviço e, com isso, precisar reposicionar o seu negócio (empreendendo novas ideias) para também garantir a sua sobrevivência no mercado. Em qualquer uma dessas duas experiências (que tenho certeza de que foram bastante recorrentes ao longo de todo esse período de pandemia), é preciso amadurecer o negócio (ou uma nova ideia) para potencializar a sua longevidade. E para isso, o fator emoção, muito movido pela situação em que o empreendedor (ou a empresa) se encontrava no momento da decisão de iniciar um negócio (ou reposicioná-lo), deve ser diminuído para que o empreendimento não seja puxado por uma reação à crise, mas sim por uma oportunidade de negócio identificada diante dela. Uma vez investido na viabilização desse negócio, há questões fundamentais para serem consideradas: a primeira é ter clareza do que se quer para poder iniciar o negócio (onde vai atuar, que clientes vai buscar e de que forma vai atrai-lo, quais serão os seus diferenciais competitivos, com que qualidade vai entregar o seu produto ou serviço etc.). Além disso, faz-se fundamental construir a estratégia empresarial (para dar visibilidade sobre o futuro a conquistar) e formular um planejamento financeiro adequado para a realidade da empresa, sobretudo considerando esse momento de crise, em que a economia está bastante afetada. Muitas pessoas tiraram alguns planos antigos de empreender do papel nesse período de crise. Quais as vantagens e desvantagens de iniciar um negócio em um período como o atual? E muitas pessoas também engavetaram novamente planos e ideias que estavam programando empreender, mas que por conta da crise foram forçadas a guardar novamente para investir mais para frente. Entender a situação que todos estão vivendo é fundamental. É essencial também compreender que fazemos parte de um sistema e que há a interdependência na cadeia produtiva e de fornecimento. Então, por exemplo, se desconsideramos o nosso fornecedor ou se apertamos o nosso cliente, possivelmente não teremos sucesso no nosso empreendimento. É preciso que todos se deem as mãos em momentos como esse para poder sair bem dessa crise. Vantagens e desvantagens vão depender de cada realidade. Penso que esses atributos não serão comuns a todos os segmentos de negócio. Há singularidades em cada negócio que precisam ser consideradas. Mas, no geral, sobressairá aquele empreendedor que conseguir entregar o seu produto ou serviço com competência para o seu cliente a preços competitivos, considerando o momento de dificuldade atual. E entrará em desvantagem aquele que, exatamente por conta da pandemia, for afetado de alguma forma impactando na relação com o seu cliente (exemplos: falta de insumos na cadeia de fornecimento ocasionando em atrasos na entrega, preço não conseguindo ser compatível com a realidade atual, entre outros). Algumas empresas ou empreendedores criaram negócios a partir de oportunidades que nasceram nas necessidades do período atual. Algumas empresas criaram suportes para dispênseres de álcool 70, como tótens, e muitas costureiras desempregadas passaram a fazer máscaras, por exemplo. Que dica você daria para que os empreendedores enxerguem oportunidades como essas, que nascem das necessidades da população? Ficar atento à dinâmica do mercado. Observar o que as pessoas estão precisando ou mesmo provocar uma nova necessidade de consumo nas pessoas. Pensar fora da caixa. Ser provocado a ver coisas e experiências diferentes para criar ideias inovadoras. Conversar com pessoas. Pesquisar. Estudar. Grandes oportunidades aparecem muitas vezes a partir de ideias ou de conversas aparentemente simples. Então, assim como essas experiências bem sucedidas na crise que foi citada na pergunta, uma infinidade de outras podem aparecer no dia a dia. Por exemplo, eu assisti uma reportagem que apresentava a criação de um empreendimento inovador, cuja ideia apareceu a partir da observação do que estava acontecendo no mercado local. Foi o seguinte: por conta da crise e do alto índice de desemprego, em determinado conjunto habitacional no Recife, vários moradores começaram a vender produtos e serviços que sabiam fazer para a própria comunidade (bolo, salgadinho, quentinhas; serviços de encanamento, elétrica, reforma, faxina etc. Cada morador fazendo alguma coisa diferente). Aí veio outro morador, observando essa nova forma de relacionamento comercial na vizinhança, e teve a brilhante ideia de construir um aplicativo para que todas essas pessoas anunciassem seus produtos ou serviços por ele. Isso fez com que várias dessas pessoas ganhassem mais visibilidade e espaço e, com isso, passaram a profissionalizar os seus pequenos negócios. O fechamento de várias empresas na atual crise deixa um "vácuo" de oportunidades para empreendedores interessados em investir? Sim. Várias empresas fecharam muito por conta da dificuldade financeira para continuar sobrevivendo ou mesmo pelas dificuldades de gestão que, por conta da crise, algumas questões ganharam mais força e acabaram inviabilizando essas empresas. Mas isso não significa necessariamente

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Grupo LAC completa 51 anos de crescimento e aposta na inovação e tecnologia.

Conhecida como o coração do Nordeste, a capital pernambucana é berço de muitos empreendimentos de grandes sucessos. Seja no ramo industrial, empresarial ou tecnológico. Um exemplo de sucesso é a trajetória do Grupo Luiz Alberto Carneiro - LAC, que reuniu os principais ramos econômicos durante seus 51 anos de fundação e segue firme no mercado brasileiro. Quando o assunto é empreendimento, o grupo consegue mostrar sua força com o Shopping Guararapes, com a Social Boats, maior plataforma de aluguel de barcos do Brasil, e com a organização Asa Branca Residence, um sofisticado complexo de flats e bangalôs localizado na cidade serrana de Gravatá. No ramo da inovação, o grupo possui duas empresas: Lactron - Eficiência Energética e Lactech - Soluções de Tecnologia. A Lactron é uma empresa de tecnologia de iluminação que busca o desenvolvimento de projetos inovadores para energia renovável. Já a Lactech é voltada em consultoria especializada no desenvolvimento de projetos e serviços de base tecnológica. Outro nome de peso no grupo é Instituto de Tecnologia Tributária do Brasil (ITT do Brasil). De acordo com Tiago Carneiro, um dos gestores da instituição, a empresa mantém a experiência e inovação como aliadas no desenvolvimento do grupo. “O Grupo LAC é uma empresa de mais de 50 anos de mercado e a nossa resiliência é baseada na inovação. O ano de 2020 foi muito desafiador e 2021 não tem sido muito mais fácil. Como os avanços tecnológicos foram bem antecipados por causa do cenário atual, o Grupo LAC também se adiantou e antecipou o lançamento de alguns novos negócios, ligados à tecnologia e inovação”, pontuou. Atualmente, o renomado grupo conta com novidades, principalmente voltadas à tecnologia e inovação. O lançamento de um banco digital, um software de auditoria tributária, um software de suporte e gestão de saúde, além de novas operações das empresas do grupo e de alternativas inovadoras para a reciclagem de resíduos sólidos são algumas das ações recentes. “Em 2020, investimos ainda mais em tecnologia da informação, tanto com soluções prontas, como customizadas para os setores público e privado. Agora, iremos fazer o lançamento oficial do banco, ampliar as operações do Instituto de Tecnologia Tributária do Brasil para além de Pernambuco e Rio Grande do Norte. Outra novidade é que estamos participando de PPPs de iluminação pública, em consórcio com empresas do Rio Grande do Sul”, celebrou. E seguindo alinhados com os avanços tecnológicos do momento, o Grupo LAC estará consolidando mais um projeto inovador com a chegada do robô de compras e de reposição. Uma plataforma analítica avançada de compras com grandes funcionalidades para os mercados de varejo, atacadista e industrial. Entre elas: criação de uma rede neural para predição de vendas com grandes variáveis de mercado, desenvolvimento de modelos estatísticos, mineração de dados em mais de 400 portais de comércio eletrônico para captação de sinais da concorrências, monitoramento das emoções dos consumidores com base em programas de rádio, redes sociais e televisão, realização de mais 250 projetos de inteligência de mercado e outras grandes funcionalidades. Grupo LAC - Fundado por profissionais com muitos anos de experiência no mercado imobiliário e de empreendimentos, o Grupo LAC, desde 1970, vem desenvolvendo projetos com o compromisso de concretizá-los através de soluções sob medida e afinadas com o tom do mercado. Veja mais informações nos sites www.grupolac.com, www.lactron.com.br, www.lactech.com.br, www.ittdobrasil.com.br.

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Pesquisa revela que maioria dos pernambucanos vai presentear na Páscoa

Mesmo provocando muitas mudanças nos comportamentos dos consumidores, a pandemia não quebrou a tradição dos pernambucanos de presentear nesta Páscoa. O hábito será preservado entre 61% dos entrevistados da pesquisa feita entre clientes da TIM, por meio da plataforma TIM Ads. Os ovos de chocolate continuam como a opção mais popular – é a escolha de 57%, enquanto 6% optam por outros itens variados do doce, como bombons. Uma parcela pequena, de apenas 4% dos participantes do levantamento, gostaria de comprar algo, mas não o fará. Outros 21% disseram não ter o costume de gastar na Páscoa e 13% vão presentear somente crianças. Entre aqueles que vão às compras, somente 4% pretendem superar a barreira dos R$ 300. Para 33% o limite de gasto é de R$ 50, e outros 29% querem investir entre R$ 51 e R$ 100 reais. A pesquisa foi realizada entre 08 e 14 de março com clientes da operadora, que recebem bônus de dados e recargas ao responder as enquetes. . Gustavo Melo é reconduzido à presidência da ABRACEN O presidente do Ceasa-PE, Gustavo Melo, foi reconduzido, por unanimidade, à presidência da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (ABRACEN) para comandar por mais dois anos a entidade nacional. Ao todo, 23 centrais fazem parte da associação a qual representa os principais entrepostos do Brasil. O presidente do Ceasa-PR, Eder Eduardo Bublitz, assumirá a vice presidência. . Aumento do IGPM preocupa o mercado O índice Geral de Preços – Mercado (IGPM) teve alta de 1,95% em março. O resultado demonstra elevação de 7,21% no ano e 29,83% nos últimos 12 meses. De acordo com o advogado André Portela, especialista em direito imobiliário, o número sofre pressão do dólar e do aumento dos combustíveis, refletindo na correção de valores de contratos de aluguel de imóveis. . Horário de funcionamento do Home Center Ferreira Costa na Semana Santa e do novo Decreto O Home Center estará funcionando de Segunda à Sexta das 10h às 20h, Sábado e Domingo das 09h às 17h, nas lojas da Imbiribeira e Tamarineira. Já em Garanhuns, o funcionamento acontecerá da Segunda à Sexta das 10h às 18h e no Sábado das 08h às 14h. Na Quinta (01/04) véspera da Semana Santa, a loja funcionará das 08h às 17h. Sendo no dia 02 de Abril (Sexta-Feira Santa) e 04 de Abril (Domingo de Páscoa), as lojas tanto da Imbiribeira, quanto da Tamarineira e Garanhuns estarão fechadas. . Vivo incorpora mais um smartphone 5G no portfólio A Vivo iniciou as vendas em suas lojas físicas e e-commerce dos lançamentos da Motorola, o moto g10, moto g30 e moto g100, este último já vem pronto para a tecnologia de quinta geração e com oferta exclusiva na operadora, que garante desconto de até R$ 1.400 ao fazer o Vivo Renova e ainda até 10% de cashback ao adquirir os aparelhos pagando com o cartão Vivo Itaucard. . BRK Ambiental oferece vagas para Programa Jovem Aprendiz 2021 A seleção para Programa Jovem Aprendiz 2021 da BRK Ambiental está aberta. Além da experiência prática na BRK Ambiental, os jovens selecionados farão curso teórico no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). As inscrições estarão abertas até 04 de abril, pelo site: www.brkambiental.com.br/trabalhe-conosco na aba Recrutamento externo. O programa é direcionado para jovens entre 18 e 23 anos, que concluiram ou ainda estão cursando o ensino médio.

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Uma doce Páscoa

As festas reúnem e comovem as pessoas e nelas há muitos e diferentes processos culinários que ressignificam as comidas e as tornam simbólicas. Isso acontece porque festa sem comida não é festa. Com certeza, está nas festas um dos principais motivos para experimentar cardápios especiais, que são preparados com ingredientes também especiais; e que marcam a identidade e o motivo destas celebrações. Páscoa sem chocolate, sem o estimado ovo de Páscoa, preparado com diferentes tipos de receitas de chocolate: ao leite, amargo, com amêndoas, e claro com açúcar; além de muitos outros sabores que trazem esta festa para a nossa mesa. O ovo é um símbolo muito antigo que representa fertilidade, vida, continuidade, renascimento, porque a Páscoa no Hemisfério Norte acontece na Primavera, que é a estação da renovação, da procriação, da colheita, das frutas, das flores, das cores; tudo isso é a Pascoa. Antes dos ovos de chocolate, que começaram a aparecer no Século 14, essa festa milenar fazia com que as pessoas oferecessem ovos cozidos, de diferentes aves, e com as cascas decoradas com desenhos e pinturas de variadas imagens que marcassem a alegria da vida. Ainda no Século 14, foram famosos os ovos que foram artisticamente feitos pelo joalheiro Peter Carl Fabergé, que criou ovos de Páscoa como se fossem joias espetaculares feitas de ouro, esmalte e pedras preciosas, sendo exclusivos para as cortes do czar da Rússia. O nosso chocolate, este que identifica a festa da Páscoa, chega no século 16 do México, com a civilização Asteca, que valorizava o cacau como um fruto sagrado, e usado para a feitura de uma bebida chamada “cacuhualt”. Contudo, são os espanhóis que difundem e trazem o cacau, e suas receitas tradicionais, para a Europa; e, é o rei Carlos V, da Espanha, que manda adicionar leite, especiarias e açúcar na bebida. A classificação botânica do cacau – Theobrona cacao –, se feita por Linneu. E o chocolate passa a ser, então, popularmente chamado de “manjar dos deuses”. O cacau é uma espécie nativa da América Tropical, que compreende a região que vai do Peru ao México. E o cultivo do cacau no Brasil começa no século 18, no sul da Bahia, região que até hoje é considerada como a sua maior produtora. E o Brasil ocupa a 5ª posição no mercado internacional do cacau. Uma sugestão de receita para adoçar a sua Páscoa Salame de Chocolate Ingredientes (serve 8 pessoas): 300 gr. de biscoito seco tipo maisena; 150 gr. de manteiga em temperatura ambiente; 200 gr. de chocolate fondente (meio amargo); 2 ovos; 100 gr. de açúcar cristal; açúcar de confeiteiro o quanto bastar; 1 folha de papel manteiga. Modo de fazer: Esfarele grosseiramente os biscoitos secos com as mãos. Leve o chocolate em pedaços para derreter em banho-maria. Enquanto isso, numa tigela, coloque a manteiga e a açúcar e misture bem; aí acrescente os ovos inteiros e continue a mexer até ficar uma pasta lisa e homogênea. Coloque o chocolate derretido, morno, na mistura de ovos com manteiga e açúcar. Misture até fica tudo bem homogêneo; então acrescente os biscoitos e misture a massa com as mãos. Agora, coloque a massa sobre a folha de papel manteiga, com o auxílio de uma espátula, espalhe-a sobre o papel sem que chegue até as bordas. Aí você vai dar a forma cilíndrica para massa com a ajuda do papel, e assim formar o salame. Depois de ter modelado a massa, embrulhe no papel manteiga e amarre as pontas do papel como se fosse um salame, ou embrulhe com papel alumínio. Leva para o congelador para repousar por pelo menos 4 horas. Passado o tempo, você polvilha o açúcar de confeiteiro sobre um tabuleiro, desembrulha o salame de chocolate, e passe-o sobre o açúcar, e está pronto para servir.

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