Arquivos Colunistas - Página 254 De 303 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Colunistas

ENEF coloca em foco as empresas familiares

Georgina Santos e Werner Bornholdt estão nos preparativos para a terceira edição do Encontro de Empresas Familiares (Enef), que acontece pela primeira vez no Nordeste. Promovido pelas consultorias TGI Consultoria em Gestão e Werner Bornholdt Governança, o evento será realizado nos dias 22 e 23 de agosto, no Mar Hotel, em Boa Viagem. As inscrições já estão abertas e o encontro é voltado para empresas familiares com palestras e workshops focados na troca de experiências, facilitando a tomada de decisões estratégicas em relação à governança de empresas familiares.   . Crescimento da MV e novo executivo A MV fechou 2018 com números expressivos. O crescimento em volume de vendas foi de 80% e em receita 21%, o que fez do último ano o melhor em toda a história da empresa. Para dar continuidade ao excelente crescimento registrado e triplicar o valor da companhia em cinco anos, a MV inicia 2019 com um novo executivo na Diretoria Corporativa Comercial. Jeferson Sadocci, há 15 anos na empresa e responsável pela direção das regionais Rio de Janeiro e São Paulo, assume o novo cargo. “Como estamos com a expectativa de que o País caminhe em direção ao crescimento, oportunidades surgirão na área da Saúde. Percebemos necessidades de reestruturação nas instituições do segmento, então vamos oferecer novas ofertas de produtos e serviços para aumentar nossa capilaridade no mercado e o nosso market share”, afirma Jeferson Sadocci. . . Flávio Osso, da Ubook, comemora crescimento do setor de audiolivros Flávio Osso é o executivo da Ubook. A empresa comemora um crescimento de 400% no faturamento em apenas quatro anos de existência. “Diferente de outros países onde o segmento é mais consolidado, audiolivros em CDs ou mesmo K-7 não conquistaram o brasileiro. Primeiro porque não havia o hábito, depois, porque era difícil encontrar esse material para aquisição: mesmo nas livrarias e lojas que ofereciam o produto, achá-los nas prateleiras não era fácil. Diante disso, oferecer o serviço em uma metodologia mais amigável – aplicativo – foi o primeiro passo para conquistar esse usuário. Assim, o perfil conectado do brasileiro e a difusão dos serviços via streaming serviram como pontapé inicial deste projeto”, conta. Ao final de 2017, o Ubook encerrou com pouco mais de 2,5 milhões de usuários registrados. No ano passado, o serviço registrava mais de 6 milhões de consumidores cadastrados. Atualmente, o Ubook conta com mais de 15,5 mil audiobooks. Destes, 2,5 mil estão em português e cerca de 10 mil em inglês. Outras quase 3 mil obras estão em espanhol. Somados a estes audiobooks, a produção e distribuição de conteúdos em áudio de revistas, jornais, podcasts, programas de humor e outros formatos transformaram o Ubook na maior plataforma de audiotainment da América Latina, totalizando mais de 350 mil títulos em português, inglês e espanhol. No ano passado, o Ubook foi um dos finalistas da premiação Excellence Award 2018 na categoria Editora de Audiobooks do Ano, prêmio concedido pela Associação Britânica de Editores, em exaltação à Feira do Livro de Londres.

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Fipel dobra produção e lança primeira fábrica de hambúrguer do N/NE

O Fipel Frigorífico Industrial inaugurou recentemente no município de Igarassu uma nova expansão que dobra sua capacidade de produção e traz o lançamento de novos produtos, entre eles, a primeira fábrica de hambúrguer do Norte/Nordeste. Para se ter ideia do impacto desse crescimento, a produção diária atual da empresa equivale ao que se fabricava mensalmente há apenas oito anos. Sua linha de produtos passou agora a contar com hambúrguer, toscana e linguiça fina. Em área de fabricação, a empresa passa dos atuais 2 mil metros quadrados para 3,3 mil metros quadrados. Os itens já produzidos pela empresa, que somam mais de 1 mil toneladas por mês, devem chegar a 2 mil toneladas/mês.  Para esse aumento de produção, a empresa ampliou também o quadro de funcionários, que gira em torno de 350 trabalhadores, chegará a 500 pessoas. A empresa adquiriu máquinas da marca americana Tomahawk Manufacturing Inc, da catarinense Torfresma Industrial Ltda e da paulista Ulma Packaging. "Todo esse investimento está sendo realizado simplesmente porque queremos continuar sendo reconhecidos, cada vez mais, como quem faz qualidade", explica o empreendedor Gilson Saraiva Filho, um dos sócios do Fipel. O Fipel foi criado em 1997 pelo também empreendedor Marco Porto Carreiro Filho, que batizou a linha de alimentos processados fabricados na empresa com a marca Tony, nome de um antigo frigorífico do pai, fundado em 1981. Hoje a empresa fornece alimentos para todo o Nordeste, além do Estado do Pará, e em breve promete chegar às demais regiões do Brasil.   . River Shopping espera crescimento de 10% nas vendas em 2019 Com vacância próxima a zero, e a previsão de abertura de 4 novas operações nos próximos meses, o River Shopping, dirigido pelo superintendente Welton Carvalho, tem a expectativa de ter um acréscimo nas vendas de até 10% no ano de 2019. O índice fica acima da média nacional de 7% divulgada pela Abrasce esta semana. . . Summerville no Traveller’s Choice TripAdvisor 2019 O Summerville Beach Resort, da rede Pontes Hotéis & Resorts, está na lista dos 25 melhores hotéis para famílias, do Traveller’s Choice TripAdvisor 2019. O Resort localizado em Porto de Galinhas ficou em primeiro lugar da categoria em Pernambuco, 7º no ranking Brasil e em 12º lugar no ranking América do Sul. O Travellers’ Choice é o prêmio máximo concedido pelo site TripAdvisor, baseado em milhares de avaliações de viajantes do mundo todo. Anualmente são escolhidos os melhores hotéis, atrações, restaurantes e outras categorias. A premiação está na 17ª edição. “O Summerville, primeiro resort de porte internacional de um dos balneários mais badalados da Costa Dourada do Nordeste brasileiro, a exemplo dos melhores do mundo, possui uma completa área de lazer, acomodações confortáveis e total infraestrutura para hóspedes de todas as idades. Ocupa uma área verde de cerca de 70 mil m², perfeitamente integrado à paisagem. São 202 unidades habitacionais distribuídas em apartamentos e suítes, além de bangalôs, que podem abrigar, no total, mais de 600 pessoas”, pontua Sérgio Paraíso, gerente de marketing e vendas do Pontes Hotéis & Resorts.       *Por Rafael Dantas é repórter da Algomais  (rafael@algomais.com). O jornalista assina a coluna Gente & Negócios no site da Algomais

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Paula Dias, Antonio Tiné e Michele Cruz lançam a agência Nós da Rede

Diante de um cenário de necessidades digitais do mercado empresarial, Paula Dias, consultora mentora do Porto Digital, e os sócios da Dupla Comunicação, Antonio Tiné e Michele Cruz, criaram a agência Nós da Rede. A empresa entra no mercado oferecendo consultoria, estratégia e soluções digitais para desenvolver empresas e mantê-las em consonância com os novos perfis do consumidor. A grande mudança no mercado global impulsionada pela geração Z - jovens que nasceram a partir do ano de 2001 e que cresceram num mundo imerso na tecnologia e nos avanços digitais - que já representa 32% da população global (segundo dados da ONU) e corresponderão a nada menos que 40% dos consumidores até o ano de 2020 (segundo estimativa da Pew Research. É para se comunicar com esse público que 94,4% das empresas brasileiras estão presentes nas redes sociais (Social Media Trends). Para atender a essas empresas que a agência propõe um serviço de monitoramento das redes e geração de dados que possam ser transformados em estratégias focadas nos objetivos de cada negócio. "Muitas empresas já notam a eficiência do marketing digital para alavancar as vendas e mantê-las competitivas no mercado. Mas não basta apenas usar as plataformas e canais online. As redes possuem um potencial muito maior que não pode ser desperdiçado quando se busca desenvolver uma marca", explica Paula Dias, consultora mentora do Porto Digital e sócia da Nós da Rede. Para Michele Cruz, esse cenário é propício para somar novas ideias e serviços ao que já funciona bem e substituir – digitalizando – o que está obsoleto. “Perder tempo é perder dinheiro. E as verbas devem ser otimizadas, sendo aplicadas com estratégias focadas em resultados tangíveis, baseadas em métricas e relatórios mais exatos. O futuro dos serviços digitais está associado à inteligência”, afirma Michele Cruz, sócia da Nós da Rede e da Dupla Comunicação. “Não serve mais apenas entregar dados às empresas, é necessário que eles sejam lidos e traduzidos em estratégias possíveis e capazes de conduzir a jornada do cliente por um caminho prazeroso, simples e eficaz, criando e cultivando um relacionamento pessoal com ele", completa Antonio Tiné, também sócio da Nós da Rede e da Dupla Comunicação. A Nós da Rede já atende empresas como a Otorrinos Recife e Associação das óticas de Pernambuco (AóticasPE). Gerenciamento de conteúdo e monitoramento digital, geração e conversão de leads, marketing digital, Google Ads, Youtube Advertising, Instagram Ads, mobile marketing, E-commerce, CRM, SEO e automação estão na lista de serviços oferecidos pela Nós da Rede. . . Eduardo Fialho é o novo diretor de criação da Blackninja Além de investir no digital e na mudança de escritório, a Blackninja anuncia a contratação de Eduardo Fialho para a diretoria de criação. Publicitário e com formação em criação na Brother Escuela de Creativos, na Argentina, o profissional acumula na carreira prêmios em publicações especializadas do segmento. . . GEFE lança programa focado em reabilitação e projeta crescimento de 20% em 2019 As cardiologistas Valéria Lafayette, Fátima Buarque e Danielle Batista (foto), integrantes do GEFE - Grupo de Ensino e Formação em Ergometria junto com os médicos Carlos Eduardo Montenegro, Inês Remígio e Betty Maia, lançam um novo braço da empresa, com foco em reabilitação para cardiopatas. Em parceria com a academia Clube 17, o grupo inicia, em março, o Programa de Reabilitação Cardiovascular ClubeCor, o primeiro da Região Metropolitana do Recife. Formado por uma equipe multidisciplinar, com médios cardiologistas e profissionais de educação física, o programa irá oferecer um acompanhamento personalizado e individualizado para os clientes, que também terão acesso à estrutura da Clube 17 para a realização dos treinos supervisionados. Fundado em 2017 com foco na realização de cursos e treinamentos para profissionais da área de saúde, o GEFE projeta, com a criação do novo braço, um crescimento de 20% neste ano.

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Cachaça: água que passarinho não bebe

Pela goela abaixo desce a branquinha – água que passarinho não bebe – abrindo refeições, abrindo conversas, aproximando pessoas ou representantes do que é sagrado. É a abrideira, um contato privilegiado entre o sabor, o ardor, o estilo de bebida forte, bebida que inaugura os diálogos com o mundo. É bebida que aproxima o santo. Seja que santo for, santo individual, coletivo, santo identificado, nominado ou mesmo santo inventado na hora. Dar bebida para o santo. Dar para o santo. Jogar no chão o primeiro gole como um pedido de licença, saldando o chão, saldando ancestrais e homens. Oferecer a terra é oferecer aos vivos e aos mortos, celebrando uniões entre hoje, ontem e desejando uma fala simbólica com o amanhã. Terra, chão, território ancestral; território concreto do trabalho, das relações sociais. Cachaça no boteco, no botequim, na banca de feira e de mercado, na esquina, no bar ou mesmo em casa, evoca um sentido/sentimento do mundo dos homens. É a bebida forte que determina num sentimento de ancestralidade no território masculino e que também celebra a conquista do herói. Herói identificado ou mesmo herói coletivo. É a lembrança do provedor, do caçador, do guerreiro, daquele que chega para marcar um papel, uma função social. Tudo isso transita pelo amplo imaginário fundante da nossa bebida forte, a cachaça. A cultura judaico-cristã incumbiu-se e determinou o papel histórico e patriarcal do homem. Em permanente atualização o papel relativiza-se entre a caçada do provedor a ida ao supermercado ou mesmo provendo na quitanda mais próxima e que também é resumo da realidade/alimentação. São comportamentos, formas de contatar com o mundo externo. Nesse contexto a bebida é um limite, entre o tempo histórico e o tempo mágico. Baco certamente já sabia o que fazia com a razão e o pragmatismo dos homens. A cachaça encarna um sentimento nacional. O sentimento do brasileiro. Há também uma representação mimética entre a cachaça e o machismo. Esse vinho de borras, a cachaça brasileira, é resultado da cana sacarina, oriunda do sudoeste asiático. A cachaça é bebida de contatos, de socialização e também uma bebida solitária. É uma busca pelo espírito da cana-de-açúcar. Profundamente espiritual e espiritualizada é a cachaça: um ser, uma entidade socialmente incluída nos rituais cotidianos ou em complexas situações de liturgias, de cerimônias coletivas, intermediando pessoas e personagens. Jean Baudrillard afirma que: “tudo é solúvel no amor, tudo é solúvel através do amor.” Digo: tudo é solúvel na cachaça. Não é uma apologia e nem uma enebriada defesa da purinha, da branquinha. Ela não necessita de defesa e sim de conhecimento e de compreensão integrada à vida e aos símbolos da cultura. Cachaça, uma bebida acima do bem e do mal.

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21 lições para o século 21 (por Francisco Cunha)

Esse é o título do mais novo e excelente livro de Yuval Harari, autor do também muito bom Sapiens – Uma Breve História da Humanidade. Harari é professor da Universidade Hebraica de Jerusalém. O 21 Lições é o seu terceiro livro. Entre este último (sobre o presente) e Sapiens, o primeiro (sobre o passado), lançou Homo Deus – Uma Breve História do Amanhã (sobre o futuro). Todos três muito instigantes e resultado de uma inteligência viva e provocativa. Quem ainda não leu nenhum, sugiro começar pelo mais recente, o 21 Lições, depois, se gostar, pode passar para o Sapiens e, por fim, Homo Deus. Penso tratar-se de uma leitura obrigatória para quem tem interesse pelo tema e preocupação com as tendências de peso relativas a costumes, tecnologia e negócios, neste momento de profundas transformações e, ao mesmo tempo, de tantas informações desencontradas em que vivemos. A primeira frase de Harari no 21 Lições, logo na introdução, é a seguinte: “Num mundo inundado de informações irrelevantes, clareza é poder”. E é justamente isso que ele provê com seus escritos: clareza. Observando o Século 21, enumera as três principais ameaças globais para o futuro no planeta: (1) a sempre presente possibilidade de guerra nuclear com detonadores acessíveis por ditadores de plantão; (2) o aquecimento global com o seu risco associado de colapso ecológico; e (3) a disrupção digital com a dupla revolução da inteligência artificial e da biotecnologia. Em contraposição, enumera as articulações já existentes (uma ecologia, uma economia e uma ciência globais), faltando uma política global capaz de evitar o pior por meio de uma articulação consequente. No que diz respeito especificamente à ameaça da disrupção tecnológica (biotecnologia + inteligência artificial), diz: “A revolução tecnológica pode em breve excluir bilhões de humanos do mercado de trabalho e criar uma nova e enorme classe sem utilidade, levando a convulsões sociais e políticas com as quais nenhuma ideologia existente está preparada para lidar”. Já serão evidências disto o Brexit, a eleição de Trump, as migrações em massa e as recentes manifestações dos coletes amarelos em Paris? Refletir e especular organizadamente sobre o futuro é, de longe, a melhor maneira de se preparar para enfrentar as ameaças e aproveitar as oportunidades que surgem. Harari ajuda muito nisso.

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A Geração Y e o futuro do consumo

Tenho escrito há quase dois anos sobre o futuro das pessoas, das empresas e dos mercados e percebido que essa transformação está acontecendo todos os dias perto de nós. Na convivência com a equipe da minha empresa, com minhas filhas e outros jovens entre 18 e 30 anos, que fazem parte da Geração Y ou Millenials, fica claro que esse futuro já é quase presente quando analiso a forma de pensar e agir desse grupo: 1. Para a Geração Y, o foco na profissão está acima das outras coisas. A carreira é o principal investimento dessa geração. Eles querem causar impacto em suas profissões e deixar uma marca relevante para a sociedade. 2. Por causa do foco na carreira, a busca por novos desafios profissionais leva a Geração Y a trocar de emprego e de cidade com muita frequência. Por isso, eles não compram imóveis. Preferem dividir o aluguel com outras pessoas de mesmo estilo de vida. 3. Em função de não comprar imóveis e dividir o aluguel, a Geração Y não compra móveis, nem eletrodomésticos, nem enxoval de casa. Eles alugam apartamentos mobiliados, próximo do emprego e com infraestrutura básica ao redor. 4. Como a Geração Y mora perto de onde trabalha, não precisa comprar carro. Eles preferem o transporte público e serviços compartilhados, como Uber e aluguel de bicicletas. 5. Como a Geração Y foca no profissional, casamento e filhos não estão na lista de prioridades desses jovens. Muitos deles, inclusive, decidiram não ter filhos. Portanto, não vão movimentar setores relacionados à criação e educação, como escola, transporte, material escolar, plano de saúde, supermercado, fraldas, roupas etc. A partir dessas constatações, observa-se que a demanda por produtos da indústria da transformação – tais como imóveis, automóveis, eletrodomésticos, entre outros – começa a ser impactada pela primeira vez em muitos anos. E que o estilo de vida da Geração Y coloca em questão o modelo econômico tradicional, pois esses produtos para serem fabricados movimentam uma grande cadeia de valor e geram milhares de empregos. Por outro lado, os jovens da Geração Y ativam outros setores da economia baseados na oferta de serviços, tais como viagens, restaurantes, festas e o comércio eletrônico. Mas o consumo maior de serviços em relação à diminuição da demanda por produtos da indústria da transformação será suficiente para manter o atual nível econômico do País e a quantidade de empregos? Será que o mundo está preparado para o cidadão “Y”? Será que dá tempo de se preparar? Nesse momento, quanto mais observo, tenho mais perguntas do que respostas. E perguntas que me geram mais perguntas. Por isso, nas próximas edições da coluna Vida Digital, ao longo de 2019, vou relatar outras experiências que tenho passado para mostrar como esse futuro está se tornando realidade e o que fazer diante disso.

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Fini aposta no mercado de Petrolina

A Fini, uma das gigante da produção de balas de gelatina, conta com duas franquias na Região Metropolitana do Recife e aposta agora na entrada no mercado de Petrolina. A marca cresceu 30% em 2018, passando de 55 franquias para 71. "Fazemos estudos de mercado frequentemente e identificamos Petrolina como foco para nossos negócios. O poder aquisitivo da população, a faixa etária e o estilo de vida vão ao encontro das necessidades da Fini. Por isso, estamos em busca de empreendedores que desejem abrir seu próprio negócio e que queiram ser nossos parceiros", comenta Patrick Ramos, gerente nacional de franquias da Fini. Segundo informações da companhia, a taxa de retorno de investimento é entre 18 e 24 meses. Em pernambuco as franquias estão no Shopping Rio Mar, em Recife, e no Shopping Guararapes, no Jaboatão dos Guararapes. O empreendedor interessado em se tornar um franqueado deve investir a partir de R$ 120 mil para abrir um quiosque da marca, que integra o Grupo Sánchez Cano e está presente em mais de 80 países. Um novo modelo de quiosques começará será implementado no segundo semestre, com um layout mais moderno e interativo e novas cores.     Um novo conceito em consultório odontológico chega ao Recife A Blanc, comandada pelos sócios cirurgiões-dentistas Katarina Chaves e Paulo Santos, oferece tratamento  premium com os melhores equipamentos e tecnologias disponíveis na Odontologia. A equipe é formada por seis profissionais que dividem as atuações entre dentística, endodontia, implantodontia, odontopediatria, ortodontia, periodontia, prótese dentária e cirurgia bucomaxilofacial. Especializada em estética do sorriso, o consultório oferece tecnologia avançada, como a iTero intraoral Element Scanner, que possibilita um escaneamento preciso da boca do paciente, auxiliando no planejamento e execução do tratamento. O consultório está localizado no Empresarial Trade Center (na sala 2412, torre 3), no RioMar Shopping.     Casa de Bolos está mais uma vez entre as 50 maiores franquias do Brasil   De acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising) a rede Casa de Bolos, pioneira no segmento de bolos caseiros, está entre as 50 maiores franqueadoras do Brasil. A rede está entre as oito franquias de alimentação do ranking que cresceram em números de unidades, passando de 305 em 2017 para 340 unidades em 2018. Em Pernambuco a rede tem duas unidades, uma no Hipódromo e outra inaugurada recentemente em Boa Viagem. “Estamos muito satisfeitos por estar mais uma vez no ranking como uma das maiores franquias do Brasil e orgulhosos de nossas práticas que nos levaram a ser uma das melhores oportunidades oferecidas no segmento do franchising brasileiro”, afirma Rafael Ramos, diretor de marketing da rede. “Nossa meta para 2019 é inaugurar mais 60 lojas, totalizando 400 unidades em todo o Brasil”, finaliza o executivo.

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Chocolate

Faltava quase meia hora para o início da audiência quando adentrei na Vara do Trabalho de uma cidade da Mata Sul de Pernambuco. A advogada do trabalhador veio em minha direção e perguntou-me, como de costume, se havia proposta de acordo. Seria mais um dia normal de trabalho na rotina de um advogado trabalhista de usina. O negócio era meio que tabelado. O trabalhador safrista receberia R$ 500, caso cedesse ao acordo. Se estivesse “reclamando duas safras”, o valor seria R$ 1 mil. Bastava acionar o piloto automático e o dia seria como outro qualquer. A ordem da usina era fazer uma proposta em valores inferiores, até que se chegasse, no máximo, aos limites pré-fixados. Como Sr. Irineu tinha laborado apenas uma safra, a proposta a ser feita era de míseros R$ 300, para se chegar até no máximo a quinhentas pratas, limite imposto pelo meu cliente. Depois de fazer milhares de acordos em período de um ano, passei a enxergar as pessoas como números, sem saber as histórias e experiências de vida que possuem as linhas daquelas mãos ásperas e calejadas. Passei a ignorar, por força da rotina e por insensibilidade mesmo, que diante de mim existiam expectativas, sonhos, amarguras, desejos, necessidades e frustrações. Adentramos na sala de audiência. Como de praxe, a juíza perguntou se as partes tinham interesse numa conciliação. Eu disse que do lado da usina interesse existia. A advogada do reclamante sugeriu o valor R$ 1.500. Do lado de cá eu disse que a proposta seria trezentos contos. Um abismo entre os dois polos. O jogo se joga assim mesmo. Três pessoas discutindo valores como se naquele recinto não houvesse mais ninguém, nem mesmo Sr. Irineu, o dono do dinheiro. Depois de alguns minutos de negociação, ouve-se a voz mansa e calma vinda do caboclo: “Eu aceito” A Juíza retrucou: “Sr. Irineu, essa proposta da usina é muito baixa. Eu não homologo o acordo se o valor for este”. “Mas eu quero”, insistiu o pobre coitado, agora com a voz embargada. “Mas não vou homologar não senhor”. “Excelência, a usina chega a R$ 500 pra fechar agora”, encurtei o papo porque a juíza já havia homologado milhares de acordos nesse mesmo patamar e não havia porque não fazer o mesmo neste caso. “Seja lá qual for o valor, por favor, encerrem logo isso, e me entreguem o dinheiro”. O tom de voz já meio choroso do trabalhador, deixou transparecer um certo desespero, fazendo pairar no ar a curiosidade de todos, deixando a sala em silêncio. Ele continuou: “Hoje é aniversário da minha filha, Jéssica. Ela tem 9 anos. Eu prometi que volto para casa com seu presente. Eu não tenho dinheiro nem para o ônibus da volta. Mas, doutores, eu volto pra casa hoje nem que seja com uma barra de chocolate. Nem que eu tenha que assaltar. Vocês podem ser letrados, mas nunca vão saber o que estou sentindo”. Mais alguns segundos de silêncio profundo... “Acordo homologado!”, sentenciou a juíza em voz alta e com olhos marejados.

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Energia solar avança em Pernambuco

A energia solar parece enfim dar os primeiros passos de uma caminhada mais acelerada de crescimento em Pernambuco. Em 2018 a microgeração de energia distribuída (realizada por residências e pequenas empresas para consumo próprio) a partir da fonte solar saltou de 5,9 MW em janeiro para 15,6 MW no último mês do ano, um avanço de 264%. O desempenho positivo também aconteceu na contratação de geração centralizada (realizada por usinas solares) que subiu em torno de 50% no período, passando de 222 MW contratados no início do ano para 323 MW, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Hoje apenas 1% da matriz energética brasileira é composta por energia solar. A projeção da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) é que em 2030 essa participação alcance a marca dos 10%. A projeção da empresa BloombergNEF é ainda mais otimista ao prever uma participação de 32% também em 2030, o que significaria a liderança entre todas as fontes de energia do País. Hoje a microgeração distribuída é liderada pelos Estados no Sul e Sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Paraná são os Estados líderes). Pernambuco está apenas na décima colocação nesse ranking. O Brasil possui atualmente 350 megawatts (MW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos. Já na geração centralizada o Nordeste é o destaque (Bahia é o primeiro lugar, seguido de Minas Gerais, Piauí e Ceará). Os investimentos acumulados no Brasil nesse segmento são de aproximadamente R$ 20 bilhões até final de 2018. De acordo com o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, a associação recomenda que até 2030 o País gere 30 GW de energia solar. “Isso pode proporcionar ao Brasil a atração de R$ 100 bilhões de investimentos privados, além da geração de um milhão de empregos no setor”. Ele afirma que o grande problema do País para impulsionar a cadeia produtiva dos equipamentos para geração fotovoltaica é a alta carga tributária. “Isso tem feito com que o fabricante nacional produza sempre os equipamentos com preços mais elevados”, destaca. Atualmente o País possui mais de 40 fabricantes desses equipamentos, que estão em sua maioria no Sul e Sudeste do País, com algumas unidades no Nordeste e Centro Oeste. Em Pernambuco, Sauaia sugere um aprimoramento no Programa PE Solar, lançado em 2014, para que o Estado avance mais rápido. Apesar dos indicadores positivos de 2018, o Estado tem perdido posições no ranking nacional. “O estímulo ao acesso aos financiamentos, a inclusão dessa tecnologia na geração dos edifícios públicos, o aprimoramento do licenciamento ambiental (mais ágil e fácil de acompanhar), estruturação de uma campanha de conscientização da população e o estabelecimento de metas para o crescimento dessa tecnologia no Estado são algumas das nossas recomendações para o PE Solar”, propõe Sauaia. Ele sugeriu ainda a inclusão dessa tecnologia nos programas de habitação popular e a redução da complexidade de pedidos de conexão junto à Celpe. Neste ano, um avanço na popularização dessa tecnologia em todo o País foi a liberação de crédito para pessoa física pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do Programa Fundo Clima e Finame Energia. “Essas mudanças contribuem para que a fonte fotovoltaica consiga demonstrar sua competitividade e ajude a democratizar o acesso a essa tecnologia”, afirma o presidente da Absolar. Para 2019, Sauaia aposta que o Governo Federal demandará mais atenção ao incentivo da geração de energias renováveis de olho no potencial de atração de investimentos e de geração de empregos. *Por Rafael Dantas é repórter da Algomais  (rafael@algomais.com). O jornalista assina a coluna Gente & Negócios no site da Algomais

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Grupo Dislub entre as dez mais do país

O presidente do Grupo Dislub Equador, Humberto Carrilho, comemora os bons números alcançados pela empresa em 2018. Foram mais de 1,4 bilhão de litros de combustíveis vendidos, além da conquista do 4º lugar no ranking brasileiro de importação e distribuição de gasolina. Em relação ao diesel, o desempenho também foi positivo, saltando do 10º para o 8º lugar. Com este feito, o Grupo pernambucano se consolidou entre as dez maiores distribuidoras de combustíveis do Brasil.    

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