Arquivos Rafael Dantas - Página 134 De 190 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Rafael Dantas

Sindsegnne tem nova diretoria

O Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (SindsegNNE) tem uma nova diretoria que estará atuando deste ano até 2022. À frente da presidência está o executivo Ronaldo Dalcin, superintendente Comercial Varejo Nordeste da Tokio Marine. Ele aponta que os desafios da gestão são fortalecer a cultura do seguro na região e difundi-la amplamente em todos os segmentos da sociedade. “O ecossistema de seguros tem observado grandes mudanças e novas gerações estão adentrando nosso mercado, com variados perfis de consumo”, analisa Dalcin. Ele destaca que o setor tem observado aumento na procura nos últimos meses por causa da pandemia do coronavírus, principalmente para os seguros de saúde, de vida e também para os seguros contra riscos cibernéticos, já que muitas empresas precisaram se adaptar rapidamente ao teletrabalho e às novas ferramentas tecnológicas. Com sede no Recife, o Sindsegnne atua nos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas, Acre, Roraima, Amapá e Rondônia.

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Shoppings virtuais em alta durante a pandemia

O novo coronavírus mudou o hábito de consumidores ao redor do mundo, até os mais resistentes às novas tecnologias estão se adaptando à cultura do digital. Segundo dados da SmartCommerce, quase 40% dos atuais compradores online fizeram sua primeira compra em março. Para auxiliar empreendedores e consumidores nessa atual realidade, a Sicredi Recife oferece um serviço de marketplace e reforça a utilização dos seus canais de atendimento virtuais. O isolamento social necessário para a contenção da Covid-19 está obrigando muitos consumidores a vencerem a resistência às plataformas digitais. Um levantamento feito pela NZN Intelligence apontou que 71% dos entrevistados pretendem aumentar o volume de compras online. A transformação digital, que já era pauta antes do novo coronavírus, segue em ritmo mais acelerado. Transações financeiras e compras online já faziam parte dos hábitos de muitas pessoas e agora passaram a ser essenciais para um número cada vez maior. Para atender a essa demanda, as empresas também estão se adaptando. Os marketplaces, uma espécie de shopping center virtual, são uma boa alternativa para manter os negócios em funcionamento, e a Sicredi Recife está atenta a isso. A instituição financeira cooperativa conta com um espaço online de produtos e serviços, o “Sicredi Conecta”. A ferramenta promove negócios digitais entre associados, evitando o contato direto e incentivando o comércio local. “O app permite que os usuários anunciem e vendam produtos e serviços de maneira segura. É uma solução inteligente e simples para manter as vendas e o desenvolvimento financeiro, para além dos financiamentos e linhas de créditos”, explica a gerente de Negócios da Sicredi Recife, Sandra Bradley. O Sicredi Conecta já tem mais de 11 mil usuários em todo país. Só no final de março, quando foi decretado o isolamento social em diversas regiões, o marketplace da Sicredi registrou 2 mil novos usuários em apenas uma semana e quintuplicou o número de pessoas que clicaram no botão comprar. Além do marketplace, a Sicredi Recife também disponibiliza um app para diversas transações, sem precisar se deslocar até uma agência, com consulta de saldo, extrato, senha e a fatura do seu cartão, transferências, pagamentos e gerenciamento de investimentos. “É como ter uma agência móvel nas suas mãos, de forma fácil, simples e segura”, garante Bradley.

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Vivo lança banda larga e TV com Vivo Fibra em Caruaru

A Vivo anuncia a chegada de sua rede de fibra (FTTH) à cidade de Caruaru. Com planos de banda larga de até 300 Mega de velocidade de download, a oferta da empresa contempla tanto clientes residenciais quanto empresas de todos os portes nos bairros que serão atendidos. A Vivo também fornece serviço de TV por assinatura pela mesma rede de fibra, o IPTV, com melhor qualidade de imagem, som e conectividade. Caruaru faz parte do cronograma de municípios selecionados pela Vivo para receber a rede de fibra em 2020. Os clientes residenciais podem usufruir da conexão da Vivo de forma completa: banda larga residencial (com planos de até 300 Mega de download e serviços digitais), HomeAssist, TV por assinatura e telefone fixo. O combo com banda larga (100 Mega), HomeAssist, TV por assinatura (dois pontos do pacote Ultimate HD) e telefone fixo (Ilimitado pra todo o Brasil) sai por R$ 279,97/mês. Os clientes corporativos também poderão aproveitar uma oferta especial. As empresas que optarem por adquirir a oferta Vivo Total (fixo + móvel), podem usufruir de Vivo Fibra 300 Mega por apenas R$99,99 e ainda levam o dobro de franquia de dados nos planos de celular Vivo.

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Natura está no topo de ranking de reputação corporativa no Brasil

O CEO de Natura&Co América Latina, João Paulo Ferreira, segue entre os dez líderes empresariais com melhor reputação no país, na 8ª colocação. "Estar mais uma vez no topo do ranking Merco é motivo de enorme satisfação para a Natura. É muito importante termos metodologias rigorosas que permitam dar visibilidade e transparência aos critérios que elegem as empresas mais respeitadas do Brasil", afirma o CEO. "É sabido que reputação é baseada na capacidade de uma empresa cumprir sua promessa de marca e os propósitos que defende. Em tempos tão desafiadores, receber esse reconhecimento é mais um estímulo para a nossa jornada”. Para o elaborar a lista, o monitor realizou mais de 4 mil entrevistas, entre julho e dezembro de 2019, com executivos de grandes empresas, especialistas de diversos setores (analistas financeiros, membros do governo, acadêmicos e representantes de ONGs, entre outros) e consumidores.

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Condomínio Solidário arrecada alimentos e itens de higiene

Integrada com as necessidades sociais e as demandas causadas pelo impacto da Covid-19, a Moura Dubeux Engenharia se uniu à ONG Novo Jeito e criou a campanha “Condomínio Solidário”. O objetivo é arrecadar alimentos para que a instituição destine as doações a pessoas em situação de vulnerabilidade social. A ação é articulada com síndicos, administradoras e moradores de edifícios na Região Metropolitana do Recife. A Moura Dubeux vai facilitar a doação para as pessoas, que não precisam se deslocar para ajudar a quem precisa. Até o momento, as doações ultrapassam a marca de 600 quilos, e a expectativa é de chegar a mil na próxima semana. O volume está sendo coletado pela empresa e enviado à ONG. “Além disso, doamos duas mil cestas básicas e criamos um sistema de coleta para facilitar a arrecadação”, explica Eduarda Dubeux, gerente de marketing da MD.

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O consumo e o consumidor no pós-pandemia

Como será o consumo e o consumidor no cenário pós-pandemia? Para entender essas mudanças que estão prestes a ser conhecidas com a reabertura do comércio após o isolamento, conversamos com o consultor e professor da Unicap, Rodrigo Duguay. Ele fala sobre consumismo, e-commerce e das prováveis transformações no comportamento das pessoas após a quarentena. Confira! Quais as principais mudanças no comportamento do consumidor que podemos esperar no cenário pós-pandemia? Todo o cenário de crise se segue de um comportamento de consumo mais conservador e moderado. De modo geral o apelo racional para o consumo de bens e serviços mais consolidados é um padrão nestes momentos. Mas acredito que as perspectivas neste cenário vão um pouco além disso: a velocidade como o mundo contemporâneo foi afetada com esta crise e a ideia do confinamento podem provocar uma série de reflexões estruturais na sociedade e no consumo. O primeiro efeito no cenário pós-pandemia está diretamente relacionado ao aumento do comércio on-line, especialmente em setores em que este tipo de consumo estava limitado ou estagnado. Além de supermercados, a tendência é que vestuário, acessórios, insumos para o lar (construção/reforma) e até móveis/decoração tenham ampliação de vendas neste formato. No entanto, a experiência de compra para alguns segmentos, como o de luxo deve ser ampliada: o momento da compra e o ambiente da venda será valorizado por quem pode e quer pagar mais. Para ter um ambiente de compra comum, esta classe de consumo vai ter de consolidar as entregas e um serviço de excelência. A exigência em relação à logística será outro problema: atrasos, cobrança de altas taxas de entrega e padrão de embalagem baixo não serão mais tolerados como antes. Com a comparação dos serviços e consolidação dos diversos deliverys que vão além dos aplicativos, o consumidor se tornará mais exigente e consciente do que é adequado. . O "consumismo", tão forte nesse período pré-crise, tende a ser questionado nesse momento de maior crise econômica? O consumo supérfluo tende a ser mais questionado? Esta é outra questão fundamental. O consumo tem um efeito direto sobre o planeta e o supérfluo tende a ser revisto. É difícil que o capitalismo abra mão sem uma pressão do consumidor dos padrões de obsolescência programada que usa hoje em produtos tecnológicos. Ou que opte por embalagens e manejo ecológico de produtos sem uma exigência do consumidor. Num primeiro momento, a queda da renda e do emprego dará conta deste questionamento. Num segundo momento, vivenciar este novo padrão de consumo levará os consumidores a um novo momento de vivenciar a compra. Não é o fim do supérfluo: é o questionamento sobre que tipo de supérfluo deve ser consumido. O valor a se pagar por determinados tipos de consumo – ambiental, financeiro, social – será questionado como nunca. O preço absoluto deve ser substituído pela ideia de valor, uma questão subjetiva que deve ir além do financeiro e mensurar os efeitos do consumo sobre o planeta, a sociedade e a vida de cada um. . A população tende a aumentar os seus gastos em saúde e bem estar? Essa já era uma tendência pré-crise, mas deve se acentuar após esse trauma da Covid? Essa é a questão fundamental: gastaremos mais ou exigiremos mais do Estado? Acho que a tendência é consumir mais preocupado com estes valores, mas diversos produtos terão de rever sua política em relação a isto, incluindo os serviços públicos. Seguros saúde não poderão mais se limitar a prover exames, consultas e procedimentos. Medicina integrativa e serviços de longo prazo serão exigidos. Planos de saúde como o Prevent Senior que lidam com a terceira idade terão de ter políticas específicos para cenários como o da pandemia atual. Educação para a saúde também será um setor que deve ter ampliação: muito além da atividade física, alimentar-se e estar saudável vai fazer a pauta das classes de maior poder aquisitivo. Para as classes médias, serviços devem entrar em pauta como praxe, incluindo os de saúde mental. Temos oportunidade de construir um novo mundo para a Saúde. Mas isso são só suposições – a sociedade também pode se acomodar a patamares anteriores, a depender de como a economia se recupere e o emprego volte. A perspectiva inicial, contundo, é que muitas mudanças surgirão. . Se fala muito de aumento da digitalização do consumo. O que esperar ainda mais do e-commerce? Que outras formas de consumo digital devem ganhar espaço? De acordo com a pesquisa da Cadastra, teremos outra realidade neste consumo. Mais do que isso, quem já estava em processo avançado de digitalização ou tinha o serviço de delivery saiu na frente e conseguiu testar as brechas do seu serviço. Os que ainda não possuíam este tipo de frente de venda teve de se adaptar. De acordo com a OpinionBox, 65% dos brasileiros deixaram de frequentar lojas físicas como forma de prevenir o contágio por coronavírus. É uma queda numa dimensão nunca vista, numa velocidade recorde. A crise obrigou todos a se reinventarem. Ainda segundo a Consultoria Cadastra, O interesse de busca pelo termo “delivery” vem sofrendo mudanças desde o início da pandemia. O que impressiona, no entanto é como esta procura inicial foi rápida: após o início da pandemia foi observado um crescimento recorde pelo termo na internet brasileira: de 90,5 mil no mês de março do ano passado para 450 mil em março de 2020. Mesmo grandes redes, com serviços já estabelecidos, apresentaram um crescimento no fluxo de acessos digitais impressionante: Pão de Açúcar (+100,64% de tráfego); Carrefour (+37,65% de tráfego) e Extra (+15,78% de tráfego). O consumo digital também deve sofrer influência de novos hábitos: À medida que os números da Covid-19 passam a subir, o consumo de alimentos congelados e restaurantes caiu. De acordo com a OpinionBox, 33% dos entrevistados em pesquisa para este novo cenário começaram a cozinhar em casa. Buscas de frases “como fazer pão” e “receitas”, atingiram níveis recorde de interesse de busca desde 2004. Isto impacta diretamente na compra de ingredientes frescos, farinhas e até mesmo utensílios para culinária e

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Jamp cresce durante a pandemia

Diante de um cenário de avanço do coronavírus e de necessidade de isolamento social, o consumidor brasileiro está reconfigurando seus hábitos de consumo. Relatório recente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (AbComm), em parceria com a Compre & Confie, mostra que houve um crescimento de mais de 100% no comércio online, em categorias como saúde (111%), quando comparados os meses de fevereiro e março de 2020 com o mesmo período de 2019. Levantamento da Ebit | Nielsen, por sua vez, atesta que as compras de produtos de saúde no Brasil aumentaram impressionantes 972%, somente entre os dias 2 e 8/03, quando comparadas as do mesmo período do ano passado. É nesse contexto que a Jamp vem se consolidando como uma alternativa essencial para o enfrentamento do coronavírus. Surgida ainda em 2018, a solução pernambucana - focada em garantir que usuários possam visualizar a disponibilidade de estoque na maior variedade de farmácias possível, via hiperlocalização, comprar medicação a baixo custo e receber em casa em pouco minutos e com frete grátis (em Pernambuco) - ganhou ainda mais relevância nestes tempos de pandemia. Disponível em formato de app (já com 10 mil downloads realizados), para sistemas Android e iOS, além do site, a plataforma lançou a campanha Jamp Previne Corona, no último mês de março, com foco em avisar seus usuários sobre a chegada de máscaras e álcool em gel (um dos grandes aliados no combate à Covid-19) nos estabelecimentos cadastrados na ferramenta. A ação Jamp Previne Corona busca ainda evitar o deslocamento desnecessário das pessoas a esses locais, garantindo também que os usuários adquirissem produtos certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com um aporte financeiro inicial de R$ 400 mil e mais de 200 farmácias cadastradas - 182 somente de PE - , a Jamp surgiu, dentre outras, da necessidade de um de seus idealizadores, o jovem empresário Alexandre Dornellas, 24 anos, durante um período de internação hospitalar em 2018. “Tive alguns problemas de saúde e precisei ficar, quase uma semana, internado no hospital e dois meses em observação em casa. Nessa época, o que eu menos queria era sair de casa para comprar remédios, e não queria comprá-los online, pois demoravam até 7 dias para chegar”, relembra. “Foi aí que eu e meu sócio, Thiago Ribeiro, decidimos pivotar o nosso marketplace de lojas hiperlocalizadas (Pocshop) para a Jamp, dando um foco no nicho de saúde, garantindo que pacientes e usuários pudessem comprar sua medicação a baixo custo e recebê-la em casa em pouco minutos”, complementa Dornellas. Via de Mão Dupla contra o Corona A Jamp possui uma tecnologia única, baseada numa estrutura de “Sistema Espelho”, que permite às farmácias locais “virtualizarem” todos os seus produtos disponíveis em loja, em tempo real e em poucos segundos, incluindo informações de estoque, preço, imagens, descrição, categoria e promoções dentro da ferramenta. “Para o pequeno lojista, essa ferramenta é perfeita, pois permite que os usuários tenham acesso à loja, mesmo estando em casa, aumentando muito a competitividade do estabelecimento e mantendo a possibilidade de venda alta, ainda que a loja esteja fechada ou só com um funcionário”, comenta Alexandre. Vale destacar que a plataforma não cobra taxa de setup para que o lojista se cadastre na ferramenta. ”Ele precisa ter apenas um CNPJ e seguir as leis vigentes do mercado farmacêutico. Para se cadastrar conosco, basta mandar um e-mail para contato@jampapp.com.br, que os nossos especialistas entram em contato para passar as instruções e realizar os devidos treinamentos”, esclarece Dornellas.

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Produção industrial de Pernambuco registra maior queda dos últimos anos

Do Sistema Fiepe Sob o efeito da crise desencadeada pela Covid-19, a produção industrial de Pernambuco do mês de março registrou a maior queda da série histórica, que teve início em 2010. O impacto intenso está relacionado à redução na demanda por produtos e à retração dos empregos nos principais setores econômicos locais. Na comparação com fevereiro de 2020, o volume de produção caiu 10,8 pontos, atingindo o resultado de 36 pontos. Na visão do economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Cézar Andrade, a situação se agravou porque todos os índices avaliados na pesquisa, como a utilização da capacidade instalada, das condições financeiras e do acesso ao crédito, caíram bruscamente. “Com todos esses elementos juntos desacelerados, não há como termos cenário diferente. Isso porque, tudo está atrelado e depende da capacidade de consumo das pessoas, que, hoje infelizmente, está comprometida em razão dos efeitos do coronavírus na saúde e na economia”, analisou. De acordo com o levantamento feito pela FIEPE, com base nos dados da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o índice de Evolução do Número de Empregados saiu de 49,2 pontos em fevereiro para 40 pontos em março, com uma avaliação negativa de 9,2 pontos. O resultado fica atrás apenas do registrado em agosto de 2015, quando chegou a 39,8 pontos, cujos reflexos se davam em razão das crises política e econômica do País naquela época. O declínio na evolução do Número de Empregados tem reação direta no índice da Utilização da Capacidade Instalada das indústrias do Estado, que alcançou a maior queda mensal já registrada, assim como o menor nível, desde a série histórica da pesquisa. O indicador atingiu 56,7 pontos percentuais em março deste ano, quando, em fevereiro, era de 70 pontos. As condições financeiras da indústria no primeiro trimestre deste ano também contribuíram para que o resultado final fosse o pior dos últimos 10 anos. Um dos índices dessas condições financeiras é o de acesso ao crédito, que recuou 6,1 pontos, saindo de 35,8 pontos registrados no quarto trimestre de 2019 para 29,7 pontos no primeiro trimestre de 2020. “Percebe-se que esse resultado é ruim, porque, justamente quando as empresas mais precisam de recursos, o acesso ao crédito para capital de giro não acontece”, frisou Andrade. O economista da FIEPE chamou atenção ainda para a satisfação financeira e para o lucro operacional das empresas, que pioraram entre os trimestres, com redução significativa para o início de 2020. O índice de satisfação com a situação financeira saiu de 49,4 pontos para 43,4 pontos, entre o fim do ano de 2019 e março de 2020 - uma redução de 6 pontos. Já o de satisfação com relação à margem de lucro operacional, caiu 5,2 pontos entre dezembro de 2019 e março de 2020, saindo de 46,8 para os 41,6 pontos. Os dois indicadores se encaminhavam para ultrapassar a linha divisória de 50 pontos, o que os tirariam da situação de queda. O único indicador que cresceu, em contrapartida, foi o de Estoques, que apresentou aumento de 2,5 pontos entre fevereiro (47,5) e março de 2020 (50 pontos). “Totalmente justificável porque, mesmo com a produção desacelerada, as indústrias estão produzindo e não estão conseguindo se desfazer dos seus estoques”, lamentou Cézar Andrade. EXPECTATIVAS As expectativas com relação à percepção dos empresários sobre a evolução futura da demanda por produtos, da quantidade exportada, do número de empregos gerados e da compra de matérias-primas não são nada boas para os próximos seis meses. A expectativa sobre a demanda por produtos apresentou queda mensal expressiva de 19,4 pontos, declinando de 58,3 pontos para 38,9 pontos entre março e abril de 2020. Em relação à intenção de investimentos, o número final também decresceu no mesmo período, saindo de 57,6 pontos para 44,7 pontos. A variação foi negativa em 12,9 pontos. (Do Sistema Fiepe)

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Cooperativa cria delivery com produtos da agricultura familiar

Uma das saídas para a atual crise gerada pela pandemia do Covid-19 é buscar formas de se reinventar no mercado. Nesse sentido, a Cooperativa Agrícola de Assistência Técnica e Serviços (Cooates), do município de Barreiros, tem considerado diferentes opções para garantir que os produtos agrícolas de seus associados sejam levados ao público. Uma das soluções a serem implementadas, a partir desta semana, é o serviço de delivery, que disponibiliza uma lista com mais de 30 produtos da agricultura familiar, a serem entregues ao consumidor diretamente pela cooperativa. A iniciativa tem sido divulgada nas redes sociais e já recebeu demandas de diversos municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR). Entretanto, como se trata de uma ação ainda nova, a cooperativa concentrará, inicialmente, a atuação em Barreiros (sede) e em dois municípios próximos na região da Zona da Mata: São José da Coroa Grande e Rio Formoso. O delivery fará também uma experiência em outro estado, incluindo no roteiro a cidade de Maragogi, em Alagoas, em virtude da proximidade com a sede da cooperativa. O serviço utiliza o aplicativo WhatsApp para realizar o contato inicial com o cliente e registrar o pedido. A partir daí, o produto é incluído na programação de entregas, que acontecerão semanalmente, todas as sextas-feiras. Entre os produtos, a cooperativa oferece: goma de mandioca, fruta pupunha, jaca, graviola, feijão de corda, macaxeira, pimenta malagueta, chás de hortelã, banana comprida, banana prata, fruta-pão, batata doce, ovos de capoeira, laranja crava, laranja mimo, entre outros. Os custos de transporte para a entrega, bem como de embalagens, higienização e EPIs para os cooperados diretamente envolvidos com as operações estão estimados em R$ 30 mil, para um período de três a quatro meses, e será assumido pela cooperativa. “A ideia surgiu da tentativa de encontrar uma saída para os produtores que não estão comercializando, visto que grande parte deles fornece para restaurantes, pousadas e hotéis, o que é impossível durante a pandemia”, afirmou o presidente da Cooates, José Cláudio da Silva. A princípio, 50 agricultores deverão fazer parte da iniciativa. Muitos deles são idosos e se enquadram no grupo de risco, o que torna ainda mais importante a solução por viabilizar renda àqueles que sofrem maior perigo com a exposição. A proposta da cooperativa é realizar a comercialização a preço de custo, de forma a garantir que os associados consigam pagar as contas dos próximos três meses. “Não estamos focados, neste momento, em ganhos de preço de mercado, mas em escoar essa produção e garantir que os cooperados paguem suas dívidas sem contrair empréstimos”, frisou José Cláudio. A solução criada pela gestão da cooperativa deverá ter continuidade após a crise, visto que aponta para uma nova oportunidade de comercialização. A divulgação do delivery tem ganhado apoio e conta com parcerias, a exemplo da cooperativa Coopcafa, de Triunfo, que distribuirá o seu açúcar mascavo e rapadura por meio do serviço. “Este é o momento de olharmos para dentro da cooperativa e verificarmos as ferramentas que temos para gerar oportunidades. Temos técnicos, computadores e os agricultores que precisam vender. Nesta crise, temos que nos ajudar e promover ações de interesse coletivo e humanitário”, concluiu o presidente da Cooates. SERVIÇO Delivery Cooates: (81) 3675-1460

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A retomada da Áustria no relato de um pernambucano

Com um mês de isolamento, a Áustria começou a reabertura das atividades na metade de abril. A partir de 1º de maio quase tudo passa a ser liberado. Vivendo a 20 km da capital Viena, em Baden bei Wien, Bernardo Carvalho, 28 trabalha e estuda microbiologia e genética na Universidade de Viena. Bernardo segue trabalhando na universidade, enquanto a mulher está em home office. Os dois dividem o tempo para cuidar do filho, que ainda não pode visitar os avós. Desde 13 de março, comércio e restaurantes foram fechados e houve redução grande de circulação nas ruas. "O isolamento pra mim e minha família não tem sido tão difícil. A gente teve que arrumar nossos horários para enquanto um trabalha o outro pode ficar com nosso filho. Bernardo relata que o país vinha de quatro meses de muito frio, devido ao inverno, e que uma melhora na temperatura contribuiu para enfrentar as últimas semanas. “Um clima mais quente e um sol mais forte fazem uma enorme diferença. Embora todos os parques estejam fechados, aqui na cidade há vários vinhedos que são cortados por uma rodovia de bicicleta. Com o tempo bom, em março, deu para fazer passeios”. Ele relata que no final de março, o governo chegou a pedir para evitar andar de bicicleta por conta do aumento de acidentes. "Também usamos o tempo em casa pra arrumar algumas coisas em casa que estavam pendentes, uma outra boa consequência boa foi passar mais tempo com meu filho que com universidade e trabalho é um pouco difícil. Acho que a quarentena teve vários aspectos positivos, eu tive mais tempo pra ler, voltei a tocar violão, mias tempo com minha esposa e filho, enfim, acredito que a quarentena pode ser também uma experiência boa, depende de como cada um usa esse tempo". Bernardo avalia que culturalmente os austríacos tem um comportamento bastante regrado, fato que reforçou o isolamento no País. "Eu acredito que isso, nesse caso, é um fator contribuinte para que a quarentena tenha dado certo. O governo também foi sempre bem claro em relação as medidas e sempre que possível apresentava planos de como iria se seguir. Acho que isso também deu certa confiança à população". A volta à normalidade começou com a reabertura, em 12 de abril, de lojas de construção e pequenos comércios (até 400 m²). Todos são obrigados a usar máscaras e os trabalhadores usam também luvas. “Só é permitido um cliente a cada 20m². As pessoas devem se manter a 1,5m umas das outras. Em 1º de maio, shoppings e grandes centros de compras serão reabertos, provavelmente nos mesmos parâmetros de segurança. No dia 15 de maio as escolas primárias devem ser reabertas”, estima Bernardo. As viagens para fora do País ainda serão discutidas com os países vizinhos, segundo Bernardo. No entanto a expectativa é que seja possível viajar somente a partir de junho. "O governo também deixou claro que a gente não deve esperar que a rotina volte ao normal. Até agora, na minha percepção, a reabertura está sendo tranquila. As pessoas ainda estão evitando ir às lojas."

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