2022 - Página 142 De 160 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

2022

Jogga Digital está entre os 3% das empresas a receberem selo Google

A Jogga Digital, startup pernambucana especializada em marketing digital foi uma dos 3% de negócios no Brasil premiados pelo Google com o status de Partner Premier, selo conquistado por empresas que apresentaram o melhor desempenho em todo o mundo. Essa ação faz parte do novo Programa Google Partners. A startup hoje faz parte de um grupo seleto de Partners Premier no Programa Google Partners. O programa foi criado para agências de publicidade e terceiros que gerenciam contas do Google Ads em nome de marcas ou empresas. A missão do programa é capacitar as empresas com inovações em ferramentas, recursos e suporte para que elas ajudem os clientes a alcançar o sucesso e crescer online. Comandada pelos sócios Raul Cantarelli, Bieco Freire, Anselmo Albuquerque e Henrique Pereira, a Jogga Digital comemoram essa conquista. A empresa tem destaque positivo no segmento junto a um investimento de cerca de R$ 50 milhões em mídia digital em mais de 1400 contas nos últimos anos. Para chegar nesse patamar, a Jogga precisou de consolidar no que significa ser um Partner Premier, com requisitos atualizados e avançados, e a oferta de novos benefícios para possibilitar o crescimento e o sucesso dos nossos parceiros com o Google Ads. Entre as mensagens recebidas pelos sócios no anúncio de renovação do selo dado a startup, a do Davang Shah, diretor sênior, Google Ads Marketing, explicou o porquê de a Jogga estar entre os 3%. “Essas empresas se destacaram graças ao compromisso com a divulgação de conhecimento sobre produtos, a criação de novas relações comerciais e a ajuda que oferecem para os clientes atuais se desenvolverem. Será um prazer apoiar esses parceiros na jornada online.”

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Dormir demais ou de menos pode indicar transtorno do sono

Dormir é uma das atividades mais importantes da rotina dos seres vivos, é durante o sono que o corpo se regenera e mantém funcionando algumas funções vitais. Porém, por diversos fatores externos e internos, o ciclo do sono da população pode ser alterado. Por isso, o Dr. Fabiano de Abreu, PhD em neurociências, biólogo e antropólogo, acredita que ao avaliar a presença ou não de um distúrbio do sono, é necessário considerar todos os sintomas descritos. “O paciente está reclamando de dificuldade para adormecer ou de não conseguir se manter dormindo? Como o paciente se sente pela manhã? Como é o dia dessa pessoa?”, exemplifica o especialista. De acordo com ele, existem pessoas que se sentem totalmente revigoradas após um curto período de tempo. “É mais importante considerar as sensações e possíveis problemas que o paciente está se incomodando, do que tentar encaixar todo mundo em um mesmo padrão de sono”, pontua. Da mesma forma, existem pessoas que adormecem rapidamente, dormem um tempo adequado e, mesmo assim, são certas de que há uma baixa qualidade de sono. “A combinação dessas pessoas que dormem por pouco tempo com as outras que têm ‘pseudoinsônias’ constituem 30% das queixas de insônia”, afirma. Quanto ao ambiente em que se dorme, também é necessário adaptá-lo às tolerâncias individuais de cada pessoa. “O clínico precisa considerar se a perturbação se correlaciona temporalmente com um estímulo que não é apenas perturbador, mas que pode ser medido fisicamente. Em segundo lugar, os aspectos perturbadores do estímulo devem surgir de suas propriedades físicas e não de seu significado emocional para o paciente. Também deve haver um retorno ao sono satisfatório uma vez que o estímulo seja removido”, aconselha o Dr. Fabiano. Um outro ponto a ser considerado é a associação de distúrbios do sono a doenças psiquiátricas como a depressão bipolar. “O sono é frequentemente perturbado por outras condições. A depressão bipolar é mais associada ao sono excessivo, mas não revigorante. Pacientes com fases maníacas geralmente parecem precisar de pouco sono. O paciente geralmente ansioso pode ter dificuldade para dormir, ou sono agitado ou ambos”, detalha. De qualquer forma, qualquer incômodo da hora de dormir deve ser investigado. Pois, por mais que as respostas não estejam em doenças psiquiátricas, pode-se considerar a sensibilidade dos pacientes a certos hábitos como cochilar a tarde, consumir cafeína, álcool ou até mesmo o chocolate. “Precisamos avaliar todos os detalhes que possivelmente levam a um distúrbio do sono de maneira séria, afinal, esta é uma atividade fundamental para manutenção da qualidade de vida humana”, defende o neurocientista.

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Premiada escritora Renata Santana lança seu segundo livro

A pernambucana Renata Santana está de volta com novo trabalho literário. “O amor na 5ª série aos 30”, seu segundo livro, chegou ao público neste fevereiro de 2022, pelas Edições Macondo. A obra compila poemas que narram experiências da vida adulta amplificadas pelo frisson emocional da adolescência, fazendo refletir sobre a jovialidade que mobiliza afetos e paixões mesmo noutras idades. O livro pode ser adquirido online, no site da editora. Em versos curtos e poéticos, a obra apresenta pequenas histórias amorosas na vida adulta, mas com o olhar da novidade próprio da juventude. Paixões, vida urbana, tecnologia, solidão, álcool, sexo e outras vivências no contexto da adultidade - especificamente na fase dos 30 anos - se apresentam deslocadas do local de maturidade e embebidas no pensar e no sentir efusivo da adolescência - a “quinta série das coisas”, como define a autora. "São poemas que falam sobre como a gente também tem 18 anos aos 40, ou mesmo 12 aos 30. Somos adultos, mas quando somos atravessados por fortes emoções, entramos distraídos no parquinho de Eros, que não à toa é uma criança de asas", conceitua Renata, que tem 35 anos. Em 35 poemas, a obra traz um eu-lírico que vive situações e relações com intensidade, como se fosse a primeira vez, ora com uma visão ácida, debochada e pessimista sobre a vida; ora com bom-humor, aventurança e leveza. Com poucas palavras e forte subjetividade, a escrita de Renata Santana conduz o leitor por narrativas que fazem repensar a consciência adulta e o status de certeza e solidez que a maturidade impõe. “O amor na 5ª série aos 30” traz poemas necessários para se reconhecer a atemporalidade dos sentimentos e perceber como afetos transpassam vivências de maneira intempestiva e visceral em todas as idades. “Os poemas nos lembram que podemos ser nós mesmas em todas as fases da vida. A gente se apaixona, e isso não tem idade”, endossa a escritora. A AUTORA - Mulher, negra, nascida no Recife-PE e de origem periférica, Renata Santana é escritora, jornalista, bibliotecária, pesquisadora e mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Escreve e recita desde criança - aos 12, ganhou a medalha de ouro no Concurso de Poesia Infantil Orlando Parahym, em 2000. Aos 13, estreou no teatro recitando Luís Camões, Carlos Drummond e Fernando Pessoa. Depois de uma década entrevistando e recitando em eventos literários no Estado, publicou seu primeiro livro em 2019, o elogiado livro de contos “Na terceira margem do agora” (Ed. Castanha Mecânica). Publicou textos em antologias como “O poema se chama política” (2021), “Abrigo” (2020) e “Quem dera o sangue fosse só o da menstruação” (2019). Ainda em 2021, se tornou a primeira mulher negra recifense a ganhar o 7º Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura (antigo Prêmio Pernambuco de Literatura), na categoria poesia. A obra premiada, “A Mulher do Tempo”, será publicada pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) ainda neste primeiro semestre de 2022. SERVIÇO: Livro “O amor na 5ª série aos 30”, de Renata Santana Edições Macondo - Selo Cachalote 64 Páginas R$ 36 Mais informações: https://www.edicoesmacondo.com.br/produtos/o-amor-na-5-serie-aos-30  

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Endividamento do consumidor bate recorde em Pernambuco

Do Sistema Fecomércio-PE A Pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com recorte local realizado pela Fecomércio-PE, e visa traçar um perfil do endividamento, acompanhando o nível de comprometimento do consumidor com dívidas e sua percepção em relação à sua capacidade de pagamento. Com variação de apenas 0,4 pontos percentuais, a proporção de famílias que se declaram endividadas chegou a 80,4% este mês, o maior percentual desde setembro de 2021 (80,9%). Esse resultado representa o maior percentual de famílias endividadas para o mês de janeiro na série histórica da PEIC em Pernambuco. O último recorde foi em janeiro de 2021, com 78,1%. Por outro lado, vale destacar que esse desempenho já se encontrava em ascensão desde janeiro de 2020, quando chegou a 72,3%, já 4,6 pontos percentuais acima do patamar observado em janeiro de 2019 (67,7%). Em comparação ao mês de dezembro de 2021, o número de famílias endividadas em Pernambuco está estável. Compondo o quadro de endividamento em janeiro de 2022, aproximadamente 23% das famílias se dizem muito endividadas, impactando o potencial de consumo (percentual que era de 13% em janeiro de 2021), e 35% se declaram moderadamente endividadas, ou seja, em um nível de endividamento prestes a impactar as relações do consumo familiar. Outros 23% se declaram pouco endividadas e 20% registram que não possui nenhum tipo de dívida comprometendo o orçamento doméstico. Entre os tipos de dívidas mais presentes, se destaca o cartão de crédito, citado por aproximadamente 95% das famílias e os carnês (30%). Este último, registrou uma queda de 1,6 pontos percentuais entre janeiro e dezembro. Outro tipo de dívida que também registrou queda foi o cheque especial, citado por 11% das famílias em dezembro e por 8% em janeiro. A parcela média da renda comprometida com as dívidas ficou em 30,7% em janeiro, patamar já é considerando um limite sobre o orçamento, visto que parcelas acima desse limiar passam a dificultar a capacidade de poupança e o planejamento financeiro das famílias. Em termos de horizonte temporal, as famílias projetam que a composição atual das dívidas seguirá comprometendo a renda por aproximadamente 8 meses. INADIMPLÊNCIA - O percentual de famílias com dívidas cujo pagamento se encontra atrasado também ficou praticamente estável na passagem de ano, saindo de 32,9% em dezembro para 32,3% em janeiro. Já o tempo médio de atraso sobre o pagamento é de 59,2 dias, ou seja, com pequena variação em relação ao mês de dezembro, quando era de 58,4 dias. Na comparação anual, com janeiro de 2021, a proporção de famílias inadimplentes cresceu 3,1 pontos percentuais e o número médio de dias em atraso cresceu 1,3 dias. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO - Entre dezembro e janeiro, também se constatou estabilidade no percentual de inadimplentes e sem condições de quitar as dívidas em atraso, que foi de 17,3% em no mês anterior e ficou 17,2% no mês atual. Na comparação anual, por outro lado, a proporção de famílias sem condições de pagamento das contas atrasadas já aumentou 5,3 pontos percentuais em relação a janeiro de 2021. Esse indicador segue em alta desde abril, quando chegou a 12,0%, ilustrando o agravamento das condições financeiras ao longo de 2021. Além disso, passa a preocupar, perante a expectativa para novos aumentos na taxa básica de juros, dificultando as condições de negociação das dívidas em atraso ao longo de 2022.

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Mulher Mulher

*Por Paulo Caldas Visceral tanto na visão intimista, quanto no abraço aos temas abrangentes, “Os dedos das santas costumam faiscar", recente lançamento de Conceição Rodrigues, concebe a silhueta da verdadeira mulher mulher. Os versos expressam a crueza das metáforas que, dedo em riste, nariz arrebitado, insolentes, atacam aos gritos, berros, urros, com recados ásperos, ácidos, os preconceitos dos arautos do arcaico, faca de ponta que fere as tripas dos herdeiros de antanho. A poesia de Cecita, uma onda que segue os seus ímpetos, inunda as 140 páginas. Em compasso instigante, beija as deusas de pernas abertas, habitantes da rua da amargura, ou, numa vez mais amena, acaricia espasmos de gozo e dor em “Com alegria”, ou ainda, obediente aos impulsos, desnuda o falso moralismo de supostas santas. O livro tem as orelhas assinadas por Cida Pedrosa, responsabilidade editorial da Patuá, edição de Eduardo Lacerda, projeto gráfico de Leonardo Matias, pode ser adquirido com a autora pelo Whats App +55 81 8538-3301. *Paulo Caldas é Escritor

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Filme "Samba de Latada" apresenta jornada musical pelo sertão com Josildo Sá

Uma das muitas ramificações do forró, nem sempre reconhecida pelo grande público, o samba de latada é o tema principal do curta-metragem que será lançado nesta sexta-feira (11/02), às 19h, no Teatro do Parque, no Recife. Dirigido por João Lucas Melo e produzido pela Jacaré Filmes, Josildo Sá e Roberta Jansen, com patrocínio da Copergás, “Samba de Latada” foi gravado em Tacaratu, sertão pernambucano, e Recife, entre agosto e outubro de 2021. Logo após a estreia do curta-metragem, acontece uma apresentação de Josildo Sá acompanhado de sanfona, zabumba, percussão e violão de oito cordas. A entrada é gratuita e o limite de público é de 300 pessoas (necessária a apresentação do comprovante de vacinação). O documentário musical é uma mostra sobre esse ritmo sertanejo, que permeia entre o samba e o forró e também chamado de "Samba de Matuto". O ritmo foi resgatado pelo cantor Josildo Sá que conduz a obra apresentando músicas famosas, composições feitas especialmente para o filme e vários artistas locais. O filme conta também com depoimentos do etnomusicólogo Carlos Sandroni, do jornalista José Teles e do mestre sanfoneiro Gennaro. Numa investigação sonora, Josildo percorre um caminho entre a zona rural e a cidade de Tacaratu para no fim celebrar numa apoteose recriando um autêntico "samba de latada". Nessa trajetória, o cantor encontra diversos artistas e personalidades sertanejas, como seu parceiro Anchieta Dali, o compositor Apolônio da Quixabinha, um grupo de vaqueiros aboiadores e uma grande família sertaneja que já viveu muitas "festas de latada" em tempos idos. Após a estreia, a ideia dos produtores é inscrevê-lo em festivais de música e cinema.

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IBGE: Produção industrial pernambucana fica estável

A produção industrial pernambucana ficou estável em dezembro de 2021, após ter registrado uma leve retração, de 0,3%, no mês anterior. O Brasil, por outro lado, registrou aumento de 2,9%. Os dois outros estados nordestinos que fazem parte da pesquisa tiveram desempenhos diferentes. Enquanto a Bahia avançou 2% no período, o Ceará apresentou queda de 1%, levando a região como um todo a ter alta de 1%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-PF), divulgada ontem (9) pelo IBGE. Na comparação entre dezembro de 2021 e o mesmo período de 2020, Pernambuco teve o sétimo pior percentual entre as 15 localidades pesquisadas, com recuo de 4,6%. O Brasil, por sua vez, apresentou uma queda mais acentuada, de 5%. Já no acumulado de todo o ano de 2021 frente a 2020, ano em que a pandemia de Covid-19 começou a se disseminar, Pernambuco ainda teve uma queda de 0,4% na produção industrial. No Brasil, ao contrário, houve um aumento de 3,9%. Metalurgia teve queda de 47% no volume de produção em dezembro de 2021 na comparação com o mesmo período de 2020 Em dezembro de 2021, apenas quatro das 12 atividades industriais pesquisadas tiveram resultados positivos em comparação ao mesmo mês do ano anterior: Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (7,4%), Fabricação de produtos alimentícios (5,9%), Fabricação de celulose, papel e produtos de papel (0,9%) e Fabricação de outros produtos químicos (0,4%). Os piores resultados do período ficaram com Metalurgia (-47%), Fabricação de produtos têxteis (-31,2%), Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,9%) e Fabricação de bebidas (-13,7%). O acumulado do ano de 2021 para as atividades industriais, comparado ao resultado de 2020, apresentou seis setores em alta e seis em queda. O destaque positivo foi a Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, cujo avanço foi de 62,4%. A Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, ficou em segundo lugar, ao subir 10,7%. Já a Fabricação de produtos têxteis e a Fabricação de produtos químicos tiveram os piores resultados: ambas registraram queda de 9,1% e 6,2%, respectivamente.  

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Prefeitura celebra Dia do Frevo com reabertura da Escola de Frevo do Recife

Da Prefeitura do Recife O Recife celebra hoje (9/2) o Dia do Frevo, este patrimônio da humanidade cheio de histórias e planos para o futuro, como um símbolo de resistência e renovação que a cidade oferece ao mundo. E para garantir à homenagem toda a grandeza que este verdadeiro movimento merece, misturando luta e alegria, identidades e encontros, o prefeito João Campos entregou à população a requalificação da Escola de Frevo, na Zona Norte da cidade. A partir do serviço, o equipamento está todo revitalizado, com acessibilidade garantida e pronto para formar muitas outras gerações de passistas como a de Matheus Pimentel, 26 anos, pessoa com deficiência, pedagogo e passista que agora vivência o frevo em um ambiente adaptado para ele, tendo essa expressão cultural como caminho e oportunidade para a vida. “Hoje é o Dia do Frevo e para celebrar estamos na Escola Municipal do Frevo. Fizemos uma reforma completa nela com mais de 500 mil reais investidos, deixando o equipamento completamente acessível. Hoje também foi um dia de muita emoção. A gente viu uma belíssima apresentação de Matheus, trazendo o que há de mais bonito no Frevo, que é poder encantar as pessoas através da cultura, através da dança”, declarou o prefeito do Recife, João Campos. “Fico feliz de enquanto prefeito poder possibilitar isso: ter uma escola dedicada ao Frevo. E que daqui, muitas crianças possam ter aula e manter essa chama acesa. Essa chama crescente da nossa cultura, da nossa tradição”, acrescentou o gestor na reabertura da Escola Municipal. No emblemático espaço cultural, que completa 26 anos no próximo mês de março, a história encontrou o futuro do frevo, que já começou e promete dar muitos novos passos desde já. Com intervenções e melhorias nos dois pavimentos de área interna, no pátio externo e na fachada, o equipamento reabre as portas de cara e alma renovadas. O espaço cultural de ensino, que tem gestão do poder público municipal, foi climatizado, assegurou acessibilidade, teve instalações elétricas e hidráulicas totalmente requalificadas e ganhou mais uma sala de aula, além de novos projetos de iluminação e até um pequeno palco para apresentações na área externa. Iniciando a programação de retomada das atividades, a Escola abrirá, já a partir de amanhã, as inscrições para alunos de todas as idades, pela internet. Já na entrada, as novidades se anunciam: a fachada foi toda revestida com azulejos nas cores primárias e pulsantes do frevo e o acesso foi adaptado para cadeirantes, com o nivelamento do piso desde a calçada até o interior da Escola. O ambiente adaptado é fundamental para que o aluno Matheus Pimentel possa manter vivo o sonho de de viver a cultura popular. “Sou muito feliz em ver essa adaptação. Antes era uma dificuldade, porque com a cadeira de rodas eu não tinha como subir a escada e ir pra sala. Eu tinha que ser carregado pra chegar lá. Hoje, vendo a escola passando por essa adaptação, outros Matheus e outras pessoas com deficiência podem ter a oportunidade de dançar o Frevo, vivenciar e pesquisar. Ter uma vivência”, compartilhou o passista. Também feliz com a transformação, aluna da escola há mais de 10 anos, Natali Leandro Cardoso, 32 anos, que tem Síndrome de Down, se sente feliz com a reforma do local. “Eu amo o Frevo, sinto alegria e emoção”. No pátio, a principal intervenção foi a criação de área de convivência, com pequeno palco coberto, para uso regular dos alunos e professores nas atividades pedagógicas. O pátio ganhou ainda bicicletário e novo projeto paisagístico. Lá dentro, o desenho do equipamento cultural foi todo refeito. Além da administração e cozinha, o piso inferior passou a abrigar recepção, banheiro com acessibilidade e nova sala de aula, com piso em linóleo, específico para dança, espelhos, barras e projeto de climatização. Ex-aluno e agora professor, Werison Fidelis é um dos profissionais responsáveis por conduzir as aulas. “O Frevo me acolheu e por isso retribuo fazendo o mesmo aqui. Eu não tinha acesso à cultura, e graças ao Frevo, fui resgatado e transformado na pessoa que sou: professor formado. Antes a escola não era preparada para receber todos os perfis de alunos, agora podemos acolher a todos”, contou. No primeiro andar, a antiga sala de aula foi toda requalificada. Também ganhou projeto de climatização, novos espelhos, piso especial e barras. Ao lado, isolada por divisórias de vidro, para favorecer a integração entre teoria e prática do frevo, foi instalada uma nova biblioteca, batizada de Frevoteca, com livros e publicações para consulta, além de dois computadores. “Agora em 2022, vamos comemorar uma década do histórico título de Patrimônio da Humanidade, recebido pelo frevo na sede da Unesco, a mesma instituição que, no ano passado, concedeu ao Recife a chancela de Cidade da Música, integrando a Rede de Cidades Criativas. A nossa cidade tem fortes marcas identitárias na cultura, tão diversa, plural, inventiva, ao mesmo tempo em que é ancestral, e o Frevo é tudo isso. Uma manifestação que vai além da dança, do ritmo, das letras, é movimento de corpos e de sonhos, lutas, tantas construções ao longo da história. Hoje é dia de mais um capítulo. Se uma escola de frevo tem razão de existir, ela precisa estar fincada neste berço que é o Recife. Que nunca vai parar de aprender e ensinar com este símbolo da nossa terra. O frevo se reconta e se renova, a sua escola também”, declarou o secretário de cultura do Recife, Ricardo Mello. O investimento nas obras foi de R$ 550 mil. Trata-se da segunda entrega de grande porte do calendário do Move Cultura - Movimento de Valorização dos Equipamentos Culturais, deflagrado, em 2021, pela Secretaria de Cultura e pela Fundação de Cultura Cidade do Recife, que, além de promover constantes intervenções nos espaços culturais da cidade, também devolveu ao Recife, no último mês de agosto, o Centro de Formação, Pesquisa e Memória Cultural Casa do Carnaval. Em 2022, o Pátio de São Pedro, com suas casas e espaços culturais, que formam um conjunto arquitetônico único e

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Lafepe: "Prevemos crescer 30% na produção de medicamentos"

O diretor comercial do Lafepe, Djalma Dantas, foi um dos entrevistados da última edição da Revista Algomais, sobre o setor farmacêutico/farmacoquímico de Pernambuco. Publicamos hoje as respostas na íntegra sobre o trabalho do laboratório estatal, que tem 620 funcionários, que fabrica uma série de medicamentos estratégicos para o Sistema Único de Saúde. O Lafepe produz 110 milhões de unidades de medicamentos por ano e pretende ampliar nos próximos 3 anos com aquisição de equipamentos e ampliação da sua estrutura. O diretor revelou que a empresa ampliou sua produção em 10% em 2021 e prevê um crescimento de mais 30% neste ano. A pandemia afetou o funcionamento da empresa? Como o Lafepe é considerado serviço essencial na produção de medicamentos estratégicos para atendimento ao SUS, a produção não poderia ser descontinuada. Ao contrário, a produção teve números ampliados em 2021. Para tanto, utilizamos como forma de trabalho o rodízio dos funcionários e implantamos as medidas sanitárias necessárias no enfrentamento ao contágio da COVID - 19. Houve crescimento ou decrescimento nesse período? Houve uma ampliação de 10% na produção. Atualmente quais produtos ou medicamentos são fabricados pelo Lafepe? Existem várias classes de medicamentos. Uma muito importante é a dos antirretrovirais. Esses são utilizados para o tratamento de infecções por retrovírus, especialmente o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), atuando na defesa do organismo contra micro-organismos patógenos, diminuindo a carga viral total do paciente, e auxiliando na recuperação e manutenção das funções do sistema imunológico. Nesse segmento, produzimos os antirretrovirais (Ritonavir 100 mg comprimido; Tenofovir + Lamivudina 300 + 300 mg comprimido; Dolutegravir 50 mg comprimido e Tenofovir 300 mg comprimido) para compor o coquetel distribuído pelo Ministério da Saúde no tratamento dos pacientes soro positivos para HIV/AIDS e Hepatite b. Já os antipsicóticos atípicos, uma outra classe de medicamentos também chamados antipsicóticos de segunda geração, são usados para o tratamento de certos transtornos psiquiátrico. No Lafepe, produzimos medicamentos para atender todos os pacientes da rede SUS que realizam o tratamento e controle da esquizofrenia e transtorno bipolar (Clozapina; Quetiapina e Olanzapina). Acrescentamos ainda a produção do único medicamento utilizado no combate ao Mal de Chagas (Benznidazol 100 mg comprimido) e a produção do saneante com estabilidade e concentração ideal para potabilidade da água. Nesse período de Pandemia algum novo produto ou serviço foi desenvolvido ou fabricado pelo laboratório? Em virtude da pandemia houve uma demanda urgente para produção de um elevado volume do antisséptico Álcool gel 70%. Por solicitação e orientação do Governo do Estado de Pernambuco, o LAFEPE utilizou sua estrutura física e expertise de sua mão de obra para desenvolver e produzir internamente este produto, com o objetivo de atender toda a rede pública hospitalar do Estado. Devemos observar que uma nova formulação foi desenvolvida pela equipe técnica do LAFEPE, tendo em vista a escassez de insumos advindos do exterior, principalmente da China. Devemos acrescentar que neste período de pandemia o LAFEPE manteve o processo de transferência de tecnologia de novos medicamentos utilizados na primeira linha de tratamento de pacientes soro positivos para HIV/AIDS. Há novos produtos ou insumos em processo de desenvolvimento? Sim. Parte considerável da produção do Lafepe é decorrente da conclusão de processos de transferências iniciados anos atrás e recentemente concluídos com êxito, inclusive com o abastecimento do Ministério da Saúde com esses produtos. Há alguma perspectiva de crescer em 2022? O Lafepe apresenta novas Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo, articulação com outros laboratórios para a internalização de novos medicamentos estratégicos à saúde pública, tudo supervisionado pelo Ministério da Saúde, a partir deste ano de 2022, um crescimento da ordem de 30% no volume de medicamentos. Quais os principais desafios e planos do Lafepe para os próximos anos? Ampliar o parque fabril e modernizar os equipamentos de produção, com o objetivo de possibilitar a absorção de novos processos tecnológicos farmacêuticos, tornando o LAFEPE competitivo e atualizado com a indústria 4.0. Passa pelo desafio também a atualização permanente dos nossos processos produtivos, em atendimento às constantes exigências dos órgãos regulatórios da indústria farmacêutica.

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Encontro debate Plano de Gestão do Sitio Histórico de Olinda

Nesta quinta-feira, dia 10, às 9h30 (via Google Meet), acontecerá um webnário, gratuito, sobre o “Plano de Gestão do Sítio Histórico de Olinda”. Participam do encontro Juliana Barreto, professora de arquitetura do Centro Universitário UniFBV, doutoranda em Arquitetura pela Universidade de Lisboa (Portugal) e coordenadora da Comissão do Patrimônio do CAU-PE, juntamente com Helvio Polito, mestre em Desenvolvimento Urbano pelo MDU-UFPE e Procurador Municipal da cidade de Olinda. O encontro marca a comemoração pelos 40 anos de da conquista do título de patrimônio mundial de Olinda pela Unesco.

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