Décima edição traz 120 filmes de 50 países que formam um panorama contemporâneo e de clássicos do cinema mundial. Marcado pelo tema “Heroínas”, o festival traz retrospectiva da diretora argentina Lucrecia Martel, o programa especial L.A. Rebellion, e a competição de dez longas de 11 países, entre eles Jovem Mulher, de Léonor Serraille, premiado na mostra Um Certo Olhar em Cannes deste ano. Ampliando as ações de formação, o Janela também oferecerá duas aulas de cinema, com Lucrecia Martel e com o vencedor da Palma de Ouro, o cineasta francês Laurent Cantet. A venda antecipada de ingressos será aberta hoje (1º), às 8h, pela plataforma on line Sympla, e na quinta-feira (2), às 15h, no guichê do Cine São Luiz. O festival é uma apresentação da Petrobras e do Funcultura.
Dez anos do Janela se abrem agora. De encontros entre público e realizadoras e realizadores, de possibilidades de formas de olhar o mundo e suas várias maneiras de despertar sensibilidades do presente. Realizado desde 2008 por Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux, e há três anos sob a coordenação de programação de Luís Fernando Moura, com apresentação da Petrobras desde a quarta edição e do Funcultura desde a primeira, o festival comemora seu decênio desde já com uma lista extensa de novidades.
O 10º Janela Internacional de Cinema do Recife traz, assim como nos anos anteriores, mostras competitivas de longas-metragens curtas-metragens, programa de clássicos e seleções especiais projetados em 2K e 4K, no formato DCP (Digital Cinema Package) e também em 16mm e 35mm. De 3 a 12 de novembro, filmes, oficinas, palestras e convidados brasileiros e estrangeiros ocuparão ao longo dos dez dias dois cinemas da cidade: o São Luiz, no Centro do Recife, e o Cinema da Fundação no Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte. Demais atividades, como o Janela Crítica e a oficina “Compondo Trilhas Sonoras”, também ocorrerão no Portomídia, no Bairro do Recife – um dos parceiros antigos do festival.
“O Janela se pauta na ideia de diversidade em muitos níveis, por formas de olhar o mundo, formas de entender o que é cinema e manusear suas ferramentas, diferentes durações, épocas e origens também nos mais diversos sentidos da palavra. Ao mesmo tempo não nos esquivamos dos diálogos que têm sido feitos em torno dos filmes dentro e fora do Brasil, e naturalmente tomamos parte neles. É um caminho espontâneo mas é também um dever das curadorias, já que o cinema se faz e se mostra em sociedade. E o momento não é simples: é um momento de acirramento e polarização das forças políticas, de emergência de vozes conservadoras e de ataque às curadorias, é um momento de colapso de conquistas no Brasil e fora do Brasil e de demanda e urgência de representação e de representatividade. Revisitar formas de olhar para e com pontos de vistas das mulheres, que são uma alteridade na história do cinema, é um exercício. Redescobrir um movimento incrível de cineastas negros como o L.A. Rebellion é outro exercício”, diz Kleber Mendonça Filho, diretor artístico do Janela.
VENDA ANTECIPADA DE INGRESSOS ON LINE – Repetindo a experiência dos últimos dois anos, no sentido de minimizar o efeito das extensas filas frente ao Cine São Luiz, os organizadores do festival retomam a comercialização virtual antecipada de ingressos para todas as sessões no histórico cinema de rua do Recife. Nesta edição, serão disponibilizados os bilhetes on line pela plataforma Sympla (http://www.sympla.com.br/xjaneladecinema), a partir do dia 1º de novembro (quarta-feira), às 8h (horário local do Recife), e seguem à venda durante todo o festival até 30 minutos antes da sessão iniciar ou até esgotar o lote. Toda a programação do Cine São Luiz será comercializada on line e física de acordo com a seguinte cota: 50% dos ingressos online e 50% física.
Acrescido ao valor do ingresso (R$ 6, para longas; R$ 3, para curtas), será cobrada a taxa de R$ 2 na venda virtual. No ato da compra, o sistema gera um bilhete que pode ser validado na entrada do Cine São Luiz, sem a necessidade de troca do voucher, somente a apresentação de um documento de identificação com foto junto ao QR code do ingresso impresso ou no celular. Paralelo a isso, a venda física antecipada no São Luiz ocorre nesta quinta-feira (02/11) e sexta-feira (03/11), com guichê aberto das 15h às 20h. Para atender ao público nessa segunda opção e, posteriormente durante o festival, operando exclusivamente com tíquetes impressos, o Cine São Luiz conta com sistema de bilhetagem eletrônica.
Para as master classes “Encontro com Lucrecia Martel”, que acontece sábado 04/11, às 11h, e “Encontro com Laurent Cantet”, domingo (05/11), às 11h, ambas no Cinema do Museu, serão comercializadas entradas antecipadas também pela plataforma Sympla. À exceção dessas atividades, não haverá venda antecipada para sessões no Cinema do Museu.
COMPETIÇÃO – Entre os longas, dez títulos de 11 países formam a mostra competitiva, pautada no interesse pela singularidade dos filmes e com atenção especial a realizadores em seus primeiros, segundos ou terceiros longas-metragens: Jovem Mulher/Jeune Femme (França/Bélgica), produção assinada por Léonor Serraille e aclamada na Mostra Un Certain Regard (prêmio Camera d’Or) do Festival de Cannes no começo deste ano; Que o Verão Nunca Mais Volte (Alemanha/Geórgia), primeiro longa do georgiano Alexandre Koberidze, descoberto na Semana da Crítica de Berlim 2017 e vencedor do principal prêmio do FID Marseille (França); As Boas Maneiras (Brasil/França), de Juliana Rojas e Marco Dutra, horror estrelado por Isabél Zuaa e Marjorie Estiano, eleito melhor filme no 19º Festival do Rio e agraciado com o prêmio especial do júri no Festival de Locarno, na Suíça; Baronesa (MG – Brasil), de Juliana Antunes, primeiro longa com percurso prestigiado por outros festivais (melhor filme na 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes e no Festival Internacional de Cinema de Valdivia – Fic Valdivia – no Chile, além do prêmio do público no FID Marseille); A Fábrica de Nada (Portugal), de Pedro Pinho, filme de inventiva elaboração política que estreou na Quinzena de Realizadores em Cannes este ano, levando o prêmio da crítica); O Gênero/The Genre (Rússia), de Klim Kozinsky, um pequeno mas impressionante filme de arquivo que teve estreia há uma semana no DocLisboa (e em première americana no Janela); A Noite/La Noche (Argentina), de Edgardo Castro, filme que virou fenômeno na competição do Bafici 2016, em Buenos Aires, onde mereceu o Prêmio Especial do Júri, e que estranhamente permaneceu inédito no Brasil; Era Uma Vez Brasília (Brasil), de Adirley Queirós, do mesmo diretor do incendiário Branco Sai, Preto Fica (2014), que vem ao Janela com novo título recém-premiado em Brasília (melhor direção) e em Locarno (Signs of Life, menção especial); O Peixe/El Pez/The Fish (França/México), de Martin Verdet; e Verão 1993/Estiu 1993/Summer 1993 (Catalunha/Espanha), de Carla Simón, belo filme que estreou na mostra Generation do Festival de Berlim e sagrou-se com o prêmio de melhor primeiro longa-metragem entre todas as seções contemporâneas, além do troféu de melhor direção no Bafici 2017. Com Que o Verão Nunca Mais Volte, O Gênero, O Peixe e A noite (este que precisa ser visto em tempos de assombrosos ataques de fundamentalistas a museus), o Janela faz, nesta edição, quatro estreias brasileiras na competição de longas.
SESSÕES ESPECIAIS – As sessões especiais de longas e curtas também compõem a programação do Janela e trazem aos cinemas do Recife, pela primeira vez, filmes aguardados, homenagens e apostas da curadoria. Vinte títulos foram selecionados, entre eles 120 Batimentos por Minuto (França), novo filme do realizador Robin Campillo (roteirista de Entre os Muros da Escola e colaborador de filmes de Laurent Cantet), exibido em Cannes este ano e agraciado com o Grande Prêmio do Júri; Me Chame Pelo Seu Nome (Itália/França), de Luca Guadagnino, drama projetado em competição em Sundance e na mostra Panorama da Berlinale este ano; 66 Cinemas (Alemanha), de Philipp Hartmann, filme-processo e um exercício de metalinguagem sobre o cinema e o universo de pequenas salas de exibição alemãs, exibido nos festivais de Viena (2016) e Roterdã (2017); e Gabriel e a Montanha (França/Brasil), de Fellipe Barbosa, longa de ficção baseado em fatos reais, vencedor dos prêmios de revelação e da Fundação Gan na Semana da Crítica de Cannes 2017.
A seleção de longas brasileiros em sessão especial neste ano joga luz sobre o diálogo dos filmes com o presente. Nessa lista, estão filmes com diferentes carreiras em festivais, como os pernambucanos Em Nome da América, do diretor estreante Fernando Weller (documentário de tons e cores marcadamente políticos, em competição este ano no Festival do Rio e presente na MostraSP e no CachoeiraDoc); Açúcar, de Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira (estrelado por Maeve Jinkings e que também concorreu na Mostra Première Brasil do 19º Festival do Rio); Modo de Produção, de Déa Ferraz (nova obra da diretora de Câmara de Espelhos, que estreou na 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes e foi exibido no 50º Festival de Brasília) e Camocim, dirigido por Quentin Delaroche (vencedor do prêmio máximo no Miami Film Festival e recém-estreado na mostra Terra em Transe do último Festival de Brasília).
Merecem atenção o longa paraibano O Nó do Diabo, de Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé e Jhésus Tribuzi, um compêndio de cinco histórias de terror que retorce fantasmagorias do presente e do passado sob o vórtice da escravidão (em competição no Festival de Brasília 2017); e o mineiro Arábia, da dupla de diretores Affonso Uchoa e João Dumans, que reflete a vida íntima de um operário numa fábrica de alumínio em Ouro Preto (melhor filme pelo júri oficial e pela crítica no 50º Festival de Brasília). Vale menção também o retorno da realizadora Helena Ignez, mestra do cinema marginal, presente no Janela em 2015 com Ralé, que exibe seu mais novo filme A Moça do Calendário (SP), baseado em roteiro deixado por Rogério Sganzerla.
Na seção de curtas, serão apresentados quatro títulos nacionais, três deles agrupados tematicamente em torno da mostra intitulada “3 Maneiras de Dizer Não”. Eis eles: De Tanto Olhar o Céu Gastei Meus Olhos (MS), de Nathália Tereza (premiado no 28º Kinoforum – Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo pelo Canal Curta/Porta Curtas, em setembro deste ano); Fantasia de Índio, de Manuela Andrade, uma busca narrativa e histórica da diretora recifense guiada por seus antepassados indígenas; e Primavera, de Fábio Ramalho, mais nova produção do coletivo pernambucano Surto & Deslumbramento – ambos em première mundial no Janela.
E na noite de encerramento do Janela, será exibido o curta-metragem Vendo/Ouvindo (1972), primeiro trabalho artístico de Lula Gonzaga (em parceria com Fernando Spencer e Firmo Neto) e um dos primeiros filmes do ciclo do Super-8 em Pernambuco, em versão digital restaurada em DCP 2K. Trata-se da mais antiga animação existente da filmografia pernambucana. O processo de digitalização de “Vendo/Ouvindo” foi coordenado por André Dib (pesquisador e crítico) e Tiago Delácio (realizador e filho de Lula Gonzaga) e incluiu eliminação de riscos, restauração de som e correção de cor no sistema Da Vinci.
Serviço:
X Janela Internacional de Cinema do Recife
Quando: de 3 a 12 de novembro
Onde: Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 – Boa Vista) e Cinema do Museu (Avenida 17 de Agosto, 2187, Casa Forte) e Portomídia (Rua do Apolo, 181 – Bairro do Recife)
Quanto: Cinema São Luiz (meia entrada para todos: R$ 6 – LONGAS; R$ 3 – CURTAS)*; Cinema do Museu (meia entrada para todos: R$ 7).
PROGRAMAÇÃO | 3 A 12 DE NOVEMBRO DE 2017 | janeladecinema.com.br
CINEMA SÃO LUIZ
Sexta (3)
16h | L.A. REBELLION: Filhas do pó, de Julie Dash – 123 min
18h15 | ESPECIAL: Me chame pelo seu nome, de Luca Guadagnino – 132 min
21h | FILME DE ABERTURA: Zama, de Lucrecia Martel – 115 min
23h45 | CLÁSSICOS: Pink Flamingos, de John Waters – 93 min
Sábado (4)
11h | L.A. REBELLION: O matador de Ovelhas, de Charles Burnett – 83 min
13h45 | CLÁSSICOS: Garota Negra, de Ousmane Sembène – 65 min
15h10 | ESPECIAL: A trama, de Laurent Cantet – 114 min + debate
17h50 | L.A. REBELLION: Bush Mama, de Haile Gerima – 97 min
20h | ESPECIAL: Gabriel e a Montanha, de Fellipe Gamarano Barbosa – 130 min + debate
23h | CLÁSSICOS: Aliens, o resgate, de James Cameron – 137 min
Domingo (5)
11h | CLÁSSICOS: Tudo que o céu permite, de Douglas Sirk – 89 min
14h30 |L.A. REBELLION: Curtas 1: Corra! – 75 min
16h10 | CLÁSSICOS ESPECIAL: Contatos imediatos de terceiro grau, de Steven Spielberg, 135’
18h50 | COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 1: Em caso de fim do mundo – 84 min + debate
21h | COMPETITIVA LONGAS: As boas maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra – 121 min
Segunda (6)
13h30 | COMPETITIVA LONGAS: Verão 1993, de Carla Simón – 97 min
15h30 | COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 2: Tomar os Tronos – 82 min + debate
17h40 | ESPECIAL: Série Fantásticos / Piloto: Mancupium, de André Pinto e Henrique Spencer – 48 min
19h | ESPECIAL: Açúcar, de Renata Pinheiro e Sergio Oliveira – 100 min + debate
21h30 | ESPECIAL: O nó do diabo, de Ramon Porto Mota, Ian Abé, Gabriel Martins e Jhésus Tribuzi – 124 min
Terça (7)
13h50 | COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 2: O Diabo, provavelmente – 76 min
15h30 | LUCRECIA MARTEL: A Menina Santa – 106 min
17h40 | COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 3: Se essa rua fosse minha – 78 min + debate
19h45 | COMPETITIVA LONGAS: Que o verão nunca mais volte, de Alexandre Koberidze -202 min + debate
Quarta (8)
13h50 | COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 3: Arregace as mangas – 79 min
15h40 | COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 4: Nada será como antes – 80 min + debate
17h45 | L.A. REBELLION: O Cavalo, de Charles Burnett, 14 min + Assim na Terra como no Céu, de Larry Clark, 52 min + debate
19h15| ESPECIAL: Em Nome da América, de Fernando Weller – 96 min + debate
21h40| ESPECIAL: Vacancy, de Matthias Müller – 16 min + COMPETITIVA LONGAS: Era uma vez Brasilia, Adirley Queiroz – 140 min + debate
Quinta (9)
14h | COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 4: De caravela ou ovni – 79 min
16h |COMPETITIVA LONGAS: A fábrica de nada, de Pedro Pinho – 177 min
19h20| ESPECIAL: A moça do calendário, de Helena Ignez – 86 min + debate
21h40| ESPECIAL: Animal Cordial, de Gabriela Amaral Almeida – 98 min + debate
Sexta (10)
14h | reprise CLÁSSICOS: Uma canta, a outra não, de Agnès Varda – 120 min
16h |reprise COMPETITIVA LONGAS: O peixe, de Martin Verdet – 82 min
18h10 | reprise CLÁSSICOS: Victor Victoria, de Blake Edwards – 133 min
20h50 | ESPECIAL Leona Assassina Vingativa – 11min + COMPETITIVA LONGAS: Jovem Mulher, de Léonor Seraille – 97 min
23h15 | reprise CLÁSSICOS: O cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante, de Peter Greenaway – 124 min
Sábado (11)
10h | Tour pelo cinema São Luiz
11h | ESPECIAL: 66 cinemas, de Philipp Hartmann – 98 min + debate
14h20 | reprise L.A. REBELLION: O matador de ovelhas, de Charles Burnett – 83 min
16h10 | CACHAÇA CINEMA CLUBE: Etéia, a extraterrestre em sua aventura no Rio – 93 min
18h15 | ESPECIAL: Invisível, de Pablo Giorgelli – 87 min + debate
20h30 | ESPECIAL: Arábia, de Affonso Uchoa e João Dumans – 97 min + debate
23h | Reprise CLÁSSICOS: Suspiria, de Dario Argento + curta Figuras impossíveis e outras histórias 2 – 100 min
Domingo (12)
11h | ESPECIAL: Cinema, Aspirinas e Urubús, de Marcelo Gomes – 99 min + apresentação
15h | reprise COMPETITIVA LONGAS: Baronesa, de Juliana Antunes – 73 min
15h45 | CLÁSSICOS ESPECIAL: Vá e Veja, de Elem Klimov Peter Brook – 137 min
18h30 | ESPECIAL: Todos os Paulos do mundo, de Gustavo Ribeiro e Rodrigo Oliveira – 80 min + apresentação
20h30 | ENCERRAMENTO: Vendo/ouvindo 6min + CLÁSSICOS: Protéa – 50 min
CINEMA DO MUSEU
Sexta (3)
16h | ABERTURA CLÁSSICOS: Victor Victoria, de Blake Edwards – 133 min
18h30 | CLÁSSICOS: Suspiria, de Dario Argento – 100 min
Sábado (4)
11h | UM ENCONTRO COM LUCRECIA MARTEL – 120 min
13h50 | CINELATINO: Pequenas Historias da América Latina – 54 min
15h | CLÁSSICOS: Jeanne Dielman, 23, Quai du Commerce, de Chantal Akerman – 201 min + Surpresa
18h40 | LUCRECIA MARTEL: O pântano – 103 min + apresentação
20h45 | ESPECIAL: Modo de produção, de Dea Ferraz, 75 min + debate
Domingo (5)
11h | UM ENCONTRO COM LAURENT CANTET – 120 min
14h30 | CLÁSSICOS: Uma canta, a outra não, de Agnès Varda – 120 min
16h45 | COMPETITIVA LONGAS: Baronesa, de Juliana Antunes – 73 min
18h15 | ESPECIAL: Camocim, de Quentin Laroche – 76 min + debate
20h15 | CLÁSSICOS: As lágrimas amargas de Petra Von Kant, de Rainer Werner Fassbinder – 124 min
Segunda (6)
14h | COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 1: Em caso de fim de mundo – 84 min
15h40 | Reprise COMPETITIVA LONGAS: As boas maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra – 135 min
18h10 | L.A. REBELLION: Dando um rolê, de Larry Clark – 105 min
20h10 | COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL: O Peixe, de Martin Verdet- 82 min + debate
Terça (7)
14h40 | Reprise COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 2: Tomar os Tronos – 82 min
15h50 | L.A. REBELLION: Curtas 2: Nesse meio tempo – 81 min
18h | ESPECIAL: Pela Janela, de Caroline Leone – 96 min + debate
20h30 | TOCA O TERROR: Curtas Brasileiros – 82 min
Quarta (8)
14h20 | Reprise COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 3: Se essa rua fosse minha – 78 min
16h | COMPETITIVA LONGAS: O gênero, de Klim Kozinsky – 61 min
17h15 |reprise COMPETITIVA LONGAS: O Peixe, de Martin Verdet – 82 min
18h50| reprise COMPETITIVA LONGAS: Verão 1993, de Carla Simón – 97 min
20h45 | Reprise CLÁSSICOS: Tudo que o céu permite, de Douglas Sirk – 89 min
Quinta (9)
15h | Reprise COMPETITIVA LONGAS: Era uma vez Brasilia, de Adirley Queiroz – 100 min
17h | Reprise COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 4: Nada será como antes – 80 min
18h40| Reprise L.A. REBELLION: Filhas do Pó, de Julie Dash – 105 min
20h40| COMPETITIVA LONGAS: A noite, de Edgardo Castro – 135 min
Sexta (10)
15h | CINELATINO: Occitanie – 96 min
17h | reprise COMPETITIVA LONGAS: O gênero, de Klim Kozinsky – 61 min + Curta Armageddon 2 – 5 min
18h30 | LUCRECIA MARTEL: A mulher sem cabeça – 87 min
20h20 | L.A. REBELLION: Cinzas e brasas, de Haile Gerima – 129 min
Sábado (11)
14h | ESPECIAL: Pela Janela, de Caroline Leone – 96 min
15h15 | ESPECIAL: 120 batimentos por minuto – 144 min
18h30 | ESPECIAL: Prelúdio da Fúria, de Gilvan Barreto – 60 min + debate “Caça e censura às artes”
20h30 | reprise COMPETITIVA LONGAS: Jovem Mulher, de Leonor Seraille – 97 min
Domingo (12)
14h | L.A. REBELLION: O casamento do meu irmão, de Charles Burnett – 115 min
16h10 | ESPECIAL CURTAS BRASIL: 3 maneiras de dizer não – 67 min + debate
18h | reprise COMPETITIVA LONGAS: A noite, de Edgardo Castro – 135 min
20h30 | reprise L.A. REBELLION: Bush Mama, Haile Gerima – 97 min