(Com informações do IBGE)
De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (9), as vendas do comércio em Pernambuco apresentaram uma queda de 0,9% no mês de junho. Este índice coloca o estado empatado com Tocantins e à frente somente de Minas Gerais, que registrou uma retração de 1,3%. Enquanto isso, a média nacional permaneceu estável.
Na comparação entre junho de 2023 e o mesmo período do ano anterior, Pernambuco viu um aumento modesto de 0,2%, evidenciando um desempenho inferior à média nacional de 1,3%. No entanto, o índice de variação acumulada do semestre no estado (1,3%) coincidiu com o índice nacional. Por outro lado, no período dos últimos 12 meses (julho de 2022 a junho de 2023), Pernambuco registrou uma retração de 1,1%, enquanto a média nacional foi de 0,9%.
No segmento do comércio varejista ampliado, que engloba atividades como material de construção, veículos, motocicletas, partes e peças, além de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, Pernambuco apresentou o pior resultado do país, com uma queda de 1,8%. Por outro lado, o Brasil registrou um aumento de 1,2% nesse segmento.
Em junho de 2023, o estado manteve a estabilidade no varejo ampliado em relação ao mesmo mês de 2022, enquanto o país observou um crescimento significativo de 8,3%. Quanto ao acumulado do semestre, o volume de vendas do setor caiu 1,6% em Pernambuco, contrastando com o desempenho positivo de 4% no âmbito nacional. Nos últimos 12 meses, a situação persistiu: Pernambuco registrou uma retração de -8,6%, enquanto o país teve um crescimento de 1,1%.
Dentre as 14 atividades comerciais e suas subdivisões analisadas pela Pesquisa Mensal do Comércio, sete tiveram aumento em junho de 2023 na comparação com o mesmo mês do ano anterior. As atividades com melhor desempenho foram Combustíveis e Lubrificantes (27,8%), Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (6,7%) e Hipermercados e Supermercados (2,9%). Por outro lado, as maiores quedas percentuais ocorreram em Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática e Comunicação (-30,7%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (-14,6%) e Atacado Especializado em Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (-12,2%).
No acumulado do ano (janeiro a junho), Combustíveis e Lubrificantes lideraram com um aumento de 22,6%, enquanto Artigos Farmacêuticos, Médicos, Ortopédicos, de Perfumaria e Cosméticos assumiram a segunda posição (22,6%), e Hipermercados e Supermercados ocuparam o terceiro lugar (3,8%). Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática e Comunicação apresentaram a maior queda, com um recuo de 23,2%. A seguir estão Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (-13,7%) e Tecidos, Vestuário e Calçados (-12,5%).
No acumulado dos últimos 12 meses, Combustíveis e Lubrificantes novamente lideraram, com um aumento de 21,5%, seguidos por Artigos Farmacêuticos, Médicos, Ortopédicos, de Perfumaria e Cosméticos (7%) e Material de Construção (1,2%). Por outro lado, Veículos, Motocicletas, Partes e Peças (-22,1%), Tecidos, Vestuário e Calçados (-17,6%) e Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (-15,6%) registraram as maiores quedas percentuais.