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Recife amplia vacinação para novo grupo a partir desta quarta-feira

Da Prefeitura do Recife A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, vai ampliar, a partir de quarta-feira (10), a vacinação para os trabalhadores da saúde com 60 anos ou mais. Além disso, já a partir de hoje (9), a gestão municipal abre o agendamento para que os trabalhadores da saúde da linha de frente da pandemia marquem o dia, horário e local para receber a segunda dose da vacina contra a covid-19. Na capital pernambucana, quase 18 mil doses da CoronaVac (Butantan/Sinovac) foram aplicadas nesse público-alvo desde o dia 19 de janeiro. O prefeito do Recife, João Campos, fez os dois anúncios na sede da Prefeitura, em seu gabinete, na tarde desta segunda-feira. “A partir desta terça-feira é possível fazer a marcação da segunda dose da vacina da CoronaVac. Então você que já foi vacinado com ela, pode fazer a marcação através do site ou do aplicativo do Conecta Recife. E a partir de quarta-feira, estará disponível para agendamento a vacinação de quem tem 60 anos ou mais e é trabalhador da saúde. Se você tem o número ou registro de algum conselho, você anexa este documento na marcação, e para quem não tem inscrição em algum conselho, pega a autorização da instituição de saúde na qual você trabalha. Então, a partir de quarta, trabalhadores da saúde, 60 anos ou mais, já podem ser vacinados”, esclareceu João Campos. Diferente da primeira etapa, em que as equipes volantes da Secretaria de Saúde iam até as unidades de saúde, agora os profissionais terão de agendar e se dirigir a um dos nove centros de vacinação ou a um dos cinco pontos de drive-thru para receber a dose complementar. A recomendação do Comitê Técnico Estadual para acompanhamento da vacinação contra a Covid-19 é fazer a aplicação da segunda dose da Butantan/Sinovac entre o 21º e 28º dia depois da primeira. Os trabalhadores devem realizar o agendamento através do Conecta Recife – www.conectarecife.recife.pe.gov.br ou app disponível nas lojas PlayStore, para Android; e AppStore, para dispositivos iOS. Além da marcação, eles terão de apresentar, no dia da vacinação, o comprovante de que tomou a primeira dose. Já os idosos que vivem nas Instituições de Longa Permanência, as pessoas a partir de 18 anos com deficiência severa que moram em residências inclusivas e os trabalhadores desses locais, não precisarão realizar agendamento. Como aconteceu na aplicação da primeira dose, essas pessoas vão receber a visita de equipes volantes da Secretaria de Saúde que vão administrar a segunda dose do imunizante. TRABALHADORES DA SAÚDE A PARTIR DE 60 ANOS - Nesta semana, a Prefeitura do Recife avança em mais uma etapa do Plano Recife Vacina. A partir de quarta-feira (10), os trabalhadores com 60 anos ou mais, de qualquer setor da saúde e que atue no município, poderão realizar o agendamento para serem vacinados. Essa ampliação vai acontecer de acordo com a faixa etária desses profissionais, e não por setores, como estava sendo feito. Para as profissões que possuem conselho, basta apresentar a carteira funcional. Já os trabalhadores cuja categoria não seja regulamentada por conselho terão de apresentar a declaração. O Recife recebeu, até o momento, 128.080 doses de vacina, enviadas pelo Ministério da Saúde. Das 111.560 recebidas da CoronaVac (Butantan/Sinovac), 34.020 chegaram neste fim de semana. A capital pernambucana também recebeu outras 16.520 da Oxford/AstraZeneca.

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Pernambuco entrega nova remessa de vacinas da Sinovac/Butantan

Do Governo de Pernambuco Em 24 horas após aterrissar no Aeroporto Internacional do Recife, por volta das 11h do último domingo (07/02), a nova remessa de vacinas contra a Covid-19 já chegou a todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), em uma operação logística que envolveu os técnicos do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) e o apoio da Secretaria de Defesa Social (SDS), além da companhia aérea Azul para o transporte aéreo do insumo para o Sertão. Das 118.200 unidades recebidas, para primeira e segunda doses dos trabalhadores de saúde, mais de 93,4 mil foram destinadas às cidades pernambucanas. As outras 24,7 mil ficaram com o Estado para imunização de sua rede, como pactuado com os gestores municipais na Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Após chegarem ao aeroporto, todos os imunizantes foram levados ao PNI-PE para verificação de temperatura e divisão das vacinas por municípios e Geres. Na tarde do próprio domingo, o primeiro carregamento seguiu por via aérea com destino a Petrolina, que, além das doses da região, distribuiu, por via terrestre, para as Geres de Ouricuri, Salgueiro e Serra Talhada; e por via terrestre para Afogados da Ingazeira. Os quantitativos das demais Gerências começaram a ser despachados às 6h de ontem (08/02). Com essa remessa, Pernambuco já recebeu mais de 511 mil doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 427.560 unidades da vacina da Sinovac/Butantan, para as duas doses, e 84 mil da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, apenas para a primeira - o Ministério da Saúde informou que encaminhará a segunda dose posteriormente. Com as unidades recebidas, já é possível atender 60% dos trabalhadores de saúde e 100% dos idosos a partir dos 85 anos, idosos em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência institucionalizadas e população indígena. BALANÇO - Até o último domingo, com os imunizantes recebidos anteriormente, Pernambuco já tinha aplicado a primeira dose em 105.666 dos trabalhadores de saúde (89,8% dos 117.638 contemplados com o quantitativo recebido), 22.350 da população indígena (83,6% de 26.729) e 56.068 idosos a partir dos 85 anos (74,5% de 75.159), além de 4.701 idosos em instituições de longa permanência (190,9% das 2.462) e 577 pessoas com deficiência institucionalizadas (443,8% das 130), bem acima da média prevista. Em relação à segunda dose, 2.648 trabalhadores de saúde já foram vacinados e finalizaram o esquema. Ao total, são mais de 192 mil doses aplicadas. Importante lembrar que a orientação do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19 é que a segunda dose da vacina da Sinovac/Butantan seja feita entre o 21º e 28º dia - esta segunda é o 21º dia após a primeira aplicação no Estado. Esse fabricante tem sido utilizado em todos os grupos prioritários do momento, exceto os idosos a partir dos 85 anos, que estão utilizando o imunizante da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, que indica a segunda dose apenas três meses após a primeira. “Neste início da vacinação contra a Covid-19, Pernambuco vem mostrando sua expertise na imunização da população. Quero destacar que, dadas as condições de fornecimento de insumos, o Estado tem agilidade e eficiência na aplicação das vacinas. Em 2020, por exemplo, em apenas 30 dias, nós imunizamos mais de 1,4 milhão de pessoas contra a influenza. Mas, diferente de ações anteriores, neste momento, as gestões estadual e municipais se deparam com um quantitativo de doses aquém do total das populações prioritárias. Contudo, por meio de pactuações na CIB e no Comitê técnico-científico, a Secretaria Estadual de Saúde tem discutido a ordem de priorização e as estratégias para otimizar o uso das vacinas”, destacou a Superintendente de Programa Estadual de Imunização, Ana Catarina de Melo.

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"De tempos em tempos, precisamos de uma revisão interna, com a casa não é diferente"

O psicólogo e tutor da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), Leopoldo Barbosa, conversou com o repórter Rafael Dantas para a edição 179.1 da Algomais sobre como a pandemia influenciou a nossa concepção de lar ao nos deixar mais tempo em casa. Essa transformação teve impactos no comportamento e no consumo dos brasileiros, que ficaram mais domésticos em 2020. . Mais do que um conjunto de paredes, cômodos e tetos, a moradia é uma âncora de segurança, conforto e aconchego. O significado afetivo do que o homem chama de casa ganhou outra dimensão em tempos de pandemia provocada pelo novo coronavírus? Como esse período de maior necessidade de permanecer no lar influenciou essa percepção? O lar sempre foi reconhecido como um lugar de segurança, uma direção que nos orientava para onde voltar. Com a pandemia, além da recomendação e da ideia que reforçou isso fisicamente com as medidas de isolamento e distanciamento, simbolicamente essa realidade ganhou outras proporções. A convivência com as pessoas passou a ser mais intensa e muitas reflexões nos proporcionaram a abertura de novos horizontes. O lugar de segurança afetiva, passou a ser também o lugar de segurança e manutenção da vida profissional. O trabalho home office, antes uma realidade para uma parcela da população, passou a ser reconhecido como necessidade e hoje faz parte das estratégias de adaptação de muitas empresas. Afetivamente passamos a perceber mais as necessidades do outro e as nossas. Temos visto um maior investimento das pessoas no ambiente interno da casa para trazer mais conforto, garantir maior lazer doméstico ou mesmo para estruturar melhor algum espaço para o ambiente de trabalho. Esse maior cuidado com o lar é um reflexo de uma tentativa de maior cuidado das pessoas consigo mesmas nesse período tão estressante ainda de enfrentamento da pandemia? O ambiente tanto pode ser o reflexo de como nos sentimos internamente, quanto também pode exercer poder positivo na nossa organização emocional. Profissionalmente, dividir espaço com as pessoas dentro da mesma casa/apartamento, abriu espaço para respeitar horários e demandas diferentes que surgiram diante desta nova realidade. Para famílias com filhos, por exemplo, os horários do trabalho e das escolas, por vezes eram sobrepostos, o que trouxe a necessidade de dividir cômodos (quartos, salas) e equipamentos (computadores, tablets ou mesmo smartphones). A tendência era que passássemos a maior parte do nosso dia no trabalho, e, se naturalmente já não era uma tarefa simples dividir trabalho de vida pessoal, com o home office as coisas se complicaram um pouco mais. Assim, além dos aspectos profissionais, e reconhecendo que o equilíbrio emocional considera o ambiente, a casa precisou ser “vista” novamente como um espaço que pudesse suportar a intensidade emocional vivida por todos e a percepção de aconchego e descanso fez com que muitas pessoas passassem a reorganizar esses espaços. Uma prática que tem sido adotada de forma quase que terapêutica por muitas pessoas é o cultivo de plantas. Aumentou muito a venda de itens e mudas para jardins internos. Essa é uma prática relevante para trazer uma maior saúde mental ou emocional? Que outras práticas no ambiente doméstico seriam recomendadas? Cada família precisou perceber as suas necessidades e adequar os interesses comuns. Novos hábitos foram desenvolvidos e os cuidados com o ambiente interno se transformaram em realidade. De ajustes na disposição dos móveis, organização de livros, distribuição de itens sem uso, aquisição de animais, cuidados de plantas e sim, as reformas... que tenderam a interferir nas reuniões online, nas aulas e chamadas de video. Mas é isso, de tempos em tempos, naturalmente precisamos de uma revisão interna, com as nossas casas não poderia ser diferente, elas nos refletem. O aprendizado ainda está acontecendo mas já constatamos mudanças positivas, cada uma no seu tempo e de acordo com as suas reais necessidades.

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Asma não é fator de risco importante para Covid-19, aponta estudo

Da Agência FAPESP – Com base em dados de artigos científicos publicados durante os primeiros seis meses da pandemia, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) avaliaram a relação entre o diagnóstico prévio de asma e o desenvolvimento de COVID-19 nos pacientes infectados. A revisão sistemática da literatura científica identificou 1.069 artigos que descreveram os quadros clínicos e antecedentes médicos de 161.271 pacientes com a doença. Segundo a análise feita pelos pesquisadores das faculdades de Ciências Médicas (FCM-Unicamp) e Enfermagem (Fenf-Unicamp), somente 1,6% dos pacientes tinham diagnóstico prévio de asma. O percentual está abaixo da média mundial, que é de 4,4%, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Global Asthma Report. Assim, de acordo com os pesquisadores da Unicamp, “os dados epidemiológicos disponíveis até o momento indicam que o fato de um paciente ter diagnóstico de asma não se constitui em um fator de risco para o desenvolvimento da COVID-19”. Mas o grupo não descarta que alguns fatores podem ter provocado uma distorção dos dados epidemiológicos. Uma das possibilidades é a subnotificação do diagnóstico pregresso de asma, caso os pesquisadores não tenham sido criteriosos e detalhistas na descrição dos quadros clínicos e antecedentes médicos dos pacientes infectados pelo SARS-CoV-2. O grupo também ressalta que mais de 20% dos pacientes descritos nos 1.069 artigos eram originários da China, país com uma das menores prevalências de asma no mundo. As conclusões do estudo, liderado pelo professor da FCM-Unicamp Lício Velloso, foram publicadas na revista Allergy, Asthma & Clinical Immunology. A pesquisa foi desenvolvida no âmbito do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC), um dos CEPIDs da FAPESP. Asma é uma doença inflamatória crônica que acomete os brônquios e resulta em crises de tosse e falta de ar. A forma mais comum está relacionada a uma resposta alérgica contra componentes dos ácaros, fungos, pólens e animais domésticos. Se não for adequadamente tratada, a asma pode levar a uma perda progressiva da função respiratória e, eventualmente, à morte precoce. Por causa do componente inflamatório e de sua natureza crônica, a asma pode aumentar a chance do desenvolvimento de formas mais graves de pneumonias causadas por vírus e bactérias. Por esse motivo, acreditava-se que pacientes com asma seriam mais vulneráveis à infecção pelo SARS-CoV-2. A análise sistemática de literatura, contudo, não confirmou essa hipótese. O artigo Asthma and COVID-19: a systematic review pode ser lido em https://aacijournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13223-020-00509-y.

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No dia da Mamografia, entenda os benefícios e tire as dúvidas sobre o exame

Que a mamografia é fundamental para o diagnóstico do câncer de mama, todo mundo sabe. No entanto, algumas dúvidas ainda pairam sobre esse tipo de exame. No dia 05 de fevereiro é comemorado o Dia Nacional da Mamografia e  pensando em desmistificar o exame, a médica radiologista Dra Beatriz Maranhão, do Lucilo Maranhão Diagnósticos, elenca as principais dúvidas acerca da avaliação por imagem. O autoexame dispensa a mamografia?  Não dispensa. O autoexame funciona apenas para guiar alguma dúvida diagnóstica, alteração palpável, achado novo. O procedimento não é seguro para dizer que não existe alteração maligna. Desta forma, a mamografia  deve ser utilizada para encontrar achados assintomáticos. A mamografia é o principal exame para detecção do câncer de mama?   É um dos principais exames, já que é feito para rastrear. A mamografia  foi o único exame que mostrou redução da mortalidade do câncer de mama. Existem malefícios para a realização da mmg? A mamografia utiliza raios X para formar a imagem da mama. A imagem é obtida com o uso de um feixe de raios X de baixa energia, após a mama ser comprimida entre duas placas. É importante destacar que o risco associado à exposição à radiação é mínimo, sobretudo se comparado com o benefício que pode ser obtido em um diagnóstico precoce. A mamografia dói?  Geralmente não causa dor, mas algumas pacientes apresentam uma sensibilidade natural, chamado de mastalgia (dores nas mamas). Para elas, a compressão da mamografia termina sendo sentida, causando relatos de dor durante a realização do exame. A mamografia funciona apenas para identificar o câncer de mama? O exame detecta câncer e alterações benignas, tais como alterações pós cirúrgicas e avalia implantes mamários. A mamografia digital é melhor do que a convencional? A mamografia digital é muito superior a convencional. Ela além de emitir menor radiação, ainda apresenta melhor qualidade de imagem. Próteses de silicone atrapalham a mamografia?  Para quem implantes mamários o exame é complementado com mais duas imagens para se obter apenas o tecido glandular, afastando a prótese do campo de visão. Por isso são oito radiografias, quatro de cada mama.  Sendo quatro com a prótese e quatro com uma manobra com a técnica que afasta a prótese para cima e para trás, sendo possível radiografar apenas o tecido mamário. Todas as mulheres devem realizar a mamografia a partir da mesma idade? A recomendação atual é de que deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos para pacientes que não apresentam fatores de risco e a partir dos 35 anos para pacientes do grupo de risco. Ou a depender da decisão clínica do mastologista iniciar um rastreamento a depender do histórico familiar e pessoal. A mamografia pode ser substituída por ressonância magnética ou ultrassonografia? A mamografia não pode ser substituída. Ela é o  principal exame de detecção para câncer de mama, mas outros exames de imagem são utilizados nesse cenário: a ultrassonografia e ressonância magnética. Porém, esses outros apenas em casos bem específicos de acordo com recomendações médicas. Toda mamografia é diagnóstica? Existe chance de falso negativo? A mamografia, bem como outros exames, pode apresentar falhas, indicando tanto falsos positivos, quanto falso negativos. Quando falamos em falso positivo, comumente se refere às situações em que as alterações detectadas são interpretadas como um possível tumor, mas que depois, em um teste confirmatório, se comprova não ser. Já o falso negativo ocorre quando o exame é realizado e não é constatada alteração no tecido mamário, mas depois descobre-se que existe um tumor na mama.

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Dia Mundial de Combate ao Câncer alerta para importância da prevenção

O Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, tem o objetivo de educar a população mundial sobre a doença. Especialistas defendem, cada vez mais, a importância da prevenção e a efetividade de um acompanhamento multidisciplinar e personalizado para cada paciente, uma vez que tratamentos variam de acordo com o tipo do tumor, o estágio em que se encontra e o histórico familiar da pessoa. Geralmente, uma equipe de profissionais é formada por oncologistas clínicos, cirurgiões, radioterapeutas, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos. "A atuação do psicólogo neste contexto se inicia desde o conhecimento do diagnóstico, durante todo o tratamento, até a alta e readaptação do paciente. Para cada uma dessas fases existem dificuldades inerentes e, portanto, necessidade de ajuda e suporte específicos", afirma Renata Sales, psicóloga da Multihemo/Grupo Oncoclínicas. Dr. Bruno Pacheco, oncologista da Multihemo Oncoclínicas, explica que cuidar do paciente com uma equipe multidisciplinar otimiza o trabalho, reduz a taxa de mortalidade e melhora a qualidade de vida. "Os profissionais envolvidos naquele caso podem discutir entre si e, dessa forma, planejar a melhor e mais eficiente terapia para o paciente. Tudo com respeito ao seu histórico e situação atual". Prevenção - A prática de atividades físicas por pacientes com câncer é sempre um assunto importante a ser debatido e, com as medidas de distanciamento social impostas pela pandemia, houve aumento da inatividade física e do comportamento sedentário da população. Um estudo recente da Polar, empresa de aparelhos vestíveis (wearables), mostrou que a prática diminuiu cerca de 20% em 2020. Esse quadro é preocupante visto que muitos tipos de cânceres podem ser prevenidos com a adoção de simples hábitos saudáveis. "A prática de exercícios melhora o equilíbrio do indivíduo, diminuindo risco de queda, evita atrofia muscular, diminui risco de doenças cardíacas e osteoporose, melhora o humor, o relacionamento social e a autoestima, tão importantes nesse momento", explica Bruno Pacheco. O especialista acrescenta que uma alimentação equilibrada, com menos gorduras e carboidratos, e a redução no consumo de álcool, cigarro e alimentos enlatados também ajudam a prevenir casos de câncer.

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Covid-19: governo negocia compra de mais 30 milhões de doses de vacina

Representantes do Ministério da Saúde, do instituto russo Gamaleya, fabricante da vacina Sputnik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, fornecedor do imunizante Covaxin, reúnem-se na próxima sexta-feira (5) para negociar a aquisição de mais 30 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Segundo o Ministério da Saúde, o avanço nas negociações foi decidido depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou um novo protocolo com simplificação do processo de concessão de uso emergencial e temporário de vacinas, dispensando a realização de estudos clínicos de fase 3 no Brasil. O ministério espera ter acesso aos imunizantes ainda neste mês. No encontro, serão discutidos também os termos contratuais, de acordo com as minutas de contrato solicitadas nesta quarta-feira (3), incluindo as bases das negociação, além do cronograma de entrega e dos valores das doses dos imunizantes. A farmacêutica russa Gamaleya, que instalou uma linha de produção no Distrito Federal, adiantou ao Ministério da Saúde que, havendo acordo com a pasta, terá condições para entregar 10 milhões de doses da Sputnik V, que serão importadas da Rússia, nos meses de fevereiro e março. A empresa russa informou que, a partir de abril, passará a produzir mensalmente o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) e 8 milhões de doses no Brasil. O laboratório indiano Bharat Biotech também disse acreditar no êxito das negociações com o governo brasileiro. Caso isso se viabilize, poderá entregar mais 8 milhões de doses da Covaxin neste mês. A empresa afirmou ter condições de entregar mais 12 milhões de sua vacina em março.

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Quais os benefícios da pimenta para a saúde?

A pimenta faz bem para a saúde? Quais as propriedades desse alimento tão presente na mesa do brasileiro e do nordestino são benéficas para o nosso organismo? Para falar sobre isso e para abordar o cuidado com os excessos, conversamos com a nutricionista Nathália Fernandes, que é professora do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE). Ela destaca que, em pequena quantidade, a pimenta possui efeito anti-inflamatório. Mas, em excesso nas refeições, ela pode aumentar a acidez do estômago e haver agressão ao aparelho digestivo. Confira. . . Quais as propriedades nutricionais da pimenta que trazem benefícios para a saúde? Existem diversos tipos de pimenta que variam quanto ao formato, tamanho, cor e grau de ardência que chamamos de pungência. A mais comum no Brasil e Nordeste é a do gênero Capsicum que inclui a pimenta malagueta, pimenta de cheiro, pimentão, pimenta dedo de moça. A pimenta Capsicum possui uma substância chamada capsaicina responsável pela sensação de ardência produzida provocada pela pimenta. Além da capsaicina a pimenta possui luteína e carotenóides que juntos contribuem para a propriedade anti-inflamatória da pimenta. A capacidade anti-inflamatória é responsável por seu potencial preventivo de doenças crônicas não transmissíveis e papel antioxidante. Pequenas quantidades de pimenta ou de seu ingrediente ativo o capsicum podem aumentar a proteção da mucosa na medida em que aumentam a produção de muco. Entretanto, em grandes quantidades, pode lesionar a mucosa superficial, especialmente quando consumida com álcool. Quanto ao efeito termogênico, a capsaicina está associada ao aumento do metabolismo energético e redução de fome em alguns estudos por prolongar o Efeito Térmico dos Alimentos. Como remédio ela é utilizada como gel tópico para aliviar a dor, sobretudo nas articulações de pacientes com osteoartrite e artrite reumatoide. Alguns trabalhos associam a capsaicina da pimenta ao papel a ação anticancerígena, mas os estudos são insuficientes para determinar esse efeito de forma efetiva. Quais as melhores formas de preparo de alimentos ou os pratos mais indicados com a pimenta? A pimenta é essencialmente uma especiaria e devido a sua propriedade sensorial e beleza é indicada para aromatizar os pratos, melhorar aa apresentação do prato e para conferir picância. Pode ser usada em molhos de saladas e de carnes. A pimenta pode ser usada para temperar carnes, saladas e até na forma doces como geleias e chocolates. Quais devem ser os cuidados para não exagerar? Não existe uma quantidade recomendada de pimenta por dia, no entanto deve-se considerar a tolerância individual. O fato é que o nosso organismo se adapta a quantidade de pimenta e deve-se somente evitar se houver alguma contraindicação expressa (vide contraindicações abaixo). No caso de exagero, quais os efeitos negativos na saúde? Para a nutrição o exagero não seria o consumo de uma grande quantidade de pimenta em um dia. O exagero é o consumo elevado e diário/regular. Se ocasionalmente consumirmos uma grande quantidade de pimenta o nosso corpo se adapta produzindo muita saliva devido a sensação de queimação (ou boca pegando fogo) e automaticamente somos induzidos a beber água, o que de fato é uma proteção do nosso corpo. Para pessoas que consomem grande quantidade de forma diária a recomendação é reduzir o consumo e não associar ao uso do álcool. Para quem não é recomendado incluir pimenta no cardápio? Pessoas que apresentam diversas alergias (camarão, amendoim, leite) precisam evitar, pois a pimenta estimula a produção de histamina uma substância que causa sintomas semelhantes ao da alergia podendo causar confusão (alergia ou reação a histamina). Para crianças menores de 2 anos também deve ser evitado. Indivíduos com gastrite, faringite e esofagite na fase ativa da doença deve evitar pois pode causar desconforto. Na mucosite (comum durante o tratamento da quimioterapia) deve evitar, pois causa dor local.

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Saúde bucal e mental: qual a relação?

A saúde mental e a saúde bucal são partes integrantes da saúde em geral e representam um estado de completo bem-estar físico, mental e social. A cirurgiã-dentista Cláudia Albuquerque, da MaxiDente, explica que “os transtornos mentais afetam o comportamento do indivíduo, alterando a rotina de cuidados com a saúde. A depressão, a esquizofrenia, o transtorno afetivo bipolar, a demência, a deficiência intelectual e os transtornos de desenvolvimento, estão entre os transtornos mentais mais conhecidos, fazendo com que o indivíduo esqueça a saúde física e, consequentemente, a higienização bucal, provocando uma série de agravos à boca”. O corpo humano é como uma engrenagem. Se algo não vai bem, todo o resto pode ser afetado. Quando o assunto é saúde mental, é mais comum notar mudanças no comportamento da pessoa, embora uma disfunção nessa área possa impactar também outras partes do organismo, como a boca. Alguns problemas bucais podem estar relacionados à ansiedade, depressão e o estresse, por exemplo. Ainda de acordo com Cláudia Albuquerque, é dever do cirurgião-dentista avaliar a cavidade bucal para perceber se há diminuição do fluxo salivar (decorrente de algum efeito colateral de alguma medicação específica). “A diminuição da produção de saliva pode gerar agravos para a cavidade bucal, tais como cárie, periodontite e gengivite. Em alguns casos, uma simples troca na medicação pode minimizar a questão”. . . O bruxismo (ato de ranger ou apertar os dentes, principalmente durante o sono) é outra disfunção que necessita de atenção no tratamento odontológico. A doença está relacionada à ansiedade e ao estresse. “O ato de ranger os dentes e apertar a mandíbula pode originar dores de cabeça intensa, além de problemas musculares na face, pescoço, ombro e toda região cervical”, salienta Cláudia. Outro aspecto importante é a correlação de alguns medicamentos utilizados em tratamentos psiquiátricos, que podem provocar hiperplasia gengival, um aumento excessivo do número de células da gengiva (a doença acarreta crescimento da gengiva e em casos mais graves, pode trazer consequências como problemas na mastigação, dor e sangramento).

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ECMO: Terapia ajuda na recuperação de pacientes com Covid-19

Em meio às incertezas resultantes do Covid-19, pouco se sabe sobre o que de fato é eficaz para combater esse vírus. A princípio, apenas pacientes com comorbidades desenvolviam a forma grave da doença, mas, passados dez meses da chegada do vírus, no Brasil, já foram registrados mutações do Sars-CoV-2, casos de reinfecção e estágios graves em quem não está no grupo de risco. Com isso, algumas organizações de saúde recomendam o uso do suporte de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) em pacientes com insuficiência respiratória aguda relacionada à Covid-19. Em julho do ano passado, o The Annals of Thoracic Surgery publicou o relato de uma instituição que utilizava o ECMO - técnica de oxigenação por membrana extracorpórea-, nos pacientes internados. Entre os pacientes internados de 10 de março a 24 de abril de 2020, 321 foram intubados devido à Covid-19 e 27 (8,4%) deles foram colocados em ECMO venovenoso. De acordo com a cirurgiã cardiovascular da Cardiovascular Cirurgiões Associados, Manuella Muniz, a ECMO é um aparelho capaz de funcionar como um pulmão e um coração artificiais para pacientes que estão com os órgãos comprometidos. Essa terapia tem sido usada também em Pernambuco em muitos pacientes intubados, graves, para auxiliar na recuperação do pulmão acometido pelo Covid. . . “Em casos graves de Covid-19, o pulmão sofre danos e tem dificuldade de filtrar e bombear oxigênio para o corpo. Com o ECMO, o sangue sai do corpo e é bombeado direto para uma espécie de filtro que tira o excesso de gás carbônico e injeta o oxigênio no sangue. Isso dá melhores condições para o corpo do paciente se recuperar”, explica acrescentando que os resultados dessa terapia tem sido bastante satisfatórios.

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