Arquivos Algomais Saúde - Página 21 De 169 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Algomais Saúde

beijo

Dia do Beijo: especialistas destacam benefícios e cuidados

Enquanto o beijo é uma manifestação de carinho e intimidade, é importante estar ciente dos potenciais riscos à saúde que podem estar associados a ele. Por isso, neste Dia do Beijo, é importante destacar os benefícios e os cuidados relacionados a essa expressão tão significativa de afeto e conexão. A infectologista Christianne Takeda, da Hapvida NotreDame Intermédica, alerta sobre algumas doenças que podem ser transmitidas pela saliva, principalmente durante o ato do beijo. “A mononucleose, por exemplo, é uma das mais comuns, e pode causar sintomas como febre prolongada, aumento de gânglios no pescoço, fraqueza e dor no corpo. Portanto, é essencial estar atento aos sinais e buscar assistência médica quando necessário”. Por outro lado, o psicólogo Carol Costa Júnior ressalta os benefícios do beijo para a saúde emocional. Ele destaca que o ato de beijar movimenta os músculos da face e é uma forma de expressar nossas emoções. Além disso, na neurociência, o beijo está associado ao prazer e à satisfação, por maio da liberação de substâncias como a dopamina. “Beijar mais pode, portanto, contribuir para o nosso bem-estar e nos ajudar a lidar melhor com as adversidades da vida”, revela. O especialista sugere que, no Dia do Beijo, todos possam aproveitar a oportunidade para celebrar o amor e a conexão que, embora simples, são poderosas ferramentas para lidar com sentimentos de prazer e bem-estar. Ao mesmo tempo, o especialista saliente que é importante cuidar da saúde e estar atentos aos sinais que o corpo emite.

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ufpe campus

UFPE recebe repasse de R$ 500 mil da Sudene para o Projeto Saúde Digital

A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão atuando em parceria no Projeto Saúde Digital, com foco na capacitação técnica em saúde digital para a gestão municipal. O projeto beneficiará 66 municípios da área de atuação da Sudene, que disponibilizou R$ 500 mil por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED). Danilo Cabral, superintendente da Sudene, ressaltou que essa parceria "reconecta a Sudene com este importante espaço para a pesquisa e a ciência". A iniciativa foi apresentada por Magdala Novaes, coordenadora do Núcleo de Telesaúde (Nutes) da UFPE. O objetivo é ampliar a formação em saúde digital, oferecendo cursos específicos para agentes de saúde (400 vagas) e gestores (198 vagas). Os cursos abrangerão temas como introdução à saúde digital, tecnologias digitais na saúde, telesaúde, telemedicina, registro eletrônico de saúde (para agentes), além de gestão digital na assistência e na educação permanente em saúde (para gestores). Ambos os grupos também receberão instrução sobre a responsabilidade nas práticas de saúde digital. As inscrições serão realizadas neste mês e em maio, e o TED permanecerá em vigor até junho de 2025. De acordo com Danilo Cabral, “a saúde digital se enquadra dentro do planejamento estratégico da Sudene, por meio do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), que tem a inovação com eixo central, dialogando com o nosso papel de melhorar a qualidade de vida da população e reduzir as desigualdades”.  Segundo o gestor, programas como esse podem ser grandes aliados em momentos como o atual, no qual o País registra um aumento nos casos de dengue e sobrecarrega os serviços de saúde.

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Cuidados paliativos

Cuidados paliativos garantem qualidade de vida a pacientes com câncer

O Dia de Combate ao Câncer é celebrado em 8 de abril e o Instituto Nacional do Câncer (Inca) calcula que o Brasil deve registrar 704 mil novos casos da doença, por ano, até 2025. Para Pernambuco, a instituição apresentou a estimativa de 24.590 novos casos, nesse mesmo período. O diagnóstico e o tratamento ainda provocam, em muitos casos, ansiedade aos pacientes e, nesse contexto, os cuidados paliativos são aliados importantes para complementar as abordagens necessárias a muitas dessas pessoas que portam uma doença neoplásica. O termo “cuidados paliativos” vem da palavra “paliar”, que significa aliviar. Segundo a Aliança Mundial de Cuidados Paliativos, por ano, cerca de 57 milhões de pessoas precisam dessa área e, destes, 25 milhões estão no final da vida. A base principal desse tipo de abordagem é a reafirmação da vida e da morte como processos naturais e o objetivo é integrar aspectos psicológicos e sociais ao tratamento do paciente.     A jornada contra o câncer tem como foco principal a cura e a qualidade de vida do paciente, mas, para além desse objetivo, é preciso compreender o seu estado físico e emocional. Dessa forma, os cuidados paliativos são muito indicados para essas pessoas. “Pacientes oncológicos em estágio avançado (com metástase), pessoas em tratamento oncológico com sintomas de difícil controle em qualquer fase da doença e pessoas com neoplasias hematológicas avançadas ou refratárias, são muito beneficiados por essa abordagem", explica Lívia Interaminense, médica paliativista da Multihemo Oncoclínicas. Princípios do paliativismo Como os cuidados paliativos têm o objetivo de aliviar sintomas físicos, cuidar da saúde mental e oferecer apoio para pacientes e familiares, a melhora na qualidade de vida dessas pessoas é visível. Além disso, é possível se desenvolver uma visão integral do paciente, valorizando sua autonomia, prevenindo o estresse, conhecendo seus desejos, além de ser possível montar um planejamento de cuidados individualizado, de acordo com a necessidade e contexto de cada um. “Na Multihemo Oncoclínicas, há o Programa de Cuidados, onde podemos ampliar ainda mais nossa capacidade de praticar um atendimento de maneira personalizada, uma assistência humanizada, entendendo as necessidades e o histórico de cada pessoa”, afirma Lívia. Dentro do programa, o atendimento é feito por um time multidisciplinar, com profissionais de diversas áreas: médico, psicólogo, nutricionista e enfermeiro. “Esse é o grande diferencial: ter uma equipe inteira à disposição do paciente e da família num lugar só e ao mesmo tempo”. A médica explica que se engana quem imagina que os cuidados paliativos são apenas voltados aos portadores de doenças mais agressivas. Pacientes com perspectivas de cura também estão no foco dessa abordagem, pois eles têm suas trajetórias de vida modificadas, o que pode comprometer, e muito, a sua qualidade de vida. “Em algum momento esse paciente passou por alterações de imunidade desencadeadas por algum tipo de tratamento oncológico”, contextualiza. Um dos casos comuns é o de mulheres que venceram o câncer de mama. Alguns tipos desse tumor têm mais associação à neoplasias de ovários, intestino e tireoide. Essas pacientes merecem uma abordagem proativa de pesquisa e implementação de prevenção para outras doenças. “Para elas, a equipe de cuidados continuados vai estabelecer metas de prevenção secundária, além de reforçar o acompanhamento regular com seu oncologista e cuidados gerais com a saúde”, finaliza a especialista.

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anatomage

Mesa de dissecação virtual em Realidade 3D é novidade na FPS

Tecnologia mostra órgãos, efeitos da doença em um corpo humano e simula parto A Anatomage Table promete revolucionar o ensino de anatomia na FPS, oferecendo uma experiência virtual única. Com visualização em 3D e capacidade de simular cirurgias, a mesa substitui o uso de cadáveres nas aulas, proporcionando uma abordagem inovadora e precisa. A FPS destaca-se como uma das poucas instituições no Brasil a adotar essa tecnologia, enriquecendo o aprendizado dos estudantes de saúde. De acordo com o tutor do curso de Medicina da Faculdade Pernambucana de Saúde, Antonio Cavalcanti, a Anatomage apresenta um modelo detalhado do corpo humano, abrangendo sistemas musculoesquelético, visceral e neurológico, além de processos fisiológicos. O professor ressalta que essa tecnologia aprimora o processo de ensino e a parte didática das aulas. “Pela mesa digital é possível ver o funcionamento, com riqueza de detalhes, das veias, artérias e das camadas internas. Outra incrível função é exibir o movimento de expulsão do bebê do útero durante o parto, rastrear os efeitos da doença num corpo envelhecido e simular cirurgias. Isso enriquece a aula e o aprendizado”, disse Antonio. “Esse sistema traz modelos tridimensionais e melhora o nível de compreensão dos alunos em relação aos sistemas anatômicos, e os temas das aulas, que fazem parte do processo de informação básica do profissional”, acrescentou. EXEMPLO PRÁTICO Além de contribuir nas aulas, a mesa pode desempenhar um papel fundamental no diagnóstico médico. Após a realização de uma tomografia em um paciente, a Anatomage integra todas as imagens em um modelo tridimensional, que é então transferido para a mesa. Dessa forma, os médicos podem visualizar e manipular o corpo do paciente diretamente na tela, tocando na superfície. Os tutores da Faculdade Pernambucana de Saúde destacam que é possível selecionar as estruturas desejadas (pele, ossos, órgãos, vasos sanguíneos) e realizar cortes virtuais nos tecidos para uma exploração detalhada do corpo. Embora haja informações que ainda dependam de exames físicos, essa tecnologia amplia significativamente a quantidade de dados disponíveis para os médicos durante o diagnóstico. PRATICIDADE Originária do Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, a Anatomage disponibiliza reproduções digitais precisas da anatomia humana real. A mesa, equipada com uma tela de 84 polegadas sensível ao toque, permite que os usuários realizem dissecções e estudem a anatomia do paciente com uma visualização foto realística extremamente precisa. Além disso, uma vantagem adicional é que a mesa pode ser inclinada para uma posição vertical, tornando-a ideal para demonstrações em sala de aula. “Ainda é possível gravar vídeos instrutivos com som, tirar print da tela para utilizar em provas ou palestras e transmitir as imagens da mesa em tempo real para diversas telas simultaneamente. O que seria muito bom para o EAD (Educação a Distância)”, concluiu Antonio Cavalcanti.

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Lampião e Maria Bonita Lançam Campanha do GTP+ no Cabo de Santo Agostinho

Amanhã (6), a partir das 9h, o Mercadão, principal feira livre do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana (RMR), receberá os personagens Lampião e Maria Bonita do Grupo de Trabalho em Prevenção (GTP+). Eles estarão apresentando a “Campanha: Pega a Visão. Curtir com Prevenção”, que visa sensibilizar as juventudes sobre estratégias de prevenção às ISTs e ao HIV/Aids, utilizando diferentes formas de comunicação, como redes sociais, podcasts e materiais gráficos. A equipe do GTP+ disponibilizará testes rápidos para o HIV, realizará diálogos com feirantes, distribuirá camisinhas internas e externas, além de gel lubrificante. A campanha contará também com a participação de 10 influenciadores digitais do Recife e jovens ativistas pela luta contra a Aids. Nance Ferreira, coordenadora geral do GTP+ “A campanha tem uma super importância dentro das comunidades, pois de acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde, 60% dos brasileiros acima de 18 anos afirmam não usar preservativo nenhuma vez em relações sexuais, e os jovens têm pego cada vez mais cedo o HIV. Além disso, há uma dificuldade de falar sobre esse assunto nas famílias, e principalmente nas escolas que não trabalham muitas vezes com a educação sexual, por isso vamos para as escolas” Serviço: 06/04 Mercadão Feira Livre - Cabo de Santo Agostinho. Rua Estação, 58, Centro do Cabo de Santo Agostinho Lançamento da Campanha, com apresentação de Lampião e Maria Bonita. Teste rápido de HIV Hora: 9h Dia 17/04 Na Escola de Referência Santo Inácio de Loyola Estrada do Caenga, Sapucaia Lançamento da Campanha, com apresentação de Lampião e Maria Bonita. Teste rápido de HIV Hora: 18h Dia 24/04 Praça de Boa Viagem Lançamento da Campanha, com apresentação de Lampião e Maria Bonita. Teste rápido de HIV E mais serviços de saúde, como Vacina do COVID e de Influenza. Dia 30/4 Hora: 18h TotóNo Cores do Amanhã Lançamento da Campanha, com apresentação de Lampião e Maria Bonita. Teste rápido de HIV E mais serviços de saúde, como Vacina do COVID e de Influenza.

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Fábrica da Hemobrás, inaugurada hoje, vai abastecer SUS com remédio para hemofilia

(Da Agência Brasil) A nova unidade fabril da Hemobrás em Goiana (PE) irá produzir um medicamento para o tratamento da hemofilia do tipo A, doença que atinge atualmente cerca de 12 milhões de pessoas no país. A capacidade produtiva será de 1,2 bilhão de unidades do medicamento fator VIII recombinante (Hemo-8r) por ano. A fábrica será inaugurada hoje (4), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Complexo Industrial da Hemobrás. Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a previsão é que o medicamento produzido pela Hemobrás chegue ao Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de setembro. “A produção terá um impacto enorme na vida das pessoas com hemofilia, que sofrem muito em função de traumatismos, hemorragias e que agora vão ter a garantia de uma autonomia dessa produção a partir desse trabalho da Hemobrás”, explicou a ministra. O Hemo-8r é fundamental para o tratamento da hemofilia A, com a ampliação da profilaxia, que é a maneira mais eficaz para prevenir os sangramentos espontâneos e sequelas nas pessoas portadoras da coagulopatia. Antes do início da oferta da produção nacional do medicamento, haverá um processo de qualificação, que prevê várias fases. “A produção nacional  não será disponibilizada para o SUS imediatamente, pois ainda deverá cumprir várias etapas de qualificação, até que a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] nos dê a certificação e a gente possa colocar de fato no mercado a produção nacional”, explicou a diretora-presidente da Hemobrás, Ana Paula Menezes. Economia O Hemo-8r já é fornecido para o SUS pela Hemobrás por meio de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). A expectativa é que, com a produção totalmente nacional, haja redução de 30% no preço do remédio, e consequentemente o aumento da oferta do medicamento no país. “Do ponto de vista econômico, a nova fábrica representa uma autonomia frente a medicamentos essenciais, o domínio de uma tecnologia, a  capacidade de expansão até para novas tecnologias, além da redução de custos. Quem detém essa tecnologia tem uma vantagem muito grande do ponto de vista não só de mercado mas de uma competência científica que vai poder também alimentar outros produtos”, disse a ministra Nísia Trindade.

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miopia

Oftalmologista faz apelo para escolas: “Usem menos as telas”

Catarina Ventura, do IOFV, pede ajuda às instituições de ensino para redução de uso de telas nas salas de aula Com a evolução da tecnologia, cada vez mais crianças usam smartphones ou tablets para passar o tempo. Porém, o uso excessivo pode causar diversos problemas para os olhos. Por isso, a oftalmologista Catarina Ventura, do Instituto de Olhos Fernando Ventura (IOFV), faz um apelo para as escolas: que o tempo de tela seja diminuído na sala de aula. “As escolas podem usar artifícios sem telas e utilizam cada vez mais, é muito exercício que você tem que fazer no celular ou fazer no computador. Então, acho que a gente tem que voltar alguns passos, tentar trazer aquela escola de antigamente, de escrever, de fazer um trabalho, de ir a campo”, pontuou Catarina Ventura. “Não é só dentro de casa que a gente está vendo essa tecnologia aumentando. Não vejo mais um adolescente lendo um livro, é tudo via aplicativo. Daqui a pouco eu imagino que não vai existir mais o papel na redação ou vai ser tudo digital. As pessoas não aprendem mais a escrever, porque quando você vai escrevendo teclando, o próprio computador está corrigindo, pelo Whatsapp, de forma abreviada. Então, você às vezes não sabe nem mais as regras de português”, acrescentou Catarina Ventura. MIOPIA EM CRIANÇAS Por conta do excesso de telas, a oftalmologista Catarina Ventura registrou um aumento de pacientes infantis com miopia no Instituto de Olhos Fernando Ventura. A médica pontuou que, no passado, mal se via criança usando óculos. Porém, nos dias atuais, o objeto é cada vez mais comum nas salas de aula. O problema se dá pelo crescimento da miopia. “Esse aumento da miopia traz outros problemas, porque se a miopia continua crescendo, a gente vai ter partes nobres do olho sendo afetadas. Temos a retina atrás do olho. Então, quanto maior a miopia, mais danos a gente pode trazer para a retina, que é a parte nobre que não se regenera. É possível o surgimento de maculopatia, pode ter uma rotura de retina pelo crescimento do olho. Com o olho crescendo, a retina vai se esticando”, explicou Catarina. Catarina Ventura ainda faz um alerta para os pais, para que sejam mais criativos e estimulem brincadeiras ao ar livre com as crianças no dia a dia. Em parceria com as escolas, com o objetivo de reduzir ainda mais o tempo na frente das televisões.

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MobilizaTeaPE conduz a Caminhada pela Conscientização sobre o Autismo

No dia 6 de abril, a Praia de Boa Viagem, no Recife, sediará a 3ª Caminhada Pernambucana pela Conscientização sobre o Autismo, organizada pelo MobilizaTeaPE. Com o lema "O melhor presente é ser presente", o evento tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a importância da inclusão social das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa é liderada por Polly Fittipaldi, idealizadora e coordenadora geral do MobilizaTeaPE. A participação de todos é destacada como fundamental para evidenciar a urgência da conscientização sobre o TEA. "A 3ª Caminhada Pernambucana pela Conscientização sobre o Autismo não é apenas um evento, é um símbolo de solidariedade, inclusão e compromisso com uma causa que merece toda a nossa atenção e apoio. É uma chance para que a sociedade demonstre sua solidariedade e compromisso com uma causa tão importante e necessária", afirma Polly, convidando todos a se juntarem e contribuírem para a inclusão social das pessoas com TEA. O psicólogo infantil e diretor do Grupo Ampliar, Rodrigo Nery, também apoia o evento, destacando a importância da visibilidade para a luta pelos direitos dessa população. Ele ressalta a necessidade de dar voz e visibilidade às pessoas autistas e seus familiares, chamando a atenção para a relevância das redes de cuidado que apoiam pais, responsáveis e profissionais envolvidos com a causa. O Transtorno do Espectro Autista é uma condição que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. SERVIÇO 3ª Caminhada Pernambucana pela Conscientização sobre o Autismo.LOCAL: Terceiro Jardim de Boa Viagem (Av. Boa Viagem)Concentração: 14:30H

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Mais de 17 mil novos casos de câncer de colo de útero devem ser registrados este ano

Preocupados com a alta incidência da doença na região Norte, Hapvida NotreDame Intermédica realiza estudo sobre o tema no Amazonas O câncer de colo de útero é o terceiro mais frequente entre as mulheres no Brasil, atrás apenas dos tumores de mama e colorretal, e é a quarta causa de morte entre o público feminino. Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados 17.010 novos casos no país apenas neste ano. A alta incidência da doença, sobretudo na região do Amazonas, levou os médicos do Instituto Internacional de Pesquisa e Educação da Hapvida NotreDame Intermédica (IPE) a iniciarem um estudo sobre o chamado câncer cervical, apresentado no mês em que o movimento Março Lilás traz à pauta a conscientização sobre o câncer de colo de útero e sua prevenção. “A prevalência do vírus HPV de alto risco para câncer no Amazonas é maior que 30%. O estado também é um dos que a Hapvida NDI têm o maior índice de câncer de colo uterino mas, neste caso, a alta incidência na nossa rede própria se justifica porque realizamos mais exames diagnósticos que a média nacional, numa população com as maiores taxas da doença. Consequentemente, podemos identificá-la de forma precoce, o que impacta na sobrevida das mulheres”, afirma o gerente médico nacional de pesquisa da Hapvida NotreDame Intermédica, Rodrigo Sardenberg. Segundo o especialista, a taxa de óbitos no Brasil pela doença é de 12,9%, enquanto na Hapvida NotreDame Intermédica é de 6%. Os números da doença são preocupantes, por isso o Ministério da Saúde lançou a campanha Março Lilás, para conscientizar a população sobre prevenção e enfrentamento ao câncer de colo do útero.  Em 2022, foram registrados 6.983 óbitos por câncer cervical no Brasil. No mundo, uma mulher morre a cada dois minutos em decorrência da doença. A meta da World Health Organization é atingir, em 2030, a taxa anual de incidência menor que quatro casos a cada 100 mil mulheres. De acordo com Sardenberg, a mortalidade por câncer cervical na região Norte do Brasil é o dobro da média nacional. São 9,07 óbitos a cada 100 mil mulheres contra 4,51 no país.  “O câncer de colo de útero é o que mais mata no Norte, com 940 óbitos em 2022, a frente até do câncer de mama. Apesar da alta incidência, é o câncer com maior potencial de prevenção, daí a importância da aplicação da vacina na população menor de 15 anos e do tratamento das lesões pré-cancerígenas”, explica. A recomendação é que mulheres realizem periodicamente o exame preventivo, o Papanicolau, para detecção precoce da doença.  Prevenção O câncer do colo do útero é provocado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV. A infecção genital, na maioria das vezes, não causa doença. A transmissão é por meio de relações sexuais e pode causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus. A principal forma de prevenção é a vacina contra o HPV, disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos nas Unidades de Saúde da Família. A imunização pode prevenir 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais. O uso de preservativo também reduz o risco de contágio pelo vírus. Segundo Sardenberg, o número de exames na rede própria da companhia fortalece ainda mais a cultura da prevenção. “Realizamos, no AM, uma alta taxa de Papanicolau. Falamos de 38% da população Hapvida NDI. Este número nos permite afirmar que somos uma empresa que preza pela excelência no atendimento de ponta a ponta. Nosso cuidado vai da promoção da saúde à prevenção, da consulta ao exame, do diagnóstico ao tratamento”, destaca.

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Dia de Conscientização sobre a Epilepsia: doença atinge até 4 milhões de brasileiros

Nesta terça-feira, 26 de março, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização Sobre a Epilepsia, também conhecido como Purple Day (Dia Roxo). O movimento teve início no Canadá em 2008, criado por Cassidy Megan, que na época tinha apenas 9 anos. Seu objetivo era fornecer informações e apoio às pessoas com epilepsia, demonstrando que elas não estão sozinhas. A escolha da cor roxa para simbolizar o dia remete à lavanda, uma flor associada ao sentimento de isolamento vivido por muitas pessoas afetadas pela doença. De acordo com o Ministério da Saúde, somente no Brasil, a doença acomete entre 2 e 4 milhões de pessoas. O médico neurologista e professor da Afya Faculdade de Ciências Médicas de Jaboatão, Eduardo Maranhão, explica que a epilepsia é uma predisposição do indivíduo de desencadear crises convulsivas de forma repetida. “Como causa da doença, pode ser desde uma predisposição genética, como também adquiridas ao longo da vida, por exemplo, após uma acidente vascular cerebral, uma infecção do sistema nervoso ou um quadro demencial avançado”, fala. Na epilepsia, as crises podem variar em sua manifestação e duração, podendo ocorrer com ou sem perda de consciência. Os sintomas diferem de acordo com o tipo de crise e se o paciente apresenta outros sinais entre as ocorrências. Alguns podem experimentar contrações musculares em todo o corpo, salivação excessiva e respiração ofegante durante a crise, enquanto outros podem não apresentar esses sintomas. Essa variação na apresentação das crises é uma característica importante da epilepsia e destaca a importância de uma avaliação médica detalhada para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. O que se dá muito no manejo da prevenção da epilepsia é sobre não colocar o paciente em situações de risco caso ele apresente uma crise, como exercer determinadas profissões, dirigir automóvel e praticar alguns esportes. “Também é fundamental a adoção de hábitos saudáveis para que o paciente não venha ter novas crises. São eles: ter um sono adequado, não ingerir bebida alcoólica e nem fazer uso de drogas. Tudo isso entra no trabalho de prevenção para o paciente que é portador da doença”, orienta o professor da Afya Jaboatão. A epilepsia é diagnosticada por meio de exames de imagem, como ressonância magnética, e testes como eletroencefalograma. As crises podem ser controladas com medicações. “Analisamos individualmente cada paciente para prescrever o melhor remédio e o tempo de uso. Há pacientes que precisam de muitos anos e outros que depois de alguns anos de bom controle, podemos começar a pensar em fazer um desmame da medicação”, afirma o neurologista. “Existem outras formas de epilepsia bem mais brandas, que só acontecem em determinada faixa etária e passam em seguida. Nesses casos, o paciente faz uso de medicação por um período curto, completa Eduardo Maranhão.

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