Arquivos Algomais Saúde - Página 22 De 171 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Algomais Saúde

Consumo de Alcool e a saude cred Divulgacao

Consumo de álcool aumenta no Brasil, aponta Ministério da Saúde

O consumo de álcool realmente aumentou no Brasil: é o que revela o relatório Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde. O levantamento aponta um aumento do consumo abusivo de álcool quando comparado com os anos anteriores. Entre pessoas do sexo masculino, este aumento foi de 25% para 27,3% no período, e entre pessoas do sexo feminino este aumento foi de 12,7% para 15,2%. Quando se comparam os anos de 2010 e 2023, nota-se que houve um aumento significativo do consumo abusivo entre as mulheres, ao passo que, entre os homens, observa-se estabilidade. Esse aumento do consumo pelas mulheres reflete-se no aumento geral percebido ao longo do período, sendo ponto especial de atenção. Os perigos do excesso Especialistas alertam para os perigos do aumento do consumo de álcool no Brasil. Valdice de Matos Souza, nutricionista da Wyden, enumera os principais riscos à saúde associados a esse comportamento. “Aumento de peso, síndrome metabólica, doenças no fígado, problemas gastrointestinais, entre vários outros”, destaca. Ela explica, ainda, que o impacto vai além das consequências imediatas, afetando a nutrição e o funcionamento do organismo a longo prazo. “A maioria dos órgãos afetados pelo consumo excessivo de álcool está ligada ao trato gastrointestinal. Os riscos de desenvolver carências nutricionais, principalmente desnutrição, são enormes”, explica Valdice. Estratégias para uma vida equilibrada Diante desses desafios, quais estratégias alimentares podem ajudar a minimizar os danos causados pelo consumo excessivo de álcool? A nutricionista destaca algumas orientações importantes: “Não consumir bebida alcoólica com estômago vazio, aumentar a ingestão hídrica no dia seguinte ao consumo excessivo, preferir alimentos ricos em proteínas de alto valor biológico e adotar uma alimentação mais saudável, evitando industrializados e bebidas açucaradas.”

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dente

Cuidar da saúde bucal pode evitar complicações de doenças associadas

No Dia Mundial do Sorriso, dentista da Hapvida Interodonto destaca a importância de pacientes ficarem atentos a sinais como sangramento e lesões na boca A saúde bucal está intimamente ligada à saúde do indivíduo. Não é possível classificar uma pessoa como saudável quando ela apresenta doenças periodontais. No Dia Mundial do Sorriso, celebrado neste domingo (28), é essencial entender que manter o sorriso em dia não é só uma questão estética. Baixa imunidade, HIV e diabetes, por exemplo, podem levar a complicações em cadeia, daí a importância de fazer o acompanhamento especializado também com um dentista. “Alguns pacientes que têm doenças sistêmicas ou que tomam algum tipo de medicação para tratamento oncológico já têm um sistema imunológico mais fragilizado e precisam ficar mais atentos, porque estão mais suscetíveis a diferentes alterações”, explica a dentista consultora da Hapvida Interodonto, Caroline Cavalcante. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças bucais afetam cerca de 3,5 bilhões de pessoas no mundo. No Brasil, as doenças periodontais, que se caracterizam pela inflamação dos tecidos que sustentam os dentes, foram apontadas como uma das principais causas de perdas dentárias.Escovar os dentes após as refeições é o cuidado mínimo que todos precisam ter para manter a saúde bucal em dia. Segundo a dentista, o enxaguante é auxiliar, mas o fio dental deve ser usado diariamente para alcançar os locais em que a escova não chega. “É muito importante que, mesmo com todos esses cuidados, você tenha uma consulta com um dentista a cada seis meses. Caso surja algum sinal de alerta, que pode ser um sangramento excessivo, uma lesão ou alguma manchinha, é preciso antecipar o retorno”, alerta. A especialista explica que o sangramento pode ser uma gengivite – inflamação da gengiva –, provocada pela escovação inadequada, ou pode estar associado à gestação, à puberdade ou até ao estresse. O diagnóstico preciso é dado após a avaliação especializada. Se necessário, o tratamento será realizado de forma multidisciplinar, com o envolvimento de outras especialidades, entre elas a psiquiatria. “Um tártaro, que é aquela parte amarelada endurecida que a gente tira durante a limpeza, quando não é removido, pode crescer por dentro da gengiva e atingir o osso. Isso é a periodontite, e ela pode provocar o amolecimento do dente ou até a perda. Ela está muito associada também a pacientes com diabetes”, conta a dentista. Nesses casos, é recomendado o controle da glicemia, mas também a limpeza frequente de placas e da gengiva para evitar inflamações. Pessoas com HIV ou lúpus tendem a ter baixa imunidade, o que aumenta a propensão a doenças bucais, entre elas a candidíase, provocada por um fungo. Qualquer alteração, como mau hálito ou ardência, são também sinais de atenção. Diferentemente da cárie, que pode levar à extração do dente, na periodontite, a inflamação pode acarretar no comprometimento da arcada ou de parte dela. “É uma doença silenciosa, crônica e não tem cura, por isso precisa ser acompanhada de perto pelo dentista, já que pode levar a uma extensa perda dentária de uma vez só”, relata. A boca é repleta de bactérias e, em caso de inflamação, elas podem entrar na corrente sanguínea, atingir órgãos como cérebro e coração e gerar complicações; daí a importância da saúde bucal. Os pacientes acamados ou internados também estão mais propensos a infecções. “Saúde não é a ausência de doença, é o bem-estar físico e mental. E o sorriso é o nosso cartão-postal, a forma de expressar um dos sentimentos mais interessantes: a alegria. Por isso, é importante sempre cuidar dele para se manter saudável e esteticamente satisfatório, já que impacta na autoestima”, finaliza Cavalcante.

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Seguranca Trabalhista

Domingo é Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho

A cada 15 segundos, uma pessoa morre no mundo por conta de acidente ou doenças ligadas às atividades profissionais. A estatística da Organização Internacional do Trabalho (OIT) acende o sinal de alerta para a necessidade de haver prevenção nas organizações. Domingo (28) é o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. A data soma esforços com o movimento Abril Verde para a mudança de comportamento.  Entre os casos mais comuns estão quedas, cortes, fraturas, distensões e torções. “Garantir medidas de segurança coletivas e individuais e conscientizar profissionais e empregadores para que essas medidas sejam aplicadas são as melhores formas de prevenção”, explica a médica e facilitadora do Centro de Simulação (CSim) da FPS, Danielle Teti. Ela destaca a importância da manutenção regular do local e o uso adequado de equipamentos de proteção individual.  “É necessário que as empresas atuem de forma preventiva, promovam um ambiente seguro ao trabalhador, identifiquem os riscos de sua atividade e busquem soluções capazes de reduzir as chances de uma ocorrência”, alertou a advogada especialista em direito do trabalho do escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia, Amanda Ferraz. Ela orienta que, em todos os casos, a empresa deverá comunicar o ocorrido ao INSS, por meio da Guia de CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho), havendo ou não afastamento do trabalho, no primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Segundo a advogada, se equiparam a acidente de trabalho não apenas as ocorrências com o empregado na sua atividade, mas também as doenças profissionais ou ocupacionais, causadas pelo tipo ou condição do ambiente de trabalho do colaborador.

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Saúde em movimento: a dança é uma poderosa ferramenta de bem-estar físico e emocional

Por jornalista Jademilson Silva No dia 29 de abril o mundo celebra o Dia Internacional da Dança, uma ocasião para reconhecer e homenagear uma das formas de expressão mais antigas e universais da humanidade. Além de ser uma manifestação artística, a dança oferece uma série de benefícios para a saúde física e mental, destacando-se como uma prática importante para o bem-estar de pessoas de todas as idades. “Pernambuco tem muita força musical, grandes artistas, coreógrafos, professores e bailarinos. Nas aulas de academia, a dança é fonte de inspiração e motivação, juntamente aos benefícios que são inerentes à prática de dança”, revela Renê Albino, que é Profissional de Educação e professor especialista em dança. A dança tornou-se dentro do quadro de aulas coletivas umas das atividades que mais resultam em retenção nas academias. As aulas possibilitam ao praticante exercitar-se com boas músicas, movimentos prazerosos, estar ao lado de amigos, entre outros. Características que resultam em motivação diária para conquistar cada vez mais adeptos de sua prática. “A prática da dança oferece uma ampla gama de benefícios para a saúde, que vão além do simples prazer de mover o corpo ao ritmo da música. Fisicamente, a dança é uma excelente forma de exercício, capaz de melhorar a condição cardiovascular, desenvolver coordenação, ritmo, fortalecer os músculos e aumentar a flexibilidade. Dos movimentos graciosos do balé à energia contagiante da salsa, cada estilo de dança trabalha diferentes grupos musculares, proporcionando um treino completo e divertido”, revela Renê Albino. Além dos benefícios físicos evidentes, a dança também exerce um impacto positivo na saúde mental e emocional.  “A prática regular da dança pode reduzir o estresse, a ansiedade e até mesmo os sintomas de depressão. Isso ocorre porque a dança estimula a liberação de endorfinas, neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar, e promove a conexão entre mente e corpo, ajudando as pessoas a se expressarem de forma criativa e autêntica. Muitos de nossos alunos compartilham conosco fortes relatos da prática da dança como auxiliar em seus processos de tratamento de sintomas de questões emocionais ”, diz Renê. A dança tira o indivíduo do sedentarismo e realiza a função primordial do corpo humano: movimentar-se Benefícios para a saúde física e mental Importância para a socialização A dança proporciona oportunidades de interação social e construção de relacionamentos, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades sociais e a formação de laços afetivos. Participar de aulas de dança na academia ou eventos comunitários é uma excelente maneira de conhecer novas pessoas e fazer parte de uma comunidade vibrante e acolhedora. A dança como modalidade para o idoso A dança é uma modalidade especialmente benéfica para os idosos, pois oferece uma forma divertida e acessível de exercitar o corpo e a mente. Além dos benefícios físicos mencionados anteriormente, a dança pode ajudar a combater a solidão e o isolamento social, promovendo a integração e o bem-estar emocional. Modalidades de dança nas academias As academias oferecem uma ampla variedade de modalidades de dança para atender às preferências e interesses de diferentes pessoas. Alguns dos estilos mais populares incluem: Restrições em relação à dança Embora a dança seja uma atividade acessível para a maioria das pessoas, algumas condições de saúde podem exigir cuidados especiais. Indivíduos com lesões musculares ou articulares devem evitar movimentos que causem desconforto ou dor. Além disso, pessoas com condições médicas específicas devem consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer programa de dança. É fundamental que o professor de dança tenha conhecimentos básicos de fisiologia humana para compreender os limites de cada aluno e prevenir lesões durante as aulas.  “Um bom professor de dança não apenas ensina os passos, mas também compreende o perfeito funcionamento do corpo humano, respeitando os limites e características individuais de seus alunos, garantindo uma prática segura, saudável e motivante”, informa Renê Albino. O Dia Internacional da Dança é uma oportunidade para celebrar não apenas a arte da dança, mas também os inúmeros benefícios que ela oferece para a saúde física, mental e emocional. Seja qual for o seu estilo de dança preferido, pratique, se divirta e se conecte com os outros por meio do poder transformador da dança. Renê Albino é Profissional de Educação Física, professor de dança, líder da equipe @dance4recife e atua há 24 anos no segmento de dança. @renealbino A voz da experiência: qualidade da voz também contribui para o bem-estar do idoso O idoso deve buscar orientação de um fonoaudiólogo para avaliação e tratamento de problemas vocais Na jornada do envelhecimento, a voz desempenha um papel importante na comunicação, na expressão e na interação social dos idosos. No entanto, mudanças naturais decorrentes do processo de envelhecimento afetam a qualidade e a saúde vocal. “A voz é uma ferramenta essencial para a expressão emocional, a comunicação verbal e a interação social. Para os idosos, uma voz clara e bem articulada é fundamental para se fazer entender e para manter conexões significativas com familiares, amigos e cuidadores. No entanto, as alterações naturais na estrutura anatômica e na função muscular da laringe podem resultar em modificações na qualidade vocal, como rouquidão, soprosidade e diminuição da intensidade”, informa a fonoaudióloga Adriana Leite. A perda da capacidade de se expressar verbalmente pode causar frustração e ansiedade, afetando negativamente o bem-estar emocional e psicológico dos idosos. Cuidados Para manter uma voz saudável e funcional na terceira idade, é importante adotar medidas de preservação e cuidados vocais. Isso inclui: “O idoso deve buscar orientação de um fonoaudiólogo para avaliação e tratamento de problemas vocais, como disfonia e outras condições relacionadas”, diz Adriana. A voz desempenha um papel fundamental na vida dos idosos, sendo essencial para a comunicação, a expressão e a interação social. Portanto, é fundamental que os idosos cuidem da saúde vocal e adotem medidas para preservar a qualidade e a funcionalidade da voz. Adriana Leite é fonoaudióloga. @sergere.recife SmartFit no Difusora Shopping A rede de academias SmartFit vai abrir mais uma unidade no interior do estado, desta vez em Caruaru, no Shopping Difusora, área central da cidade. As obras estão avançadas e a unidade

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Botox para além dos procedimentos estéticos

A toxina botulínica, popularmente conhecida como ‘Botox’, é naturalmente relacionada com procedimentos estéticos para diminuir rugas e aliviar marcas de expressão. Mas, o uso da toxina botulínica não se resume a isso, e essa substância tem sido utilizada no tratamento de diversas doenças, transtornos e distúrbios. De acordo com a cirurgiã-dentista Cláudia Almeida, na mesma lógica dos procedimentos estéticos, a toxina botulínica bloqueia temporariamente a liberação do neurotransmissor que vai ativar músculos e glândulas. Por isso, é possível reduzir sintomas de dor, contrações, excesso de salivação ou transpiração. O bruxismo/apertamento, caracterizado pelo apertar ou ranger dos dentes, é uma das condições que pode ser controlada com o uso da toxina botulínica. A enxaqueca, a hiperidrose e a paralisia facial também estão no roll das condições que podem ser tratadas e/ou controladas com o famoso botox. “Os benefícios do tratamento podem ser observados a partir da primeira semana, com pico do efeito da medicação após quinze dias da aplicação, e a resposta dependerá da indicação clínica. No caso do Bruxismo, a substância é injetada em músculos estratégicos, como o masseter e o temporal, reduzindo a atividade muscular excessiva, aliviando os sintomas do bruxismo e contribuindo para o controle desta condição multifatorial”, explica. Para aqueles que se incomodam com o sorriso gengival, quando a gengiva é exposta em excesso ao sorrir, a toxina botulínica pode oferecer solução eficaz. Injetada em músculos estratégicos da região perioral, a toxina ajuda a relaxá-los, reduzindo a exposição da gengiva e melhorando a estética e o equilíbrio do sorriso. Segundo a Cirurgiã Dentista, as dores de cabeça tensionais, frequentemente relacionadas à tensão muscular na cabeça e no pescoço, também podem ser aliviadas com a toxina botulínica. A substância pode ajudar a relaxar os músculos tensos, proporcionando alívio da dor associada a essas condições. Ela destaca que a aplicação da toxina botulínica deve ser realizada por um profissional qualificado e experiente, como um cirurgião dentista que atua na especialidade de Harmonização Orofacial. Cada tratamento deve ser personalizado de acordo com as necessidades individuais do paciente e seu histórico médico.

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A importância da leitura para a saúde mental

O hábito de leitura é uma prática que possibilidade inúmeros benefícios à mente das crianças, adultos e idosos. Os estímulos que são direcionados ao cérebro auxiliam a amenizar o estresse, mantém o bom funcionamento da cognição, assim como proporcionam uma melhor saúde mental. No Brasil, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), 1,7 milhão de pessoas com 60 anos ou mais têm algum tipo de demência. Importante mencionar, dessa forma, que outros estudos apontam que a leitura pode proteger a mente de doenças neurodegenerativas, a exemplo do Alzheimer. Embora o hábito pareça simples, a leitura treina o cérebro para garantir mais resistência a danos cerebrais. Mais do que a transmissão ou retenção de informações, a mente trabalha de maneira coordenada para permitir bons desenvolvimentos cognitivos. O neurocirurgião do Instituto de Educação Médica (IDOMED), Frederico Prado, ressalta que ler contribui para a saúde cerebral. Sem dúvida, o hábito da “leitura auxilia nas conexões cerebrais e cria novos vínculos neuronais”, explica. O médico acrescenta, ainda, que a prática pode desenvolver melhor a parte da mentalização, raciocínio, assim como a memória das pessoas. O gosto pelo hábito da leitura é algo que pode ser estimulado gradativamente e nunca é tarde para ser iniciado. Isso porque, segundo Frederico, a prática possibilita maior proteção ao cérebro à medida que envelhecemos. O especialista reitera que, quanto antes começar, mais chances de vivenciar uma velhice confortável nos aspectos físicos e cognitivos. “Reforço que o estímulo que a leitura gera às pessoas também é imprescindível para bons cuidados com a memória e com o nosso cérebro”, expressa. Para a professora de Psicologia da Wyden, Kalina Galvão, além de proporcionar um momento de saúde mental, no sentido de parar as atividades do dia a dia e gerenciar o estresse, o hábito da leitura ajuda na ansiedade. Ela endossa que a prática “vai estar aliada à estimulação da memória desde a criança até o adulto”, frisa. Dessa forma, “auxilia na imaginação, na criatividade, aquisição de conhecimentos e plasticidade (a capacidade da criança, por exemplo, se reorganizar e estruturar emocional e cognitivamente)”, afirma. Sem contar que, ao longo da vida, a leitura traz consequentemente inúmeras prevenções de doenças que envolvem a cognição. Em complementação, “abre possibilidades para aumentar processo de comunicação, suscitando vários benefícios para a saúde mental. Além do processo de conhecimento, há melhor compreensão de mentalização, aprendizagem e organização para realizar exercícios mentais”, finaliza Kalina.

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Envelhecimento ativo: uma jornada para a terceira idade independente e saudável

Por jornalista Jademilson Silva Ser um idoso ativo é manter um estilo de vida dinâmico e engajado, participando ativamente de atividades físicas, sociais e intelectuais que promovem bem-estar e qualidade de vida na terceira idade. O Profissional de Educação Física e Fisioterapeuta, Hugo Griz, informa sobre os benefícios da atividade física para um envelhecimento ativo da população. Como você planeja seu envelhecimento? Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2030, o número de idosos no Brasil ultrapassará o total de crianças entre zero e 14 anos. É preciso iniciar, quanto antes, uma rotina que garanta uma terceira idade saudável e cada vez mais independente.Subir e descer uma escada, pegar algo em cima de uma estante, carregar uma sacola de supermercado: ações corriqueiras podem ser um desafio para o corpo do idoso. Manter uma rotina de exercícios é fundamental para ter uma vida mais independente na terceira idade. Segundo Hugo Griz, os benefícios da atividade física nesse estágio da vida são evidentes, contribuindo para o bom funcionamento do organismo e minimizando os impactos do envelhecimento “Se preparar para o envelhecimento é tão importante quanto manter uma rotina ativa e de exercícios para quem já está na fase dos 60+. As mudanças físicas relacionadas à idade podem afetar a autonomia e a independência e resultar em dificuldades para simples atividades diárias e até em incapacidade funcional. Estar ativo ao longo da vida fará toda a diferença ao chegar nessa etapa”, alerta Hugo Griz. A prática regular de exercícios, orientada por profissionais especializados, possibilita uma melhoria significativa nas capacidades físicas, promovendo uma qualidade de vida superior para os idosos. “Ter um corpo treinado evita o enfraquecimento muscular, a perda de equilíbrio e consequentes quedas e promove mais agilidade e flexibilidade, além da resistência muscular”, analisa Griz. Quais exercícios o idoso deve praticar? Exercícios de força – utilização de pesos do corpo, livres e elásticos para fortalecer o corpo de forma global, auxiliando o ganho de massa muscular, que ajuda no combate à sarcopenia, que é a perda de massa muscular decorrente do avanço da idade. Exercícios em comunidade: hidroginástica (exercícios na água reduzem o impacto nas articulações e proporcionam resistência suave), dança (forma divertida de exercício que combina movimento, música e sociabilização), ioga (promove flexibilidade, equilíbrio e relaxamento mental), pilates (melhora a postura e a flexibilidade). Exercícios aeróbios: como caminhada e ciclismo estacionário, são atividades de baixo impacto que ajudam na saúde cardiovascular. Uma boa oportunidade de socializar Além dos aspectos físicos, a prática regular de exercícios em grupo pode atuar como um poderoso antídoto contra a depressão e outras doenças, proporcionando benefícios sociais e contribuindo para o bem-estar emocional. “A interação social durante atividades físicas em grupo, aliada aos efeitos positivos de hormônios como endorfinas e serotonina, reforça ainda mais os impactos positivos na saúde mental”, explica Hugo Griz. Investir na saúde física e mental na terceira idade é uma forma eficaz de prevenir doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, além de contribuir para a saúde do coração. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, a partir dos 65 anos, a prática regular de atividades físicas moderadas, preferencialmente em grupo, por no mínimo três dias por semana, adaptando a intensidade conforme as condições individuais. Estatísticas sobre a População Idosa no Brasil (Dados do IBGE – 2022): A pesquisa Tsunami Prateado (2018), realizada com brasileiros com mais de 55 anos, pela consultoria Hype60+ e pela plataforma de negócios sociais Pipe Social, mostra: Preparar a qualidade de vida e o bem-estar ao longo da vida é essencial para garantir uma velhice plena e saudável, permitindo que se desfrute dos anos dourados com vitalidade e felicidade. Mas, nunca é tarde para começar a se mexer. Procure a orientação do médico e do personal trainer. Hugo Griz é Personal Trainer e Fisioterapeuta e especialista em Fisiologia do Exercício. @hugogriz Tricô: a arte que fortalece corpos e almas na terceira idade A Terapeuta Ocupacional, Ada Salvetti, diz que o tricô é uma prática que mantém o cérebro ativo A fazer tricô é importante para os idosos e jovens, inclusive para pessoas que estudam para concurso público, ENEM e outras atividades que exigem atenção. O tricô, bem como outras atividades manuais, ajuda na concentração, a manter o foco, raciocínio e a relaxar. Cada etapa do tricô exige atenção máxima. “Tricotar ajuda pessoas que têm dificuldades de se concentrar ou são muito agitadas”, informa a Terapeuta Ocupacional, Ada Salvetti, que também é doutora em neuropsiquiatria e ciências do comportamento pela UFPE. Fazer tricô pode reduzir o estresse, pois é um momento que a pessoa deixará os problemas um pouco de lado. “A prática é benéfica para idosos, pois, mantém o cérebro ativo, o tricô e outras habilidades manuais exigem concentração, coordenação motora e raciocínio, ajudado a prevenir doenças degenerativas e melhora a performance motora e das conexões cerebrais” diz a Terapeuta Ocupacional, Ada Salvetti. O movimento da agulha passa de um ponto ou outro, exercitando o cérebro em relação a novos caminhos neurais. “Muito se tem falado em atividade para o cérebro, portanto, o tricô é muito importante para as questões motoras, processuais e de interação social para o idoso”, afirma a Terapeuta Ocupacional. A prática pode ajudar nas articulações do punho e dedos, favorecendo a manutenção da coordenação dos movimentos da mão. Muitos idosos também ressignificam a vida quando optam por trabalhos manuais, ajudando a afastar sentimentos negativos da depressão, pois objetivam algo proposto na tarefa. Portanto, é importante mexer com a cuca em um hobby de trabalho manual, sendo aquele que forneça maior prazer para o indivíduo, não existe uma regra. Ada Salvetti é Terapeuta Ocupacional no Serviço de Geriatria e Reabilitação (Sergere) e doutora em neuropsiquiatria e ciências do comportamento pela UFPE. @sergere.recife Saúde capilar em destaque O especialista em saúde capilar, o médico Pedro Veras, estará conduzindo um workshop exclusivo, revelando segredos para a saúde e beleza dos cabelos. O evento, gratuito, acontecerá no dia 22 de abril, no Hotel Luzeiros, no Pina, a partir das 19 horas. Durante o evento, os participantes terão

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beijo

Dia do Beijo: especialistas destacam benefícios e cuidados

Enquanto o beijo é uma manifestação de carinho e intimidade, é importante estar ciente dos potenciais riscos à saúde que podem estar associados a ele. Por isso, neste Dia do Beijo, é importante destacar os benefícios e os cuidados relacionados a essa expressão tão significativa de afeto e conexão. A infectologista Christianne Takeda, da Hapvida NotreDame Intermédica, alerta sobre algumas doenças que podem ser transmitidas pela saliva, principalmente durante o ato do beijo. “A mononucleose, por exemplo, é uma das mais comuns, e pode causar sintomas como febre prolongada, aumento de gânglios no pescoço, fraqueza e dor no corpo. Portanto, é essencial estar atento aos sinais e buscar assistência médica quando necessário”. Por outro lado, o psicólogo Carol Costa Júnior ressalta os benefícios do beijo para a saúde emocional. Ele destaca que o ato de beijar movimenta os músculos da face e é uma forma de expressar nossas emoções. Além disso, na neurociência, o beijo está associado ao prazer e à satisfação, por maio da liberação de substâncias como a dopamina. “Beijar mais pode, portanto, contribuir para o nosso bem-estar e nos ajudar a lidar melhor com as adversidades da vida”, revela. O especialista sugere que, no Dia do Beijo, todos possam aproveitar a oportunidade para celebrar o amor e a conexão que, embora simples, são poderosas ferramentas para lidar com sentimentos de prazer e bem-estar. Ao mesmo tempo, o especialista saliente que é importante cuidar da saúde e estar atentos aos sinais que o corpo emite.

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ufpe campus

UFPE recebe repasse de R$ 500 mil da Sudene para o Projeto Saúde Digital

A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão atuando em parceria no Projeto Saúde Digital, com foco na capacitação técnica em saúde digital para a gestão municipal. O projeto beneficiará 66 municípios da área de atuação da Sudene, que disponibilizou R$ 500 mil por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED). Danilo Cabral, superintendente da Sudene, ressaltou que essa parceria “reconecta a Sudene com este importante espaço para a pesquisa e a ciência”. A iniciativa foi apresentada por Magdala Novaes, coordenadora do Núcleo de Telesaúde (Nutes) da UFPE. O objetivo é ampliar a formação em saúde digital, oferecendo cursos específicos para agentes de saúde (400 vagas) e gestores (198 vagas). Os cursos abrangerão temas como introdução à saúde digital, tecnologias digitais na saúde, telesaúde, telemedicina, registro eletrônico de saúde (para agentes), além de gestão digital na assistência e na educação permanente em saúde (para gestores). Ambos os grupos também receberão instrução sobre a responsabilidade nas práticas de saúde digital. As inscrições serão realizadas neste mês e em maio, e o TED permanecerá em vigor até junho de 2025. De acordo com Danilo Cabral, “a saúde digital se enquadra dentro do planejamento estratégico da Sudene, por meio do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), que tem a inovação com eixo central, dialogando com o nosso papel de melhorar a qualidade de vida da população e reduzir as desigualdades”.  Segundo o gestor, programas como esse podem ser grandes aliados em momentos como o atual, no qual o País registra um aumento nos casos de dengue e sobrecarrega os serviços de saúde.

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Cuidados paliativos

Cuidados paliativos garantem qualidade de vida a pacientes com câncer

O Dia de Combate ao Câncer é celebrado em 8 de abril e o Instituto Nacional do Câncer (Inca) calcula que o Brasil deve registrar 704 mil novos casos da doença, por ano, até 2025. Para Pernambuco, a instituição apresentou a estimativa de 24.590 novos casos, nesse mesmo período. O diagnóstico e o tratamento ainda provocam, em muitos casos, ansiedade aos pacientes e, nesse contexto, os cuidados paliativos são aliados importantes para complementar as abordagens necessárias a muitas dessas pessoas que portam uma doença neoplásica. O termo “cuidados paliativos” vem da palavra “paliar”, que significa aliviar. Segundo a Aliança Mundial de Cuidados Paliativos, por ano, cerca de 57 milhões de pessoas precisam dessa área e, destes, 25 milhões estão no final da vida. A base principal desse tipo de abordagem é a reafirmação da vida e da morte como processos naturais e o objetivo é integrar aspectos psicológicos e sociais ao tratamento do paciente.     A jornada contra o câncer tem como foco principal a cura e a qualidade de vida do paciente, mas, para além desse objetivo, é preciso compreender o seu estado físico e emocional. Dessa forma, os cuidados paliativos são muito indicados para essas pessoas. “Pacientes oncológicos em estágio avançado (com metástase), pessoas em tratamento oncológico com sintomas de difícil controle em qualquer fase da doença e pessoas com neoplasias hematológicas avançadas ou refratárias, são muito beneficiados por essa abordagem”, explica Lívia Interaminense, médica paliativista da Multihemo Oncoclínicas. Princípios do paliativismo Como os cuidados paliativos têm o objetivo de aliviar sintomas físicos, cuidar da saúde mental e oferecer apoio para pacientes e familiares, a melhora na qualidade de vida dessas pessoas é visível. Além disso, é possível se desenvolver uma visão integral do paciente, valorizando sua autonomia, prevenindo o estresse, conhecendo seus desejos, além de ser possível montar um planejamento de cuidados individualizado, de acordo com a necessidade e contexto de cada um. “Na Multihemo Oncoclínicas, há o Programa de Cuidados, onde podemos ampliar ainda mais nossa capacidade de praticar um atendimento de maneira personalizada, uma assistência humanizada, entendendo as necessidades e o histórico de cada pessoa”, afirma Lívia. Dentro do programa, o atendimento é feito por um time multidisciplinar, com profissionais de diversas áreas: médico, psicólogo, nutricionista e enfermeiro. “Esse é o grande diferencial: ter uma equipe inteira à disposição do paciente e da família num lugar só e ao mesmo tempo”. A médica explica que se engana quem imagina que os cuidados paliativos são apenas voltados aos portadores de doenças mais agressivas. Pacientes com perspectivas de cura também estão no foco dessa abordagem, pois eles têm suas trajetórias de vida modificadas, o que pode comprometer, e muito, a sua qualidade de vida. “Em algum momento esse paciente passou por alterações de imunidade desencadeadas por algum tipo de tratamento oncológico”, contextualiza. Um dos casos comuns é o de mulheres que venceram o câncer de mama. Alguns tipos desse tumor têm mais associação à neoplasias de ovários, intestino e tireoide. Essas pacientes merecem uma abordagem proativa de pesquisa e implementação de prevenção para outras doenças. “Para elas, a equipe de cuidados continuados vai estabelecer metas de prevenção secundária, além de reforçar o acompanhamento regular com seu oncologista e cuidados gerais com a saúde”, finaliza a especialista.

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