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Desperte seu potencial: transforme metas em conquistas com atividades físicas em 2024!

Preparamos um guia para você treinar com foco em 2024, além de cultivar um estilo de vida saudável. Convidamos quatro experts, referências em suas áreas, para orientá-lo no ano novo e nunca mais parar de treinar Por Jademilson Silva 2024 já está às portas e muitas promessas de projetos começam a serem traçadas na mente das pessoas. Surgem os projetos: verão, fitness, barriga zero, etc. Possuir um projeto é importante, obviamente. Mas, quando se fala em treino, temos que ter atitudes para uma vida equilibrada e que não se limite a um período de tempo. Estratégias focadas nas mudanças de hábitos nocivos para hábitos de qualidade de vida, são essenciais para um estilo de vida mais saudável e sustentável. Luana Ponsoni, personal trainer, argumenta: “Eu não gosto muito do termo ‘projeto’, porque todo projeto tem dia para começar e acabar. Gosto de estimular as pessoas a pensarem sobre a importância da mudança de hábitos, com foco na melhoria do estilo de vida. Essa ideia favorece a aderência aos treinos e ajuda a diminuir as desistências. Diferente dos “projetos”, que costumam ter metas muito exigentes (perder 5kg em 1 mês, por exemplo), a melhoria dos hábitos de vida deve acontecer de forma mais branda e gradual. Falando especificamente sobre o exercício físico, o segredo é, em 2024, traçar pequenas metas a serem cumpridas todos os dias até que o hábito de se exercitar esteja consolidado. Assim, quando menos se espera, realizar uma sessão de treino pode se tornar um cuidado tão natural quanto escovar os dentes.”, diz. Todos os anos, costumam surgir novidades na área de treinamento. Algumas se consolidam, outras nem tanto. Luana Ponsoni traça perfil de atividades físicas para 2024: “Vejo os esportes de praia com muita força e atraindo cada vez mais praticantes, seja vôlei de praia, futevôlei ou beach tennis. São atividades divertidas, ao ar livre. Também envolvem o contato com outras pessoas, indispensável à manutenção da saúde mental. Gostaria, porém, de enfatizar uma modalidade de treino que nunca sai de moda e extremamente necessária à saúde: a musculação. É importantíssima para a melhora do metabolismo, dos níveis de força, para a saúde articular e manutenção da funcionalidade na terceira idade”, revela Luana Ponsoni. Como fazer em 2024. E durante toda vida… O ideal é atrelar o treinamento cardiorrespiratório (caminhada, corrida, pedalada e esportes de uma maneira geral) aos exercícios resistidos (musculação, crossfit, calistenia). A ênfase no tipo de exercício vai depender dos objetivos individuais, seja para fins estéticos, esportivos ou por questões de saúde. “O importante é começar pelo que a pessoa mais se identifica e ir inserindo o outro aos poucos. Mas volto a reforçar a necessidade de atenção especial à massa muscular. A partir da quarta década de vida, ela começa a diminuir. O estágio crítico desse processo é a sarcopenia, quando há queda acentuada de massa muscular, déficit de força e prejuízos perigosos à funcionalidade”, alerta Ponsoni. Do bebê ao idoso: mantenha o hábito da atividade física O treinamento físico traz benefícios para todas as idades, e isso inclui uma variedade de atividades físicas, como nadar, correr, fazer musculação e praticar esportes como o jiu-jitsu. No entanto, é importante adaptar a intensidade e a abordagem do treinamento de acordo com a idade e as condições individuais. “Treinar é para todas as idades. Os bebês já podem fazer natação a partir dos 6 meses. Antes disso, há exercícios que ajudam a desenvolver as curvaturas naturais da coluna vertebral e fortalecem as musculaturas do pescoço, importantes para a sustentação da cabeça e evolução nos processos de sentar, engatinhar e andar. Artes marciais, como judô e jiu-jitsu, trabalham com crianças a partir dos 4 anos. E a musculação pode ser realizada a partir dos 7, com a devida orientação de um profissional de Educação Física especializado. A ideia de que criança não pode fazer musculação é um grande mito. Na vida adulta, os exercícios físicos são bem-vindos a qualquer idade. E, após os 60, nem se fala. Até o idoso acamado, a depender do caso, pode manter certo nível de atividade com a condução do profissional de Educação Física ou Fisioterapeuta. Portanto, não existe novo demais, nem velho demais, diz a personal trainer.  Luana Ponsoni finaliza com um conselho para 2024: “Pense que gostando ou não de se exercitar, você sempre vai sair de uma sessão de treino melhor do que chegou. Isso é incontestável, porque é químico. O exercício libera endorfina, neurotransmissor que nos dá aquela sensação prazerosa. Então, sempre que pensar em desistir do treino, pense nisso: você sempre sairá melhor! Não tem como se arrepender. Bom, não conheço ninguém que tenha”, conclui. Check-up na saúde para alunos novos ou veteranos É importante a pessoa fazer check-up na saúde clínica e cardiológica antes de começar uma atividade física ou esportiva. O aluno que já pratica qualquer tipo de treino também deve fazer exames rotineiros, principalmente aqueles que realizam treinos de alta intensidade. Sempre serão necessários exames cardiológicos periódicos, preferentemente anualmente ou caso surja alguma sintomatologia relacionada ao aparelho cardiovascular. O cardiologista Carlos Japhet da Matta Albuquerque diz quais os procedimentos para um check-up: “Incialmente realizar consulta com cardiologista, com história clínica detalhada, exame físico, cálculo do IMC, seguido de eletrocardiograma, exame de laboratórios básicos, como hemograma, glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicerídeos, ácido úrico, ureia, creatinina, TGO e TGP, TSH e sumário de urina.  Em segundo plano, teste ergométrico computadorizado e ecodopplercardiograma dependendo do exame clínico cardiológico e seus achados, ou outros como, Holter, MAPA ou MRPA. Os exames podem variar em relação à idade.: “Os pacientes mais jovens, abaixo de 30 anos, desde que não tenham queixas, ou outras comorbidades, ou mesmo antecedentes familiares de patologia cardiovascular, o exame clínico cardiológico, eletrocardiograma e exames de laboratório são suficientes. Naqueles com idade superior, deve realizar o teste ergométrico e o ecodopplercardiograma. E nos idosos ou aqueles com comorbidades e/ou antecedentes familiares de patologia cardiovascular se faz necessário outros exames dependendo dos achados clínicos, como cintilografia do miocárdio, tomografia das artérias coronárias

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Jornada Regional da Cannabis Medicinal Norte Nordeste começa hoje no Recife

O dedicado esforço de médicos, pesquisadores e professores envolvidos no estudo e na promoção do uso medicinal da Cannabis sativa estará em destaque na 1ª Jornada Regional da Cannabis Medicinal Norte-Nordeste (JRCMed), que se inicia nesta sexta-feira (8) e se estende até o sábado, 9, no Mar Hotel, localizado em Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana. Recife foi escolhida como cidade sede no Nordeste devido à sua posição como um dos principais polos médicos do país, além de ser um centro destacado para pesquisas médicas. A Jornada representa o primeiro enfoque regional da Conferência Internacional da Cannabis Medicinal (CICMed), realizada em São Paulo no ano de 2022. Este ano, o evento tem como propósito desmitificar a planta conhecida como maconha, que, ainda para a maioria das pessoas, é percebida apenas como uma substância ilícita. “Convidamos dez palestrantes especialistas que, em 22 palestras, irão diminuir o preconceito e mostrar a diferença do uso medicinal para o uso recreativo, hedônico ou adulto, da planta”, explica o presidente da Jornada, o médico Hélio Mororó, professor de Medicina da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Para Hélio Mororó, é preciso esclarecer a sociedade sobre as propriedades da maconha para tratar dores intensas e até doenças raras. “A cannabis, por si só, já é uma farmácia completa. Não podemos deixar de usar um recurso natural, fitoterápico, uma ferramenta de tratamento complementar que tem ajudado milhares de pessoas, em todo o mundo, a enfrentar doenças”, reforça o médico. O ESTÍMULO AO USO FITOTERÁPICO Entre as diversas condições tratáveis com medicamentos à base de Cannabis Medicinal, Hélio Mororó destaca o câncer, Alzheimer, Parkinson, autismo, epilepsia, fibromialgia e doenças autoimunes. Contudo, a aplicação desses tratamentos enfrenta desafios, como a falta de conhecimento por parte da maioria dos profissionais de saúde sobre os benefícios do óleo de canabidiol. Na odontologia, por exemplo, os cirurgiões-dentistas já estabeleceram uma parceria de longa data com médicos que recomendam esse fitofármaco. “A Cannabis é fantástica também na odontologia, desde a prevenção de cáries, de gengivite e na síndrome da boca ardente, além das dores orofaciais que podem não ter origem odontológica”, pontua o professor Hélio Mororó. Inclusive, a temática será abordada na aula proferida pelo professor Guilherme Martins (DF). “Os custos são elevados. Nas farmácias brasileiras existem 25 produtos, mas é preciso ter atenção e responsabilidade, porque somente os médicos, inclusive os veterinários, e os dentistas têm suas prescrições autorizadas. E, para cada paciente, a quantidade é específica, mediante acompanhamento médico”, pontua Freire.  Ele acrescenta que no Brasil só existem três associações autorizadas a elaborar os fitofármacos a partir da planta e vender os medicamentos: a Aliança Medicinal, em Pernambuco; a Associação de Cannabis Medicinal de Santa Catarina (Santa Cannabis) e a Abrace, na Paraíba, pioneira no Brasil. Nestas associações, o preço é bem mais baixo do que nas farmácias. Outros desafios discutidos pelos representantes da Comissão de Direito da Cannabis Medicinal da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (CDCM/OAB-PE), que presta assessoria a pacientes e profissionais da saúde, incluem a necessidade de expandir o debate sobre o uso medicinal junto ao Poder Judiciário. Robson Freire, secretário-geral da Comissão, destaca a importância de ampliar o conhecimento e o diálogo em prol de salvar vidas. Nesse contexto, a Comissão atua fornecendo suporte a pacientes e médicos, facilitando, por exemplo, o processo de importação de medicamentos geralmente produzidos em países como Estados Unidos e Canadá. Jornada para profissionais de saúde Direcionada a profissionais e estudantes da área de saúde, a Jornada traz ao Recife diversas abordagens sobre o uso medicinal da Cannabis sativa. “Não apenas sobre pesquisas científicas, mas também legislação e a inclusão dos medicamentos à base do canabidiol no SUS, além das descobertas de novas aplicações da planta em terapias e tratamentos que poderão fazer a diferença na vida de muitos pacientes”, adianta o presidente da 1ª Jornada Regional da Cannabis Medicinal , professor Hélio Mororó. Segundo ele, o conhecimento sobre as indicações de uso, baseadas na ciência, é importante para qualquer profissional que atua na saúde, mesmo os que não podem prescrever medicamentos à base de Cannabis. “Fomos acostumados a ver a Cannabis como uma droga ilícita e, por isso, muitos colegas ainda têm preconceitos por desconhecer o poder de cura da planta, graças aos seus princípios ativos”, observa. O médico ressalta que a Cannabis sativa deve ser usada em formulações de grau farmacêutico por ser um medicamento como outros extraídos de uma planta. “Precisa ter todos os cuidados que se têm com um antibiótico, um anticoncepcional ou um antiviral, e o mesmo nível de qualidade”, esclarece.  Para Breno Luz, coordenador geral da 1ª Jornada Regional da Cannabis Medicinal Norte-Nordeste, e sócio fundador da EVENTMED, maior empresa de Eventos Científicos da Cannabis Medicinal das Américas e organizadora da CICMED – Conferência Internacional da Cannabis Medicinal, o encontro vai reunir “especialistas do país que agregarão conhecimento por meio da ciência e, acima de tudo, motivar novos prescritores”.

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Brasileiros adultos ainda têm medo associado à covid-19, diz pesquisa

(Agência Brasil) Grande parte dos brasileiros com esquema vacinal incompleto continua com medos associados à covid-19, mostra levantamento feito com 1.840 adultos, de 18 a 59 anos de idade, que tomaram até três doses das vacinas contra a doença. De acordo com a pesquisa “Covid-19 hoje: por que a população não vacinada ainda hesita em se proteger?”, o surgimento de novas variantes é o principal medo manifestado pelos entrevistados (48% das respostas). O medo é mais acentuado nas mulheres (28%) e nos mais jovens de 18 a 24 anos (28%). O menor percentual está entre os mais velhos, de 45 a 59 anos (19%), no Rio de Janeiro (15%). Vinte por cento do total dos entrevistados acreditam que o “pior já passou”, mas consideram que as vacinas podem proteger caso haja nova onda de covid-19. Somente 15% afirmam que a pandemia já terminou e que não têm medo de se contaminar. O levantamento de âmbito nacional, feito em 106 cidades, com recortes no Pará, na Bahia, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina e no Distrito Federal, foi coordenado pelo Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) a pedido da Pfizer. Ele inclui pessoas que não completaram o esquema vacinal contra a covid-19 até o momento, ou seja, não tomaram todas as doses recomendadas para sua faixa etária. Os resultados contemplam dois subgrupos na amostra, envolvendo pessoas com filhos e sem filhos, buscando diferentes percepções sobre vacinação de adultos e crianças. Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e professor na Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Alexandre Naime Barbosa, a preocupação em relação às variantes do SARS-CoV2 é legítima. Isso se explica porque o vírus tem o potencial de sofrer mutações com alta frequência, o que geralmente acontece quando é transmitido de uma pessoa para outra, dando origem a uma variante do vírus original. Segundo Naime Barbosa, algumas variantes se disseminam mais rapidamente do que outras, o que pode levar ao aumento de casos e agravamentos ligados à doença. “Essa é uma situação preocupante, especialmente em períodos de maior aglomeração de pessoas, o que inclui as festividades de fim de ano”, destacou o infectologista. Importância A sondagem revela que mesmo quem não está com o esquema vacinal completo acredita que as vacinas contra a covid-19 são importantes para proteger os adultos (86%) e as crianças (82%) e também são seguras para adultos (78%) e crianças (75%). Somente 7% das pessoas não confiam nas vacinas contra a doença, consideram que elas são pouco ou nada importantes e, inclusive, as classificam como inseguras em algum nível para os adultos. Na avaliação da diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro, a imunização continua a ser a principal forma de prevenção contra casos graves de covid-19, contribuindo para reduzir o risco de morte e o número de hospitalizações. “Não podemos esquecer que mais de 700 mil pessoas morreram no Brasil por causa da doença até o momento e que, desde o início das campanhas de vacinação, a mortalidade começou a diminuir drasticamente na população em geral”. Adriana destacou que apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter decretado o fim da emergência de saúde pública para a covid-19, é importante que se mantenha a prevenção, tendo em vista que a doença segue causando internações e óbitos, com mais de 13 mil mortes apenas neste ano. Um eventual retorno da pandemia ou aumento de casos constituiria o principal fator para levar os adultos a completar a carteira vacinal (25% das respostas), seguido do tempo disponível (14%) e da obrigatoriedade (11%). Confiança na eficácia ou segurança das vacinas aparece em quarto lugar, junto com dificuldade de acesso (7% cada). Por outro lado, 20% garantem que nada os levaria a completar o esquema vacinal. De modo geral, os consultados que rejeitam completar o ciclo vacinal contra covid-19 são menos instruídos, têm menor renda familiar e pertencem ao sexo masculino. Entretanto, 72% dos entrevistados disseram que vão se vacinar imediatamente, caso surja nova onda da doença. De acordo com a pesquisa, 45% das pessoas com esquema vacinal incompleto têm consciência de que não estão totalmente protegidas. Trinta e dois por cento afirmam não ter conseguido tomar todas as doses e 13% explicaram que, “como a pandemia acabou”, deixaram de se preocupar com isso. Crianças Cerca de metade da amostra tem filhos com mais de seis meses até 17 anos ou é responsável por alguém nessa faixa etária. Em relação à vacinação infantil, revelaram que a maioria dos filhos (59%) tomou pelo menos uma dose da vacina contra covid-19. Entre os principais motivos para não completar o esquema vacinal dos filhos estão o medo de possíveis reações que a vacina poderia causar, como febre alta, calafrios, entre outros efeitos (20%), e a falta de motivação (10% não veem necessidade de vaciná-los). Outros 65% discordam, em algum grau, da ideia de que as crianças não desenvolveriam a forma grave da covid-19 e, por isso, não precisariam ser vacinadas. Trinta e nove por cento dos pais e mães não chegaram a conversar com o pediatra antes de tomar a decisão de vacinar ou não o filho. Esse percentual cai para 32% entre bebês de 6 meses a 2 anos, passando para 36% na faixa de 3 a 4 anos, 38% no grupo de 5 a 11 anos e alcançando 48% no recorte para jovens de 12 a 17 anos. Somente 2% disseram que o pediatra recomendou não dar a vacina. Fontes de informação A imprensa, incluindo televisão, rádio, jornal e revistas, é considerada a principal fonte de informação sobre o tema por 43% dos entrevistados, seguida dos postos de saúde (30%, em especial das classes D e E); das redes sociais (26%), englobando facebook, youtube, instagram, X (antigo Twitter) e Tik Tok (a maior parte com perfil jovem, de 18 a 24 anos); sites e portais de notícias, mais concentrado em um perfil de ensino superior (25%). Já 67% das pessoas classificaram as informações disponíveis sobre a vacina contra a covid-19 nos diversos meios de comunicação como muito fáceis ou de fácil entendimento, mas duas em cada três pessoas com o ciclo vacinal incompleto contra a

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Palito de dente: dentista explica os prejuízos que ele pode causar

Presente em todas as mesas de restaurantes, os palitos de madeira, conhecidos popularmente como palitos de dente, são utilizados por muitas pessoas como alternativa para tirar aquela sujeirinha dos dentes, após as refeições. Porém o que muitos não sabem é que essa prática é considerada por vários especialistas, um erro gravíssimo. Além de não alcançar as paredes interproximais dos dentes e não remover todos os fragmentos de alimentos que ficam acumulados, os palitos de madeira podem machucar a gengiva, causando lesões e até mesmo a retração. A dentista Débora Barbosa, do Centro de Estudos Científicos e Assistência Odontológica, explica quais os malefícios que podem ocorrer após o uso indevido de palitos nos dentes. “A maioria das pessoas fazem a ‘palitação’ dos dentes, que vai causar alguns problemas a nossa saúde bucal, por exemplo quando a gente exerce uma determinada força para remover o resto de alimento que fica entre um dente e outro, a gente não faz uma limpeza, só faz a remoção. Ele não remove a placa bacteriana, simplesmente ele só remove aquele resto de alimento e ainda vai provocar na sua gengiva, mau hálito, vai gerar um desconforto ali, podendo causar até inflamação”, destaca. A especialista ainda faz o alerta para o risco de infecção e ferimento, após o uso destes palitos. “Nessa região também quando se tenta ‘palitar’, remover a retirada desses restos de alimentos, pode provocar com a pressão, a reabsorção óssea, a inflamação da gengiva, pode ocorrer um sangramento, além do mais, o que pode também acontecer é a quebra desse palito entre um dente e outro, provocando ainda mais dor e desconforto”, diz Débora Barbosa. O acúmulo de alimentos pode causar a proliferação de bactérias e a cárie, já a retração gengival e as lesões na gengiva podem causar infecções e dor. Para quem usa aparelho ortodôntico, o cuidado deve ser redobrado. O palito pode descolar os brackets e entortar os fios, prejudicando todo o tratamento. Em áreas com restaurações dentárias recentemente, o uso também é proibido, pois movimentos bruscos com o palito podem causar fraturas e infiltrações. O ideal é utilizar o fio dental, que alcança as paredes interproximais dos dentes, sem causar danos à gengiva.

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Superando a pressão das promessas: estratégias para manter o compromisso com a perda de peso ao longo do ano

Wal Paes, Nutricionista e Personal Trainer, traz reflexões para as pessoas que prometem emagrecer no ano novo e não cumprem a promessa Por Jornalista Jademilson Silva Sempre no mês de dezembro as pessoas costumam fazer promessas de ano novo: estudar mais, dormir mais cedo, treinar. A promessa campeã é emagrecer. Você soube interagir sadiamente com a comida em 2023? Ou simplesmente foi escravo dela? O que a população anda fazendo de errado? Estamos mais preocupados em realizar dietas, muitas vezes da modinha, ou realmente ter um novo estilo de vida com reeducação alimentar? O Nutricionista e Profissional de Educação Física, Wal Paes, vai nos ajudar a entender o cenário. As dietas geralmente são vistas como um plano temporário com restrições específicas como, por exemplo, a participação em um casamento e a noiva quer entrar no vestido na modelagem que sempre sonhou. Ou dieta para obesos com metas planejadas para redução do peso, principalmente por causa das comorbidades relacionadas à obesidade. Já a reeducação alimentar é uma abordagem mais sistêmica e existe um longo prazo para desenvolver hábitos alimentares saudáveis ​​e sustentáveis. Optar por uma reeducação alimentar traz benefícios à saúde, promovendo uma relação mais equilibrada e consciente com a comida. “Claro que temos que saber o perfil do paciente e qual o objetivo dele. Se, por exemplo, essa pessoa tem um casamento em janeiro e quer chegar no casamento mais ‘seca’, entrando no vestido, com o rosto mais fino, músculos mais definidos, a reeducação não seria o melhor caminho, pois ela exige duas coisas: tempo e paciência. E com pouco tempo para se trabalhar, o único caminho é uma abordagem mais ousada e restritiva.”, afirma Wal Paes. E complementa: “Mas, para aquelas pessoas que querem aprender a comer, não tem pressa em ver o resultado aparecer, está disposta a aprender sobre os alimentos e ter disciplina dia após dia, o resultado da reeducação alimentar a longo prazo com certeza é o melhor”, diz. Fuja das dietas da modinha É preciso entender alguns pontos-chaves dentro da alimentação: quando comer, quanto comer e o que comer. “Ter horários pré-definidos para realizar as refeições ajuda a ‘não errar’ e comer no momento em que seu corpo precisa. Saber aproximadamente a quantidade que você está colocando no prato, faz toda a diferença no final de uma semana, um mês, um ano. Combinar os alimentos da forma adequada, sabendo escolher bem as proteínas, os carboidratos e as melhores fontes de gordura, são a chave para uma alimentação saudável ou não”, afirma Wal Paes. Existe alimento vilão ou herói? Será que podemos categorizar os alimentos? Wal Paes explica para o nosso leitor: “Não existe alimento vilão, assim como não existe alimento herói ou milagroso. O que existe é encontrar um ponto de equilíbrio e saber como combinar os alimentos para, por exemplo: transformar um simples pão francês, que faz sua glicemia subir rápido em uma super refeição que achata a curva da glicemia, pelo simples fato de acrescentar uma porção de proteínas (ovos, frango, carne, atum, sardinha), orienta. O processo de reeducação alimentar é contínuo. Novos hábitos são criados com disciplina e autorresponsabilidade. As promessas de emagrecer no próximo ano se dão, primordialmente, entre o natal e o ano novo. “As pessoas não engordam entre o natal e ano novo. Elas engordam entre o ano novo e o próximo natal. Se você tem um estilo de vida ativo, com exercícios diários, boa hidratação e 80% das calorias que você ingere são alimentos que nutrem seu corpo, não será uma semaninha fora da rotina que fará você engordar. Até porque para você ganhar 1kg de gordura, teria que ingerir algo em torno de 7500 kcal a mais do que o de costume, o que é bastante pra uma semana”, revela Wal Paes. Geralmente o peso adquirido nessa semana de festas e confraternizações, é proveniente do excesso de carboidratos, o que consequentemente carrega junto um excesso de líquido e como consequência isso se reflete na balança.  “Basta se hidratar muito após as festas, retomar os exercícios e investir um pouco a mais naquele exercício aeróbio para suar mais e otimizar a eliminação do excesso de líquido retido. Em 5-7 dias seu peso voltará ao normal”, revela o profissional. Colaborou com a reportagem Wal Paes é Nutricionista com especialização em nutrição esportiva, especialista em comportamento alimentar e obesidade, além de personal trainerInstagram: @nutriwalpaes Qual a importância de usar óculos de proteção durante o treino de natação? O oftalmologista Gerber Caraciolo responde “Todo mundo sabe que a prática de esportes é saudável para o organismo. Mas algo que é pouco difundido é que, ao se exercitar, é necessário tomar alguns cuidados para não sofrer acidentes na visão. Lembro as precauções necessárias para evitar danos à saúde ocular durante as atividades físicas. Dentre os acidentes mais comuns durante o exercício físico estão os traumas oculares, impactos, contaminações e mesmo excesso de exposição a raios ultravioletas. Existem, porém, cuidados simples para evitar esses incidentes e garantir o bem-estar visual. Especificamente, quem gosta de nadar deve usar óculos de natação para manter os olhos livres do cloro das piscinas ou do sal do mar. Além de proteger a região ocular contra contaminações, irritações ou corpos estranhos, esse tipo de óculos facilita a visão do nadador durante o mergulho”, explica. Outra medida importante para todas as pessoas, mas especialmente para quem pratica esportes ou é atleta, são consultas periódicas com o oftalmologista. Um acompanhamento regular com o especialista em saúde ocular é indispensável para prevenir lesões, diagnosticar problemas de visão e mesmo tratar traumas causados pela prática de esportes”, recomenda o médico. Diante de acidentes oculares é essencial procurar uma emergência oftalmológica imediatamente, pois a rapidez no socorro é essencial para o sucesso do tratamento. O paciente não deve se automedicar e nem deixar o tempo passar para ver qual será a reação. Tampouco é indicado retirar qualquer corpo estranho do olho e nem tocar a contusão ou coçar os olhos, pois corre-se o risco de piorar o problema ocular”. O oftalmologista Gerber Caraciolo @dr.gerbercaraciolo é do Instituto

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Alternativa contraceptiva e seus impactos na saúde feminina

A sociedade contemporânea reconhece a importância de decisões esclarecidas na área de saúde reprodutiva. Nesse contexto, o contraceptivo mais conhecido e utilizado por sua eficácia é o DIU, um dispositivo médico inserido no útero para evitar a gravidez. Além disso, o DIU possui uma longa duração, proporcionando contracepção por vários anos, minimizando a necessidade de intervenções frequentes. Essa escolha contraceptiva é reversível, permitindo a concepção após sua remoção. Segundo a ginecologista Dra. Soamy Bezerra Martins, o Dispositivo Intra Uterino é um dos métodos contraceptivos mais seguros na prevenção de gravidez indesejada, com uma eficácia de até 98%, conforme dados do Ministério da Saúde. Existem dois tipos principais: o DIU hormonal, como Mirena e Kyleena, e o não hormonal, feito de cobre e prata. Ambos são notáveis por sua alta eficácia na prevenção da gravidez, mas é crucial destacar a importância do acompanhamento após a inserção para evitar falhas. “O DIU tem implicações positivas na saúde da mulher. A redução do risco de gravidez ectópica e a capacidade de regular o ciclo menstrual são aspectos notáveis. Além disso, estudos sugerem que o uso do DIU hormonal pode estar associado à redução do risco de câncer de endométrio, trazendo benefícios adicionais à saúde feminina”, esclarece a Dra. Soamy Bezerra Martins, adicionando que promover escolhas informadas e desmistificar mitos sobre o DIU é fundamental para capacitar as mulheres a tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva. É crucial desmistificar os equívocos sobre o DIU. Não, o DIU não causa infertilidade e, para a grande maioria das mulheres, a inserção é um procedimento relativamente indolor. Mitos como esses podem dissuadir as mulheres de considerar essa opção contraceptiva segura e eficaz. A acessibilidade do DIU ainda varia, mas muitos sistemas de saúde pública e planos de saúde cobrem a inserção. É fundamental que as mulheres tenham acesso a informações e serviços de qualidade para fazerem escolhas informadas sobre o DIU. A escolha do DIU como método contraceptivo não apenas oferece proteção eficaz contra a gravidez, mas também contribui para a promoção da saúde da mulher. “Empoderar as mulheres com conhecimento é essencial para que tomem decisões informadas e cuidem de sua saúde reprodutiva”, conclui a Dra. Soamy Bezerra Martins.

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Aplicativo facilitará doações de sangue no Brasil

(Da Agência Brasil) Os estoques de sangue dos dos hemocentros podem ser reforçados por meio de um novo instrumento que facilitará a ação voluntária de doadores. O Ministério da Saúde criou a plataforma miniapp Hemovida, que está integrada ao ConecteSUS. Com o aplicativo, poderá ser obtida a carteira virtual do doador que terá informações de saúde, tipo sanguíneo e a data da última doação. Além disso, o doador terá um registro pessoal e útil em situações de emergência; histórico completo de doações, incluindo as realizadas, canceladas e agendadas e ainda pode optar por fazer autodeclaração de doação de sangue para manter um registro do compromisso com a causa. Sobre os serviços hemoterápicos o doador terá a localização da rede de saúde mais próxima, para identificar onde doar e receber informações sobre os serviços disponíveis em cada unidade. De acordo com o ministério, o Hemovida vai facilitar a captação de doadores e conscientizar a população sobre a importância de manter os estoques de sangue em níveis seguros. O miniapp estará disponível para download nas principais lojas de aplicativos, a partir desta segunda-feira (27). O anúncio de criação da plataforma foi feito no sábado (25), Dia Nacional do Doador de Sangue. “O aplicativo Hemovida estimula a doação de sangue voluntária, um ato de amor que salva vidas”, afirma a secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad. Para o Ministério da Saúde, a plataforma gratuita pode ser uma ponte entre os hemocentros da rede pública de saúde e os possíveis doadores. “O aplicativo desempenha um importante papel na disseminação de informações sobre a doação de sangue e campanhas em andamento”, diz a pasta. Na plataforma, o doador poderá ainda convidar amigos e familiares, compartilhar experiências nas redes sociais e incentivar outras pessoas a se tornarem doadoras. Critérios de doação O aplicativo trará ainda informações detalhadas sobre como e quem pode doar, além dos cuidados necessários no dia da doação. “[O aplicativo] garante que os doadores estejam bem informados e preparados”, acrescenta o ministério. Quem quiser se cadastrar no ConecteSUS Cidadão precisa baixaro aplicativo nas lojas Android ou iOS, ou por meio do site conectesus.saude.gov.br. O login no app é feito pelo acesso único do Governo Federal (gov.br). Sangue doado Segundo o Ministério da Saúde, o sangue doado voluntariamente é usado nos atendimentos de urgência, na realização de cirurgias de grande porte e no tratamento de pessoas com doença falciforme e talassemias, além de doenças oncológicas variadas que frequentemente necessitam de transfusão. Além dos procedimentos hospitalares, o sangue doado também pode ser transferido pelos bancos de sangue para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) produzir hemoderivados, fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) à população necessitada. “Aproximadamente 1,4% da população brasileira doa sangue, o que representa 14 pessoas a cada mil habitantes. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde trabalha constantemente para aumentar esse índice, conscientizando a população da importância desse gesto na saúde coletiva”, diz a pasta. As taxas de doação de sangue cresceram este ano no Brasil. Enquanto entre janeiro e setembro de 2022 foram coletadas 2.340.048 bolsas de sangue (com 450 a 500ml cada), no mesmo período deste ano, a coleta chegou a 2.452.425, o que representa aumento de 112.377 no número de bolsas. “Cada doação pode ajudar a salvar até quatro vidas”, lembra o ministério. Segundo a coordenadora-geral de Sangue e Hemoderivados, Joyce Aragão, como estratégia para evitar o desabastecimento, o Ministério da Saúde monitora diariamente o volume de bolsas de sangue em estoque nos hemocentros estaduais. Caso seja necessário, o Plano Nacional de Contingência do Sangue pode ser acionado, possibilitando o remanejamento de bolsas de sangue de outras unidades da federação para aquelas com alguma dificuldade, explica Joyce. Voluntários Para fazer doações de sangue no Brasil, é necessário ter de 16 a 69 anos – na faixa entre 16 e 18 anos, é preciso ter consentimento dos responsáveis. Aqueles que têm de 60 a 69 anos só podem doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos. É preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde. “O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto”, recomenda a pasta. Por ano, homens só podem fazer quatro doações e mulheres, três. “O intervalo mínimo entre doações deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.” PEC do Plasma O secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde, Carlos Gadelha, destaca que o acesso à saúde de qualidade, a universalização de serviços e o atendimento gratuito para a população é prioridade do governo federal. Gadelha afirma, porém, que seria um retrocesso a permissão legal para comercialização de plasma no Brasil. A questão está em discussão no Congresso Nacional em uma proposta de emenda à Constituição (PEC). “Foi uma conquista do Brasil ter proibido a comercialização de sangue na nossa Constituição. Antigamente, tínhamos uma situação onde os brasileiros precisavam vender o próprio sangue para ter um prato de comida”, enfatiza Gadelha, acrescentando que a OMS rejeita a ideia em debate no Legislativo brasileiro.

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Revista Algomais Atleta Jefferson Lobo 1

Da Rússia para o mundo: kettlebell se torna a sensação do fitness na atualidade

O treinador especializado, Jefferson Lobo, diz que o kettlebell é uma verdadeira academia ambulante Por jornalista Jademilson Silva Treinamento com kettlebell significa treinar o levantamento de peso. Esse utensílio, o peso, é no formato de uma bola com uma alça tradicionalmente feita de ferro fundido. O treinamento com kettlebells se utiliza de movimentos balísticos como o swing, clean, snatch. E movimentos de força como o agachamento e stiff, além de outros exercícios que estimulam um grande ganho de força, condicionamento, mobilidade, estabilidade e potência, é o que explica Jefferson Lobo, atleta, personal trainer, especialista em treinamento de peso em kettlebell, presidente e fundador da Federação Pernambucana de Kettlebell Sport. Força funcional: kettlebells são bastante utilizados para desenvolver força funcional, ou seja, força através de movimentos naturais do corpo, do cotidiano humano como: agachar, saltar, empurrar algo acima da cabeça, caminhar segurando cargas em cada mão como se estivesse carregando de um local para o outro dois garrafões de água de 20 litros ou menos um em cada braço, entre outros movimentos. Condicionamento cardiovascular: O treinamento com kettlebell possui uma variabilidade e protocolos de treinamento que combinam um movimento com o outro, essa variável e a própria ferramenta kettlebell por seu formato e posicionamento da sobrecarga em uso faz com que o corpo trabalhe várias capacidades ao mesmo tempo, o que eleva a frequência cardíaca melhorando assim o condicionamento cardiovascular. Mobilidade e Estabilidade: A natureza dinâmica dos movimentos com kettlebell, já trazem uma exigência de mobilidade e estabilidade seja das articulações e ou do core para que seja realizado com eficiência e segurança todos os movimentos. Treinamento de Potência: Esse ponto com certeza um dos mais característicos e fortes do treinamento com kettlebell, trazendo benefícios e ganhos para qualquer indivíduo que deseja saúde, qualidade de vida e performance esportiva em qualquer modalidade. Movimentos explosivos como o swing, clean e o snatch são bastante utilizados para desenvolver potência muscular. Treinamento de Resistência: Através de sua variabilidade de movimentos e  protocolos que visam estimular e melhorar a resistência como por exemplo a prática esportiva do levantamento de pesos com kettlebells. História O kettlebell tem suas raízes na Rússia do século XVIII.  Originalmente, o equipamento era conhecido como “gíria” na Rússia, palavra essa que aparece no dicionário Russo em 1704 e assim nos mostrando que o kettlebell não é um treinamento da moda e que a terminologia kettlebell vem do inglês kettle = chaleira + bell = sino, isso por sua aparência e por ter como característica inicial de movimentos balísticos, ou seja, para se arremessar o peso acima da cabeça precisava se balançar. Os relatos predominantes e historicamente divulgados são de que os kettlebells tenham sido utilizados como instrumento de pesagem para produtos agrícolas, como grãos e mercadorias, servindo de contrapeso de balança antes de ser adotado como equipamento de treinamento. No  século XIX, o kettlebell começou a ser usado não apenas como uma ferramenta de medição de carga nos portos e nas feiras livres, mas também como equipamento de treinamento físico. Sendo adotado pelo exército Russo como parte do seu programa de condicionamento físico para os soldados, proporcionando força, resistência e resiliência mental. No século XX, especificamente na era Soviética, os kettlebells  foram incorporados como programas de treinamento para atletas trabalhadores, industriais e até mesmo para a preparação de cosmonautas russos. Kettlebell Sport e Kettlebell Hardstyle: duas abordagens distintas para o treinamento Do treinamento com kettlebell nascem duas vertentes principais. Cada uma com sua filosofia e foco distintos: Kettlebell Sport e Kettlebell Hardstyle. Embora compartilhem o uso da mesma ferramenta, suas abordagens e metodologias de treinamento diferem significativamente. Kettlebell Sport: resiliência e técnica afiada O Kettlebell Sport, também conhecido como Girevoy Sport, (esporte da Gíria), é uma modalidade que coloca ênfase na resistência muscular, técnica precisa e resistência cardiovascular. “O estilo competitivo envolve a realização de repetições contínuas de movimentos específicos como provas de Biathlon (Jerk + Snatch), Long Cycle (Clean and Jerk), Snatch. Tudo isso em no mínimo 10 minutos em uma prova tradicional.  Vale salientar que o atleta passa os 10 minutos sem colocar os kettlebells no chão.  O esporte ainda possui provas de meia maratona com 30 minutos de prova e provas de maratona com uma hora de prova sem colocar o kettlebell no chão”, relata Jefferson Lobo. Kettlebell Hardstyle: potência e controle O Kettlebell Hardstyle, por outro lado, foca na geração máxima de força, potência e controle durante os movimentos. Essa vertente de treinamento é frequentemente associada ao treinamento de força e condicionamento físico de alta intensidade com características distintas que incluem: “Embora distintas em suas abordagens e metodologias, ambos os estilos de treinamento com kettlebell, melhor dizendo estilos de levantamento de peso com kettlebell oferecem benefícios notáveis a toda a população e atletas de todas as modalidades e sim uma pode complementar a outra”, informa Jefferson Lobo. Benefícios O treinamento com kettlebell oferece uma série de benefícios distintos em comparação com outras atividades de exercício físico, informa Jefferson Lobo: “Todos esses benefícios combinados tornam o treinamento com kettlebell uma excelente opção para pessoas que buscam economizar tempo e utilizar um método eficiente e abrangente de exercícios para ter saúde, qualidade de vida e performance esportiva”, diz Lobo. Existe o peso correto para treinar kettlebell? Sobre escolher a carga ideal para o treinamento vai depender muito do seu nível de conhecimento ou do acompanhamento de um profissional especializado em kettlebell que você tenha ou consulte, porque saber qual carga utilizar na hora do treinamento vai depender do protocolo de treinamento a seguir e do movimento a ser realizado no treinamento. Ou seja, existem variáveis para se decidir qual carga será utilizada no treinamento. Porém, você que pensa em iniciar o treinamento em casa, Jefferson Lobo deixa uma tabela abaixo como sugestão de cargas a serem utilizadas: CARGAS Feminimo Masculino INICIANTE 6 a 10Kg 10 a 16Kg INTERMEDIÁRIO 12 a 16kg 18 a 20kg AVANÇADO 16 a 20kg 20 a 24kg Tabela de peso básica Principais movimentos Utilizando a raiz do levantamento de peso com kettlebell é vital

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cancer de prostata

Fórum Científico debate novidades no enfrentamento ao Câncer de Próstata

O Centro de Estudos Carlos Dantas Trigueiro promove na próxima quinta-feira (23), o I Fórum Científico do Centro Hospitalar Albert Sabin (CHAS), localizado no bairro da Ilha do Leite, área central do Recife. O encontro vai reunir especialistas da área de saúde com destaque para uma palestra sobre o câncer de próstata, dentro da campanha do Novembro Azul, mês dedicado à saúde masculina. O evento é gratuito e acontece das 9h às 12h. O câncer de próstata tem uma alta letalidade, especialmente no Brasil. De acordo com pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no país, um homem morre a cada 38 minutos devido à doença. O médico urologista Dr. Adalberto Interaminense destaca que é preciso manter um forte esquema de prevenção: “É muito importante fazer a associação do exame de PSA e do toque retal. Eles se complementam na busca pelo diagnóstico”, destacou. Antes da palestra sobre o Novembro Azul, haverá um ciclo de debates sobre procedimentos hospitalares. Entre os assuntos a serem discutidos estão: ações para evitar infecções em cirurgias plásticas, cuidados paliativos e segurança do paciente. Ao fim do Fórum Científico, será lançado o livro de protocolos assistenciais médicos do Centro Hospitalar Albert Sabin (CHAS). De acordo com o diretor técnico médico responsável pelo hospital, Dr. Eniedson Barros, o documento é de grande importância para o acesso seguro das informações médico-hospitalares, que atingem diretamente a vida de milhares de pacientes. EVENTO:I Fórum Científico do Centro de Estudos Carlos Dantas Trigueiro / CHAS (Centro Hospitalar Albert Sabin)Local: auditório do Hospital Albert SabinHorário: 9 às 12hEntrada Gratuita

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Material CSim

Centro de Simulação da FPS completa um ano capacitando profissionais e estudantes

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), falhas nos cuidados de saúde são responsáveis pela morte de 2,6 milhões de pessoas anualmente ao redor do mundo. Para auxiliar na diminuição desses números, a simulação médica busca reduzir a possibilidade de eventos adversos durante procedimentos de saúde. O Centro de Simulação (CSim) da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), filiado ao Centro de Simulação Realística Albert Einstein, é o primeiro do Norte-Nordeste e está celebrando um ano à frente desses treinamentos. “Nós buscamos reconstruir um ambiente real hospitalar para que estudantes e profissionais de saúde consigam colocar em prática o aprendizado teórico. Uma das grandes vantagens é a possibilidade de reproduzir atendimentos básicos, emergências e cirurgias em um espaço real, em um ambiente seguro de aprendizagem, sem risco para o paciente”, afirma Brena Melo, tocoginecologista e coordenadora do CSim. Para o treinamento, é possível contar com atores humanos e recursos de inteligência artificial, com o objetivo de se assemelhar ao máximo às situações que serão encontradas na rotina do profissional. Um exemplo são os manequins, espécies de robôs de alta fidelidade, na forma de bebês, crianças e adolescentes/adultos,que podem ser programados para demonstrar sintomas e controlar frequência cardíaca, pressão, saturação, se comunicar, chorar, sorrir, entre outras ações. A equipe desenha um cenário com algumas premissas de evolução clínica no paciente simulado e pré-programa os manequins para responderem com estímulos de acordo com a situação e a atuação dos treinandos”, detalha a coordenadora. RESULTADOS E PARCERIAS Durante este primeiro ano, o CSim treinou mais de 1300 estudantes da FPS, realizou 12 treinamentos externos com participação de 158 residentes de medicina e criou mais de 1080 cenários simulados. A instituição conta com 46 profissionais/facilitadores. Nesse período, o Centro concluiu a primeira pesquisa de iniciação científica e segue na produção de cinco pesquisas de mestrado, dois doutorados e um pós-doutorado – este último com colaboração internacional. A parceria com instituições vai para além do campo nacional, com o Centro de Simulação Realística Albert Einstein. O Csim também conta com a colaboração de centros internacionais como o RCSI (Irlanda), Melbourne (Austrália), Maastricht (Holanda), King´s College (Inglaterra) e AIXTRA (Alemanha).

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