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Eles estão por toda parte: microrganismos e bactérias vivem nos ambientes dentro e fora de casa

Celular, vaso sanitário, corrimão, ônibus e cozinha. Lugares e objetos que fazem parte do dia-a-dia da população e nunca se tornaram tão observados como atualmente. Em tempos de pandemia, a prevenção e os cuidados se tornaram mais necessários e divulgados, chamando atenção para os vírus e as bactérias. A ciência explica que esses organismos vivem ao redor da atmosfera, na maioria das vezes convivendo de forma pacífica com ela. Entretanto, quando o corpo humano não consegue se defender, elas podem ser portas para vários tipos de doenças. Fica então o alerta: como se prevenir, evitar e higienizar superfícies e ambientes de forma correta? A biomédica e professora dos cursos de Biomedicina da Unit-PE e de Medicina da Fits, Evelyne Solidonio explica que existem, sim, ambientes mais suscetíveis a microrganismos e é necessário prestar atenção a eles e a sua higienização. “É importante se preocupar com lugares úmidos. Locais assim têm uma maior possibilidade de abrigar bactérias e fungos. Banheiro, cozinha e área de serviço são alguns deles”, explicou. Os objetos também precisam que ser levados em consideração, já que muitos são manuseados todos os dias e com frequência. As superfícies do celular, escova de dente, óculos e muitos outros objetos podem abrigar milhares de microrganismos, mesmo que não sejam visíveis a olho nu. “Na parte do banheiro, escova de dente é o objeto mais perigoso. Ela tem que ficar em recipientes fechados, com tampa, para protegê-la. Também é necessário deixá-la sempre seca, para que não se formem fungos. Na cozinha, a atenção é para a esponja e os panos de prato, já que eles ficam muito molhados e com restos de comida. As tábuas de corte também apresentam riscos e não devem ser usadas para alimentos diferentes. Nunca se deve cortar carne na mesma tábua onde as verduras são cortadas, por exemplo, já que a carne contém sangue, facilitando a proliferação de organismos. Outros objetos que muitas pessoas não prestam atenção são os celulares e controles. São objetos usados diariamente, então precisam de atenção”, ressaltou Evelyn. Higienização A melhor forma de prevenção contra doenças causadas por bactérias é a limpeza. “No banheiro, é necessário preocupar-se com a pia, o vaso sanitário, o box e o piso, que deve ser higienizado sempre com sabão e água sanitária. Já na cozinha, as superfícies têm que ser levadas em consideração, como a bancada e a pia. É importante não ter uma lixeira perto da pia porque elas facilitam a proliferação de bactérias. Na área de serviço, a máquina de lavar deve ser higienizada, fazendo lavagens e aplicando água sanitária”, orientou. Os objetos também precisam ser limpos: nunca os deixar úmidos é importante, além de remover restos de comida e sujeira, por exemplo. Os eletrônicos – como celulares, tablets e computadores – devem ser higienizados de maneira diferente, com o álcool isopropílico, que não danifica as telas e nem prejudica a qualidade das superfícies, evitando a oxidação. Covid-19 Em meio à pandemia do novo coronavírus, Evelyne orienta que qualquer superfície onde se coloca a mão, tanto dentro como fora de casa, pode se tornar causadora e facilitadora para a infecção por Covid-19. A transmissão pode ocorrer com o contato do vírus com olhos, nariz e boca por meio de mãos não lavadas, principalmente após o toque delas em locais como corrimãos, janelas, celulares e dinheiro. “É essencial higienizar as mãos, lavando-as com água e sabão. Todos os objetos e superfícies onde você possa colocar a mão, tornam-se risco. O vírus não voa, então são as pessoas que trazem ele até elas. Objetos que são manipulados e superfícies que podem ser tocadas são os maiores perigos, dentro e fora de casa”, alertou. Pesquisa Pesquisadores da Fiocruz Pernambuco publicaram um estudo que aponta os locais mais suscetíveis à contaminação por Covid-19. O estudo coletou 400 amostras em Recife e comprovou que os terminais de ônibus são os locais mais perigosos: 48% das amostras recolhidas continham a presença do vírus. No ranking, em 2° lugar, aparecem as áreas ao redor de hospitais, com 26,8%. Em seguida, foram os parques (14,4%), mercados públicos e praias (4,1%) e os demais locais, com 2,2%. Os objetos não ficaram de fora da pesquisa: as superfícies mais tocadas pelas pessoas, como corrimãos, maçanetas, catracas e interruptores, continham a presença do vírus – 97 das 400 amostras recolhidas, somando 24,25%. Os locais de toque que apresentaram mais risco, segundo o ranking, são os metálicos (46%), plásticos (18,5%), madeira (12%), pedra (10%), concreto (9%), vidro (2,2%) e outros (2%). O estudo traz um alerta ainda maior à importância dos cuidados essenciais e de proteção.

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Taxa de ocupação de UTI recuou para 61%, menor índice desde setembro

Pernambuco registra menos de mil pessoas internadas com o novo coronavírus em leitos de UTI, o menor índice desde março deste ano. Foram contabilizados, ontem (12) 988 pacientes necessitando de terapia intensiva no Estado. No dia 5 de março houve o último registro de um número abaixo de mil, quando 996 pessoas ocupavam leitos de UTI. O governador Paulo Câmara destacou outros indicadores de melhoria do cenário da pandemia no Estado. “Nossa taxa de ocupação nos leitos de terapia intensiva caiu para 61%. O número mais baixo desde setembro de 2020. Com isso, são mais de 600 leitos disponíveis em todas as regiões de Pernambuco”, apontou. O governador destacou ainda que de acordo com relatório semanal da Organização Panamericana de Saúde, divulgado no último final de semana, Pernambuco encerrou o primeiro semestre de 2021 com a segunda menor taxa de mortalidade entre os Estados brasileiros. “Tudo isso é fruto de muito trabalho para colocar em funcionamento a maior rede de UTIs das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além das medidas restritivas que agora estão sendo progressivamente diminuídas e do avanço da vacinação”, argumentou. Por último, Paulo Câmara voltou a insistir que, apesar da melhora nos índices, os pernambucanos não devem descuidar das medidas preventivas contra a Covid-19. “Mantenha a prevenção usando máscara. Evite aglomerações. Se chegou o seu grupo na vacinação, informe-se como proceder na Secretaria de Saúde do seu município e ajude parentes e amigos a fazer o mesmo. A pandemia não acabou. Vamos continuar nos cuidando”, concluiu.

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Diretor de Vigilância Epidemiológica destaca que em Petrolina não há circulação de novas variantes da Covid-19

Do blog Nossa Voz Uma prática que tem, infelizmente sido recorrente em diversos lugares do país, está dificultando a imunização contra a Covid-19. Trata-se de pessoas que têm ‘escolhido’ o tipo de vacina que deseja receber, se negando a tomar o imunizante ofertado no ato da vacinação. Em Petrolina, a situação já tem sido observada, e , por isso, a Prefeitura determinou que quem se recusar a ser imunizado irá para o fim da fila da sua faixa etária . Quem explicou melhor sobre a medida foi o Diretor de Vigilância Epidemiológica, Acácio Andrade, que participou do programa Nossa Voz desta segunda-feira (12). “Atualmente, com a chegada da Janssen, a vacina de dose única, observamos que as pessoas têm agendado a vacinação e quando chega na hora da aplicação, decide não tomar. Foi assim também logo que chegou o imunizante da Pfizer, e o da Astrazeneca que por referirem alguns efeitos adversos, mesmo sendo considerados normais, têm sido o imunizante que as pessoas mais rejeitam. É importante que as pessoas compreendam que todas as vacinas foram aprovadas pela Anvisa, portanto, não tem como escolher, todas cumprem o seu papel. Quem escolhe acaba tomando o lugar de outra pessoa que deseja se imunizar”, informa Acácio. Acácio informou ainda que foi observada uma taxa de 20% de absenteísmo, considerado um número alto de pessoas que tem deixado de tomar a vacina contra a Covid-19. “Distribuímos de forma aleatória as doses de vacinas que recebemos do Estado aos pólos de vacinação, então não há como saber qual o imunizante que irá ser aplicado, apenas no momento da imunização. A pessoa que recusar a dose oferecida terá que assinar um termo de recusa assumindo a responsabilidade pela sua decisão. Caso se negue, duas testemunhas assinarão o documento”, ressalta. Variantes Sobre as novas variantes de cepas do vírus que vêm circulando mundialmente, causando preocupação até mesmo à comunidade científica, o diretor salientou que, felizmente, não foram detectadas em nossa região. “Foi identificada a variantes P.1, exportada de outros municípios, para Petrolina e nós fizemos de tudo para conseguir barrar a transmissão, e felizmente, essas novas cepas não foram identificadas aqui no nosso município”, diz Acácio. Leia no blog Nossa Voz: https://www.blognossavoz.com.br/diretor-de-vigilancia-epidemiologica-destaca-que-em-petrolina-nao-ha-circulacao-de-novas-variantes-da-covid-19/

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5 cuidados essenciais para quem usa aparelho dental

O aparelho dental é um dos instrumentos odontológicos mais utilizados para tratamentos nessa área e visa melhorar a mordida e o posicionamento dos dentes. Entretanto, para que o resultado dos tratamentos sejam qualificados o suficiente, é fundamental que os pacientes tenham alguns cuidados durante o período em que o procedimento está acontecendo. Neste artigo, selecionamos 5 dicas de cuidados importantes que você precisa ter para que o tratamento com aparelhos dentários, como o aparelho invisivel, funcione da maneira adequada. Para que serve o aparelho dental? Antes de explicar as dicas de cuidados durante o tratamento, é importante contextualizar e falar sobre o funcionamento dos aparelhos e quais quadros eles são recomendados. Basicamente, existem dois tipos de dentição: a primeira dentição é formada pelos dentes de leite, enquanto a segunda é composta pelos dentes permanentes. Até os 6 anos de idade, em média, as crianças já estarão com a primeira dentição completa. Por volta dessa idade os primeiros dentes de leite começam a cair para a substituição, em um processo que demora mais alguns anos para ser finalizado. A partir da queda dos dentes de leite, os permanentes começam a nascer, formando a dentição que permanecerá na boca pelo restante da sua vida, desde que os devidos cuidados sejam tomados. Isso porque, sem a higienização e cuidado com a saúde bucal, pode acontecer dos dentes caírem, bem como pode ocorrer acidentes que provoquem a perda dentária.  Nesses casos, apenas o implante dentário pode substituir os dentes perdidos, visto que, não existe outra dentição que possa surgir de forma natural. Apesar disso, essas situações devem ser vistas como imprevistos, e a dentição deve ser cuidada ao longo da vida para garantir sua qualidade. Inclusive, durante o processo de formação da arcada dentária, os dentes podem sofrer com alguns problemas estruturais, seja por conta de maus hábitos, genética ou causalidades. É nesse sentido que surgem muitos casos de paciente com dentes tortos, dentes separados ou problemas na mordida. Quando isso acontece, apenas a realização de procedimentos odontológicos, como o uso de aparelho dental invisivel, podem corrigir o quadro e trazer mais qualidade e beleza ao sorriso. Agora, sem mais delongas, confira as 5 dicas de cuidados importantes para o tratamento de aparelho dentário ocorrer com mais segurança e eficiência.   Escovação dos dentes Cuidar da saúde bucal, tendo práticas de higienização constante é fundamental em qualquer etapa da vida.  Mas, para quem utiliza algum tipo de aparelho dentário, isso se torna ainda mais importante e a atenção precisa ser redobrada, pois existem algumas recomendações essenciais. Para quem utiliza aparelho fixo, por exemplo, em que as estruturas metálicas, como os braquetes, ficam presos aos dentes, é recomendado que o paciente encontre uma escova de dentes adequada, com cerdas finas e macias. Além disso, instrumentos complementares podem ser necessários, como escovas interdentais, fio dental e enxaguantes. A movimentação da escovação também deve ser cuidadosa e atenta, evitando que as gengivas fiquem feridas ou que bactérias ainda fiquem presas na arcada. Por isso, fazer movimentos leves e devagar é fundamental. Utilização do fio dental Outro instrumento que é fundamental para a higienização bucal é o fio dental. Ele serve para retirar os restos dos alimentos que ficam presos entre os dentes, área em que a escova não consegue alcançar. Para quem utiliza aparelhos odontológicos, como também uma lente de contato dental, a atenção na passagem do fio deve ser redobrada. Por isso, é muito importante utilizar o fio dental sempre após a escovação, removendo esses alimentos e garantindo uma limpeza mais qualificada.  Faça a manutenção dos aparelhos O uso de aparelho ortodôntico demora um certo tempo para fazer o efeito desejado.  Durante esse período, é fundamental que você consulte seu dentista para realizar a manutenção do aparelho, aparando arestas, trocando braquetes, reforçando e ajustando o tratamento para que a estrutura consiga fazer a movimentação de forma efetiva. Guarde o aparelho móvel no local adequado Caso você esteja utilizando o aparelho móvel, que é um modelo de aparelho que pode ser removido, é importante que você guarde ele em locais adequados enquanto não está utilizando.  Normalmente, quando você recebe o aparelho móvel, o profissional responsável te entrega uma caixinha para que você possa guardá-lo. Nesse sentido, é fundamental que você sempre esteja em posse dessa caixinha, guardando o aparelho sempre que for necessário. A caixinha protege e mantém ele na temperatura ideal para que ele não sofra com problemas estruturais, bem como evita a contaminação de bactérias. Contudo, é preciso ter atenção ao uso correto da estrutura, pois o aparelho móvel demanda ainda mais atenção e disciplina do paciente para que tenha resultado. Consulte o seu dentista Para finalizar, é fundamental que você consulte sempre seu dentista enquanto estiver realizando o tratamento para a devida manutenção e avaliação da saúde bucal. De modo geral, a consulta deve ser feita mensalmente para que o profissional realize possíveis limpezas, ajuste o aparelho, observe o progresso e verifique a qualidade da cavidade. Além disso, eles podem verificar, após a remoção do aparelho, a necessidade de realizar um clareamento dental por conta do tempo de uso e hábitos alimentares, promovendo um sorriso ainda mais saudável e bonito. Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe do blog Lógica de Mercado, uma rede de conteúdos para alavancar negócios e proporcionar mais qualidade de vida e saúde. Beleza foto criado por master1305 – br.freepik.com

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Recife registra queda de óbitos de idosos por covid-19

Da Prefeitura do Recife A proporção de mortes confirmadas para covid-19, de pessoas maiores de 70 anos, na capital pernambucana, caiu cerca de 58% em relação ao total de óbitos, desde o início do ano. Isso significa que, no início de janeiro, o número de óbitos pela doença representava mais da metade do total de mortes por outras causas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (7) pela Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife e mostram a relevância da vacinação no enfrentamento da pandemia. Na Semana Epidemiológica (SE) 1, em janeiro, o número de pessoas nessa faixa etária que morria de covid-19 representava 66,7% do total de óbitos registrados. Na Semana Epidemiológica 20, até o dia 22 de maio, essa mesma proporção caiu para 27,8%, ou seja, uma queda de 58,3%. Houve queda também dos números absolutos de óbitos. Na SE 1, em janeiro, por exemplo, ocorreram 38 mortes de pessoas maiores de 70 anos, enquanto 15 pessoas tiveram a morte confirmada para covid, na SE 20. Para a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque, o avanço da campanha de vacinação tem papel fundamental nessa redução. “Isso mostra que as vacinas são o principal caminho para a saída da pandemia. Todas as que estão sendo usadas na cidade cumprem o objetivo de reduzir as internações e os óbitos pela doença. Por isso, chamamos atenção das pessoas para completar o esquema vacinal com as duas doses para quem toma Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer”, destacou Luciana. “Além disso, as pessoas precisam seguir com as recomendações sanitárias de higienizar as mãos, evitar aglomerações e usar máscara”, completou a titular da pasta. VACINA – Desde o dia 19 de janeiro, quando teve início a Campanha de Vacinação contra a Covid-19 no Recife, 684.730 pessoas foram vacinadas no município. Desse total, 292.751 já tomaram as duas doses ou receberam a vacina de dose única.

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Chocolate faz bem a saúde? Confira a orientação da nutricionista

O chocolate é capaz de curar tristezas, angústias e trazer a sensação de bem-estar. Isso é comprovado pelas substâncias liberadas durante sua consumação. Esse doce amado pelos brasileiros tem sua origem nas civilizações pré-colombianas da América Central. A partir dos Descobrimentos, foi levado para a Europa, onde se popularizou, especialmente a partir dos séculos XVII e XVIII. O Dia Mundial do Chocolate, comemorado dia 07 julho, remete à introdução do alimento na Europa. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), o Brasil é o quinto país do mundo que mais consome chocolate. A boa notícia para os “chocólatras”, é que o consumo moderado do alimento – principalmente do chocolate mais amargo – pode trazer diversos benefícios para a saúde. Os principais nutrientes existentes dentro do grão de cacau são: gorduras, carboidratos, proteínas, fibras e minerais. Mas o que o torna realmente benéfico para a nossa saúde são seus princípios bioativos. “O chocolate é rico em vitaminas, esteróis, fosfolipídios, alcalóides, polifenóis e os famosos antioxidantes. Todas essas características formam uma lista de motivos que evidenciam como esse alimento faz bem à saúde. Quanto mais amargo o chocolate, mais concentração de cacau existe no produto, o que traz inúmeros benefícios nutricionais ao corpo.”, explica a especialista em Nutrição Clínica Funcional e professora do curso de nutrição do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Leidiane Lima. Entre os benefícios do chocolate estão a melhora do fluxo arterial, reduz o estresse, alivia dores além de proporcionar uma grande sensação de bem-estar, já que o consumo libera serotonina, o hormônio do prazer. Mas, de acordo com Leidiane, é preciso ter cautela. “Comer entre 30 g e 40 g por dia pode ser considerado saudável. Isso é equivalente a uma barra pequena ou a quatro quadradinhos. Lembrando que o chocolate pode trazer benefícios, mas não podemos esquecer que ele também tem calorias. Então, para só ter alegrias na hora da sobremesa, atenção com as porções”.

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Férias escolares e terapias em crianças com Autismo: é possível pausar?

Apesar de todos os atropelos vividos nos últimos tempos na rotina das escolas, as férias de julho estão mantidas e já começam em grande parte dos colégios. Esse é um período de descanso e pausa nas atividades escolares, mas outras tarefas e compromissos, que fazem parte do cotidiano de algumas crianças, terminam virando alvo de dúvida e preocupação para os pais e responsáveis: posso dar férias de tudo que minha criança faz? Questão muito comum para quem é cuidador de crianças com Autismo, por exemplo, que mantém ao longo do ano, terapias e outras intervenções quase que diariamente. O que fazer no período de férias? É aconselhado pausar essas atividades? Isso trará algum prejuízo ou os benefícios trazidos pelo período de férias, compensa? Para Maria Bethânia Mendes, fonoaudióloga comportamental, que atende crianças autistas há mais de 20 anos, é preciso cautela e orientação dos profissionais que acompanham a criança. “É importante uma conversa entre família e equipe profissional, para que juntos, avaliem o comportamento da criança quando fica sem os tratamentos, para que o período de descanso em família, não traga perdas das habilidades em construção”, diz Bethânia. Segundo ela, tudo depende do nível de dificuldades que a criança apresente e também da disponibilidade da família, para inserir no dia a dia das férias, algumas práticas terapêuticas aplicadas durante os tratamentos. “É uma questão bem individual, que deve ser analisada conjuntamente, para definição do melhor formato possível de férias – lembrando que a orientação e psicoeducação da família e cuidadores para dar continuidade às intervenções nos outros espaços além dos consultórios, faz parte dos tratamentos e deve acontecer sempre, independente de férias; em casos onde for indicado, é possível encurtar o período ou intercalar com as intervenções, sem que haja perdas na evolução do paciente”.

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A importância da reabilitação cardiopulmonar pós-Covid

A infecção por coronavírus (Covid-19) é uma doença infecciosa do trato respiratório altamente contagiosa e que pode causar disfunção respiratória, física e psicológica nos pacientes afetados. Portanto, o processo de reabilitação é fundamental durante o tratamento clínico e após a cura. Já existem evidências na literatura que propõem programas práticos de reabilitação. Os pacientes se veem com seu espaço limitado, aumentam o tempo sentados ou deitados, levando a diminuição da força muscular, diminuição da capacidade de excreção de escarro, riscos de eventos tromboembólicos e também de problemas psicológicos, os quais podem levar à intolerância ao exercício. “Precisamos fazer um exame de capacidade cardiopulmonar que tem como objetivo descobrir se aquela insuficiência é decorrente da Covid ou não. Dessa forma fazer Programação da reabilitação adequada para cada situação”, explica a cardiologista Valeria Lafayette, que atua na linha de frente de combate ao Covid 19 desde março de 2020. Segundo a médica muitas vezes os pacientes continuam apresentado um quadro de de falta de ar persistente. “O maior problema é que o paciente geralmente fica com alguma limitação e não consegue ter o mesmo desempenho muscular e aeróbico de antes da doença”, explica Valéria. Segundo ela depois da orientação de um profissional a pessoa pode retomar sua rotina de exercícios físicos de uma forma gradativa e segura. É importante reforçar que a reabilitação pós Covid trabalha na melhoria da capacidade respiratória e condicionamento físico; aumento da massa muscular; restabelecimento do sistema nervoso autônomo; treinamento de força, desempenho físico e equilíbrio (principalmente em idosos) e por fim, ajuda no reequilíbrio da saúde mental.

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Como preparar o quarto para dormir melhor?

Uma das reclamações mais frequentes durante o momento atual é o impacto na qualidade do sono. Recentemente, uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde apontou que 41,7% dos entrevistados têm apresentado distúrbios do sono, como dificuldades para pegar no sono. Conforme o estudo, essa situação é devido à vários fatores, como: alteração de rotina, além de estarmos menos expostos à luz do sol, e mais à luz dos dispositivos eletrônicos, principalmente durante a noite. Essa combinação atrapalha a percepção de claro/escuro natural, importantíssimo do relógio biológico. Por fim, o próprio estresse deste período, também tem sua parcela de culpa. A maior preocupação do Ministério da Saúde é essa desregularização do sono, pois é através dele é que são produzidas citocinas (proteínas responsáveis pelas defesas do organismo contra os processos infecciosos), além da restauração das funções cognitivas do cérebro que permitindo uma maior concentração nas tarefas do dia a dia e trazem bem-estar, diminuindo o risco de quadros de depressão. Por isso é tão importante dormir bem. A nossa cama é um lugar sagrado. Por isso, é fundamental que ela seja um local aconchegante, reconfortante e que proporcione uma condição ideal para o descanso e relaxamento. O gerente do Home Center Ferreira Geildo Teixeira indicou alguns cuidados com o ambiente do sono sobre o colchão, os travesseiros e a iluminação. COLCHÃO O conforto do colchão precisa estar em harmonia com as cobertas. Diferentes texturas de tecido podem trazer o conforto que queremos para dias mais quentes e mais frios e as almofadas estampadas trazem cor e alegria à decoração do quarto. Esses foram alguns dos pontos que exploramos na busca por arrumações de cama que prezam pelo máximo de conforto possível. Coloque primeiro o lençol superior, depois o edredom mais “encorpado” por cima. Deixe uma manta ou cobertor mais fino sempre dobrado aos pés da cama. É chique enquanto a cama está arrumada e uma ajudinha extra para quem tem muito frio à noite. Prefira tecidos com fibras naturais, que aquecem e “respiram”. Lãs, flanelas, algodões e veludos são ótimos para a estação mais fria do ano. TRAVESSEIRO O travesseiro não é um mero apoio para a sua cabeça. Sem uma estrutura adequada, o travesseiro pode ser responsável por dores como: cervicalgia, cefaleias, torcicolos, formigamentos nos braços e mãos. O importante é que ele se adapte à necessidade individual, considerando a distância entre a face e o ombro. ao se deitar, o ombro não deve ficar sobre o travesseiro, independentemente da posição utilizada. Para quem prefere ficar de lado, o travesseiro ideal deve acomodar bem o ombro e a cabeça. Usar outro travesseiro entre os joelhos ajuda a aliviar a pressão nessa área e fará o alinhamento do quadril e a região lombar, permitindo uma noite de sono ainda melhor. Evite dormir de bruços pois pode prejudicar a sua coluna. Se for inevitável, utilize um travesseiro baixo no pescoço e outro sob a região abdominal para aliviar a pressão lombar. Ao escolher um travesseiro para uma criança, o cuidado deve ser redobrado. Como elas estão em crescimento, têm um tempo maior de sono. Por isso, estão mais sujeitas a alterações posturais nessa fase. O uso de um travesseiro inadequado pode acabar trazendo vícios de postura. CAPA, FRONHAS E TAPETE É recomendado usar uma capa e trocar a fronha a cada dois dias. Por estar em contato direto com o rosto, é normal que secreções se acumulem. Somadas ao calor do corpo, formam um microclima favorável ao surgimento de ácaros, fungos e bactérias que podem causar vários problemas de saúde, entre eles alergias. Exponha o travesseiro à luz solar e ventilação, para evitar umidade. Se optar por uma limpeza mais profunda, consulte a etiqueta para verificar as recomendações do fabricante.  Diferente de um colchão, a vida útil de um travesseiro é bem menor e deve ser respeitada para evitar dores e noites mal dormidas. Outra dica é ter sempre um tapete fofinho ao lado da cama diminui o choque de temperatura ao levantar. Uma ideia legal é colocar um tapete sobre o outro (ou carpete). ILUMINAÇÃO É fundamental entender que a luz influencia o ritmo do nosso corpo, tanto a luz artificial das lâmpadas, quanto a luz natural. Afinal, a luz do sol é o que regula nosso relógio biológico e faz com que funcione corretamente. Você já percebeu que as lâmpadas usadas em quartos normalmente são mais amareladas? Isso acontece porque as lâmpadas que emitem uma luz mais quente, de até 3.000K, criam um clima mais acolhedor, ideal para um ambiente de relaxamento. Usar uma luz muito branca, ou seja, uma luz mais fria (acima de 6.000K), pode despertar em vez de ajudar a dormir, por isso geralmente são usadas em locais de trabalho. Mas cuidado na hora de escolher onde instalar as lâmpadas. Quando colocadas acima da cabeceira podem bater no rosto de quem está deitado causando o efeito oposto ao esperado e terminar te mantendo acordado por um bom tempo.

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Aromaterapia: o cheiro que cura e também renova negócios

Extraídos das plantas, os chamados óleos essenciais ganharam adesão de muita gente na pandemia. Seja por quem quer cuidar do emocional, melhorar a respiração, reduzir a ansiedade, depressão ou melhorar o sono. Ou ainda por quem busca saúde, imunidade e qualidade de vida. É a aromaterapia, um tipo diferente de tratamento, que remedia não só males físicos, mas também atua em aspectos mentais e emocionais. Essa técnica vem sendo utilizada há séculos e para diversos fins. Índios, faraós, europeus e outras inúmeras sociedades já contavam com ervas medicinais como tratamento. Cada óleo tem sua propriedade específica, que age de acordo com a planta de onde ele foi retirado e que transmite diferentes efeitos. O de lavanda, por exemplo, acalma. O de laranja é antioxidante. O de capim-limão estimula a criatividade e o de melaleuca é antiviral. O uso da aromaterapia se dá de diversas maneiras. Entre elas, inalação, massagem terapêutica – diretamente na pele -, como aromatizadores em ambiente e banhos. “Eles são extraídos das plantas e esses compostos químicos entram em contato com as células humanas com várias cascatas de sinalizações, estimulando o bem-estar, também mexendo com a parte do sistema nervoso”, ressaltou Daniele Felix, professora de Habilidades Terapêuticas do curso de Medicina da Faculdade Tiradentes (FITS). Segundo ela, que também é farmacêutica, o tratamento age de forma científica comprovada. “Essa prática tem compostos químicos que melhoram diversos transtornos do organismo, no sistema gastrointestinal, neurológico e até durante o ciclo menstrual, promovendo o bem-estar. Os óleos já são estudados há muitos anos. Então, já temos evidências de que os usos deles realmente causam efeitos biológicos, que melhoram os sintomas dos pacientes que os usam e a OMS reconheceu isso através de estudos”, explicou Daniele. Mas, mesmo apresentando benefícios, é preciso atenção. “Os óleos também são substâncias e compostos, que fazem efeito mediante estímulos provocados na célula e podem gerar efeitos não desejáveis. Por isso, é importante acompanhamento especializado”, orientou Daniele.

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