Arquivos Algomais Saúde - Página 66 De 170 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Risco de trombose é maior para quem já contraiu Covid-19

A trombose é uma condição clínica em que há a formação de um coágulo em uma veia profunda do corpo. Quase que silenciosa, poucas pessoas apresentam os sintomas da doença. Mesmo havendo casos de dor e inchaço, a patologia pode ser desenvolvida por quem pegou a Covid-19. O novo Coronavírus é responsável por 16,6% dos casos de desenvolvimento de uma trombose. E um dos fatores de risco, atrelado ao contexto da Covid-19, são as doenças crônicas, como as pulmonares e, principalmente, as cardiovasculares. De acordo com o cardiologista e especialista em Hipertensão Arterial, Dr. Audes Feitosa, o fumo representa 0,18% de chances de se ter uma trombose, o anticoncepcional 0,05% e a vacina AtraZeneca 0,0004%. Essa última, vem gerando vários questionamentos por conta da sua possível relação com os casos adversos pelo mundo. Mas, é importante destacar que, os casos registrados pelo imunizante AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19 são muito baixos e não tem, por enquanto, uma clara associação com o desenvolvimento de trombose. O que se sabe é que, os benefícios superam os riscos, já que a vacina reduz o risco de hospitalizações e mortes. O médico volta a afirmar que, em comparação, a infecção pela Covid-19 é mais perigosa do que a aplicação de qualquer vacina. “Se a vacina estiver liberada para o seu grupo, não deixe de tomá-la. Não é hora de escolher a vacina que vamos tomar, é hora de tomá-la”, pontuou Audes.

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Uso indiscriminado de descongestionantes nasais pode causar arritmia e taquicardia

O inverno pernambucano já começou. Com ele, algumas doenças começam a aparecer com maior frequência, como rinite, sinusite e resfriados. Nariz entupido é um dos principais sintomas, e a população brasileira tem o costume de se automedicar com descongestionantes nasais, que são vendidos sem receita pelas farmácias. Porém, há riscos para a saúde com essa prática, que podem levar à arritmia e taquicardia. Por conta disso, há um Projeto de Lei (147/21) que tramita pela Câmara dos Deputados para que o fármaco só seja comercializado com retenção de receita médica. De acordo com a mestre em Ciências Farmacêuticas e coordenadora do curso de Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde Flávia Morais, a decisão é acertada. “Os descongestionantes nasais, quando ultrapassam cinco dias de uso, podem gerar a chamada rinite rebote, que é a necessidade de usar cada vez mais gotas do medicamento e com maior frequência, para que tenha o mesmo efeito de antes. Por este motivo, muitas pessoas se dizem ‘viciadas’ em descongestionantes nasais. Uma outra causa importante de ser citada é a rinite medicamentosa, ela é a forma de rinite não alérgica crônica causada pelo uso excessivo de descongestionantes nasais”, disse Flávia. Este tipo de medicamento induz a vasoconstrição local atuando na redução da congestão e edema da mucosa nasal. São usados para o alívio da obstrução nasal, que é muito comum em quadros de resfriado, sinusite, rinite, alergias do trato respiratório superior, quando se tem desvio de septo nasal, hipertrofia de cornetos e adenoides. São situações comuns na população em geral e são capazes de interferir na qualidade de vida, em aspectos relacionados ao trabalho, lazer e atividades sociais. “A utilização inadequada destes medicamentos pode causar arritmia, taquicardia e aumento da pressão arterial, além disso também existe a possibilidade da diminuição da eficácia de drogas anti-hipertensivas. A adoção do sistema de controle sanitário especial para a dispensação desses produtos pode limitar seu uso e com isso o ‘hábito’ da automedicação. Essa ação vem propor que os riscos associados ao uso dos descongestionantes nasais sejam controlados e assim, reduzidos”, acrescentou Ítala Nobrega, também mestre em Ciências Farmacêuticas e tutora da Faculdade Pernambucana de Saúde. As especialistas orientam que antes de optar pelo uso de descongestionantes nasais, o ideal é que o paciente consulte o profissional de saúde, que deve orientar quanto ao uso seguro e alertar também quanto aos riscos.

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Pandemia: cresce o número de pessoas com síndrome de Burnout

Com a migração do trabalho presencial para o remoto, devido à pandemia, muitas pessoas estão chegando à exaustão extrema. Com isso, o excesso de estresse provocado pelo trabalho, o medo do desemprego e da Covid-19 podem provocar uma síndrome chamada Burnout, que leva ao esgotamento físico e mental. No Brasil, a doença atinge cerca de 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores, segundo a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). De acordo com a psicóloga, Patrícia Maciel, a síndrome de Burnout ou síndrome do esgotamento profissional é um distúrbio psíquico causado por condições de trabalho estressantes e desregradas que se parece muito com a depressão. “O fato é que em casa fica difícil separar a vida profissional da pessoal. Para a maioria das pessoas a necessidade de estar sempre ligado e à disposição é o que leva a exaustão”, explica. Uma pessoa com síndrome de Burnout apresenta um quadro de depressão, bem como, desanimo, fadiga, stress, com clara variação de humor, falta de apetite, distúrbio do sono, além de sintomas somáticos como diarreia, taquicardia, por exemplo. Ainda de acordo com a psicóloga Patrícia Maciel, esse quadro não está sendo frequente só em empresas com modelo de gestão tradicional, verticalizada e mais rígida, mas também em empresas com gestão mais horizontal e colaborativa, onde em tese, deveria ter um nível menor de stress. Ou seja, trata-se de um quadro generalizado da época de pandemia. “A exigência que, antes, era de fora pra dentro, relacionada às exigências do patrão, internalizou. As pessoas começaram a exigir de se mesma, muitas vezes até pelo medo de perder o emprego diante da crise econômica que o mundo está vivendo”, relata. Por isso, a proliferação dessa síndrome deve ser levada à sério e, assim que identificada, o paciente deve procurar tratamento de um profissional adequado que vai ajudar a direcionar e tratar os sintomas. No quesito tratamento, muitas vezes a combinação de médicos e psicólogos é o mais indicado, todavia, a terapia com psicólogos especializados, com duração, em média de três meses, pode resolver a doença. Essa terapia, ajuda na mudança do estilo de vida e na forma de pensar, evitando que o paciente agrave o caso. Sintomas O sintoma típico da síndrome de Burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como: Exaustão extrema, física e mental; Estresse; Dores de cabeça; Agressividade; Distanciamento da vida social; Mudanças bruscas de humor; Irritabilidade; Dificuldade de concentração; Lapsos de memória; Ansiedade; Depressão; Pessimismo; Baixa autoestima; Dificuldade de se desligar do trabalho; Negação das próprias necessidades; Sentimento de incapacidade; Perda ou aumento do apetite; Distúrbios do sono.

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Como a alimentação pode ajudar a melhorar sua imunidade

A alimentação tem papel fundamental no funcionamento do organismo, exercendo funções primordiais para promoção de qualidade de vida e bem estar, como o fortalecimento do sistema imunológico, a redução do estresse, melhoria do sono, dentre tantas outras funções benéficas ao organismo. Para garantir uma boa imunidade, a nutricionista do Centro Universitário UniFBV, Márcia Rodrigues, dá algumas dicas de como melhorá-la por meio da alimentação. “Sempre que for possível é importante consumir uma variedade de alimentos, principalmente o consumo diário de três a cinco porções de frutas e hortaliças, cereais integrais, oleaginosas, leguminosas e proteínas de boa qualidade”, informa. “Uma dica é incluir alimentos da época/safra, já que são alimentos mais baratos e nutritivos, além de ter menos agrotóxicos. Outra estratégia é aproveitar todo alimento, como sobras do almoço, além de cascas e talos, que também são ricos em nutrientes’’, ressalta a nutricionista. Sempre é tempo para implementar uma dieta saudável no seu dia a dia. A nutricionista dá uma dica importante a ser cumprida. “Descascar mais e desembalar menos. Procurar incluir alimentos naturais na sua rotina e reduzir aos poucos os alimentos prontos e industrializados. Outra opção é tentar preparar a própria refeição, promovendo a prática culinária e um momento com os familiares em casa. Dessa forma dá para economizar e ainda ter esse momento em família.” Quem já segue um plano alimentar de restrição calórica e, ou, déficit de nutrientes também deve ficar atento: eles podem comprometer a função imunológica já que o sistema imune depende também da ingestão equilibrada e diária de nutrientes importantes para um bom funcionamento. Por isso, é necessário garantir que as principais substâncias estejam sendo consumidas “Nutrientes como os carboidratos, proteínas e gorduras boas, as vitaminas, principalmente A, C e D e minerais como zinco e selênio são os mais indicados para manutenção da imunidade, minimizando o risco de doenças”, explica Márcia. Para a melhoria da imunidade, ainda fazendo com que a dieta seja saudável e emagreça, Márcia explica como o prato ideal deve ser construído. “Variar no almoço, sendo pelo menos a metade do prato composto por vegetais e outra metade alguma leguminosa como feijão e algum grão com o arroz, uma proteína de boa qualidade como frango ou peixe, além de associar alguma fruta cítrica”, ressalta. Uma opção de lanche saudável, a nutricionista recomenda uma porção de fruta prática como banana ou maçã ou uvas + uma porção protéica como iogurtes, ovos ou queijo. Segue uma pequena lista de produtos que ajudam a melhorar nossa imunidade: Frutas fontes de vitamina C como kiwi, maracujá, limão e acerola; Oleaginosas como nozes e castanhas; Grãos integrais como arroz e aveia; Peixes e azeite extra virgem fontes de ômega-3; Vegetais verde escuro como brócolis e couve; Leguminosas como feijão e lentilha, fontes de zinco.

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Como a longa duração da pandemia afeta a saúde mental?

Os efeitos da pandemia na saúde mental dos brasileiros preocupam o psiquiatra e psicoterapeuta Amaury Cantilino. Doutor em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento pela UFPE e presidente da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria, ele fala nesta entrevista ao repórter Rafael Dantas sobre como a insegurança e incerteza do tempo presente afetam as nossas emoções. Mais que analisar o momento, ele também dá algumas dicas do que podemos fazer para garantir mais equilíbrio, mesmo no meio das tensões da vida em convívio com o novo coronavírus. . Como a pandemia tem afetado a saúde mental das pessoas? Quais os principais prejuízos de um desequilíbrio mental na qualidade de vida? Numa narrativa em que procuramos um ponto final, só estamos encontrando reticências. O ser humano que se apoia na sua ilusão de controle do destino, está agora amputado da sua capacidade de predição. Qualquer conjectura em relação ao curso da pandemia se dissipa numa nova notícia. A incerteza, o medo e a insegurança passam a ser perenes meses a fio. A necessidade de distanciamento afrouxa os laços de amizades, inviabiliza inéditos encontros. A vida social, outrora fonte de energia e satisfação para muitos, passa a ser impertinente. Não surpreende que as pessoas acabem por referir este mal-estar como uma espécie de definhamento, com uma sensação de estagnação e vazio. É como uma planta mal regada. Não necessariamente estão com um transtorno depressivo, mas um estado de enfraquecimento da motivação que afeta a capacidade de concentração e leva à falta de produtividade. Alguns vivenciam o luto pelos entes queridos, outros estão enlutados pela perda da vida “normal”, muitos preocupados com a situação econômica, mais uns tantos aflitos com as tensões políticas. Isso tudo vai espalhando marasmo e comprometendo o funcionamento social, familiar e ocupacional. . Como manter o equilíbrio mesmo depois de tanto tempo de pandemia? Há alguma recomendação diferente das que foram dadas no início da pandemia? A pandemia persistentemente tomou a nossa rotina, algumas pessoas referem que já nem lembram direito como era o seu cotidiano anterior. Isso significa que a pandemia também deixou a possibilidade de renovação. Quem focou no que estava disponível conseguiu descobrir novos interesses, remodelou as suas atividades e reformou os seus planos. A ideia é concentrar-se no que pode ser feito, seja em termos de trabalho ou de lazer, seja no desenvolvimento acadêmico ou na estrutura familiar. É tempo de contabilizar e aproveitar os recursos e as pessoas que ficaram no nosso entorno. É ocasião de nos voltarmos para as necessidades dos outros, para a solidariedade, para a nossa capacidade de resignação, assim como de superação, diante do contexto adverso. . Existem algumas pesquisas que apontam um prejuízo na produtividade dos profissionais que estão enfrentando problemas na sua saúde mental. Como as empresas podem apoiar suas equipes a manterem o equilíbrio mental? Num momento de instabilidade econômica, há tensão nos mais diversos setores de uma empresa. O pavor da falência e a eventual perspectiva de uma perda de emprego evidenciam-se em forma de mal humor, de abatimento. Será necessário que se tenha compreensão nas relações de trabalho. Sobretudo, será imprescindível que se preserve o espírito de corpo, de pertencimento, de união. Mesmo empresas que não estão em dificuldades econômicas precisam lidar com mudanças nos seus rituais de trabalho. O home office deu uma nova configuração corporativa. Já não há mais o bate-papo informal, o tempo do cafezinho, o happy hour distensionador. A convivência trazia problemas mas ao mesmo tempo também facilitava os vínculos, fomentava amizades, instigava a vida. Vejo empresas preocupadas em promover videoconferências para debates e palestras motivacionais, que não tem necessariamente relação com o objeto de trabalho. Há também gestores que procuram viabilizar um ambiente ocupacional agradável no local onde o funcionário desenvolve o teletrabalho, mesmo em casa. Alguns proveem suporte em saúde mental online para os colaboradores, seja com psicoterapia de apoio, mindfulness, ioga, etc. São ações como estas que atenuam os impactos negativos. . Além do medo da pandemia e das suas consequências, o uso intensivo de tecnologias contribui para haver alguma complicação mental? Muitos têm se queixado do tempo em tela, da dificuldade em manter a atenção em reuniões longas, da fadiga por permanecerem tanto tempo numa só posição. Há relatos de exaustão do uso das plataformas de teletrabalho. Além disso, estão expostos a mais distratores, como crianças, movimentações habituais da casa, redes sociais. Como no home office os colegas de trabalho não têm como saber se o sujeito está ocupado, a interrupção com telefonemas e mensagens de texto se tornam maiores. Há empresas que têm adotado práticas de “turnos sem interrupção.” Por ex., o colaborador não é acionado durante as manhãs ou as tardes para que se mantenha focado nas suas demandas. Especialmente quanto às redes sociais, têm sido mais acessadas durante a pandemia, mas vale à pena o cuidado com o excesso. Primeiro porque as redes sociais podem criar um padrão de referência de vida bem acima das possibilidades do indivíduo. Mesmo que estejamos advertidos de que o que se posta no Instagram, por exemplo, é um instantâneo do melhor momento do melhor dia daquela pessoa que estamos seguindo, tomamos aquela cena como modelo. Na inviabilidade de reproduzirmos aquele ideal nas nossas vidas cotidianas, passamos a achar, por meio da comparação, que a nossa existência está ordinária, rasteira. Um segundo aspecto diz respeito à disposição dos internautas às criticas severas. Qualquer discordância pode ser motivo de linchamento público, sem nenhuma preocupação com a dignidade, a história ou os sentimentos do indivíduo. Eventualmente leio comentários de notícias e percebo que se transformam em praças de guerra. Muitas pessoas sofrem verdadeiras violências na internet. As reações podem ser as mais diversas, desde raiva, retraimento, desassossego, e até adoecimento mental. . Que medidas de saúde pública deveriam ser tomadas para enfrentar o problema que a pandemia deixa como sequela na saúde mental da população nos próximos anos? Alguns serviços de saúde pública estão relatando que, mais do que infectologistas, os psiquiatras e os psicólogos têm sido mais procurados durante a pandemia. Isso põe

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Nova lei garante a gestante o afastamento de trabalho presencial

Uma das grandes questões levantas pelo mercado durante a pandemia é a relação entre as empresas e as mulheres gravidas que estão afastadas do trabalho presencial durante a pandemia do novo coronavírus. No último dia 12, foi sancionada a Lei 14.151, que garante regime de teletrabalho às trabalhadoras gestantes durante o período de pandemia. Mas a questão que fica é: nem todos as atividades podem ser realizadas a distância. Muitas dessas empresas são essenciais ou necessitam de um trabalho de forma presencial. E como essas empresas devem proceder diante desse impasse? Será que não se poderia pensar na possibilidade da suspensão de contrato de trabalho. E nesse caso, se for empregada doméstica A professora de Direito Trabalhista da Faculdade Nova Roma, Ana Flavia Dantas, conclui que existe uma grande dúvida para as empresas. “É uma lei voltada a questão da proteção da maternidade. Principalmente nesse momento em que abriram para essas trabalhadoras, gestantes, a possibilidade da vacinação”, finaliza.

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Dia Mundial do Doador de Sangue celebra ato que salva vidas

O dia 14 de Junho é o Dia Mundial do Doador de Sangue e, em 2021, ele tem o objetivo de conscientizar ainda mais a população sobre o verdadeiro significado da doação de sangue, que é manter e salvar vidas. Pessoas em tratamentos especiais, cirurgias e procedimentos precisam do ato solidário para sobreviver, e a cada ano, é essencial transmitir e incentivar a importância da data. Segundo dados do Ministério da Saúde, 16 a cada mil brasileiros são doadores de sangue. O número representa 1,6% da população, considerado um número positivo. Porém, desde 2020, com um período tão conturbado e sem precedentes como a pandemia, a quantia foi pequena para atender a demanda e manter os estoques favoráveis aos que precisam. Só ano passado, a diminuição de doadores foi de 15% a 20% em comparação a 2019, preocupando os hemocentros. Covid-19 – A hematologista da Multihemo Oncoclínicas, Thelma Bueno, explica que quem teve Covid-19 pode sim continuar sendo doador. “A doação de sangue está liberada após 30 dias que terminaram os sintomas da doença. Uma única doação, equivalente a 450 ml, menos de 10% de todo o sangue do organismo, favorece quatro pessoas”. Seja doador – Mesmo em período pandêmico, os hemocentros de todo o mundo continuam recebendo doações e incentivando a prática, que nunca se tornou tão necessária como nos dias de hoje. O doador precisa ter entre 16 e 69 anos, pesar mais que 50kg, estar em boas condições de saúde e apresentar documento oficial com foto.

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Aumento no consumo de fast-food e bebidas alcoólicas aliado ao sedentarismo é sinal de alerta

A pandemia causada pelo novo coronavírus trouxe novos hábitos, entre eles, o maior consumo de alimentos com baixos valores nutritivos, além da alta ingestão de bebidas alcoólicas. Somada à baixa prática de atividades físicas, essa combinação pode levar à obesidade. Com base em dados divulgados por uma pesquisa da Unicef/Ibope, houve um grande aumento de consumo de alimentos industrializados por 31% dos entrevistados, de fast-foods em 20% e 19% de refrigerantes. De acordo com o cirurgião bariátrico Sérvio Fidney, chefe do serviço de Cirurgia Geral e Bariátrica do Hospital Agamenon Magalhães e cirurgião da equipe do Real Hospital Português e do Hospital Jayme da Fonte, a obesidade tem relação muito próxima com o sedentarismo, e isso está completamente ligado ao balanço energético. “A obesidade tem uma relação direta com o sedentarismo, o gasto de energia precisa ser maior do que o consumo de alimento, porém, com a pandemia o cenário foi completamente agravado”, afirma. O excesso de calorias de refeições industrializadas e fast-food podem causar inúmeros efeitos no sistema digestório e cardiovascular, pois a maioria desses alimentos possui grande quantidade de carboidrato, presença de sódio, conservantes e aromatizantes, além de pouca ou até mesmo nenhuma fibra. O sistema respiratório também pode ser atingido, pois as calorias geradas pelo fast-food contribuem para o aumento de peso, consequentemente podendo causar a obesidade, e através dela, problemas respiratórios podem ser desencadeados. “Esses alimentos são compostos por alto valor calórico e baixo valor nutritivo, e a frequência do consumo acaba gerando esse aumento de calorias menos saudáveis, além de poder causar o aumento de peso, elevação dos níveis de colesterol e triglicerídios, problemas cardíacos, hipertensão, e até um maior risco de infarto”, alerta o cirurgião. O aumento na ingestão de bebidas alcoólicas também aparece nos dados da pesquisa realizada pela plataforma Compre & Confie, entre 24 de fevereiro e 03 de maio de 2020. Comparando o mesmo período do ano de 2019, houve um aumento de mais de 90% no consumo. “Essa busca e aumento durante a pandemia pode se dar devido à ansiedade e outros fatores também, por isso é muito importante manter atenção à ingestão alcoólica que é um grande sabotador da perda de peso”, ressalta o cirurgião bariátrico Sérvio Fidney. O cuidado com a alimentação sempre deve ser colocado em prática e, durante a pandemia, ele precisa ser redobrado. É crucial manter uma alimentação balanceada, saudável, com ingestão de frutas, verduras ricas em proteínas e vitaminas, além da prática de atividade física da forma mais segura possível, seja dentro de casa ou em áreas permitidas, mas sempre respeitando as restrições e recomendações para evitar o contágio e propagação da Covid-19.

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Recife começa a vacinar pessoas com 43 anos ou mais nesta quinta (10)

Da Prefeitura do Recife O enfrentamento da pandemia de covid-19 ganha mais força no Recife com mais uma ampliação na faixa etária da campanha de vacinação. A partir das 20h desta quarta-feira (9), quando se comemora o Dia Mundial da Imunização, a Prefeitura do Recife vai liberar, no Conecta Recife, o agendamento da vacina para pessoas a partir de 43 anos. Elas poderão tomar a dose já nesta quinta. O anúncio foi feito pelo prefeito João Campos um dia depois do Recife atingir meio milhão de pessoas vacinadas contra a covid-19. “A gente está aqui no centro de vacinação do TRF para anunciar uma nova abertura da nossa cidade. Com os novos recebimentos, a gente vai abrir o grupo para as pessoas com 43 anos ou mais se vacinarem no Recife. Você que tem 49, 48, 47, 46, 45, 44 e 43 anos, pode ir no Conecta Recife a partir das 20h de hoje fazer agendamento e a partir de amanhã (10) começar a vacinação. Esse grupo tem mais de 130 mil pessoas e a gente está pronto para vacinar todas elas. Vamos expandir a capacidade de vacinação na nossa cidade. Hoje já estamos vacinando uma média de 9.000 pessoas por dia e nos próximos dias esse número vai ser ampliado, para a gente ganhar grande velocidade na vacinação no Recife”, garantiu João Campos. “Cada grupo anunciado aumenta nossa esperança e também a velocidade para vencer a pandemia. O engajamento das pessoas é muito importante nesse trabalho, e o recifense está fazendo bonito, visto que temos aumentado o número de pessoas que temos vacinado por dia. E essa participação precisa continuar, por isso, tão importante quanto tomar a primeira dose, é tomar a segunda, pois a maior probabilidade de ficar imune é com o esquema completo”, afirmou a secretária municipal de Saúde, Luciana Albuquerque. O cadastro e o agendamento devem ser feitos através do site conectarecife.recife.pe.gov.br ou do app Conecta Recife, que está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. As pessoas incluídas neste grupo, devem anexar no ato do agendamento cópia de um documento oficial de identidade e um comprovante de residência. Esses mesmos documentos devem ser levados no dia da vacinação. O Recife atingiu, nesta terça-feira (8), a marca de mais de meio milhão de pessoas que já receberam a primeira dose da vacina contra a doença no município. Com 506.482 pessoas contempladas com pelo menos uma dose do imunizante, a cidade tem agora cerca de 30% da população vacinada. O número coloca o Recife como a capital do Nordeste que mais vacinou até o momento, e também deixa a cidade acima da média nacional, que é de 23%. PONTOS DE VACINAÇÃO – A Prefeitura do Recife disponibiliza 20 pontos de vacinação, entre salas e drive-thrus. Todos os locais funcionam de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30. As salas de vacinação estão localizadas na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), na Boa Vista; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; na Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; UPA-E do Ibura. Já os drive-thrus, que permitem atendimento sem sair do veículo, estão localizados no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; Fórum Ministro Artur Marinho – Justiça Federal de Pernambuco (Avenida Recife), no Jiquiá; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Juizados Especiais do Recife, na Imbiribeira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; Geraldão, na Imbiribeira; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária; Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Bairro do Recife; BIG Bompreço de Boa Viagem e BIG Bompreço de Casa Forte.

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Pernambuco ultrapassa marca de 3 milhões de vacinas aplicadas

Da Secretaria Estadual de Saúde O Estado de Pernambuco ultrapassou ontem (08/06) a marca de 3 milhões de doses aplicadas da vacina contra a Covid-19 na população pernambucana. Foram exatas 3.099.860 doses dos imunizantes. Com isso, 2.135.181 pessoas já receberam a primeira aplicação e 964.679 pernambucanos e pernambucanas finalizaram o esquema com as duas doses. Em relação à primeira dose, já alcançaram a meta mínima de vacinação – que corresponde a 90% do público – os trabalhadores da saúde; povos indígenas aldeados; idosos institucionalizados; idosos a partir dos 70 anos e pessoas com deficiência institucionalizadas. Já para a segunda dose, a meta foi alcançada pelo grupo dos povos indígenas aldeados; idosos institucionalizados e pessoas com deficiência institucionalizadas. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 286.328 trabalhadores de saúde; 25.925 povos indígenas aldeados; 41.942 em comunidades quilombolas; 7.636 idosos em Instituições de Longa Permanência; 604.530 idosos de 60 a 69 anos; 396.118 idosos de 70 a 79 anos; 200.098 idosos de 80 anos e mais; 1.398 pessoas com deficiência institucionalizadas; 16.756 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; 308.497 pessoas com comorbidades; 17.480 pessoas com deficiência permanente; 40.491 gestantes e puérperas; 78.348 pessoas de 50 a 59 anos; 416 pessoas em situação de rua, 344 pessoas privadas de liberdade; além de 108.874 trabalhadores de serviços essenciais. Em relação à segunda dose, já foram beneficiados 215.470 trabalhadores de saúde; 25.587 povos indígenas aldeados; 1.190 em comunidades quilombolas; 5.586 idosos institucionalizados; 257.436 idosos de 60 a 69 anos; 314.509 idosos de 70 a 79 anos; 138.852 idosos de 80 anos e mais; 1.181 pessoas com deficiência institucionalizadas; 4.859 trabalhadores das forças de segurança e salvamento e 9 trabalhadores de serviços essenciais, totalizando 964.679 pessoas que já finalizaram o esquema.

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