Arquivos Algomais Saúde - Página 70 De 170 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Pernambuco registra dia com mais óbitos em 2021

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta sexta-feira (23/04), 99 óbitos, ocorridos entre 09/07/2020 e 22/04/2021. Neste ano foi o dia com maior registro de mortes pela Covid-19. Com o balanço de hoje, o Estado totaliza 13.524 mortes pela Covid-19. Hoje foram registrados também 2.031 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 134 (6,5%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.897 (93,5%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 391.740 casos confirmados da doença, sendo 39.302 graves e 352.438 leves. Ontem (22), o governador Paulo Câmara anunciou, que os números das últimas três semanas indicavam uma estabilização de casos, internações e óbitos devido ao novo coronavírus em Pernambuco, mas com percentuais ainda em um patamar alto. O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 no Estado decidiu, portanto, estender as atuais restrições contidas no Plano de Convivência até o dia 9 de maio, com alguns ajustes que passarão a vigorar a partir da próxima segunda-feira (26). Entre as mudanças do novo decreto, ficou autorizado o comércio de praia, de segunda à sexta-feira, das 9h às 16h, mantendo a proibição nos finais de semana. O funcionamento das atividades de maneira geral também poderá ser estendido, nos finais de semana, até às 18h, para quem iniciar às 10h. Os estabelecimentos que abrirem às 9h só poderão funcionar até às 17h. Ainda de acordo com o governador, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 continuará analisando diariamente os números da pandemia para avaliar a necessidade de novos ajustes para o período a partir de 10 de maio. “Seguimos contando com a compreensão de toda a população pernambucana. É nosso dever manter as atitudes preventivas. Evite aglomerações, higienize as mãos e sempre use máscara”, finalizou.  

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Março Amarelo: Endometriose, um mal que atinge milhões de brasileiras

No Mês Mundial de Conscientização sobre a Endometriose, a campanha Março Amarelo alerta para uma doença que afeta 176 milhões de mulheres em todo o mundo e 6,5 milhões no Brasil segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) . Para a ginecologista, Fernanda Florêncio, explicou que a doença, embora seja comum, ainda é pouco conhecida e costuma demorar a ser diagnosticada: cerca de oito anos após o aparecimento dos primeiros sintomas. A ginecologista lembrou que os sinais mais evidentes são dores muitas vezes incapacitantes, como cólicas fortes e progressivas (que pioram ao longo do tempo), dores durante a relação sexual, desconforto ao evacuar e urinar e até mesmo dores na região lombar e nas coxas. Em alguns casos, a falta de tratamento pode levar a problemas mais graves, como obstrução intestinal, se houver comprometimento extenso do intestino, e a perda das funções renais, caso a bexiga e os ureteres sejam prejudicados. “A mulher, às vezes, vai ao ortopedista achando que tem algum problema na coluna. Ou vai ao gastroenterologista achando que tem síndrome do cólon irritável. Mas é a endometriose.”, alerta Fernanda. Infertilidade De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% de mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolver o problema e há 30% de chance de a paciente ficar estéril. Sales explica que aproximadamente 20% das mulheres têm apenas dor, 60% têm dor e infertilidade, e 20% apenas infertilidade. “Muitas mulheres só descobrem a doença quando associam as dores à dificuldade de engravidar. A instalação da doença nos ovários pode provocar o aparecimento de um cisto que pode comprometer o futuro reprodutivo da mulher”, afirma a médica. Diagnóstico e tratamento Na maioria dos casos, o diagnóstico clínico-ginecológico da endometriose é suficiente e permite iniciar o tratamento e manter o acompanhamento da mulher a fim de avaliar a resposta terapêutica. De acordo com Juliana, normalmente o tratamento é feito por meio de medicamentos ou cirurgia com uma equipe multidisciplinar (ginecologista, proctologista e urologista.) “Cada um deles tem suas especificidades, e cabe ao ginecologista avaliar a gravidade da doença em cada caso e recomendar o melhor tratamento. Vale lembrar que, dependendo da situação, ambos os procedimentos são feitos de maneira integrada”, informa a especialista.

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Sistema Hapvida doa estruturas modulares transformadas em 20 leitos de UTI

O governador Paulo Câmara anunciou, em pronunciamento ontem (28), que Pernambuco ultrapassou a marca de 500 leitos abertos em 28 dias para o enfrentamento à Covid-19. O anúncio aconteceu após uma visita ao Hospital de Referência à Covid-19 – unidade Olinda, localizado na maternidade Brites de Albuquerque. A unidade teve sua capacidade ampliada, com mais 20 leitos de UTI. A expansão foi instalada, na área externa do serviço de saúde, em 15 estruturas modulares doadas ao Estado pelo Sistema Hapvida. As estruturas modulares, com investimento em torno de R$ 1 milhão, têm 250m² de área total, contam também com camas doadas pelo Hapvida e receberam do governo do estado os equipamentos para transformação em leitos de UTI. Com as novas vagas, a unidade passará a contar com 120 leitos, sendo 70 de UTI. “Estamos satisfeitos de podermos fazer parceria, buscando melhorar a vida do povo, cuidar das pessoas. É uma estrutura de qualidade e o atendimento vai ajudar muito aqui à estrutura que já existe na Brites de Albuquerque. O Hapvida nos mostrou uma alternativa, que foi a construção dessa estrutura com contêineres que eles já tinham montado no Rio Grande do Norte e agora disponibilizam para Pernambuco, que vai nos ajudar num momento difícil. Está tudo pronto, com equipamentos de alta qualidade, estrutura física também está montada, então é só as equipes chegarem, a partir desta segunda-feira, e nós já vamos contar com mais 20 leitos de UTIs para nossa rede pública, e com certeza vai nos ajudar a salvar vidas nesse momento tão difícil que passa o nosso estado, que passa o nosso país”, afirmou o governador Paulo Câmara. O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, destacou a importância da parceria privada. “ É uma grande satisfação para o estado de Pernambuco, receber esse tipo de colaboração. Temos feito, ao longo do enfrentamento à covid-19, a maior operação sanitária, logística de mobilização de equipamentos, insumos, recursos humanos, de sua história. Essa unidade marca uma parceria entre o setor público e a iniciativa privada da empresa Hapvida, que se dispôs a nos ajudar com esse módulo aqui. São mais 20 leitos de UTI que a gente vai colocar à disposição do Sistema Único de Saúde. Para se ter ideia do tamanho desse esforço, nunca antes visto na história, nós estamos chegando com essa unidade aqui, a mais de 500 leitos de UTI abertos apenas neste mês de março, nesses 28 dias”, destacou. O Sistema Hapvida não mede esforços para salvar vidas, principalmente nesse atual momento da pandemia. A partir de experiências que deram bons resultados em Wuhan, cidade na China, epicentro do surto do novo coronavírus, o Sistema Hapvida também utilizou contêineres no tratamento de pacientes no estado do Rio Grande do Norte, contribuindo para a reabilitação de pacientes que foram infectados. “Essa iniciativa extrapola os limites das nossas fronteiras, Pernambuco é a nossa segunda principal praça do Sistema Hapvida e dessa forma a gente estende à toda a população do estado a nossa ajuda nesse momento de crise da saúde mundial.Essa estrutura tem uma grande virtude, que é a versatilidade na montagem. Ela serve tanto para leitos de enfermaria como para leitos de UTI. E, aqui em Pernambuco, foi definido um padrão de leitos de UTI. Uma outra grande virtude é a velocidade com que se consegue viabilizar o equipamento. Para essa estrutura, entre a chegada e a entrega de hoje, estamos falando em torno de 10 dias”, explicou o vice-presidente administrativo da Hapvida, André Melo.

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Butantan desenvolve a primeira vacina nacional contra covid-19

O Instituto Butantan anunciou hoje (26) que começou a desenvolver a produção-piloto da primeira vacina brasileira contra o novo coronavírus. A expectativa é que os ensaios clínicos de fases 1 e 2 em humanos comecem em abril, o que ainda precisa de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Chamada de ButanVac, essa seria uma vacina desenvolvida e produzida integralmente no Butantan, sem necessidade de importação do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA). Segundo o governo, os resultados dos testes pré-clínicos realizados com animais se mostraram “promissores”, o que permitiria evoluir para estudos clínicos em humanos. A produção-piloto do composto já foi finalizada para aplicação em voluntários humanos durante os testes. Os resultados da pesquisa clínica em humanos vão determinar se a vacina é segura e tem resposta imune capaz de prevenir a covid-19. “Este é um anúncio histórico para o Brasil e para o mundo. A ButanVac é a primeira vacina 100% nacional, integralmente desenvolvida e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, que é um orgulho do Brasil. São 120 anos de existência, o maior produtor de vacinas do Hemisfério Sul, do Brasil e da América Latina e agora se colocando internacionalmente como um produtor de vacina contra a covid-19”, disse o governador de São Paulo, João Doria. Para a produção da vacina, o instituto deverá usar tecnologia já disponível em sua fábrica de vacinas contra a gripe, a partir do cultivo de cepas em ovos de galinha, que gera doses de vacinas inativadas, feitas com fragmentos de vírus mortos. A iniciativa do novo imunizante faz parte de um consórcio internacional do qual o Instituto Butantan é o principal produtor, responsável por 85% da capacidade total, de acordo com o governo do estado, e tem o compromisso de fornecer a vacina ao Brasil e aos países de baixa e média renda. Diretor-presidente do Butantan, Dimas Covas, avaliou que a tecnologia utilizada na ButanVac é uma forma de aproveitar o conhecimento adquirido no desenvolvimento da CoronaVac, vacina desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac, já disponível para a população brasileira. “Entendemos a necessidade de ampliar a capacidade de produção de vacinas contra o coronavírus e da urgência do Brasil e de outros países em desenvolvimento de receberem o produto de uma instituição com a credibilidade do Butantan. Em razão do panorama global, abrimos o leque de opções para oferecer aos governos mais uma forma de contribuir no controle da pandemia no país e no mundo”, disse Covas. Segundo ele, a parceria com a Sinovac será mantida e não haverá nenhuma alteração no cronograma dos insumos vindos da China. A previsão do diretor-presidente do Butantan é que será possível entregar a vacina brasileira ainda este ano. “Após o final da produção da vacina contra Influenza, em maio, poderemos iniciar imediatamente a produção da Butanvac. Atualmente, nossa fábrica envasa a Influenza e a CoronaVac. Estamos em pleno vapor”, disse. Tecnologia A tecnologia da ButanVac utiliza um vetor viral que contém a proteína Spike do coronavírus de forma íntegra. O vírus utilizado como vetor nesta vacina é o da Doença de Newcastle, uma infecção que afeta aves. Por isso, o vírus se desenvolve bem em ovos embrionados, o que permite eficiência produtiva em um processo similar ao utilizado na vacina de influenza, conforme divulgou o Butantan e o governo estadual. “O vírus da doença de Newcastle não causa sintomas em seres humanos, constituindo-se como alternativa muito segura na produção. O vírus é inativado para a formulação da vacina, facilitando sua estabilidade e deixando o imunizante ainda mais seguro”, diz Butantan.

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“Observamos, cada vez mais, pacientes jovens chegando ao hospital.”

Essa segunda onda da Covid-19 tem requerido muito das energias e até da capacidade de convencimento dos profissionais de saúde. Além de cuidarem de pacientes que agora estão em estados mais graves do que no início da pandemia e de conviverem com o aumento de óbitos, eles agora precisam convencer muitas pessoas que chegam aos hospitais de que não existe tratamento precoce eficaz para a doença. “Muitos vêm com informação já construída na sua cabeça de que vão tomar um coquetel de medicações e na verdade não é isso que acontece. Temos sempre que estar nesse convencimento com os pacientes e isso realmente demanda muito tempo”, lamenta a infectologista Millena Pinheiro, supervisora médica da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Português. Nesta entrevista a Cláudia Santos, a médica comenta o atual estágio da pandemia, observa que a Covid-19 tem acometido mais os jovens, lastima a lentidão do processo de vacinação e analisa as possibilidades de mutação do novo coronavírus. Millena também fornece dicas importantes sobre o uso de máscaras e faz um apelo à população para cumprir o isolamento social. Como tem sido a rotina de trabalho dos profissionais no tratamento aos pacientes com Covid-19 nos serviços médicos onde a senhora trabalha? Tem sido uma rotina muito cansativa, primeiro porque o número de pacientes aumentou bastante nessas últimas quatro a seis semanas. Observamos, cada vez mais, pacientes jovens chegando aos hospitais, os pacientes têm chegado um pouco mais tardiamente na evolução da sua doença. Muitas vezes já chegam bem inflamados, com quadro respiratório mais ou menos estabelecido, demandando oxigênio, muitos deles demandando UTI. Portanto, são pacientes mais complicados que chegam ao hospital atualmente. E há o cansaço de todo esse período. É um atendimento que demora muito, precisamos no paramentar e nos desparamentar com bastante cuidado. Em razão de tantas fake news, os pacientes têm muitas perguntas, principalmente sobre tratamentos que, na verdade, não são liberados como tratamento precoce. Sabemos que não existe, do ponto de vista científico, uma evidência de que se previna com tal tratamento. Temos que, realmente, justificar bastante, porque que não vamos usar a medicação X, Y ou Z. Enfim, hoje em dia é um momento muito delicado, porque os pacientes estão muito complexos, não só do ponto de vista de doença mas, também, do ponto de vista de exigência de informação. Muitos vêm com informação, já construída na sua cabeça, de que vão chegar no hospital, vão tomar um coquetel de medicações e na verdade não é isso que acontece. Temos sempre que estar nesse convencimento com os pacientes e isso realmente demanda muito tempo. Então, fora o tempo da paramentação, tem o tempo dessa conversa para explicar tudo direitinho, o paciente se convencer e ficar seguro. Muitas vezes, acaba até nem acontecendo, porque o paciente quer porque quer tomar a medicação X, por exemplo. E, aí, chama a segunda opinião, terceira opinião. Enfim, é um momento delicado, o que torna cansativo esse atendimento. Na sua opinião, quais as expectativas da evolução da pandemia em Pernambuco e no Brasil? Estamos em plena segunda onda, com um número elevado de casos, um número elevado de mortes, inclusive muito mais elevado do que na primeira onda e vemos que as medidas que podem melhorar a aceleração desse vírus não estão sendo efetivamente tomadas. Muitas vezes por parte da população que está cansada e que precisa trabalhar, se movimentar, cansada de ficar isolada em casa. Essas pessoas têm saído. E também por  causa do poder público que não quer mais tomar medidas que não são simpáticas, eles não querem mais fazer lockdown. Eu entendo que existe a balança entre a economia e a saúde e que é preciso ter muito equilíbrio para não esgotar um lado nem o outro. Existem essas questões de fechamento de muitos comércios por falta de público. Existe também a questão das escolas, que é um local que muitas pessoas defendem que se mantenha aberto. Em muitos países da Europa, são consideradas essenciais, foram as últimas a serem fechadas, ficaram abertas durante boa parte da pandemia. Já aqui existem duas situações bem diferentes: as escolas públicas, que ainda não abriram na sua grande maioria; e as escolas particulares, que abriram em sistema híbrido. Mas que, ainda assim, em algumas, houve impacto na transmissão, em outras não, dependendo muito da forma como cada escola aplica os seus protocolos de segurança. A relação da família com a escola também tem que ser muito próxima. Da forma como estamos acelerando os casos e estão sendo conduzidas as medidas que podem efetivamente conter esse avanço da pandemia, vejo que teremos ainda muitos óbitos. Isto porque não se está restringindo circulação de pessoas de uma forma adequada apenas nesse horário das 20h às 5h da manhã. Por que essa restrição nesse horário não é efetiva? Porque esse não é o período de maior aglomeração. E, muitas vezes, as pessoas que querem fazer algum encontro, vão antecipar e vão terminar nesse horário e, às vezes, até há uma aglomeração antes das 20h, em alguns locais, porque as pessoas vão ter menos tempo para se encontrar e resolver seus problemas. Acredito que esse tipo de medida é insuficiente para impactar os números. Neste nível que está a pandemia qual a melhor maneira de usar máscara: a de pano, a PFF2 ou usar duas máscaras? Bom, o mais importante é a máscara se adaptar bem ao seu rosto. Não pode ter frestas laterais, frestas na região do nariz e, se for a de pano, você tem que fazer aquele teste da vela, que é você tentar soprar a vela, estando de máscara, e não conseguir apagá-la. Neste caso, é uma máscara segura para você usar. A PFF2 é a máscara também chamada de N95, sua indicação maior é para pacientes que estejam gerando aerosol, ou seja, pacientes entubados, que usam algum tipo de terapia respiratória, que estejam usando nebulização (o que é muito raro, na verdade, que a gente não orienta nebulizar esses pacientes). Ela é usada principalmente quando se

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Como escolher o chocolate da Páscoa? Nutricionista orienta

A data mais doce do ano está chegando e são muitas as opções de ovos, barras e bombons de chocolate para deixar o domingo de páscoa em família ainda mais adocicado. O Brasil é um dos maiores produtores de cacau do mundo e, de acordo com a Organização Internacional de Cacau, a produção brasileira está na sétima posição mundial. Um país que tem uma fabricação muito forte conta também com uma tradição que resiste e é fortalecida a cada ano, mas é preciso cautela na hora de escolher e consumir esse tipo de alimento, seja nesta época ou durante todo o ano. Os famosos e queridos ovos de páscoa enchem os olhos pelas inúmeras alternativas de sabores e chega ser difícil saber qual o melhor, não só para o paladar, mas para a saúde também. “Os melhores chocolates são aqueles que têm mais de 60% de cacau, pois eles possuem menos gorduras e ainda oferecem os benefícios do cacau, quanto mais cacau melhor”, orienta a nutricionista e coordenadora da pós-graduação em nutrição clinica e funcional da Faculdade IDE, Ana Rampelotti, sobre qual tipo escolher. A quantidade também importa e para quem gosta de chocolate como sobremesa todos os dias, é preciso cuidado. “Se o consumo for diário, é importante considerar a quantidade máxima de 20 gramas para mulheres e 40 gramas para homens. A qualidade do chocolate é ainda mais importante caso o consumo seja todos os dias”, revela a nutricionista, que conta também que para quem está de dieta e não vai abrir mão da tradição, o ideal é escolher o seu ovo preferido no menor tamanho disponível nas prateleiras do supermercado e chocolatarias. Mesmo optando pelos mais indicados, a palavra continua sendo cautela. “Se consumido com frequência e em grande quantidade, o chocolate (especialmente aqueles mais pobres em cacau) pode levar ao aumento de peso, aumento de gordura na região abdominal, aumento do colesterol, aumento dos triglicerídeos, aumento do risco de diabetes e doenças cardíacas”, alerta Ana Rampelotti. sobre os perigos de exagerar na dose do chocolate. É preciso ficar atento também com aqueles que na propaganda prometem ser boas alternativas de quem busca uma páscoa mais saudável. “Os chocolates diet (zero açúcar) devem ser consumidos apenas por pessoas que tem diabetes, eles não são mais saudáveis. Se por um lado eles não têm açúcar, por outro, são mais ricos em gorduras. Os chocolates light são mais difíceis de serem encontrados, eles tem 25% menos calorias quando comparados com o chocolate tradicional, essas calorias reduzidas podem ser por uma redução de açúcar ou gordura. Esse tipo de chocolate é interessante para quem busca controlar o peso, mas também não pode ser consumido em excesso”, atenta a coordenadora da pós-graduação em nutrição clinica e funcional da Faculdade IDE. Sobre o chocolate que deve ficar por último na lista de desejos e que é preciso evitar, a profissional de nutrição revela quem é ele. “É o chocolate branco, por ser o que tem menos cacau e mais gordura saturada, que é aquela relacionada a doenças do coração e aumento dos níveis de gordura no sangue”. Dieta na Páscoa Para quem está de dieta, esta época é uma verdadeira tentação e para continuar firme neste propósito é preciso ajuda. “Como presente de Páscoa, peça a colaboração dos seus amigos e familiares, explique que você está cuidando da sua saúde e por isso não pode exagerar no chocolate, ou repasse esse tipo de presente para crianças que não receberam presente de páscoa. Se você gosta muito d chocolate, escolha o menor tamanho e coma”, aconselha a professora. É difícil resistir com tantas sobremesas “chocolatudas” desta data e até quem estava seguindo a risca os cuidados pode acabar perdendo o controle, mas isso não é motivo para desanimar ou criar neuras. “Só há uma coisa que vale a pena fazer: voltar para a dieta o mais rápido possível, sem tentar compensar, sem restrições exageradas, apenas volte para uma rotina saudável. A páscoa acontece apenas uma vez por ano e com certeza ela não é a culpada pelo aumento de peso de ninguém”, aponta Ana. Depois disso tudo, o auxílio de bebidas detox está liberado, mas com o equilíbrio de sempre. “Os sucos e chás podem ser utilizados desde que não haja exagero e que o restante da alimentação esteja adequada”. Ansiedade e chocolate Ansiosos precisam ficar atentos para não usar a Páscoa como desculpa para descontar toda ansiedade no chocolate. “Como estamos passando mais tempo dentro de casa, é importante não ter ‘estoque’ de um alimento que gostamos muito e que é difícil controlar a quantidade. A dica é se permitir comer o seu chocolate preferido na Páscoa, mas, comprar uma quantidade pequena e comer aos poucos. Também é importante não comer o chocolate com fome, consuma ele após as grandes refeições, de preferência o almoço”, finaliza a nutricionista e coordenadora da pós-graduação em nutrição clinica e funcional da Faculdade IDE, Ana Rampelotti.

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Casos de fraturas dentárias crescem durante a tensão da pandemia

A ansiedade e a tensão se manifestaram em uma variedade de males físicos durante a pandemia de Covid-19. A mais recente evidência disso é que a saúde bucal também foi afetada com o aumento de casos de dentes fraturados. A percepção de incômodo ao abrir e fechar a boca, bem como a emissão de sons estranhos, são indicadores de que os dentes estão pagando o preço do estresse. O período difícil envolvendo o novo coronavírus fez com que as pessoas desenvolvessem bruxismo, que pode ser definido com uma atividade parafuncional que inclui o apertamento ou ranger dos dentes, podendo acometer pessoas de todas as idades. O causador dessas fraturas inclui: dor espontânea durante o ato de mastigar, lesões orofaciais e periodontal, distúrbio da articulação temporomandibular, sensação estranha na mastigação e mobilidade dentária excessiva. De acordo com a cirurgiã-dentista, Cláudia Albuquerque, da clínica Maxi Dente, o ranger dos dentes leva inicialmente ao desgaste dentário, mas pode ser mais agudo, como a quebra do dente (coroa). A restauração pode ser uma alternativa para solucionar o problema, ou em casos extremos, quando a fratura se estende até a raiz do dente, a saída é um implante dentário ou a extração. ‘‘É inevitável que com o bruxismo, a estrutura dentária seja prejudicada com desgastes. E, além da questão estética, quando isso acontece, problemas como cárie e sensibilidade dentária acabam sendo mais propícios a aparecer. A restauração é uma boa opção para recuperar a estética dos dentes que sofreram desgaste’’, afirma. Ainda de acordo com a Dra. Cláudia Albuquerque a maioria das pessoas não estão tendo o sono reparador que precisa, devido a tensão do coronavírus. ‘‘Desde o começo da pandemia, muitos pacientes estão sofrendo com insônia e ansiedade. Por conta do estresse causado pelo coronavírus, o corpo fica em um estado de agitação e, em vez de repousar e recarregar as energias, toda a tensão vai direto para os dentes, que sofre uma sobrecarga gigantesca’’ enfatiza a cirurgiã-dentista.

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Pesquisa da UFPE: exercício físico contribui para prevenir ou reduzir a gravidade da Covid-19

Da Ascom da UFPE A importância do exercício físico como fator de melhora da imunidade e seu possível efeito modulador das formas mais graves da Covid-19 foram avaliadas no artigo de revisão “The Relevance of a Physical Active Lifestyle and Physical Fitness on Immune Defense: Mitigating Disease Burden, With Focus on Covid-19 Consequences” (“A relevância de um estilo de vida ativo físico e aptidão física na defesa imunológica: atenuação da carga de doença, com foco nas consequências da Covid-19”), publicado no jornal científico Frontiers in Immunology. O artigo científico foi coordenado pelo professor e pesquisador do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) da UFPE Fabricio Souto e contou também com a participação de Tayrine Filgueira, Angela Castoldi, Lucas Santos, Matheus Fernandes, Weydyson Anastácio, Eduardo Zapaterra e Tony Santos, todos pesquisadores da UFPE. E ainda teve participação do médico Geraldo Amorim, preceptor da Residência de Nefrologia do Hospital das Clínicas da UFPE, unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). “O sedentarismo é uma das condições que agravam a Covid-19 por manter o corpo inflamado. Essa inflamação crônica presente também em obesos, renais crônicos e diabéticos compromete a resposta imunológica, favorecendo não só a infecção pelo vírus como também a hiperinflamação, responsável pela gravidade da Covid”, explica Amorim. O artigo cita estudos que demonstram que o exercício feito de forma aguda ou crônica atua como agente imunomodulador, ou seja, ele age equilibrando a resposta das células inumes contra os invasores, como o vírus da Covid-19, minimizando os sintomas. É importante pontuar a diferença entre o conceito de atividade física (qualquer ação diária que faz o corpo gastar energia, como subir escadas, lavar pratos, varrer a casa etc.) e o conceito de exercício físico, que é a atividade física repetida e periodizada por um profissional da área. “Pesquisas demonstram que o exercício físico crônico reduz em até 30% as manifestações clínicas em infecções respiratórias, como a gripe, por exemplo. O exercício pode não impedir diretamente a infecção pelo novo coronavírus, mas pode atenuar o aparecimento das formas graves, como o acometimento pulmonar, pelo seu efeito anti-inflamatório”, salienta Geraldo Amorim, que também é especialista em Medicina do Esporte. A publicação defende a prática de exercícios durante a pandemia e durante o isolamento social, explicando os seus benefícios para a saúde física e mental e para a preservação da massa muscular, em especial em indivíduos idosos. “O exercício físico feito em casa ou ao ar livre libera substâncias analgésicas, sedativas e que promovem o bem-estar e melhoram a musculatura, órgão muito afetado pela Covid-19. A perda de massa muscular nesses pacientes é elevada, pioram a qualidade de vida e geram altos custos com a reabilitação desses indivíduos”, completa Geraldo Amorim. O protocolo de exercício, recomendado pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM, da sigla em inglês) e chancelado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), orienta de 150 a 300 minutos de atividade cardiorrespiratória de intensidade moderada a vigorosa e duas sessões de treinamento de força muscular por semana para a população em geral, com supervisão e periodizado. “O importante, nesta pandemia, é conscientizar a população a começar a ‘se mexer’. Se o indivíduo é sedentário deve iniciar uma caminhada 30 minutos três vezes por semana e ir aumentando a quantidade de dias de forma gradativa. Essa pequena mudança já começa a trazer benefícios para a saúde”, afirma o médico.

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Pernambuco anuncia compra de 4 milhões de doses da Spunitik V

No último sábado (20/03), o governador Paulo Câmara anunciou a compra de 4 milhões de doses da vacina Sputnik V, adquiridas através de negociação direta do Consórcio Nordeste com o Fundo Soberano da Rússia. Os primeiros lotes devem chegar ao Brasil no mês de abril. Aprovado na Rússia, Argentina, Hungria, Sérvia, Bielorrúsia, Paraguai e Emirados Árabes Unidos, o imunizante ainda aguarda a liberação pela Anvisa. O governador também anunciou que mais 172 mil doses da Coronavac e outras 36 mil da AstraZeneca/Oxford chegaram a Pernambuco, possibilitando o início da vacinação em idosos acima de 70 anos de idade em todo o Estado. Paulo Câmara reforçou ainda que não é hora de baixar a guarda, uma vez que estamos enfrentando um momento bastante difícil da pandemia, que precisa da colaboração de todos para ser superado. O Governo de Pernambuco continuará buscando oportunidades de aquisição direta de imunizantes, enquanto conta com o apoio da população durante a quarentena. COVAX Ontem chegaram ao Brasil também as primeiras doses de vacina contra a covid-19 fornecidas pelo consórcio Covax Facility. As doses que chegaram são da vacina Oxford/AstraZeneca, fabricada pelo SK Bioscience, da Coreia do Sul. Essa é a mesma vacina que está sendo fabricada em solo brasileiro pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e que teve aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Pandemia afeta saúde mental de crianças e jovens, dizem psiquiatras

Da Agência Brasil A pandemia do novo coronavírus afetou não só a saúde mental dos adultos, mas também das crianças e adolescentes. É o que afirma o professor de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), Guilherme Polanczyk. “A pandemia, e todo o contexto que a acompanha, têm gerado situação de estresse em crianças, adolescentes e adultos. Como as crianças e adolescentes são menos infectados e como, muitas vezes, o sofrimento deles fica mais desapercebido, eles tendem a ser mais negligenciados”, disse o especialista. Segundo o médico, sintomas como irritabilidade, mudanças de humor, insônia, dificuldade de concentração podem ser fáceis de se identificar em adultos, mas apresentam diversas nuances quando se trata de crianças e adolescentes. Polanczyk analisa que a idade da criança também interfere na forma como ela reage à pandemia. As crianças menores, por serem mais dependentes dos pais, vão lidar com a pandemia muito em função de como os pais estão lidando e como o ambiente está organizado. “As crianças maiores sentem falta dos amigos. Elas já têm capacidade maior de compreensão de uma forma autônoma, muitas vezes não completamente adequada, ou de uma forma não completamente realista, e podem interpretar de forma mais catastrófica algumas situações”, disse. O professor defendeu a retomada das aulas presenciais ou híbridas, desde que garantidas as medidas de segurança aos alunos e profissionais da educação, porque representa uma nova fase de desenvolvimento para os pequenos. “É preciso sensibilidade para poder explicar para as crianças o que está acontecendo, mostrar a importância de enfrentar, eventualmente, o desconforto social ou o medo da contaminação, e que esse cenário é combatido com os cuidados de higiene, por exemplo”. Polanczyk disse que crianças que apresentam sintomas como dificuldade para dormir, relatos de preocupação, alterações de comportamento e até queixas de dor física merecem atenção especial. Os pais devem ficar atentos a qualquer um desses sinais e buscar a ajuda de um profissional de saúde. Sofrimento indireto Em sua prática médica psiquiátrica diária, o professor de Psiquiatria da Escola Médica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio), Daniel Monnerat, disse que, apesar de estatisticamente as crianças serem menos infectadas, elas acabam sofrendo indiretamente, primeiro com uma “menor” preocupação dos seus familiares em termos delas estarem com menor fruição, aproveitando menos as rotinas diárias. Segundo, elas acabam sofrendo, indiretamente, por estarem reclusas, mais introspectivas, vivendo uma vida mais caseira porque os pais, por serem adultos, ao cumprirem as medidas de isolamento para não infectarem outras pessoas, ficam mais tempo em casa e isso interfere na socialização dos menores, nas atividades lúdicas, recreativas. “Por tabela, essas crianças acabam, de alguma forma, sofrendo por essa reclusão que se impôs a todos nós pela pandemia da covid-19”. Monnerat explicou que, para afirmar que o maior efeito da pandemia se dá em crianças maiores ou menores, é preciso analisar como era o estilo de vida diária dessas crianças e adolescentes pré-pandemia. Muitas vezes, alguns deles já eram mais introspectivos, mais caseiros, usavam ferramentas, como redes sociais e internet, para fazer contatos com os amigos. Para esses, o isolamento pode não ter afetado muito o modus operandi (modo de agir) que eles tinham anteriormente. Quadros de depressão Por outro lado, segundo o professor da PUC Rio, para aqueles adolescentes que faziam viagens e socializavam nos finais de semana, com certeza esse isolamento e os critérios mais rígidos que a população está enfrentando, sobretudo este ano, a pandemia está sendo mais difícil. Monnerat observou ainda que para pacientes que já tinham algum diagnóstico psiquiátrico, a pandemia pode exacerbar esses sintomas, fazendo com que eles precisem de mais atendimento médico, com intervenção de medicamentos mais incisiva e, quando isso não é realizado, pode fazer com que quadros de depressão, de ansiedade e de rejeição se acentuem. Monnerat reforçou a necessidade de os pais e responsáveis explicarem às crianças que as medidas de isolamento social impostas pelas autoridades sanitárias não são um castigo, mas foram determinadas pensando na coletividade. “Eu acredito que as crianças tendem a sofrer menos, porque elas estão sendo sensibilizadas, desde o começo da pandemia, a pensar no coletivo. Mas se são crianças que vivem em família com algum desfalque emocional, com ausência de progenitores e vivem mais à deriva, no sentido emocional e educacionalmente falando, elas já estão sofrendo muito e sofrerão mais ao perceberem que poderão retomar as atividades”. É preciso contextualizar os casos e entender os anseios dessas crianças e jovens, disse.

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