Arquivos Algomais Saúde - Página 90 De 168 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Senai-PE entrega doze respiradores para a rede pública

A rede pública de saúde de Pernambuco recebeu, nesta semana, o reforço de nove respiradores para ajudar no combate à pandemia da Covid-19. Os equipamentos, que estavam em desuso, foram consertados por profissionais do SENAI Pernambuco, instituição que está participando da Iniciativa + Manutenção de Respiradores, idealizada pelo SENAI Nacional e pelo Governo Federal. Os ventiladores pulmonares serão instalados no prédio da Maternidade Brites de Albuquerque, em Olinda, que foi reaberto em abril para receber, exclusivamente, pacientes diagnosticados com a Covid-19. Além destes, o SENAI Pernambuco já realizou a entrega de outros três equipamentos à Secretaria de Saúde do Estado (SES-PE), responsável por todo o processo de priorização e logística. O conserto dos aparelhos, indispensáveis para o tratamento dos pacientes com a forma mais grave da Covid-19, vem sendo realizado desde o início de abril, em um laboratório estruturado no SENAI Santo Amaro. Docentes das áreas de Eletrônica, Mecânica e Calibração de equipamentos participaram da força-tarefa. “Ao todo, recebemos 24 equipamentos da Secretaria de Saúde. Vamos continuar trabalhando para finalizar o conserto dos que estão aqui na instituição”, explicou o gerente de Consultoria do SENAI-PE, Oziel Alves. Em Pernambuco, as manutenções também estão ocorrendo na fábrica da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), em Goiana. A entrega dos respiradores foi feita ao Hospital Tricentenário, que está responsável pela gestão da Maternidade Brites de Albuquerque. A estimativa é que cada equipamento recuperado seja utilizado no atendimento de 10 pessoas durante a pandemia. A ação contou com o apoio da campanha “Pelos Heróis da Saúde”, encabeçada pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), que direcionou recursos para a compra de peças para os respiradores. “Sabemos da importância desses respiradores para as pessoas que receberam o diagnóstico da Covid-19. Estamos nos articulando com parceiros locais para agilizar essa ação”, acrescentou a diretora regional do SENAI Pernambuco, Camila Barreto.

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Prefeitura do Recife abre 7º hospital de campanha

O prefeito Geraldo Julio entregou, na manhã desta terça-feira (5), o sétimo hospital de campanha municipal construído para atender a crescente demanda provocada pela pandemia de covid-19. Com a entrega do Hospital Provisório Recife 3 (HPR 3), na Imbiribeira, a Prefeitura do Recife coloca em funcionamentos todos os hospitais de campanha previstos no Plano Municipal de Contingência Covid-19, ultrapassando a marca de mais de mil leitos municipais criados para atender os pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em 40 dias. “Este é o Hospital Provisório Recife 3, aqui na Imbiribeira. Aqui, são 107 leitos que marcam a conclusão do plano de obras da Prefeitura. Sete hospitais de campanha foram concluídos em 40 dias. São Mais de mil leitos, 300 leitos de UTI e milhares de internações que poderão ser feitas para pacientes da covid-19. Um grande esforço feito pela Prefeitura do Recife que duplica a quantidade de UTIs existentes na nossa cidade para fazer esse tipo de atendimento”, comentou o prefeito Geraldo Julio sobre os hospitais de campanha construídos pela Prefeitura do Recife. Com mais de 2.300 m2 de área construída onde se encontrava um galpão desativado de uma empresa, na Avenida Mascarenhas de Moraes, o Hospital Provisório Recife 3 conta com 107 leitos, sendo 80 Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 27 enfermarias. Quarenta desses leitos já começam a funcionar nesta terça - 20 leitos de UTI e 20 de enfermaria. Assim como vem sendo feito na maioria dos hospitais de campanha, a abertura dos demais leitos para os pacientes será de forma gradual, até atingir o pleno funcionamento. No total, 1.054 leitos da Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) estão com estrutura física pronta, sendo 313 de UTI e 741 de enfermaria. Desses, 494 estão abertos para os pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19 (114 leitos de UTI e 380 de enfermaria). Até essa segunda-feira (03), 274 pessoas estavam internadas nos leitos municipais - 73 nas UTIs e 201 nas enfermarias. O prefeito falou ainda sobre a origem dos recursos para que esse investimento em salvar vidas das pessoas pudesse ser concretizado. “Um investimento feito praticamente com recursos próprios da Prefeitura. Os recursos que chegaram do Governo Federal foram bastante limitados e não fazem jus a todo esse esforço. Mas o mais importante é que muitas vidas serão salvas. A gente chega hoje a praticamente 100 altas de pacientes que estavam nesses leitos de UTI, construídos após a decretação da pandemia. E esses números não podem ser relativizados. Estamos falando de vidas de pessoas, de famílias. São praticamente 100 famílias que receberam de volta aquele paciente que passou por uma dessas UTIs construídas após a pandemia e que voltaram para casa depois desse atendimento hospitalar. Esse é o esforço que vale a pena. Salvar vidas e ajudar as pessoas nessa pandemia”, concluiu o prefeito. O sétimo hospital de campanha municipal será administrado pelo Instituto Humanize de Assistência e Responsabilidade Social (IHARS), que contratou 667 profissionais para atuar na unidade, sendo 110 médicos, 87 enfermeiros e 189 técnicos de enfermagem. Com essas contratações, o número de profissionais mobilizados pela Prefeitura do Recife como reforço para enfrentamento à pandemia já passa dos 2.800, em menos de dois meses. O hospital ainda conta com área segura para que os profissionais coloquem e tirem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além de dormitório e refeitório para a equipe. As paredes internas do HPR3, assim como outros hospitais de campanha municipais, receberam adesivação com imagens de janelas com fotos de paisagens e intervenções gráficas, para levar um pouco de vida e de colorido às tradicionais paredes brancas dos hospitais. O centro hospitalar vai receber apenas pessoas encaminhadas de outras unidades de saúde, como policlínicas municipais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estaduais, através da Central de Regulação de Leitos. OUTROS LEITOS – Os outros hospitais de campanha municipais foram construídos na Rua da Aurora, em Santo Amaro (Hospital Provisório Recife 1), nos Coelhos (Hospital Provisório Recife 2); e nas áreas externas do Hospital da Mulher do Recife (HMR), no Curado, da Policlínicas Amaury Coutinho, na Campina do Barreto; Barros Lima, em Casa Amarela; e Arnaldo Marques, no Ibura. Além dos sete hospitais de campanha, a Secretaria de Saúde do Recife ainda tem leitos na Policlínica Agamenon Magalhães, em Afogados, e no Hospital Evangélico de Pernambuco, unidade filantrópica conveniada à Prefeitura do Recife. (Da Prefeitura do Recife)

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PE passa a ofertar vacina contra 4 tipos de meningite

A partir desta segunda-feira (04.05), as salas de vacinação passam a disponibilizar um novo imunizante para os adolescentes entre 11 e 12 anos. Trata-se da vacina meningocócica ACWY (conjugada), que, nesta faixa etária, substituirá a meningocócica C, indicada agora apenas para crianças menores de 5 anos. A dose única vai beneficiar 341.828 jovens em Pernambuco. A meta do Ministério da Saúde (MS) é imunizar, no mínimo, 80% dessa população. Até o momento, mais de 60 mil doses já foram encaminhadas aos municípios para a ação. A nova vacina passa a fazer parte do calendário nacional de vacinação, ou seja, será ofertada de rotina nos postos de saúde. A dose deve ser aplicada nos adolescentes independente deles terem feito anteriormente a vacina meningocócica C. "Essa nova dose trará proteção contra outros sorogrupos da doença meningocócica, ampliando a proteção para os nossos jovens. É importante que os pais ou responsáveis fique atentos à caderneta de vacinação dos adolescentes, pois essa proteção pode evitar quadros graves da doença, com complicações neurológicas e perda de membros e audição, por exemplo, além do próprio óbito", afirma a superintendente de Imunizações da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), Ana Catarina de Melo. A gestora reforça que a ida ao posto de saúde pode ser aproveitada para que outras doses em atraso possam ser feitas nos adolescentes. "Na rotina, esses jovens podem ser imunizados contra o HPV, hepatite B, febre amarela, difteria e tétano, sarampo, rubéola e caxumba. É importante aproveitar essa ida aos postos para atualizar a caderneta de vacinação, documento que deve ser levado para que os profissionais possam avaliar as doses que precisam ser feitas", destaca Ana Catarina. O QUE É: A Neisseria meningitidis (meningococo) é uma das principais bactérias causadoras de meningite. Os indivíduos podem variar do quadro de portadores assintomáticos da bactéria ao desenvolvimento da doença meningocócica (DM) podendo essa ser fulminante. As manifestações mais comuns de DM são meningite e septicemia; entretanto, outras formas podem surgir, como artrite séptica, pericardite e pneumonia. Os casos graves da doença podem gerar sequelas de longo prazo entre os sobreviventes, incluindo complicações neurológicas, perda de membros, perda auditiva e paralisia, além do óbito. DADOS: Em 2019, Pernambuco notificou 47 casos suspeitos de doença meningocócica, sendo 9 no público adolescente (entre 10 e 19 anos). Do total, 23 confirmaram (6 em adolescentes). Neste ano, são 14 notificações, 1 em adolescente de 10 a 19. Desse total, 1 foi confirmado (não foi em adolescente). SARAMPO: A SES-PE ainda lembra que está em curso a vacinação indiscriminada contra o sarampo para o público entre 20 e 49 anos. Isso significa que, independente da situação vacinal, essa população deve receber uma dose da tríplice viral, que ainda protege contra caxumba e rubéola. "Os pais ou responsáveis nessa faixa etária que vão levar os adolescentes para se vacinar, também devem aproveitar o momento para se proteger", afirma a superintendente de Imunizações, Ana Catarina. Neste ano, 8 casos de sarampo foram confirmados no público dos 20 a 49 anos. INFLUENZA: Ainda é importante lembrar que segue até 10.05 a segunda etapa da campanha de vacinação contra a influenza. Neste momento, estão contemplados os povos indígenas; pessoas com comorbidades; privados de liberdade e funcionários do sistema prisional; caminhoneiros, profissionais de transporte coletivo (motorista e cobradores) e trabalhadores portuários; e força de segurança e salvamento (bombeiros, policiais civis e militares, Exército, Marinha e Aeronáutica), totalizando 599 mil pessoas. De acordo com o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), mais de 179 mil desse público foram imunizados pelos municípios. Além disso, idosos e profissionais de saúde ainda não vacinados também devem receber a proteção. Até o momento, 1.039.011 pessoas a partir dos 60 (109,24%) e 208.937 profissionais de saúde (106,09%) estão protegidos. Até o momento 2,9 milhões de doses ofertadas pelo Ministério da Saúde foram distribuídas aos municípios. Nesta semana, mais 996 mil serão encaminhadas para todas as cidades pernambucanas. (Do Governo de Pernambuco)

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Fernando de Noronha terá estudo epidemiológico para mapear Covid-19 na ilha

A Administração de Fernando de Noronha fará um estudo epidemiológico na ilha para avaliar a circulação do novo Coronavírus na população do arquipélago. Cerca de 900 pessoas serão testadas para a Covid-19. A expectativa é de que a pesquisa, que tem apoio do Ministério da Saúde e de Universidades públicas brasileiras, seja iniciada na primeira quinzena de maio. Os testes serão realizados em homens e mulheres de faixas etárias diferentes através de amostras aleatórias por regiões, representando o conjunto da população da ilha. O estudo será feito em cinco fases pelo período de 12 meses, a partir de maio de 2020. As fases seguintes acontecerão com 30, 60, 180 e 360 dias após a primeira. “A pesquisa vai nos auxiliar a entender a circulação do coronavírus na ilha e tomar outras medidas de proteção à comunidade bem como de retorno das atividades no arquipélago. Estamos com um cenário favorável em Fernando de Noronha. Dos 28 casos confirmados no arquipélago 23 estão curados. Atualmente cinco pessoas ainda estão com a doença, em quarentena e sendo acompanhadas pelos profissionais de saúde da ilha e estamos com um caso em investigação. Por isso é preciso que a população continue fazendo seu papel ficando em casa”, disse o Administrador da ilha, Guilherme Rocha. De acordo com a especialista na área de vigilância de doenças transmissíveis, do Ministério da Saúde e representante da Secretaria Estadual de Saúde, Regina Brizolara, o estudo fornecerá evidências para orientar as ações de vigilância e controle da Covid-19 na ilha e tomadas de decisões pela Administração do arquipélago. “Precisamos entender com mais clareza a circulação do vírus em Fernando de Noronha. Cerca de 80% dos casos da doença são assintomáticos, então para termos 100% de certeza que não está em outros lugares precisamos desse estudo, que irá guiar também sobre o momento adequado para abrir as atividades econômicas e sociais do arquipélago para não termos outras ondas da doença internamente”, explicou. Serão realizados dois tipos de testes para a Covid-19 na ilha: o PCR em tempo real para detecção do vírus e o teste rápido para detecção de anticorpos. O primeiro será feito através da coleta de material da narina e garganta e será enviado ao Recife para análise. O segundo será realizado na ilha pelo laboratório do Hospital São Lucas através de coleta de sangue. O resultado sai poucas horas. Os moradores que serão testados irão se disponibilizar de forma voluntária para participarem da pesquisa. A equipe de campo realizará visitas domiciliares para leitura e assinatura do Termo de Consentimento, entrevista e coleta de material para os exames laboratoriais. A população do arquipélago segue em quarentena até o dia 10 maio por determinação do Governador do Estado, Paulo Câmara. Como mais uma medida para conter o vírus na ilha, a Administração do arquipélago fechou o aeroporto, a princípio até o dia 15 de maio, para a entrada de servidores e profissionais de serviços essenciais. “Essas medidas rígidas se fazem extremamente necessárias nesse momento. Precisamos manter a situação favorável que estamos construindo”, disse o Administrador da ilha, Guilherme Rocha. (Do Governo de Pernambuco)

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Pernambuco ultrapassa a marca de mil leitos para tratamento de Covid-19

Em apenas 40 dias, o esforço conjunto da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado na abertura de novos leitos chegaram ao número de 1.132 vagas exclusivas para o tratamento da covid-19, das quais 455 são de UTI. Em 18 de março, o prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara estabeleceram a meta e hoje ela foi atingida com a participação efetiva da Prefeitura do Recife que já colocou em funcionamento 382 leitos, sendo 91 de UTI. Todos esses leitos foram criados especificamente para a covid-19, após a decretação da pandemia. O trabalho continua e a Prefeitura do Recife tem a meta de ultrapassar, apenas em leitos criados pelo município, mil vagas nos sete hospitais de campanha previstos. O prefeito Geraldo Julio destacou a importância da criação dos leitos, mas reforçou a importância da manutenção e ampliação do isolamento social para que mais vidas sejam salvas. "O sistema de saúde está muito pressionado. Em várias partes do mundo, houve colapso na hora do pico da pandemia de covid-19. A Prefeitura do Recife e o Governo de Pernambuco estão fazendo um grande esforço para criar novos leitos. Mas o esforço precisa ser coletivo. Precisamos manter e ampliar o isolamento social nas próximas semanas para salvar mais vidas. Sem o isolamento, só no Recife, já teríamos mais de duas mil mortes”, disse o prefeito Geraldo Julio. “Uma coisa muito importante é que essas mortes não devem ser relativizadas. Não estamos falando de números. Estamos falando de pessoas, de famílias, que estão tendo perdas definitivas. Sem o isolamento, só no Recife, já teríamos mais de duas mil pessoas vítimas da covid-19. Por isso, é preciso ampliar o isolamento e com isso salvar mais vidas, enquanto o esforço de criação de leitos vai continuar nessa parceria do Governo de Pernambuco com a Prefeitura do Recife e todas as outras prefeituras”, complementou o prefeito. Desde o início da pandemia a Prefeitura do Recife iniciou imediatamente a construção de sete hospitais de campanha, dos quais seis já ficaram prontos, com uma capacidade total, até o momento 947 leitos. Lembrando que a abertura desses leitos é gradual até a capacidade total de cada equipamento de saúde. Lembrando a meta divulgada pelos dois gestores no último dia 18 de março, quando o estado inteiro registrava somente 22 casos, o governador Paulo Câmara reforçou que o trabalho tem que continuar. “Para muitos, a meta de mil leitos e o inicio do isolamento social pareciam exagerados. Quarenta dias depois, ultrapassamos a meta dos mil novos leitos criados e a realidade que se impõe a todos nós é que precisamos avançar ainda mais”, disse. Plano Municipal - O Plano Municipal de Contingência Covid-19, criado pela Prefeitura do Recife para enfrentamento da pandemia, prevê entre as suas mais de 180 ações, um total de sete hospitais de campanha municipais, com mais de mil leitos para pacientes infectados pelo novo coronavírus, sendo mais de 300 leitos de UTI com respirador e mais de 700 de enfermaria. Atualmente, seis deles estão em funcionamento: o Hospital Provisório Recife 1, na Rua da Aurora; o Hospital Provisório Recife 2, nos Coelhos; além dos hospitais de campanha nas áreas externas das Policlínicas Amaury Coutinho, na Campina do Barreto; Barros Lima, em Casa Amarela; Arnaldo Marques, no Ibura; e no Hospital da Mulher, que também disponibiliza leitos de enfermaria e de UTI na sua estrtura para pacientes do covid-19. (Da Prefeitura do Recife)

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UFPE lança podcast para enfrentar a desinformação

A pandemia do Covid 19 vem sendo acompanhada de muitas informações falsas ou deturpadas. Foi com essa preocupação e com o objetivo de alertar a população para o risco da desinformação que foi criado o “Coronavírus em xeque”, uma iniciativa de produção de conteúdos do Programa de Pós-graduação em Comunicação (PPGCOM), da Rádio Universitária Paulo Freire 820 AM, da Universitária FM 99.9 e do Observatório de Mídia (Obmídia)da Universidade Federal de Pernambuco. A proposta contempla a produção de interprogramas (drops em áudio de aproximadamente três minutos) contendo análises e orientações em torno das informações que circulam sobre a pandemia nas redes sociais, além da disponibilização de um podcast semanal, de artigos e de relatórios. Os conteúdos estão sendo reunidos e disponibilizados em uma seção especial abrigada no site da Rádio Universitária Paulo Freire. Todo o material é produzido por professores e pesquisadores da UFPE ou por colaboradores de outras instituições. Além de disponibilizados no site, os interprogramas estão sendo veiculados pelas emissoras FM e AM da UFPE e também estão sendo cedidos para rádios comunitárias. O podcast também é de acesso livre para veiculação radiofônica e em redes sociais. No hotsite do “Coronavírus em xeque” também podem ser encontrados links para acesso a agências e aplicativos de checagem, bem como a outras iniciativas de enfrentamento à desinformação em torno da epidemia. Também podem ser acessados os podcasts especiais sobre o coronavírus produzidos, toda semana, pela equipe do Fora da Curva, programa jornalístico a cargo de professores e alunos do Departamento de Comunicação Social da UFPE. O “Coronavírus em xeque” associa atividades de pesquisa, especialmente com monitoramento e análise de redes sociais e de agências de checagem, e de extensão. A iniciativa é uma das ações de um projeto coletivo, proposto pelo PPGCOM, denominado “Observatório de Mídias de Conteúdos Informativos sobre COVID-19”, articulado em torno de três eixos: 1) análise de fake news em redes sociais digitais, 2) monitoramento das redes sociais digitais de órgãos públicos para avaliação de qualidade de informação e 3) papel das mídias na orientação da população e tratamento da divulgação científica O “Coronavírus em xeque” surge como desdobramento e intervenção emergencial, buscando aproveitar resultados parciais do trabalho de observação e coleta de dados realizado por pesquisadores do PPGCOM e Obmídia para subsidiar e orientar a produção dos conteúdos disponibilizados. Conheça o projeto no link: http://bit.ly/coronavirus-em-xeque Para colaborar com a iniciativa, escreva para: coronavirusemxeque@gmail.com

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Quarentena: SBC-PE alerta sobre atendimento a cardiopatas

O momento de pandemia e distanciamento social traz uma série de complicações para a vida em sociedade. Entre elas o medo de sair de casa mesmo em casos de verdadeira necessidade, únicos casos recomendados. Isso pode gerar alguns efeitos colaterais perigosos para a saúde, principalmente quando se trata dos pacientes com problemas no coração que precisam ser acompanhados continuamente por seus cardiologistas. Por isso, a Sociedade Brasileira de Cardiologia em Pernambuco (SBC-PE), alerta sobre a necessidade desses pacientes entrarem em contato com seus médicos e verificarem as formas mais adequadas e seguras para serem atendidos mesmo durante a pandemia da covid-19, não colocando em risco a sua saúde e nem a dos profissionais de saúde. De acordo com o site angioplasty.org, o corpo de bombeiros da cidade de Nova Yorque, nos Estado Unidos, registrou um chamado record, oito vezes maior que em todo o ano de 2019, para atendimento de emergência com relatos de infartos. Foram 1990 ligações, das quais 1429 resultaram em mortes por problemas cardíacos – somente de 30 de março a 5 de abril. Para a SBC-PE, o aumento ocorreu pela quebra na continuidade do acompanhamento cardiológico aos cardiopatas que, por serem grupo de risco recebem a recomendação de não sair de casa. “É incontestável o benefício do distanciamento social, mas como tem sido observado o aumento na mortalidade de doentes cardiopatas em decorrência dessa forma de isolamento, há de se tomar providências para se estabelecer meios de orientar melhor essa população de doentes para não gerarmos um efeito colateral altamente nocivo como a Covid-19”, afirma Fernando Moraes, presidente da SBC-PE e cirurgião cardiovasculas. “Em Recife se tem observado uma redução significativa dos atendimentos cardiológicos, seja nos consultórios particulares ou na rede pública. O mesmo se tem observado nas emergências cardiológicas públicas e privadas, estimando-se que desde o início de março houve uma redução de mais de 60% nos atendimentos emergenciais”, afirma Moraes. Outra questão a se considerar são as evidências científicas sobre o aumento de até 6 vezes do risco de infarto causado por infecções respiratórias em geral e síndromes gripais (NEJM 2018;378:345-53). Ponto que se soma à necessidade de cardiologistas e pacientes reverem a questão do isolamento e encontrarem formas seguras e adequadas para garantir a saúde, principalmente quando, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no mundo (30%). Protocolo de atendimento a cardiopatas – SBC / PROCAPE Diante deste quadro e tendo as cardiopatias como uma das principais causas de morte para a COVID-19 em Pernambuco (atrás apenas de hipertensão e diabetes), membros da SBC-PE que atuam no Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (PROCAPE) desenvolveram um protocolo específico de atendimento para este grupo de pacientes. O documento aponta os procedimentos de qualidade e de segurança que os médicos devem seguir para atender pessoas com problemas do coração que não podem ficar sem o tratamento e também para atender cardiopatas com sintomas da COVID-19. O material começa a ser utilizado no PROCAPE e fica aberto para que outras instituições repliquem as recomendações. O protocolo inicial, criado à luz de evidências científicas, deverá ser atualizado constantemente a fim de se adequar às melhores práticas clínicas e novas descobertas científicas. De acordo com Carlos Eduardo Montenegro, que é membro da SBC-PE e médico cardiologista do PROCAPE, o protocolo é necessário porque neste período do ano já havia um aumento de casos infecciosos virais (influenza, H1N1, dengue, entre outras) e, agora, com a pandemia de COVID-19, tende a ser exacerbado, levando principalmente a mais casos de miocardite (inflamação do músculo do coração, chamado miocárdio) e também de infartos. “Nesta época de viroses, naturalmente temos um aumento de ocorrências cardiológicas, já que os vírus podem provocar a miocardite. Não é diferente com o coronavírus, que se manifesta também no coração dos pacientes, principalmente nos pacientes de risco”, explica. Sendo assim, o protocolo define procedimentos médicos de segurança, atenção e qualidade de serviço para o atendimento de cardiopatas que venham a apresentar os sintomas da COVID-19, mas também para aqueles pacientes que não podem ficar sem o tratamento de alguma doença do coração.

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Recuperados da covid-19 se aproximam de 23 mil no Brasil

O Brasil registrou, até segunda-feira (20), 22.991 pessoas recuperadas da covid-19, segundo dados do Ministério da Saúde. O número foi divulgado sem detalhamento por estado. A taxa nacional de recuperação da doença encontra-se em 56,7%, uma pequena melhora em relação aos 55% registrados em 14 de abril, quando o ministério começou a divulgar o número de recuperados. O país tem 40.581 pacientes diagnosticados, segundo os dados divulgados ontem (20). O ministério contabiliza como recuperado o paciente com confirmação do novo coronavírus que recebeu alta hospitalar após internação e também os confirmados sem internação, mas que deixaram de apresentar sintomas depois de ficar em casa. Enquanto a taxa de recuperação se mantém acima da metade dos casos, o índice de letalidade encontra-se em 6,3% dos casos confirmados. No Brasil, foram registradas 2.575 mortes até ontem (20). As hospitalizações por covid-19 chegaram a 8.318. O total de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em investigação totalizaram 42.817. Outras 15.752 foram denominadas SRAG “não especificado”. Ontem (20), o ministro da Saúde, Nelson Teich, anunciou ter aumentado para 46 milhões o número de testes que a pasta pretende comprar para ampliar os diagnósticos. “Isso é importante para entender a doença, a evolução e fazer um planejamento para revisão do distanciamento social”, disse Teich, em vídeo divulgado pela assessoria do Ministério da Saúde. (Da Agência Brasil)

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Unimed Recife reforça doações de leite materno durante o isolamento

A Unimed Recife registrou um aumento significativo nas últimas semanas para doação de leite materno e passou a disponibilizar a Central de Atendimento da rede para tirar as dúvidas de quem se dispõe a fazer doação. Nas últimas semanas, com uma maior mobilização, a linha telefônica do banco de leite ficou congestionada e as orientações para doação agora podem ser esclarecidas através do número (81) 3413.8400. A doação de leite humano ajuda na recuperação dos bebês internados e a reposição constante dos estoques dos bancos. Para doar, é preciso seguir alguns critérios de segurança e a realização de um cadastro. O Banco de Leite da Unimed Recife garante que não há falta de alimento para os bebês atendidos, mas que é importante a colaboração da sociedade civil para o constante aumento dos estoques de leite humano durante este período de isolamento social. POTES DE VIDRO – A Unimed Recife reforça ainda a importância da doação de potes de vidro com tampas plásticas (café solúvel ou maionese). Os recipientes serão utilizados para armazenar o leite materno coletado. Os vidrinhos podem ser entregues na recepção do HGMI, na Avenida Lins Petit, 161, Ilha do Leite. Para doar o leite materno: Ser saudável, não possuir nenhuma enfermidade no momento da coleta. Ter os exames pré ou pós natal recentes. Caso a pessoa não tenha o seu cartão de gestante, deve ter em mãos os exames: Hemograma, Sífilis, HIV e Hepatite B. Quem não tiver estes exames, deve fazê-los para estar apta à doação. Não fumar mais de 10 cigarros por dia Não consumir bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas Cuidados que devem ser tomados no momento da ordenha: Para ordenhar, a mãe deve retirar a blusa, anéis, relógios e outros adereços nos dedos e braços; Lavar bem as mãos e braços até os cotovelos com água e sabão, limpe bem as unhas que devem estar cortadas; Prenda e proteja os cabelos (lenço ou touca) e também a boca (lenço ou máscara); Lave as mamas apenas com água, sem sabão; Seque as mãos e as mamas apenas com uma toalha limpa ou papel toalha; A ordenha pode ser manual ou com ordenhadeira; Primeiro as mamas devem ser massageadas com as pontas dos dedos, fazendo movimentos circulares (para facilitar a saída do leite) começando pela aréola e assim toda a mama; Colocar o polegar na face superior da mama, logo acima da linha da aréola e os dedos indicador e médio abaixo dela, formando um “C”. Pressione e solte muitas vezes até sair o leite; Para ordenhar o leite, comprima e solte o tecido mamário com auxílio do polegar (acima) e dos dedos (abaixo) da aréola, pressione e solte muitas vezes até sair o leite. Os dedos não devem deslizar sobre a pele, isso pode ferir; Despreze os 05 primeiros jatos ou gotas de leite, só depois comece a colocar o leite no vidro, mas tenha cuidado para não encher muito (deixe um espaço de 2 dedos abaixo da tampa); Escolha um recipiente de vidro incolor com tampa plástica (vidro de café solúvel ou modelo de maionese); Retire rótulo de papel do recipiente de vidro e da tampa; Lave bem com água sabão, coloque em uma panela com água corrente até cobrir o vidro e a tampa, deixe ferver por 15 minutos (esterilização válida por 24 horas); Escorra o recipiente e a tampa sobre um pano limpo até secar. Depois, feche-o bem sem tocar a parte interna da tampa e do frasco com as mãos; Usar um vidro esterilizado para cada ordenha. Podendo, entretanto, acrescentar o LHO (Leite Humano Ordenhado) ao vidro contendo o leite já congelado, durante 48 horas. Constará no vidro a data da primeira coleta do leite ordenhado; Precisa colocar uma etiqueta ou esparadrapo na tampa com a data e hora que o leite foi ordenhado; Apenas o leite materno CRÚ e CONGELADO pode ser doado. Leite pasteurizado ou descongelado não é apto para doação; O leite ordenhado deve ser enviado para doação antes do prazo de 15 dias, tempo que ele pode permanecer congelado.

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Abril Marrom: IOR alerta sobre prevenção da cegueira

Neste mês, o Instituto de Olhos do Recife (IOR) faz um alerta para a prevenção, o combate e a reabilitação da cegueira. Apesar do isolamento total na luta contra a pandemia de Covid-19, outros aspectos de saúde não podem ser esquecidos, dentre eles, a saúde ocular. “O Abril Marrom é uma oportunidade de chamarmos a atenção da população e das autoridades para a necessidade do acesso universal à saúde ocular e ao exame oftalmológico, que são fundamentais para a redução de casos de cegueira no Brasil e no mundo”, explica o oftalmologista Roberto Galvão Filho, especialista em catarata, refrativa e glaucoma no IOR. O número de casos de cegueira que poderiam ser evitados é alarmante. Para se ter uma ideia, em seu primeiro levantamento global sobre o tema, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que aproximadamente 2,2 bilhões de pessoas vivem nessa condição. Divulgado em outubro do ano passado, o Relatório sobre a Cegueira mostrou que até 50% dos casos acontecem por não serem tratados a tempo. “O problema é que muitas pessoas ainda resistem a procurar o oftalmologista, deixando para fazê-lo só quando sentem algum incômodo na visão. Isso é grave, porque muitas doenças são assintomáticas, enquanto outras se manifestam já em estágio avançado”, explica Galvão Filho. Por isso - mesmo em tempos de pandemia - o Abril Marrom é uma ação indispensável. “Necessitamos salvar a visão de milhares de pessoas, alertando-as para a necessidade de consultar periodicamente o oftalmologista. Boa parte das doenças oculares têm tratamento e as que não têm cura, como o glaucoma, quando tratadas no início, podem ser controladas”, comenta o médico. GLAUCOMA – Uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo, o glaucoma, normalmente, não apresenta sintomas, sendo associado ao aumento da pressão intraocular. “É necessário ir anualmente ao oftalmologista, porque se o diagnóstico do glaucoma for tardio e o tratamento não for realizado logo no início a cegueira é inevitável”, explica Galvão Filho. Apesar de ser uma patologia grave, a maioria dos brasileiros ainda não a conhecem. Pesquisa realizada, em 2018, pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), apurou que 40% dos entrevistados sequer conhece a enfermidade. Ainda segundo a SBG, o glaucoma atinge cerca de 2% dos brasileiros acima dos 40 anos, resultando em cerca de um milhão de pessoas. Os dados também revelaram que aproximadamente 50 milhões de brasileiros nunca foram a um oftalmologista. RISCO - Quanto aos fatores de risco, Galvão Filho alerta que pessoas acima de 40 anos e com histórico de glaucoma na família, hipertensos e diabéticos, bem como aqueles com alto grau de miopia e pressão ocular elevada têm mais chance de desenvolverem a doença. O glaucoma é uma doença silenciosa, o que prejudica o diagnóstico precoce. Portanto, a única forma de evitar suas consequências é ir ao oftalmologista e fazer exames de rotina. “Hoje em dia não existe mais idade certa para consultar o oftalmologista. O que preconizamos é que haja um acompanhamento. Se houver fatores de risco, mesmo na infância, é interessante que o paciente seja avaliado regularmente”, orienta o médico. As formas de tratamento do glaucoma são variadas, principalmente com colírios, laser e cirurgias. “Usamos colírios que controlam 85% dos casos. Quando isso não funciona, o paciente é submetido a uma cirurgia com laser ou tradicional, que tem altos índices de sucesso”, revela Galvão Filho.   Serviço: Abril Marrom – mês de prevenção, combate e reabilitação da cegueira Dr. Roberto Galvão Filho Instituto de Olhos do Recife Teleatendimento: 2122.5000 www.ior.com.br

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