Arquivos Algomais Saúde - Página 91 De 168 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Coronavírus faz aumentar lista de espera de transplantes

Referência na área de transplantes, o Recife está enfrentando mais uma consequência da pandemia do coronavírus: a lista de espera por um órgão só faz crescer assim como a mortalidade dessa lista. A explicação é que caiu o número de doadores, em virtude da atenção total para o combate à Covid-19. O médico Cláudio Lacerda, coordenador do setor de transplantes do Hospital Jayme da Fonte, com a experiência de quem já realizou ao lado da sua equipe, mais de mil transplantes de fígado, diz que a população, mesmo nesse momento atípico, precisa estar atentar para a possibilidade da doação nos caso específicos, já que pacientes que testaram positivo para o Covid não podem ser doadores. Em Pernambuco existem mais de 1,5 pessoas na fila de espera, sendo mais de mil para rim; 171 para córnea, 129 para fígado, além de outras dezenas para coração, medula e pâncreas.

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Transfusão de plasma será testada no País contra infecção por Coronavírus

Da Revista da Fapesp O Centro de Hematologia e Hemoterapia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) deverá iniciar em breve a coleta de plasma sanguíneo de pessoas que se curaram da Covid-19, infecção respiratória causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), e usá-lo em um protocolo de pesquisa envolvendo o tratamento de indivíduos com a doença no Hospital de Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da universidade e também em outros hospitais da região. Se os resultados forem positivos, essa poderá ser uma opção para tratar doentes em estágio moderado da doença. O plasma é a parte líquida do sangue e constitui cerca de 60% de seu conteúdo total — os outros componentes são os glóbulos brancos, as células vermelhas e as plaquetas. Seu uso tem sido considerado uma possível estratégia para fornecer os anticorpos necessários para aqueles que ainda não os têm em níveis capazes de protegê-los da Covid-19. Embora não seja um processo isento de riscos, estima-se que a transfusão de plasma possa levar à diminuição da carga viral no organismo e à melhora dos sintomas, ou à evolução clínica dos pacientes. Na avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), “a estratégia pode estar rapidamente acessível, à medida que exista um número suficiente de pessoas que se recuperaram da doença e que possam doar o plasma contendo imunoglobulinas que reajam contra o vírus Sars-CoV-2”. O projeto coordenado por médicos e pesquisadores do Hemocentro da Unicamp foi submetido para análise da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) no dia 3 de abril, pouco tempo depois de a agência regulatória de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, ter autorizado o uso da terapia, em caráter experimental, em pessoas infectadas com o vírus em estado grave — aquelas internadas em unidades de terapia intensiva (UTI), com quadros de insuficiência respiratória, que, por isso, só conseguem respirar com a ajuda de aparelhos. Se aprovada no Conep, a instituição será mais uma universidade pública brasileira a testar essa estratégia no tratamento de pessoas com a Covid-19 no país. No dia 4 de abril, um consórcio envolvendo os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) recebeu autorização da comissão para iniciar os testes com plasma em pessoas infectadas com o novo coronavírus em estado grave. No dia 6 de abril, o Hemocentro de Ribeirão Preto também iniciou o processo de coleta do plasma sanguíneo de pacientes curados da Covid-19 para tratamento de indivíduos em estado crítico da doença no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. A ideia dos médicos e pesquisadores do Hemocentro da Unicamp, no entanto, é diferente. O objetivo é analisar a eficácia da estratégia no tratamento de pessoas com quadro clínico moderado da doença, isto é, que ainda conseguem respirar sem a ajuda de aparelhos. “Vamos montar dois grupos”, explica Marcelo Addas Carvalho, médico do Hemocentro da Unicamp e um dos coordenadores do projeto. “Um deles receberá o plasma sanguíneo com anticorpos específicos para Sars-CoV-2 enquanto o outro, usado como grupo controle, receberá plasma sem anticorpos para o novo coronavírus.” Eles pretendem comparar a evolução do quadro clínico dos indivíduos nos dois grupos e, ao mesmo tempo, tentar conter a deterioração das condições de saúde dessas pessoas, evitando sua internação na UTI dos hospitais. O número limitado de vagas de terapia intensiva é um dos principais gargalos do sistema de saúde ao lidar com a quantidade crescente de pacientes com a Covid-19. Terapia antiga O uso de plasma sanguíneo no tratamento de doenças não é novo. Pelo contrário. Essa estratégia terapêutica já foi empregada várias vezes ao longo da história em surtos de outras infecções respiratórias, inclusive em epidemias recentes causadas por outros vírus da família coronavírus, como as epidemias da Síndrome Aguda Respiratória (Sars), em 2003, e a da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), em 2012. A terapia também foi testada em surtos de sarampo e caxumba — antes da existência de vacinas para essas doenças —, além do surto de Ebola, em 2014, e da pandemia de gripe espanhola, em 1918. No caso da pandemia de Covid-19, estudos publicados nas últimas semanas destacaram o potencial terapêutico da transfusão de plasma sanguíneo em indivíduos infectados pelo Sars-CoV-2 — ainda que esses trabalhos, em sua maioria, envolvam pequenas amostras de pessoas. O mais recente, publicado dia 27 de março no Journal of the American Medical Association (JAMA), envolveu cinco pessoas com idade entre 36 e 65 anos. Todas tinham Covid-19, apresentavam quadro graves de pneumonia, alta carga viral e respiravam com a ajuda de aparelhos. Os pacientes receberam plasma com anticorpos específicos para Sars-CoV-2 de 10 a 22 dias após terem sido internados em um hospital de Shenzhen, na China. Os doadores, de 18 a 60 anos de idade, haviam se recuperado da infecção e aceitaram fazer a doação sanguínea para a pesquisa. Três dos cinco pacientes que receberam o plasma voltaram a respirar sem a ajuda de aparelhos duas semanas após a transfusão e receberam alta após cerca de 50 dias no hospital. Os outros dois estavam em condição estável 37 dias após a transfusão. Como eles também receberam medicamentos antivirais, não se sabe qual terapia teria sido mais determinante para a melhora de seu quadro clínico. Riscos Em Campinas, a estratégia da equipe de médicos e pesquisadores do Hemocentro da Unicamp será a de entrar em contato com pessoas que se curaram da Covid-19 após tratamento no Hospital de Clínicas da universidade e em outros hospitais da região e convidá-las para a doação. “A coleta de plasma será feita em pacientes curados 30 dias após o desaparecimento de todos os sintomas”, explica a médica Carolina Costa-Lima Salmoiraghi, uma das coordenadoras do projeto, que, além de Carvalho, também envolve o médico Bruno Deltreggia Benites. Feita essa primeira triagem, os doadores serão submetidos à aférese, procedimento no qual um equipamento automatizado separa o plasma dos outros componentes do sangue, que retornam novamente para o doador. Segundo Costa-Lima, cada pessoa poderá doar

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Dia Mundial da Doença de Chagas é celebrado hoje (14)

Hoje (14) é considerado o Dia Mundial da Doença de Chagas e será momento de alerta à população sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da enfermidade. Espera-se também reduzir preconceitos e estigma da população que vive com a doença. A data foi definida no ano passado pela Organização Mundial de Saúde, sendo em 2020 a sua primeira celebração. No Recife, a Casa de Chagas, instituição ligada ao Pronto Socorro Cardiológico (PROCAPE), lidera uma ação online, em função do isolamento social pela COVID-19, para informar a população sobre cuidados com a Doença de Chagas e alertar a comunidade científica e sanitária que ela permanece viva e distribuída globalmente. Em função do distanciamento social realizado por grande parte da população, por causa da COVID-19, a programação do primeiro Dia Mundial da Doença de Chagas, hoje (14), teve suas atividades diluídas ao longo de toda a semana, de 13 a 18, e segue em formato online. A Casa de Chagas vai coordenar uma série de atividades no Instagram (@casadechagas), alertando a população a respeito da infecção e dos cuidados necessários para não contrai-la. De acordo com o Dr. Wilson Oliveira Junior, professor de Cardiologia da UPE e coordenador da Casa de Chagas, a doença ainda é um grave problema de saúde pública, no Brasil e no mundo e, mesmo no contexto de pandemia que se vive, é necessário seguir falando sobre ela e informando a população. “Decidimos fazer uma ação menor, e online, mas não podemos deixar de fazê-la. A conquista do Dia Mundial, ação coletiva de vários atores, não poderia passar em branco. A população precisa ser informada corretamente”, pontua. Tida como a mais brasileira das enfermidades, a Doença de Chagas ainda afeta milhões de brasileiros que permanecem sem diagnóstico e tratamento efetivo, segundo dados do Ministério da Saúde. A doença possui uma fase aguda, que pode ser identificada ou não e que tende a evoluir, caso não seja tratada com medicamentos específicos, para a fase crônica, que em 30% dos casos desenvolvem comprometendo cardiogico, digestivo, neurológico ou misto. Os demais 70% dos pacientes permanecem infectados, mas sem lesão visceral. Nesses casos, o pacientes levam vida normal, tendo como impedimento a doação de sangue, órgãos e tecidos. As formas de transmissão da doença podem ser vetorial (com a picada do inseto Barbeiro), transfusional (na transfusão de sangue de doadores infectados), transplacentária (da mãe para o bebê durante a gravidez e o parto) e por via oral (ao consumir alimentos infectados com as fezes do inseto Barbeiro, carnes cruas de animais fectados). Doença de Chagas e COVID-19 – De acordo com a OMS, ainda não existem evidências científicas suficientes que relacionem as duas infecções. Mas, os pacientes da Doença de Chagas com manifestações cardiológicas de insuficiência cardíaca e arritmias graves podem apresentar complicações da COVID-19. Por falta de mais evidências, as recomendações aos pacientes da Doença de Chagas são as mesmas preventivas para todos, evitando o contato social e seguindo protocolos de higiene. Casa de Chagas – a instituição abriga uma associação de pacientes e voluntários para o tratamento da enfermidade pioneira no mundo e o Ambulatório de Referência em Doença de Chagas do Pronto Socorro Cardiológico (PROCAPE), da Universidade de Pernambuco (UPE). A atuação da instituição se dá em conjunto com o Programa Estadual de Enfrentamento às Doenças Negligenciadas (SANAR), da Secretaria de Saúde do estado.

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Covid-19: de 19% a 35% dos casos apresentam dificuldade respiratória

Um dos sintomas recorrentes do novo coronavírus é a falta de ar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a dificuldade de respirar está relacionada a 19% a 35% dos casos confirmados da doença, geralmente associados a febre (83%-98%) e tosse (68%). Segundo Thiago Fuscaldi, pneumologista e intensivista do Hospital Sírio Libanês, a dispneia, termo médico que descreve a falta de ar, pode estar associada a outros quadros clínicos como asma, problemas cardíacos ou ansiedade e levar a dúvidas em um momento com excesso de informações sobre a pandemia. “O sintoma da ansiedade vai se manifestar, muitas vezes, sem relação com o esforço. Nesses casos, a pessoa está sentada e tem a sensação de falta de ar, mas quando está caminhando ou fazendo outras atividades, já não tem tantos sintomas. Agora, o paciente da dispneia por infecção, pode até ter uma falta de ar quando está em repouso, mas quando vai fazer uma atividade sentirá muito mais falta de ar. Isso, pela ansiedade, não se relaciona tanto”, explica o médico. De acordo com Fuscaldi, sensações muito persistentes de falta de ar, associados à febre, dor no corpo, necessitam de atendimento médico. “Então, se essa falta de ar é persistente, sensação que incomoda nas atividades diárias, tem que procurar atendimento médico. Geralmente, se é um quadro que vai persistir por mais de 24 horas, ou que seja um ponto em que a pessoa fique com a respiração muito prejudicada e não consiga fazer as suas atividades normais, já é uma indicação para procurar atendimento médico”, acrescenta. Sintomas da covid-19 Segundo a OMS, os sintomas mais comuns da novo coronavírus são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem apresentar dores no corpo, congestão ou corrimento nasal, dor de garganta ou ainda problemas gastrointestinais, como diarreia. Os sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas não apresentam sintomas e não se sentem mal. De acordo com a organização, a maioria das pessoas infectadas pela covid-19 (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento especial. Por outro lado, uma em cada seis pessoas afetadas fica gravemente doente e desenvolve dificuldade de respirar. Estudos da OMS mostram que o vírus da covid-19 é transmitido principalmente pelo contato com gotículas respiratórias – e não pelo ar. O período de incubação é o tempo entre ser infectado pelo vírus e o início dos sintomas da doença. As estimativas da organização são de que o período de incubação varia de um a 14 dias, mais frequentemente em torno de cinco dias. Atualmente, 81% dos casos registrados aparentam ter doença leve ou moderada, 14% progridem para o agravamento da doença e 5% chegam a estado crítico. Pessoas idosas e com problemas de saúde pré-existentes (como pressão alta, doenças cardíacas, doenças pulmonares, câncer ou diabetes. (Da Agência Brasil)

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Testes para Covid-19 são produzidos em Pernambuco

O Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz-PE) desenvolveu um teste In House para auxiliar no diagnóstico da Covid-19 em Pernambuco. O novo kit já começou a ser utilizado na última segunda-feira (06.04) pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) e será complementar aos envios feitos pelo Ministério da Saúde. O teste é similar ao kit desenvolvido por Bio-Manguinhos, na Fiocruz do Rio de Janeiro. Ele se baseia no mesmo princípio de detecção de um fragmento do genoma do novo coronavírus (Sars-CoV-2), por meio da amplificação exponencial do material genético do vírus nas amostras biológicas coletadas de pacientes em investigação, possibilitando confirmar ou descartar o caso. “Seguimos trabalhando firmes para dotar a rede estadual de saúde de mais exames. O Instituto Aggeu Magalhães, brilhantemente, conseguiu fazer um kit de exame para a covid-19 In House, produzido aqui mesmo em Pernambuco e seguindo os mais altos padrões. Graças a esta parceria, a instituição vai auxiliar ainda mais o Estado nesse tipo de insumo, que, pela demanda mundial, vem sendo cada vez mais difícil de adquirir. Mais uma vez, quero agradecer o empenho e dedicação de todos que fazem a Fiocruz-PE”, afirmou o secretário André Longo. A vice-diretora de pesquisa da Fiocruz-PE, Constância Ayres, explica que foram realizadas avaliações para verificar a eficácia desse teste In House. Para isso, o Lacen-PE disponibilizou amostras positivas e negativas da Covid-19 e a Fiocruz fez a comparação dos resultados produzidos pelos dois testes, validando a eficácia do teste pernambucano. O material já está em uso no Lacen-PE, numa primeira produção com capacidade para 2 mil testagens. É importante destacar que para utilizar o teste produzido no Estado, o Instituto Aggeu Magalhães está comprando os mesmos kits de extração do RNA e purificação do material genético, que são necessários numa etapa anterior ao teste. Esse material tem que ser utilizado em conjunto com o material que está em produção pela Fiocruz PE. (Do Governo de Pernambuco)

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Recife: 1 milhão de EPIs e 658 profissionais chegam ao sistema de saúde

O prefeito Geraldo Julio anunciou uma série de novas medidas que fazem parte do Plano Municipal de Contingência Covid-19. Entre as ações estão a distribuição de um milhão de itens de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) para os profissionais de saúde. O quantitativo é suficiente para garantir a proteção dos profissionais da rede municipal de saúde por um mês. Na ocasião, o prefeito também anunciou que 658 profissionais de saúde estão reforçando a rede para enfrentamento à pandemia, além da criação do Aprende em Todo Lugar, aplicativo voltado para a formação à distância sobre a Covid-19. O prefeito garantiu ainda a pensão integral para as famílias dos profissionais de saúde que forem vítimas da Covid-19. “Hoje, nós anunciamos mais algumas ações do Plano de Contingência que são importantes para o conhecimento de toda à população. A primeira é que já contratamos, até hoje, 658 profissionais de saúde para trabalhar nessa emergência. A gente também adquiriu um milhão de itens de EPIs para nossas unidades de atendimento, como máscaras, aventais luvas, toucas, óculos de proteção. Essa quantidade garante pelo menos um mês de equipamento para todos os profissionais da nossa rede. No mundo inteiro está havendo uma grande disputa pela compra desses materiais, mas a Prefeitura conseguiu garantir essa remessa e já temos outras para chegar nas próximas semanas, para que a gente tenha estoque suficiente para todo o período da pandemia. Gostaria de tranquilizar a todos os profissionais de saúde e a população de que esses materiais já foram adquiridos”, afirmou o prefeito Geraldo Julio. A lista dos itens de EPIs inclui máscaras cirúrgicas, luvas, aventais, máscaras N95, toucas, óculos de proteção e protetores faciais. Cada profissional que presta assistência ou precisa entrar em contato a menos de um metro dos pacientes suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus recebe equipamentos de acordo com o tipo de procedimento que realiza no paciente, conforme recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Já os 658 profissionais que vão reforçar a rede municipal de saúde do Recife vão atuar nas Unidades Provisórias de Isolamento (UPIs) montadas nas policlínicas, no Hospital da Mulher do Recife (HMR), no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), nas unidades de Atenção Básica, Vigilância à Saúde, entre outros. Desse total, são 57 médicos, 109 enfermeiros. Do total de profissionais, 605 foram contratados e 53 foram remanejados de outras áreas para o enfrentamento à pandemia. O secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, reforça que o uso dos equipamentos, tanto para os trabalhadores quanto para os pacientes com sintomas, não diminui a importância da lavagem das mãos ou do uso do álcool a 70%, e reitera também a etiqueta respiratória, como, por exemplo, cobrir o nariz e a boca com o lenço de papel ou antebraço ao tossir ou espirrar, ao invés de usar as mãos. "Nossa preocupação é salvar vidas, protegendo também a saúde dos nossos profissionais que estão na linha de frente. Desde o início de fevereiro oferecemos treinamentos (presenciais e virtuais) aos profissionais da rede de saúde sobre a covid-19 e, neste momento se faz necessário estimular o uso adequado e racional, para que não falte EPIs em nenhum momento dessa longa batalha contra a covid-19", garante o secretário. A Prefeitura do Recife também lançou o site "Aprenda em Todo Lugar", voltado para os profissionais da saúde. O aplicativo web tem como objetivo orientar os trabalhadores sobre a utilização dos EPIs e as frequentes atualizações nos protocolos de atendimento neste tempo de pandemia, além de disponibilizar outros conteúdos importantes para os trabalhadores da Secretaria de Saúde do Recife. Os profissionais vão ter à disposição informações em vídeos e textos no site que estará disponível a partir desta quarta-feira (8) no endereço www.aprendeemtodolugar.recife.pe.gov.br. Durante o anúncio o prefeito Geraldo Julio também garantiu pensão integral para as famílias dos profissionais de saúde que venham a falecer em decorrência do novo Coronavírus. TESTES - Para ampliar a capacidade de testagem da covid-19 e permitir um melhor acompanhamento dos pacientes mais graves, o prefeito Geraldo Julio informou que a Prefeitura do Recife firmou parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para a ampliação dos testes da COVID-19. Ao todo a Prefeitura do Recife vai adquirir os testes e a UFPE terá a capacidade de realizar 300 testes do tipo RT-PCR por dia. Na parceria, a Secretaria de Saúde do Recife ficará responsável pela aquisição dos testes e coleta do material, que será enviado ao laboratório da UFPE. Já a Universidade usará seus equipamentos e o corpo técnico para analisar o material. (Da Prefeitura do Recife)

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Saiba como se proteger contra o coronavírus com máscaras caseiras

Em meio à pandemia de covid-19, o Ministério da Saúde está mobilizando a população a fabricar as próprias máscaras de pano, utilizando tecidos que podem assegurar uma boa efetividade, se forem bem desenhadas e higienizadas corretamente. Sobre as máscaras cirúrgicas e filtrantes, como a N95, a recomendação do governo segue a mesma: que elas sejam destinadas, prioritariamente, a profissionais de saúde e pessoas com sintomas. De acordo com a nota do ministério, pesquisas têm apontado que a utilização de máscaras caseiras impede a disseminação de gotículas expelidas do nariz ou da boca do usuário no ambiente, funcionando como uma barreira física que vem auxiliando na mudança de comportamento da população e diminuição de casos de covid-19. A máscara, entretanto, é uma proteção adicional. Para interromper o ciclo de disseminação do vírus, é importante seguir as regras de distanciamento social, etiqueta respiratória e a higienização das mãos. “Essas medidas recomendadas pelo ministério da Saúde, quando adotadas em conjunto, potencializam os efeitos da proteção contra o novo coronavírus no país e por isso são tão importantes de serem adotadas por toda a população”, diz o ministério. Para garantir a efetividade, devem ser usados tecidos com boa capacidade de filtragem de partículas. O ministério recomenda: tecido de saco de aspirador; cotton (composto de poliéster 55% e algodão 45%; tecido 100% algodão (como tricoline); e fronhas de tecido antimicrobiano. Mas podem ser utilizados materiais encontrados no dia-a-dia, como camisetas ou outras roupas em bom estado de conservação, até tecido não tecido (TNT). O importante é que a máscara seja feita com camadas duplas, nas medidas corretas, cobrindo totalmente a boca e nariz (cerca de 21 cm altura e 34 cm largura) e que esteja bem ajustada ao rosto, sem deixar espaços nas laterais. Se for de TNT, a máscara deve ser descartada a cada uso. Como usar O uso da máscara caseira é individual, não devendo ser compartilhada entre familiares e amigos. A máscara deve ser usada por cerca de duas horas. Depois desse tempo, é preciso trocar. Então, o ideal é que cada pessoa tenha pelo menos duas máscaras de pano. Use a máscara sempre que precisar sair de casa. Coloque a máscara com cuidado para cobrir a boca e nariz e amarre com segurança acima das orelhas e abaixo da nuca, para minimizar os espaços entre o rosto e a máscara. Enquanto estiver utilizando a máscara, evite tocá-la, não fique ajustando a máscara na rua. Saia sempre com pelo menos uma reserva e leve uma sacola para guardar a máscara suja, quando precisar trocar. Troque a máscara a cada duas horas ou sempre que apresentar sujeira ou umidade. Ao chegar em casa, remova a máscara pegando pelo laço ou nó da parte traseira, evitando de tocar na parte da frente. Lave as máscaras usadas em diluição de água e água sanitária. (A proporção de diluição a ser utilizada é de 1 parte de água sanitária para 50 partes de água. Por exemplo: 10 ml de água sanitária para 500ml de água potável). Deixe de molho por cerca de 30 minutos e depois lave com água e sabão. Ações A rápida disseminação do novo coronavírus levou à escassez de equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras cirúrgicas, em diversos países. O Ministério da Saúde informou que está realizando compras de fornecedores nacionais e internacionais, em grandes quantidades, para garantir a proteção dos profissionais de saúde que trabalham na assistência às pessoas doentes. (Da Agência Brasil)

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Prevenção: Exposição moderada ao sol não deve ser esquecida

Diante do isolamento social devido ao novo coronavírus, a exposição solar fica prejudicada, mas não deve ser esquecida. A exposição moderada ao sol é importante para sintetização da vitamina D. Entre os benefícios da vitamina D (VD) estão a melhora do sistema imune. A vitamina D é um nutriente com função de hormônio que age em diversas áreas do organismo. “Sem dúvida, manter níveis normais de vitamina D está associado a menor taxa de infecções. Vitamina D está envolvida no processo de defesa do organismo contra agentes infecciosos e células cancerígenas. Isso se concluiu quando se compararam pessoas com baixo nível de VD, versus, altos níveis de VD”, explicou o coordenador científico da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Helio Miot. Segundo o médico, no mundo tem sido observados níveis baixos de vitamina D em toda a população. “Sabemos que 60% ou até 80%, dependendo do grupo populacional, tem níveis baixos de vitamina D, o que pode comprometer o funcionamento do organismo como um todo, especialmente as pessoas de risco como gestantes, idosos, imunossuprimidos, indivíduos em pós-operatório de cirurgia bariátrica, quem tem osteoporose e doenças intestinais. Esses indivíduos devem ter seu nível de vitamina D testado e, se forem baixos, receber a suplementação”. O médico explica que grande parte da vitamina D é produzida pela pele, sendo mais de 90% pela exposição solar habitual. “Então não é aquele indivíduo que vai se bronzear na piscina, mas é durante aquela caminhada, ao estender uma roupa no varal, tudo isso promove uma grande síntese de vitamina D. Outra grande parte ocorre pela alimentação, com alimentos como peixes, ovos, derivados de leite e algumas frutas. Esses alimentos têm uma quantidade de vitamina D. Essas são as duas principais fontes de vitamina D para o organismo: exposição solar leve e alimentação”. Exposição moderada Com a situação atípica do isolamento social, a população vai diminuir a exposição ao sol. Mas, segundo o especialista, a exposição deve continuar sendo leve. “A síntese acontece muito rapidamente, e se houver um excesso de exposição, o consumo de vitamina D acaba sendo comprometido. Então não se recomenda, nem mesmo com filtro solar, ficar se expondo, intencionalmente. As pessoas de risco, como idosos, obesos, quem está em pós-operatório de cirurgia bariátrica, mulheres na menopausa, são indivíduos de alto risco para hipovitaminose D. Esses indivíduos devem conhecer o seu nível e se forem baixos, devem repor de forma oral [com medicamentos]”, orienta Miot. O médico recomendou que também é importante a manutenção da atividade física nesse período. “O isolamento tende a aumentar o sedentarismo, isso faz hipotrofia dos músculos, faz uma redução do depósito de cálcio nos ossos, maximizando os riscos de pessoas com osteoporose. É importante ter uma atividade física mínima nessa quarentena, manter as atividades habituais de exposição ao sol com proteção, evitando-se os horários de risco. Os indivíduos que são deficitários de vitamina D devem fazer a suplementação segundo orientação médica, e aqueles que querem se prevenir quanto a essa pior síntese de vitamina D mediante o confinamento, devem ter uma alimentação rica nessa vitamina”. A dermatologista e especialista em estética Hellisse Bastos dá uma dica para tomar sol de forma leve. “O ideal é ficar com a palma da mão virada para o sol em torno de 5 a 10 minutos no máximo. Sentiu que a palma da mão está quente, a gente já está sintetizando vitamina D. Outra dica é abrir todas as janelas, aproveitar onde bate sol na sua casa e deixar as janelas bem abertas para iluminar o local”. Imunidade Na opinião de Miot, todos devem manter níveis normais de vitamina D, não somente para a imunidade. “O grande problema que envolve a vitamina D e a imunidade é que, na maior parte das vezes, a vitamina D está baixa por um problema crônico, medicamentos, idade avançada, inflamações no intestino, sedentarismo, diabetes, cirurgia bariátrica, desnutrição, menopausa. Essas causas subjacentes reduzem a imunidade, assim como reduzem a vitamina D”. Ele explica que, nesse caso, não adianta dar vitamina D, é preciso corrigir a causa da queda dessa vitamina. “Caso contrário, a imunidade não vai se restabelecer. Por essa razão, a posição da SBD é que se conheça seus níveis de vitamina D. Se estiverem normais, indicamos vida normal e boa alimentação, com exposição solar habitual, com filtro solar. Se estiver baixa, recomendamos reposição de vitamina D e uma investigação de por quê está baixa”. O médico alerta que o excesso de vitamina D também pode causar distúrbios. “É certo que queremos fazer de tudo para nos protegermos de infecção. É certo que níveis baixos de vitamina D estejam associados a maior risco de infecção. Mas, não é certo que todos suplementem vitamina D, indiscriminadamente. Pois o excesso também tem efeito tóxico aos rins”, conclui Miot. Crianças Para as crianças, que necessitam da vitamina D para o crescimento e formação óssea, mas que estão também em isolamento, a recomendação do pediatra Antonio Carlos da Silveira é aproveitar o sol da janela ou das varandas, apenas com braços ou pernas descobertos. “A vitamina D é importante ao longo da vida, mas principalmente para as crianças em crescimento, a presença do sol é fundamental. Mesmo durante o isolamento pela pandemia, se expor ao sol é muito importante. Pode ser até um sol na janela, no quarto, mas nunca por meio de vidros; se tiver uma sacada melhor ainda. Tomar até 10 minutos é necessário para a sintetização da vitamina." Para o pediatra, as crianças devem aproveitar o outono, já que no inverno fica mais reduzido o período de sol. “É importante aproveitar esse período, pois com o inverno chegando fica reduzida a incidência solar”, lembra o médico. Para todos os grupos populacionais, o ideal é que a exposição ao sol ocorra até as 10h e após as 15h. Fora desse período, a incidência solar pode ser crítica para a ocorrência do câncer de pele e outras doenças da pele. (Da Agência Brasil)

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Pesquisa: PE é o Estado mais transparente do Brasil

Em pesquisa sobre o nível de transparência nas informações sobre o avanço do coronavírus no País, a organização Open Knowledge Brasil apontou que Pernambuco (81 pontos de um total de 100), Ceará (69 pontos) e Rio de Janeiro (64 pontos) são os três estados com melhor desempenho. Pernambuco foi o único dos entes federados avaliado com Alto nível de transparência. Dos itens analisados pela organização, Pernambuco não registrava apenas a ocupação dos leitos, os testes disponíveis e a quantidade de testes aplicados. Em todos os demais dados analisados há um fluxo de informações disponível por parte da Secretaria Estadual de Saúde. O estudo considera três itens básicos: o conteúdo, o formato e o nível de detalhamento das informações que estão disponíveis e atualizadas nos portais dos Governos Estaduais. “É preciso reconhecer os esforços desses gestores, pois esses dados são fundamentais para que pesquisadores e jornalistas possam ajudar os governos a monitorar a crise e mesmo contribuir com soluções”, diz Fernanda Campagnucci, diretora-executiva da OKBR. Confira abaixo o ranking: *Produzido pela redação, com informações do site da OKFN

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Capes investe R$ 200 milhões em pesquisas sobre epidemias

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançou o Programa de Combate às Epidemias. A ação vai conceder R$ 200 milhões pelos próximos quatro anos para projetos que lidam direta ou indiretamente com trabalhos envolvendo o estudo da Covid-19. Serão concedidas 2.600 bolsas de estudo, além do quantitativo já previsto pelo modelo de concessão de bolsas, e recursos de custeio e de capital de até R$ 345 mil, por projeto, para até 30 pesquisas selecionadas. Também será oferecido apoio a projetos de pesquisas e formação de recursos humanos qualificados, direcionados ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus e temas relacionados às endemias e epidemias típicas no país. O Programa de Combate às Epidemias está estruturado em três ações emergenciais. Na primeira delas, já iniciada, serão concedidas 900 bolsas de mestrado e doutorado para os programas com nota 5, 6 e 7 da área de Saúde, dentro da grande área do conhecimento dos Colégios da Vida. As bolsas serão concedidas por 36 meses que podem ser prorrogados por mais 12. Em 2020, o investimento será de R$ 14,5 milhões. Na segunda ação, a Capes lançará um edital para selecionar até 30 projetos nas áreas abrangidas pelo programa, que são: Epidemiologia, Infectologia, Microbiologia, Imunologia, Bioengenharia e Bioinformática. Aqui serão concedidas 900 bolsas de doutorado e pós-doutorado destinadas à execução dos projetos de pesquisa selecionados. Cada projeto receberá 30 bolsas – 18 de pós-doutorado, com duração de 12 meses, e 12 de doutorado, com 36 meses de duração – renováveis por um ano. As iniciativas receberão R$ 345 mil de verba de custeio, sendo R$ 95 mil para a aquisição de bens. Em 2020, o investimento será de R$ 16,3 milhões. A terceira ação, última etapa do Programa de Combate às Epidemias, terá início nos próximos meses e vai conceder mais 800 bolsas de pesquisa para cursos das áreas de Exatas e Saúde, ambas fundamentais no desenvolvimento conjunto de insumos para enfrentar crises como a atual. Informações sobre submissão das propostas podem ser encontradas no edital. (Da UFPE)

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