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Coronavírus: 28 confirmações em Pernambuco

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualizou, nesta quinta-feira (19.03), a situação epidemiológica sobre a covid-19 em Pernambuco. Até agora, são 28 confirmações do novo coronavírus e um total de 508 casos notificados, sendo que 166 já foram descartados. Outros 311 casos estão em investigação. O Estado, que confirmou a ocorrência de transmissão comunitária – quando não é identificada a origem da contaminação e nem é possível determinar o vínculo de um dos casos confirmados com histórico de viagem internacional ou contato com suspeito ou confirmado – continua anunciando medidas de controle, prevenção e assistência à saúde para evitar a propagação da doença. "O esforço que a sociedade pernambucana precisa fazer, nesse momento, é muito importante e atinge a todos. Lembramos do cuidado especial com as pessoas idosas, acima de 60 anos, e que apresentam comorbidades. É importante que evitem sair de casa desnecessariamente e que limitem o convívio social. Precisamos trabalhar no sentido de proteger as pessoas idosas e garantir as condições de saúde necessárias para evitar o adoecimento”, afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo. EPIs – Diante do atual cenário, a SES-PE tem feito um trabalho permanente de conscientização dos profissionais da saúde sobre o uso adequado e oportuno dos equipamentos de proteção individual (EPIs) – como máscaras respiratórias, avental descartável, luvas de segurança e touca. Para garantir o abastecimento permanente desses insumos nas unidades hospitalares, a SES-PE já iniciou processo de compra emergencial de equipamentos de proteção individual e todos os profissionais estão sendo orientados pelas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). “É fundamental que possamos assegurar a segurança dos nossos profissionais de saúde, sendo esta uma das prioridades da SES-PE e do Governo do Estado. Nesse sentido, não estamos medindo esforços para garantir os insumos e os equipamentos necessários para isso. Não há relato de falta de materiais nas nossas unidades referência para o atendimento de pessoas infectadas pela covid-19 e estamos trabalhando para manter os estoques. Também iniciamos a requisição de materiais em distribuidoras para que evitem o atraso nas entregas. Ressaltamos que não é momento de paralisações, mas sim de união e solidariedade, e iremos contar com todos os profissionais de saúde de Pernambuco neste momento”, pontua André Longo. Abertura de edital – A Secretaria de Saúde do Recife anunciou a realização de seleção simplicada com 15 vagas para médicos de Atenção Básica e 179 vagas para profissionais que vão atuar nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e nos leitos de retaguarda para atendimento a pacientes com Covid-19, totalizando 194 vagas. As inscrições, que seguem até o próximo domingo (22), são realizadas por meio eletrônico. Os editais das seleções estão disponíveis no site da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). Os candidatos devem ter até 59 anos de idade e terão contrato temporário pelo período de um ano. (Do blog do Governo de Pernambuco)

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Coronavírus: em condomínios, síndicos e condôminos devem adotar medidas de prevenção

Com grande concentração de pessoas, os condomínios são parte importante na força-tarefa no combate à disseminação do novo Coronavírus (COVID-19), que já conta com 200 casos confirmados no Brasil e 156 mil em todo o mundo, com mais de 5.800 mortes em diversos países. Com as orientações do governo do Estado de São Paulo (que registra o maior número de casos – 136) e do Ministério da Saúde para que, nas próximas semanas, empresas adotem o home office para boa parte de seus funcionários, escolas entrem em recesso e idosos evitem sair de casa, os condomínios irão resguardar as famílias e todas as medidas internas possíveis para auxiliar no controle e avanço da doença devem ser tomadas. “Só em São Paulo são mais de 15 milhões de pessoas em condomínios. Cada empreendimento irá definir sua conduta, mas é importante a compreensão e apoio às decisões dos síndicos e a manutenção das boas práticas de prevenção”, fala o vice-presidente do Grupo Graiche, José Roberto Graiche Junior. Reuniões e assembleias não devem ser convocadas neste momento. Nas áreas comuns, por exemplo, dispensers de álcool em gel devem ser instalados em áreas estratégicas, como porta dos elevadores, portarias e acessos principais. Caso o produto não seja encontrado, diante da alta procura, pode ser substituído por álcool 70. Na limpeza geral, recomenda-se alvejantes, álcool ou produtos com hipoclorito de sódio. A atenção deve ser redobrada quanto à limpeza, especialmente em maçanetas, botoeiras, corrimãos, elevadores e halls comuns. Os funcionários que exercem esse trabalho devem usar equipamentos de proteção, como luvas e máscaras. “Todos os colaboradores devem ser orientados e, caso manifestem sintomas da doença, devem comunicar imediatamente à administração e serem afastados”, ressalta Graiche Junior. O Grupo Graiche lista outras importantes medidas que devem ser executadas para a prevenção do coronavírus: Áreas Comuns: - Manter os ambientes das áreas comuns bem arejados com ventilação natural (portas e janelas abertas). - Manter superfícies e objetos que são tocados com frequência desinfetados (maçanetas, botões de elevadores, corrimãos das escadas e rampas). - Higienizar os brinquedos coletivos da área do playground. - Evitar elevadores lotados (a Organização Mundial da Saúde recomenda que famílias circulem sozinhas pelos elevadores). Peça paciência aos moradores para o uso consciente do elevador, mas com delicadeza e sem preconceitos. - Ao tossir ou espirrar, cobrir com o cotovelo ou com um lenço de papel a boca e o nariz e, após, jogar o papel no lixo. - Caso esteja doente, evitar circular pelos corredores e áreas de comum acesso. - Cuidado com o manuseio do lixo. As fezes são transmissoras do vírus. Peça aos moradores que fechem bem os sacos e oriente a equipe de limpeza para o uso obrigatório de luvas. - Abasteça os banheiros das áreas comuns com álcool em gel, sabonete e papel toalha, mas recomende que os moradores evitem utilizar o local. - As garagens são, na maioria dos casos, fechadas e a circulação de pessoas deve ser apenas em casos de real necessidade. - Montar um fluxo de atendimento às entregas, para que o contato corporal na portaria entre porteiros, moradores e entregadores seja o menor possível e que aconteça de forma organizada para evitar grande fluxo. - Atenção redobrada nas academias e salas de ginástica, áreas consideradas críticas. Além da limpeza dos funcionários, os usuários devem higienizar os aparelhos antes e depois do uso, e o condomínio deve disponibilizar álcool e lenços de papel. Para os síndicos: - Não convocar novas reuniões e assembleias. - Evite, nesse momento, contratações emergenciais de serviços e pedidos de pagamentos extras, buscando prever, no mínimo, três dias de antecedência para pagamentos fora da rotina. - Evite a locação dos salões de festas, churrasqueiras, espaços gourmet, entre outros. - Oriente e dê assistência aos funcionários do condomínio, especialmente os com mais de 60 anos. - Alguns centros de imunização estão realizando vacinação contra a gripe em condomínios, visando diminuir aglomerações nesse período e aumentar a cobertura vacinal da população. Consulte as empresas e o interesse dos moradores. Para os moradores: - Evitem circular nas áreas comuns do condomínio. - Cuidado extra com as crianças, que são as maiores transmissoras do vírus. Evitar o contato com idosos ao máximo. - Ao chegar em casa, lavar as mãos com água e sabão por, no mínimo 20 segundos. - Fazer o uso do álcool em gel com intervalos de, no máximo, duas horas. - Utilizar produtos de limpeza com cloro para higienização de superfícies e pisos. - Limpar maçanetas das portas do apartamento com álcool sempre que alguém chegar. - Evitar serviço delivery, que aumenta a rotatividade e fluxo de pessoas nas portarias. - Ao chegar em casa da rua, tome banho e coloque a roupa para lavar com água e sabão, pois as vestimentas conduzem o vírus para a casa. Pode acrescentar uma tampinha de bactericida (tipo Lysoform) na máquina de lavar. - Evite transporte público no horário de pico. - No uso de táxi e transportes de aplicativo, higienize suas mãos após a corrida com álcool em gel. - Os moradores que não puderem evitar viagens e circulação em aeroportos devem redobrar as recomendações, evitando circular nas áreas comuns, ampliando a higiene e evitando o contato com idosos por, no mínimo, sete dias. - Com as crianças em casa, será importante criar uma rotina de atividades para que elas enfrentem esse período. Evite brincar em ambientes comuns fechados. Caso saia de casa, opte por espaços abertos como parques e evite shoppings, cinemas e espaços com grande circulação de pessoas. - Oriente as crianças, especialmente sobre a higienização e o contato com idosos, mas sem pânico. - Pais poderão usar a criatividade envolvendo as crianças em tarefas domésticas e didáticas para que elas permaneçam ativas mesmo dentro dos apartamentos. - Estimule o contato com os avós através do uso do telefone, das mensagens de texto, áudio e vídeos, assim eles não se sentirão sozinhos, mas continuarão resguardados sem o contato corporal. - Todos são responsáveis pelo controle da pandemia. Se estiver doente, informe

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Pandemia e empatia: o que podemos aprender com o coronavírus

Desde que o coronavírus se espalhou vertiginosamente e a OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou uma pandemia, o mundo virou um caos. A sensação de fragilidade, vulnerabilidade e impotência tomou conta das pessoas. De todas as idades, culturas, raças e religiões. As diferenças ficaram de lado. Hoje, somos um só. Aí que entra a empatia. “Como usar essa adversidade global que o coronavírus representa como uma curva de aprendizado para praticar o amor e a equanimidade? Quando nos preocupamos com os outros, geralmente, temos a tendência de pensar nas pessoas dentro do nosso núcleo: nós mesmos, nossa família e nossos amigos. O momento atual nos traz a oportunidade de expandir nossa mente, exercitar o altruísmo e se preocupar pelo bem de todos os seres. Quem quer que seja e onde quer que esteja”, defende Vivian Wolff, coach especialista em desenvolvimento humano e mindfulness pelo Integrated Coaching Institute (ICI) e formada em Mindfulness pela Georgetown University Institute for Transformational Leadership, Washington DC. “Empatia consiste na habilidade de perceber o outro, muitas vezes sem que ele precise dizer algo acerca de sua situação emocional ou afetiva. A empatia significa ‘colocar-se no lugar do outro’, sentir suas emoções. Neste momento difícil, precisamos demonstrar interesse genuíno e ativo diante das preocupações, especialmente dos idosos e dos portadores de doenças que estão no grupo de risco do coronavírus”, explica Elaine Di Sarno, psicóloga com especialização em Avaliação Psicológica e Neuropsicológica, e Terapia Cognitivo Comportamental, ambas pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas – FMUSP. De acordo com Vivian, precisamos primeiro trabalhar a aceitação dos fatos. “Devemos avaliar a qualidade dos pensamentos que escolhemos cultivar. Lidamos com o momento difícil cultivando pensamentos de medo que nos enfraquecem ou pensamentos que nos fortalecem? Em meio a uma crise global, ser capaz de avaliar o alcance de uma adversidade e ter recursos internos para lidar com ela da melhor maneira possível é muito valioso. Pessoas resilientes fogem de reclamação e justificativas e passam para o gerenciamento das emoções e solução de problemas”, diz Vivian Wolff. Segundo as especialistas, depois que você consegue entender e aceitar a situação atual, já tem total capacidade de ter empatia e enxergar o próximo. “Talvez você não esteja no grupo de risco do coronavírus, mas já olhou a sua volta? Tem vizinhos idosos ou com doenças pulmonares, diabetes ou hipertensão arterial? Essas são as pessoas que precisam de maiores cuidados, que necessitam de proteção. Portanto, pratique a empatia, a solidariedade. Ofereça ajuda. Se for preciso, faça o supermercado para sua vizinha de 70 anos e evite que ela se exponha ao risco”, aconselha Elaine Di Sarno. “Essa pandemia que estamos vivenciando nos leva a questionar como e por quem serei cuidadoso. Qual pensamento vai me guiar diante da situação atual? O que posso fazer para que minha comunidade fique em segurança? Reflita e dê o seu melhor como ser humano”, finaliza Vivian Wolff.

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COVID-19 | O novo coronavírus e a doença de Alzheimer

Estamos em um momento delicado, que demanda atenção redobrada à prevenção. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a COVID-19, a nova doença do coronavírus, já é uma pandemia. A doença vem aumentando em número de casos diagnosticados, e o grupo de idosos acima de 80 anos, e com comorbidades, é aquele que apresenta maior risco de complicações, chegando a 15% de letalidade. Chamamos a atenção, particularmente, às pessoas com doença de Alzheimer, que desenvolvem fragilidade e, geralmente, têm várias doenças associadas. As doenças clínicas, como infecções virais a exemplo do coronavírus, podem se manifestar comprometendo o quadro cognitivo e funcional, sem os sintomas clássicos da nova doença. Pode ocorrer confusão mental aguda com apatia ou agitação, como forma de apresentação atípica. Portanto, atenção especial deve ser dada a este público. Conheça algumas orientações específicas para todos aqueles que convivem diretamente com idosos: 1- Todos devem utilizar a estratégia simples e eficaz de fazer a higienização das mãos de forma correta e frequente, com água e sabão ou álcool gel a 70%; 2- Evitar contato pessoal direto com o idoso; 3- Cuidadores e familiares, apresentando sinais da doença, devem comunicar ao responsável e interromper o cuidado direto; 4- Parentes e amigos devem reduzir as visitas às casas que tenham idosos; 5- Crianças que precisem ficar com os avós devem ter orientação e maior atenção à higiene, evitando contatos abraços, beijos e colo; 6- O idoso deve ser monitorado quanto às suas doenças clínicas, que precisam estar controladas; 7- É preciso mantê-lo bem hidratado e nutrido; 8- Não levar idosos para locais com grande número de pessoas, como feiras, supermercados e shoppings. Com estas orientações, esperamos ajudar na prevenção direta e tornar esta fase o mais segura possível para o idoso. Carla Núbia Borges Médica Geriatra, Diretora Científica da ABRAz Nacional Revisão jornalística: Voluntária Rebecca Melo DRT (1349/SE)

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Coronavírus chegou. Como ficam as relações de trabalho?

Na manhã do dia 26/02/2020 foi confirmado o primeiro caso de COVID-19 no Brasil. Pouco mais de duas semanas após a confirmação, já são mais de 150 casos em todo o país. Diante do aumento exponencial do número de casos confirmados e suspeitos, necessário questionar: como ficam as relações de trabalho neste contexto? Isolamento ou quarentena? A Lei 13.979/2020, sancionada pelo governo em fevereiro, traz e esclarece o conceito de “quarentena” e “isolamento”. A quarentena foi regulamentada pela Portaria 356/2020 do Ministério da Saúde e somente será instaurada por ato administrativo formal e devidamente motivado, publicada no Diário Oficial e amplamente divulgada pelos meios de comunicação, destinando-se a pessoas com suspeita de corona vírus, porém que não estejam efetivamente doentes. Caso haja decreto desta medida, a ausência do empregado será tratada como falta justificada. Aqui, importante diferenciar a quarentena prevista pela lei daquelas medidas preventivas que podem e devem ser tomadas pelos empregadores para evitar a disseminação do vírus, como home office, por exemplo, as quais não serão tratadas como faltas justificadas. O isolamento, por sua vez, decorre de ato do profissional médico ou agente de vigilância e se aplica ao indivíduo ou grupo de pessoas com suspeita ou efetiva de confirmação de contaminação pelo COVID-19, durante e após conclusão de investigação clínica e laboratorial, sendo que, de forma semelhante à quarentena “legal”, o empregado deverá ficar em casa, isolado, sendo sua ausência tratada como falta justificada. Prevenção: quais medidas podem ser adotadas para diminuir os riscos de contaminação no ambiente de trabalho? Mesmo na hipótese de não haver qualquer suspeita de contágio de empregados pelo COVID-19, é recomendável que as empresas adotem todas as medidas de prevenção que forem possíveis a depender de cada atividade, até mesmo para que não se alegue, no futuro, que o empregador que foi negligente nesse sentido contribuiu para a contaminação de seus empregados. Home Office, Teletrabalho, Banco de Horas e Férias A principal medida que se recomenda é a utilização dos regimes de home office ou mesmo de teletrabalho – novidade da Reforma Trabalhista prevista nos artigos 75-A e seguintes da CLT, a depender da atividade prática que será desenvolvida pelo profissional em sua residência. Para o regime de teletrabalho, não há necessidade de controle de jornada (ressalvadas aqui as controvérsias que ainda existem sobre o tema), porém o controle de jornada deve ser mantido no caso do home office para aqueles empregados sujeitos a tal regime. Entre as possibilidades de controle de ponto “à distância”, sugere-se a adoção do modelo de papeleta (registro manual) ou de outros meios mecânicos ou eletrônicos que garantam a veracidade das informações, como aplicativos ou plataformas digitais, por exemplo. Em atividades fabris ou em qualquer ramo em que não seja possível a adoção de home office, também seria possível o estímulo à fruição de eventual saldo de banco de horas ou mesmo a concessão de férias, sejam individuais ou coletivas – nesta segunda hipótese, lembramos que há necessidade de comunicação prévia ao Sindicato da categoria. Viagens Recomenda-se evitar ao máximo o deslocamento de empregados no exercício da função, ainda que dentro do município, especialmente para locais em que há aglomeração de pessoas. Além disso, o ideal é que a empresa incentive a realização de reuniões por meios digitais (conference calls, por exemplo) e que viagens à trabalho sejam realizadas somente quando forem absolutamente imprescindíveis. Com relação aos empregados que já estejam no exterior, necessário estabelecer regras com relação ao seu retorno e ao desenvolvimento das atividades a partir deste momento, a depender da situação do país onde o empregado estava, sempre zelando pela tomada da decisão que represente menor exposição do empregado ao risco de contágio pelo coronavírus, cabendo ao empregador arcar com os custos extraordinários decorrentes de eventual estadia prolongada na localidade, inclusive de remarcação de viagem de retorno, se necessário. Conscientização Ainda que a empresa não opte pelo afastamento temporário dos empregados, é imprescindível que se adote todas as medidas possíveis de prevenção no ambiente de trabalho e, também, para conscientização dos colaboradores quanto aos meios existentes para evitar transmissão do vírus. Sugere-se a colocação de dispensers de álcool gel à disposição dos empregados, cartazes nas dependências da empresa, treinamentos online com confirmação de participação dos colaboradores, evitar aglomerações de qualquer tipo, inclusive reuniões presenciais, higienização constante dos ambientes de convívio, cumprimentos físicos entre colegas e, sempre que possível, manutenção de portas e janelas abertas, tanto para facilitar a circulação do ar quanto para evitar contato com maçanetas. Posso exigir que o empregado faça um exame? Não. Conforme a lei 13.979/2020, apenas agentes públicos podem exigir exames. Contudo, nada impede que, havendo suspeita de contaminação, a secretaria local de saúde seja informada para diligenciar a respeito. Ainda, o empregador deve se atentar a possíveis abusos cometidos pelo colaborador na hipótese de isolamento, vez que não é necessário qualquer exame para comprovar a suspeita de COVID-19. Autores: Departamento Trabalhista do escritório Marins Bertoldi.  

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Novo Coronavírus: TRE-PE faz alerta aos eleitores

Considerando que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a situação mundial do Novo Coronavírus como pandemia, bem assim a confirmação de casos de contaminação neste Estado, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) recomenda aos eleitores que tenham regressado do exterior, ou que tenham parentes próximos nessa situação, que, por medida de cautela, só procurem atendimento presencial nos serviços eleitorais após o período de 14 dias do retorno e desde que não apresentem sintomas da doença. Alguns serviços encontram-se disponíveis online e podem ser acessados no site do TRE-PE (www.tre-pe.jus.br).Eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14 h, por meio de contato telefônico com o cartório eleitoral da cidade de residência do eleitor (telefones disponíveis no link http://www.tre-pe.jus.br/o-tre/conheca-o-tre-pe/cartorios-eleitorais) ou com a Ouvidoria, através dos telefones 3194-9217 / 3194-9482 / 3194-9483 e 0800 081 2570).

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Neste período de calor intenso, cuidar dos olhos é essencial

Praia, sol, umidade, calor. O verão é a estação do ano que reúne férias, diversão e também cuidados, pois a época é propícia para diversos tipos de doenças, entre elas, a conjuntivite, que é a inflamação da conjuntiva, membrana que reveste o interior das pálpebras e a parte da frente do globo ocular. Geralmente, a doença acomete os dois olhos, dura entre uma semana a 15 dias e costuma não deixar sequelas. A conjuntivite pode ser viral ou bacteriana, sendo as virais mais frequentes em caso de epidemias. A contaminação do olho geralmente ocorre por contato com mãos infectadas, compartilhamento de toalhas de rosto e cosméticos, além do uso prolongado de lentes de contato. O oftalmologista do Instituto de Olhos Clóvis Paiva, José de Barros, alerta para os cuidados que devem ser tomados durante o período: lavar bem as mãos antes e depois do contato com os olhos, não abrir os olhos embaixo da água e utilizar óculos de mergulho. Em caso de suspeita ou confirmação, é importante não usar lentes de contato. O oftalmologista recomenda que a qualquer sinal da doença, um profissional especializado deve ser consultado imediatamente.

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Nem toda tontura é labirintite

Por Yuri Euzébio* Quando uma pessoa sente “o mundo rodar”, na maior parte das vezes, já pensa logo que está com labirintite. Mas não é bem assim, existem também outras causas que provocam a sensação de tontura e vertigem. Na verdade, até a palavra labirintite é mal-empregada. “Ao pé da letra, esse termo refere-se apenas à inflamação do labirinto, que é uma região interna da orelha ligada às funções de audição e de equilíbrio”, conceitua Alberto Monteiro, otorrinolaringologista do Hospital Jayme da Fonte. O termo correto para o conjunto de enfermidades que afetam o labirinto é labirintopatia. A confusão existe, segundo os otorrinos, porque há um senso comum entre pacientes e até médicos não especialistas de que toda tontura seja labirintite. Há também muita confusão entre vertigem e tontura. De acordo Luiza Gondra, otorrinolaringologista e preceptora do Ambulatório de Otoneurologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, tontura é um termo genérico para a característica em que o paciente percebe o espaço girando, sem a sensação de estar em movimento. Já a vertigem é justamente quando o paciente sente, ele próprio, rodando ou girando, ou seja, uma falsa sensação de deslocamento. Segundo Luiza, os sintomas da labirintopatia estão relacionados, basicamente, a tontura, perda auditiva, zumbido e flutuação da audição, que é quando a audição do paciente fica “flutuando” com dias bons e outros ruins. Se o paciente não apresentar inflamação no labirinto, está descartada a hipótese de ser labirintite. As causas da labirintopatia podem ter diversas origens, que passam por motivos pouco óbvios, como a alimentação. “O consumo abusivo de café, refrigerantes, doces e gordura irrita o labirinto. Infelizmente, poucas pessoas se atentam que uma dieta pouco saudável influencia na manifestação da doença”, alerta Monteiro. Há ainda questões vasculares, que são os problemas de circulação sanguínea na  no cérebro e a obstrução dos vasos que acabam afetando o labirinto. “Entretanto, uma das causas mais comuns é a questão emocional, como ansiedade e estresse, que influenciam no funcionamento dos órgãos causando, como por exemplo, dores de estômago e enxaqueca, mas também podem acabar descompensando o labirinto”, alerta Monteiro, acrescento que em alguns casos pode até provocar a perda de audição. DIAGNÓSTICO O diagnóstico do sintoma da tontura se dá por meio de testes clínico e complementares. “Às vezes, precisamos de alguns exames focados no labirinto, chamados de exame ortoneurológico, além de imagem e laboratoriais para investigar algum distúrbio e, principalmente, um exame físico. Ser avaliado por um médico é imprescindível para descobrir algum indício do que pode ser aquela tontura”, detalhou Luiza. Monteiro chama a atenção para uma averiguação detalhada do paciente. “É preciso fazer uma investigação, com exame de sangue para ver se há distúrbio metabólicos, se é diabético, se o colesterol está alto, identificando qualquer um desses fatores, o tratamento envolve a correção desse indicativo”. “Após investigação com auxílio dos exames otoneurológicos e confirmada a labirintopatia, é indicado o tratamento específico  para o labirinto, que pode ser por meio de medicamentos, correção dos hábitos de vida e até mesmo manobras ou exercícios de habituação do labirinto”, informa Luiza.  Muitas vezes o tratamento é realizado em conjunto com profissionais de outras especialidades, caso seja comprovada alterações como diabetes e hipertensão. Esses especialistas que precrevem os medicamentos em conjunto com uma dieta. A automedicação, segundo a otorrinolaringologista, não deve ser realizada. Apesar de ainda não ser de conhecimento geral, a taxa de incidência dessas doenças é alta. De acordo com os especialistas, algo em torno de 40% a 60% da população tem algum tipo de tontura ou vertigem, acometendo mais os idosos e as crianças. Por isso, se você apresentar algum dos sintomas elencados, procure um otorrinolaringologista.      

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Brasil confirma 25 casos de coronavírus

O Ministério da Saúde confirmou mais seis novos casos de coronavírus no país, totalizando 25 casos até o momento. Dos novos registros, três estão em São Paulo, um em Alagoas, um no Rio de Janeiro e um em Minas Gerais. Cinco desses casos foram de pessoas que se contaminaram fora do país. O outro caso, um dos três de São Paulo, é de uma contaminação local, ou seja, quando é possível identificar a fonte do contágio. Segundo a Secretaria de Saúde do estado, os três novos casos do estado estão estáveis e em isolamento domiciliar. No caso do paciente do Rio de Janeiro, trata-se de uma mulher de 42 anos, moradora no município do Rio, que acompanhou em viagem à Itália uma pessoa já confirmada como positiva para o coronavírus. Ela retornou do exterior na última quarta-feira (4). Os primeiros sinais apareceram no dia seguinte à sua chegada ao Brasil. Essa mulher também está em isolamento domiciliar. Atualmente, 664 casos são considerados suspeitos e outras 632 pessoas já foram descartadas como portadoras do Covid-19. O ministério recebe as notificações de suspeitas das secretarias estaduais de saúde. Da mesma forma, são as secretarias que confirmam os casos, sendo que a contraprova deve ser realizada por laboratórios atestados pelo governo federal. Para combater a doença, as dicas são cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar; utilizar lenço descartável para higiene nasal; evitar tocar as mucosas de olhos, nariz e boca; limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado; lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar álcool gel. (Da Agência Brasil)

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Hope inicia novo tratamento para olho seco

O Hopital de Olhos de Pernambuco é um dos primeiros a contar com equipamentos que oferecem soluções rápidas e eficazes para a síndrome do olho seco: o LipiFlow System e o LipScan. "O LipScan consegue gerar imagens dessas glândulas com o máximo de resolução possível, favorecendo um diagnóstico e tratamento mais assertivo e efetivo. Já o LipiFlow se configura como um dos melhores tratamentos para as glândulas de meibômio, demonstrando melhorar a função delas e consequentemente os sintomas do olho seco", explica o médico oftalmologista do Hope, Bernardo Cavalcanti. A disfunção da glândula de meibômio é considerada hoje a principal causa da síndrome do olho seco, afetando mais de 340 milhões de pessoas em todo mundo. No Brasil, a disfunção atinge cerca 12% da população, ou seja, cerca de 25 milhões de brasileiros, numa proporção de três mulheres para cada homem (na mulher a oscilação ou queda do estrogênio aumenta a predisposição para olho seco). "O olho seco afeta uma parcela muito significativa da população mundial, e alterações na glândula de meibômio está entre as principais causas. Com esses equipamentos, teremos as ferramentas necessárias para otimizar a saúde da superfície ocular de milhares de pessoas", afirma Cavalcanti. A síndrome do olho seco é uma doença crônica e progressiva, e mesmo quando está sob controle, os pacientes ainda precisam visitar o médico para terapias de manutenção e monitoramento para detectar a progressão o mais rápido possível. O tratamento LipiFlow leva aproximadamente 12 minutos por olho e já é possível perceber melhora dos sintomas em duas a quatro semanas. Normalmente os efeitos benéficos do procedimento duram uma média 12 meses. "O sistema de pulsação LipiFlow é um tratamento automatizado que tem como princípio a aplicação de calor e pressão sobre a área aplicada. Ele abre e limpa as glândulas de meibômio, restaurando assim a secreção", explica o médico  oftalmologista. "O dispositivo se encaixa no olho e também sobre as pálpebras e aplica calor para amolecer a secreção de meibômio endurecida. Ao mesmo tempo, ele aplica pressão pulsada nas pálpebras para que possa abrir e desobstruir as glândulas entupidas, restaurando o equilíbrio correto de óleos, possibilitando que a glândula consiga produzir a camada lipídica da lágrima", finaliza. Causas do olho seco - a Síndrome do olho seco apresenta várias causas. As principais são a Síndrome de Sjörgren (doença autoimune que ataca as glândulas lacrimais e salivares, ressecando as mucosas); deficiência lacrimal por envelhecimento, fatores hormonais ou doenças crônica; obstrução do duto lacrimal após determinados tipos de conjuntivite; perda de sensibilidade da córnea; bloqueio da glândula lacrimal ou inflamação da glândula de meibômio. Além dos fatores ambientais, como o uso prolongado do computador, tablets ou celulares, fumaça, poluição, lugares fechados, além do excesso de exposição ao ar condicionado ou do uso de lentes de contato, principalmente as gelatinosas, que absorvem mais lágrimas que as rígidas. Sintomas - vermelhidão, ardência, visão embaçada, coceira e maior sensibilidade a luz. Se a síndrome não for tratada logo no início, a falta de lubrificação na superfície ocular pode causar cicatriz na córnea, ceratite e agravamento de outras doenças, além de facilitar o aparecimento de conjuntivite e alergias.

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