Revista Algomais - 116
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A mostra fotográfica “Macau, Uma História de Sucesso" aporta no Gabinete Português de Leitura (GPL), como parte de sua programação de 165 anos. A exposição, organizada pelo Instituto Internacional de Macau (IIM), comemora o 15º aniversário da antiga antiga colônia portuguesa. As 52 fotos revelam a riqueza cultural da cidade que se modernizou e hoje figura entre as mais ricas do mundo. Em 1999, Macau deixou de ser um território sob administração portuguesa e foi entregue à China, tornando-se uma das duas regiões administrativas especiais do país (a outra é HONG KONG). Em 2002, o governo central quebrou o monopólio do jogo. Assim, a cidade passou a receber investimentos bilionários. Só em 2013, o jogo trouxe US$ 44 bilhões em receita para Macau, sete vezes mais do que Las Vegas (EUA) A exposição fica durante o mês de novembro no GPL depois de passar por Lisboa (Portugal), Toronto (Canadá), São Francisco (EUA), e nas cidades de Santos (SP) e Rio de Janeiro (RJ), no Brasil. Completam a exposição três vídeos e as publicações "Macau - Festas e Festividades" e "Macau-Recife - Duas Cidades, Dois Mundos, Duas Histórias, Relações e Contrastes", de José Manuel Fernandes. O horário de visitação é de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
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Nove restaurantes de Olinda preparam pratos especiais para a 11ª edição da Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto). Inspirado em Ferando Pesso, homenageado da feira, o cardápio vai servir ao público de 12 a 15 de novembro. Do circuito gastronômico, fazem parte Oficina do Sabor, Tribuna Sabores Ibéricos, Patuá, Beijupirá, Bodega do Véio, Maison do Bonfim, Trattoraria Don Francesco, Flôr de Coco e Café Estação Quatro Cantos. Os pratos, com toque da culinária lusa, recebem os nomes dos mais de 70 heterônimos de Fernando Pessoa. Entre eles, “Polvo assado à Eduardo Lança”, “Bacalhau ao forno à Alberto Caeiro” e do “Bacalhau fim de primavera a Álvaro de Campos” do Tribuna Sabores Ibéricos, Patuá e Trattoria Don Francesco, respectivamente. Além da referência aos sabores de Portugal, a culinária marítima também estará presente. Uma das delícias - para satisfazer os olhos e o paladar - é o prato “Arroz de mariscos e crustáceos a Diabo Azul”. Elaborado com frutos do mar (mariscos, aratu, siri e camarões), a base do prato são especiarias que reforçam seu sabor marítimo e relembram a força dos sabores lusos com a utilização livre de temperos. A mesma tônica se repete no “Fettuccine à Dr. Pancrário” da Trattoria Don Francesco. Nele, a massa feita à mão recebe o molho de camarão com ervas finas e aromáticas. O Beijupirá preparou uma refeição completa com entrada e prato principal. O tradicional casquinho usa o peixe no lugar do siri. O prato principal é um bacalhau com crosta de farofa temperado com especiarias, sendo servido com legumes grelhados e cozidos no vapor e arroz de azeitona. Esta última uma iguaria onipresente na cozinha portuguesa.
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O Recife será a sede da Conferência Missão na Íntegra, que acontece entre os dias 2 e 6 de novembro. Com o tema “Justiça, o futuro do universo”, o evento se propõe a reunir pastores, líderes e irmãos que estão lutando para que a Igreja se torne relevante no país, assumindo um papel de agente de transformação da sociedade. Entre os palestrantes confirmados estão os pastores Ed René Kivitz, da Igreja Batista em Água Branca (SP), e Ariovaldo Ramos, que é presidente da Visão Mundial e idealizador do congresso. O tema proposto para as palestras do evento faz uma leitura da igreja sob a ótica da Teologia da Missão Integral. A conferência é uma iniciativa do Ministério Missão na Íntegra, que se propõe a ser uma resposta ao chamado cristão para levar a mensagem de que todas as dimensões da vida precisam ser santificadas, isto é, desenvolvidas e experimentadas de modo a se conformarem ao caráter e aos propósitos de Deus. Também serão palestrantes da conferência Paulo Júnior (Fundadores e coordenador do Ministério Sal da Terra), Ziel Machado (Historiador e pastor), Ricardo Agreste (Teólogo, filósofo e escritor), Fábio Silva, empreendedor social, entre outros. A conferência terá como sede a Catedral da Reconciliação da Igreja Episcopal Carismática (localizada na Rua Alfredo Marcondes, 499 – Imbiribeira). As inscrições podem ser realizadas por diária (R$ 60 por dia) ou para o evento inteiro, através do site:www.missaonaintegra.com.br/cmi/inscricoes.
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A partir desta quinta-feira (29) até o próximo sábado (31), a Convenção Batista de Pernambuco realiza o encontro de reflexão doutrinária “O Pensamento Batista 2015”. Estarão entre os palestrantes os pastores Pr. Juracy Bahia (Diretor Executivo da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil), Ney Silva Ladeia (professor do Seminário Teológico Batista do Norte) e o pastor Vanderlei Martins (presidente da Convenção Batista Brasileira). As atividades acontecerão no STBNB. Nos dois primeiros dias da conferência, a programação começa às 19h. Na abertura, nesta quinta-feira (29), o diretor da ordem dos pastores ficará responsável pela palestra “O Papel do Vocacionado na Integração Denominacional”. Na sexta-feira, o pastor Ney Ladeia, que dirige a Igreja Batista da Capunga, falará sobre o desenvolvimento das Confissões de Fé cristãs e a Declaração doutrinária da Convenção Batista Brasileira. O encontro se encerrará no sábado, com discussões pela manhã e pela tarde. A origem dos batistas em Pernambuco terá como oradores os pastores Zaqueu Moreira, Ramos André e Francisco Bonato. Serão tratados ainda os temas “Autonomia da Igreja e a Cooperação Denominacional”, tendo como palestrante o Pr. Vanderlei Marins; e Brasil 2020 - O futuro da Denominação no Brasil, que será dirigida pela Assessoria de Planejamento da Convenção Batista de Pernambuco. As inscrições são gratuitas pelo site: http://cbpe.org.br/site/pages/acontece/inscricao.php?id=5 PROGRAMAÇÃO COMPLETA: QUINTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DA 2015 - 19h00 Tema: O Papel do Vocacionado na Integração Denominacional Orador: Pr. Juracy Bahia (Diretor Executivo da OPBB) SEXTA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO DA 2015 - 19h00 Tema: O desenvolvimento das Confissões de Fé cristãs e a Declaração doutrinária da CBB. Orador: Pr. Ney Silva Ladeia (Professor do STBNB e IB Capunga) SÁBADO, 31 DE OUTUBRO DA 2015 - 09h00 as 18h00 Temas: 1) A Origem dos Batistas em Pernambuco Oradores: Pr. Zaqueu Moreira, Pr. Ramos Andre e Pr. Francisco Bonato 2) Autonomia da Igreja e a Cooperação Denominacional Orador: Pr. Vanderlei Marins (Presidente da CBB) 3) Brasil 2020 - O futuro da Denominação no Brasil Facilitadores: Assessoria de Planejamento da CBPE
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Recife recebe pela primeira o artista angolano-portugês Victor Gama. O compositor e designer se apresenta pelo projeto Solo Música na Caixa Cultural no dia 27 de outubro. Com o show “Sol(o)”, ele exibe instrumentos musicais que construiu a partir de uma variedade de materiais. Entre os instrumentos peculiares criados por ele estão Acrux, Dino e Toha. O concerto às 20h e os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia), com venda a partir das 10h do dia do espetáculo. Victor, que ainda é engenheiro eletrônico, criou uma organização sem fins lucrativos para desenvolver pesquisa em música. O projeto é inovador estuda um sistema de escrita no qual introduz uma componente tridimensional, que permite a exploração da conexão entre o som virtual e o físico, o digital e o analógico. Victor Gama cria novas músicas para o século 21, misturando tecnologias atuais de fabricação digital com ideias, materiais e tradições inspiradas pelo mundo natural. “Ele possui um belo e importante trabalho de criação e construção de instrumentos, que traz uma semelhança com Walter Smetak e UAKTI, artistas que o influenciaram. Mas as composições de Gama traduzem suas origens na África, com uma mescla do eletrônico”, diz Alvaro Collaço, produtor e curador da Série Solo Música. Serviço: Solo Música - Victor Gama Data: 27/10 - 20h. Local: CAIXA Cultural Recife, Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife Antigo. – 3425-1900/1915 Classificação indicativa: 10 anos.
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Cantor de entonação refinada, Paulo Molin interpretou varios sucessos, mas ficou esquecido pelos conterrâneos Américas, Europa, Ásia, África, Oceania... Nos cinco continentes, quase todos os países comemoram o Dia da Criança. Em muitos, no mês de outubro, como no Brasil. Entre nós, a data foi criada em 1924, mas só em 1960, quando a Estrela e a Johnson & Johnson lançaram a Semana do bebê robusto, começou a ser comemorada. Desde então, é de grande importância no calendário promocional das empresas. Nesta página, no entanto, não se busca falar do calendário promocional. Neste momento, o Dia da Criança é um motivo para falar de uma criança pernambucana, um menino-prodígio. Seu nome, Paulo Fernando Monteiro Molin, que ganhou fama como o pequeno grande cantor Paulo Molin, um descendente de franceses nascido no Recife em 2 de janeiro de 1938. Aos 8 anos de idade ele começou a cantar, e com apenas 12 anos gravou, em 1950, seu primeiro disco, um 78rpm, contendo as músicas Olinda, cidade eterna e Recife, cidade lendária, ambas de Capiba. Ainda tão jovem, Paulo Molin já era um cantor profissional, contratado da Rádio Tamandaré (Recife), tinha suas músicas tocadas nas emissoras de rádio de todo o Nordeste, e seus discos eram disputados. Recife começava a ficar pequena para o seu talento, levando-o a migrar para o Sudeste. Primeiro para o Rio de Janeiro e em seguida para São Paulo. Ali ele experimentou uma fase de intenso trabalho. Foi contratado pela Rádio Nacional, gravou Igarassu, cidade do passado, de Capiba, e a canção A chama, de Capiba e Ascenço Ferreira. Gravou o bolero Bem sabes, o samba-canção Por quê?, com acompanhamento de Lírio Panicalli e sua orquestra; gravou também o fox-canção Daqui para a eternidade, uma versão de Lourival Faissal; e o samba-canção Se você vai embora, de Luiz Fernando e Nelson Bastos. Naquele mesmo ano, gravou ainda o samba Não tenho lar, e participou da coletânea Carnaval 1955, da gravadora Sinter, com a marcha Não aguento este calor. Em 1955, ano que marcou o auge do seu sucesso, Paulo Molin foi tema de reportagem da então famosa Revista do Rádio, e participou do LP Feira de Ritmos, da gravadora Sinter, interpretando o fox-canção Daqui para a eternidade. Chegou 1956, e ele lançou, pela Mocambo, a saudosa gravadora pernambucana, o tango Caminho errado e o samba Desligue este rádio. No ano seguinte, gravou as baladas-rock Sereno, que veio a fazer parte da trilha sonora da novela Estúpido cupido, da Rede Globo; Como antes (Come prima), sucesso da música italiana; o samba Quem sabe; os boleros Sinto que a vida se vai e Prece do perdão; além da guarânia Serenata suburbana, de Capiba. Entrava ano saía ano, a agenda de Paulo Molin era repleta de compromissos. Em 1958, ele gravou os rocks-balada Minha janela, de Fernando César e Ted Moreno, e Se aquela noite não tivesse fim, de Nelson Ferreira e Ziul Matos. Mais um ano de trabalho intenso se passou, e chegado 1959, gravou as marchas A vida é boa e Bebo sem parar. Em 1960, ele gravou o samba Estamos quites, o bolero Fui eu, e lançou, pela Mocambo, o LP Surpresa com diferentes músicas gravadas em 78 rpm, além da balada És a luz do meu olhar, de sua autoria. Passou a integrar o elenco da gravadora Copacabana e participou da coletânea Tudo é carnaval - Nº 1 interpretando a marcha Eu não sou doutor, de G. Nunes, B. Lobo e F. Favero. Em 1961, gravou Olhando estrelas, um fox de M. Anthony e Paulo Rogério, e a guarânia A deusa da montanha, de Hilton Acioli e Marconi da Silva. Em 1962, participou da coletânea Tudo é carnaval - Nº 2, com a marcha Viva a cegonha, de Silvio Arduino e Ercilio Consoni. No mesmo ano, de volta à gravadora Continental, gravou a balada Chorando por você, de Roy Orbison e Noe Nelson, em versão de Romeu Nunes; e o samba É tua vez de sorrir, de Fernando César e Luiz Antônio. Ainda em 1962, ingressou na gravadora Philips e gravou, com acompanhamento de Portinho e sua orquestra, o bolero-mambo Teimosia e a Balada do desespero, ambas de Francisco de Pietro. No mesmo ano, gravou pela Mocambo o samba-canção Inconstante, de Aloísio T. de Carvalho, e o samba Rosa do mato, de Sérgio Ricardo e Geraldo Serafim. Em 1963, lançou, pela gravadora Philips, o LP Meu bom amigo Capiba, interpretando as belas Olinda cidade eterna, Recife cidade lendária, Praia da Boa Viagem, Maria Betânia, Cais do porto, Igaraçu cidade do passado e Que foi que eu fiz, todas composições solo de Capiba, e mais Depois, de Capiba e Talma de Oliveira; e A mesma rosa amarela, Claro amor e Não quero amizade com você, de Capiba em parceria com poeta Carlos Penna Filho. Ainda naquele ano, participou da coletânea Carnaval bossa nova, da gravadora Fermata, com a marcha Quem tem mulata, parceria dele com Vicente Longo e Waldemar Camargo. Em 1964, gravou duas marchas para a coletânea Carnaval - Vol. 1, da Philips, Balzac disse, de Denis Brean e Osvaldo Guilherme, e Me leva, de Waldemar Camargo e Vicente Longo. Assim, ao longo da carreira Paulo Molin gravou 15 discos em 78 rpm e três LPs pelas gravadoras Continental, Mocambo, Copacabana, Philips e Fermata. Foram seus anos de ouro, em que ele chegou a atuar também no cinema, fazendo parte do elenco do filme Zé do periquito, produzido e estrelado por Mazzaropi. O tempo, contudo, indiferente ao que as pessoas almejam, passara. Novos valores eram surgidos, mudavam as predileções musicais. Paulo Molin, então, resolveu fixar-se em Guaxupé, interior de Minas Gerais, onde, lado a lado com a atividade jornalística exercida na Folha do Povo, um jornal local, prosseguiu em sua carreira de cantor, embora àquela altura da vida a voz estivesse muito distante daqueles tempos do Recife. Em Guaxupé ele construiu amizades, conquistou a admiração de todos, criou fama, marcou positivamente a cidade. Tanto, aliás, que recebeu o título honorífico de cidadão guaxupeano. Paulo Molin
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Fé, arrependimento e redenção. Essa é a base sobre a qual está firmado o filme Você Acredita? (2015), que chegou aos cinemas no último dia 3. Ele conta a história de doze pessoas que terão suas vidas transformadas pela mensagem da cruz. Esta é a nova aposta dos produtores de Deus não Está Morto (2014), longa que, ano passado, só nas bilheterias norte-americanas, arrecadou mais de US$ 60 milhões e no Brasil alcançou a marca de mais de 290 mil espectadores. Você Acredita? tem como tema a fé relacionada às obras. O texto “A fé sem obras é morta”, de Tiago 2:17, exibido logo no início do longa, aponta o caminho por onde a trama seguirá. Em Deus Não Está Morto o foco é a existência de Deus. Já em Você Acredita?, é a fé na cruz de Cristo, que traz como consequência o perdão e a redenção. O filme tem no elenco nomes de peso do cinema mundial, como Mira Sorvino, ganhadora do Oscar por Poderosa Afrodite (1995) de Woody Allen, Sean Astin, conhecido por sua atuação em Os Goonies (1985) e na trilogia O Senhor dos Anéis e Cybill Shepherd, da série A Gata e o Rato e de filmes de sucesso como A Última Sessão de Cinema (1971) e Taxi Driver (1976). A grande a quantidade de personagens é o ponto que cria dificuldades no desenvolver do trama. O tempo é pequeno para explorar as nuances de suas personalidades. Alguns recebem mais atenção que outros, como Samantha, uma viúva que passa a viver em abrigos com a filha Lily. Personagens estereotipados também compõem o filme: o soldado traumatizado pela guerra, o médico cético e a filha abandonada. As histórias de cada um se cruzam, mas de forma forçada e artificial em alguns momentos. A grata surpresa está na trilha sonora. A canção “We Believe” do grupo Newsboys, ganhou uma versão em português para as cópias exibidas no Brasil. “Acredito”, interpretada pelo cantor Leonardo Gonçalves já teve mais de 980.000 visualizações no Youtube. Difícil não comparar Você Acredita? a Deus Não Está Morto. Resta saber se a produção alcançará o mesmo sucesso. Só o tempo dirá. Ao menos nos cinemas, o número de salas em exibição bateu recorde entre os filmes evangélicos no Brasil. *Wanderley Andrade
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