Claudia Santos, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco - Página 107 De 141

Claudia Santos

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Aliança Francesa recebe a Mostra Cinema e Direitos Humanos

Trazendo como proposta a consolidação da cultura e da educação em Direitos Humanos através da linguagem cinematográfica, chegou à Aliança Francesa Recife a 11ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos. O evento, que começou na terça (16), é realizado pelo Ministério dos Direitos Humanos e tem produção do Instituto Cultura em Movimento (ICEM). Os filmes serão distribuídos em quatro mostras: Panorama, Temática, Homenagem e Mostrinha. A mostra Panorâmica contará com curtas e longas-metragens que tratam de temas como discriminação racial, representatividade, direitos da população indígena e saúde mental. Destaque para o curta “Lápis cor De Pele”, de Victória Roque, que traz como proposta a discussão sobre o racismo presente na mídia representado pela falta de crianças negras nos meios de comunicação. Outro que chama a atenção é o curta “Índios no Poder”, de Rodrigo Arajeju, que questiona a falta de representantes indígenas no Congresso Nacional. A mostra Temática exibirá filmes que falam sobre a questão de gênero. Ao todo, serão sete filmes, entre eles, “Meu Nome é Jacque”, de Angela Zoé. O documentário conta a história de Jaqueline Cortês, uma transexual brasileira que teve a vida marcada por lutas e que se tornou representante do governo brasileiro na ONU. Na mostra Homenagem, a homenageada deste ano será a diretora paulista Laís Bodansky. Serão exibidos cinco filmes de sua filmografia. Destaque para o longa de ficção “As Melhores Coisas do Mundo”, fruto de longas entrevistas com adolescentes de sete colégios de São Paulo. O filme é inspirado na série de livros “Cidadão-aprendiz”, escrita por Gilberto Dimenstein e Heloisa Pietro. A novidade desta edição é a Mostrinha, com filmes voltados para o público infanto-juvenil. A Maurício de Souza Produções marcará presença no evento, com quatro curtas da Turma da Mônica. Além das animações, a mostra contará também com o documentário “Meninos e Reis”, de Gabriela Romeo. Ele fala sobre a participação de crianças no reisado, festa popular do Cariri cearense. Mais informações: http://mostracinemaedireitoshumanos.sdh.gov.br/2015/ Fanpage: https://www.facebook.com/mostradecinemaedireitoshumanosnomundopernambuco/ Wanderley Andrade é jornalista e crítico de cinema  

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As quatro mudanças de atitude para uma empresa não desaparecer na disrupção digital

Circulou recentemente uma mensagem pelas redes sociais que dizia o seguinte: “O Mp3 faliu as gravadoras; o Netflix faliu as locadoras; o Booking complicou as agências de turismo; o Google faliu as páginas amarelas e as enciclopédias; o Airbnb está complicando os hotéis; o Whatsapp está complicando as operadoras de telefonia; as mídias sociais estão complicando os veículos de comunicação; o Uber está complicando os taxistas; a OLX acabou com os classificados de jornal; o celular acabou com as revelações fotográficas. O mundo evoluiu e com ele também a maneira de se viver e ganhar dinheiro. Quanto mais atrasada a nossa visão mais caro pagaremos por isso”. Mais direta impossível a constatação do impacto da disrupção digital nas empresas e nas nossas vidas, causado pelo rápido avanço da tecnologia e pela popularização da internet. Então, como reagir diante dessa mudança de era que vem afetando as empresas como conhecemos hoje? Não existe fórmula contra a disrupção. Mas alguns sinais básicos, quando associados, indicam o início do processo da transformação digital em um mercado: 1) perda gradual de receita, às vezes pequena, que indicam uma tendência que não pode ser revertida; 2) redução da margem de lucro, causada pela concorrência de produtos/serviços melhores e com menor preço; 3) surgimento de concorrentes que não existiam antes ou vindos de outros setores; 4) surgimento de tecnologias, mesmo que de baixo impacto e adesão dos clientes no primeiro momento, que podem se tornar padrão no futuro pela sua capacidade de expansão exponencial; 5) desregulamentação de leis que regem um setor por novas demandas dos consumidores e por pressão de novos atores de mercado. Uma vez detectados dois ou mais desses sinais, sendo um deles o surgimento de novas tecnologias, o primeiro passo é mudar rapidamente o pensamento e a atitude empresarial. É lógico que nem todas as empresas vão se transformar em 100% digitais, como vimos nos exemplos acima. No entanto, ignorar essa transformação é colocar o futuro em risco. Nesse sentido, é preciso reagir com rapidez e firmeza e levar em conta algumas diretrizes básicas: 1. Não ter medo da mudança - Encarar as mudanças como algo que fará parte das nossas vidas cada vez mais intensamente daqui pra frente. A mudança será um estado permanente. A transformação digital é uma ameaça por um lado, mas por outro pode ser uma grande oportunidade de negócio. Portanto, não se deve ficar preso aos modelos atuais. Imaginar o inimaginável e abrir mão do nosso conhecimento atual é estar aberto à mudança. 2. Não ter medo da tecnologia - Em quase todas as grandes mudanças recentes de mercado, como vimos nos exemplos acima, têm a tecnologia como principal vetor, sendo o smartphone o seu núcleo principal. Nesse sentido, a tecnologia deixa de ser apenas um meio de apoio às atividades e passa a ser, em muitos casos, a atividade fim do negócio. Isso significa que a tecnologia deve ser encampada por todos os setores da empresa, sobretudo pela direção, e não apenas uma responsabilidade da área de TI. 3. Ter a equipe certa - Desenvolver ou recrutar talentos que estejam comprometidos com a mudança de pensamento e de atitude e que possam liderar a transformação digital. Essa nova equipe deve estar preparada para se adaptar aos novos processos e às novas demandas do mercado, provocados pela digitalização. Tendências na gestão de pessoas na era digital que devem ser consideradas: equipes jovens, enxutas, com autonomia operacional, horizontalizadas e multidisciplinares. Metodologia Scrum e organização em squads também devem ser observadas com muita atenção. 4. Ter uma estratégia digital - Não basta estar aberto à mudança, incorporar tecnologia e montar a equipe adequada. Acima de tudo, é preciso ter um diagnóstico correto da realidade do mercado na qual a empresa se situa e uma estratégia adequada para enfrentar a transformação digital. O planejamento não deve ser de longo prazo, pois as mudanças são constantes. A estratégia digital deve ser flexível e revisada periodicamente.

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Mandamentos da segurança (por Francisco Cunha)

Por conta de meus comentários na coluna CBN Mobilidade, da CBN Recife, onde converso com Mário Neto, nas manhãs das terças e quintas, sobre temas relacionados à mobilidade urbana, terminei sintetizando o que chamei de Mandamentos da Segurança na Mobilidade que se aplicam ao nosso dia a dia na cidade. Em sintonia com a reportagem de capa deste número da Algomais, publico aqui na esperança de que, de algum modo, possam ajudar o leitor: 1. Não entre em pânico. Conforme disse o poeta pernambucano Alberto da Cunha Melo: “o medo aumenta o perigo e diminui os homens”. 2. Não espalhe o pânico. Se o medo é ruim individualmente, o que dizer dele multiplicado? 3. Procure sempre prevenir do que remediar. Dizem os especialistas que a prevenção representa 90% em segurança. 5% é reação e 5% sorte. 4. Atue colaborativamente em rede. Evite tentar resolver os problemas de segurança sozinho. Prevenção é uma atitude essencialmente colaborativa. 5. Nunca fique dentro de um carro estacionado. Os especialistas são unânimes na afirmação de que carro é alvo, não é abrigo. 6. Sempre ande a pé por locais movimentados. Segurança é diretamente proporcional à frequência. Quanto mais gente circulando a pé, mais segura é uma rua ou localidade. 7. Não ande com objetos de valor. Evite andar com colares, pulseiras, relógios, computadores. Isso chama muito a atenção dos contraventores. 8. Mantenha-se sempre alerta. Procure antecipar-se a qualquer abordagem. A surpresa é um grande componente da segurança, seja contra, seja a favor. 9. Se for abordado não resista. Entregue tudo o que for material. O fundamental é a preservação da vida. 10. Faça o Boletim em Caso de Ocorrência. Se houver ocorrência, não deixe de fazer o BO (Boletim de Ocorrência) que pode ser preenchido pela internet. É por ele que a polícia planeja sua atuação e se isso não for feito, a ocorrência fica “invisível”. Por fim, como caminhante que sou, não posso deixar de dizer que uma das formas de enfrentar a insegurança é não se deixar acuar por ela. Ladrões detestam ruas movimentadas.

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Negros e orientais têm mais chances de ter glaucoma

Neste mês, comemora-se o Dia Nacional do Glaucoma - doença degenerativa do nervo óptico, normalmente associada ao aumento da pressão intraocular. O Instituto de Olhos do Recife aproveita a data (26/05) para lembrar a importância do diagnóstico precoce da patologia, que é a segunda principal causa da cegueira no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O glaucoma acomete, hoje, mais de um milhão de brasileiros acima de 40 anos. Pesquisas indicam que pessoas negras têm três vezes mais probabilidade de desenvolver glaucoma de ângulo aberto do que indivíduos brancos. O de ângulo estreito atinge mais os orientais. “Por irem mais ao médico, as mulheres acabam sendo diagnosticadas mais precocemente. Muitos homens, por sua vez, só vão ao oftalmologista quando têm algum desconforto visual e descobrem a patologia quando já está em um estágio avançado, o que dificulta o tratamento”, comenta o doutor Roberto Galvão Filho, do IOR. A cada ano são registrados 2,4 milhões de novos casos no mundo. Outra pesquisa da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), divulgada em 2013, reforça essa constatação. Segundo esse trabalho, 80% das pessoas que têm glaucoma só procuram o oftalmologista depois de perceber alterações como perda de visão, olhos vermelhos, desconforto e embaçamento. “Infelizmente, o glaucoma é assintomático. A perda visual só ocorre em fases mais avançadas, por isso é importante ficar alerta, pois se o tratamento não for feito logo a cegueira é irreversível”, alerta Galvão Filho. Daí a necessidade de ir ao oftalmologista e fazer exames regularmente. “Antes dos 40 anos, o paciente deve ir a cada dois ou quatro anos. Após essa idade, a revisão deve ser feita uma vez por ano ou, no máximo, a cada dois anos”, reforça. RISCO - O médico também destaca alguns fatores de risco que devem ser levados em consideração pelo paciente. Por exemplo, se ele tem casos de glaucoma na família, se tem hipertensão arterial, diabetes ou miopia. Quem está em algum desses grupos deve consultar o oftalmologista uma vez ao ano, pois o diagnóstico precoce sempre auxilia no tratamento. “Pelo fato do glaucoma ser hoje melhor divulgado, as pessoas têm nos procurado mais cedo, mas ainda há pacientes que adiam e acabam tendo mais dificuldades no controle da doença. Muitas vezes, eles só percebem que têm áreas ‘cegas’ na visão depois do nervo óptico ter sofrido danos irreversíveis”, comenta Galvão filho. Segundo a OMS, pelo menos 80% dos casos não tratados evoluem para a perda total da visão. TRATAMENTO - O glaucoma deve ser abordado o mais cedo possível, com a redução da pressão intraocular. O tratamento é feito inicialmente com colírios, que são capazes de controlar cerca de 85% dos casos. “Quando não funciona, podemos usar laser ou cirurgia tradicional, ambos com alto índice de sucesso”, explica Galvão Filho. A evolução maior, no aspecto cirúrgico, tem sido a introdução dos dispositivos intraoculares de redução da pressão. “São microtúbulos que, implantados dentro do olho, redirecionam e potencializam o fluxo de saída do liquido intraocular, reduzindo a pressão. Estes dispositivos já estão sendo usados no IOR”, revela. O glaucoma não tem cura, mas com o diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado, pode ser controlado e o paciente levar uma vida absolutamente normal e plena. Hábitos que aumentam a qualidade de vida sejam eles alimentares, de exercícios ou emocionais também ajudam a combater o glaucoma. “Exercícios aeróbicos, como a natação, por exemplo, podem reduzir a pressão ocular. De um modo geral, a prática regular de esportes ajuda na prevenção e no controle da doença”, comenta Galvão.

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Seleção pública: 1.226 vagas em disputa em Pernambuco

Ao todo são 1.226 vagas em disputa em seis concursos abertos em Pernambuco. Além das prefeituras de Cachoeirinha, Sirinhaém e Garanhuns, destacamos também os concursos da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, Empetur e IBGE. Em um período de poucas vagas efetivas no setor público, a maioria das oportunidades são temporárias, feitas via seleção simplificada. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco Vagas: 4 Oportunidades: Credenciamento de instrutores, como prestadores de serviço para o Curso Técnico em Vigilância em Saúde. Inscrições: Devem ser feitas pela internet, através no link: site ead.saude.pe.gov.br . As inscrições acontecem no período de 9 a 23 de maio. Remuneração: R$ 60 (hora aula) Baixe o edital (página 17): Edital para Credenciamento da SES-PE Empetur Vagas: 30 Oportunidades: Atendente bilíngue Salários: Até R$ 2.018,37 Inscrições: Até o dia 22 de maio. Devem ser realizadas presencialmente na Empetur (Avenida Professor Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho, Olinda –PE, das 9h às 12h e das 14h às 16h). Os candidatos podem enviar a inscrição também via Sedes (com Aviso de Recebimento). Confira o edital (página 10): Diário Oficial de Pernambuco Prefeitura de Cachoeirinha Vagas: 52 Oportunidades: Professor de Pedagogia, Letras e Inglês, Educação Física, Matemática, Ciências, Geografia, História e Cuidador Infantil. Inscrições: Até o dia 2 de junho, na Secretaria Municipal de Administração, na Praça Presidente Kennedy, 126, Centro de Cachoeirinha, no horário de 7h às 13h. Salários: Vencimentos de R$ 11,49 a hora/aula a R$ 937,00 mensais. Baixe o edital: Seleção da Prefeitura de Cachoeirinha Prefeitura de Garanhuns (Secretaria Municipal de Assistência Social) Vagas: 4 Oportunidades: Psicólogo, Assistente Social, Advogado e Motorista com CNH na categoria "B" Inscrições: entre os dias 15 e 31 de junho. As inscrições só acontecerão na Casa dos Conselhos, na Rua Ernesto Dourado, n° 890, Heliópolis, no horário das 08h as 14h. Os candidatos deverão levar os documentos exigidos em edital. Salários: Entre R$ 1.500 e R$ 1.600 Baixe o edital: Seleção em Garanhuns Prefeitura de Sirinhaém (todas as escolaridades) Vagas: 291 Oportunidades: Auxiliar de Higienização; Auxiliar de Serviços Gerais; Coveiro; Cozinheiro Hospitalar; Eletricista; Gari; Mecânico; Motorista I e II; Operador de máquinas; Pedreiro; Pintor; Agente Administrativo; Auxiliar de Desenvolvimento Infantil; Auxiliar de Saúde Bucal; Cuidador; Guarda Patrimonial; Oficineiro; Orientador/Educador Social; Técnico de Laboratório; Técnico de Enfermagem; Atendimento Educacional Especializado (Deficiências Múltiplas e Interprete de Libras); Educação de Jovens, Adultos e Idosos e Ensino Fundamental. Inscrições: Até o dia 26 de maio (no site www.sirinhaem.pe.gov.br ou presencialmente no Centro Recreativo de Sirinhaém (Clube Municipal) situado na Rua São Francisco s/n, centro, das 08h às 16h). Salários: De R$ 937,00 mensais e/ou 10,68 por hora aula. Baixe o edital: Sirinhaém 1 IBGE - Censo Agropecuário - Pernambuco Vagas: 846 Oportunidades: Agente Censitário Municipal (ACM), Agente Censitário Supervisor (ACS) e Recenseador. Inscrições: Até o dia 23 de maio, no site da Fundação Getúlio Vargas: (http://www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/ibge-pss). Salários: De até R$ 1.900, mais benefícios. Baixe o edital: http://fgvprojetos.fgv.br/concursos/ibge-pss    

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Saiba quais são os problemas oculares em crianças pequenas

Catarata congênita - Provocada pela má formação do cristalino, e tem fator hereditário e gestacional. A doença, se não for tratada precocemente, pode provocar a cegueira infantil.O tratamento vai depender de casa caso, sendo utilizado em alguns casos procedimentos cirúrgicos e a correção com o óculos. Glaucoma congênito – aumento da pressão do olho, causada por má formação congênita. Doença embora seja rara, pode levar à cegueira caso não seja tratada precocemente. Aparece, principalmente, ao nascimento. O tratamento é cirúrgico fazendo um duto para drenagem e diminuição da pressão intraocular. Tumores (Retinoblastoma) – tumor maligno desenvolvido na retina. Algumas vezes, está relacionado ao histórico familiar. Podemos suspeitar desta doença quando visualizamos uma foto da criança que aparece com reflexo do olho de gato somente em um dos olhos. Será confirmada com o exame de fundoscopia, para verificar o fundo dos olhos, ou seja, a retina. Quanto mais precocemente for feita a descoberta, mais chances do devido tratamento dar certo.

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Sabe o que é bruxismo?

A ansiedade é um distúrbio que afeta aproximadamente uma em cada seis pessoas nos dias de hoje, de acordo com o National Institute of Mental Health (Estados Unidos). Entre os problemas mais comuns está o bruxismo, que é o ranger e apertar dos dentes – principalmente durante o sono. De acordo com Astrid Arap, diretora do Departamento de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), além de tratar a ansiedade, é importante que a pessoa busque ajuda de um cirurgião-dentista para cuidar do bruxismo, porque, dependendo da frequência e da intensidade da dor, essa parafunção pode resultar em sérios problemas de mastigação, enxaqueca, insônia e até mesmo fratura dental. “Além da dor, existem outros sinais de bruxismo, como o tipo de desgaste do esmalte dental, excesso de sensibilidade nos dentes, estalos da articulação temporomandibular (ATM) etc. O cirurgião-dentista deverá avaliar, também, se o paciente tem hábito de roer unhas, morder tampas de canetas, mascar chicletes, porque essas parafunções podem estar relacionadas a um comportamento ansioso”. Estudo israelense, realizado na Universidade de Tel Aviv, revelou que o bruxismo é uma das consequências que impactam a vida de pessoas normalmente ansiosas. Os pesquisadores avaliaram 75 homens e mulheres na faixa etária dos 30 anos. Quarenta deles tinham algum nível de fobia social e os outros trinta e cinco não tinham nada. Todos passaram por exames psiquiátricos e odontológicos – buscando identificar hábitos como roer unhas, mascar chicletes, estalar a mandíbula etc. Sintomas de bruxismo durante o dia foram identificados em 42,5% das pessoas no primeiro grupo, contra 3% no segundo. De acordo com o coordenador, Ephraim Winocur, a interação com o grupo parece desencadear bruxismo em pessoas com fobia social. Sendo assim, na medida em que se trata o distúrbio de ansiedade, também se restabelece o sono e um maior controle sobre o bruxismo. De acordo com a especialista da APCD, é fundamental identificar sintomas, causas e tratar as disfunções temporomandibulares (DTM), já que provocam um nível de dor que costuma repercutir por toda a cabeça, maxilar, pescoço, ouvidos e até mesmo na coluna cervical. “Trata-se de uma queixa muito comum entre pessoas na faixa dos 30 aos 50 anos, principalmente mulheres. Mas também tem aumentado o número de casos de bruxismo entre crianças e adolescentes. Por comprometer muito a qualidade de vida dos indivíduos, é importante, desde a primeira consulta, tentar identificar a raiz do problema”. Segundo Astrid, diversos são os tratamentos voltados para o bruxismo e seus efeitos. O uso de placa miorrelaxante durante o sono, associado à fisioterapia, constitui o tratamento de eleição para o paciente com bruxismo sintomático. Já a toxina botulínica é uma das terapias mais atuais para tratar essa parafunção. Pode ser aplicada nos pacientes que não se adaptam ao uso da placa ou associada a ela. Apesar de ser um método mais invasivo do que o uso da placa, a toxina é usada para diminuir a contração muscular e seu efeito é reversível. "A toxina botulínica é um complexo proteico purificado, obtido a partir de determinada bactéria que bloqueia a liberação da acetilcolina e faz com que os músculos não recebam estímulos para contrair. Apesar de seu uso ser relativamente novo entre os cirurgiões-dentistas, vem ganhando cada vez mais adeptos na medida em que seus benefícios se tornam mais conhecidos”. A especialista diz ainda que o uso odontológico da toxina botulínica geralmente é bem tolerado e as reações sistêmicas – embora possam ocorrer – são raras. Entretanto, seu uso é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do medicamento, portadores de miastenia grave (fraqueza dos músculos voluntários) ou de doenças do neurônio motor. Gestantes e lactantes também não têm indicação, assim como pacientes que façam uso de medicamentos potencializadores do bloqueio muscular.

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Célula de câncer vira arma contra a doença

Reprogramar células tumorais para fazê-las produzir uma substância capaz de estimular o sistema imune a combater o câncer. Essa é a estratégia de um novo tratamento contra leucemia que começou a ser testado em humanos no Canadá. A primeira fase de ensaios clínicos, cujo objetivo é atestar a segurança do método, está sendo conduzida no Princess Margaret Cancer Centre, em Toronto, sob a coordenação do imunologista Christopher Paige. O centro de pesquisa está vinculado à University Health Network. Resultados recentes foram apresentados durante o congresso Next Frontiers to Cure Cancer, organizado em São Paulo pelo A.C. Camargo Cancer Center. “Estamos testando essa abordagem no tratamento da leucemia mieloide aguda (LMA), um tipo de câncer que tem origem na medula óssea e acomete as células brancas do sangue. Caso funcione, o mesmo princípio poderia ser usado contra qualquer tipo de tumor com potencial para causar metástase”, disse Paige . A técnica consiste em retirar células tumorais do próprio paciente a ser tratado, reprogramá-las in vitro com o uso de um vetor viral e injetá-las de volta no organismo em uma única aplicação. O objetivo é fazer com que as células malignas modificadas passem a expressar a proteína interleucina-12 (IL-12), uma citocina pró-inflamatória capaz de estimular o combate à doença. “Para conseguirem crescer e se disseminar pelo organismo, os tumores precisam ser capazes de neutralizar os radares do sistema imune. As células malignas, muitas vezes, secretam substâncias que fazem com que as células de defesa se tornem tolerantes ao corpo estranho. A IL-12 é capaz de reverter esse perfil de tolerância”, explicou Paige. Essa citocina pró-inflamatória, acrescentou o pesquisador, atua em diferentes níveis. Pode ativar um tipo de célula de defesa chamado linfócito T auxiliar (LT CD4+), capaz de secretar grandes concentrações de outra citocina chamada interferon-gamma (IFN-γ). Esta, por sua vez, aumenta a atividade de outras células de defesa, como os macrófagos. A IL-12 também pode ativar os linfócitos do tipo NK (Natural Killer ou células exterminadoras naturais), importantes no combate a células tumorais. Ajuda ainda a maturar os linfócitos citotóxicos (LT CD8+), que atacam diretamente células estranhas ao organismo por meio da produção de enzimas. “Nossa hipótese é que, ao serem recolocadas no paciente, as células reprogramadas vão se espalhar pelo organismo e alcançar os órgãos linfoides (locais onde predominam os linfócitos, como a medula óssea, o timo, os linfonodos e o baço). Lá elas ativariam o sistema imune, que passaria a atacar tanto as nossas células reprogramadas quanto as demais células leucêmicas. Esse é o plano”, contou Paige. A estratégia se mostrou segura e eficaz nos testes pré-clínicos feitos com camundongos. Além de eliminar a doença, proporcionou aos animais sobrevida equivalente à de roedores sadios – em torno de dois anos. Até o momento, somente uma pessoa recebeu o tratamento. Foi aplicada uma pequena quantidade de células reprogramadas com o objetivo de verificar se há algum tipo de resposta imune, quais células de defesa estão sendo recrutadas e dosar os níveis das substâncias pró-inflamatórias liberadas. “Vamos acompanhar esse paciente durante 30 dias, tempo suficiente para termos certeza de que não estamos causando nenhum mal ao seu organismo. Ao final desse período, se tudo correr bem, trataremos um segundo paciente. E assim continuaremos, tratando um por mês, até atingirmos 10. Devemos demorar ao menos um ano para avaliar a segurança e termos uma ideia mais clara de como o método funciona em humanos”, disse Paige. Karina Toledo | Agência Fapesp

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As sutilezas de Andrea

As sutilezas da escrita, de todas elas, estão no A sutileza do sangue, de Andréa Ferraz, (Editora Coqueiro - 2016): um livro absolutamente visual que, mesmo após a leitura, faz as imagens permanecerem nos olhos do leitor. Ela concebe fatos, os mostra nos cenários e cria personagens pulverizados como se fossem jatos multicoloridos de sprays aspergidos sobre a superfície das lembranças. A linguagem é pura, direta, como deve ser a linguagem fluida da natureza áspera. E é alegre, irreverente, quando sugere situações propícias: “o ar do quarto abafado misturava couro curtido com perfume de mulher recém-casada”. A autora tempera o texto com condimentos nativos, untando a prosa de sabor e cheiro, oferecendo as delícias de iguarias que nunca saboreamos. Dessa arte, mostra virtudes além do apego às receitas do mestre Raimundo Carrero (mestre de tantos discípulos), quando esconde habilmente as tramas e atiça a percepção do leitor. No começo do livro, ela apresenta o emprego de tempos verbais, indo e vindo com a imaginação do leitor de forma subliminar. Em seguida, constrói metáforas com o pó de terra árida, gado magro, soar de chocalhos, ardor da bebida: “os sábados tinham um cheiro de suor e de cachaça”. O texto nos seduz em continuados momentos, notadamente em construções de elogiável feitura estética: “Maria Zoião chega à porta da cozinha, os cabelos não param quietos, finos em pequenos cachos. Os olhos enormes e sobrancelhas erguem-se e se demoram no mundo, enquanto ela esfrega um pé no outro. Gosta de rir botando os dedos na boca, as duas mãos na cara, cheia de cócegas, se encolhendo, escondendo a falha do canino perdido quando, pela milésima vez, a mãe lhe esfregara nas fuças o lençol urinado”. Aqui, Andrea destaca o gestual e o movimento da personagem na cena. Ainda sobre essa personagem, compõe um trecho de puro encantamento quando refere Maria Zoião: “os homens nada lhe davam naquele mundo de pobreza, bastavam-lhe as pulsações”. A beleza se mantém noutras cenas, em uma delas que traduz saudade, leva ao leitor a imagem da chama do candeeiro, que dança a se exibir à brisa em evoluções das sombras provocadas pela tênue luz que pulam em busca do teto, e voltam pela parede em busca do chão: Chamam a atenção os trechos que resgatam significados, espaço e época, de palavras e frases esquecidas como botija num vocabulário remoto, que remete ao estilo de Gilvan Lemos: vejam a narrativa sobre os pendores do sanfoneiro: “Seu Elias era virado numa “pé de bode”, ou observando o panorama dos bichos: “As cabras levantando dos dormidouros, muitas enchocalhadas, outras de cabrito novo, tudo amusgado na mãe”. E ainda quando transporta o diálogo entre genro e sogro: “Dê um conselho a ela” (referindo à esposa), ao que responde o sogro: “Lilo, você já pelou o porco”. Ou ainda anunciando o anoitecer: “os passarinhos já haviam amenizado a futricagem”. A riqueza metafórica e a beleza das símiles vêm a cada página criada com o necessário esmero. Surgem das águas do Pajeú ao descrever o mato molhado “O verde enchendo a vista”, ou em um dos melhores momentos do livro, com Abel e Amapola numa tenda de ciganos: “numa cena com cheiro de tragédia”, ou ainda ao descrever o perfil físico de um dos personagens: “A pele morena parecia frita com banha de porco”. Fale de sua aldeia e estará falando do mundo, disse Leon Tolstoi e assim Andrea Ferraz procedeu. A sutileza do sangue traduz com fidelidade o que pediu o pensador.

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Quatro dicas para prevenir problemas nos olhos

Não coçar os olhos – o ato de coçar muito os olhos, principalmente em cima da pálpebra, pode provocar o aparecimento de astigmatismo. Se for coçar,coce  sempre no canto do olho Manter uma distância confortável e boa iluminação na hora que estiver lendo para não forçar a vista Criança ate 2 anos de idade é recomendável não fazer uso do celular ou tablets. Somente após os 2 anos, usar uma hora por dia. É importante que a criança tenha pelo menos duas horas ao dia um espaço aberto para estimular a visão para longe Veja também problemas oculares em recém-nascidos

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