Claudia Santos - Página: 122 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Claudia Santos

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As cervejas Saison, criatividade sem limite (Por Rivaldo Neto)

No mundo dos amantes de cerveja alguns estilos conseguem fidelizar uma grande leva de consumidores. Nota-se que com o passar do tempo, o que é lógico, vamos começando a traçar nosso perfil gustativo e com isso a tendência é sempre migrarmos para as cervejas com as características que mais nos identificamos. Muitos vão se intitular entusiastas das IPAS, Lagers, Stouts, Poters, Weiss e por aí vai. No vai e vem dos estilos vamos descobrindo novos sabores e abrindo perspectivas para outros, uma viagem muito interessante são as das cervejas Saisons ou, simplesmente, sazonais. Tal estilo de cerveja é imensamente amplo, pois quebra-se o paradigma de receitas engessadas (nada contra), para dar vazão a criatividade. São bebidas versáteis, refrescantes e extremamente interessantes, podemos afirmar que são claras, aromáticas e muitas vezes com um certo grau de excentricidade nos insumos. Afirma-se que sua origem vem da região de Valônia (La Wallonie), no sul da Bélgica, onde se fala predominantemente francês. Inicialmente tinham um perfil mais leves com 3,5 a 4%Vol e feitas para trabalhadores do campo. Saison vem do francês que significa estação (do ano). No geral as cervejas eram produzidas no inverno (para que se pudesse evitar o calor que propagava contaminações) e assim pudessem serem consumidas em outras épocas do ano. Hoje, as cervejas desse estilo são mais complexas, não tão leves, mas ainda bem refrescantes, sendo bastante consumidas na Bélgica e na França onde são muito populares. Hoje na produção de cervejas estilo Saison o lúpulo também tem seu destaque, assim como na produção de alguns rótulos o uso do dryhopping (técnica para potencializar os aromas do lúpulo no final da fervura) é também muito utilizado. Mas vamos a alguns rótulos que valem a pena conhecer e assim dar oportunidade ao nosso paladar de descobrir algumas sensações que este tipo de cerveja pode nos proporcionar. Começando pela deliciosa Saison à Trois, cerveja essa que tem uma curiosidade inusitada por ter seu projeto de fabricação feita por duas cervejarias, são elas a 2cabeças (Rio de Janeiro) e Invicta (Ribeirão Preto). Ela é amarelo claro, um pouco turva (por não ser filtrada), com 5,8%Vol, com um aroma muito intenso. Para dar um toque apimentado foi adicionado o lúpulo neozelandês Motueka (na mesma família do Saaz) e sementes de coentro. Indo para uma também excelente Saison com chancela Belga, temos a St-FeuillienSaison chamada de cerveja de terroir, sua própria própria garrafa é por si só uma atração pela beleza. Não é filtrada, e tem uma fermentação secundária. Tem a cor amarelo dourado,um pouco condimentada, com um amargor alto e 6,5%Vol. Uma dica é experimentá-la com um filet ao poivre. Essa cerveja foi eleita a melhor Saison do mundo, na Wold Beer Awards 2009, em Londres. Diga-se de passagem, com toda a justiça. Como eu falei em ousar, a cervejaria gaúcha Tupiniquim não se fez de rogada e tem uma Saison que vale a pena entrar na sua lista de degustação. A Saison de Caju com a adição de polpa de caju e manga. Refrescante, bem carbonatada, essa cerveja oferece o famoso “funky” devido a sua fermentação com Brettanomyces (levedura selvagem que pode desenvolver acidez durante a fermentação). O aroma típico identifica o estilo, as frutas são coadjuvantes no final e reforçam a sensação de acidez na boca. Experimente com frutos do mar. MUNDO CERVEJEIRO A cervejaria Ekäut e Go! Elephants estão promovendo no dia 5 de novembro o Ekäut Prost Day! Trata-se de uma proposta de festa diferente com a banda Allycats, no melhor som dos anos 1960, Malícia Champion, garante um repertório que passeia por um mix de sucessos de Dalto à Michael Jackson. Quem comanda a pista são os DJ Allana Marques (música brasileira, indie e rock) e Lúcio Morais, com um set especial em vinil, com rock e blues. A proposta do Ekäut Prost Day é aproximar o público do processo de produção da cerveja, agregando cultura e arte num dia inteiro na fábrica. A Ekäut Cervejaria foi lançada no mercado pernambucano em 2015 e tem a frente da operação os sócios André Turton, Bruno Paes e Diogo Chiaradia, com produção focada em chopps e cervejas nos estilos Munich Helles, Czech Pilsener e American IPA. Recentemente lançaram a American Pale Ale, em homenagem à Revolução Pernambucana, chama-se 1817. As opções vão estar disponíveis num robusto cardápio para o evento, que conta ainda com opções de cortes especiais de carnes e burgers no grill. Mais informações no: https://www.eventick.com.br/ekautprostday *Rivaldo Neto (rivaldoneto@outlook.com) é designer e cervejeiro gourmet nas horas vagas

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Comer bem não depende só do consumidor

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lançou a campanha #ComerLivre. Ao todo, seis vídeos são postados nas redes sociais e site do Idec, desafiando os internautas a responderem perguntas sobre as barreiras para uma alimentação saudável. As melhores respostas serão divulgadas posteriormente como dicas. De acordo com a nutricionista do Idec, Ana Paula Bortoletto, “o desafio é engajar os consumidores e mapear o maior número possível de iniciativas e soluções que ajudem a contornar os desafios para uma alimentação livre. Por isso, a campanha irá mostrar que para comer de forma saudável é preciso facilitar o consumo desses alimentos”. A ação pretende traduzir os conceitos introduzidos pelo Guia Alimentar para a População Brasileira. Lançada em 2014 pelo Ministério da Saúde, a publicação destaca os principais obstáculos para a adoção de hábitos de consumo que priorizam alimentos in natura ou minimamente processados. Entre as dificuldades estão: informação, oferta, custo, falta de habilidades culinárias, tempo e publicidade. Bortoletto ainda ressalta que algumas barreiras não são superadas apenas por iniciativas individuais, mas também dependem do ambiente em que as pessoas vivem. Além disso, reitera a necessidade de políticas públicas que tornem o ambiente alimentar mais saudável. “Por meio dessas ações, o cidadão poderá empoderar-se para escolhas alimentares de forma autônoma — inclusive para que ele prepare por conta própria aquilo que irá comer —, mas, sobretudo, irá se encorajar na adoção de um padrão alimentar que esteja ‘livre’ da influência nociva da publicidade de alimentos ultraprocessados”, finaliza a nutricionista.

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“O dito pelo não dito” (Por Paulo Caldas)

O ato da produção coletiva, quando ideias e ideais se unem tal siamesas de um só coração, vai além do apelo criativo, conteúdo e a estética: consolida também o mais puro sentimento de amizade e este quarto elemento serve de ingrediente sutil, um toque primoroso, para o resultado final da obra de arte. Reunir na dose certa esses elementos, como se fossem fogo, terra, água e ar, deu sabor à construção do livro "O dito pelo não dito" (Edições Bagaço-2016), coletânea temática sobre ditos populares, escrita por 23 autores, lançado em 20 de outubro passado, pelo selo Novo Cenário das Letras em Pernambuco, exclusivo das publicações da Oficina Literária Paulo Caldas. E sobre o conteúdo do livro, opina o escritor Rômulo César Melo:  “Qual a importância dos ditos populares no nosso dia a dia? Existe um peso sociológico que contribui para o comportamento das pessoas, a forma de conduzir seus caminhos? E mais: é possível fazer arte partindo das mensagens passadas por tais expressões linguísticas? A vida, em sua natural complexidade, apresenta situações que se repetem, tornando-se costumes, frequentam o imaginário e o inconsciente coletivo. O homem parece ter a necessidade de sintetizar informações aprendidas em frases curtas que possam transmitir ensinamentos. Então, os provérbios surgem não de uma validação científica, mas da experimentação vivenciada pelos nossos antepassados e por cada um de nós. Da maioria não se conhece a origem, sabe-se que são universais, partilhados por meio da oralidade. Ao longo dos séculos, tal forma de comunicação foi sedimentada numa espécie de acervo imaterial, fazendo o uso de mecanismos linguísticos, tais como rimas e aliterações, para permanecer na lembrança das pessoas, facilitando a memorização. Na presente coletânea, utilizando-se da Literatura, os participantes da Oficina de Paulo Caldas oferecem aos leitores a possibilidade de refletir e responder àquelas perguntas iniciais, divertindo-se e se emocionando com os textos que têm ligação com um dito popular. Cada conto ou poema parte de um provérbio. Qual será? Cabe ao leitor descobrir, se puder, com a leitura deste livro. E tenho dito”. O dito pelo não dito (Edições Bagaço-2016) pode ser adquirido pelo telefone da editora 3205.0132. Participaram da obra os escritores: Alberto Bittencourt, Aldemiro Lima, Ana Câmara, André Balaio, Antonio Carlos Espírito Santo, AJ Fontes, Camilla Inojosa, César Sampaio, Newma Cynthia Cunha, Ed Arruda, Felipe Bandeira, Glauce PB Brennand, Jan Ribeiro, João Carlos Barros, João Gratuliano de Lima, José Leão, Marcello Trigo, Márcio de Mello, Maria Batista Almeida, Paulo Caldas, Patrícia Freire, Rômulo César Melo e Roberto Beltrão.

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Faculdade dos Guararapes oferece atendimento gratuito a público LGBT

A Faculdade dos Guararapes (FG) – integrante da rede internacional de universidades Laureate – firma, nesta terça (25), uma parceria com o Instituto Boa Vista para oferecer atendimento gratuito ao público LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), na área da saúde e jurídica. O encontro ocorrerá às 18h30, no auditório do campus Boa Vista da FG, na Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 110, no Derby. Haverá uma mesa redonda e debates com professores da FG e integrantes do Conselho Regional de Psicologia e do Instituto Boa Vista para tratar o tema. O atendimento ao público será feito com agendamento por professores e alunos da área de Saúde e Direito da FG e ocorrerá inicialmente na FG Comunidade, na Avenida Ayrton Senna, 3.990, em Piedade. De iniciativa da Faculdade dos Guararapes, a FG Comunidade é um centro de serviços gratuitos que acaba de completar um ano de funcionamento e conta com profissionais e alunos na área de psicologia, nutrição, enfermagem, educação física, fisioterapia e direito. O Instituto Boa Vista (www.institutoboavista.org.br) é uma ONG no bairro da Boa Vista que desenvolve ações na área da assistência social, direitos humanos, cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, além de inclusão social e cultural de homossexuais e de outras pessoas que estejam excluídas ou sejam tratadas de forma preconceituosa devido a sua sexualidade.

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Veja a programação completa do Janela Internacional de Cinema

CINEMA SÃO LUIZ Sexta (28) 16h | ABBRACINE: Eles Não Usam Black-Tie, Leon Hirszman - 123 min 18h45 | ESPECIAL: Roteiro Sentimental do Primeiro Cineasta, Walfredo Rodriguez – 8 min + Animal Político, Tião - 76 min 21h15 | FILME DE ABERTURA: O Delírio é a Redenção dos Aflitos, Fellipe Fernandes – 21 min + Eu, Daniel Blake, Ken Loach – 100 min Sábado (29) 11h | Sessão Bossa Jovem: ESPECIAL SHAKESPEARE: Romeu e Julieta, Franco Zeffirelli - 138 min 14h30 | ESPECIAL: Toni Erdmann, de Maren Ade - 162 min 17h45 | CLÁSSICOS: 1 Berlim-Harlem, Lothas Lambert e Wolfram Zobus – 100 min 19h50 | COMPETITIVA LONGAS: Martírio, Vincent Carelli - 160 min + debate 23h45 | Sessão da Meia Noite: CLÁSSICOS: Um Dia de Cão, Sidney Lumet - 124 min Domingo (30) 11h | CLÁSSICOS: Pinóquio, Walt Disney - 88 min 14h30 |ESPECIAL: Cinema Novo, Eryk Rocha - 90 min + debate 16h30 | COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 1: Mudanças de Eixo - 84 min + debate 19h | COMPETITIVA LONGAS: A Cidade Onde Envelheço, Marília Rocha - 80 min + debate 21h15 | CLÁSSICOS: Hair, Milos Forman – 121 min Segunda (31) 15h30 | COMPETITIVA LONGAS: A Economia do Amor, Joachim Lafosse - 100 min 17h30 | COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 2: Estás Vendo Coisas - 81 min + debate 19h35 | ESPECIAL: Câmara de Espelhos, Déa Ferraz - 77 min + debate 21h40 | Reprise: ESPECIAL: Elle, Paul Verhoeven - 130 min Terça (1º) 15h40 | COMPETITIVA LONGAS: O Ornitólogo, João Pedro Rodrigues - 118 min 18h | COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 2: Moeda Corpo - 82 min 19h45 | COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 3: Santas, Diabas e Outras Entidades - 85 min + debate 22h | CLÁSSICOS: Eles Vivem, John Carpenter - 93 min 0h30 | Sofilm Summercamp: Cine Karaokê* | *Local: Haus Lajetop & Beergarden (Pina) Quarta (2) 11h | ESPECIAL SHAKESPEARE: Ricardo III, Richard Loncraine - 104 min 14h | ESPECIAL: Curtas – A desconhecida, a peguete e o porteiro - 68 min + debate 15h45 | COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 1: Más Influências - 77 min + debate 17h35| COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 4: Eclipses - 83 min + debate 19h40 | COMPETITIVA LONGAS: O auge do humano, Eduardo Williams - 100 min + debate 22h| ESPECIAL SHAKESPEARE: MacBeth, Roman Polanski - 140 min Quinta (3) 14h | COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 3: Freud e seus Amigos - 79 min 15h35 |COMPETITIVA LONGAS: Wild, Nicollette Krebitz – 97 min 17h30| PROGRAMA CONVIDADO Rabbit Hole: Xenométricas - 53 min 18h45| ESPECIAL: A Cidade do Futuro, Cláudio Marques e Marília Hughes - 75 min + debate 20h40| ESPECIAL: O Último Trago, Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti - 92 min + debate 22h50 | Reprise CLÁSSICOS: Sedução e Vingança, Abel Ferrara - 80 min Sexta (4) 15h30 | COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 4: Espíritos e Criaturas - 78 min + debate 17h30 | PROGRAMA CONVIDADO: Cachaça Cinema Clube: Antes, o Verão, Gerson Tavares - 80 min 19h15 | COMPETITIVA LONGAS: Muito romântico, Melissa Dullius e Gustavo Jahn – 72 min + debate 21h20 | CLÁSSICOS: Apocalypse Now, Francis Ford Coppola - 153 min Sábado (5) 11h | Sessão Bossa Jovem: Reprise ESPECIAL SHAKESPEARE: Henrique V, Laurence Olivier - 136 min 14h10 | Reprise: CLÁSSICOS: Eles Vivem, John Carpenter - 93 min 16h | ESPECIAL: O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu, João Botelho - 80 min + debate 18h | ESPECIAL: Gente Bonita, Leon Sampaio - 74 min + debate 20h | ESPECIAL: Solon, Clarissa Campolina - 16 min + Elon Não Acredita na Morte, Ricardo Alves Jr - 75 min + debate 22h30 | Reprise CLÁSSICOS: Robocop, Paul Verhoeven - 103 min Domingo (6) 11h | Reprise CLÁSSICOS: O Criado, Joseph Losey - 116 min 14h | ESPECIAL SHAKESPEARE: Rei Lear, Peter Brook - 137 min 16h40 | CLÁSSICOS: Memórias do Subdesenvolvimento, Tomás Gutiérrez Alea - 104 min 18h40 | CLÁSSICOS: Sessão surpresa - 85 min 20h45 | ESPECIAL SHAKESPEARE: Shakespeare Plan On! Trilha ao Vivo por RUMOR - 70 min CINEMA DO MUSEU Sexta (28) 17h30 | ABERTURA CLÁSSICOS: Memórias do Subdesenvolvimento, Tomás Gutiérrez Alea - 104 min Sábado (29) 14h30 | ESPECIAL: Elle, Paul Verhoeven - 130 min 17h | CLÁSSICOS: O Criado, Joseph Losey - 116 min 19h15 | CLÁSSICOS: Robocop, Paul Verhoeven - 103 min 21h10 | ESPECIAL SHAKESPEARE: Henrique V, Laurence Olivier - 136 min Domingo (30) 11h | Reprise ESPECIAL: Toni Erdmann, de Maren Ade - 162 min 14h30 | COMPETITIVA LONGAS: Diamond Island, Davy Chou - 101 min 16h30 | Reprise COMPETITIVA LONGAS: Martírio, Vincent Carelli - 160 min 19h25 | ESPECIAL: De Palma, Noah Baumbach - 107 min 21h30 | Reprise CLÁSSICOS: Um Dia de Cão, Sidney Lumet - 124 min Segunda (31) 15h20 | Reprise COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 1: Mudanças de Eixo - 84 min 17h | Reprise COMPETITIVA LONGAS: A Cidade Onde Envelheço, Marília Rocha - 80 min 18h40 | ESPECIAL: A Morte de Luís XIV, Albert Serra - 115 min 21h | PROGRAMA CONVIDADO Toca o Terror: A Percepção do Medo, Armando Fonseca, Kapel Furman e Gurcius Gewdner - 90 min + Domingos, Jota Bosco - 15 min Terça (1º) 15h10 | Reprise COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 2: Estás Vendo Coisas - 81 min 17h | Conversa com Lucrecia Martel 19h10 | Reprise COMPETITIVA LONGAS: Diamond Island, Davy Chou - 101 min 21h10 | CLÁSSICOS: O Porteiro da Noite, Liliana Cavani - 118 min Quarta (2) 14h | Reprise COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 3: Santas, Diabas e Outras Entidades - 85 min 15h40 | ESPECIAL: Being Boring, Lucas Ferraço Nassif - 77 min 17h15 | ESPECIAL: Porto, Gabe Klinger - 77 min 19h| CLÁSSICOS: Sedução e Vingança, Abel Ferrara - 80 min 20h40 | Reprise COMPETITIVA LONGAS: A Economia do Amor, Joachim Lafosse - 100 min Quinta (3) 14h30 | Reprise COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 1: Más Influências - 77 min 16h | Reprise COMPETITIVA CURTAS NACIONAL 4: Eclipses - 83 min 17h40| Reprise COMPETITIVA CURTAS INTERNACIONAL 2: Moeda Corpo - 82 min 19h20| Reprise COMPETITIVA LONGAS: O auge

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Jovens sentem mais dor de cabeça

O tipo de dor e a forma de lidar com ela estão diretamente relacionados à idade, segundo a pesquisa A dor no Cotidiano, realizada pelo Ibope Conecta-I, em parceria com Advil. A enquete realizada pela internet com 1.500 pessoas de todo o País, constatou que os mais jovens relatam sentir mais dor de cabeça (86% dos entrevistados com até 24 anos tiveram dor de cabeça nos últimos três meses) do que as pessoas mais velhas (50% das pessoas acima dos 55 anos referiram o problema). Porém, as dores musculares são mais comuns nesse segundo grupo. E a vida corrida parece ser a responsável pela dor que os mais jovens sentem. Dos internautas brasileiros com até 34 anos, 80% apontam estresse e excesso de trabalho ou estudo como principal causa da dor de cabeça. Porém, aqueles que menos toleram a dor e buscam uma solução mais rápida são os homens e mulheres entre 35 e 54 anos – que dizem não aguentar a dor e buscar uma solução imediatamente. “Apesar de a tolerância à dor no idoso ser mais baixa, a necessidade de seguir com as atividades do dia a dia costuma ser maior em adultos, que estão numa faixa economicamente ativa e precisam trabalhar e cuidar dos filhos, por isso a solução rápida é mais apontada”, analisa a gerente médica da Pfizer Consumer Healthcare, Yvi Gea. Metodologia da pesquisa Conduzida pelo Ibope Conecta-I, a segunda edição da pesquisa A Dor no Cotidiano foi elaborada para entender quais situações mais desencadeiam a dor, quanto ela pode atrapalhar a rotina das pessoas e como os brasileiros lidam com ela. A pesquisa contemplou 1.500 entrevistas, realizadas pela internet com homens e mulheres, acima dos 16 anos, das classes ABC, em todo país, com base proporcional à da população de internautas do Brasil. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais.

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10 coisas interessantes que você precisa saber sobre cerveja! (por Rivaldo Neto)

  Volta e meia, em conversas nas rodas de amigos, sempre que estamos apreciando uma boa cerveja algumas verdades e mitos são postos em discussão. Lendas, afirmações e uma infinidade de temas são postos na mesa e quase sempre um debate acalorado e descontraído acontece. O que é verdade e o que é mentira em relação ao consumo, produção e história da cerveja. 01 – Onde a cerveja foi criada? Devido a sua tradição na produção das cervejas, muitas pessoas têm a certeza que a bebida foi criada na Alemanha, mas isso não é verdade. Os historiadores cravam que ela foi criada na antiga Suméria, onde hoje estão os territórios do Kuwait e do Iraque, e que sua descoberta foi possivelmente acidental, quando certos grãos ao se misturar com a água desencadearam o processo de fermentação. E no Egito antigo a cerveja e o pão eram considerados alimentos básicos. 02 – Não existe copo específico para se beber cerveja! Existem sim, os variados estilos da bebida sugerem e comprovam que o formato vai interferir diretamente não só no sabor como também no aroma. Para citar um exemplo, existem cervejas com aromas mais fortes e mais marcantes que outras, então, o recipiente deve proporcionar que possamos senti-los, sendo assim, os copos ou taças devem conter a boca  mais larga para permitir que o cheiro chegue no nariz com mais facilidade e isso muito se dá no momento da formação da espuma. Pode ter certeza que tomar a cerveja no copo certo, vai proporcionar uma experiência mais marcante, adequada e prazerosa. 03 - Como devemos gelar a cerveja na geladeira? O ideal é que seja guardada de pé, principalmente se for cerveja especial, pois os insumos tendem a decantar no fundo. Na hora de servir, como no caso de uma weiss, devemos agitar enquanto estamos servindo e assim todo o liquido é misturado e todo o potencial da cerveja aproveitado. Outra dica é não deixar a garrafa na porta da geladeira, melhor deixar na prateleira de cima, pois na porta o abre e fecha da mesma, faz a garrafa ter vários choques térmicos e isso afeta diretamente no sabor e qualidade da cerveja. 04 – Para que o colarinho? Para muita gente, o tal “colarinho” é de certa forma perda de mais líquido a ser ingerido. Mas jamais devemos pensar assim, muito pelo contrário, ele desenvolve várias funções como, por exemplo, funcionando como isolante e assim evitando a oxidação da mesma e mantendo a temperatura. Seu odor também revela se a cerveja é de boa qualidade, pois sua consistência e densidade são fundamentais para garantir que sua bebida esteja sendo servida perfeitamente e com seu correto acondicionamento. Lembrando que o ideal é um colarinho de dois dedos, isso já é o suficiente. 05 – Na Alemanha e na Inglaterra se toma cerveja quente? No Brasil fomos acostumados a pedir uma cerveja “estupidamente gelada”, mas esse “estupidamente” tem seu objetivo. Servida assim dessa forma as papilas gustativas são anestesiadas e com isso mascaram completamente o sabor da bebida escondendo os seus defeitos. As cervejas servidas nesse países não são “quentes”, mas também não são extremamente geladas, e sim servidas nas temperatura ideal para cada estilo, onde o consumidor vai conseguir sentir todo o sabor nos insumos. 06 – O lúpulo é parente da... Cannabis Sativa! Todo mundo sabe que um dos principais ingrediente da cerveja é o lúpulo. Ele é responsável pela caracterização dos aromas e sabores da bebida, podendo abrir um leque de possibilidades como floral, herbal, frutado e até condimentos para citar apenas alguns. O lúpulo é uma planta trepadeira cujo nome científico é humulus lupulus. Pois bem, ele pertence a família da Cannabaceae, onde também está a Cannabis Sativa, mais conhecida como maconha. Exatamente, são primos, mas não pense que o efeito de relaxamento causado pela bebida é por isso. Quem causa tal efeito é o álcool, ok? 07 – Que tal morar na Bélgica? Sim, é na Bélgica que existe a maior quantidade de tipos de cerveja. Nada mais nada menos que 1500 tipos. É lá onde até os monges trapistas produzem cervejas e com o dinheiro que arrecadam aplicam em obras de caridade. 08 – Quais os países que consomem mais cerveja no mundo? Não, o Brasil não está entre os 10 países que mais consomem cervejas no mundo, apesar de nosso consumo ter tido um aumento significativos nos últimos anos devido a efervescência do mercado de cervejas artesanais e importadas, os campeões do consumo de cerveja (em litros por ano) são: 01 - República Tcheca : 143 litros 02 - Áustria : 108 litros 03 - Alemanha : 107 litros 04 - Irlanda : 94 litros 05 - Polônia : 89 litros 06 - Romênia : 89 litros 07- Austrália : 82 litros 08 - Bélgica : 81 litros 09 - Espanha : 78 litros 10 - Inglaterra : 77 litros Fonte: Bath-hass Group 09 – Que tal experimentar uma Snake Venom? A cerveja mais forte do mundo! A cervejaria escocesa Brewmeister criou essa “bomba”, a Snake Venom, a cerveja mais forte do mundo. Criada por Lewish Shand e John McKenzie a bebida tem 67,5% de teor alcoólico. Quem já experimentou diz que parece um licor. Essa é mera curiosidade. E não é nada barata, a garrafa com 275 ml sai por 50 libras no Reino Unido, o equivalente a R$ 175. 10 – E o malte? Qual seu papel? Elemento base da produção da cerveja e considerada a alma da bebida, o malte é um cereal germinado e ressecado, responsável pelos aromas, sabores e cores característicos. É também da função do malte fornecer açúcares e nutrientes. Estes açúcares serão utilizados pelas leveduras, principalmente, para a produção do álcool e do gás carbônico e demais reações derivadas da fermentação. Existem vários tipos de maltes, entre eles os mais comuns são o de trigo, cevada e centeio. Elemento base da produção da cerveja e considerada a alma da bebida juntamente com o lúpulo. MUNDO CERVEJEIRO Congresso Acerva-PE

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Quais as dores mais sentidas pelos brasileiros?

A segunda edição da pesquisa A Dor no Cotidiano, realizada pelo Ibope Conecta em parceria com Advil, mostrou as dores que os brasileiros mais sentem. Dos entrevistados, 78% dizem ter tido dor de cabeça pelo menos uma vez nos últimos três meses, 63% relatam dor nas costas e 61% afirmam ter sentido dores musculares em outras partes do corpo. Sendo que, em 2015, 65% disseram que a dor de cabeça foi a que sentiram com maior frequência nos três meses anteriores à pesquisa, 41% dor nas costas e 40% dores musculares. De acordo com o estudo de 2016, o estresse é o principal fator que desencadeia a dor de cabeça, enquanto dor nas costas e dores musculares estão relacionadas principalmente à má postura. Quando perguntadas sobre a dor que sentem com mais frequência, a campeã foi dor nas costas, que atrapalha a rotina de 64% dos entrevistados pelo menos uma vez por semana. Mas as dores musculares e a dor de cabeça vêm logo atrás, com relatos de 55% e 58% dos participantes, respectivamente. O médico reumatologista Silvio Figueira Antonio explica que o estresse emocional é um fator determinante para o início, manutenção e amplificação da dor. “Quando estamos estressados, nosso organismo libera substâncias que alteram os neurotransmissores, aumentando a sensibilidade à dor”, esclarece. “Normalmente, sob situação de esgotamento, acabamos descuidando da alimentação, temos dificuldade para dormir e podemos apresentar ansiedade. Todas essas questões contribuem para o aparecimento e a piora do quadro de dor”, destaca o presidente da Comissão de Coluna Vertebral da Sociedade Brasileira de Reumatologia e médico do Serviço de Reumatologia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Segundo o especialista, de uma forma geral, a lombalgia é uma das queixas mais frequentes nos serviços de saúde. “Tanto o uso excessivo de computador e celular quanto o mobiliário inadequado no ambiente de trabalho contribuem muito para o surgimento das dores nas costas e musculares. O condicionamento físico adequado é outra questão fundamental para evitar o problema”, destaca Silvio Figueira Antonio. Mesmo assim, os participantes da pesquisa relatam que a dor de cabeça é a menos tolerada e a que mais prejudica a qualidade de vida. A principal atitude da maioria daqueles que têm dor de cabeça e não querem desistir de suas atividades é tomar um medicamento. O efeito mais procurado é alívio rápido para poder ter de volta o controle da sua rotina (78% das respostas), seguido por efeito prolongado. Como a dor impacta o dia a dia Mesmo quando a dor aparece, precisamos seguir em frente com nossas diversas atividades, seja no trabalho ou nos compromissos com a família ou com amigos. Isso nem sempre é fácil, já que apenas um quarto dos entrevistados da pesquisa A Dor no Cotidiano diz conseguir realizar todas as atividades da forma como gostaria quando está sentindo dor, independentemente se é uma dor de cabeça, nas costas ou muscular. Para 63% dos participantes, o sentimento desencadeado por esse sofrimento é irritação e mau humor. O especialista esclarece que a dor diminui nossa capacidade de trabalho e disposição para as atividades de lazer. “Quando sentimos dor, processamos as informações de forma mais lenta e temos dificuldade de seguir uma sequência de pensamentos, fazendo com que tenhamos pouca paciência”. Metodologia da pesquisa Conduzida pelo Ibope Conecta-I, a segunda edição da pesquisa A Dor no Cotidiano foi elaborada para entender quais situações mais desencadeiam a dor, quanto ela pode atrapalhar a rotina das pessoas e como os brasileiros lidam com ela. A pesquisa contemplou 1.500 entrevistas, realizadas pela internet com homens e mulheres, acima dos 16 anos, das classes ABC, em todo país, com base proporcional à da população de internautas do Brasil. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais.

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Cachaça gourmet ganha as mesas

No Estado da capital brasileira que mais consome uísque, a cachaça tem garantido, pouco a pouco, seu lugar de protagonismo nas mesas de bares e eventos mais sofisticados. Pernambuco é o segundo maior produtor da bebida destilada genuinamente brasileira e, desde 2008, ostenta seu valor como Patrimônio Cultural e Imaterial. No País, a cachaça ocupa o segundo lugar no ranking de bebida alcoólica mais consumida, perdendo apenas para a cerveja. Os dados são do Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Aguardente de Cana, Caninha ou Cachaça (PBDA). Na obra Açúcar, publicada em 1939, o pernambucano Gilberto Freyre apresentou a cachaça como o maior “mata-fome” do Brasil, com o poder de fazer a população pobre esquecer a escassez de comida e voltar ao trabalho. Décadas depois, seu neto e também sociólogo Gilberto Freyre Neto, especialista na bebida, revela que mais de 800 milhões de litros de cachaça são gerados por ano no Brasil e o mercado tem se voltado cada vez mais à produção artesanal. "Nos últimos anos, a cachaça começou a concorrer fortemente com outros destilados, como vodca, uísque, conhaque. As empresas estão desenvolvendo produtos premium e extra premium, com um grande valor mercadológico", informa. Segundo Freyre Neto, além de investir na fabricação sofisticada, os produtores se especializaram no armazenamento (em barris de aço) e no envelhecimento (em barris de madeira) da bebida, etapas posteriores à destilação. "Ela pode ser guardada durante anos. É nessa fase que o produto adquire um diferencial, uma 'personalidade'", especifica. No País, há mais de 40 opções de madeiras para envelhecimento, a exemplo de umburana, bálsamo e castanheira. "Cada espécie imprime um grau de cor e sabor próprio. A sua coloração, por exemplo, pode variar de transparente ou prateada até uma cor âmbar bem escura", revela. "Essa diversidade tem surpreendido os que militam no campo da degustação da bebida", completa o especialista. Cada tipo de cachaça pode ser harmonizada com diferentes pratos. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento restringe a cachaça à denominação exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38% a 48% em volume, obtida pela destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar. "Há uma diferença entre aguardente, que é simplesmente a bebida destilada proveniente da cana, e a cachaça. Esta segunda deve estar nos moldes exatos de produção, considerando-se indicativos de volume e temperatura por exemplo", explica Gilberto Freyre Neto. As cachaças podem se dividir, de maneira genérica, em dois tipos: artesanal e industrial. A bebida fabricada em maior escala, de maneira mecanizada, é conhecida como cachaça de "coluna", aludindo ao equipamento em que é destilada. Na elaboração do produto artesanal, a destilação acontece em alambiques de cobre, após o corte manual da cana, moendas simples e processos de fermentação natural. RESERVA ESPECIAL. A cachaça Vitoriosa, idealizada em 2013 para celebrar os 75 anos da Pitú, é um exemplo do recente investimento das cachaçarias em rótulos gourmet. "A bebida teve origem numa reserva dos fundadores da Pitú e era oferecida apenas a amigos e familiares em momentos especiais", revela o diretor comercial e de marketing da empresa, Alexandre Ferrer. De acordo com Ferrer, a ideia é produzir um produto diferenciado a partir de uma seleção rigorosa da matéria-prima até o processo de envelhecimento de no mínimo cinco anos em barril de carvalho francês. "Após essa fase, a cachaça é transferida para barris de carvalho americano com a finalidade de aprimorar sua qualidade sensorial. Ao final, é engarrafada artesanalmente com embalagens de design exclusivo. As garrafas são de cristal francês e as tampas, de cortiça portuguesa", detalha o diretor. A história da Reserva 51 também é muito mais antiga do que a data de seu lançamento, em 2009. "A bebida se manteve por um longo tempo em segredo. Depois de sete anos de pesquisa intensa, a versão Premium da marca 51 passou por um processo de aprimoramento. Foi desenvolvida uma linha exclusiva com cachaças envelhecidas em barris de carvalho americano com finalização especial em três diferentes tipos de barris, de acordo com cada edição: a Rara (vinho), a Única (carvalho) e a Singular (umburana)", explica o diretor comercial e de marketing da 51, Rodrigo Maia. Outra marca que segue o processo artesanal é a Quilombo, produzida em Chã Grande, no Agreste Pernambucano. Sua produção chega a envelhecer de um até seis anos em barris de carvalho. Adilênio Sukar Junior, proprietário da cachaçaria revela que o consumidor pernambucano está começando a entender o diferencial de uma cachaça especial. "Por ser artesanal, nosso produto não contém nenhum conservante", conta. Segundo ele, a empresa fabrica cerca de 5 mil litros por ano. A história da cachaça se confunde com a história do Brasil, desde a sua colonização. A chegada do português forasteiro, que trouxe consigo a plantação da cana-de-açúcar; o consumo dos escravos africanos e dos indígenas e a tradição mantida até hoje fez com que a bebida se tornasse símbolo importante da nossa cultura. Hoje, vem ganhando espaço no mercado mundial, podendo ser apreciada de várias formas, seja pura ou resfriada, misturada nos mais diversos drinques ou acompanhada de frutas, cafés e chás. (Por Maria Regina Jardim, Fotos: Diego Nóbrega)  

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O Baobá e o urbanismo-Lego

No mês passado, foi aberto ao público o Jardim do Baobá em Ponte D’Uchoa, “marco zero” do Parque Capibaribe, um projeto urbanístico desenvolvido em convênio entre a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Recife e o InCiti – Instituto de Pesquisa e Inovação para as Cidades da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Seu objetivo é transformar as margens do Capibaribe dentro do Recife num enorme parque urbano em meio ao qual venha a ser implantada uma via mista para pedestres e ciclistas, da Várzea ao Centro da cidade. Com isso, a área verde por habitante pode passar de 0,7 m² para 20 m² até 2037 quando o Recife completa 500 anos. Imediatamente o Jardim se transformou num sucesso de público e crítica com milhares de pessoas visitando diariamente, em especial nos finais de semana, seus espaços para relaxamento e meditação, seus balanços que podem ser usados por adultos, sua grande mesa para piqueniques e/ou jogos, seu pier flutuante com vista ímpar de dentro do rio, seus barcos para passeios fluviais... Do ponto de vista urbanístico, não é descabido dizer que o Jardim é uma experiência bem sucedida de “urbanismo-lego”. Ou seja, aquele baseado num plano geral cuidadosamente bem conceituado e esboçado que começa a implantar-se com a colocação de uma primeira “peça”, sem necessidade de seguir a via crucis tradicional e interminável de um extenso projeto básico acoplado a um plano de financiamento orçamentário milionário, ainda mais numa época como a nossa de recursos públicos mais do que escassos... Tecnicamente pode-se enquadrar essa experiência como parte do urbanismo emergente ou tático, um conceito contemporâneo acerca do modo de desenhar, construir e viver as cidades. Diferente do conceito tradicional do urbanismo top-down planning, de cima para baixo (hoje, da fotografia do satélite para a planta), o urbanismo emergente considera a experimentação do tipo botton-up planning, de baixo para cima, como componente essencial do sucesso da implantação e do próprio aperfeiçoamento da solução macro. Com o “urbanismo-lego”, o Jardim do Baboá e mais especificamente o Parque Capibaribe, colocam o Recife no centro do debate mundial que tem cidades como Barcelona, Medellin, Copenhage e Nova York na condição de campos de experimentação avançada do urbanismo up to date.

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